Analgesia preemptiva em histeroscopia diagnóstica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Analgesia preemptiva em histeroscopia diagnóstica"

Transcrição

1 bsbm Artigo Original Analgesia preemptiva em histeroscopia diagnóstica Walquíria Quida Salles Pereira Primo, 1 Jefferson Rosa Cardoso, 2 Guttenberg Rodrigues Pereira Primo, 3 Etelvino de Souza Trindade, 1 Carlos Roberto de Resende Miranda 2 RESUMO Objetivo. Avaliar o efeito analgésico preemptivo do rofecoxib durante a realização da histeroscopia diagnóstica. Métodos. Estudo aleatorizado, duplo-cego e controlado com placebo. Estudaram-se 55 pacientes; 27 tomaram rofecoxib e 28 tomaram placebo duas horas antes do início do procedimento. O instrumento usado para medir a dor foi uma escala de gradação numérica de zero a dez, com o zero correspondendo a nenhuma dor e dez correspondendo a pior dor possível. A paciente selecionou um número para descrever a intensidade da dor em cinco momentos: antes do procedimento, durante a passagem do histeroscópio pelo orifício interno, na distensão da cavidade uterina, na biópsia e no momento da alta. Foram utilizados os testes ANOVA, teste F e Mann-Whitney U. Significância estatística foi estipulada em 5% (p < 0,05). Resultados. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos nos cinco momentos avaliados quando analisados em conjunto (F = 1,477; p > 0,231). No momento da passagem do histeroscópio pelo orifício interno do colo do útero a mediana das notas dadas pelas pacientes foi 3 no grupo rofecoxib e 5 no grupo-controle, e 50% das notas distribuídas entre os quartis inferior e superior, no grupo rofecoxib foram de 3 a 5, e no grupo-controle de 3,5 a 6,5. Portanto, nas pacientes do grupo rofecoxib foi encontrada diferença com significância estatística no momento orifício interno do colo do útero (p = 0,004), assim como, nas participantes que não se encontravam na menopausa (p = 0,002) e nas que tiveram parto normal (p = 0,004). Conclusão. O uso de 50 mg de rofecoxib não foi superior ao placebo para aliviar a dor durante a histeroscopia diagnóstica. Contudo, o rofecoxib foi superior ao placebo, reduzindo a dor no momento da passagem do histeroscópio pelo orifício interno do colo do útero, nas pacientes que não se encontravam na menopausa e nas que tiveram antecedentes de parto normal. Palavras-Chave. Histeroscopia diagnóstica; controle da dor; rofecoxib. Abstract Preemptive analgesia for diagnostic hysteroscopy Objective. The purpose of this study was to assess the preemptive analgesic effect of rofecoxib in minimizing pain during diagnostic hysteroscopy. Methods. A randomized, double-blind, and placebo-controlled trial. The study included 55 women, twenty seven took rofecoxib and twenty eight took placebo two hours before diagnostic hysteroscopy. We measured referred pain in numeric rating scale, as patients indicated how intense it was from zero to ten, where zero was no pain and ten the worst pain already experienced. The patients selected a number to describe the intensity of the pain in five moments: before the procedure, during the passage of the hysteroscope through the internal orifice, at gas filling of the uterine cavity, in the biopsy and at the discharge. The ANOVA test, F test and Mann-Whitney U were utilized. Significance was estimated in 5% (p<0.05). Results. There were no statistically significant difference between groups at the five moments (F test = 1.477; p > 0.231). However, patients taking rofecoxib referred less pain than those taking placebo during the passage of the instrument through the internal orifice, the median of the notes given for the patients of rofecoxib group, was 3, while in the placebo group it was 5. Inside that, 50% of notes distributed between the inferior and superior quartiles had been of 3 and 5 in the rofecoxib group and 3.5 and 6.5 in the placebo group. So, in rofecoxib group patients, difference was found at the moment internal orifice (p = 0.004), as well as in patients before menopause (p = 0.002, F test), and those who had vaginal delivery (p = 0.004). Conclusion. The usage of 50 mg of rofecoxib was not superior to the placebo as to reduce the pain during the diagnostic hysteroscopy. However, rofecoxib was superior to the placebo to reduce the pain at the moment of the passage of the instrument through the internal oriffice into the uterus, in the pacients who was not in the menopause and the pacients with a vaginal delivery in the past. Key words. Diagnostic hysteroscopy; pain control; rofecoxib. 1 Trabalho premiado em 1. o lugar como o melhor em Ginecologia no 39. o Congresso de Ginecologia e Obstetrícia de Brasília em Dissertação de Mestrado em Ciências da Saúde pela UnB, em Hospital de Base do Distrito Federal, Brasília. Correspondência: SHIS QI 21, conjunto 4, casa 7, Lago Sul, Cep: , Brasília, DF. Tels.: (61) e Internet: walquiriaqspp@uol.com.br 2 Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR. 3 Hospital Regional de Planaltina, Brasília, DF. Recebido em Aceito em Brasília Med 2007;44(1):7-16

2 bsbm Walquíria Quida Salles Pereira Primo e cols. Introdução uso de analgésico antes de início do estímulo O nociceptivo é um novo conceito clínico no tratamento da dor aguda, denominado de analgesia preemptiva. Com o objetivo de prevenir a sensibilização central e periférica que ocorre em resposta aos estímulos dolorosos, enquanto intacta à resposta fisiológica a dor, evitando a dor crônica. 1-3 A histeroscopia diagnóstica é ferramenta valiosa para o exame visual do canal endocervical e da cavidade uterina e está indicada na investigação das principais causas de sangramento uterino anormal, no diagnóstico e seguimento das hiperplasias, no diagnóstico e seguimento da doença trofoblástica, na indicação e no controle de cirurgia uterina, nas alterações müllerianas, na amenorréia, na esterilidade e na localização de corpos estranhos. 4-7 O uso do histeroscópio no consultório ou no ambulatório substitui os procedimentos de maior risco e custo, ou seja, tem papel importante para evitar a internação e a realização da curetagem uterina às cegas em pacientes sem alterações na cavidade uterina Yang e Vollenhoven 7 referiram que a principal queixa das pacientes submetidas à histeroscopia diagnóstica ambulatorial é a dor e igualmente a razão mais comum de falha na realização desse exame. 4,5,12 Vários métodos de analgesia sistêmica e anestesia local foram testados para reduzir o desconforto associado à histeroscopia diagnóstica ambulatorial, porém, com resultados controversos. 7 Downes & Al-Azzawi 13 utilizaram um sistema de pontuação de 1 a 10 para avaliar a aceitabilidade da histeroscopia ambulatorial. Em outro estudo, foi injetada lidocaína a 1% com adrenalina no colo do útero e não mostrou ser superior ao uso do placebo. Nenhuma técnica de anestesia local foi convincentemente eficaz. 5,14-17 O analgésico rofecoxib foi suspenso do mercado, em setembro de 2004, em razão dos efeitos colaterais quando indicado para dor crônica. Foi um inibidor seletivo da enzima ciclooxigenase-2 (COX-2), que oferece alívio à dor aguda, similar aos outros analgésicos do grupo do AINE que não inibem a enzima ciclooxigenase-1 (COX-1) responsável por funções fisiológicas. Além disso, não comprometeu a agregação plaquetária, não causou toxicidade gástrica, dependência física ou psíquica e depressão respiratória. Por conseguinte, apresentou baixo índice de complicações no tratamento da dor aguda. 18,19 A sua eficácia analgésica foi observada em vários modelos clínicos de dor aguda, ou seja, após cirurgia dentária, após cirurgia ortopédica e durante a dismenorréia primária. 19,20 Para Bracco e colaboradores, 21 o início da analgesia foi em 31 minutos, pós-cirurgia dentária, com dose única de 50 mg de rofecoxib e em 45 minutos no estudo de Ehrich e colaboradores. 22 A dose indicada para o tratamento da dor aguda foi 50 mg por via oral e com duração do efeito analgésico de 24 horas. 20 Não existe forma direta e objetiva para avaliar com precisão a intensidade da dor. Contudo, pela necessidade de interpretar o quanto vale a dor para aquela pessoa, existem alguns instrumentos que podem ser usados para tentar mensurar algo subjetivo. A escala de gradação numérica é simples e a mais usada. Em uma escala numérica de zero a dez, com zero correspondente a nenhuma dor e dez correspondente a pior dor possível, a doente seleciona um número para descrever a intensidade da sua dor. 23 O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do rofecoxib na redução da intensidade da dor durante a histeroscopia diagnóstica ou em qualquer fase do procedimento e avaliar a intensidade da dor em relação ao estado hormonal e à paridade da paciente. Métodos No período de 30 de janeiro de 2003 a 29 de janeiro de 2004, pacientes atendidas em um dos ambulatórios de histeroscopia diagnóstica do Hospital de Base do Distrito Federal foram avaliadas usando-se questionário elaborado para a pesquisa, no qual constaram os dados pessoais da doente, ou seja, nome, telefone, endereço, data de nascimento e idade; da verificação da elegibilidade: os critérios de inclusão (sangramento uterino anormal, corpo estranho, amenorréia secundária, investigação Brasília Med 2007;44(1): 7-16

