Manual de instruções e roteiros de laboratório

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Manual de instruções e roteiros de laboratório"

Transcrição

1 Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Exatas Departamento de Química CQ Química Analítica Instrumental II Cursos de Bacharelado e Licenciatura em Química Manual de instruções e roteiros de laboratório Prof. Claudio Antonio Tonegutti Curitiba Fevereiro, 2017.

2 Orientações gerais para as práticas realizadas no laboratório Segurança no laboratório Nas aulas práticas os estudantes deverão utilizar avental (jaleco) de algodão de manga comprida e óculos de segurança; Estudantes trajando calções, shorts, saias curtas ou sandálias não poderão participar das aulas práticas; Estudantes com cabelos compridos deverão prender os cabelos, de modo a prevenir acidentes; Não é permitido comer, beber ou fumar no laboratório; Identificar a localização do chuveiro de emergência e lava-olhos no laboratório; Qualquer dúvida, pergunte ao professor ou ao técnico de laboratório. Vidrarias utilizadas no laboratório Após cada prática, as vidrarias utilizadas deverão ser lavadas com detergente e enxaguadas em água corrente várias vezes (garantindo a remoção de todo o detergente); As marcações feitas com caneta hidrográfica (ou similar) nas vidrarias devem ser removidas com álcool etílico, disponível no laboratório. Descarte dos resíduos provenientes dos experimentos No laboratório, estão disponíveis frascos para o descarte dos resíduos provenientes dos experimentos; Não descartar os resíduos dos experimentos nas pias, a menos que o professor indique que isso possa ser feito, em situações específicas; No caso de quebra de algum material de vidro, também está disponível no laboratório um recipiente para fazer o respectivo descarte. 2

3 1. Calibração (aproximada) de material volumétrico utilizado no preparo de amostras e padrões na análise instrumental Introdução O material volumétrico (vidraria) usualmente utilizado em um laboratório de química analítica é classificado em dois grupos: a) Os calibrados para conter um determinado volume (em inglês, to contain, e, portanto, com a sigla TC gravada no vidro); b) Os calibrados para transferir um determinado volume (em inglês, to deliver, e, portanto, com a sigla TD gravada no vidro). Na calibração, a vidraria volumétrica TD tem os seus volumes corrigidos em relação ao filme líquido que fica retido na parede interna, determinando-se o volume efetivamente escoado. Exemplos de vidraria TD são as pipetas volumétricas e as buretas. É importante registrar que em química analítica não se utilizam pipetas graduadas (devido ao maior erro, em geral, verificado em relação às pipetas volumétricas). Quanto à vidraria TC, em química analítica o exemplo mais comum é o dos balões volumétricos, cujos volumes de utilização mais rotineira são de 25,0 ml, 50 ml e 100 ml. Este experimento pretende fazer uma aferição aproximada da vidraria TC. Métodos de calibração mais exatos são mais complexos, sendo um exemplo o estabelecido pelo Inmetro para a acreditação de laboratórios na área de volume (DOQ-CGCRE-027 revisão 01 fevereiro de 2011). Para efeito desta aferição, a temperatura de referência será a de 20 o C. 1.2 Objetivo. A aferição de balões de 25,0 ml utilizados na preparação de amostras e de padrões utilizados na análise instrumental para conhecer os erros associados à utilização desse tipo de vidraria, no dia a dia do laboratório. 1.3 Parte Experimental Equipamentos, materiais e reagentes. Balança analítica; Estufa elétrica; Termómetro de vidro; Luvas de proteção térmica; Balão volumétrico de 25,0 ml; Água destilada; Álcool etílico, 96 GL. 3

4 1.3.2 Procedimento Inicialmente, lavar um balão de 25,0 ml com detergente e água. Passar água corrente suficiente para remover todo o detergente. Em seguida, enxaguar o balão com álcool etílico 96 GL para retirar toda a água. Colocar o balão na estufa (a, no máximo, 50 o C) para secar. Após seco, colocar na bancada para esfriar. Após frio, pesar o balão vazio na balança analítica. Em seguida, preencher o balão com água destilada até a marca e pesar. Esvaziar o balão, preencher novamente com água destilada e pesar. Repetir a operação mais uma vez. Caso, como resultado de cada uma dessas operações, tenha ficado água na parte externa do balão, retire a mesma com papel toalha antes de proceder a pesagem. Determinar a temperatura da água destilada utilizada no experimento Análise dos resultados Partindo-se da massa de água aparente (massa do balão com água destilada massa do balão vazio), calcula-se o volume corrigido para a temperatura de referência de 20 o C pela equação 1 abaixo. V 20 = (m A /ρ A ) [1 γ (T A T 20 ) ] Onde: V 20 = volume (ml) de água corrigido para 20 o C; m A = massa de água contida no balão volumétrico; ρ A = densidade (g/ml) da água a t o A C (consultar tabela); γ = coeficiente de expansão térmica do material do balão: (vidro borosilicato = 1,0 x 10-5 o C -1 ); T A = temperatura ( o C) da água usada no experimento; T 20 = temperatura de 20 o C; eq.1 Determinar o volume médio e a estimativa do desvio padrão para os resultados obtidos. Comentar os resultados do experimento. 4

5 ANEXO A TABELA DE DENSIDADE DA ÁGUA COM A TEMPERATURA Temperatura ( o C) Densidade (g/ml) 15 0, , , , , , , , , , , , , ,9962 Pressão = 1,0 atm. Fonte: Handbook of Chemistry and Physics. 64. ed. CRC Press,

6 2. Lei de Beer-Bourguer-Lambert 2.1 Introdução A lei fundamental da espectrofotometria é a Lei de Beer-Bourguer- Lambert, comumente chamada de Lei de Beer. Esta lei relaciona a absorbância (A) com a concentração (c) da espécie absorvente, de acordo com a expressão: A = a. b. c Onde: a= absortividade, b= comprimento do percurso óptico (cm), c=concentração da espécie absorvente. Quando a concentração da espécie absorvente for dada em mol L -1, o coeficiente de absortividade (a) é denominado de absortividade molar (), parâmetro que é característico da espécie absorvente em certo solvente e em um comprimento de onda particular, independentemente da concentração e do comprimento do percurso óptico. O comportamento de um sistema absorvente com relação à Lei de Beer pode ser verificado mediante a representação da absorbância em função da concentração para um valor fixo de percurso óptico. A obediência do sistema à Lei de Beer é denotada por uma linha reta que passa pela origem, sendo que relações não lineares entre absorbância e concentração denotam um desvio na Lei de Beer. 2.2 Objetivo. Verificação da relação existente entre absorbância e concentração, demonstrando a validez da Lei de Beer. 2.3 Parte Experimental Equipamentos, materiais e reagentes. Espectrofotômetro UV/Vis; Cubetas de vidro para medidas em espectrofotômetro UV/Vis; Balões volumétricos de 100,0 ml; Pipetas volumétricas (vários volumes); Sulfato de cobre (II) pentaidratado (cristalizado); Solução de hidróxido de amônio 2,0 mol L -1 ; Preparação de solução padrão de sulfato de cobre Dissolver em torno de 0,4 g (± 0,001) de CuSO 4.5H 2 O em água destilada e diluir até a marca do balão de 100 ml Preparação da curva analítica Tomar uma alíquota de 5,0 ml do padrão de sulfato de cobre e colocar em balão volumétrico de 100 ml. 6

