Universidade Federal do Ceará Coordenadoria de Concursos CCV. Concusrso Público UFCA 2014 Edital n.º 24/2014

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1 ASSUNTO: RECURSO ADMINISTRATIVO GABARITO/PROVA ID: INSCR: DATA: 10/06/2014 A referida candidata requer a anulação da questão n.º 11 da prova de conhecimento específico para o cargo de Assistente Social, alegando que apresenta duas opções corretas. O recurso apresentado pela mencionada candidata se fundamenta que na questão n.º 11, que discute a emergência do Serviço Social no cenário brasileiro, apresenta duas alternativas corretas, sendo as letras E (correspondente ao gabarito preliminar) e A (justificada pela candidata como correta). Considerando que a questão foi embasada em textos de autores do Serviço Social da perspectiva da teoria social crítica na abordagem da emergência e do desenvolvimento sóciohistórico da profissão no Brasil, permite entender as mediações necessárias para o significado social da profissão e seu surgimento no marco da sociedade capitalista a partir do denominado estágio monopolista, no cenário brasileiro. Conforme a questão e o gabarito preliminar apresentado, a partir das produções teóricocríticas da profissão, apontam que o surgimento do Serviço Social no cenário brasileiro está vinculado a dois processos que geraram condições necessárias para a constituição da profissão, sendo esses processos: o movimento do capital, em sua fase monopólica, com o redimensionamento do Estado e o fortalecimento da Ação Católica. Segundo Fátima Grave Ortiz 1 (2010, p. 21), conforme apresentado pela bibliografia mais crítica da profissão, o Serviço Social no Brasil surge numa época específica da história da sociedade burguesa, na qual, do ponto de vista mundial, observava-se o fortalecimento em sua fase monopólica, cuja dinâmica demandou dentre os principais aspectos, a construção de uma nova configuração do espaço público-estatal, engendrando, assim, novos papéis e funções para o Estado. Ainda, a autora acrescenta que, considerando as particularidades e trajetória histórica do Brasil, alia-se a esse conjunto fatores a reorganização da Igreja Católica em prol de um amplo movimento de recristianização da humanidade, visando a reafirmação de seus interesses e privilégios, temporariamente abalados com o advento da República. Essa concepção também é apresentada no estudo realizado por Iamamoto e Carvalho 2 (2010) ao discutir a emergência da profissão no Brasil. Estes salientam que o Serviço Social nasce com bases mais doutrinárias que científicas, no bojo do movimento reformistaconservador, pautado no discurso de minimizar os excessos capitalistas e de ações para o 1 ORTIZ, Fátima Grave. O Serviço Social no Brasil: os fundamentos de sua imagem social e da autoimagem de seus agentes. Rio de Janeiro. E-papers IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 42ª ed. São Paulo. Cortez

2 soerguimento moral dos trabalhadores e de sua família. Os mencionados autores ressaltam que na verdade, esse movimento torna-se um importante veículo de contenção das crises cíclicas do capital e contra a ameaça do comunismo. Com o redimensionamento do Estado brasileiro, no contexto dos anos 1930, toma para si a responsabilidade de promover a reprodução material e ideológica dos trabalhadores/as, articulando um significativo conjunto de políticas sociais, objetivando amenizar as tensões provocadas pela ordem burguesa. A compreensão de que os dois processos que geraram condições necessárias para a emergência em solo brasileiro do Serviço Social foram: o movimento do capital, sua fase monopólica, com o redimensionamento do Estado e o fortalecimento da Ação Católica, também é fundamentada pela discussão apresentada por Netto 3 (1998), pois aponta que esses dois processos estão autoimplicados, gerando condições necessárias a constituição de uma profissão particular como o Serviço Social. Ainda, o autor salienta que foi a conformação desses dois processos que remetem a necessidade de enfrentamento das expressões da questão social, em momento histórico específico de desenvolvimento do estágio do capitalismo, em sua fase monopolista. No recurso, a candidata alega que Portanto, pede-se a Banca Examinadora a ANULAÇÃO da questão por apresentar duas questões corretas, porque a partir de uma perspectiva crítica não se pode desconsiderar as lutas dos trabalhadores no contexto do surgimento do Serviço Social. Nesse sentido, vale realizar algumas ponderações e mediações necessárias para compreensão dos processos que diretamente incidiram para surgimento da profissão no cenário brasileiro. Entende-se que apenas as lutas dos/as trabalhadores/as não implicam o surgimento da profissão, pois como salienta Iamamoto e Carvalho (2010), a sua emergência é diametralmente oposta, pois surge como demanda do Estado e dos estratos burgueses para atuar diretamente com a classe trabalhadora, o qual difere dos direitos sociais e trabalhistas que são frutos direitos das lutas da classe trabalhadora. Ou seja, a profissão não é demandada pela classe que diretamente atua e intervém o/a assistente social. Ainda, acrescentam que o Serviço Social que emerge no Brasil na década de 1930, não deve ser concebido de forma isolada, mas a partir do contexto brasileiro decorrente dos fatores político, econômico, social e, também, religioso. Compreende-se que as lutas e reivindicações dos/as trabalhadores/as repercutem no âmbito do Estado, contudo apenas a partir de um estágio monopolista se manifesta de forma particular. A requerente ao afirmar que a letra A que consta o movimento do capital e o fortalecimento das lutas dos/as trabalhadores/as está correta, tendo em vista que o redimensionamento do Estado só se efetiva com a luta da classe trabalhadora deve considerar alguns elementos no marco do desenvolvimento do capitalismo, para não restringir a uma análise limitada acerca da dinâmica da sociedade burguesa e contexto de emersão da profissão. A partir de uma perspectiva crítica, entende-se que com o desenvolvimento do capitalismo, com estágios diferenciados, têm-se novas configurações das relações no modo de produção, que incide também no reordenamento do Estado. Entende-se que a contradição entre as classes sociais é inerente ao sistema capitalista, sendo intrínseca a exploração do trabalho, contudo somente numa fase específica de desenvolvimento do capital que se tem a necessidade de uma intervenção estatal de forma mais contundente a imbricação de funções políticas e econômicas. Notadamente as lutas e reivindicações dos trabalhadores/as demandam intervenção para contornar os conflitos que atingem diretamente a dinâmica da sociabilidade burguesa. Como destaca Netto 4, no capitalismo concorrencial teve-se o despertar da classe trabalhadora dos determinantes econômicos, sociais e políticos de sua condição de vida e trabalho, sobre as contradições inerentes à ordem burguesa. A intervenção do Estado na relação capital e trabalho, com exploração e condições cruéis de vida e trabalho dos/as trabalhadores/as, 3 NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64. 4ª ed. São Paulo NETTO, José Paulo. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São Paulo. Cortez. 2001