3 Analgesia preemptiva em histeroscopia diagnóstica de infertilidade, alteração ultra-sonográfica em doente assintomática e alterações müllerianas) e os critérios de exclusão (pacientes grávidas, com infecção pélvica, com sangramento uterino agudo, com perfuração uterina aguda, com câncer do colo do útero, com insuficiência renal avançada, sensíveis ao rofecoxib, em uso de analgésicos e exclusão das histeroscopias insatisfatórias); da história menstrual; da quantidade de partos vaginais, cirúrgicos e abortamento; das medicações hormonais e não-hormonais em uso. Foram alocadas aleatoriamente 60 pacientes. Os números foram criados em uma tabela aleatória e a ocultação da alocação foi garantida por meio de envelopes selados e lacrados. Cinco histeroscopias diagnósticas foram insatisfatórias. Foram incluídas, então, 55 pacientes, 27 no grupo rofecoxib e 28 controles. Sete outras pacientes não assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido e, por conseguinte, não participaram do estudo. Contudo, foram submetidas à histeroscopia diagnóstica sem prejuízo ao seu tratamento. Após a explicação sobre a escala de gradação numérica, a doente foi interrogada sobre qual a maior dor sentida em sua vida; qual a nota dada para a sua maior dor, entre 0 e 10; qual a sua expectativa de dor, em relação à histeroscopia, de 0 a 10; qual a nota dada, entre 0 a 10, referente a dor sentida na histeroscopia pela passagem do histeroscópio pelo orifício interno do colo do útero; referente à distensão uterina com CO 2 ; referente à biópsia e na alta. Foram também registrados as complicações, o diagnóstico histeroscópico, o laudo do exame e o resultado da avaliação anatomopatológica. Com a paciente na posição de litotomia, foi realizado o exame bimanual para avaliar o tamanho e a posição do útero. Seguiu-se a inserção do espéculo para exposição do colo do útero e antisepsia com povidine. Utilizado um histeroscópio rígido, de 2,9 mm de diâmetro, camisa histeroscópica de 3,7 mm e óptica com ângulo de 30 STORZ (Tuttlingen, Alemanha), que foi introduzido no orifício externo do colo do útero, dando-se início ao procedimento. A cavidade uterina foi distendida com infusão do CO 2, com histeroinsuflador STORZ (Tuttlingen, Alemanha) com fluxo de 50 ml/min e pressão de 75 mmhg. O exame consistiu na visão panorâmica da cavidade uterina, dos cornos uterinos, dos orifícios tubários e o aspecto das glândulas endometriais e do canal endocervical. O tempo total do procedimento foi cronometrado desde a introdução do histeroscópio no orifício externo do colo do útero até a retirada do aparelho. O último passo consistiu na realização da biópsia com pinça do tipo saca-bocado de 3,5 mm. Durante o procedimento, a paciente foi inquirida quanto à intensidade de dor em cinco fases do exame, ou seja, antes da introdução do instrumento (expectativa de dor), durante sua passagem do histeroscópio através do orifício interno do colo uterino, durante a distensão da cavidade uterina e na biópsia (primeiro fragmento) e após trinta minutos do procedimento, já na sala de recuperação. A medida da dor foi baseada na escala de gradação numérica de zero a dez. A distribuição de freqüência das indicações da histeroscopia diagnóstica nos dois grupos mostrou que a indicação predominante foi o achado ultrasonográfico alterado, com sangramento uterino anormal ou não, em 81,4% das doentes, no grupo rofecoxib e em 89,2%, no grupo-controle. O achado histeroscópico mais encontrado, nos dois grupos, foi endométrio funcional, ou seja, cavidade uterina sem alteração orgânica. Em seguida, endométrio atrófico, pólipo, espessamento endometrial difuso e mioma submucoso, no grupo rofecoxib. No grupo-controle, o segundo achado histeroscópico mais freqüente foi pólipo endometrial, em seguida, espessamento endometrial difuso e endométrio atrófico. O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética em Pesquisa da UnB, atendendo-se à Resolução 196/96 CNS/MS. Todas as pacientes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Análise estatística Os autores acreditam na redução da dor para 50%, e foi estimada uma amostra total de 60, com poder de 80% e erro do tipo 1(α) de 0,05. A análise estatística foi calculada utilizando-se o Statcalc. Brasília Med 2007;44(1): 7-16

4 bsbm Walquíria Quida Salles Pereira Primo e cols. Como os resultados da escala numérica não seguiram os pressupostos de normalidade (teste de Shapiro-Wilk), a análise descritiva foi apresentada por meio da figura box plot mediana, quartis, valor máximo e mínimo e outliers. Para verificar a diferença da percepção da dor entre os grupos, em cada momento (expectativa, orifício interno, distensão, biópsia e alta), foi usado o teste de análise de variância de medidas repetidas. O teste de Greenhouse-Geisser Epsolon foi usado para os ajustes de graus de liberdade quando os pressupostos de esfericidade não foram encontrados. Por interesse específico, o momento orifício interno foi investigado separadamente dos outros momentos por meio do teste de Mann- Whitney U. Para comparar a diferença da percepção da dor, entre as participantes que estavam ou não na menopausa, como também as que tiveram ou não parto normal, no momento da passagem do histeroscópio através do orifício interno do colo uterino, foi usado também o teste de Mann-Whitney U. A significância estatística foi adotada em 5% (p < 0,05). Para a análise dos dados, foi usado o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 11.5 para Windows. Resultados A média de idade das pacientes estudadas foi 45,1 anos para o grupo rofecoxib e 41,5 anos para o grupo-placebo; 25,9% e 17,8% estavam na pósmenopausa e 11,1% e 10,7% eram nulíparas, no grupo rofecoxib e controle respectivamente. Em relação à via de parto das pesquisadas 74% tiveram partos normais, no grupo rofecoxib e 78,5%, no grupo-controle. Não houve diferenças significativas entre os dois grupos em relação à duração da histeroscopia diagnóstica (tabela 1). Em relação a pior dor previamente sentida pela doente, no grupo rofecoxib, foi em razão do trabalho de parto em 62,9% das estudadas e, em seguida, foi por cólica da vias biliares e dismenorréia em 7,4%. No grupo-controle, 53,5% das estudadas, a pior dor previamente sentida, também foi devido ao trabalho de parto, vindo em segundo lugar o pós-operatório de cesariana com 14,2% (tabela 2). Na tabela 3, nota-se que do percentil 25 até ao 75, nos momentos relativos à expectativa da dor, a distensão da cavidade uterina, a realização da biópsia e na alta a distribuição das notas são semelhantes. A mediana, das notas dadas pelas pacientes na escala numérica, foi 5, quanto à expectativa de dor nos dois grupos; na distensão foram 2 no grupo rofecoxib e 2,5 no grupo-controle; na realização da biópsia foi 5 no grupo rofecoxib e 6 no grupo-controle e, na alta, foi 1, nos dois grupos. Todavia, o mesmo não ocorre no momento orifício interno do colo do útero, ou seja, a mediana foi 3 no grupo rofecoxib e 5, no grupo-controle, sendo 50% das notas dadas pelas pacientes, distribuídas entre os quartis inferior e superior, no grupo rofecoxib foram de 3 a 5 e no grupo-controle de 3,5 a 6,5. Portanto, os resultados obtidos na análise descritiva dos valores da escala numérica, em centímetros, dos grupos rofecoxib e controle, nas cinco fases do estudo, analisadas em Tabela 1. Características das pacientes e duração da histeroscopia nos grupos rofecoxib e controle. Características Rofecoxib Controle n = 27 n = 28 Idade [anos (extremos)] 45,1 (32-60) 41,5 (24-65) Estado hormonal, n (%) Pré-Menopausa 20 (74,0) 23 (81,1) Pós-Menopausa 7 (25,9) 5 (17,8) Via de parto, n (%) Parto vaginal 20 (74,0) 22 (78,5) Sem parto vaginal 7 (25,9) 6 (21,4) Duração da histeroscopia (média) 2 min 39 s 2 min 44 s 10 Brasília Med 2007;44(1): 7-16