7 Depois de diluir com um pouco de água (10 ml), adicionar (gota a gota) solução de hidróxido de amônio (NH 4 OH) 2,0 mol L -1, até o aparecimento de turbidez permanente (precipitação de Cu(OH) 2 ). Adicionar um excesso de 5 ml de NH 4 OH 2,0 mol L -1 e diluir com água destilada até a marca do balão. É formado o complexo Cu(NH 3 ) Repita o procedimento com volumes de 10,0, 15,0, 20,0 e 25,0 ml de solução padrão de sulfato de cobre (calcule a concentração de sulfato de cobre em cada solução preparada, em mol L -1 ) Realização das medidas no espectrofotômetro Para o complexo Cu(NH 3 ) 2+ 4 o λ máximo está em torno de 610 nm, então esse é o λ que deve ser selecionado no equipamento. Em seguida, ajustar o 100% T usando a cubeta de vidro contendo água destilada. Depois, ajustar o zero % de T usando a cubeta negra. Em seguida, determinar a porcentagem de transmitância (%T) de cada uma das soluções preparadas para a curva de calibração, usando uma cubeta de 1,0 cm. Calcular a absorbância para cada uma das soluções, completando a tabela de dados. Elaborar um gráfico da curva analítica e determinar a equação da reta, com o R2. Calcular a absortividade molar a partir da curva analítica Análise de amostra problema (curva analítica) Tomar uma alíquota de 5,0 ml da amostra e colocar em balão volumétrico de 100 ml. Depois de diluir com um pouco de água (10 ml), adicionar (gota a gota) solução de hidróxido de amônio (NH 4 OH) 2,0 mol L -1, até o aparecimento de turbidez permanente (precipitação de Cu(OH) 2 ). Adicionar um excesso de 5 ml de NH 4 OH 2,0 mol L -1 e diluir com água destilada até a marca do balão Meça a porcentagem de transmitância (%T) da amostra e determine a concentração de Cu 2+ por interpolação na curva analítica previamente elaborada Resultados Completar o quadro abaixo com os resultados do experimento, para uma cubeta de vidro de 1,0 cm; 7

8 Volume de soluçãopadrão (ml) [Cu 2+ ] mol L -1 %T T Absorbância 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 Amostra Construir a curva analítica mediante elaboração do gráfico absorbância versus concentração para os resultados obtidos. Calcular a absortividade molar a partir da curva analítica; 8

9 3. Método da adição padrão 3.1 Introdução Ver item Objetivo Realizar uma análise química por espectrofotometria utilizando o método da adição padrão. 3.3 Parte Experimental Equipamentos, materiais e reagentes. Espectrofotômetro UV/Vis; Cubetas de vidro para medidas em espectrofotômetro UV/Vis; Balões volumétricos de 100,0 ml; Pipetas volumétricas (vários volumes); Sulfato de cobre (II) pentaidratado (cristalizado); Solução de hidróxido de amônio 2,0 mol L -1 ; Preparação de solução padrão de sulfato de cobre Dissolver em torno de 0,4 g (± 0,001) de CuSO 4.5H 2 O em água destilada e diluir até a marca do balão de 100 ml Realização das medidas no espectrofotômetro Para o complexo Cu(NH 3 ) 2+ 4 o λ máximo está em torno de 610 nm, então esse é o λ que deve ser selecionado no equipamento. Em seguida, ajustar o 100% T usando a cubeta de vidro contendo água destilada. Depois, ajustar o zero % de T usando a cubeta negra. Em seguida, determinar a porcentagem de transmitância (%T) de cada uma das soluções preparadas para a curva de calibração, usando uma cubeta de 1,0 cm. Calcular a absorbância para cada uma das soluções, completando a tabela de dados. 9

10 3.3.4 Análise da amostra problema (adição padrão). Em balões volumétricos de 100 ml adicione as quantidades de reagentes indicados no quadro abaixo. Balão Amostra original (ml) 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 Padrão de sulfato de cobre (ml) 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 Para cada balão, diluir com um pouco de água (10 ml), adicionar (gota a gota) solução de hidróxido de amônio (NH 4 OH) 2,0 mol L -1, até o aparecimento de turbidez permanente (precipitação de Cu(OH) 2 ). Em seguida, adicionar um excesso de 5 ml de NH 4 OH 2,0 mol L -1 e diluir com água destilada até a marca do balão. É formado o complexo Cu(NH 3 ) Meça a porcentagem de transmitância (%T) de cada amostra e determine a concentração de Cu 2+ na amostra problema utilizando o procedimento gráfico da adição de padrão. 10

11 4. Determinação espectrofotométrica de ferro em comprimidos de vitamina comercial. 4.1 Introdução Muitos metais possuem grande importância nos sistemas biológicos, que é o caso do ferro. O ferro é um nutriente essencial para a vida e atua principalmente na síntese (fabricação) das células vermelhas do sangue e no transporte do oxigênio para todas as células do corpo. A ausência de ferro pode causar várias doenças ou até mesmo a morte A presença de ferro em vitaminas é bastante comum e ocorre na forma solúvel, como ferro (II). Há vários métodos disponíveis para análise de ferro e neste experimento vamos utilizar o método da orto-fenantrolina (1,10 fenantrolina) que é um composto orgânico heterocíclico, usado como um agente quelante para íons metálicos. 4.2 Materiais e reagentes Balões volumétricos de 25, 100, 250, 500 e ml; Béqueres 100 ml, 250 ml e 500 ml; Pipetas volumétricas (coleção com vários volumes); Cloridrato de hidroxilamina; 1,10 fenantrolina; Sulfato de amônio e ferro (II) hexa-hidratado PA; Ácido acético glacial PA; Acetato de sódio PA; Ácido clorídrico PA; Ácido sulfúrico PA. 4.3 Preparação de soluções Solução padrão de Fe 2+ : Utilizando sulfato de amônio e ferro (II) hexa-hidratado PA. Fe (NH 4 ) 2 (SO 4 ) 2.6H 2 O M = 392,14 g mol -1 Dissolver 0,0702 g do sal em 50 ml de água destilada em um béquer, adicionar cuidadosamente 2,0 ml de ácido sulfúrico concentrado, agitar e transferir para um balão volumétrico de 100 ml completando o volume até a marca com água destilada. Em seguida, transferir 10,0 ml dessa solução para um balão de 100 ml completando com água destilada até a marca. Esta é a solução padrão de Fe Cloridrato de hidroxilamina NH 2 OH.HCl M = 69,49 g mol -1 11

12 Dissolver 25 g de cloridrato de hidroxilamina em 150 ml de água destilada em um béquer e transferir para um balão de 250 ml completando até a marca com água destilada ,10 Fenantrolina (orto-fenantrolina) C 12 H 8 N 2 M = 180,3 g mol -1 Dissolver 1,50 g de 1, 10 fenantrolina em 60 ml de etanol, transferir para um balão de 500 ml e completar até a marca com água destilada Solução de acetato de amônia ácido acético (Tampão) CH 3 COONH 4 M = 77,08 g mol -1 CH 3 COOH M = 60,04 g mol -1 Dissolver 100,0 g de acetato de amônio em cerca de 600 ml de água destilada em um balão volumétrico de 1,0 L, adicionar 200 ml de ácido acético glacial PA, e completar até a marca com água destilada Solução de ácido clorídrico 6,0 mol L -1 HCL M = 36,46 g mol -1 Utilizando um béquer de 500 ml, coloque entre 100 e 110 ml de água destilada. Em seguida, adicione em etapas de 25 ml, de forma lenta e com agitação, HCl concentrado até completar 125 ml. Deixe a solução esfriar e depois transfira com cuidado para um balão de 250 ml, completando até a marca com água destilada. 4.4 Construção da curva de calibração Deverão ser preparadas 6 soluções com a seguinte composição considerando a utilização de balões de 25,0 ml e cubeta de 1,0 cm de caminho óptico. Nº Volume da solução padrão Fe 2+ (ml) Volume da solução de cloridrato de hidroxilamina (ml) Volume da solução de 1,10 fenantrolina (ml) Volume do tampão acetato/ácido acético (ml) 1 0,0 2,0 5,0 10,0 2 1,0 2,0 5,0 10,0 3 2,0 2,0 5,0 10,0 4 4,0 2,0 5,0 10,0 5 6,0 2,0 5,0 10,0 6 8,0 2,0 5,0 Até a marca 12