3 ocorriam geralmente pela coerção e repressão. Contudo, nessa fase tem-se um embrião do que se acentuará na fase monopolista que foi o imbricamento de funções econômicas e políticas. O referido autor destaca que o Estado na fase monopolista do capitalismo incorpora algumas funções como: a de empreender, garantindo o financiamento e a construção da infraestrutura necessária à entrada e instalação de indústrias pesadas e ligadas aos grandes monopólios; a de conciliador e disciplinador da força de trabalho, deixando-a convenientemente apta ao trabalho e a sua rotina fabril; a de legislador, garantindo uma série de leis e programas capazes de assegurar a ordem, sobretudo, estabelecer um mercador consumidor estável; a de financiador de projetos de pesquisas e conhecimento técnico-científico, inclusive formando profissionais para empresas; e a de administrador das crises cíclicas do capital. Vale ressaltar que um dos elementos de destaque no novo trato do Estado refuncionalizado diz respeito à forma como este passa a se relacionar com a classe trabalhadora: antes diante das demandas dos trabalhadores, agia para assegurar o funcionamento da ordem burguesa, geralmente via repressão; com o monopólio, passa a ocupar-se diretamente com a preservação física e o controle ideológico do/a trabalhador/a. Assim, as políticas sociais e instituições cumprem estas funções, garantindo de um lado, alguma renda para manutenção do consumo e reprodução da classe trabalhadora e de sua família; de outro, contribui para reprodução do discurso e ideário burguês entre os/as trabalhadores/as. De modo geral, entende que só no estágio do monopólio que o Estado explicita a grande novidade : para exercer o jogo econômico, o papel de comitê executivo da burguesia monopolista, precisa incorporar outros protagonistas sócio-políticos para legitimar-se politicamente. Enfim, tem-se o alargamento de sua base de sustentação e legitimação sóciopolítica, com a institucionalização de direitos sociais, a qual permite organizar um consenso que assegura o seu desempenho. Ou seja, na fase monopolista do capitalismo, o Estado ampliou-se sem eximir seu caráter de classe, tornando-se permeável às demandas da classe trabalhadora, nos limites da ordem burguesa, não comprometendo sua lógica e interesses. Vale ressaltar, a opção que contempla de forma mais detalhada e coerente com o enunciado da questão n.º 11, é o movimento do capital, sua fase monopólica, com o redimensionamento do Estado e o fortalecimento da Ação Católica, contida na letra E. Isso por que o movimento do capital e as lutas da classe trabalhadora, só recebem intervenção diferenciada na fase monopolista do capitalismo, contribuindo para entendimento e trato político no conflito entre capital e trabalho, do qual decorrem as expressões da questão social. Somente, a partir desse cenário que se tem condições para a requisição e emergência da profissão de Serviço Social. Assim, ao indicar a letra E como item correto do gabarito da prova, não está desconsiderando a relação dialética entre as lutas dos/as trabalhadores/as e o Estado, mas situar como essa relação dialética assume configurações especifica em momento historicamente determinado na ordem do capital. Pelo exposto acima, apresenta improcedente a alegação da candidata. Portanto, é indeferido o recurso apresentado pela candidata pela anulação da questão nº 11 da prova de conhecimentos específicos do cargo de Assistente Social, Edital UFCA n.º 24/2014. Fortaleza (CE), 13 de junho de 2014.

4 A referida candidata requer a anulação da questão n.º 13 da prova de conhecimento específico para o cargo de Assistente Social, alegando que apresenta duas opções corretas. O recurso apresentado pela mencionada candidata se fundamenta que na questão n.º 13, que discute como o pensamento conservador é explicitado no âmbito do Serviço Social, apresenta duas alternativas corretas, sendo as letras D (correspondente ao gabarito preliminar) e C (justificada pela candidata também como correta). Considerando o referencial teórico crítico que embasou a elaboração da questão n.º 13, acerca do conservadorismo no âmbito no Serviço Social, fazem-se necessários analisar alguns elementos indispensáveis para pensar a profissão nos planos teórico-metodológicos e de intervenção profissional. Compreender o Serviço Social deve-se considerar sua relação com as classes sociais e desta com o Estado, situando-o nos marcos da sociedade capitalista. Segundo Netto 1 (1998,1981), ao analisar o Serviço Social é necessário considerar os aspectos dos planos: sócio-político como produto típico da divisão social e técnico do trabalho na ordem monopólica da sociedade burguesa, como exigências econômico-sociais dessa fase, tem a intervenção do Estado e do capital visando a lógica de reprodução e valorização; e histórico-cultural como a profissão foi parametrado e dinamizado pelo pensamento conservador, a partir das matrizes européia (vinculado ao catolicismo social, marcado pelo anticapitalismo romântico) e norte-americana (adequado ao individualismo liberal e aos espírito capitalista). Essa concepção permite a não apreensão da dinâmica social com seus antagonismos e exploração, intrínseco a lógica burguesa, e ainda, aspectos históricos como aspecto indispensável para apreensão da sociedade. Baseado em Netto, entende-se que a forma explícita do conservadorismo no âmbito do Serviço Social se funda no abandono das dimensões econômico-políticas e históricas da vida social. Em que se desconsideram os elementos econômicos (modo de produção, antagonismos de classes, exploração e expropriação da força de trabalho, apropriação da riqueza socialmente produzida), aspectos políticos (lutas de classes, exploração, projetos de sociedade, aspectos ideológicos que refletem posicionamento político sobre apreensão e explicação da realidade social, e determinantes históricos (que permite entender a sociedade, seu desenvolvimento, de forma processual, superando visão linear e fragmentada). Ainda, sobre o conservadorismo Barroco 2 (2001), destaca que este surge inicialmente como projeto político de oposição histórica ao Iluminismo, ao liberalismo e às idéias socialistas, tendo seu alvo redirecionado em meados do século XIX, momento em que a classe trabalhadora transforma-se em sujeito político com vista a uma nova ordem societária. Assim, 1 NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social pós-64. 4ª ed. São Paulo. Cortez / NETTO, José Paulo. A crítica conservadora à reconceptualização. Revista Serviço Social e Sociedade. nº 5. São Paulo. Cortez p. 59 a BARROCO, Maria Lúcia Silva. Ética e Serviço Social: fundamentos ontológicos. São Paulo. Cortez

