GUIA DO ESTUDANTE PARA A ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS PRÁTICOS II (Avançado)

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1 GUIA DO ESTUDANTE PARA A ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS PRÁTICOS II (Avançado) Traduzido e adaptado * por M. J. Matos de Walker, J. R. L. (1991). A student s guide to practical write-ups. Biochemical Education 19(1): Exactidão A exactidão pode ser definida como o grau de conformidade com a verdade. Assim, o cientista procura obter medições exactas em laboratório e, adicionalmente, apresentar um relatório exacto da experiência. É apenas quando estes requisitos são observados que qualquer trabalho prático pode ter utilidade para o estudante ou para os leitores do relatório. Descrição da experiência A obtenção de resultados exactos não é um fim em si mesmo. O objectivo do trabalho laboratorial é também a comunicação dos resultados e ideias aos outros numa forma compreensível. A escrita de relatórios é um bom treino para as tarefas posteriores, mais exigentes, de escrever uma tese ou um artigo científico. Diário Laboratorial É preferível utilizar um livro com capas duras com papel para gráficos página sim página não. Outra opção é utilizar um caderno de argolas cujas páginas devem ser sempre numeradas. Não registe as observações em papel de rascunho; registe tudo directamente no diário laboratorial. Uma possibilidade é utilizar um dos lados da folha do livro para os dados originais e os cálculos e o outro lado para resultados e interpretação. Apresentação As secções seguintes são encontradas na maioria dos artigos de investigação em Bioquímica e Fisiologia. Para algumas experiências pode ser conveniente combinar duas secções, por exemplo Métodos e Resultados ou Resultados e Discussão, mas isso está dependente da investigação realizada. Introdução Todas as experiências devem ter um título e uma data. Deve então indicar os objectivos do trabalho num resumo da razão da realização das mesmas, da teoria e estratégia utilizadas. Materiais Indique resumidamente quais os aparelhos especiais, reagentes, fonte de enzimas, etc. Para produtos químicos, evite utilizar nomes triviais ou comerciais não aceites, como soda cáustica. Métodos Esta secção deve descrever brevemente o que foi realmente feito em vez de ser uma cópia do protocolo. Por isso, deve ser escrita no passado. Por exemplo, o protocolo pode dizer Adicione 1 ml de solução a 2 ml de extracto e incube num banho a 37 C durante 5 min. Anote qualquer mudança - 1 -

2 de cor. Estas instruções não devem ser simplesmente copiadas mas devem ser escritas da seguinte maneira: 1 ml de cada solução foi incubado com 2 ml da enzima a 37 C durante 5 min. As mudanças de cor estão descritas na tabela II. A descrição deve ser concisa mas deve dar suficiente informação para permitir a outros repetir a experiência. Resultados A sua experiência deve produzir alguns resultados, sejam eles positivos ou negativos. Os resultados devem ser consistentes com o que observou durante a experiência, não com o que o livro diz que deve ser observado (quaisquer diferenças devem ser explicadas na secção de Discussão). Indique todos os seus resultados porque eles podem ser essenciais para a pesquisa. A mudança de cor foi lenta?, As cores eram estáveis?, etc. Em investigação, é a observação fortuita que muitas vezes dá a pista crítica para a solução do problema. Discussão e Conclusões A discussão não deve ser uma repetição dos resultados mas uma interpretação racional das observações. É por vezes útil incluir uma pergunta na Introdução e depois mostrar na Discussão quão perto se chegou da resposta. Explicações e sugestões para diferenças entre as observações e os resultados esperados podem ser incluídas aqui. Para finalizar, devem ser tiradas conclusões; estas devem ser breves e concisas. Tabelas e Figuras Tabelas Os resultados experimentais são muitas vezes convenientemente sumariados na forma de tabelas ou gráficos. As tabelas devem ser numeradas (em romano) e devem ter um título informativo. As unidades utilizadas devem ser indicadas ao cimo de cada coluna de números e em cada linha da tabela. As unidades utilizadas devem ser ajustadas de maneira a produzirem um número mínimo de dígitos; por exemplo, uma concentração de 0,0027 mol l -1 é melhor apresentada como 2,7 debaixo de uma coluna encimada por conc. (mmol l -1 ). Veja também a secção sobre concentração e unidades. Figuras Um simples esquema de um cromatograma ou da montagem laboratorial é muitas vezes mais informativo que uma longa descrição. Apresentação de Gráficos Em geral, um gráfico, com pontos ou de colunas, deverá ser a melhor maneira de apresentar os dados, uma vez que torna mais fácil ao leitor a assimilação dos resultados. O grau de ajustamento dos pontos experimentais à curva dará alguma ideia acerca dos erros experimentais. Mais, um gráfico revelará também quaisquer descontinuidades nos resultados que não são aparentes numa tabela. Sempre que possível, os dados devem ser manipulados ou transformados para se obter uma linha recta, como, por exemplo, no gráfico de Lineweaver-Burk para cinética enzimática. Para alguns casos, é mais prático o uso de papel logarítmico para produzir um gráfico linear, ou então usar um programa de computador apropriado para o efeito. Na maioria das experiências, apenas um parâmetro é modificado, sendo este o responsável por modificações no(s) outro(s) parâmetro(s) medido(s). A quantidade conhecida antecipadamente é chamada de variável independente; a quantidade medida é chamada de variável dependente. Em - 2 -