13 Para cada uma das soluções adicione nos balões volumétricos as quantidades indicadas, completando até a marca com água destilada (exceto a de nº 6 que se completa com o tampão). Feche o balão, agite e deixe na bancada por 15 minutos. Passado o tempo indicado, proceda com as medidas no espectrofotômetro. Utilizaremos cubetas de vidro de 1,0 cm de caminho óptico. Para isso, ajuste o comprimento de onda para as medidas em 510 nm e ajuste o 0% de transmitância com a cubeta negra. Não ajuste ainda o 100% da transmitância. Ao invés disso, faça 06 medidas da transmitância do branco, que é a solução nº 1 (anotando cada uma delas para uso futuro). Feito isso, agora ajuste o 100 % de transmitância com a solução nº 1 (o branco). Em seguida, faça as medidas das soluções na ordem de 2 a 6 realizando para cada solução a medida em triplicata. Ao passar da medição de uma solução para a outra, lavar a cubeta com a próxima solução. Por exemplo, se você está medindo a solução nº 2 e vai passar a medir a de nº 3, então a cubeta deve ser lavada com um pouco da solução de nº 3. Organize os dados numa tabela. 4.5 Preparo da amostra Estamos considerando aqui uma amostra constituída de uma cápsula ou pastilha de medicamento contendo cerca de 40 mg de Fe (informação do fabricante). Para outras quantidades iniciais o procedimento deve ser adaptado, notando que a amostra deve ser preparada de tal forma que a concentração final de Fe que vai ser analisada na amostra esteja na faixa de concentração de Fe da curva de calibração preparada com a solução padrão de Fe (que neste experimento está aproximadamente entre 0,4 μg ml -1 e 4,0 μg ml -1 ). Inicialmente, pesar o comprimido na balança analítica (anotar a massa). Em seguida, colocar o tablete da amostra, que foi pesada, num béquer de 100 ml. Adicionar 25 ml de ácido clorídrico 6,0 mol L -1 e aquecer cuidadosamente por 15 minutos numa placa de aquecimento com agitação. Transferir quantitativamente a solução para um balão volumétrico de 100 ml e completar para a marca com água destilada. Com uma pipeta volumétrica transferir 10,0 ml dessa solução para outro balão de 100 ml e completar até a marca com água destilada (1ª diluição). A seguir, com uma pipeta volumétrica, transferir 10,0 ml para outro balão de 100 ml e completar até a marca com água destilada (2ª diluição). Esta é a solução da amostra que vai ser utilizada no experimento. 4.6 Análise da amostra utilizando o método da curva de calibração. Em um balão de 25,0 ml, transferir 10,0 ml da solução de amostra. Em seguida adicionar 2,0 ml da solução de cloridrato de hidroxilamina, 5,0 ml da solução de 1,10-fenantrolina e completar até a marca com a solução de tampão ácido acético / acetato. Feche o balão, agite e deixe na bancada por 15 minutos. Após esse tempo, faça as medidas em triplicata no espectrofotômetro conforme foi feito no item 3. 13

14 Anote todos os resultados. 4.7 Teste de recuperação. O teste de recuperação (ou fortificação) consiste na adição de uma quantidade conhecida de analito à amostra para testar se a resposta da amostra corresponde ao esperado a partir da curva de calibração. As amostras fortificadas são analisadas da mesma forma que as desconhecidas. Devem-se adicionar pequenos volumes de um padrão concentrado para evitar mudança significativa no volume de amostra. Preparar a amostra fortificada da seguinte forma: em um balão de 25,0 ml, transferir 5,0 ml da solução de amostra. Em seguida, adicionar 5,0 ml da solução padrão de Fe 2+, 2,0 ml da solução de cloridrato de hidroxilamina, 5,0 ml da solução de 1,10-fenantrolina e completar até a marca com a solução de tampão ácido acético / acetato. Feche o balão, agite e deixe na bancada por 15 minutos. Esta é a solução de amostra fortificada. Realizar as medidas no espectrofotômetro conforme o item Discussão dos resultados e conclusões. Avaliar a especificidade e seletividade do método de análise, mediante literatura disponível; Elaborar o gráfico do método da curva de calibração e determinar a respectiva equação da reta; A partir da equação da reta, calcular as quantidades em miligramas de Fe existente na amostra por grama de amostra, confrontando com o valor indicado pelo fabricante; Discutir as seguintes figuras de mérito: a) Sensibilidade: no caso de uma curva analítica linear, é definida como a razão entre a inclinação da reta pelo seu desvio padrão. b) Limite de detecção (LD) ver Skoog cap. 8 D; c) Estabelecer a faixa dinâmica linear ver Skoog cap. 8 D; d) Determinar o limite de quantificação (LQ), que é a menor quantidade do analito em uma amostra que pode ser determinada com precisão e exatidão aceitáveis sob as condições experimentais estabelecidas. O LQ pode ser estabelecido mediante procedimento experimental específico ou definido como a 14

15 concentração correspondente à média do branco mais 10 vezes o seu desvio padrão (ANVISA, 2003); e) Determinar o resultado do teste de recuperação, definido como: R A = {[Q A (O+S) Q A (O)] / Q A (S)} x 100% Onde: Q A (S) é a quantidade do analito (fortificante) adicionado à amostra; Q A (O+S) é a quantidade do analito obtida na amostra fortificada; Q A (O) é a quantidade do analito obtida na amostra original 15

16 5. Determinação simultânea de sódio e potássio em bebidas isotônicas por fotometria de chama 5.1 Introdução A fotometria de chama é a técnica analítica mais simples baseada na espectrometria de emissão atômica. Ela pode ser utilizada para a determinação quantitativa de metais que possuem energias de ionização relativamente baixas, como os metais alcalinos e os alcalinoterrosos, pois utiliza uma chama de baixa temperatura (queima de GLP com ar). A amostra contendo os íons metálicos a serem analisados é inserida no queimador do fotômetro de chama e a energia térmica da chama promove elétrons dos analitos para estados excitados. No retorno desses elétrons dos estados excitados para o estado fundamental há a emissão de energia na forma de radiação eletromagnética, que é característica para cada elemento químico. Diversos conceitos estão envolvidos na fotometria de chama: os princípios da espectrometria óptica e mais especificamente os da espectrometria atômica, preparo de amostras, eliminação de interferentes e tratamento estatístico de dados. 5.2 Objetivos Familiarização com a espectroscopia de emissão atômica em chama, mediante a técnica mais básica de fotometria de chama, e sua aplicação na análise de amostras reais contendo sódio e potássio. 5.3 Equipamentos, materiais e reagentes Amostra: Cada equipe deverá providenciar um produto classificado como bebida isotônica. Bebidas isotônicas são soluções cuja concentração de moléculas e íons é semelhante aos fluidos do corpo humano, e, portanto, podem ser incorporados e transferidos para a corrente sanguínea através do processo osmótico. São usadas principalmente para repor água e sais minerais perdidos pela transpiração ou outras formas de excreção, pois não interferem no equilíbrio hidroeletrolítico do corpo. São exemplos de bebidas isotônicas disponíveis no mercado: Água de coco, Gatorade, SportDrink, Marathon, SportFluid, SportAde. Reagentes: Cloreto de sódio, sólido, cristalino, P.A. Cloreto de potássio, sólido, cristalino, P.A. Vidrarias e aparatos manuais: Balões volumétricos de 100 ml e 25 ml Béquer de 100 ml e 250 ml Pipetas volumétricas (coleção com vários volumes) Micropipeta de volume variável Equipamentos: Balança analítica Fotômetro de chama 5.4 Procedimento Experimental 1. Preparar em um balão de 100 ml uma solução estoque de 100 mg L -1 de Na + e em outro balão de 100 ml uma solução estoque de 100 mg L -1 de K +. 16

17 2. A partir das soluções estoque, preparar por diluição, em balões de 25 ml, um conjunto de cinco soluções de Na + e outras cinco soluções de K + que estejam na faixa de 10 mg L -1 a 80 mg L A partir das soluções preparadas em (2), obter as curvas de calibração de Na + e K + utilizando o fotômetro de chama. Notar que antes da leitura de cada amostra de solução deve-se aspirar água destilada pelo capilar até zerar o sinal do equipamento. 4. Verificar a concentração de Na + e K + declarada pelo fabricante no rótulo do isotônico. 5. Preparar uma solução diluída do isotônico para a determinação de Na + e uma solução diluída para a determinação de K +. As concentrações das soluções diluídas do isotônico deverão estar em torno do meio da curva de calibração (40 mgl -1 ). 6. Proceda a medida em triplicata das amostras preparadas em (5). 5.5 Resultados Apresente os gráficos e equações das curvas de calibração, discuta os resultados e compare com os valores declarados pelo fabricante. 17

