CENTRO ESTADUAL DE ENSINO TECNOLÓGICO PAULA SOUZA

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1 CENTRO ESTADUAL DE ENSINO TECNOLÓGICO PAULA SOUZA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE LINS PROF. ANTONIO SEABRA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA ALINE SANTOS DA CRUZ FERNANDA DIAS CORRÊA DE PAULA A GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS DENTRO DO PROCESSO FABRIL: UMA COMPARAÇÃO ENTRE OS MODELOS PUSH/PULL LINS/SP I SEMESTRE/2012

2 CENTRO ESTADUAL DE ENSINO TECNOLÓGICO PAULA SOUZA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE LINS PROF. ANTONIO SEABRA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA ALINE SANTOS DA CRUZ FERNANDA DIAS CORRÊA DE PAULA A GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS DENTRO DO PROCESSO FABRIL: UMA COMPARAÇÃO ENTRE OS MODELOS PUSH/PULL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Tecnologia de Lins para obtenção do Título de Tecnólogo (a) em Logística Orientador: Prof.Me Silvio Ribeiro. LINS/SP I SEMESTRES/2012

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4 ALINE SANTOS DA CRUZ FERNANDA DIAS CORRÊA DE PAULA A GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS DENTRO DO PROCESSO FABRIL: UMA COMPARAÇÃO ENTRE OS MODELOS PUSH/PULL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Tecnologia de Lins, como parte dos requisitos necessários para obtenção do Título de Tecnólogo em Logística sob orientação do Prof. Me Silvio Ribeiro. Data de Aprovação: 27/06/2012 Prof. Me. Silvio Ribeiro Prof. Me. Sandro da Silva Pinto

5 A todos que de alguma forma auxiliaram e compartilharam para realização desse trabalho e na concretização desse sonho. A conclusão do curso é uma das várias conquistas que vocês estiveram presentes.

6 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus, por estar sempre ao nosso lado, nos abençoando, dando forças e iluminando nossos caminhos. Agradeço principalmente por ter colocado em nossas vidas as pessoas que aqui apresentamos: Aos pais, pelo carinho e por ter proporcionado essa conquista. Esse momento devemos a vocês! Amo vocês! Aos nossos irmãos, namorados e maridos que por várias noites nos ajudaram e muitas vezes nas madrugadas nos aguentaram e com toda paciência ouviam nossas reclamações, angustias, felicidades e sempre nos incentivaram. A vocês nosso muito obrigado! A Instituição que nos acolheu e permitiu que esse momento fosse concluído. Aos professores que durante esses anos estiveram presentes, se dedicando na certeza de concluírem seu trabalho: compartilhar conhecimentos. Obrigada. Ao Prof. Me. Silvio Ribeiro, nosso orientador, pela paciência, apoio, contribuição, compreensão, durante esse trabalho e pelos ensinamentos que nos proporcionou durante esses anos. O nosso respeito, carinho e admiração! Obrigada por tudo! Aos amigos do curso, que compartilharam conosco momentos de aprendizado e alegria, especialmente à galera do Éramos Seis Juliana Romero, Marina Meneguete, Rodrigo Cardoso e André Monteiro, que por todos esses anos estiveram ao nosso lado e com certeza serão levados com muito carinho para toda a vida. E a você Nani Yoshinaga que esteve ao meu lado em mais essa etapa de crescimento pessoal e concretização de sonhos, meu muito OBRIGADA.

7 RESUMO A partir do avanço e importância da logística dentro do processo de globalização e competitividade de mercado, a gestão da cadeia de suprimento apresenta-se como uma importante ferramenta que permite ligar os elos de todo um processo e então passa a ser vista como uma significativa variável que compõe este cenário. Neste sentido o presente trabalho através de estudo de caso sobre o tema compara os conceitos logísticos e de cadeia de suprimento, levando em consideração os aspectos de uma visão puxada e empurrada em uma indústria do setor metalúrgico, onde a visão puxada da cadeia de abastecimento leva em consideração a demanda real ou concreta para dar inicio ao processo produtivo e a visão empurrada leva em consideração a previsão de demanda como fator determinante para que o processo produtivo seja acionado. Os dados foram obtidos a partir de uma pesquisa exploratória através de desenvolvimento de questionário semiestruturado aplicado ao setor de produção e almoxarifado da empresa em questão. Com base nos dados coletados foi possível confrontar a teoria e pratica da gestão da cadeia de suprimento e evidenciou-se que a empresa apresentada como objeto de estudo, adota o modelo empurrado da cadeia de suprimento levando em consideração as vantagens deste processo. Foi identificado que a implantação de tais visões depende do propósito que a empresa deseja alcançar perante o mercado ou seu cliente, pois ambas se relacionam e podem ser partes integrantes de um mesmo processo em diferentes estágios de toda a cadeia de suprimento. Palavras chaves: Gestão da Cadeia de Suprimento; Logística; Visão puxada e empurrada.

8 ABSTRACT After the advance and importance of the logistics in the globalization process and market competitiveness, the supply chain management has been presented as an important tool that enables to connect the links of an entire process and then it becomes to be seen as a significant variant that compounds this scenery. According to this, the present work contrasts logistic and supply chain concepts, through case study about the topic, considering the aspects of Push/pull view inside the chain in an industry of the metallurgical industrial department. The data were gotten from an exploratory research by development of semi-structured questionnaire applied to production and stockroom department of the industry. Based on the collected data was possible to confront the theory and the practice of the supply chain management, and it got clear that the industry used as study object adopts the push model of supply chain, considering the advantages of this process. It was identified that the introduction of such views depends on the purpose that the industry wants to achieve in front of the market or the client, because both views relate to each other and they can be parts of the same process in different stages of the entire supply chain. Key-words: Supply Chain Management; Logistics; Push/pull View.