5 as reivindicações da classe trabalhadora eram entendidas pelos conservadores como problema de natureza moral. O pensamento conservador, que explicita no Serviço Social, o abandono das dimensões econômico-políticas e históricas da vida social, influencia a profissão no enfoque da culpabilização e individualização das expressões da questão social, concorrendo para o foco no tratamento do sujeito, visando seu ajuste e sua adaptação a lógica da sociabilidade burguesa. Essa característica reforça a concepção da atuação profissional na ajuda psicossocial, no atendimento individual centrado no sujeito, sem considerar aspectos que incidem decisivamente na dinâmica e na totalidade da vida social. Assim, salienta a denominada psicologização da vida social, pois como ressalta Ortiz 3 (2010, p.79), tornas-se bastante funcional à lógica monopólica, uma vez que esvazia o significado sócio-histórico das demandas sociais, confinando-as à subjetividade daquele que demanda bens e os serviços institucionais. Com relação ao pensamento conservador Iamamoto 4 (1992) o caracterizada como ampla vocação ao passado, em que a tradição e os costumes devem balizar a vida em sociedade. Ainda, afirma que o conservadorismo carrega elementos irracionais, em que tende a aderir aos contornos imediatos da situação com que se defronta, valorizando os detalhes, os dados qualitativos, os casos particulares, em detrimento da estrutura da sociedade. A requerente alega que Para tanto o conservadorismo abandona as dimensões econômicas, políticas e ideológicas dos fenômenos que expressam a questão social, não resguardando a fidelidade à história, em outros termos, não possibilita a apreensão do processo social em sua totalidade. Iamamoto, Renovação e conservadorismo, Por isso, solicita-se a Banca Examinadora a ANULAÇÃO da questão por apresentar duas questões corretas letra C e D, uma vez que não se pode negar que o conservadorismo abandona a dimensão histórica e ideológica da dinâmica social. Conforme fundamentação apresentada, o item abandono da dimensão histórica e ideológica da dinâmica social não contempla ao que foi requisitado na questão n.º 13, uma vez que o pensamento conservador desconsidera uma análise econômico-política e histórica da vida social. Certamente, os aspectos políticos incidem também na dimensão ideológica, considerando que esta remete diretamente a questão de classe, de projetos de sociedades que são tensionados na sociedade burguesa. Pelo exposto, apresenta improcedente a alegação da candidata. Portanto, é indeferido o recurso apresentado pela candidata pela anulação da questão nº 13 da prova de conhecimentos específicos do cargo de Assistente Social, Edital UFCA n.º 24/2014. Fortaleza (CE), 13 de junho de ORTIZ, Fátima Grave. O Serviço Social no Brasil: os fundamentos de sua imagem social e da autoimagem de seus agentes. Rio de Janeiro. E-papers IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no Serviço Social: ensaios críticos. 11ª ed. São Paulo. Cortez

6 A referida candidata requer a alteração do gabarito da letra D para a letra A da questão n.º 14 da prova de conhecimento específico para o cargo de Assistente Social, alegando que a resposta correta remete-se a formação acadêmica de caráter generalista do/a assistente social é que permite a inserção em vários espaços de atuação e inserção profissional. O recurso apresentado pela mencionada candidata se fundamenta que na questão n.º 14, que discute as possibilidades de inserção e atuação do/a assistente social em diversas áreas e em espaços sócio-ocupacionais decorre da habilidade e ia que o/a profissional adquire durante sua formação acadêmica de caráter generalista, correspondente a letra A, diferente do que coloca o gabarito da prova, na letra D, como a forma de o Estado organizar as ações e respostas às expressões da questão social, pulverizadas em políticas sociais tipificadas. Considerando que a questão foi embasada em textos de autores do Serviço Social da perspectiva da teoria social crítica na abordagem da emergência e do desenvolvimento sóciohistórico da profissão, permite entender as mediações necessárias para o significado social da profissão e seu surgimento no marco da sociedade capitalista a partir do denominado estágio monopolista. Conforme a questão e o gabarito preliminar apresentado, a partir das produções teóricocríticas da profissão, apontam que uma das características do exercício profissional dos/as assistentes sociais, com possibilidades de atuação e inserção em diversas áreas relaciona como a forma de o Estado organizar as respostas às expressões da questão social. Netto 1 (2001) ressalta que o Estado, na fase do capitalismo monopolista, realiza refrações da questão social na forma de intervenção e enfrentamento via políticas e serviços sociais diferenciados. Essa característica permite uma diversidade de políticas e ações no tocante ao enfrentamento das expressões da questão social. O autor destaca a uma conexão genética do Serviço Social com as particularidades da questão social na sociedade burguesa madura, na expansão monopolista, pois naquele contexto o Estado, capturado pela lógica monopolista, intervém na vida econômica, com fusão entre as fusões econômicas e políticas. Acrescenta que o Estado desenvolve e centraliza política sócioassistencial, com prestação de serviços sociais, criando bases sociais para o mercado de trabalho para o/a assistente social, que é um trabalhador/a assalariado/a. Considera-se que a emergência do Serviço Social está inserida na sociedade capitalista, no seu estágio consolidado de expansão dos monopólios, relacionada diretamente ao momento em que o Estado burguês enfrenta a questão social, expressa através das políticas sociais, e as quais se configuram como base institucional da ação profissional. Conforme coloca Ortiz (2010, 128), [...] 0bserva-se que a constituição de um determinado espaço sócio-ocupacional para o assistente social vincula-se a uma das estratégias utilizadas pelo capitalismo 1 NETTO, José Paulo. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São Paulo. Cortez