18 BIBLIOGRAFIA GERAL ASTM International. Standard Test Method for Iron in Trace Quantities Using the 1,10-Phenanthroline Method. Designation: E Disponível em BRASIL. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Guia para Validação de Métodos Analíticos e Bioanalíticos. Resolução nº 899 de 29 de maio de BRASIL. Inmetro. Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia: Orientação sobre Validação de Métodos Analíticos. DOQ-CGCRE-008, revisão nº 4, julho de Brito, N. M.; De Amarante Júnior, O. P.; Polese, L.; Ribeiro, M. L. Pesticidas: R. Ecotoxicol. e Meio Ambiente. Curitiba, v. 13, jan./dez ELLISON, S. L. R.; WILLIAMS, A. (Eds). Eurachem/CITAC guide: Quantifying Uncertainty in Analytical Measurement, Third edition, (2012) ISBN Disponível em FORTUNE, W. B.; MELLON, M. G. Determination of Iron with o- Phenanthroline: A Spectrophotometric Study. Industrial and Engineering Chemistry Analytical Edition. pg , vol. 10 (1938). OKOMURA, F.; CAVALHEIRO, E.T.G; NOBREGA, J.A. Experimentos simples usando fotometria de chama para ensino de espectrometria atômica em cursos de química analítica. Quim. Nova. Vol. 27; n. 5; p ; SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J. Fundamentos de Química Analítica. Tradução da 8a edição norte-americana. São Paulo: Thomson Learning,

MF-0427.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE FÓSFORO TOTAL (DIGESTÃO COM HNO 3 + HClO 4 E REAÇÃO COM MOLIBDATO DE AMÔNIO E ÁCIDO ASCÓRBICO)

MF-0427.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE FÓSFORO TOTAL (DIGESTÃO COM HNO 3 + HClO 4 E REAÇÃO COM MOLIBDATO DE AMÔNIO E ÁCIDO ASCÓRBICO) MF-0427.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE FÓSFORO TOTAL (DIGESTÃO COM HNO 3 + HClO 4 E REAÇÃO COM MOLIBDATO DE AMÔNIO E ÁCIDO ASCÓRBICO) Notas: Aprovado pela Deliberação CECA nº 0424, de 24 de fevereiro

Leia mais

PROTOCOLO DE UTILIZAÇAO

PROTOCOLO DE UTILIZAÇAO PROTOCOLO DE UTILIZAÇAO Hibridação para cortes de tecidos preservados em parafina Materiais fornecidos: DNA marcado com moléculas fluorescentes (sonda). Buffer(tampão) de Hibridação Reativos para preparar

Leia mais

Determinação de lipídios em leite e produtos lácteos pelo método butirométrico

Determinação de lipídios em leite e produtos lácteos pelo método butirométrico Página 1 de 10 1 Escopo Este método tem como objetivo determinar a porcentagem de lipídios em leite e produtos lácteos pelo método butirométrico (Gerber). 2 Fundamentos Baseia-se na separação e quantificação

Leia mais

Determinação das Durezas Temporária, Permanente e Total de uma Água

Determinação das Durezas Temporária, Permanente e Total de uma Água Determinação das Durezas Temporária, Permanente e Total de uma Água Dureza: Parâmetro característico das águas de abastecimento industrial e doméstico. Em suma é a dificuldade de uma água não dissolver

Leia mais

PRÁTICA 03 CALIBRAÇÃO DE APARELHOS VOLUMÉTRIOS.

PRÁTICA 03 CALIBRAÇÃO DE APARELHOS VOLUMÉTRIOS. PRÁTICA 03 CALIBRAÇÃO DE APARELHOS VOLUMÉTRIOS. MATERIAIS Termômetro Erlenmeyer Pipetas volumétricas de 10 e 25 ml Bureta de 25 ml Balão volumétrico de 100 ml Suporte universal e garra para bureta Balanças

Leia mais

IT-045.R-2 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA ELABORAÇÃO DE MÉTODOS FEEMA (MF)

IT-045.R-2 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA ELABORAÇÃO DE MÉTODOS FEEMA (MF) IT-045.R-2 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA ELABORAÇÃO DE MÉTODOS FEEMA (MF) Notas: Aprovada pela Deliberação CECA/CN nº 3.962, de 16 de janeiro de 2001. Publicada no DOERJ de 23 de janeiro de 2001. 1 OBJETIVO

Leia mais

1331 Velocidade do som em líquidos Velocidade de fase e de grupo

1331 Velocidade do som em líquidos Velocidade de fase e de grupo 1 Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Osvaldo Guimarães PUC-SP Tópicos Relacionados Ondas longitudinais, velocidade do som em líquidos, comprimento de onda, freqüência,

Leia mais

BANHO DE CROMO BRILHANTE

BANHO DE CROMO BRILHANTE Rev. 004 Data: 06/11/14 Página 1 1 DESCRIÇÃO O PROCESSO CROMO DECORATIVO foi especialmente formulado para operar com baixa concentração e baixa temperatura, obtendo assim uma ótima penetração. O PROCESSO

Leia mais

FÍSICO-QUÍMICA PROF. ALEXANDRE LIMA

FÍSICO-QUÍMICA PROF. ALEXANDRE LIMA FÍSICO-QUÍMICA PROF. ALEXANDRE LIMA 1. Uma solução contendo 14g de cloreto de sódio dissolvidos em 200mL de água foi deixada em um frasco aberto, a 30 C. Após algum tempo, começou a cristalizar o soluto.

Leia mais

QUÍMICA TAISSA LUKJANENKO

QUÍMICA TAISSA LUKJANENKO QUÍMICA TAISSA LUKJANENKO SUBSTÂNCIA PURA MISTURA ESTUDO DAS SUBSTÂNCIAS E MISTURAS SUBSTÂNCIA: material formado por moléculas quimicamente iguais. Substância simples: é constituída de uma molécula formada

Leia mais

Regulamento para a utilização do Laboratório de. Anatomia

Regulamento para a utilização do Laboratório de. Anatomia Regulamento para a utilização do Laboratório de Anatomia 1 REGULAMENTO PARA A UTILIZAÇÃO DO LABORATÓRIO DE ANATOMIA HUMANA I. DOS OBJETIVOS DO LABORATÓRIO DE ANATOMIA HUMANA 1. Auxiliar o aluno na introdução

Leia mais

Questão 1. Questão 2. Resposta

Questão 1. Questão 2. Resposta Questão 1 Os componentes principais dos óleos vegetais são os triglicerídeos, que possuem a fórmula genérica ao lado: Nessa fórmula, os grupos R, R e R representam longas cadeias de carbono, com ou sem

Leia mais

SurTec 872 Processo de Cromo Decorativo

SurTec 872 Processo de Cromo Decorativo SurTec 872 Processo de Cromo Decorativo 1- DESCRIÇÃO O SurTec 872 é uma mistura de catalisadores e ácido crômico desenvolvido especialmente, para um processo de cromação decorativa de alto desempenho.

Leia mais

PERMUTADOR DE PLACAS TP3

PERMUTADOR DE PLACAS TP3 PERMUTADOR DE PLACAS TP3 LABORATÓRIOS DE ENGENHARIA QUÍMICA I (2009/2010 1. Objectivos Determinação de coeficientes globais de transferência de calor num permutador de calor de placas. Cálculo da eficiência

Leia mais

Na industria de alimentos a formação de filmes e depósitos minerais na superfície de equipamentos, prejudica o processo de higienização.

