PLANO DE ENSINO CURSO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
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- Otávio Fortunato Escobar
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1 PLANO DE ENSINO CURSO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Componente Curricular: Sistemas Digitais e Projeto Integrador I Carga Horária: 97h Período Letivo: 2016 Turma: EMI TAI 2016 B Professor: Rafael Garlet de Oliveira 1. Ementa Conceito de Sinal Digital; Sistema de Numeração e Codificação: Binário, Decimal, Hexadecimal e BCD; Portas Lógicas, Álgebra Booleana, Circuitos Lógicos Combinacionais: Multiplexador, Demultiplexador, Codificador, Decodificador; Conversores D/A e A/D: Aplicações, Resolução e Escala; Circuitos Lógicos Sequenciais: Flip-Flop s, Registradores, Contadores, Memórias; Introdução à Metodologia de Projeto; Elaboração, Execução e Apresentação de Projetos Técnicos que integrem os conteúdos abordados no primeiro ano do curso. 2. Justificativa do Componente Curricular Os circuitos e sistemas digitais fazem parte de praticamente todos os processos e sistemas de controle encontrados na indústria. Seu conhecimento é fundamental para o domínio de muitos sistemas de automação e controle, servindo ainda como base para o correto aprendizado das demais componentes curriculares do curso. Além disto, um dos quesitos mais importantes na formação de um profissional é a sua capacidade de trabalho em equipe. Sendo assim, esta disciplina possibilita o envolvimento dos estudantes em todas as etapas da metodologia de desenvolvimento de um projeto. 3. Objetivos 3.1 Objetivo Geral Conhecer os princípios de sistemas eletrônicos digitais. Dominar o processo de análise e projeto de circuitos eletrônicos digitais. Desenvolver a capacidade de desenvolvimento de projetos em equipe. 3.2 Objetivos Específicos Entendimento de sinal analógico e digital e conversão entre estes Familiarizar-se com os princípios de sistemas numéricos e bases; Compreender e aplicar os princípios de álgebra e lógica booleana; Conhecer e identificar os principais componentes de circuitos lógicos digitais; Conhecer as técnicas de análise e síntese de circuitos lógicos digitais; Conhecer os conceitos de memórias semicondutoras e arquitetura de computadores; Conhecer a metodologia de projetos;
2 Elaboração e execução de um projeto; Apresentação pública de projetos. 4. Conteúdo Programático: Instituto Federal Catarinense Câmpus Luzerna Cada dia de aula conta com 3 horas-aula. O cronograma está sujeito a alterações º Trimestre Turma B Conteúdo Data Prevista Data da Aula Horas-Aula Automação e Circuitos Digitais 17/02 3 Sistemas de Numeração 24/02 3 Prática Display 7 seg 02/03 3 Prática Display 7 seg (N1) 09/03 3 Portas, expressões, simplificação 16/03 3 Simplificação 23/03 3 Prática Portas Lógicas (N2) 30/03 3 Projeto Mintermos 06/04 3 Simulação (N3) 13/04 3 Prática Projeto Mintermos (N4) 20/04 3 Prova (N5) 27/04 3 Estrutura de Projeto 04/05 3 Esboço do Projeto 11/ º Trimestre Turma B Mux, Demux, Codificador, Decodific. 18/05 3 Simulação (N6) 25/05 3 Flip-flops, registradores, contadores 01/06 3 Simulação (N7) 08/06 3 Prática (N8) 15/06 3 Prova (N9) 22/06 3 Definição de tema e orientação 29/06 3 Elaboração dos Requisitos (NP1) 06/07 3 Elaboração de Pré-Projeto 13/ Recesso Elaboração de Pré-Projeto 03/08 3
3 Entrega de Pré-Projeto (NP2) 10/08 3 Implementação de Projeto 17/08 3 Implementação de Projeto 24/ º Trimestre Turma B Entrega Relatório Parcial (NP3) 31/08 3 Implementação do Projeto 14/09 a 26/10 18 (6 enc.) Entrega do Relat de Implement (NP4) 09/11 3 Implementação do Projeto 16/11 e 23/11 3 Apresentação (NP5) 28/11 3 Desmontar Projetos (NP6) 30/ Procedimentos Metodológicos A disciplina será conduzida sob o enfoque construtivista, estimulando o interesse dos estudantes para a resolução de problemas práticos, resultando nas suas implementações em laboratório. As ferramentas que se utilizarão são quadro, pincel, apresentação de slides em projetor e todos os dispositivos necessários em laboratório para a devida montagem de circuitos elétricos digitais e simulação dos mesmos. O projeto integrador será desenvolvido respeitando etapas intermetiárias para entrega de pré-relatórios, permitindo desta forma um acompanhamento mais próximo do andamento das atividades. 6. Procedimentos de Avaliação - Avaliação da disciplina Como instrumentos de avaliação do processo ensino-aprendizagem serão considerados em cada trimestre: 1º trimestre: Três atividades em laboratório (N1, N2 e N4), uma atividade de simulação (N3) e uma prova escrita (N5). A nota do trimestre será dada pela expressão abaixo: N1ºT = 15%.N1 + 15%.N2 + 10%.N3 + 20%.N4 + 40%.N5 2º trimestre: Duas atividades de simulação (N6 e N7), uma atividade prática (N8), uma prova escrita (N9), relatório de pré-requisitos de projeto (NP1) e pré-projeto escrito (NP2). A nota do trimestre será dada pela expressão abaixo: N2ºT = 10%.N6 + 10%.N7 + 10%.N8 + 30%.N9 + 10%.NP1 + 30%.NP2