9 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Elementos Básicos da Logística Figura 2: Cadeia de Suprimentos Típica... 20

10 LISTAS DE ABREVIATURA E SIGLAS CS Cadeia de Suprimento GCS Gestão da Cadeia de Suprimento JIT Just In Time MRP Material Requerents Planning MRP II Manufactoring Resourses Planning SAP Sistema de Administração da Produção SCM Supplay Chain Management

11 SUMÁRIO INTRODUÇÃO LOGÍSTICA ORIGEM E EVOLUÇÃO CONCEITO ATIVIDADES LOGÍSTICAS Atividades Primárias Atividades de Apoio GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS CONCEITO OBJETIVO E IMPORTÂNCIA FASES DE DECISÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS Visão Cíclica Visão Push/Pull (Empurrados/Puxados) PROCESSO PUXADO (PULL) Vantagens e Desvantagens da Visão Puxada PROCESSO EMPURRADO (PUSH) Vantagens e Desvantagens do Processo Empurrado ESTUDO DE CASO APRESENTAÇÕES DA EMPRESA LEVANTAMENTOS DOS DADOS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXO A QUESTIONÁRIO APLICADO À EMPRESA... 35

12 10 INTRODUÇÃO Entre as décadas de 1980 e 2000 ocorreram grandes transformações nos conceitos gerenciais, com destaque a função de operação. Com a chegada da qualidade total nas empresas e seus programas de engenharia, veio também um avanço no que diz respeito à qualidade e a produtividade das empresas. Assim, apareceram dois conceitos em relação à produção que vem sendo utilizado pelas empresas com bastante intensidade. O primeiro deles trata-se da logística integrada que despontou por volta de 1980 e ganhou velocidade e crescimento ao longo dos anos sendo puxada pela revolução tecnológica e pelo aumento do nível de exigências de desempenho em termos de distribuição e qualidade. Com esta integração, apareceu o segundo conceito, a gestão da cadeia de suprimentos, no início dos anos 80. Este novo conceito visava levar em consideração não apenas as integrações das atividades logísticas de uma empresa, mas também as integrações com seus parceiros de fornecimento e de consumo (acima e abaixo na cadeia de suprimentos). Esta gestão integrada pode ser vista também como uma extensão natural de diversas filosofias de redução de desperdícios dentre elas o Just In Time. Segundo a definição de Chopra e Meindl (2002) cadeia logística é uma sequência de processos e fluxos que acontecem dentro e entre diferentes estágios da cadeia de suprimentos, e que se completam, para atender à necessidade de um cliente por um produto. Há duas maneiras de visualizar os processos realizados na cadeia de suprimentos: a visão cíclica e a visão pull/push. A cadeia de suprimento na visão puxada é determinada pela demanda real ou concreta por um produto e a empurrada é determinada pela especulação de demanda ou previsão da mesma. Dentre este assunto o presente trabalho pretende explorar os conceitos no setor industrial envolvendo logística, logística integrada, cadeia de suprimento e seus processos empurrado/puxado e sua aplicação, identificando por tanto as vantagens e desvantagens de cada processo na visão puxada e empurrada da cadeia de suprimentos.

13 11 Segundo Silva (2004) a natureza da pesquisa realizada é considerada como aplicada, pois o seu principal objetivo é fornecer conhecimentos para a aplicação prática voltada à solução de problemas específicos. Na visão de Gil (1996) a abordagem dessa mesma pesquisa é qualitativa, isto é, associa um vínculo indissolúvel de relação dinâmica entre a realidade e o sujeito, que não pode ser quantificado, ou seja, relatado em números. Onde a interpretação dos fenômenos ocorridos e a atribuição de significados são requisitos básicos e de extrema importância nesta abordagem, que possui como fonte direta de coleta de dados o ambiente natural do processo qual será estudado. O objetivo desta pesquisa é de aspecto exploratório, de forma a proporcionar maior entendimento e proximidade com o problema ou processo. Tornando-o mais visível ou ainda a construir hipóteses, desde o levantamento bibliográfico, entrevistas ou analises de exemplos ou situações que possam auxiliar na compreensão dos fatos. Assim determinando este processo como estudo de caso. O estudo de caso, segundo Gil (2002) é definido como uma modalidade que pode ser amplamente utilizada nas ciências biomédicas e sociais, a sua principal característica é o estudo profundo e exaustivo de determinados objetos para que se possa alcançar um amplo e detalhado conhecimento. Para Yin (2001) os estudos de caso são classificados em tipos, neste caso ele é caracterizado com único, pois [...] este representa o caso decisivo para testar uma teoria bem formulada, seja para confirmá-la, seja para contestá-la, seja ainda para estender a teoria. O trabalho está estruturado de forma que o primeiro e segundo capítulos abordam os conceitos e objetivos da logística e cadeia de suprimentos, definindo sua relevância pra o estudo e o terceiro capítulo enfatiza o estudo de caso detalhando os dados coletados através de aplicação de questionário, as análises e conclusão do estudo realizado.