7 monopolista para minimizar a tendência de crises cíclicas, as quais tiveram no Estado, principal aliado. É, portanto, no interior das políticas sociais públicas uma das modalidades privilegiadas de enfrentamento das sequelas da questão social que se requisita tecnicamente esse tipo de profissional. Entende-se que essas características influenciam para que a profissão tenha uma diversidade de objeto e espaços de atuação e intervenção, tendo em vista às múltiplas expressões decorrentes do conflito capital e trabalho e na forma de enfrentamento via políticas sociais, setorializadas, fragmentadas. A candidata alega que conforme Marilda Iamamoto (2009), o assistente social apropriase das possibilidades teórico-práticas abertas à profissão pela própria dinâmica da realidade, apreendendo as demandas potenciais gestadas historicamente. Para isso, a qualificação acadêmico-profissional especializada, a regulamentação de suas funções específicas e de suas competências e atribuições compõem a habilidade e a competência que o/a profissional adquire durante sua formação acadêmica de caráter generalista. Porém, a candidata não atenta para o que foi solicitado, que remete a uma das características do exercício profissional do/a assistente social ser bastante diverso, com possibilidade de atuação e inserção em diversas áreas e espaços sócio-ocupacionais, considerando a argumentação acima apresentada. Nesse sentido, destaca-se que concernente a possibilidade de atuação e inserção profissional do/a assistente social ser decorrente da forma como o Estado responde às expressões da questão social, fundamenta-se no pensamento de Coelho 2 (2013), ao afirmar que o Estado enfrenta as expressões da questão social de forma pulverizada em políticas sociais tipificadas, incidindo na atuação e inserção em diversas áreas e em espaços sócio-ocupacionais para o/a assistente social. Nessa perspectiva, Guerra 3 (2007) afirma que compreender o Serviço Social na divisão social e técnica do trabalho deve-se considerar que sua institucionalização ocorre na esteira da racionalização do Estado burguês, com enfrentamento sistemático e refratário nas expressões da questão social. Ressalta ainda, sua relação com o desenvolvimento das forças produtivas e influência que exerce sobre a funcionalidade da profissão; o caráter contraditório da profissão que emerge com o Estado e tem sua vinculação com a classe que visava controlar, e por fim, a profissão atua no espaço da reprodução social. Desse modo, Guerra (2000) destaca que as políticas sociais (públicas e privadas) não são apenas espaço de inserção profissional, mas, sobretudo, enquanto determinação, ordenamento, prescrição das formas de intervenção, uma vez que são entendidas simultaneamente como suporte material e ordenamento da intervenção profissional. A referida autora sinaliza que é recorrente no âmbito da formação e atuação profissional o enfoque sobre o objeto/matéria que atua o/a assistente social, pois diante da diversidade e múltiplas expressões da questão social, não tem como mencionar precisamente qual o objeto sobre que incide a intervenção profissional. A partir das produções teóricas, entende-se que a formação generalista decorre dessa característica da profissão, de atuar nas múltiplas expressões da questão social mediante as distintas políticas sociais. Pelo exposto acima, apresenta improcedente a alegação da candidata. Portanto, é indeferido o recurso apresentado pela candidata pela alteração do gabarito da letra D para a A da questão nº 14 da prova de conhecimentos específicos do cargo de Assistente Social, Edital UFCA n.º 24/2014. Fortaleza (CE), 13 de junho de COELHO, Marilene. Imediaticidade na prática profissional do assistente social. Rio de Janeiro. Lumen Juris GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. 6ª ed. São Paulo. Cortez

8 A referida candidata requer a anulação da questão n.º 15 da prova de conhecimento específico para o cargo de Assistente Social, alegando que apresenta duas opções corretas, além de ocorrer dubiedade na resposta. O recurso apresentado pela mencionada candidata se fundamenta que na questão n.º 15, que discute os eixos temáticos significativos decorrentes da virada do Serviço Social brasileiro, apresenta duas alternativas corretas, sendo as letras D (correspondente ao gabarito preliminar) e C (justificada pela candidata como correta). A questão foi elaborada a partir do referencial teórico-crítico, o qual permite compreender o significado social e o desenvolvimento sociohistórico da profissão. Nas últimas décadas o Serviço Social brasileiro vivenciou um salto qualitativo e amadurecimento teórico, que a partir da denominada intenção de ruptura, permitiu apreender no significado social da profissão, mas também aprofundar debates imprescindíveis como as políticas sociais, o caráter contraditório e os fundamentos do Serviço Social. A partir de estudos de autores expoentes 1 do Serviço Social da perspectiva crítica, e ainda, das produções teóricas decorrentes dos encontros da categoria, observa-se um avanço acerca de três eixos significativos, que são: - resgate do significado sócio-histórico da profissão 2 permitiu compreender o caráter contraditório da profissão, sua instrumentalidade e funcionalidade na sociedade capitalista. Destaca-se a compreensão da condição diametralmente oposta da profissão, que demanda do Estado e de estratos burgueses para atuar diretamente com classe trabalhadora. Entendendo que o Serviço Social é uma profissão que deve ser entendida no quadro das relações sociais entre as classes sociais e destas com o Estado e que a profissão se transforma ao alterarem-se as condições e as relações sociais nas quais ela se inscreve. - crítica teórico-metodológica 3 permite uma análise crítica acerca dos fundamentos teóricometodológicos que referenciaram (referenciam) a profissão. Possibilitando destacar a influência do pensamento conservador na profissão, expresso na Doutrina Social e da teoria positivismo. Situar as perspectivas teóricas que refletiram na profissão. Compreendendo como as perspectivas teóricas incidiram na formação e no exercício profissional, no direcionamento social da profissão, na explicação da sociedade. Ainda, permitindo dimensionar a relação da 1 Conferir : IAMAMOTO, Marilda Villela. Serviço Social em tempo de capital e fetiche: capital financeiro e questão social. São Paulo. Cortez Ainda, conferir estudos publicados nas Revistas Temporalis sobre produção teórica no Serviço Social. 2 Conferir produções de autores/as como: José Paulo Netto, Marilda Iamamoto, Carlos Montaño, Yolanda Guerra, Fátima Grave Ortiz, José Fernando Siqueira da Silva. 3 Conferir produções de autores/as como: José Paulo Netto, Marilda Iamamoto, Yolanda Guerra, Fátima Grave Ortiz, José Fernando Siqueira da Silva, Maria Ozanira Silva e Silva, Josiane Soares Santos, Consuelo Quiroga, Marilene Coelho, Mônica dos Santos, Carlos Montaño, Ivanete Simionatto.

