AMOSTRAGEM DE SOLO. Pedro Marques da Silveira. III Encontro de Laboratório do PAQLF. Goiânia GO 16/09/2009
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- Jónatas da Cunha Carvalho
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1 AMOSTRAGEM DE SOLO Pedro Marques da Silveira III Encontro de Laboratório do PAQLF Goiânia GO 16/09/2009
2 ANÁLISE DO SOLO: OBJETIVO: Conhecer o grau de fertilidade para uma adequada recomendação de corretivos e fertilizantes. AMOSTRAGEM: Coleta de amostras representativas
3 X = R + E X = Valor médio de determinada característica R = Valor médio Real E = Erro E Amostragem Determinação ou Analítico Amostragem % Analítico % (5% em bons Laboratórios) A partir de uma amostra não representativa de um solo, nunca se terá uma adequada estimativa da fertilidade média por mais preciso que seja o método de análise e Laboratório.
4 1 ha MASSA CAMADA 0-20 CM = Kg MASSA AMOSTRA PARA LABORATÓRIO = 0,5 Kg MASSA AMOSTRA ANALISADA = 0,01 Kg ACERTO COM BASE AMOSTRA = MILAGRE
5 PLANO DE AMOSTRAGEM: SEPARAÇÃO DE ÁREAS UNIFORMES Uniformidade: Topografia Vegetação Cor do Solo Textura Uso Produtividade Definida pelas características e não pelo tamanho
6 TIPOS DE AMOSTRA AMOSTRA COMPOSTA : AMOSTRA SIMPLES Recomendação:10 a 30 SIMPLES para formar 1 COMPOSTA TAMANHO DA ÁREA Recomendação: 1 COMPOSTA para cada 10 a 15 ha
7 VARIABILIDADE HORIZONTAL VARIABILIDADE VERTICAL
8 FIG. 1. Distribuição espacial dos valores de ph do solo em diferentes sistemas de preparo e profundidade de amostragem (A=arado, C=plantio direto; 1=0-5cm, 2=5-20cm de profundidade).
9 FÓRMULA DE CLINE TxCV N = D 2 N = NÚMERO DE SUBAMOSTRAS T = VALOR DE TESTE (95% de probabilidade) CV = COEFICIENTE DE VARIAÇÃO D = % DE VARIAÇÃO (erro)
10 Tabela 1. Número mínimo de subamostras necessário para estimar o ph nos tratamentos arado, grade e plantio direto durante 6 anos. Variável Tratamento C.V. Número de subamostras referente à variação em torno da média 5% 10% 15% 20% 25% 30% ph Arado 4, Grade 4, P.direto 5,
11 Tabela 2. Número mínimo de subamostras necessário para estimar o Ca nos tratamentos arado, grade e plantio direto durante 6 anos. Variável Tratamento C.V. Número de subamostras referente à variação em torno da média 5% 10% 15% 20% 25% 30% Ca 2+ Arado 19, Grade 16, P.direto 18,
12 Tabela 3. Número mínimo de subamostras necessário para estimar o P nos tratamentos arado, grade e plantio direto durante 6 anos. Variável Tratamento C.V. Número de subamostras referente à variação em torno da média 5% 10% 15% 20% 25% 30% P Arado 59, Grade 22, P.direto 63,
13 Tabela 4. Coeficientes de variação de P em solos com mais de cinco anos em diferentes sistemas de cultivo e respectivo numero de subamostras Coeficiente de variação Número subamostras Autor Manejo do solo P Mehlich-1 P Mehlich-1 D=10 % D=20 % Salet el al. (1996) Convencional Plantio Direto Souza 1992 Convencional Plantio Direto
14 Tabela 5. Número mínimo de subamostras necessário para estimar o K nos tratamentos arado, grade e plantio direto durante 6 anos. Variável Tratamento C.V. Número de subamostras referente à variação em torno da média 5% 10% 15% 20% 25% 30% K + Arado 36, Grade 40, P.direto 28,
15 Tabela 6. Número mínimo de subamostras necessário para estimar a MO nos tratamentos arado, grade e plantio direto durante 6 anos. Variável Tratamento C.V. Número de subamostras referente à variação em torno da média 5% 10% 15% 20% 25% 30% MO Arado 8, Grade 6, P.direto 7,
16 Tabela 7. Número mínimo de saubamostras necessário para estimar a ARGILA nos tratamentos arado, grade e plantio direto durante 6 anos. Variável Tratamento C.V. Número de subamostras referente à variação em torno da média 5% 10% 15% 20% 25% 30% Argila Arado 8, Grade 8, P.direto
17 TEOR DE P (mg dm -3 ) PLANTIO CONVENCIONAL 0-5 cm = 16, cm = 16, cm = 11,3 PLANTIO DIRETO 0-5 cm = 21, cm = 23, cm= 7,3
18 CFS RS/SC: Amostragens do solo na camada de 0-10 cm no plantio direto Outras Regiões: 0-20 cm Necessidade de intensificar a pesquisa de calibração das análises de solo no sistema plantio direto.