Na industria de alimentos a formação de filmes e depósitos minerais na superfície de equipamentos, prejudica o processo de higienização. Determinação da Dureza Total em água de abastecimento A dureza é provocada pela presença de sais de cálcio e magnésio. Não apresenta importância sanitária, mas o uso de uma água com excesso deste íons

Leia mais

Pressuposições à ANOVA

Pressuposições à ANOVA UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE JI-PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL Estatística II Aula do dia 09.11.010 A análise de variância de um experimento inteiramente ao acaso exige que sejam

Leia mais

ANÁLISE DA ALCALINIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS UTILIZADAS NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ. Instituto Federal Catarinense, Camboriú/SC

ANÁLISE DA ALCALINIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS UTILIZADAS NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ. Instituto Federal Catarinense, Camboriú/SC ANÁLISE DA ALCALINIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS UTILIZADAS NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ Silva, Anelise Caroline da 1 ; Farias, Vitória da Silva 1 ; Teixeira, Ana Cristina Franzoi 1 ; Martendal, Adriano 1 1 Instituto

Leia mais

Registro de Retenções Tributárias e Pagamentos

Registro de Retenções Tributárias e Pagamentos SISTEMA DE GESTÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS (SiGPC) CONTAS ONLINE Registro de Retenções Tributárias e Pagamentos Atualização: 20/12/2012 A necessidade de registrar despesas em que há retenção tributária é

Leia mais

Lista de Exercícios Introdução à Espectrometria ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS CITADOS ABAIXO.

Lista de Exercícios Introdução à Espectrometria ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS CITADOS ABAIXO. ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS CITADOS ABAIXO. 1 a) Qual o valor de absorvância que corresponde a 45,0% T? (Resp: 0,347). b) Se uma solução 0,0100 M tem, em

Leia mais

TUTORIAL LIMPEZA DE ESPELHO DE TELESCÓPIO NEWTONIANO: PROCEDIMENTOS, MATERIAIS E ETAPAS. Por: James Solon

TUTORIAL LIMPEZA DE ESPELHO DE TELESCÓPIO NEWTONIANO: PROCEDIMENTOS, MATERIAIS E ETAPAS. Por: James Solon TUTORIAL LIMPEZA DE ESPELHO DE TELESCÓPIO NEWTONIANO: PROCEDIMENTOS, MATERIAIS E ETAPAS. Por: James Solon Com o passar do tempo e principalmente do uso, os espelhos dos telescópios de modelo Newtoniano

Leia mais

FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA

FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Página 1 de 5 Produto: Utilização: CLORO BECKER SPUMA Desinfetante de uso geral alcalino clorado de alta espuma indicado para a remoção de gordura em paredes pisos

Leia mais

2 Workshop processamento de artigos em serviços de saúde Recolhimento de artigos esterilizados: é possível evitar?

2 Workshop processamento de artigos em serviços de saúde Recolhimento de artigos esterilizados: é possível evitar? 2 Workshop processamento de artigos em serviços de saúde Recolhimento de artigos esterilizados: é possível evitar? 3 Farm. André Cabral Contagem, 19 de Maio de 2010 Rastreabilidade É definida como a habilidade

Leia mais

OFICIAL LIMPA E BRILHA

OFICIAL LIMPA E BRILHA OFICIAL LIMPA E BRILHA LIMPADOR UNIVERSAL Classificação: Detergente Propriedades É um produto para limpeza total, utilizado na manutenção de superfície em geral. Sua principal característica é manter a

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUIMICO FISPQ 201. ARES DET 201

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUIMICO FISPQ 201. ARES DET 201 FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUIMICO FISPQ 201. ARES DET 201 1 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA NOME COMERCIAL DO PRODUTO: ARES DET 201 Identificação da Empresa: ARES QUÍMICA LTDA.

Leia mais

Condução. t x. Grupo de Ensino de Física da Universidade Federal de Santa Maria

Condução. t x. Grupo de Ensino de Física da Universidade Federal de Santa Maria Condução A transferência de energia de um ponto a outro, por efeito de uma diferença de temperatura, pode se dar por condução, convecção e radiação. Condução é o processo de transferência de energia através

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS FISPQ Data de emissão: Dez. 2010 Revisão: 2 Revisado em: 14/05/12 Pagina de 1 a 5

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS FISPQ Data de emissão: Dez. 2010 Revisão: 2 Revisado em: 14/05/12 Pagina de 1 a 5 1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA NOME DO PRODUTO: POLIFIX RBE FABRICANTE: POLIPISO DO BRASIL ENDEREÇO: AVENIDA GERALDO ANTÔNIO TRALDI, Nº 400. DISTRITO INDUSTRIAL COSMO FUZARO DESCALVADO SP CEP:

Leia mais

Física Experimental III

Física Experimental III Física Experimental III Unidade 4: Circuitos simples em corrente alternada: Generalidades e circuitos resistivos http://www.if.ufrj.br/~fisexp3 agosto/26 Na Unidade anterior estudamos o comportamento de

Leia mais

FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos) DETERGENTE LIMPOL (Neutro, Cristal, Limão, Coco, Maçã, Chá Verde, Laranja e Caribe)

FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos) DETERGENTE LIMPOL (Neutro, Cristal, Limão, Coco, Maçã, Chá Verde, Laranja e Caribe) Página 1 de 7 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome: Detergente Limpol Códigos internos: Neutro: 5004 (500ml) / 19008 (5L) Cristal: 5002 (500ml) Limão: 5003 (500ml) Coco: 5006 (500ml) Maçã: 5005

Leia mais

Ação em caso de derrames de Produtos Químicos

Ação em caso de derrames de Produtos Químicos Ação em caso de derrames de Produtos Químicos Quais são as suas responsabilidades? Faça com cuidado os serviços em que use produtos químicos de modo a evitar derramamentos. Consulte e mantenha disponível

Leia mais

ANÁLISE DE CIRCUITOS I ( AULA 03)

ANÁLISE DE CIRCUITOS I ( AULA 03) ANÁLISE DE CIRCUITOS I ( AULA 03) 1.0 O CAPACÍMETRO É o instrumento usado para medir o valor dos capacitores comuns e eletrolíticos. Há dois tipos de capacímetro: o analógico (de ponteiro) e o digital

Leia mais

A.L. 1.2 SÍNTESE DO SULFATO DE TETRAMINOCOBRE (II) MONO-HIDRATADO

A.L. 1.2 SÍNTESE DO SULFATO DE TETRAMINOCOBRE (II) MONO-HIDRATADO A.L. 1.2 SÍNTESE DO SULFATO DE TETRAMINOCOBRE (II) MONO-HIDRATADO QUÍMICA 11.ºANO QUESTÃO-PROBLEMA O que se pode fazer com amoníaco? O amoníaco é uma substância utilizada mundialmente em larga escala para

Leia mais

Econômico Fórmula concentrada que permite economia no gasto do produto quando diluído.

Econômico Fórmula concentrada que permite economia no gasto do produto quando diluído. Drax Desengraxante / Desengordurante Eficiente Formulação especial que garante a eficácia do produto na remoção de sujidades pesadas no piso, como graxas e óleos de equipamentos. Versátil Pode ser utilizado

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENG 008 Fenômenos de Transporte I A Profª Fátima Lopes

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENG 008 Fenômenos de Transporte I A Profª Fátima Lopes Equações básicas Uma análise de qualquer problema em Mecânica dos Fluidos, necessariamente se inicia, quer diretamente ou indiretamente, com a definição das leis básicas que governam o movimento do fluido.

Leia mais

Lista de Exercícios Espectrometria de Absorção Molecular ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS CITADOS ABAIXO.