9 profissão, as políticas sociais 4 e o Estado, sobre seu os fundamentos teórico-metodológicos. Também da dimensão da intervenção profissional. - análise crítica da política social 5 contribuiu para uma abordagem crítica e dialética sobre as políticas sociais na sociedade capitalista, superando a visão polarizada ora como mérito exclusivo dos/as trabalhadores/as, ora como mecanismo de controle do capital. Propiciando entendimento da relação da profissão e as políticas sociais, com estudo sobre as tendências e reconfigurações de acordo com o estágio e dinâmica capitalista. Notadamente, permitiu situar o debate da defesa das políticas sociais como direito, no contexto de acumulação capitalista, inclusive em momentos de crise do capital, a qual repercute decisivamente sobre o conjunto da classe trabalhadora, dos direitos conquistados e na oferta de políticas e serviços sociais. Permitindo repensar o Estado e as instituições como espaços contraditórios, considerando-os na perspectivas dos interesses dos setores populares. A candidata alega que [...] no entanto, não foi especificado a que se refere a crítica teórica metodológica. Já aquela apresenta os seguintes eixos: o Projeto Ético-Político, a crítica da política social e a crise do capital mundializado, as discussões contemporâneas contemplam sim esses eixos, inclusive com a discussão se o projeto Ético-Político está ou não em crise e a crise do capital mundializado que o que permeia toda a discussão do agravamento e novas expressões da questão social base fundante do serviço social. Por conseguinte, solicita a Banca a ANULAÇÃO da questão por dubiedade nas alternativas e ausência de referências. Vale ressaltar que, o debate sobre o Projeto Ético Político se insere no debate sobre o significado sócio-histórico e a crítica teórico-metodológica que a profissão, e ainda, o debate sobre a crise do capital mundializado é contemplado nas análises sobre as políticas sociais, sobretudo, na contemporaneidade. Notadamente o debate sobre as tendências das políticas sociais na contemporaneidade remonta a lógica de acumulação flexível. Destaca-se que o debate e análise sobre as políticas sociais não remontam somente com a crise do capital mundializado, mas sua gênese e desenvolvimento na sociedade burguesa e nas suas abordagens teóricas e explicativas. Destaca-se que a candidata não considerou que o enunciado da questão remete ao avanço a partir da denominada virada do Serviço Social, em que alavancou a produção teórica, com rigor teórico crítico, em que se destacam os elementos acima mencionados. Pelo exposto acima, apresenta improcedente a alegação da candidata. Portanto, é indeferido o recurso apresentado pela candidata pela anulação da questão nº 15 da prova de conhecimentos específicos do cargo de Assistente Social, Edital UFCA n.º 24/2014. Fortaleza (CE), 13 de junho de SILVA, Maria Ozanira da Silva e. O Serviço Social e o popular: resgate teórico-metodológico do projeto profissional de ruptura. 4ª ed. São Paulo. Cortez Conferir autores/as como: Ivanete Boschetti, Elaine Behring, Carlos Montaño, Carmelita Yazbek, Evilásio Salvador, Ana Elizabete Mota, Angela Amaral, dentre outros representantes da teoria social crítica.

10 A referida candidata requer a anulação da questão n.º 17 da prova de conhecimento específico para o cargo de Assistente Social, alegando que apresenta duas opções corretas. O recurso apresentado pela mencionada candidata se fundamenta que na questão n.º 17, que discute como a ditadura militar promoveu o Serviço Social no cenário brasileiro, apresenta duas alternativas corretas, sendo as letras E (correspondente ao gabarito preliminar) e C (justificada pela candidata como correta). A questão foi elaborada a partir da produção de Netto 1, expoente estudioso da teoria social crítica de Marx. No estudo sobre o processo de renovação do Serviço Social brasileiro, o autor observa que a ditadura reforçou e validou o chamado Serviço Social tradicional, ao mesmo tempo que promoveu de um lado, a ampliação do mercado empregador em termos nacionais, processo condizente com a refuncionalização do Estado na fase monopólica, e de outro lado, consolidou sua formação profissional mediante a incorporação do curso de Serviço Social no âmbito universitário. Com base no autor, observa-se que este aspecto estava relacionado com o desenvolvimento das forças produtivas e o crescimento das expressões da questão social, com políticas sociais centralizadas pelo Estado ditatorial, ocasionando a ampliação da inserção dos/as assistentes sociais nos aparelhos burocrático-administrativos do Estado, bem como, no âmbito dos setores geridos pelo capital, ou seja, das empresas privadas. Presenciou-se não apenas o crescimento do número de entidades empregadoras nas diversas políticas sociais setoriais, mas a geração de uma série de especializações em seu interior. Desse modo, a consolidação do mercado de trabalho colocou novas exigências para o desempenho profissional. A candidata alega que a questão n.º 15 deve ser anulada por que Netto ainda elenca aspectos durante a repressão da autocracia burguesia: instauração do pluralismo teórico, ideológico e político no marco profissional, deslocando uma sólida tradição de monolitismo ideal; crescente diferenciação das concepções profissionais, derivadas do recurso diversificado a matrizes teórico-metodológicas alternativas, rompendo com o viés de que a profissionalidade implicaria uma homogeneidade de visões e de praticas; sintonia da polemica teóricometodológica profissional com as discussões em curso no conjunto das ciências sociais;constituição de segmentos de vanguarda, sobretudo, mas não exclusivamente, inserido na vida acadêmica, voltados à investigação e a pesquisa (1991,p ). A argumentação exposta pela candidata merece algumas ponderações, uma vez que esse trecho transcrito da obra do autor trata especificamente do processo de renovação do Serviço Social brasileiro, dos desdobramentos ocasionados pela contestação do Serviço Social tradicional. Como explicita o autor (1998, p grifos da banca), [...] é possível sintetizar rapidamente os quatro aspectos que, a nosso ver, tanto sinalizam os nós mais decisivos do processo de renovação do Serviço Social 1 NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social pós-64. 4ª ed. São Paulo. Cortez. 1998