3 qualquer gráfico, o eixo horizontal (x, abcissa) deve mostrar a variável independente e o eixo vertical (y, ordenada) deve representar a variável dependente. Aqui ficam alguns conselhos gerais sobre apresentação de gráficos: a. Para assegurar clareza de apresentação, ajuste as escalas de modo a que as linhas principais do gráfico se situem entre os 30 e os 60. b. ( ), coloque em cada eixo com as quantidades usadas e respectivas unidades; ( ) [de preferência, faça com que os eixos tenham início em zero.] c. Utilize números simples em cada escala, por exemplo 10 µmol e não 0,00001 mol. d. Utilize símbolos claros (J, E, B, G, H, C) para mostrar cada ponto determinado experimentalmente. Não use x, + ou.. e. Utilize linhas verticais em T para indicar o erro experimental da variável dependente. f. Una os pontos experimentais com uma linha recta ou curva contínua; evite linhas quebradas. Unidades e quantidades Todas as medições devem ser apresentadas em unidades do Sistema Internacional. Algumas unidades vulgares são apresentadas a seguir: Quantidade Nome Símbolo Comprimento metro m Massa kilograma kg Tempo segundo s Quantidade de substância mole mol Frequência Hertz Hz Energia Joule J Temperatura graus Celsius C Prefixos Em muitos casos, a unidade básica pode ser demasiado pequena ou demasiado grande e, para evitar o uso de muitos zeros nas escalas, deve ser utilizado o prefixo métrico apropriado. Os de uso mais comum estão listados abaixo: Factor multiplicativo Prefixo Símbolo 10 6 mega M 10 3 kilo k - 3 -