5 Analgesia preemptiva em histeroscopia diagnóstica Tabela 2. A pior dor previamente sentida pela paciente conforme os grupos rofecoxib e grupo-controle. Pior dor sentida Rofecoxib Grupo-Controle n % n % Trabalho de parto 17 62, ,5 Pós-operatório cesariana 1 3,7 4 14,2 Cólica renal 1 3,7 2 7,1 Cólica das vias biliares 2 7,4 1 3,5 Dismenorréia 2 7,4 1 3,5 Dor de dente 1 3,7 2 7,1 Pancada na cabeça 1 3,7 - - Infecção puerperal 1 3,7 - - Histerossonografia 1 3,7 1 3,5 Dor de ouvido ,5 Trabalho de abortamento ,5 Totais Tabela 3. Mediana e amplitude interquartil dos valores da escala numérica, em centímetros, dos grupos tratado com rofecoxib (n = 27) e placebo (n = 28) nas cinco fases do estudo. Fases do estudo Rofecoxib Placebo Expectativa da paciente quanto a dor 5 (4-7) 5 (4,2-7,7) Momento orifício interno 3 (1,5-4,5) 5 (3,2-6,7)* Momento da distensão da cavidade uterina 2 (1-4) 2,5 (1,2-4,7) Durante a realização da biópsia 5 (3-8) 6 (5-8) Na alta 1 (1-2) 1 (1-2) *p = 0,004 conjunto, mostraram que não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos, nesses cinco momentos (teste de esfericidade p > 0,801; F = 1,477; p > 0,231). Porém, considerando-se o momento da passagem do histeroscópio pelo orifício interno do colo do útero, isoladamente, foi encontrada uma diferença com significância estatística a favor do grupo rofecoxib (p = 0,004) (figura 1). Na figura 2, no momento orifício interno do colo do útero, das participantes que não estavam na menopausa, a mediana foi 3 no grupo rofecoxib e 5, no grupo-controle. As notas dadas pelas doentes, distribuídas entre os quartis inferior e superior, no grupo rofecoxib foram de 1 a 4 e, no grupo-controle, de 3,5 a 6 e na análise descritiva também foi encontrada diferença com significância estatística a favor das participantes que não se encontravam na menopausa e que pertenciam ao grupo rofecoxib (p = 0,002). Todavia, não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre as participantes que estavam na menopausa, quando comparada entre os grupos (rofecoxib e controle) (p = 0,561). A análise descritiva dos valores da escala numérica, em centímetros, das participantes (rofecoxib versus controle) que tiveram parto normal, na fase orifício interno, foi encontrada diferença com significância estatística a favor das participantes que tiveram parto normal e que pertenciam ao grupo rofecoxib (p = 0,004), com 50% das notas distribuídas entre 1 e 4 e mediana de 3. No grupo-controle, 50% das notas ficaram entre 4 e 6 e mediana de 5, por conseguinte, não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre as participantes que não tiveram parto normal, quando comparada entre os grupos (rofecoxib e controle) (p = 0,628) (figura 3). Brasília Med 2007;44(1):

6 bsbm Walquíria Quida Salles Pereira Primo e cols. * *p = 0,004 Figura 1. Análise descritiva dos valores da escala numérica, em centímetros, das participantes do grupo rofecoxib e controle na fase da histeroscopia no orifício interno. * *p = 0,002 Figura 2. Análise descritiva dos valores da escala numérica, em centímetros, das participantes (rofecoxib versus controle) que não estavam na menopausa na fase da histeroscopia no orifício interno. Discussão A proposta deste estudo foi avaliar o efeito analgésico do rofecoxib durante a realização da histeroscopia diagnóstica, com o intuito de diminuir a dor causada pelo exame. As conseqüências - da dor não tratada ou inadequadamente tratada manifestam-se no psiquismo e repercutem nos principais sistemas do organismo. Do ponto de vista emocional, a dor provoca insônia, ansiedade, irritabilidade e a paciente pode chegar à 12 Brasília Med 2007;4(1): 7-16

7 Analgesia preemptiva em histeroscopia diagnóstica * *p = 0,004 Figura 3. Box plot dos valores da escala numérica, em centímetros, das participantes (rofecoxib versus controle), que tiveram parto normal na fase da histeroscopia orifício interno. depressão. A liberação de catecolaminas leva à taquicardia com aumento do volume sistólico, do trabalho cardíaco, do metabolismo e do consumo de oxigênio. Pode ainda prolongar a permanência da paciente no hospital ou retardar seu retorno às atividades habituais e, conseqüentemente, acarretar repercussões econômicas negativas. 23 A dor provocada por lesões semelhantes é experimentada de maneira diferente em cada pessoa. A plasticidade relacionada à dor representa alteração funcional persistente ou memória somática produzida no organismo por danos ou outros eventos patológicos. A complexidade e a plasticidade neuronal da dor envolvem os mediadores fisiológicos, como a causa e o nível de lesão, e os mediadores psicossociais, tais como os situacionais, que envolvem expectativas, relevância e controle da situação; os emocionais, relacionados ao estresse, estilo de enfrentamento, medo e frustração e os pessoais, baseados na história pregressa de dor, nível cognitivo e cultural. 24 A pior dor previamente sentida pelas pacientes da presente investigação foi conseqüente ao trabalho de parto em 62,9% no grupo rofecoxib e 53,5% no grupo-controle. Todas as pacientes do estudo tiveram experiências passadas significativas relacionadas à dor. Foi questionado sobre o passado de dor das pacientes do estudo para efetuar o resgate da memória de dor e fazer comparação com a experiência do exame de histeroscopia diagnóstica. Os sistemas neuronais supra-espinhais permitem ao organismo utilizar a experiência passada para controlar a sensibilidade nas várias estruturas do neuroeixo e reagir de modo variado e autodeterminado diante de ameaças. 24 Como ambos os grupos tiveram história prévia de dor intensa na mesma proporção, esse dado não influenciou no resultado do estudo. O uso de analgésico antes de início do estímulo nociceptivo é um novo conceito clínico, no tratamento da dor aguda, denominado de analgesia preemptiva. Com o objetivo de prevenir a sensibilização central e periférica que ocorre em resposta aos estímulos dolorosos, enquanto intacta à resposta fisiológica à dor, evitando-se a dor crônica. 25 Os inibidores seletivos da COX-2 têm mostrado eficácia e segurança no alívio da dor pós-operatória (dor aguda) para a analgesia preemptiva. 20 Brasília Med 2007;44(1):