14 12 1 LOGÍSTICA 1.1 ORIGEM E EVOLUÇÃO Baseado nos conceitos de Pozo (2010) a origem da logística advém das forças armadas americanas, através de suas estratégias militares caracterizando-se assim como as primeiras organizações a utilizarem as atividades logísticas de forma abrangente dentro da sua estrutura de forma integrada e coordenada perante sua estrutura. Um clássico exemplo da utilização das estratégias logísticas pelo militarismo foi a utilização destas atividades na invasão da Normandia, na Segunda Guerra Mundial, denominada a mais bem planejada e sofisticada ação e Logística da historia da humanidade. Ainda segundo este autor nas décadas de 40 e 50 as atividades da logística utilizadas pelos militares eram as de armazenagem, compras e aquisições de armamento e materiais, transporte e distribuição, especificações e codificações, planejamento e administração. Segundo Novaes (2007) a evolução da logística está associada a quatro fases: Primeira fase: nesta primeira fase o elemento chave era o estoque, pois como já citado foi depois da segunda guerra mundial que a logística alavancou-se e procurou preencher importantes lacunas de demanda existentes no mercado consumidor. Este estoque nesta fase atua como um pulmão entre as manufaturas, os depósitos e centros de distribuição, balanceando os fluxos da cadeia de suprimentos. Denominada então com fase de atuação segmentada. Segunda fase: já está denominada como integração rígida por se tratar da racionalização integrada da cadeia de suprimento, onde não se permita a correção dinâmica do planejamento ao longo do tempo, não obtendo flexibilidade entre os elos ou elementos da mesma. Terceira fase: integração flexível é a denominação dessa fase determinada pela integração dinâmica e flexível entre os agentes da cadeia

15 13 de suprimentos, através do intercâmbio de informações entre dois elos da cadeia de suprimento, esta fase também é caracterizada pelo avanço da tecnologia que proporciona maior agilidade no fluxo de informação. Quarta fase: a principal diferença entre esta fase e as anteriores é que a partir desse momento a logística tem enfoque estratégico, portanto denomina-se esta fase como integração estratégica, surgindo um novo conceito, tara-se do SCM Supply Chain Management traduzido como Gerenciamento da Cadeia de Suprimento, que além de integrar as atividades logísticas tem como principal objetivo atuar de forma estratégica na redução de custos, desperdícios e agregação de valor para o consumidor final. Já conforme Ballou (1993) o período que pode ser considerado de desenvolvimento logístico é o de 1950 à 1970, pois o mesmo foi marcado por intensas mudanças, ocorrendo uma transformação entre a teoria e a prática das atividades logísticas. Alguns aspectos tecnológicos e econômicos foram determinantes aso desenvolvimento da logística empresarial principalmente pelas seguintes condições: Modificações nos padrões e atitudes da demanda dos consumidores: através de aumento populacional que pode ser determinado com migração das áreas rurais para a urbana. Assim os novos consumidores se tornaram cada vez mais exigentes aos produtos ofertados, fazendo com que os mesmos se proliferassem. Significativas mudanças também ocorreram no cenário de distribuição de produtos, onde o comércio varejista deixou de estocar seus produtos em grandes quantidades, e passou a fazer compras com maior regularidade mantendo parte de seu estoque com o fornecedor. Os resultados de algumas dessas mudanças foi o aumento de custo na distribuição, manutenção de estoques e velocidade na entrega. Custos nas indústrias, como já citados anteriormente, após a Segunda Guerra Mundial, o crescimento econômico apresentou-se crescente seguido de recessão e um período de longa pressão nos lucros. Perante este cenário foi necessário buscar novas propostas de melhora na produtividade e reconhecer os impactos dos custos logísticos no processo produtivo. Tecnologia de computadores: os problemas logísticos traziam certa complexidade crescente com o passar dos anos e os mesmos podiam ser tratados com a utilização das novas tecnologias disponíveis na década de 50.

16 14 Assim o computador passou a fazer parte integrante do mundo dos negócios, incrementando o uso da modelagem matemática, tratando alguns problemas de forma eficaz. Experiência militar: essa condição destacou-se muito antes das empresas perceberem a importância da coordenação das atividades logísticas nos processos. Pois dentro da experiência militar é que se buscou referencias nas atividades de aquisição, estoque, definição de especificações, administração de estoque, transporte, sendo todas incluídas nas definições logísticas. 1.2 CONCEITO Segundo Pozo (2010) a logística tem como principal função de abordagem o estudo da maneira como a administração pode otimizar os recursos de suprimento, estoque e distribuição dos produtos e serviços e forma qual a organização os apresenta no cenário mercadológico por meio de planejamento, organização e controle das atividades e fluxos de produtos. No âmbito empresarial tal visão é direcionada ao desempenho das empresas obtendo como meta a redução do lead time entre as etapas de toda cadeia produtiva: pedido, produção e demanda, de forma que os bens e serviços sejam adequadamente recebidos por seus clientes [...] no momento que desejar, com suas especificações predefinidas, o local especificado e, principalmente, o preço desejado. A logística empresarial trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição de matéria prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável. (POZO, 2010; p. 1). As atividades pertencentes à logística de acordo com Moura (1997) são as descritas a seguir: transporte, estocagem do material de consumo e manutenção, embalagem, movimentação de materiais, atendimento ao pedido, previsão de estoque, planejamento da produção, suprimentos, serviço ao cliente, localização, controle de estoque/inventários, controle de qualidade, distribuição física e segurança.