Lista de Exercícios Espectrometria de Absorção Molecular ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS CITADOS ABAIXO. ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS CITADOS ABAIXO. 1 Um estudante dissolveu devidamente, 0,519 g de amostra e diluiu para 50,0 ml. Em seguida, tratou uma alíquota

Leia mais

Propriedades dos Precipitados

Propriedades dos Precipitados ANÁLISE GRAVIMÉTRICA ANÁLISE GRAVIMÉTRICA A análise gravimétrica ou gravimetria, é um método analítico quantitativo cujo processo envolve a separação e pesagem de um elemento ou um composto do elemento

Leia mais

MÉTODO DE ANÁLISE. Emissão inicial: 23.04.2007 Última revisão: 25.07.2012

MÉTODO DE ANÁLISE. Emissão inicial: 23.04.2007 Última revisão: 25.07.2012 Pág.: 1/5 1.0. OBJETIVO Determinar o teor Zinco em Óxido de Zinco, Pó de Zinco, ligas metálicas de Zinco e resíduos de Zinco. 2.0. ABRANGÊNCIA Laboratório de Controle de Qualidade. 3.0 DEFINIÇÕES Não se

Leia mais

EGEA ESAPL - IPVC. Resolução de Problemas de Programação Linear, com recurso ao Excel

EGEA ESAPL - IPVC. Resolução de Problemas de Programação Linear, com recurso ao Excel EGEA ESAPL - IPVC Resolução de Problemas de Programação Linear, com recurso ao Excel Os Suplementos do Excel Em primeiro lugar deverá certificar-se que tem o Excel preparado para resolver problemas de

Leia mais

REGRESSÃO LINEAR ENTRE TEMPERATURA E DENSIDADE DA GASOLINA RESUMO

REGRESSÃO LINEAR ENTRE TEMPERATURA E DENSIDADE DA GASOLINA RESUMO REGRESSÃO LINEAR ENTRE TEMPERATURA E DENSIDADE DA GASOLINA Maderson Alves Ferreira Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR madersonalvesferreira@hotmail.com Rosangela A. B. Assumpção Universidade

Leia mais

FÍSICA EXPERIMENTAL 3001

FÍSICA EXPERIMENTAL 3001 FÍSICA EXPERIMENTAL 3001 EXPERIÊNCIA 1 CIRCUITO RLC EM CORRENTE ALTERNADA 1. OBJETIOS 1.1. Objetivo Geral Apresentar aos acadêmicos um circuito elétrico ressonante, o qual apresenta um máximo de corrente

Leia mais

Osmose em Células Vegetais

Osmose em Células Vegetais Actividade Laboratorial Biologia e Geologia 10ºAno Osmose em Células Vegetais O que se pretende: 1 Compreender o transporte por Osmose em células Vegetais. 2 Comparar em meios de diferentes concentrações

Leia mais

Determinação quantitativa de amido em produtos cárneos por espectrometria

Determinação quantitativa de amido em produtos cárneos por espectrometria Página 1 de 7 1 Escopo Este método tem por objetivo quantificar amido em produtos cárneos por espectrometria molecular no. 2 Fundamentos Baseia-se na determinação espectrofotométrica a 620 nm do composto

Leia mais

FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos) VANTAGE LIMPA CARPETES E TAPETES

FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos) VANTAGE LIMPA CARPETES E TAPETES Página 1 de 5 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do Produto: Código interno: 7519 (12/500 ml) Aplicação: Limpar Carpetes e Tapetes. Empresa: BOMBRIL S/A TELEFONE DE EMERGÊNCIA: 0800 014 8110

Leia mais

Substâncias puras e misturas; análise imediata

Substâncias puras e misturas; análise imediata Segmento: Pré-vestibular Resoluções Coleção: Alfa, Beta e Gama Disciplina: Química Volume: 1 Série: 5 Substâncias puras e misturas; análise imediata 1. C Considerando as ilustrações, temos: I. Mistura

Leia mais

Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico

Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico 1. Identificação do Produto e da Empresa. Nome comercial: Sal de Cromo Chromacid (BR). Código do produto: 1673923 Atotech do Brasil Galvanotécnica Ltda Rua Maria Patrícia da Silva, 205 - Jardim Isabela

Leia mais

Após agitação, mantendo-se a temperatura a 20ºC, coexistirão solução saturada e fase sólida no(s) tubo(s)

Após agitação, mantendo-se a temperatura a 20ºC, coexistirão solução saturada e fase sólida no(s) tubo(s) 01) (Covest-2006) Uma solução composta por duas colheres de sopa de açúcar (34,2g) e uma colher de sopa de água (18,0 g) foi preparada. Sabendo que: MMsacarose = 342,0g mol -1, MMágua = 18,0 g mol -1,

Leia mais

Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos

Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto: Fabricante: SUN CHEMICAL CORPORATION Distribuidor no Brasil: COSMOTEC Especialidades Químicas Ltda Rua: João Alfredo, 900 Cid. Ind. Satélite Cumbica.

Leia mais

Professores: Alinne Borges Tiago Albuquerque Sandro Sobreira Josiane. Exercícios Substâncias puras e misturas. Métodos de separação. Vídeos.

Professores: Alinne Borges Tiago Albuquerque Sandro Sobreira Josiane. Exercícios Substâncias puras e misturas. Métodos de separação. Vídeos. Professores: Alinne Borges Tiago Albuquerque Sandro Sobreira Josiane Exercícios Substâncias puras e misturas Métodos de separação Vídeos Gabaritos Pesquise Momento Sheldon Substância pura Substância pura

Leia mais

LINEARIZAÇÃO DE GRÁFICOS

LINEARIZAÇÃO DE GRÁFICOS LINEARIZAÇÃO DE GRÁFICOS Física Básica Experimental I Departamento de Física / UFPR Processo de Linearização de Gráficos O que é linearização? procedimento para tornar uma curva que não é uma reta em uma

Leia mais

Aula Prática 1 - Gerador Van de Graaff e interação entre corpos carregados

Aula Prática 1 - Gerador Van de Graaff e interação entre corpos carregados Aula Prática 1 - Gerador Van de Graaff e interação entre corpos carregados Disciplinas: Física III (DQF 06034) Fundamentos de Física III (DQF 10079) Departamento de Química e Física- CCA/UFES Objetivo:

Leia mais

AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade

AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade 1 AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade Ernesto F. L. Amaral 31 de agosto de 2010 Metodologia de Pesquisa (DCP 854B) Fonte: Triola, Mario F. 2008. Introdução à estatística. 10 ª ed. Rio de Janeiro:

Leia mais

A ÁLISE TITRIMÉTRICA

A ÁLISE TITRIMÉTRICA A ÁLISE TITRIMÉTRICA Análise titrimétrica - O termo análise titrimétrica refere-se à análise química quantitativa feita pela determinação do volume de uma solução, cuja concentração é conhecida com exatidão,

Leia mais

Versão 1.0 Numero da FISPQ: 000000612991 Data da revisão: 14.08.2015. Sika Superfix. : Adesivo

Versão 1.0 Numero da FISPQ: 000000612991 Data da revisão: 14.08.2015. Sika Superfix. : Adesivo SEÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto : Código do produto : 000000612991 Tipo de produto : líquido Uso recomendado do produto químico e restrições de uso Uso da substância / preparação

Leia mais

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS POP: I 115 Página 1 de 6 1. Objetivo Estabelecer a sistemática para a produção de água reagente para o abastecimento do equipamento Architecti2000 (Abbott), dos demais equipamentos que utilizam esta água

Leia mais

3.1 Manômetro de tubo aberto

3.1 Manômetro de tubo aberto 58 3.1 Manômetro de tubo aberto 3.1.1 Material Necessário 01 painel em U graduado. 01 Tripé tipo estrela. 01 Seringa de plástico. 01 Mangueira de látex. 01 proveta de 250ml. 01 jogo de sondas. 01 régua

Leia mais

Determinação colorimétrica de fósforo total em produtos de origem animal

Determinação colorimétrica de fósforo total em produtos de origem animal Página 1 de 8 1 Escopo Este método tem por objetivo determinar o teor de fósforo de produtos de origem animal. 2 Fundamentos O método se baseia na conversão do fósforo presente na amostra em ortofosfato.