8 bsbm Walquíria Quida Salles Pereira Primo e cols. O meio de distensão usado neste estudo também não influenciou na intensidade de dor experimentada pelas doentes. Litta e colaboradores, 26 ao avaliarem o desconforto causado nas pacientes após histeroscopia diagnóstica com CO 2 ou com solução salina, usando-se a escala visual analógica (0 = sem dor; 100 = pior dor imaginável), constaram que, de um total de 415 pacientes (CO 2, n = 201; solução salina, n = 214), depois da histeroscopia, o desconforto pélvico foi maior nas nulíparas (índice de dor 39,0 ± 26,5) do que nas multíparas (30,4 ± 25,9), especialmente na pré-menopausa. Para todas as pacientes, o desconforto pélvico foi geralmente mínimo, contudo foi mais acentuado naquelas submetidas à histeroscopia diagnóstica, usando-se como meio distensor a solução salina do que com CO 2. Neste estudo, foi usado o CO 2 para distender a cavidade uterina, porém o meio de distensão não contribuiu para aumentar o desconforto das pacientes, além do habitual. A análise descritiva dos valores da escala numérica, em centímetros, dos grupos rofecoxib e controle, nas cinco fases do estudo, constataram que não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos, quando analisados em conjunto (teste de esfericidade p > 0,801; F = 1,477; p > 0,231). Um estudo semelhante realizado com 50 mg de diclofenaco sódico, em 92 pacientes, e o placebo, em 89, o índice de intensidade de dor na inserção do histeroscópio foi 4,3 ± 3,0 e 3,6 ± 2, 7, durante o exame 3,0 ± 2,5 e 3,0 ± 2,9, na biópsia 4,3 ± 3,0 e 4,8 ± 3,2 e na alta 1,1 ± 1,3 e 1,2 ± 1,7, no grupo diclofenaco e controle respectivamente. Nesse estudo, a biópsia foi o momento mais doloroso do exame, nos dois grupos. Portanto, esses pesquisadores não encontraram efeito benéfico do diclofenaco sódico no alívio da dor, em nenhum momento da histeroscopia, incluindo-se a biópsia. 5 Outros pesquisadores, ao analisarem 60 pacientes aleatorizados em três grupos, com o objetivo de investigarem o efeito analgésico de 50 mg do rofecoxib, por via oral, uma hora antes da realização da artroscopia ambulatorial, comparando-se com doentes que receberam 50 mg do rofecoxib por via oral depois do procedimento e com pacientes que receberam placebo mostrou-se que o uso do rofecoxib uma hora antes da cirurgia resultou em índices de dor mais baixo do que no grupo que recebeu o rofecoxib depois da cirurgia e no grupo-placebo. 27 Vários estudos com anestesia local intra-uterina transcervical, bloqueio paracervical, spray de lidocaína e lidocaína gel não foram eficazes para reduzir a dor na realização da biópsia endometrial. Por isso, não afetam a parte do exame que freqüentemente é considerada mais dolorosa. 7,11,12,28 De Iaco e colaboradores 29 mostraram que 34,8% das pacientes submetidas à histeroscopia diagnóstica experimentam dor intensa, mesmo quando realizada com técnica atraumática e por cirurgiões experientes. A biópsia é considerada a parte mais dolorosa do exame na maioria dos trabalhos, sendo compatível com os achados desta investigação. Os antiinflamatórios nãoesteróides não são eficazes no tratamento da dor intensa, a menos que sejam associados a algum opiáceo. 30 O presente trabalho mostrou que, no momento da passagem do histeroscópio através do orifício interno do colo uterino, na análise descritiva, foi encontrada diferença com significância estatística a favor das participantes que não se encontravam na menopausa, a favor do grupo rofecoxib (p = 0,002). De fato o estado hormonal influencia a intensidade da dor, porque as doentes na menopausa, em razão do hipoestrogenismo, cursam com atrofia genital e não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre as participantes que estavam na menopausa, quando se compara com os grupos rofecoxib e controle (p = 0,561). Ao analisar as pacientes que tiveram parto normal com as que não tiveram, no momento da passagem do histeroscópio através do orifício interno do colo uterino, os autores encontraram diferença com significância estatística a favor das participantes que tiveram parto normal e que pertenciam ao grupo rofecoxib (p = 0,004). Essas pacientes experimentaram menos dor que as doentes com as mesmas características do grupo-controle. 14 Brasília Med 2007;44(1): 7-16

9 Analgesia preemptiva em histeroscopia diagnóstica No momento da realização da biópsia, 66,6% das pacientes do grupo rofecoxib e 89,2% das pacientes do grupo-controle experimentaram dor moderada e intensa, ou seja, a biópsia é considerada a parte mais dolorosa do exame na maioria dos trabalhos, sendo compatível com os achados deste estudo. Os antiinflamatórios não-esteroidais não são efetivos no tratamento da dor intensa, a menos que sejam associados com algum opiáceo. A principal desvantagem da escala numérica é a suposição de que a dor é uma experiência unidimensional. Embora, a intensidade da dor seja uma dimensão importante, a palavra dor referese nitidamente a uma variedade interminável de atributos. 24 Este estudo permite concluir que, apesar de o rofecoxib ser útil como analgésico preemptivo no momento da passagem do histeroscópio através do orifício interno do colo do útero, não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre os grupos, nos cinco momentos avaliados em conjunto. Referências 1. Kelly DJ, Ahmad M, Brull SJ. Preemptive analgesia II: recent advances and current trends. Can J Anaesth 2001;48: Amantea B, Gemelli A, Migliorini F, Tocci R. Preemptive analgesia or balanced periemptive analgesia? Minerva Anestesiol 1999;65: Dionne R. Preemptive vs preventive analgesia: which approach improves clinical outcomes? Compend Contin Educ Dent 2000;21: Nagele F, O Connor H, Davies A, Badawy A, Mohamed H, Magos A outpatient diagnostic hysteroscopies. Obstet Gynecol 1996;88: Tam WH, Yuen PM. Use of diclofenac as an analgesic in outpatient hysteroscopy: a randomized, double-blind, placebo-controlled study. Fertil Steril 2001;76: Clark TJ, Gupta JK. Outpatient hysteroscopy. Obstet Gynaecol 2002;4: Yang GJ, Vollenhoven B. Pain control in outpatient hysteroscopy. Obstet Gynecol Surv 2002;57: De Wit AC, Vleugels MP, Kruit JH. Diagnostic hysteroscopy: a valuable diagnostic tool in the diagnosis of structural intracavital pathology and endometrial hyper- plasia or carcinoma? Eur J Obstet Gynaecol Reprod Biol 2003;10: Nicolau RL. Tratado y Atlas de Histeroscopia. Barcelona: Salvat Editors; p Siegler MA. Histeroscopia. Clin Obstetr Ginecol Am Norte. Rio de Janeiro: Interlivros; 1995,3: Wong AYK, Wong KS, Tang LCHL. Stepwise painscore analysis of the effect of local lignocaine on outpatient hysteroscopy randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Fertil Steril 2000;73: Nagele F, Lockwood G, Magos A. Randomised placebo controlled trial of mefenamic acid for premedication at outpatient hysteroscopy: a pilot study. Br J Obstet Gynaecol 1997;104: Downes E, Al-Azzawi F. How well do perimenopausal patients accept outpatient hysteroscopy? Visual analogue scoring of acceptability and pain in 100 women. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol 1993;48: Broadbent JA, Hill NC, Molnar BG, Rolfe KJ, Magos AL. Randomized placebo controlled trial to assess the role of intracervical lignocaine in outpatient hysteroscopy. Br J Obstet Gynaecol 1992;99: De Jong P, Doel F, Falconer A. Outpatient diagnostic hysteroscopy. Br J Obstet Gynaecol 1990;97: Finikiotis G. Outpatient hysteroscopy: pain assessment by visual analogue scale. Aust N Z J Obstet Gynaecol 1990; 30: Finikiotis G, Tsocanos S. Outpatient diagnostic hysteroscopy: A comparision of 2 methods of local analgesia. Aust N Z J Obstet Gynaecol 1992;32: Vane JR, Bakle YS, Botting RM. Cyclooxygenases 1 and 2. Annu Rev Pharmacol Toxicol 1998;38: Fitzgerald GA, Patrono C. Drug Therapy: The coxibs, selective inhibitors of cyclooxigenase-2. N Engl J Med 2001; 345: Sinatra R. Role of COX-2 inhibitors in the evolution of acute pain management. J Pain Symptom Manage 2002; 24: Bracco P, Debernardi C, Coscia D, Pasqualini D, Pasqualicchio F, Calabrese N. Efficacy of rofecoxib and nimesulide in controlling post-extraction pain in oral surgery: A randomised comparative study. Curr Med Res Opin 2004; 20: Ehrich EW, Dallob A, De Lepeleire I, Van Hecken A, Riendeau D, Yuan W, Porras A, Wittreich J, Seibold JR, De Schepper, Mehlisch DR, Gertz BJ. Characterization of rofecoxib as a cyclooxygenase-2 isoform inhibitor and demonstration of analgesia in the dental pain model. Clin Pharmacol Ther 1999;65: Chapman CR, Syrjala KL. Measurement of pain. In: Loeser JD, Butler SH, Chapman CR, Turk DC, eds. Bonica s management of pain. 3. rd ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins; p Brasília Med 2007;44(1):

