Inicio de atividade em 2012, crescendo exponencialmente por via de projetos bem sucedidos e fundamentados.
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- Maria Eduarda Aleixo de Santarém
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1 Instalação da Cultura e Práticas Culturais Eng.º José Alves Mestrado em Eng. Agronómica Especializado na Cultura da Figueira da Índia A OpuntiaTec atualmente define se como uma mais valia aos seus parceiros colocando à disposição dos mesmos várias soluções integradas para a cultura do figo da índia. di Inicio de atividade em 2012, crescendo exponencialmente por via de projetos bem sucedidos e fundamentados. Soluções desde a realização do projeto (ProDeR/PDR 2020), instalação e manutenção de pomares, bem como o escoamento de produto. PRINCIPAL OBJETIVO: CRIAR E DINAMIZAR TODA A CADEIA DE VALOR EM TORNO DO FIGO DA ÍNDIA. 1
2 1. CLIMA Temperatura Diurna: 25 C Noturna: 15 C Superior a 30 C Metabolismo CAM Máxima produção fotossintética. Reduções até 70% da act. fotossintética. Inferior a 0 C Possíveis danos irreversíveis nos cladódios e nos frutos. Desacelera o crescimento, Inferior a 18 C (PDF) retarda a maturação e diminui os açúcares redutores no teor da polpa. Observações: Ausência de geadas no período de abrolhamento; Disponibilidade de água para rega. 2. SOLO Caraterísticas Gerais: Boa profundidade (60 a 70 cm), boa drenagem e baixo teor de argila (< 20%); Teores de potássio (K 2 O) elevados (> 100 mg/kg); Ausência de lençol freático elevado; ph do solo entre 6 e 8. Teor de sal (NaCl) na água do solo menor que mols/m 3. Análise ao Solo: A colheita de amostras para análise laboratorial deverá ser efetuada com antecedência relativamente à aplicação dos fertilizantes. Levantamento Topográfico: Levantamento Topográfico: Antes do dimensionamento da plantação, deverá ser realizado o levantamento topográfico do solo e de linhas de água existentes. 2
3 2. SOLO UMA AGRICULTURA SUSTENTÁVEL COMEÇA NA COMPREENSÃO DO SOLO E DO SEU USO! Fonte: McGourty, Wine Growing, Fonte: NRCS photo by Gary Kramer, O dimensionamento do pomar deverá ter em conta o tipo de solo, declive, curvas de nível, linhas chave e exposição solar. Preparação do Terreno e Adubação de Fundo 1. Descompactação do solo (no caso de solos compactos): Subsolador ou descompactador profundidade média de 0,50 m. 2. Destruição dostorrões e uniformização do solo: Grade de discos. 3. Abertura de regos ou covas, de acordo com o compasso a utilizar: Sulcador com uma aiveca ou retroescavadora profundidade média de 0,40 m. 3
4 Fonte: BioCactus, Fonte: BioCactus, Adubação de fundo Aplicação de fertilizantes t (ex.: adubo, estrume, composto, palha), de acordo com os resultados da análise ao solo. Ex.: 8 Kg/planta estrume de cavalo curtido + palha. 5. Uniformização do solo Grade de discos. 6. Plantação A plantação será sempre manual de acordo com o local, previamente identificado com estacas. 4
5 Fonte: Cactacea, 2012 Fonte: BioCactus, Fonte: Cactacea, 2009 Para pomares dirigidos em MPB ou MPI: Criação/preservação de sebes; Criação/preservação de pastagens biodiversas. Fonte: Fonte: BioCactus,
6 Época de plantio: Março a Maio. Qualidade do material Material para plantar: Cladódios com 1 a 2 anos (estaca); Singulares ou múltiplos; l 3 variedades (40%R 40%L 20%V). material vegetal;corte bem cicatrizado. Fonte: Cactacea, Fonte: BioCactus, Métodos de cultivo no Mundo Pomares direcionados i d para a fruta em fresco (sebe e quadricula): di a) 1 cladódio por cova; b) Diferentes compassos. México 2m x 4m 1250 plantas/ha 20 ton/ha Sicília 4m x 6m 416 plantas/ha 24 ton/ha Israel 1,5m x 4m 1600 plantas/ha 21 ton/ha 6
7 Método de cultivo na Sicília (atualmente) Compasso e orientação do pomar Colocação dos cladódios à cova Fonte: Opuntiatec, 2013 Fonte: Opuntiatec, 2013 Fonte: Cactacea, 2014 Fonte: BioCactus, 2013 Fonte: Cactacea, 2013 Fonte: Alves,