Leia mais

DISTRIBUIÇÕES ESPECIAIS DE PROBABILIDADE DISCRETAS

DISTRIBUIÇÕES ESPECIAIS DE PROBABILIDADE DISCRETAS VARIÁVEIS ALEATÓRIAS E DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADES 1 1. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS Muitas situações cotidianas podem ser usadas como experimento que dão resultados correspondentes a algum valor, e tais situações

Leia mais

GUIA DO ESTUDANTE PARA A ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS PRÁTICOS II (Avançado)

GUIA DO ESTUDANTE PARA A ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS PRÁTICOS II (Avançado) GUIA DO ESTUDANTE PARA A ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS PRÁTICOS II (Avançado) Traduzido e adaptado * por M. J. Matos de Walker, J. R. L. (1991). A student s guide to practical write-ups. Biochemical Education

Leia mais

MANUAL DE TESTE. Especificações Determinadas por Lei

MANUAL DE TESTE. Especificações Determinadas por Lei MANUAL DE TESTE - Analisar o combustível antes do descarregamento é a melhor forma de assegurar a qualidade do produto a ser comercializado em seu posto. Essa atitude pode evitar multas em uma eventual

Leia mais

Procedimento de verificação do Potenciômetro de íon Seletivo

Procedimento de verificação do Potenciômetro de íon Seletivo Página 1 de 6 Procedimento de verificação do Potenciômetro de íon Seletivo 1- Objetivo Verificar a confiabilidade de medição da concentração de Flúor pelo método ISE 2- Aplicação Aplicável aos equipamentos

Leia mais

OPERAÇÕES COM FRAÇÕES

OPERAÇÕES COM FRAÇÕES OPERAÇÕES COM FRAÇÕES Adição A soma ou adição de frações requer que todas as frações envolvidas possuam o mesmo denominador. Se inicialmente todas as frações já possuírem um denominador comum, basta que

Leia mais

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002....

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.... GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.... 1 Como encaminhar uma Pesquisa? A pesquisa é um projeto racional e sistemático com objetivo de proporcionar respostas

Leia mais

Camila Bolognes Couto Pahl Bióloga e Laboratorista UFMS Disciplina Transporte de Sedimentos Prof. Dr. Teodorico Alves Sobrinho

Camila Bolognes Couto Pahl Bióloga e Laboratorista UFMS Disciplina Transporte de Sedimentos Prof. Dr. Teodorico Alves Sobrinho Laboratório HEroS Hidrologia, Erosão e Sedimentos Camila Bolognes Couto Pahl Bióloga e Laboratorista UFMS Disciplina Transporte de Sedimentos Prof. Dr. Teodorico Alves Sobrinho Aula de Campo Medição de

Leia mais

Você sabe lavar as mãos? Introdução. Materiais Necessários

Você sabe lavar as mãos? Introdução. Materiais Necessários Intro 01 Introdução Será que quando você lava as mãos você consegue realmente eliminar os microorganismos presentes na pele? Veja a seguir como você pode conferir isso. Cadastrada por Raquel Silva Material

Leia mais

PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc.

PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. ROTEIRO Esta aula tem por base o Capítulo 2 do livro de Taha (2008): Introdução O modelo de PL de duas variáveis Propriedades

Leia mais

QUI-129 LABORATÓRIO DE ANÁLISE INSTRUMENTAL I / 2015 ROTEIRO DE LABORATÓRIO

QUI-129 LABORATÓRIO DE ANÁLISE INSTRUMENTAL I / 2015 ROTEIRO DE LABORATÓRIO Apostila de QUI 129 1 QUI-129 LABORATÓRIO DE ANÁLISE INSTRUMENTAL I / 2015 ROTEIRO DE LABORATÓRIO Espectrofotometria Preparo do aparelho a) Ligar o espectrofotômetro na tomada (VERIFICAR A VOLTAGEM CORRETA);

Leia mais

Normas de Utilização do Laboratório de Fisiologia e Aspectos Práticos e Éticos da Experimentação Animal Curso de Nutrição (UFV/CRP)

Normas de Utilização do Laboratório de Fisiologia e Aspectos Práticos e Éticos da Experimentação Animal Curso de Nutrição (UFV/CRP) Universidade Federal de Viçosa Campus de Rio Paranaíba - MG Normas de Utilização do Laboratório de Fisiologia e Aspectos Práticos e Éticos da Experimentação Animal Curso de Nutrição (UFV/CRP) Rio Paranaíba

Leia mais

Lista de Exercícios Espectrometria Atômica ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS CITADOS ABAIXO.

Lista de Exercícios Espectrometria Atômica ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS CITADOS ABAIXO. ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS CITADOS ABAIXO. 1 No intuito de se determinar a pureza do sal Na 2 HPO 4, 2,469 g de amostra foi pesada, dissolvida e diluída

Leia mais

PRÁTICA 03 - DETERMINAÇÃO DE CLORETO PELO MÉTODO DE MOHR E FAJANS

PRÁTICA 03 - DETERMINAÇÃO DE CLORETO PELO MÉTODO DE MOHR E FAJANS PRÁTICA 03 - DETERMINAÇÃO DE CLORETO PELO MÉTODO DE MOHR E FAJANS Aula 13 METAS Familiarizar com as técnicas de preparo e padronização de uma solução de AgNO3; determinar a concentração de cloreto em soro

Leia mais

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia Análise de Variância - ANOVA Cap. 12 - Pagano e Gauvreau (2004) - p.254 Enrico A. Colosimo/UFMG Depto. Estatística - ICEx - UFMG 1 / 39 Introdução Existem

Leia mais

Introdução. Ou seja, de certo modo esperamos que haja uma certa

Introdução. Ou seja, de certo modo esperamos que haja uma certa UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Teste de Independência Luiz Medeiros de Araujo Lima Filho Departamento de Estatística Introdução Um dos principais objetivos de se construir uma tabela de contingência,

Leia mais

Manual de Métodos de Análises de Bebidas e Vinagres

Manual de Métodos de Análises de Bebidas e Vinagres 1 MÉTODO Densimétrico 2 PRINCÍPIO Baseia-se na separação do álcool por destilação da amostra e sua posterior quantificação de acordo com a densidade relativa do destilado a 20 ºC. 3 - MATERIAL 3.1 EQUIPAMENTO

Leia mais

Universidade Federal do Pampa UNIPAMPA. Temperatura, calor e 1ª Lei da Termodinâmica

Universidade Federal do Pampa UNIPAMPA. Temperatura, calor e 1ª Lei da Termodinâmica Universidade Federal do Pampa UNIPAMPA Temperatura, calor e 1ª Lei da Termodinâmica Termodinâmica A termodinâmica explica as principais propriedades da matéria e a correlação entre estas propriedades

Leia mais

3.1 Determinação do Teor de Ácido Ascórbico e de Ácido Cítrico no

3.1 Determinação do Teor de Ácido Ascórbico e de Ácido Cítrico no Capítulo 3 Procedimento Experimental. CAPÍTULO 3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Resíduo 3.1 Determinação do Teor de Ácido Ascórbico e de Ácido Cítrico no O primeiro passo foi à preparação das soluções necessárias

Leia mais

QUÍMICA (2ºBimestre 1ºano)

QUÍMICA (2ºBimestre 1ºano) QUÍMICA (2ºBimestre 1ºano) TABELA PERIÓDICA ATUAL Exemplo: Se o K (potássio) encontra-se no 4º período ele possui 4 camadas. Nº atômico = Z 19 K-2; L-8, M-8; N-1 Propriedades gerais dos elementos Metais:

Leia mais

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Olá Gerente de Projeto. Nos artigos anteriores descrevemos um breve histórico sobre a história e contextualização dos riscos, tanto na vida real

Leia mais

HEMOVIDA (CICLO DO SANGUE - Gerenciamento de estoque para grandes eventos)

HEMOVIDA (CICLO DO SANGUE - Gerenciamento de estoque para grandes eventos) Ministério da Saúde Secretaria Executiva Departamento de Informática do SUS HEMOVIDA (CICLO DO SANGUE - Gerenciamento de estoque para grandes eventos) Manual do Usuário Versão 1.0 Fevereiro, 2014 Índice

Leia mais

Universidade de São Paulo. Instituto de Química. Proposta de experimento didático para a disciplina QFL 3201

Universidade de São Paulo. Instituto de Química. Proposta de experimento didático para a disciplina QFL 3201 Universidade de São Paulo Instituto de Química Proposta de experimento didático para a disciplina QFL 3201 Larissa Ciccotti São Paulo 2010 A disciplina Química das Águas (QFL 3201) contou com cinco aulas

Leia mais

Probabilidade. Luiz Carlos Terra

Probabilidade. Luiz Carlos Terra Luiz Carlos Terra Nesta aula, você conhecerá os conceitos básicos de probabilidade que é a base de toda inferência estatística, ou seja, a estimativa de parâmetros populacionais com base em dados amostrais.