17 15 Christopher (2009) diz que o conceito principal para a logística poderia ser definido como o processo do gerenciamento estratégico da aquisição, movimentação e armazenagem dos materiais, peças e produtos acabados levando em consideração os fluxos de informações correlatas através da organização e seus canais de marketing, com o intuito de que as lucratividades da organização possam ser maximizadas pelo atendimento dos pedidos a baixo custo. Para Novaes (2007) os principais elementos da logística podem ser definidos através da figura 1: Processo de planejar, operar e controlar Fluxo e Armazenagem Matéria-prima Do ponto de origem Produtos em processo Produtos acabados Informações Dinheiro Ao ponto de destino De forma econômica, eficiente e efetiva. Satisfazendo as necessidades e preferências dos clientes. Figura 1.1: Elementos Básicos da Logística Fonte: Novaes, 2007, p.36 Este mesmo autor conclui ainda que é imprescindível o conhecimento das necessidades de cada um dos componentes do processo, buscando satisfação plena dos consumidores finais. Assim a moderna logística procura incorporar à seu processo: Prazos previamente acertados e cumpridos integralmente, ao longo da cadeia de suprimentos; Integração efetiva e sistêmica entre todos os setores da empresa;

18 16 Integração efetiva e estreita (parcerias) com os fornecedores e clientes; Busca da otimização global, envolvendo a racionalização dos processos e a redução de custos em toda a cadeia de suprimento; Satisfação plena do cliente, mantendo nível de serviço preestabelecido e adequado; Para Ballou (1993), as definições existentes para Logística dizem tratar-se de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável. 1.3 ATIVIDADES LOGÍSTICAS As atividades logísticas devem ser vistas e analisadas perante duas ações denominadas de primárias e de apoio. (POZO, 2010) Atividades Primárias Na obtenção dos objetivos logísticos de custo e nível de serviço as atividades primárias são as de maior importância perante o mercado, as mesmas são consideradas primárias porque em relação a parcela de contribuição do custo total logístico são as que apresentam significativa participação ou são essenciais para a coordenação e cumprimento da tarefa logística. Destacam-se a seguir as atividades primárias: Transportes Manutenção de estoques Processamento de pedidos Tais atividades são fundamentais e por este motivo são denominadas primárias.

19 Atividades de Apoio Consideram-se de apoio as atividades que proporcionam suporte as primárias de forma qual são adicionais e de suma importância para o alcance da satisfação dos clientes e da organização perante o mercado. Destacam-se as atividades de apoio: Armazenagem; Manuseio de materiais; Embalagem; Suprimento; Planejamento; Sistema de informação; 1.4 LOGÍSTICA INTEGRADA Segundo Fleury, et al. (2000) o conceito de logística integrada surgiu por volta da década de 1980, sendo fortemente alavancado, principalmente em função das novas exigências de melhoramento dos processos de distribuição e pela transformação da tecnologia de informação. De acordo Bowersox (2001) a logística integrada é a competência que vincula a empresa a seus clientes e fornecedores. De acordo com Novaes (2007) a Logística pode ser compreendida como sendo o processo de planejar, implementar e controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como serviços e informações associados, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com um objetivo de atender aos requisitos do consumidor.

20 18 2 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS 2.1 CONCEITO Segundo Pires (2004), não existe na literatura um marco histórico definindo o surgimento do termo Supply Chain Management (SCM) (aqui traduzido como Gestão da Cadeia de Suprimentos GCS). O surgimento da cadeia de suprimentos foi fortemente reconhecido a partir dos meados dos anos 90 independentemente de quando realmente tenha surgido, e oficializada dentro do meio acadêmico apenas nos últimos anos, reconhecida como um tópico na Gestão de Operações (PIRES, 2009). Segundo Christopher (2009) o gerenciamento da cadeia de suprimentos é um conceito mais amplo que logística porque sua estrutura de planejamento e orientação essencialmente gera de forma única um fluxo de produtos e informações ao longo de um negócio. Este tipo de gerenciamento da CS está vinculado ao apoio nesta estrutura visando à criação de enlaces e coordenação entre os processos de todas as organizações existentes no canal, isto é, fornecedores e clientes e a própria organização. suprimentos: A definição literal de Chopra e Meindl (2002) é a seguinte quanto à cadeia de Uma cadeia de suprimento engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de um pedido de um cliente. A cadeia de suprimento não inclui apenas fabricantes e fornecedores, mas também transportadoras, depósitos, varejistas e os próprios clientes. Dentro de cada organização, como por exemplo, de uma fábrica, a cadeia de suprimento inclui todas as funções envolvidas no pedido do cliente, como desenvolvimento de novos produtos, marketing, operações, distribuição, finanças e o serviço de atendimento ao cliente, entre outras. (CHOPRA; MEINDL, 2002; p. 3) Já conceituado por Bowersox, et.al (2007) a gestão da cadeia de suprimentos é composta através da colaboração entre organizações para impulsionar o planejamento estratégico de forma a obter o melhoramento da eficiência operacional. Em contra partida a esse ponto a logística é definida como o trabalho necessário de transporte e posicionamento do suprimento ao longo de toda a

21 19 cadeia. Integrar a logística a CS significa vincular e sincronizar o processo de forma contínua e efetiva. Ainda mencionado pelo autor acima uma CS integrada deve estar estruturada na colaboração estratégica de forma a obter o alinhamento operacional entre os clientes, redes de distribuição e fornecedores com o objetivo de alcançar vantagem competitiva. A sincronização dos fluxos de materiais, produtos e informações entre os elos da cadeia busca coordenar a redução do trabalho duplicado e a redundância indesejada, também busca reestruturar as operações internas e individuais para potencializar a capacidade total da cadeia de suprimentos. De acordo com Pozo (2010) suprimento é considerado como uma atividade de apoio ao processo logístico e definido como: É a atividade que proporciona ao produto ficar disponível, no momento exato, para ser utilizado pelo sistema logístico. E o procedimento de avaliação e seleção das fontes de fornecimento, das definições das quantidades a serem adquiridas, da programação das compras e da forma pela qual o produto é comprado. É uma área importantíssima de apoio logístico e, também, um setor de obtenção de enormes reduções de custo da organização. (POZO, 2010, p. 12). Para Ballou (2006) a cadeia de suprimentos: É um conjunto de atividades funcionais (transporte, controle de estoques, etc) que se repetem inúmeras vezes ao longo do canal pelo qual matériasprimas vão sendo convertidas em produtos acabados aos quais se agrega valor ao consumidor (BALLOU, 2006, p.29). Para Novaes (2007) a integração dos processos industriais e comerciais, partindo do consumidor final e indo até os fornecedores iniciais, gerando produtos, serviços e informações que agreguem valor para o cliente é conceituado como gerenciamento da cadeia de suprimentos. suprimentos. A figura 2, segundo o autor a cima citado, representa uma típica cadeia de