10 bsbm Walquíria Quida Salles Pereira Primo e cols. 24. Melzack R, Coderre TJ, Katz J, Vaccarino AL. Central neuroplasticity and pathological pain. Ann N Y Acad Sci 2001;933: Kelly DJ, Ahmad M, Brull SJ. Preemptive analgesia II: recent advances and current trends. Can J Anaesth 2001; 48: Litta P, Bonora M, Pozzan C, Merlin F, Sacco G, Fracas M, Capobianco G, Dessole S. Carbon dioxide versus normal saline in outpatient hysteroscopy. Hum Reprod 2003; 18: Reuben SS, Bhopatkar S, Maciolek H, Joshi W, Skalr J. The preemptive analgesic effect of rofecoxib after ambulatory arthroscopic knee surgery. Anesth Analg 2002; 94: Lau WC, Tam WH, Lo WK, Yuen PM. A randomized, double-bind, placebo-controlled trial of transcervical intrauterine local anesthesia in outpatient hysteroscopy. Br J Obstet Gynaecol 2000;107: De Iaco P, Marabini A, Stefanetti M, Del Vecchio C, Bovicelli L. Acceptability and pain of outpatient hysteroscopy. J Am Assoc Gynecol Laparosc 2000;7: Loeser JD, Butler SH, Chapman CR, Turk DC. Bonica s Management of Pain. 3. rd ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins; p COMENTÁRIO Roberto Cavalcanti de Souza, docente da Faculdade de Medicina da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS). A Medicina é uma ciência criada nos primórdios da civilização para eliminar ou aliviar o sofrimento dos seres humanos. Desde cedo, os médicos concluíram que, para atingir essa finalidade, a tarefa inicial seria descobrir a causa do sofrimento ou seja estabelecer o seu diagnóstico. Numerosas técnicas foram estabelecidas e, nas últimas décadas, houve uma enorme evolução, principalmente com a introdução das sofisticadas e modernas tecnologias eletrônicas. Em ginecologia, um grande passo foi dado, quando se descobriu o espéculo vaginal, que permitiu a visão direta do colo uterino. Para desvendar os mistérios da cavidade uterina, contava-se apenas com a dilatação cervical, a curetagem uterina e a histerografia. Recentemente, foi criada a histeroscopia, uma cânula cervical ligada a uma câmara de vídeo, o que permite visão direta da cavidade uterina. Essa técnica, consideravelmente importante e esclarecedora, esbarra, entretanto num grande obstáculo: é muito dolorosa, mesmo considerando-se a dor um sentimento altamente subjetivo. Dessa forma, é extremamente oportuno o trabalho científico ora analisado, que conclui não haver diferença significativa entre as pacientes usuárias de analgesia preemptiva ou não quando da realização do procedimento. Julgamos o trabalho de excelente qualidade e extremo valor prático, pois torna mais forte o argumento, apesar de muitos estudos contrários, de que a histeroscopia é um procedimento a ser realizado no centro cirúrgico e sob analgesia, não se justificando causar sofrimento físico e psicológico a pacientes já profundamente vulneráveis. Revista Brasília Médica bsbm A analgesia preemptiva tem como princípio básico a administraçäo de analgésicos antes da ocorrência de estímulos dolorosos, reduzindo ou prevenindo a dor e diminuindo a dose analgésica requerida, comparada com a dose usada após a ocorrência do estímulo doloroso. Há reduçäo ou prevençäo da memória da dor no sistema nervoso central. A analgesia preemptiva permite atenuar ou prevenir o desenvolvimento da sensibilizaçäo central induzida pela cirurgia. Fonte: Alves AS e outros, Ciênc Rural; 2001;31(3): Brasília Med 2007;44(1):7-16

Reduced pelvic pain in women with endometriosis: efficacy of long-term dienogest treatment.

Reduced pelvic pain in women with endometriosis: efficacy of long-term dienogest treatment. Reduced pelvic pain in women with endometriosis: efficacy of long-term dienogest treatment. Petraglia F; et al. Arch Gynecol Obstet (2012) 285:167 173 Apresentação: Bioméd. Celina Sena da Silveira Endometriose:

Leia mais

Comparação de insuflação com dióxido de carbono e ar em endoscopia e colonoscopia: ensaio clínico prospectivo, duplo cego, randomizado - julho 2017

Comparação de insuflação com dióxido de carbono e ar em endoscopia e colonoscopia: ensaio clínico prospectivo, duplo cego, randomizado - julho 2017 A endoscopia terapêutica tem se tornado cada vez mais invasiva, realizando procedimentos que muito se assemelham a cirurgias, por sua complexidade, dificuldade técnica, tempo de execução e possibilidade

Leia mais

17/06/15. Administração de misoprostol previamente a procedimentos histeroscópicos. Histeroscopia. Preparação cervical. Preparação cervical

17/06/15. Administração de misoprostol previamente a procedimentos histeroscópicos. Histeroscopia. Preparação cervical. Preparação cervical Administração de misoprostol previamente a procedimentos histeroscópicos Histeroscopia A taxa de complicações decorrentes de procedimentos histeroscópicos é baixa (1-1,5%) Maioria relacionada com a introdução

Leia mais

IMPLANTE DE DISPOSITIVO INTRA-UTERINO (DIU) HORMONAL PARA CONTRACEPÇÃO - INCLUI O DISPOSITIVO

IMPLANTE DE DISPOSITIVO INTRA-UTERINO (DIU) HORMONAL PARA CONTRACEPÇÃO - INCLUI O DISPOSITIVO DISPOSITIVO INTRA UTERINO (DIU) De acordo com rol da ANS, RN 428, há cobertura para o implante de dispositivo intrauterino hormonal e não hormonal. CÓDIGO TUSS 31303269 IMPLANTE DE DISPOSITIVO INTRA-UTERINO

Leia mais

HISTEROSCOPIA CIRÚRGICA COMO ALTERNATIVA À HISTERECTOMIA INDICAÇÕES

HISTEROSCOPIA CIRÚRGICA COMO ALTERNATIVA À HISTERECTOMIA INDICAÇÕES HISTEROSCOPIA CIRÚRGICA COMO ALTERNATIVA À HISTERECTOMIA INDICAÇÕES DGO USP RIB PRETO HISTEROSCOPIA CIRURGICA COMO ALTERNATIVA À HISTERECTOMIA Histerectomia Taxas excessivamente altas em alguns países

Leia mais

Avaliação da dor na histeroscopia diagnóstica ambulatorial com gás

Avaliação da dor na histeroscopia diagnóstica ambulatorial com gás Artigo Original Avaliação da dor na histeroscopia diagnóstica ambulatorial com gás Evaluation of pain in outpatient diagnostic hysteroscopy with gas Daniela Barreto Fraguglia Quental Diniz 1, Daniella

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS HISTERECTOMIAS VAGINAIS REALIZADAS NO HOSPITAL DE CÍNICAS DE TERESÓPOLIS.

