A Importância dos Viveiros na Sustentabilidade da Floresta 20 de Outubro de 2014, Lousã
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- Neusa Neves Candal
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1 A Importância dos Viveiros na Sustentabilidade da Floresta 20 de Outubro de 2014, Lousã
2 I. Boas práticas no trabalho em viveiros florestais Semente Florestal Planta Florestal Sanidade do viveiro II. O papel dos viveiristas na sustentabilidade da floresta Ciclo de produção Produção e consumos nacionais Problemas que se colocam ao viveirista
3 I. Boas práticas no trabalho em viveiros florestais Joana Faria
4 Semente Florestal Qualidade da Semente: proveniência, selecção, peso, volume e idade da semente e localização dos sementões Colheita de Semente Época de maturação Inicio de dispersão Povoamentos seleccionados Pomares de sementes Foto: ICNF/CENASEF Excepções à colheita de semente Árvores de bordadura Árvores isoladas ou em pequeno número Semente não viável Consanguinidade Hibridação indesejada Autofecundação Árvores doentes e / ou pouco vigorosas Árvores com características morfológicas inadequadas Povoamentos de baixa classe de qualidade Árvores muito jovens Características genéticas desfavoráveis Potencial genético baixo Semente não viável Conservação da semente evitar germinação prematura e a fermentação manter capacidade germinativa
5 Planta Florestal Planta de torrão Plantas de raiz nua Boas práticas Práticas a evitar Boas práticas Práticas a evitar Uso de contentores com ranhuras verticais no interior ou semi-abertos Uso de contentores abertos no fundo Uso de um substrato rico e homogéneo Produção de planta em sacos de plástico Permanência prolongada no viveiro Sementeira com baixa densidade Sementeira de forma alinhada Plantas à sombra e em lugar abrigado do vento O sistema radicular molhado antes do transporte e protegido Abacelamento das plantas Abertura de covas bem dimensionadas e com as paredes laterais mobilizadas Sementeira com densidades elevadas Produzir plantas no mesmo canteiro em anos seguidos, sem reposicionamento da fertilidade do solo Canteiros sem vegetação quando não estão em produção Destruição do sistema radicular aquando da transplantação A planta deve apresentar bom aspecto vegetativo, proporções equilibradas entre parte área e sistema radicular, sem danos e/ou deformações
6 Planta Florestal Período de permanência no viveiro Características morfológicas Condições fisiológicas Qualidade da Planta Verificadores Plantas bem conformadas Equilíbrio entre parte aérea e radicular Sistema radicular sem deformações Crescimento vigoroso Grau de sobrevivência Homogeneidade da capacidade germinativa Bom estado fitossanitário Idade e dimensões mínimas exigidas Variáveis Proveniência da semente Manuseamento e transporte Armazenamento Características morfológicas Altura, Idade, Diâmetro do colo da raiz, Equilíbrio entre parte aérea e raiz, Danos ou feridas, Múltiplos caules, Sistema radicular deformado Características genéticas Origem da semente ou do MFR Características fisiológicas Potencial hídrico, foliar e osmótico Condutância estomática Capacidade fotossintética
7 Sanidade do viveiro Localização Agentes abióticos Agentes bióticos Técnicas Culturais Altitude Frio Geada Vento Calor Fungos Insectos Nemátodos Escolha da semente ph do substrato Época de sementeira Regas Adubação Tipo de contentores Repicagem A monitorização periódica permite a identificação prematura e atempada de pragas e doenças. A protecção integrada visa a diminuição dos impactos causados pelos agentes patogénicos em viveiro e o seu combate através dos diversos meios de luta Utilize apenas produtos homologados Guia de Produtos Fitofarmacêuticos (produtos com venda autorizada), A aplicação de fitofármacos requer formação específica e equipamento de protecção adequado. As instruções de uso contidas na rotulagem do produto devem ser devidamente respeitadas.
8 Sanidade do viveiro A distância de campos agrícolas, as condições edafo-climáticas, o tipo de solo, e a topografia, são factores condicionantes na produção em viveiro. A recolha de semente deve ser feita em árvores sãs, evitando a recolha de frutos ou sementes do chão. O desenvolvimento de agentes nocivos é favorecido em ph básico. As posturas dos organismos patogénicos na Primavera e o excesso de água no Outono, podem favorecer o desenvolvimento de pragas e doenças. A falta de água interfere com a actividade fisiológica da planta, e o excesso de água favorece o desenvolvimento de fungos A fertilização em excesso afecta o desenvolvimento da planta. Os contentores afectam o desenvolvimento radicular e são uma fonte de contaminação, pelo que devem ser sistematicamente desinfectados. Antes da transplantação deve regar-se abundantemente as plantas, e realizar a operação em dias pouco soalheiros, evitando uma transpiração excessiva das folhas.
9 Material Florestal de Reprodução Selecção de povoamentos ou de árvores "plus" Genética Instalação de pomares ou campos de pés-mãe Colheita e armazenamento de semente Equilíbrio entre parte aérea e sistema radicular Viveiro Ausência de problemas fitossanitários Exigências nutricionais Dessecação Transporte e Manuseamento Fermentação e aparecimento de bolores Tempo entre saída do viveiro e plantação Técnicas de plantação Saúde, Higiene e Segurança do Trabalho Uso Regular Equipamento de Protecção a utilizar em viveiros Roupa confortável Na aplicação de fitofármacos Formação e informação
10 II. O papel dos viveiristas na sustentabilidade da floresta Pedro Serra Ramos
11 Ciclo de Produção Planeamento Caracterização da estação Preparação do solo Viveiro Transporte Sistema de Gestão da Empresa Florestal Plantação ou aproveitamento de regeneração natural Exploração Florestal Gestão Florestal Inventário
12 Ciclo de Produção Planeamento Caracterização da estação Preparação do solo Viveiro Transporte Sistema de Gestão da Empresa Florestal Plantação ou aproveitamento de regeneração natural Exploração Florestal Gestão Florestal Inventário
13 Ciclo de Produção Planeamento Caracterização da estação Preparação do solo Transporte Sistema de Gestão da Empresa Florestal Aproveitamento de regeneração natural Exploração Florestal Gestão Florestal Inventário
14 A Produção Nacional Considerando os dados do inventário: Madeira de pinho a) Cerca de ha x 8 t/ha por ano = t por ano b) Cerca de ha x 6 t/ha por ano = t por ano
15 Os Consumos Nacionais Abastecimentos: Madeira de pinho Industria de celulose, aglomerados, serração cerca de t ou t por ano consoante a origem da informação Industria de pellets Produção ronda as t por ano havendo necessidade em termos de material florestal de t por ano Total de madeira de pinho t ou t por ano
16 Comparativamente, por ano: Produção Consumo Madeira de pinho (t) ou Défice anual t na melhor das hipóteses
17 Por ano: Défice anual t na melhor das hipóteses Considerando acréscimo médio anual de 8t/ano significa que precisamos de plantar hapor ano para compensar o consumo, a que corresponde a produção de plantas (1250 plantas por hectare)
18 Problemas que se colocam ao viveirista - Falta de semente de qualidade - Pragas e Doenças Fusarium circinatum - Escassez de produtos fitofármacos homologados Além dos normais associados à sua actividade
19 Como resolver os problemas? Vamos continuar a adiar como se nada se passasse?
20 Obrigado!
5º Congresso Florestal Nacional, A Floresta e as Gentes, IPV Viseu, Maio 2005.
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