8 4. FERTILIZAÇÃO E REGA Fertilização: Planificação, de acordo com as análises periódicas ao solo (3 em 3 anos) e corrigir algum parâmetro em défice; Aconselhável a estrumação de 2 em 2 anos; Novembro a Janeiro 60 Kg/hade N, 120 Kg/hade K e 30 Kg/hade P. Necessidades Hídricas: 2 a 4 mm (2 a 4 L/m 2 ) por dia, aplicadas durante o PDF. Tipos de rega: Alagamento Regos Microaspersores Gota a gota 4. FERTILIZAÇÃO E REGA Fonte: BioCactus, Fonte: BioCactus,
9 4. FERTILIZAÇÃO E REGA Fonte: BioCactus, Fonte: BioCactus, FERTILIZAÇÃO E REGA Fonte: BioCactus, Fonte: BioCactus,
10 5. PRÁTICAS CULTURAIS Poda de formação: 1ª fase abrolhamento: 2 cladódios. Fonte: P. Inglese, Época de poda: Primavera ou após a colheita de Verão. Fonte: FAO ICARDA CACTUSNET. Fonte: FAO ICARDA CACTUSNET. Fonte: P. Inglese, Vantagens: Exposição solar. Arejamento; Previne o ataque de pragas. Monda: 5 a 6 frutos por cladódio. Scozzolatura: Remoção floral para originar nova colheita (out). 5. PRÁTICAS CULTURAIS 2ª Scozzolatura Colheita de inverno Fonte: P. Inglese, Fonte: P. Inglese, Sicília Cultura protegida no inverno de modo a garantir uma evolução da maturação normal, que se traduz em fruta de qualidade para o mercado. 10
11 6. CONTROLO DE INFESTANTES Fonte: Ana Martins, CONTROLO DE INFESTANTES Fonte: Ana Martins, 2014 Fonte: Ana Martins,
12 6. CONTROLO DE INFESTANTES Fonte: Ana Martins, 2014 Fonte: Ana Martins, 2014 Outros meios de controlo de infestantes: Pastagens biodiversas; Resíduos de outras culturas (ex: bagaço azeitona); Roçadora (fio); Manual Outros. 7. PRAGAS E DOENÇAS Mosca do mediterrânio (C. capitata) Drosophila susukii Coelhos, ratos, javalis, animais i de pasto, pássaros Cochonilha do carmin (Dactylopius coccus) Escamas blindadas (Diaspis echinocacti ) Lagarta da folha (Cactoblastis cactorum) Podridão da folha por fungos ou bactérias Fonte: BioCactus, Fonte: BioCactus,
13 8. COLHEITA E PÓS COLHEITA Época de colheita Principalmente noverão verão. 2 ou mais índices de colheita (atributos morfológicos e de qualidade). Colheita Manual; Ferramentas adequadas; Uso de EPI s. Pós colheita Armazenamento em frio (6 a 8 C; 90 a 95 % HR); Remoção dos gloquídeos (mecânico); Calibração; Embalamento. Fonte: Cactacea, 2009 Fonte: FAO ICARDA CACTUSNET. 9. RECOMENDAÇÕES DE PÓS COLHEITA Danos causados na colheita Danos causados pelo frio Fonte: P. Inglese, Fonte: P. Inglese,
14 9. RECOMENDAÇÕES DE PÓS COLHEITA Danos causados por fungos Fonte: P. Inglese, Fonte: P. Inglese, Danos causados pela C. capitata A T=5 8 C, as larvas continuam se a desenvolver, podendo evoluir para o estado adulto, infetando os frutos armazenados. Fonte: P. Inglese, RECOMENDAÇÕES DE PÓS COLHEITA Pós colheita Índices de Maturidade: 1. Coloração 2. Achatamento da cavidade floral Índices de Qualidade 1. Brix (13 a 17 ) 2. Firmeza (10 a12 Kg/cm2) 3. % de polpa (50 a 60%) 4. ph (6,0 a 6,5) 5. Acidez titulável (0,03 a 0,12%) 6. Calibre (mínimo de 120g exp.) Armazenamento 1. T = 36/37 C durante 24 a 48h 2. Imersão em água quente (T = 50 a 55 C 3 a 5 min) 3. T = 6 a 8 C 2 a 6 semanas 4. HR = 90 a 95% Esterilização 1. Imersão em água com200 ppm Cl 2 Embalamento 1. Película microperfurada (polipropileno) 2. T = 8 a 20 C 3 a 14 dias 14
15 10. OpuntiaTec OPUNTIATEC PROJETO, INSTALAÇÃO, MANUTENÇÃO E ESCOAMENTO Análise técnica: Visita ao terreno caraterização do local/terreno; Levantamento das necessidades da exploração; Análise económico financeira (VAL, TIR, Payback); Programa de realização dos trabalhos; Fonte: BioCactus, Execução do Projeto: Aconselhamento na instalação do pomar; Aconselhamento na manutenção do pomar; Aconselhamento no escoamento do produto. OBRIGADO 15
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