22 20 Fornecedores de Matéria-Prima Fabricantes de Componentes Indústria Principal Produto Acabado Atacadista e Distribuidores Varejistas Consumidor Final Figura 2.2: Cadeia de Suprimentos Típica Fonte: Novaes, 2007, p. 39. Para Francischini & Gurgel (2002) a cadeia de suprimento pode ser caracterizada como uma parcela da integração entre os processos que correspondem a um determinado negócio, integrando todos os elos, desde os fornecedores originais até o usuário final, através de todas as variáveis envolvidas como: produtos, serviços e informações que agregam valor para o cliente. Segundo Pires (2004), o conceito de gerenciamento da cadeia de suprimentos se baseia no fato de que empresa alguma sobrevive isoladamente no mercado, portanto sendo indispensável à consistência de uma complexa e interligada cadeia de fornecedores e clientes, meio este por onde matérias-primas, produtos intermediários, produtos acabados, informações e dinheiro seguem um fluxo, onde o abastecimento de seus clientes, ou seja, o abastecimento do mercado consumidor fica sendo de sua inteira responsabilidade e viabilidade.

23 21 A gestão da cadeia de suprimentos é a gestão da interconexão das empresas que se relacionam por meio de ligações à montante e à jusante entre os diferentes processos, que produzem valor na forma de produtos e serviços para o consumidor final. É uma abordagem holística de gestão através das fronteiras das empresas. (SLACK,2002; p.415). Neste retrato de forte competitividade, destacam-se as organizações que, trabalhando em parceria, desenvolveram ações para a obtenção de uma cadeia de suprimentos consistente para atingir objetivos conjuntos com maior eficácia. Uma cadeia de suprimentos compreende uma empresa e todas as organizações com as quais ela interage direta ou indiretamente através de seus fornecedores e clientes, desde o ponto de origem dos materiais até o ponto de consumo dos produtos finais (BOWERSOX, et al., 2007). Assim, a cadeia de suprimentos pode ser definida como uma rede de companhias autônomas, ou semi-autônomas, que são efetivamente responsáveis pela obtenção, produção e liberação de um determinado produto e/ou serviço ao cliente final (PIRES, 2004). 2.2 OBJETIVO E IMPORTÂNCIA Casane e Souza (2010) afirmam que o objetivo central na gestão da cadeia de suprimentos é maximizar a integração entre os agentes da cadeia, tornando realidade as potenciais sinergias entre estes membros, com vistas a atender o consumidor final mais eficientemente, tanto por meio de redução de custos, como por meio da adição de valor aos produtos finais. A gestão da cadeia de suprimentos pode representar relações ganha-ganha aos diversos agentes componentes de determinada cadeia. A diminuição sistemática dos estoques ao longo da cadeia, a eliminação de faltas de produtos nas gôndolas, a reposição rápida de mercadorias, constituem-se como fatores chave no processo de redução dos custos de operação e transação. Segundo Chopra e Meindl (2002) o objetivo da cadeia de suprimento é: O objetivo de toda cadeia de suprimento é maximizar o valor global gerado. O valor gerado por uma cadeia de suprimento é a diferença entre o valor do produto final para o cliente e o esforço realizado pela cadeia de suprimento para atender ao seu pedido. Para a maioria das cadeias de suprimento comerciais, o valor estará fortemente ligado à lucratividade da cadeia de

24 22 suprimento, que é a diferença entre a receita gerada pelo cliente e o custo total no decorrer da cadeia de suprimento. (CHOPRA, 2002; p.5) O gerenciamento da cadeia de suprimento está baseado em três fases de decisão segundo este mesmo autor, que serão descritas a seguir. 2.3 FASES DE DECISÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS A primeira fase é estratégia ou projeto da cadeia de suprimento, esta fase identifica a estrutura da cadeia dentro da organização e determina qual será a configuração e quais processos cada estágio deverá desempenhar. Esta fase também é denominada de decisão estratégica, pois define o local, capacidade de produção e instalação de armazenagem, estoques e meio de transporte. O planejamento da cadeia de suprimento é a denominação da segunda fase, como o próprio nome já diz é estabelecimento das politicas operacionais e as restrições de cada etapa do planejamento, levando em consideração a previsão de demanda e análise mercadológica. O planejamento estabelece parâmetros dentre os quais a cadeia de suprimento funcionará dentro de um período de tempo estipulado. A terceira fase é de operação da cadeia de suprimento, nesta fase a configuração é considerada fixa e as políticas de planejamento já estabelecidas. Uma vez que as operações estão definidas o objetivo é explorar a redução das incertezas e otimizar as restrições estabelecidas pelas políticas de planejamento. Essas fases recebem tais denominações de acordo com o período de execução no qual as decisões são tomadas. Na visão de Chopra e Meindl (2002) a importância da cadeia logística é dada através de uma sequência de processos e fluxos que acontecem dentro e entre diferentes estágios da cadeia de suprimentos, e que se completam, para atender à necessidade de um cliente por um produto. Há duas maneiras de visualizar os processos realizados na cadeia de suprimentos: a visão cíclica e a visão pull/push. 2.4 VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS

25 23 De acordo com Chopra e Meindl (2002) a cadeia de suprimento pode ser considerada como uma seqüência de processos e fluxos que ocorrem dentro e entre diferentes estágios da cadeia, e que são determinantemente combinados para atender o cliente e suas necessidades por um produto. Há duas maneiras de visualizar os processos realizados na cadeia de suprimento: Visão Cíclica e Visão Push/Pull Visão Cíclica Os processos em uma cadeia de suprimento são divididos em uma série de ciclos, cada um realizado na interface entre dois estágios sucessivos de uma cadeia de suprimento. Ainda segundo o autor acima mencionado esta visão é caracterizada pelos estágios na cadeia de suprimentos que podem ser visualizados e desmembrados na maioria das vezes nos seguintes ciclos do processo: ciclo de pedido do cliente; ciclo de reabastecimento; ciclo de fabricação; ciclo de suprimentos. Desta forma a responsabilidade e comprometimento de cada ciclo do processo ficam fortemente determinados dentro da cadeia de suprimentos Visão Push/Pull (Empurrados/Puxados) Os processos em uma cadeia de suprimento são divididos em duas categorias: acionados em resposta aos pedidos dos clientes (pull) ou em antecipação aos pedidos dos clientes (push). O autor ainda ressalva que todos os processos da cadeia de suprimento recaem em uma das duas categorias, levando em consideração algumas restrições do tempo de sua execução compatível com a demanda do cliente.

26 PROCESSO PUXADO (PULL) Este mesmo autor destaca que no período de execução de um processo pull, a demanda é conhecida com certeza, o que determina este processo é que a execução é iniciada em resposta aos pedidos dos clientes, podendo também ser definido como um processo reativo porque reage a demanda do cliente. Para que o sistema de produção puxado atinja seus objetivos de redução de custo e tempo na execução de seus processos produtivos, o mesmo deve estar apoiado a modelos que possam auxiliar na eliminação de desperdício. Um claro exemplo de filosofia de redução de desperdício é o Just In Time.(POZO,2010) Este autor define este modelo como: O Just In Time é o resultado do emprego de conceitos simples para eliminar as perdas e para elevar o moral e a dignidade dos funcionários. O JIT (Just In Time) não é um programa específico formal, e sim um programa para melhora constante do desempenho do empregado dentro da manufatura, num meio integrado. É uma ação integrada de todos os funcionários para melhora continuada do desempenho operacional, mantendo qualidade e reduzindo desperdícios. É a criação de ciclos de controle autônomo e interligação dos departamentos de produção e consumidor ou seções. Ele implanta o principio de puxar em cada etapa subsequente o processo produtivo. (POZO, 2010; p. 117). E ainda ressalva que este modelo não se trata simplesmente de um sistema ou um artifício qualquer de redução de estoques, onde toda responsabilidade é empurrada somente para os fornecedores ou ainda para melhorar uma produção ineficiente de forma mais ágil. Desta maneira Pozo (2010), caracteriza a filosofia JIT por três elementos básicos e de igual importância para a efetiva eliminação de desperdício, são eles: Em primeiro lugar é estabelecer o balanceamento sincronizado e fluxo nos processos de produção, independentemente da onde estejam localizados ou possam ser melhorados. O segundo componente é a posição da empresa em relação à qualidade de seu produto. O terceiro e último componente desta filosofia é o comprometimento e envolvimento dos colaboradores (funcionários), sendo assim caracterizado como pré-requisito na eliminação dos desperdícios. Na visão literal segundo Slack, et.al (2002) o Just In Time é determinado ou

27 25 definido como o significado de produção de bens e serviços no momento exato de sua utilização ou necessidade, não anteriormente para que não haja acúmulo de estoque, e não depois pra que os clientes não tenham que esperar. Além disso, é necessário adicionar a eficiência e qualidade na produção. Portanto esta filosofia segundo este autor recebe tal definição teórica: O just in time (JIT) é uma abordagem disciplinada, que visa aprimorar a produtividade global e eliminar os desperdícios. Ele possibilita a produção eficaz em termos de custo, assim como o fornecimento apenas da quantidade correta, no momento e locais corretos, utilizando o mínimo de instalações, equipamentos, materiais e recursos humanos. O JIT é dependente do balanço entre a flexibilidade do fornecedor e a flexibilidade do usuário. Ele é alcançado por meio da aplicação de elementos que requerem um envolvimento total dos funcionários e trabalho em equipe. Uma filosofia-chave do JIT é a simplificação (SLACK, 2002; p. 482.) Vantagens e Desvantagens da Visão Puxada Segundo Cury (2008), podem ser consideradas vantagens da visão puxada da cadeia de suprimentos a eliminação de tudo o que causa desperdícios através da integração e otimização evitando assim o retrabalho, inspeção e estoque, a melhoria continua proporcionada pelo controle da qualidade que deve ser implantado eficazmente e principalmente através do pleno entendimento das necessidades dos clientes, quanto às especificações dentre eles prazo de entrega, custo e qualidade. As desvantagens podem estar relacionadas a fata de constante estoque, no caso de problemas de qualidade onde a necessidade de produtos em estoque para repor a linha de produção seria indispensável, ou ainda na quebra de maquinário pois se todos os processos são extremamente contínuos e dependentes da próxima etapa para serem executados causaria uma parada generalizada na linha de produção, além disso exige maior envolvimento e coordenação dos colaboradores. Essas podem ser consideradas algumas vantagens e desvantagens dessas visões da cadeia de suprimentos. 2.6 PROCESSO EMPURRADO (PUSH)