11 quanto condensam feixes de implicações que rebatem para além do seu esforço de validação teórica: a) a instauração do pluralismo teórico, ideológico e político no marco profissional, deslocando uma sólida tradição de monolitismo ideal; b) a crescente diferenciação das concepções profissionais (natureza, funções, objetivos e práticas do Serviço Social), derivada do recurso diversificado a matrizes teórico-metodológicas alternativas, rompendo com o viés de que a profissionalidade implicaria uma homogeneidade (identidade) de visões e de práticas; c) a sintonia da polêmica teórico-metodológica profissional com as discussões em curso no conjunto das ciências sociais, inserindo o Serviço Social na interlocução acadêmica e cultural contemporânea como protagonista que tenta cortar com a subalternidade (intelectual) posta por funções meramente executivas; d) a constituição de segmentos de vanguarda, sobretudo, mas não exclusivamente inseridos na vida acadêmica, voltados para a investigação e pesquisa. Numa leitura mais cuidadosa e acurada sobre o processo de renovação do Serviço Social brasileiro e as inflexões sofridas no período do regime militar, observa-se que o trecho acima se remete a questão dos desdobramentos e avanços experimentados pela profissão a partir da renovação, e não em que o regime militar promoveu a profissão. Como defende Netto, a renovação remete ao conjunto de características novas que o Serviço Social articulou à base do rearranjo do seu tradicionalismo e da assunção do contributo de tendência do pensamento social contemporâneo, no marco autocracia burguesa. Ainda, Netto (1998) aponta que os traços constitutivos no processo de renovação foram o grau de abrangência da discussão teórica e as formas organizativas de passam a valer-se. É notório que o processo de renovação ocorre no período do regime militar, que de acordo com o autor, a ditadura promoveu a profissão na ampliação do mercado empregador no cenário nacional e a na consolidação da formação com a incorporação do Curso de Serviço Social no espaço universitário. Pelo exposto acima, apresenta improcedente a alegação da candidata. Portanto, é indeferido o recurso apresentado pela candidata pela anulação da questão nº 17 da prova de conhecimentos específicos do cargo de Assistente Social, Edital UFCA n.º 24/2014. Fortaleza (CE), 13 de junho de 2014.

12 A referida candidata requer a anulação da questão n.º 18 da prova de conhecimento específico para o cargo de Assistente Social, alegando não apresentar uma alternativa correta. O recurso apresentado pela mencionada candidata se fundamenta que na questão n.º 18, que discute a direção perspectiva modernizadora do processo de renovação do Serviço Social brasileiro, apresenta duas alternativas corretas, sendo as letras E (correspondente ao gabarito preliminar) e C (justificada pela candidata como correta). A questão foi elaborada a partir da produção de Netto 1, expoente estudioso da teoria social crítica de Marx. No estudo sobre o processo de renovação do Serviço Social brasileiro, o autor observa três direções: perspectiva modernizadora, reatualização do conservadorismo e intenção de ruptura. A perspectiva modernizadora teve como marco os Seminários de Araxá (1967) e de Teresópolis (1970). Essa perspectiva configurou a sincronização da profissão ao projeto de modernização conservadora do Estado ditatorial, com a concepção prática-institucionalizada e com o enfoque ao desenvolvimentismo e tecnicalidade. Destaca-se que no Seminário de Araxá a prática institucionalizada, caracterizada pela ação junto a indivíduos com desajustamento familiares e sociais, que muitas vezes decorrem de estruturas sociais inadequadas. Assim, concebem que a ação profissional, abrange três dimensões, a corretiva, a preventiva e a promocional (capacitações). Como é explicitado na obra de Netto (1998), uma das características da perspectiva modernizadora é a recusa do/a assistente social como mero executador/a final das políticas sociais, defendendo a concepção da intervenção micro e macrossocial, respectivamente com funções de Serviços de atendimento direto (corretivo, preventivo e promocional) e de intervenção nas políticas sociais no plano de planejamento e administração de serviços social. Ao comparar a perspectiva modernizadora com a reatualização do conservadorismo, Netto (1998, p. 207), afirmar que [...] enquanto um dos elementos constitutivos dos avanços promovidos pela perspectiva modernizadora consistiu precisamente em não se conformar com a limitação d âmbito profissional aos marcos da ajuda psicossocial, antes assumindo-o e o ultrapassando, ampliando-o para envolver outros níveis e instâncias das relações sociais (...). Notadamente, a perspectiva modernizadora não se conformou com a limitação profissional ao âmbito da ajuda psicossocial, enquanto a reatualização do conservadorismo reentroniza ação tradicional da profissão, revalorizando aspectos da ajuda psicossocial, fundamentado pela perspectiva fenomenológica. 1 NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social pós-64. 4ª ed. São Paulo. Cortez. 1998