Leia mais

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO Página 1 de 17 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO Syncrostim 500 UI, liofilizado e solvente para solução injetável para bovinos e ovinos 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA

Leia mais

MÉTODOS DE CALIBRAÇÃO

MÉTODOS DE CALIBRAÇÃO MÉTODOS DE CALIBRAÇÃO Sinais obtidos por equipamentos e instrumentos devem ser calibrados para evitar erros nas medidas. Calibração, de acordo com o INMETRO, é o conjunto de operações que estabelece, sob

Leia mais

Título: Iodometria. Aula Experimental n 16

Título: Iodometria. Aula Experimental n 16 Aula Experimental n 16 Objetivos: - Padronização de solução de Na 2 S 2 O 3. - Determinação do teor de cobre (Cu 2 ) de uma amostra. - Determinação do teor de Cloro ativo em uma amostra de água sanitária.

Leia mais

ROTEIRO PARA REGISTRO NO CONTAS ONLINE Programa Caminho da Escola Parte I Execução Financeira Data de atualização: 21/6/2012

ROTEIRO PARA REGISTRO NO CONTAS ONLINE Programa Caminho da Escola Parte I Execução Financeira Data de atualização: 21/6/2012 1 ROTEIRO PARA REGISTRO NO CONTAS ONLINE Programa Caminho da Escola Parte I Execução Financeira Data de atualização: 21/6/2012 Introdução O material abaixo foi elaborado para orientar de forma objetiva

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS 1. IDENTIFICAÇÃO Nome do produto: Aplicação: Desmoldante líquido a base de óleo vegetal e aditivos. Utilizado na produção de prémoldados, vigas e pilares em concreto aparente Nome da empresa: Avaré Concreto

Leia mais

REGULAMENTO DO LABORATÓRIO DE ANATOMIA HUMANA

REGULAMENTO DO LABORATÓRIO DE ANATOMIA HUMANA REGULAMENTO DO LABORATÓRIO DE ANATOMIA HUMANA ALÉM PARAÍBA 2010 CAPÍTULO I DA FINALIDADE Art.1. O Laboratório de Anatomia, localizado no Campus Vila da Faculdade de Ciências da Saúde Archimedes Theodoro,

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA Departamento de Engenharia Química e do Ambiente. Trabalho Prático nº 1

INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA Departamento de Engenharia Química e do Ambiente. Trabalho Prático nº 1 INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA Departamento de Engenharia Química e do Ambiente QUÍMICA I (1º Ano 1º Semestre) 1. Introdução Trabalho Prático nº 1 Medição do volume e massa

Leia mais

GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL GERENCIAMENTO ESTATÍSTICO DOS PROCESSOS PRODUTIVOS (tópicos da aula 3)

GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL GERENCIAMENTO ESTATÍSTICO DOS PROCESSOS PRODUTIVOS (tópicos da aula 3) 1 GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL GERENCIAMENTO ESTATÍSTICO DOS PROCESSOS PRODUTIVOS (tópicos da aula 3) ANÁLISE DO PROCESSO Só é possivel monitorar um processo após conhecê-lo bem.

Leia mais

www.professormazzei.com - PROPRIEDADES COLIGATIVAS 01 Folha 01 João Roberto Mazzei

www.professormazzei.com - PROPRIEDADES COLIGATIVAS 01 Folha 01 João Roberto Mazzei 01. (UFRS 2008) O sal é utilizado para provocar o derretimento de neve e gelo nas estradas dos países frios e também para conservar a carne, como no processamento do charque. A utilização de sal nessas

Leia mais

Apresentação dos Requisitos Do Edital Inmetro nº 01/2011

Apresentação dos Requisitos Do Edital Inmetro nº 01/2011 Apresentação dos Requisitos Do Edital Inmetro nº 01/2011 Anexo B Especificações do simulador Eduardo Lopes Pesquisador-Tecnologista em Metrologia e Qualidade Objetivos Apresentar o simulador de pista com

Leia mais

3M TM Petrifilm TM. Placa para Contagem de E.coli e Coliformes Placa para Contagem de Coliformes. Guia de. Interpretação

3M TM Petrifilm TM. Placa para Contagem de E.coli e Coliformes Placa para Contagem de Coliformes. Guia de. Interpretação 3M TM Petrifilm TM Placa para Contagem de E.coli e Coliformes Placa para Contagem de Coliformes Guia de Interpretação 3M TM Petrifilm TM Placa para Contagem de E.coli e Coliformes Este guia apresenta resultados

Leia mais

Purificação por dissolução ou recristalização

Purificação por dissolução ou recristalização Purificação por dissolução ou recristalização Química 12º Ano Unidade 3 Vidros, plásticos e novos materiais Actividades de Projecto Laboratorial Março 2006 Jorge R. Frade, Ana Teresa Paiva Dep. Eng. Cerâmica

Leia mais

Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios

Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios O Método Intuitivo de elaboração de circuitos: As técnicas de elaboração de circuitos eletropneumáticos fazem parte

Leia mais

Capítulo 1. Importação de Dados de Instituições Financeiras - Arquivo TXT 3

Capítulo 1. Importação de Dados de Instituições Financeiras - Arquivo TXT 3 Sumário Capítulo 1. Importação de Dados de Instituições Financeiras - Arquivo TXT 3 Capítulo 2. Importação de Dados de Instituições Financeiras - Arquivo XML 12 Capítulo 1. Importação de Dados de Instituições

Leia mais

Inteligência Artificial

Inteligência Artificial Inteligência Artificial Aula 7 Programação Genética M.e Guylerme Velasco Programação Genética De que modo computadores podem resolver problemas, sem que tenham que ser explicitamente programados para isso?

Leia mais

SINALMAX COML E INDL DE SINALIZAÇÃO LTDA. Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos FISPQ

SINALMAX COML E INDL DE SINALIZAÇÃO LTDA. Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos FISPQ 1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto: SOLVEMAX Código interno: SSU 200 Empresa: Sinalmax Comercial e Industrial de Sinalização Ltda. e-mail: contato@sinalmaxsinalizacao.com.br Endereço:

Leia mais

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com alterações hepáticas ou renais graves.

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com alterações hepáticas ou renais graves. IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Fluibron A cloridrato de ambroxol APRESENTAÇÕES Solução para nebulização. Cada flaconete contém 7,5 mg/ml de cloridrato de ambroxol. Embalagem com 10 flaconetes contendo 2

Leia mais

Uso de escalas logaritmicas e linearização

Uso de escalas logaritmicas e linearização Uso de escalas logaritmicas e linearização Notas: Rodrigo Ramos 1 o. sem. 2015 Versão 1.0 Obs: Esse é um texto de matemática, você deve acompanhá-lo com atenção, com lápis e papel, e ir fazendo as coisas

Leia mais

Espectroscopia Óptica Instrumentação e Aplicações. CQ122 Química Analítica Instrumental II 2º sem. 2014 Prof. Claudio Antonio Tonegutti

Espectroscopia Óptica Instrumentação e Aplicações. CQ122 Química Analítica Instrumental II 2º sem. 2014 Prof. Claudio Antonio Tonegutti Espectroscopia Óptica Instrumentação e Aplicações CQ122 Química Analítica Instrumental II 2º sem. 2014 Prof. Claudio Antonio Tonegutti Classificação dos métodos de análises quantitativas Determinação direta

Leia mais

MODELO SUGERIDO PARA PROJETO DE PESQUISA

MODELO SUGERIDO PARA PROJETO DE PESQUISA MODELO SUGERIDO PARA PROJETO DE PESQUISA MODELO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA (Hospital Regional do Mato Grosso do Sul- HRMS) Campo Grande MS MÊS /ANO TÍTULO/SUBTÍTULO DO PROJETO NOME DO (s) ALUNO

Leia mais