28 26 Já nos processos push a sua caracterização é determinada quando os processos são executados em antecipação aos pedidos dos clientes e também podem ser definidos como processos especulativos, pois leva em consideração a especulação (ou previsão) e não são influenciados pela demanda real dos clientes. (CHOPRA; MEINDL, 2002). Segundo Slack, et.al (2002) Os sistemas empurrados de produção são sistemas onde basicamente a produção é controlada por um sistema central de planejamento que leva em consideração as previsões como futuras demandas ou ainda podem ser considerados sistemas que estabelecem etapas de produção previamente programadas. Esse sistema condiz a um processo de produção antecipada, isto é, sem a necessidade real de uma requisição da operação posterior, por tanto o sistema empurra a produção quando o fluxo de materiais tem a mesma direção do fluxo de informação. Assim, apesar de vários conceitos descritos por diversos autores caracterizarem sistema empurrado em diferentes aspectos, os autores acima citados consideram que estes mesmos sistemas são, em geral, reconhecidos por operarem por lançamento de material no sistema. Ou seja, opera de forma a empurrar a produção através do lançamento do material necessário na primeira operação de acordo com a previsão da demanda. Posteriormente o produto semi-acabado é lançado para a etapa seguinte sem que haja uma requisição por parte desta, isto é, os materiais são empurrados ao longo da cadeia produtiva. Diversos métodos para implantação destes sistemas de produção empurrada foram propostos, conceitualmente os mais conhecidos são os softwares MRP (Material Requirements Planning, ou cálculo das necessidades de materiais) e MRP II (Manufactoring Resources Planning, ou planejamento dos recursos de manufatura). Estes sistemas são os Sistemas de Administração da Produção (SAP) de grande porte que tiveram grande aceitação em várias empresas do mundo desde os anos 70. (CORRÊA & GIANESI,1993) Segundo estes autores os objetivos principais do MRP são permitir que os prazos de entrega dos pedidos dos clientes sejam cumpridos com a mínima formação de estoques, planejando as compras e a produção dos itens componentes para que ocorram apenas nos momentos e as quantidades necessárias. A partir dos resultados obtidos por um Plano Mestre de Produção, o software MRP calcula as necessidades dos produtos em relação a compras e produção, de forma a cumprir a

29 27 plano mestre e, ao mesmo tempo, minimizar a formação de estoques. Para Pozo (2010) [...] MRP é um programa que permite, com base na decisão de elaborar um programa de produção de itens e/ou conjuntos, determinarmos o que, quando e quanto comprar e produzir de materiais acabados. Assim ele visa auxiliar o gestor a comprar e produzir somente a quantidade necessária de forma a eliminar os estoques. Contudo este software não trata de avaliar ou quantificar os problemas relativos à capacidade, ou seja, analisar a quantidade de maquinas e pessoal necessário para cumprir os programas de produção. A seguir o autor apresenta o conceito de MRP como: Um sistema utilizado para evitar falta de peças, que estabelece um plano de prioridades que define e mostra todos os componentes necessários em cada processo de fabricação e, baseando-se nos tempos de operações e nos lead times, calcula os prazos para se utilizar cada um deles. (POZO, 2010, p.). são: O processo de utilização do MRP baseia-se em dois objetivos básicos que Determinar as exigências especificadas no plano mestre de produção, para ter os materiais certos nas quantidades certas e disponíveis no momento certo para atender a demanda de mercado. Com base no lead time, calcular os períodos em que cada componente deve estar disponível, determinando o que, quando, e o momento de receber os materiais. Manter as prioridades reconhecendo todas as variáveis que ocorrem constantemente no mercado, com os fornecedores e clientes Vantagens e Desvantagens do Processo Empurrado De acordo com Torga, et.al (2006), a principal vantagem do sistema empurrado é a previsibilidade da programação e carga das máquinas. [...] Assim, torna-se possível fazer planos de mix de produção variados, utilizando a análise computacional e dados advindos da área de marketing, das previsões realizadas e de pesquisas de mercado. Pode ser definido como vantagens em um processo puxado dentro da cadeia

30 28 de suprimentos o alto nível de estoque, pois assim a disponibilidade de atender novos clientes fica estabelecida. No caso de problemas com a qualidade dos produtos o processo produtivo não é afetado por haver disponibilidade de matéria prima para suprir à produção. Como desvantagens segundo Cury (2008) este mesmo estoque pode ser assim considerado, pois acarretam altos custos relativos à estocagem e armazenagem, gargalos na linha de produção já que cada estágio denomina-se independente, entre outros fatores. Alguns desperdícios podem ser considerados desvantagens como o desperdício de movimento: pois os materiais são várias vezes manuseados quando não se tem uma linha de produção dependente, a cada vez que se estabelece um novo estoque entre as etapas produtivas. Os aspectos entre vantagens e desvantagens das duas visões tanto puxada quanto empurrada da cadeia de suprimentos se correlacionam e são passiveis de distinções a partir do ponto de vista dos mercados em que são aplicados.