13 Assim, a perspectiva modernizadora critica o espaço tradicional do espaço profissional, que se apresenta na ajuda psicossocial, ou seja, não se conforma com a limitação profissional a dimensão da ajuda psicossocial, mas reclama a possibilidade da atuação no campo da formulação, planejamento e gestão das políticas sociais, recusando o caráter meramente executor atribuído ao Serviço Social. Como salienta Netto, essa direção do processo de renovação do Serviço Social brasileiro representou um reformismo, pois recuperou o tradicionalismo, sem qualquer ruptura, combinando micro/macroatuação, com a recuperação do Serviço Social de caso, grupo e comunidade. Numa leitura mais cuidadosa e acurada sobre o processo de renovação do Serviço Social brasileiro, observa-se que a alegação da requerente não é procedente, conforme fundamentação teórica apresentada. Portanto, é indeferido o recurso apresentado pela candidata pela anulação da questão nº 18 da prova de conhecimentos específicos do cargo de Assistente Social, Edital UFCA n.º 24/2014. Fortaleza (CE), 13 de junho de 2014

14 A referida candidata requer a alteração do gabarito da letra B para C da questão n.º 19 da prova de conhecimento específico para o cargo de Assistente Social. O recurso apresentado pela mencionada candidata se fundamenta que na questão n.º 19, que discute a direção reatualização do conservadorismo do processo de renovação do Serviço Social brasileiro, com a alternativa correta à letra C, uma vez que os/as profissionais vinculados/as a essa direção estabeleciam um questionamento quanto à busca de uma teoria para fundamentar a prática. A questão foi elaborada a partir da produção de Netto 1, expoente estudioso da teoria social crítica de Marx. No estudo sobre o processo de renovação do Serviço Social brasileiro, o autor observa três direções: perspectiva modernizadora, reatualização do conservadorismo e intenção de ruptura. A direção reatualização do conservadorismo emerge em meados da década de 1970, com o deslocamento perspectiva modernizadora, face aspectos sócio-históricos e profissionais daquele período. O deslocamento da perspectiva modernizadora teve como marcos os Seminários de Sumaré (1978) e Alto da Boa Vista (1984), contundo sem maiores repercussões no âmbito profissional quando comparado a Araxá e Teresópolis. Segundo Netto (1998), a vertente reatualização do conservadorismo emerge no clima sociocultural que valorizam as dimensões individuais e psicológicas nas relações sociais, revigorando antigas práticas da profissão. Destaca o autor, que nessa perspectiva atentou para núcleos que criticavam a perspectiva modernizadora, ao passo que se contrapunham ao tradicionalismo, ao mesmo tempo em que distancia da tendência mais progressista e crítica que ganha terreno na profissão. Netto (1998) observa que o Seminário de Sumaré apresentou três temas básicos: Serviço Social e cientificidade; Serviço Social e fenomenologia e o Serviço Social e dialética. Em que essa direção do processo de renovação se constituiu com um debate teóricometodológico empobrecido, ao criticar e questionar a tradição profissional com raiz funcionalista e o debate sobre o pensamento dialético, de forma eclética e vulgar. Ainda, apresentava como característica da reatualização do conservadorismo : a exigência e valorização da elaboração teórica como necessidade de fundar as práticas profissionais com enfoque na compreensão, ao passo que recusava a influência da tradição positivista, com interpretação causalista da sociedade e a assepsia ideológica do conhecimento. As representantes dessa direção, afirmar o Serviço Social posto como ajuda psicossocial, e como mencionado pelo referido autor, tem a adoção da fenomenologia como expressão mais proeminente da reatualização do conservadorismo, com tendência cristã na 1 NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social pós-64. 4ª ed. São Paulo. Cortez. 1998

15 compreensão do homem e do mundo, pautada por uma ética cristã motivante e fenomenológica existencialista. Assim, Serviço Social visa o conhecimento e a um processo de transformação social. Como explicita Netto (1998, p.206) [...] se propõe a um desenvolvimento da consciência reflexiva de pessoas a partir do movimento dialético entre o conhecimento do sujeito como ser no mundo e o conhecimento do sujeito como ser sobre o mundo. Desse modo, essa direção da renovação representou o regresso ao tradicionalismo e herança conservadora; a recuperação de valores universais e a centralização de dinâmicas individuais. Nesse sentido, a alegação apresentada pela candidata em que explicitou que solicito mudança de alternativa do gabarito preliminar para alternativa C tendo em vista que a vertente de reatualização do conservadorismo buscou questionar o método psicoligizante das relações sociais que tinha um abordagem individualizada e responsabilizava os indivíduos por seu destino, é improcedente conforme o estudo profícuo de Netto sobre o processo de renovação do Serviço Social brasileiro. Ao comparar a perspectiva modernizadora com a reatualização do conservadorismo, Netto (1998, p. 207), afirmar que [...] enquanto um dos elementos constitutivos dos avanços promovidos pela perspectiva modernizadora consistiu precisamente em não se conformar com a limitação d âmbito profissional aos marcos da ajuda psicossocial, antes assumindo-o e o ultrapassando, ampliando-o para envolver outros níveis e instâncias das relações sociais (...). Notadamente, a perspectiva modernizadora não se conformou com a limitação profissional ao âmbito da ajuda psicossocial, enquanto a reatualização do conservadorismo reentroniza ação tradicional da profissão, revalorizando aspectos da ajuda psicossocial, fundamentado pela perspectiva fenomenológica. Numa leitura mais cuidadosa e acurada sobre o processo de renovação do Serviço Social brasileiro, observa-se que a alegação da requerente não é procedente, conforme fundamentação teórica apresentada. Portanto, é indeferido o recurso apresentado pela candidata pela anulação da questão nº 19 da prova de conhecimentos específicos do cargo de Assistente Social, Edital UFCA n.º 24/2014. Fortaleza (CE), 13 de junho de 2014