AVALIAÇÃO DAS HISTERECTOMIAS VAGINAIS REALIZADAS NO HOSPITAL DE CÍNICAS DE TERESÓPOLIS. AVALIAÇÃO DAS HISTERECTOMIAS VAGINAIS REALIZADAS NO HOSPITAL DE CÍNICAS DE TERESÓPOLIS. VASCONCELLOS, Marcus Jose do Amaral. Docente do Curso de Graduação em Medicina. FAGUNDES, Maitê Salles Perna. Discente

Leia mais

Estudo Compara Efeitos da Morfina Oral e do Ibuprofeno no Manejo da Dor Pós- Operatória

Estudo Compara Efeitos da Morfina Oral e do Ibuprofeno no Manejo da Dor Pós- Operatória Compartilhe conhecimento: Qual a melhor opção para manejo da dor pós-operatória: morfina ou ibuprofeno? Estudo analisa redução da dor e efeitos adversos em crianças. Para a revisão de artigo desta semana,

Leia mais

Guia de Serviços Atualizado em 04/04/2019

Guia de Serviços Atualizado em 04/04/2019 Guia de Serviços Atualizado em 04/04/2019 Realizar consulta em ginecologia para histeroscopia diagnóstica Atualizado em: 21/03/2019 Descrição O Exame de Histeroscopia é um procedimento ginecológico realizado

Leia mais

Autor: Ângela Bento Data:8/11/2017 ANALGESIA DE PARTO ANALGESIA ENDOVENOSA E BLOQUEIOS PERIFERICOS

Autor: Ângela Bento Data:8/11/2017 ANALGESIA DE PARTO ANALGESIA ENDOVENOSA E BLOQUEIOS PERIFERICOS Autor: Ângela Bento Data:8/11/2017 ANALGESIA DE PARTO ANALGESIA ENDOVENOSA E BLOQUEIOS PERIFERICOS ANALGESIA DE PARTO O que é o trabalho de parto? O que é a dor do trabalho de parto? Porque aliviar a dor

Leia mais

Uso do spray de lidocaína em histeroscopia diagnóstica

Uso do spray de lidocaína em histeroscopia diagnóstica JÚLIO CÉSAR ROSA E SILVA 1 AREANA DIOGO NASCIMENTO 2 ANA CAROLINA JAPUR DE SÁ ROSA E SILVA 1 OMERO BENEDICTO POLI NETO 3 HERMES DE FREITAS BARBOSA 1 FRANCISCO JOSÉ CANDIDO DOS REIS 4 ANTÔNIO ALBERTO NOGUEIRA

Leia mais

Dor Aguda em Usuário Crônico de Opióides: Como Tratar?

Dor Aguda em Usuário Crônico de Opióides: Como Tratar? Dor Aguda em Usuário Crônico de Opióides: Como Tratar? Prof. Dr. João Batista S. Garcia - UFMA - Dilema? Uso perioperatório X Dor Aguda X Pac. dependente opióide Direito do paciente, ética Segurança, abuso,

Leia mais

Dr. Jarbas Magalhães

Dr. Jarbas Magalhães Dr. Jarbas Magalhães DIU de Cobre TCu380A MLCu375 SIU liberador de LNG(SIU-LNG) reservatório de 52 mg de LNG 19mm polimetilsiloxane liberação de 20 ug /24hs comprimento total de 32 mm O SIU-LNG combina

Leia mais

CAPÍTULO 18. MIOMAS SUBMUCOSOS: ESTADIAMEnTOS PARA TRATAMEnTO HISTEROSCÓPICO. 1. INTRODUçãO

CAPÍTULO 18. MIOMAS SUBMUCOSOS: ESTADIAMEnTOS PARA TRATAMEnTO HISTEROSCÓPICO. 1. INTRODUçãO CAPÍTULO 18 MIOMAS SUBMUCOSOS: ESTADIAMEnTOS PARA TRATAMEnTO HISTEROSCÓPICO 1. INTRODUçãO Leiomiomas uterinos são os tumores mais frequentes do trato genital feminino, clinicamente aparentes em 25% das

Leia mais

Avaliação de Tecnologias em Saúde. (Johnson & Johnson) para cirurgias histeroscopicas. Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências

Avaliação de Tecnologias em Saúde. (Johnson & Johnson) para cirurgias histeroscopicas. Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências Avaliação de Tecnologias em Saúde Assunto: Eletrodo Versapoint TM (Johnson & Johnson) para cirurgias histeroscopicas Canoas, Fevereiro de 2013. Câmara Técnica

Leia mais

PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO FACE A FACE FRENTE A ANSIEDADE E DOR EM JOVENS SUBMETIDOS À EXODONTIA DE TERCEIRO MOLAR SUPERIOR

PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO FACE A FACE FRENTE A ANSIEDADE E DOR EM JOVENS SUBMETIDOS À EXODONTIA DE TERCEIRO MOLAR SUPERIOR PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO FACE A FACE FRENTE A ANSIEDADE E DOR EM JOVENS SUBMETIDOS À EXODONTIA DE TERCEIRO MOLAR SUPERIOR Ingrid Claudino Ribeiro; Nara Régia da Silva Domingos; Naiane Vieira Campos; Diego

Leia mais

Estudo epidemiológico descritivo das pacientes atendidas no Ambulatório de Patologia Endometrial do Hospital Universitário

Estudo epidemiológico descritivo das pacientes atendidas no Ambulatório de Patologia Endometrial do Hospital Universitário 0004-2773/05/34-02/15 Arquivos Catarinenses de Medicina Arquivos Catarinenses de Medicina Vol. 34, n o. 2, de 2005 15 ARTIGO ORIGINAL Estudo epidemiológico descritivo das pacientes atendidas no Ambulatório

Leia mais

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358: ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:1547-59 Alexandre Alessi Doutor em Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do

Leia mais

Ultrassonografia nos Tratamentos de Infertilidade C A R O L I N A P E R E I R A M É D I C A G I N E C O LO G I S TA E O B S T E T R A

Ultrassonografia nos Tratamentos de Infertilidade C A R O L I N A P E R E I R A M É D I C A G I N E C O LO G I S TA E O B S T E T R A Ultrassonografia nos Tratamentos de Infertilidade C A R O L I N A P E R E I R A M É D I C A G I N E C O LO G I S TA E O B S T E T R A Carolina Pereira Médica Ginecologista e Obstetra Ultrassonografia na

Leia mais

Exérese Percutânea de Lesões Benignas de Mama Assistida à Vácuo

Exérese Percutânea de Lesões Benignas de Mama Assistida à Vácuo Exérese Percutânea de Lesões Benignas de Mama Assistida à Vácuo Lucio De Carli Médico Radiologista Centro de Diagnóstico por Imagem da Mama Sistema de Saúde Mãe de Deus Hospital Mãe de Deus Porto Alegre/RS

Leia mais

PRÉ-REQUISITO R4 ENDOSCOPIA GINECOLÓGICA (403) ORGANIZADOR

PRÉ-REQUISITO R4 ENDOSCOPIA GINECOLÓGICA (403) ORGANIZADOR RESIDÊNCIA MÉDICA (UERJ-FCM) 0 PRÉ-REQUISITO (R) / 0 PROVA ESCRITA PRÉ-REQUISITO R ENDOSCOPIA GINECOLÓGICA (0) 0 RESIDÊNCIA MÉDICA (UERJ-FCM) 0 PRÉ-REQUISITO (R) / 0 PROVA ESCRITA OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA

Leia mais

Espessamento endometrial na pós menopausa - aspectos atuais

Espessamento endometrial na pós menopausa - aspectos atuais Espessamento endometrial na pós menopausa - aspectos atuais I Curso Téorico-Prático de Histeroscopia do Hospital Pérola Byington 31 mai e 01 jun de 2012 Alysson Zanatta Núcleo de Endoscopia Ginecológica

Leia mais

SOBRECARGA DO CUIDADOR DE DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL E DOENÇA DE ALZHEIMER.