31 29 3 ESTUDO DE CASO Este capítulo ter por objetivo apresentar a empresa metalúrgica objeto deste estudo de caso, o levantamento dos dados relativos a esta pesquisa e a análise dos mesmos. 3.1 APRESENTAÇÕES DA EMPRESA A empresa A esta localizada na cidade de Cafelândia-SP, a mesma conta com 107 funcionários diretos na fabricação de seus produtos, que são: gôndolas, displays promocionais, grades de proteção e porta pallets. O principal produto da empresa são as gôndolas, utilizadas principalmente pelo setor supermercadista e entre as principais matérias primas para sua fabricação estão as chapas de aço, fornecidas por duas usinas de aço. Para a distribuição possui frota própria contando com dezoito caminhões para cargas pesadas e sete veículos para cargas leves. Além disso, a empresa é certificada pela ISO 9001 o que garante as especificações dos produtos fabricados. Este estudo de caso pretende explorar os aspectos relativos à cadeia de suprimentos desta empresa, analisando e comparando as vantagens e desvantagens das visões puxadas e empurradas dentro deste sistema. 3.2 LEVANTAMENTOS E ANALISE DOS DADOS Para o levantamento dos dados mais relevantes à pesquisa foi aplicado um questionário semi-estruturado ao setor de produção e almoxarifado da empresa, onde foi possível constatar que a empresa possui parceria com dois principais fornecedores de matéria-prima para a fabricação de todos os produtos, sendo considerado como base aos mesmos. A empresa opta por manter um significativo nível de estoque de matéria-

32 30 prima para poder atender possíveis pedidos inesperados ou novos clientes, e também pelo fato de que o prazo de entrega de seus fornecedores é de aproximadamente 90 dias. Já para atender seus clientes o prazo de entrega dos produtos fica estipulado em 15 dias, à empresa consegue atender mensalmente de oito a nove clientes. A integração entre os elos da cadeia de suprimento, isto é, fornecedores, própria empresa e clientes finais são feitas através de sistemas que auxiliam no fluxo de informações relevantes a quantidade de matéria-prima a ser adquirido, volume de produção e capacidade de entrega dos produtos acabados. Devido a essa integração a empresa consegue negociar preços e prazos de entrega com segurança. O processo de fabricação é disparado a partir do momento em que um pedido de compra é inserido no sistema, ou seja, a empresa determina o que será produzido levando em consideração uma demanda real de mercado, como os produtos ofertados pela empresa não apresentam aspectos sazonais, fica mais evidente considerar essa demanda. Além disso, cada produto é desenvolvido de forma especifica para cada cliente em relação às especificações de comprimento, altura, largura, entre outros. A empresa utiliza um software com o intuito de auxiliar na programação da produção, formação de estoque e planejamento de compras para que o processo produtivo ganhe agilidade e possa ter controle sobre os materiais utilizados, basicamente voltados aos conceitos do MRP. Pelo fato da produção ser de forma independente, ou seja, cada etapa ou estagio do processo produtivo não depender diretamente do processo anterior, formam-se estoques entre estas etapas, como método de controle destes estoques a empresa aplica a desaceleração de todo o processo seguinte, com objetivo de minimizar o impacto final ou formação de gargalos. A etapa qual a empresa caracteriza como mais relevante dentro de seu processo da cadeia de suprimento é a movimentação de materiais entre os estágios de produção, pois segundo a mesma os principais desperdícios de tempo, movimentação e recursos estão relacionados a este estágio. Também é preocupação relevante para a empresa o controle de qualidade das matérias-primas e produtos acabados para que não haja retrabalho ou reprocesso, evitando assim desperdício com tempo e recurso. Outro fator relevante

33 31 deste controle de qualidade é assegurar a seus clientes um produto confiável e dentro dos requisitos estabelecidos. Já no quesito distribuição dos produtos acabados o mesmo é feito por frota própria, assim o estreitamento entre os elos cliente e fornecedor (própria empresa) é bem alinhado, de forma que os produtos são entregues em perfeitas condições garantindo ainda mais a qualidade proposta pela empresa. Somente em casos esporádicos e de pequenos volumes a serem transportados é que a empresa utiliza o serviço terceirizado de transporte.

34 32 CONSIDERAÇÕES FINAIS O objetivo deste trabalho é comparar os conceitos das visões: puxada e empurrada da cadeia de suprimento, identificando por tanto as vantagens e desvantagens de cada processo. De acordo com a teoria que evidencia as características das visões da cadeia de suprimento nos processos puxados e empurrados, a empresa da qual se apresentou como objeto de estudo se enquadra no processo empurrado da cadeia, pois suas características estão relacionadas entre si e levam em consideração aspectos como nível de estoque elevado com o intuito de atender demandas inesperadas, independência entre as etapas de produção que podem ocasionar estoque entre os estágios do processo produtivo, entre outros fatores conforme descriminados no decorrer de todo o trabalho que evidenciou esta visão. O presente trabalho demonstra que são relativas às vantagens e desvantagens entre as visões, pois as mesmas são implantadas e adequadas de acordo com as necessidades de cada empresa, além disso foi possível identificar a compatibilidade entre a teoria e prática referentes aos aspectos relevantes da cadeia de suprimento puxada e empurrada. Assim, ambas as visões se relacionam em vários aspectos dentro deste processo, pois as mesmas estão interligadas em suas características, e a comparação entre as vantagens e desvantagens da implantação de um modelo adequado de uma ou outra visão depende dos propósitos que a empresa deseja alcançar. Este estudo de caso demonstrou que é conveniente para a empresa utilizar este modelo de visão empurrada dentro da cadeia de suprimento, desta forma a empresa em questão, garante através das vantagens descritas nessa visão a disponibilidade de entrega e atendimento a seus clientes e possíveis demandas inesperadas, alcançando assim seus próprios objetivos. O presente trabalho sugere para estudos futuros que sejam feitas análises em âmbito operacional, levando em consideração o déficit de agilidade no processo produtivo causado pelos gargalos entre os estágios dos elos produtivos e a utilização de métodos que possam proporcionar otimização dos mesmos.

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