4 Factor submultiplicativo Prefixo Símbolo 10-3 mili m 10-6 micro µ 10-9 nano n pico p por exemplo: 0,001 g = 10-3 g = 1 mg = 1000 µg. Molaridade, moles e concentração A unidade básica de concentração do Sistema Internacional é a mole, que é a quantidade de substância presente num dado recipiente sem tomar em conta o volume usado. É definida como o peso molecular de um composto em gramas. Molaridade (mol l -1 ) é a quantidade de substância presente numa unidade de volume de uma solução; assim, é uma medida de concentração. Por definição, uma solução molar contém 1 mole por litro, 1 mol l -1 = peso molecular em gramas por litro; assim, 1 mmol l -1 = 1 mm = 0,001 M = 1 µmol ml -1, e uma solução molar = 1 mol l -1 = 1 mmol ml -1. Concentração em percentagem Às vezes, a concentração aparece expressa como %, mas, nesse caso, é necessário especificar o estado físico do que se mede. Por exemplo: 2% (p/p) ácido acético = 2 g ácido acético em 100 g água 2% (p/v) ácido acético = 2 g ácido acético em 100 ml água 2% (v/v) ácido acético = 2 ml ácido acético em 100 ml água. Por convenção (p/v) ou (v/v) podem ser omitidos para soluções aquosas abaixo de 1%. Fontes de Erro Todas as medições estão sujeitas a erro, pelo que é vital estimar as fontes de erro potencial. Erro Humano Este tipo de erro pode resultar de mau planeamento, má estratégia, falta de controlos adequados, etc. Um tipo comum de erro humano resulta de leitura descuidada de buretas e pipetas, ignorando o efeito da paralaxe [leitura da escala de um nível diferente daquele a que se encontra o nível do líquido a medir]. Brancos e padrões Devem ser utilizadas em cada teste padrões [amostras contendo quantidades antecipadamente conhecidas da substância a medir], devendo ser tratados da mesma maneira que as amostras. Também devem ser utilizados brancos; nestes, as substâncias objecto de determinação são substituídas por um volume equivalente de água destilada (ou tampão), devendo ser utilizados todos os outros reagentes e tratamentos. Uma vez que o valor do branco é devido apenas aos reagentes utilizados, não à substância a determinar, utiliza-se aquele para fazer o zero do instrumento - 4 -

5 (alternativamente, o valor do branco pode ser subtraído dos valores das amostras). Para certos casos (testes enzimáticos) podem tornar-se necessários vários brancos ou controlos. Aparelhos e vidraria Limpeza de vidros Vidraria escrupulosamente limpa é essencial para um trabalho preciso. Passe os vidros imediatamente após o uso para água morna com detergente. Depois, enxagúe extensivamente com água da torneira, seguida por água destilada. Traços de detergente ou ácido crómico podem causar graves problemas durante ensaios enzimáticos ou experiências com microorganismos. Pipetas Há vários tipos de pipetas que podem ser utilizadas no laboratório de bioquímica. Lembre-se que o erro típico de uma pipeta graduada pode ser de 0,2%, pelo que não deve usar uma pipeta grande para medir pequenos volumes. Por exemplo, uma pipeta de 10 ml pode medir 9,2 ml com um erro de 0,2%; se for usada para medir 0,2 ml, o erro pode ser de 20%! As pipetas podem ser calibradas para descarga (caso em que deve deixar-se sair o líquido naturalmente, até à ponta) ou paraconteúdo (caso em o volume a medir é o que se encontra entre dois pontos calibrados, pelo que não devem ser deixadas descarregar até à ponta) [Na prática, as pipetas dos dois tipos distinguem-se porque as de descarga estão graduadas até à ponta (pipetas de tipo serológico), enquanto que nas de conteúdo a graduação termina antes da ponta (pipetas de tipo químico)]. ProvetasEstas são calibradas para conterem (não para descarregarem) o volume declarado [ou seja, o líquido que fica agarrado às paredes da proveta mostra que se comete um erro na medição]; não são um substituto para pipetagem precisa. Pesagem Nunca, mas nunca, pese produtos químicos directamente no prato da balança; use sempre um vidro de relógio ou panela de pesagem. O papel não oferece grande protecção para o prato da balança [o papel de pesagem, dobrado de maneira a formar um mini-tabuleiro, é suficiente protecção para muitos produtos químicos]. Papel de Filtro Este papel existe em tamanhos e graus de porosidade muito variados. O nº 1 está indicado para usos gerais, enquanto que o nº 4 é mais rápido mas não retém as partículas mais finas. O uso de funis de Buchner requer a utilização de papel de filtro forte, com grande resistência quando molhado (nº 110, 114, 54, etc). O papel de filtro é caro e não deve ser usado para escrever notas, para pesagem, etc. * ( ) representa passagens não traduzidas por serem consideradas não aplicáveis aos relatórios de aulas práticas. As passagens entre [ e ] são adições da responsabilidade do tradutor, clarificando ou expandindo o texto original de forma a adaptá-lo ao resultado final pretendido. Ver também o texto nº 43 da Secção de textos da Zoologia

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