16 A referida candidata requer a anulação da questão n.º 20 da prova de conhecimento específico para o cargo de Assistente Social, alegando apresentar duas alternativas corretas, a letra C (correspondente ao gabarito preliminar) e B (justificada pela candidata como correta). A questão n.º 20 versa sobre direção intenção de ruptura do processo de renovação do Serviço Social brasileiro, a qual foi elaborada a partir da produção de Netto 1, expoente estudioso da teoria social crítica de Marx, e ainda, da autora Josiane Soares Santos 2. No estudo sobre o processo de renovação do Serviço Social brasileiro, Netto observa três direções: perspectiva modernizadora, reatualização do conservadorismo e intenção de ruptura. A intenção de ruptura buscou superar com o conservadorismo que marcava historicamente à profissão, emergiu na década de 1970, com maior incidência no final da referida década. De modo geral, apresenta como características a aproximação com a tradição marxista, com deslocamento da perspectiva positivista-funcionalista para crítico-dialética, amplo debate sobre o caráter político da prática profissional, com a desmistificação da pretensa neutralidade e a possibilidade do Serviço Social pôr-se a serviço das classes populares, da classe trabalhadora. Assim, a profissão assume nova direção social, política e ética, pautada na teoria social crítica. Numa leitura mais cuidadosa e acurada sobre o processo de renovação do Serviço Social brasileiro, observa-se que a alegação da requerente não é procedente, pois conforme argumentação apresentada, afirma que a intenção de ruptura representou romper decisivamente com o conservadorismo de cunho positivista e irracionalista, isto é, ao escolher uma direção política, construída por meio de uma vontade coletiva contrária a uma perspectiva conservadora. Como alerta Netto (1999) a intenção de ruptura não implicou na superação total e decisiva do conservadorismo de cunho positivista, o que observou foi uma ruptura muito mais de caráter ideológico contra a ditadura e contra a lógica de exploração do capital, do que aspectos teórico-metodológicos que fundamentam a profissão. Josiane Soares Santos (2007) afirma que determinada pela conjuntura da crise da ditadura militar a denominada intenção de ruptura refunda as bases de legitimidade do Serviço Social junto aos movimentos sociais. Porém, salienta que com importantes desdobramentos para o Serviço Social, a intenção de ruptura não implicou no imediato rompimento com o conservadorismo de cunho positivista e irracionalista historicamente predominante na profissão. 1 NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social pós-64. 4ª ed. São Paulo. Cortez SANTOS, Josiane Soares. Apropriações da tradição marxista no Serviço Social. Cadernos Especiais. nº

17 Como alerta Netto, a intenção de ruptura encontra-se em movimento, não sendo concluída, pois a busca pela superação do conservadorismo é presente na dinâmica da profissão na atualidade. O exemplo desse aspecto destaca-se a tendência das análises superficiais, focalizadas, desestoricizadas e despolitizadas sobre a realidade social. Conforme defendem vários autores do Serviço Social 3, é compatível com o retorno neoconservador na profissão. Diante do exposto, das argumentações fundamentadas teoricamente, é indeferido o recurso apresentado pela candidata pela anulação da questão nº 20 da prova de conhecimentos específicos do cargo de Assistente Social, Edital UFCA n.º 24/2014. Fortaleza (CE), 13 de junho de Conferir produções recentes de José Paulo Netto, Marilda Iamamoto, Josiane Soares Santos, Yolnada Guerra, Ivanete Siminonatto.

18 A referida candidata requer a anulação da questão n.º 21 da prova de conhecimento específico para o cargo de Assistente Social, alegando apresentar duas alternativas corretas, a letra B (correspondente ao gabarito preliminar) e E (justificada pela candidata como correta). A questão n.º 21 versa sobre a interlocução do Serviço Social com a tradição marxista, como um dos desdobramentos da direção intenção de ruptura do processo de renovação do Serviço Social brasileiro. A questão qual foi elaborada a partir da produção de Netto 1, expoente estudioso da teoria social crítica de Marx, e ainda, da autora Josiane Soares Santos 2. No estudo sobre a aproximação do Serviço Social com a tradição marxista, Netto (1998) alerta que foi atravessada por algumas particularidades, tendo como principais características uma relação sensivelmente instrumental, na medida em que, extraiu apenas os conhecimentos necessários para uma compreensão ideopolítica da sociedade. O referido autor menciona que essa primeira aproximação ocorre pelo viés ideológico e político, desprovido de uma abordagem teórica da obra e significado da teoria de Marx. Josiane Soares Santos (2007), no ensaio sobre as apropriações da tradição marxista no Serviço Social, afirma que ocorreu em diferentes níveis de apropriação do marxismo pelos autores/as da denominada intenção de ruptura. Conforme a autora, a interlocução do Serviço Social com a tradição marxista ocorreu no: - primeiro momento foi à aproximação ideológica ocorreu no denominado momento do Movimento de Reconceituação do Serviço Social, com uma leitura predominante na militância política, com elementos ideopolíticos que permitiram aportes para a busca da ruptura. Destacase nesse momento o embate contra a neutralidade profissional. Como coloca a autora, privilegia o marxismo como doutrina pragmática científica, interessante naquele momento para o rompimento da concepção da neutralidade técnica profissional. - segundo momento foi à apropriação epistemológica ocorreu na década de 1980, mesmo com algumas aproximações com a obra marxiana. Nesse momento, apresentou inequívoca centralidade na teoria em detrimento da realidade. Ou seja, como teoricismo, em que o marxismo constituía-se como modelo que se aplica na prática, com uma percepção generalizada de existir uma identidade entre teoria e prática, e esta era moldada pela teoria, como produto final corresponderia à teoria aplicada. 1 NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social pós-64. 4ª ed. São Paulo. Cortez SANTOS, Josiane Soares. Apropriações da tradição marxista no Serviço Social. Cadernos Especiais. nº

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