SOBRECARGA DO CUIDADOR DE DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL E DOENÇA DE ALZHEIMER. Introdução: A visão tradicional da demência é que as características mais importantes para acurácia do diagnóstico e conduta são o declínio cognitivo e o déficit funcional. Os sintomas comportamentais

Leia mais

O transplante uterino (TU) é uma nova opção revolucionária para o tratamento

O transplante uterino (TU) é uma nova opção revolucionária para o tratamento Nº 21 Transplante Uterino O transplante uterino (TU) é uma nova opção revolucionária para o tratamento de infertilidade causada por fator uterino (IFU), em pacientes com útero que não pode ser recuperado

Leia mais

COMPARAÇÃO ENTRE ALONGAMENTO E LIBERAÇÃO MIOFASCIAL EM PACIENTES COM HÉRNIA DE DISCO

COMPARAÇÃO ENTRE ALONGAMENTO E LIBERAÇÃO MIOFASCIAL EM PACIENTES COM HÉRNIA DE DISCO COMPARAÇÃO ENTRE ALONGAMENTO E LIBERAÇÃO MIOFASCIAL EM PACIENTES COM HÉRNIA DE DISCO JOÃO.VICTOR RAMOS.¹; IKEZAKI, F. I.² RESUMO Objetivo: Comparar entre um protocolo de alongamento e liberação miofascial

Leia mais

ria: Por Que Tratar? Can Dr. Daniel Volquind TSA/SBA

ria: Por Que Tratar? Can Dr. Daniel Volquind TSA/SBA Dor Pós P - Operatória: ria: Por Que Tratar? Dr. Daniel Volquind TSA/SBA Anestesiologista da CAN Clínica de Anestesiologia Ltda Vice-Presidente da Sociedade de Anestesiologia do RS SARGS Anestesiologista

Leia mais

Marque a opção do tipo de trabalho que está inscrevendo: (X) Resumo ( ) Relato de Caso

Marque a opção do tipo de trabalho que está inscrevendo: (X) Resumo ( ) Relato de Caso Marque a opção do tipo de trabalho que está inscrevendo: (X) Resumo ( ) Relato de Caso AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES ONCOLÓGICOS COM MUCOSITE ORAL QUE FAZEM USO DE LASERTERAPIA AUTOR PRINCIPAL:

Leia mais

Trocando Idéias XIII Agosto

Trocando Idéias XIII Agosto Trocando Idéias XIII Agosto - 2008 Estenose Cervical Aparecida Monteiro Ministério da Saúde Fundação Oswaldo Cruz Instituto Fernandes Figueira Instituto de Pesquisa Evandro Chagas Estenose Cervical Definição

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE CARVEL SUPRIEN CARACTERIZAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, E RESPOSTA AO TRATAMENTO EM CRIANÇAS

Leia mais

Tumores Malignos do Endométrio

Tumores Malignos do Endométrio Tumores Malignos do Endométrio Francisco José Candido dos Reis Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da F.M.R.P.U.S.P. Conteúdo Estrutura e fisiologia do endométrio Carcinogênese do endométrio Epidemiologia

Leia mais

ASSOCIAÇÃO ENTRE PRESSÃO ARTERIAL E CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS DE UM CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS DE BELO HORIZONTE-MG

ASSOCIAÇÃO ENTRE PRESSÃO ARTERIAL E CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS DE UM CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS DE BELO HORIZONTE-MG ASSOCIAÇÃO ENTRE PRESSÃO ARTERIAL E CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS DE UM CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS DE BELO HORIZONTE-MG Marcello Barbosa Otoni Gonçalves Guedes 1 ; Helder Viana Pinheiro; Johnnatas

Leia mais

INSERÇÃO DE DIU NO PÓS-PARTO E PÓS-ABORTO

INSERÇÃO DE DIU NO PÓS-PARTO E PÓS-ABORTO OBSTETRÍCIA INSERÇÃO DE DIU NO PÓS-PARTO E PÓS-ABORTO Rotinas Assistenciais da Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro Os Contraceptivos Reversíveis de Longa Duração podem ser oferecidos

Leia mais

Analgesia Pós-Operatória em Cirurgia de Grande Porte e Desfechos

Analgesia Pós-Operatória em Cirurgia de Grande Porte e Desfechos Analgesia Pós-Operatória em Cirurgia de Grande Porte e Desfechos A Medicina Baseada em Evidências (MBE) é definida como o uso consciente, explícito e crítico da melhor evidência atual, integrado com a

Leia mais

Dissertação de mestrado

Dissertação de mestrado Dissertação de mestrado Salvador (Bahia), 2017 Tratamento da leishmaniose cutânea com tamoxifeno e antimônio pentavalente: estudo piloto e análise in situ Camila Sampaio Ribeiro Professor-orientador: Paulo

Leia mais

Anastrozol. Antineoplásico câncer da mama. Anastrozol não possui atividade progestogênica, androgênica ou estrogênica.

Anastrozol. Antineoplásico câncer da mama. Anastrozol não possui atividade progestogênica, androgênica ou estrogênica. Anastrozol Antineoplásico câncer da mama DCB: 00755 CAS: 120511-73-1 Fórmula molecular: C 17 H 19 N 5 Nome químico: 2-[3-(1-cyano-1-metil-etil)- 5-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl)fenil]- 2-metilpropanenitrile

Leia mais

Baixa Dose de Naltrexona Trata a Dor Crônica. Apresenta Eficácia e Tolerabilidade em Mais de 93% dos Pacientes com Fibromialgia

Baixa Dose de Naltrexona Trata a Dor Crônica. Apresenta Eficácia e Tolerabilidade em Mais de 93% dos Pacientes com Fibromialgia Baixa Dose de Naltrexona Trata a Dor Crônica Apresenta Eficácia e Tolerabilidade em Mais de 93% dos Pacientes com Fibromialgia Baixas Doses de Naltrexona Promove Alívio em Pacientes com Dores Crônicas

Leia mais

RETALHOS ÂNTERO-LATERAL DA COXA E RETO ABDOMINAL EM GRANDES RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS EM CABEÇA E PESCOÇO

RETALHOS ÂNTERO-LATERAL DA COXA E RETO ABDOMINAL EM GRANDES RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS EM CABEÇA E PESCOÇO Artigo Original RETALHOS ÂNTERO-LATERAL DA COXA E RETO ABDOMINAL EM GRANDES RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS EM CABEÇA E PESCOÇO ANTEROLATERAL THIGH AND RECTUS ABDOMINUS FLAPS IN LARGE TRIDIMENSIONAL HEAD

Leia mais

Comitê de Desenvolvimento

Comitê de Desenvolvimento ENTENDA A DOR AGUDA Comitê de Desenvolvimento Mario H. Cardiel, MD, MSc Reumatologista Morelia, México Andrei Danilov, MD, DSc Neurologista Moscou, Rússia Smail Daoudi, MD Neurologista Tizi Ouzou, Algéria

Leia mais

CE055 - Bioestatística A - Prova 1 - Gabarito

CE055 - Bioestatística A - Prova 1 - Gabarito CE055 - Bioestatística A - Prova 1 - Gabarito 1. Suponha que um certo evento de um experimento aleatório ocorra com probabilidade 0,02. Qual das seguintes afirmações representa uma interpretação correta

Leia mais

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização:

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: CADA VIDA CONTA Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: PREVENÇÃO DE DISTÓCIA DEFINIÇÃO Trabalho de parto disfuncional DIAGNÓSTICO DE DISTÓCIAS 1º período do TP Fase de dilatação Fase ativa prolongada

Leia mais

ESTUDO DA FREQÜÊNCIA DE PARASITAS E DE OVOS NAS CAVIDADES APENDICULARES DAS APENDICITES AGUDAS *

ESTUDO DA FREQÜÊNCIA DE PARASITAS E DE OVOS NAS CAVIDADES APENDICULARES DAS APENDICITES AGUDAS * ESTUDO DA FREQÜÊNCIA DE PARASITAS E DE OVOS NAS CAVIDADES APENDICULARES DAS APENDICITES AGUDAS * DAOIZ MENDOZA** HENRI CHAPLIN RIVOIRE*** MARCELO DORNELES DE SOUSA**** RESUMO Os autores fizeram um estudo

Leia mais

EFEITO DA ELETROANALGESIA NO CONTROLE DA DISESTESIA EM MULHERES SUBMETIDAS A LINFONODECTOMIA AXILAR

EFEITO DA ELETROANALGESIA NO CONTROLE DA DISESTESIA EM MULHERES SUBMETIDAS A LINFONODECTOMIA AXILAR EFEITO DA ELETROANALGESIA NO CONTROLE DA DISESTESIA EM MULHERES SUBMETIDAS A LINFONODECTOMIA AXILAR Declaro não haver nenhum conflito de interesse. Profa. Dra. Mariana Tirolli Rett Profa. Dra. Josimari