4 3º trimestre: Relatório parcial de implementação (NP3), relatório final de implementação (NP4), nível de conclusão atingido no projeto final (NP5), organização e cuidado na desmontagem dos projetos depois da apresentação (NP6) e participação individual (Part): N3ºT = 25%.NP3 + 25%.NP4 + 30%.NP5 + 10%.NP6 + 10%.Part - Avaliação Integradora A Avaliação Integradora consiste em um momento que se poderá aferir até que ponto a integração de conteúdos e conhecimentos foi efetivada pelos professores e foi apreendida pelos estudantes. A Avaliação Integradora será realizada ao final de cada trimestre, contabilizando 20% da média trimestral de cada componente curricular. No primeiro e segundo trimestres, a Avaliação Integradora consistirá no instrumento avaliativo prova, com questões de múltipla escolha envolvendo conteúdos de diversos componentes curriculares, favorecendo a contextualização e aplicabilidade dos conhecimentos aprendidos em sala de aula. No terceiro trimestre de cada ano letivo, a Avaliação Integradora será considerada como a apresentação pública do Projeto Integrador, desenvolvido em disciplina própria. A comunidade interna e externa será convidada a participar do evento, tanto como espectadores, quanto como avaliadores. Como critérios de avaliação, tanto da apresentação quanto da escrita do relatório final, serão considerados: uso da norma culta da Língua Portuguesa, fundamentação teórica, inovação e relevância social, criatividade, desenvoltura, entre outros. Outro objetivo da Avaliação Integradora, especialmente quando se efetiva no instrumento avaliativo prova, é preparar os alunos para o Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM e para outros exames e concursos que desejarem realizar futuramente. Por fim, reforça-se que a Avaliação Integradora também possui o papel de formalizar a integração, já realizada em sala de aula, entre as disciplinas que compõem o núcleo básico e o técnico. - Recuperação paralela Para a recuperação de conteúdos, poderão ser marcadas aulas em horário alternativo para os alunos que apresentarem dificuldades. Além disso, em sala de aula, serão realizadas atividades práticas e de laboratório, que permitirão o contato mais próximo entre professor-aluno, auxiliando nas questões apresentadas por estes. Para a recuperação de nota, será marcada ao final do trimestre uma avaliação que substituirá a menor nota do aluno.
5 - Exame Final Instituto Federal Catarinense Câmpus Luzerna O estudante que não atingir média final 7,0 (sete inteiros) terá direito a recuperação de nota (Exame Final). A regulamentação deverá ser normatizada posteriormente através do Manual de Normas e Procedimentos Acadêmicos. A recuperação de notas (Exame Final) e uma avaliação composta por todo o conteúdo ministrado no semestre, módulo ou ano letivo de cada componente curricular, que tenha sido devidamente recuperado em termos de aprendizagem e tem por objetivo recuperar as notas dos estudantes que não obtiveram aproveitamento igual ou superior a 7,0 (sete inteiros) em cada componente curricular. Os exames finais, arquivados na Coordenação de Registros Acadêmicos, poderão ser revisados através de solicitação do estudante, em formulário próprio. 7. Bibliografia 7.1 Bibliografia Básica TOCCI, Ronald J; WIDMER, Neal S; MOSS, Gregory L. Sistemas digitais: princípios e aplicações. 11. ed. São Paulo: Pearson, xviii, 817 p. ISBN LOURENÇO, Antonio Carlos de; CRUZ, Eduardo Cesar Alves; CHOUERI JUNIOR, Salomao; FERREIRA, Sabrina Rodero. Circuitos digitais. 9. ed. São Paulo: Érica, p. (Coleção estude e use. Série eletrônica digital). ISBN IDOETA, Ivan V; CAPUANO, Francisco Gabriel. Elementos de eletrônica digital. 35. ed. São Paulo, SP: Érica, [2] p. ISBN Bibliografia Complementar BIGNELL, James; DONOVAN, Robert. Eletrônica digital. São Paulo: Cencage Learning, p. ISBN FREGNI, Edson; SARAIVA, Antonio Mauro. Engenharia do projeto lógico digital. São Paulo: Edgard Blücher, c p. GARCIA, Paulo Alves; MARTINI, José Sidnei Colombo. Eletrônica digital: teoria e laboratório. 2. ed. São Paulo: Érica, p. ISBN KARIM, Mohammad A. Projeto digital: conceitos e princípios básicos. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, p. ISBN
6 PEDRONI, Volnei A. Eletrônica digital moderna e VHDL. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, p. ISBN STALLINGS, William. Arquitetura e organização de computadores. 8. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, p. ISBN (broch.). TOKHEIM, Roger L. Fundamentos de eletrônica digital: v.1 sistemas combinacionais. 7.ed. Porto Alegre: AMGH, p. (Série Tekne). ISBN TOKHEIM, Roger L. Fundamentos de eletrônica digital: v.2 sistemas sequenciais. 7.ed. Porto Alegre: AMGH, p. (Série Tékne). ISBN Professor: Rafael Garlet de Oliveira Coordenadora do Curso: Katielle de Moraes Bilhan Luzerna, de de.
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