19 Tabela 8. Valores médios de P, em diferentes profundidades de amostragem do solo, nos sistemas de preparo arado de aiveca e plantio direto durante 6 anos. Tratamento Variável (1) Arado 0-20 cm 9,4 c Plantio direto 0-10 cm Plantio direto 0-20 cm Plantio direto 5-20 cm Plantio direto cm 26,2 a 15,5 bc 13,3 c 9,3 c
20 Tabela 9. Valores médios de ph, em diferentes profundidades de amostragem do solo, nos sistemas de preparo arado de aiveca e plantio direto durante 6 anos. Tratamento Variável (1) Arado 0-20 cm 5,6 a Plantio direto 0-10 cm 5,4 a Plantio direto 0-20 cm 5,1 b Plantio direto 5-20 cm 5,1b Plantio direto cm 5,2 b
21 Tabela 10. Valores médios de Ca, em diferentes profundidades de amostragem do solo, nos sistemas de preparo arado de aiveca e plantio direto durante 6 anos. Tratamento Arado 0-20 cm Variável 18 a Plantio direto 0-10 cm Plantio direto 0-20 cm Plantio direto 5-20 cm Plantio direto cm 18 a 14 b 13 b 13 b
22 Tabela 11. Valores médios de Mg, em diferentes profundidades de amostragem do solo, nos sistemas de preparo arado de aiveca e plantio direto durante 6 anos. Tratamento Arado 0-20 cm Variável 9,1 ab Plantio direto 0-10 cm Plantio direto 0-20 cm Plantio direto 5-20 cm Plantio direto cm 9,6 a 7,1 bc 6,6 c 6,8 bc
23 Tabela 12. Valores médios de K, em diferentes profundidades de amostragem do solo, nos sistemas de preparo arado de aiveca e plantio direto. Tratamento Variável (1) Arado 0-20 cm 5,6 a Plantio direto 0-10 cm 5,4 a Plantio direto 0-20 cm 5,1 b Plantio direto 5-20 cm 5,1b Plantio direto cm 5,2 b
24 RECOMENDAÇÕES Que cada amostra simples tenha o mesmo volume e a mistura seja a mais homogênea possível e coletada à mesma profundidade. Variabilidade > Plantio direto > Solos Argilosos > Solos Aluviais Recomenda-se que os pontos de coleta sejam distribuídos percorrendo-se a gleba em ziguezague.
25 Evitar acidentes na área como estradas, formigueiro, cupinzeiro, locais de queimada e deposito de fezes em pastagens. Remover resíduos vegetais sobre o solo Freqüência da amostragem (1 a 4 anos) Existe menor variabilidade entre amostras obtidas a curta distância entre si. Amostragem: culturas anuais fruteiras
26 Trado: perda da camada superficial (1 a 2 cm) Pá de corte é a mais indicada para a amostragem de solo no sistema plantio direto. Pá de corte: Fatia de solo de 3-5 cm de espessura e 7-10 cm de largura
27 Tabela 13. Coeficiente de variação para diferentes equipamentos em lavouras no sistema plantio direto com diferentes modos de adubação. Modo de adubação Equipamento coleta Coeficiente de variação (%) Lanço Trado de rosca 47 Pá de corte 33 Linha Trado de rosca 67 Pá de corte 33 Fonte: Schindwein & Anghinoni (2002)
28 OBRIGADO Pedro Marques da Silveira Embrapa Arroz e Feijão pmarques@cnpaf.embrapa.br (62) /
a) Amostragem do solo; b) Seleção de métodos de análise; c) Interpretação dos resultados; d) Recomendação de adubação; e, e) Avaliação econômica.
Para que a análise possa ser usada com segurança, vários requisitos devem ser observados, desde a coleta das amostras até a existência de pesquisa local, a campo, para quantificar a resposta das culturas
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