Leia mais

Teste de Wilcoxon. Contrapartida não-paramétrica para. Teste-t para amostras emparelhadas

Teste de Wilcoxon. Contrapartida não-paramétrica para. Teste-t para amostras emparelhadas Teste de Wilcoxon Contrapartida não-paramétrica para Teste-t para amostras emparelhadas Amostras Emparelhadas - O Teste de Wilcoxon (pequenas amostras) População X População Y ( X, Y ),( X, Y ),,( X, Y

Leia mais

SUMÁRIO SOBRE A FEBRASGO 4 O QUE É 5 SINTOMAS 6 DIAGNÓSTICO 7 TRATAMENTO 8 ENTENDA A ENDOMETRIOSE 9 ENDOMETRIOSE E INFERTILIDADE

SUMÁRIO SOBRE A FEBRASGO 4 O QUE É 5 SINTOMAS 6 DIAGNÓSTICO 7 TRATAMENTO 8 ENTENDA A ENDOMETRIOSE 9 ENDOMETRIOSE E INFERTILIDADE ENDOMETRIOSE 1 SUMÁRIO SOBRE A FEBRASGO 4 O QUE É 5 SINTOMAS 6 DIAGNÓSTICO 7 TRATAMENTO 8 ENTENDA A ENDOMETRIOSE 9 ENDOMETRIOSE E INFERTILIDADE 10 ENDOMETRIOSE NA ADOLESCÊNCIA 11 3 SOBRE A FEBRASGO A

Leia mais

Up to Date em Quimioprofilaxia no Ca Mama. Fabrício P Brenelli

Up to Date em Quimioprofilaxia no Ca Mama. Fabrício P Brenelli Up to Date em Quimioprofilaxia no Ca Mama Fabrício P Brenelli Quimioprofilaxia: Identificar os grupos de risco Índice Exemestane Para Prevenção de Ca de Mama em Mulheres na Pós Menopausa Atualização do

Leia mais

EFICÁCIA DO MISOPROSTOL NA RESOLUÇÃO DOS CASOS DE ABORTAMENTO

EFICÁCIA DO MISOPROSTOL NA RESOLUÇÃO DOS CASOS DE ABORTAMENTO EFICÁCIA DO MISOPROSTOL NA RESOLUÇÃO DOS CASOS DE ABORTAMENTO VASCONCELLOS, Marcus Jose do Amaral. Docente do Curso de Graduação em Medicina. TURANO, Camila Toledo. Discente do Curso de Graduação em Medicina

Leia mais

AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL

AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL RESUMO AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL PENTAVALENTE E PENTOXIFILINA Introdução: A leishmaniose mucosa (LM) é uma forma grave de apresentação da

Leia mais

I PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA E ATUALIZAÇÃO EM ANESTESIOLOGIA E DOR DA SARGS ANESTESIA PEDIÁTRICA: PODEMOS REDUZIR A MORBIMORTALIDADE?

I PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA E ATUALIZAÇÃO EM ANESTESIOLOGIA E DOR DA SARGS ANESTESIA PEDIÁTRICA: PODEMOS REDUZIR A MORBIMORTALIDADE? I PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA E ATUALIZAÇÃO EM ANESTESIOLOGIA E DOR DA SARGS ANESTESIA PEDIÁTRICA: PODEMOS REDUZIR A MORBIMORTALIDADE? André P. Schmidt, MD, PhD, TSA/SBA Co-responsável pelo CET do

Leia mais

Anestesia para cirurgia ambulatorial na criança

Anestesia para cirurgia ambulatorial na criança Jornada Paulista de Anestesia Pediátrica 2006 Profa Dra Norma Sueli Pinheiro Módolo UNESP Faculdade de Medicina de Botucatu Depto. de Anestesiologia Anestesia para cirurgia ambulatorial na criança Anestesia

Leia mais

CURSO DE DOR FISIOPATOLOGIA DA DOR

CURSO DE DOR FISIOPATOLOGIA DA DOR CURSO DE DOR FISIOPATOLOGIA DA DOR Ana Almeida Lopes 15.04.2013 O ALÍVIO DA DOR DEVE SER UM DIREITO HUMANO. IASP e EFIC DEFINIÇÃO DE DOR Dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada

Leia mais

Cirurgia colorretal esraeurope.org/prospect 1

Cirurgia colorretal esraeurope.org/prospect 1 CIRURGIA COLORRETAL RESUMO DAS RECOMENDAÇÕES Notas sobre as recomendações PROSPECT O PROSPECT fornece aos clínicos argumentos de apoio a favor e contra a utilização de várias intervenções na dor pós-operatória

Leia mais

Ex-Presidente da Sociedade Goiana de Ginecologia e Obstetrícia. Mestre em Doenças Infecciosas e Parasitárias pelo IPTESP UFG

Ex-Presidente da Sociedade Goiana de Ginecologia e Obstetrícia. Mestre em Doenças Infecciosas e Parasitárias pelo IPTESP UFG Ex-Presidente da Sociedade Goiana de Ginecologia e Obstetrícia Mestre em Doenças Infecciosas e Parasitárias pelo IPTESP UFG Professor da Faculdade de Medicina da UFG. Sociedade Goiana de Ginecologia e

Leia mais

RM padrão de 1,5T no câncer endometrial: moderada concordância entre radiologistas

RM padrão de 1,5T no câncer endometrial: moderada concordância entre radiologistas Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Departamento de Diagnóstico por Imagem RM padrão de 1,5T no câncer endometrial: moderada concordância entre radiologistas Especializanda: Renata

Leia mais

Nome do Paciente: Data de nascimento: / / CPF: Procedimento Anestésico: I. O que é?

Nome do Paciente: Data de nascimento: / / CPF: Procedimento Anestésico: I. O que é? 1/5 O presente Termo de Ciência de Consentimento para Procedimento Anestésico tem o objetivo de informar ao paciente e/ou responsável, quanto ao procedimento anestésico ao qual será submetido, complementando

Leia mais

PIROXICAM. Anti-Inflamatório, Analgésico e Antipirético. Descrição

PIROXICAM. Anti-Inflamatório, Analgésico e Antipirético. Descrição PIROXICAM Anti-Inflamatório, Analgésico e Antipirético Descrição Piroxicam é um anti-inflamatório não esteroide (AINE), indicado para uma variedade de condições que requeiram atividade anti-inflamatória

Leia mais

Avaliação da sensibilidade e especificidade da histeroscopia diagnóstica relativamente à análise histopatológica

Avaliação da sensibilidade e especificidade da histeroscopia diagnóstica relativamente à análise histopatológica UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Ciências da Saúde Avaliação da sensibilidade e especificidade da histeroscopia diagnóstica relativamente à análise Inês Santos Freire Dissertação para obtenção do Grau de

Leia mais

-VIA DA UNIMED- CONSENTIMENTO INFORMADO CONCORDANDO COM A INSTALAÇÃO DE DISPOSITIVO INTRA-UTERINO COMO MÉTODO REVERSÍVEL DE ANTICONCEPÇÃO.

-VIA DA UNIMED- CONSENTIMENTO INFORMADO CONCORDANDO COM A INSTALAÇÃO DE DISPOSITIVO INTRA-UTERINO COMO MÉTODO REVERSÍVEL DE ANTICONCEPÇÃO. -VIA DA UNIMED- CONSENTIMENTO INFORMADO CONCORDANDO COM A INSTALAÇÃO DE DISPOSITIVO INTRA-UTERINO COMO MÉTODO REVERSÍVEL DE ANTICONCEPÇÃO. DECLARANTE: Paciente: Idade: Endereço: Tel.:( ) Identidade nº:

Leia mais

Anova para medidas repetidas

Anova para medidas repetidas Comparando k amostras (k>2) dependentes Abordagem paramétrica e não-paramétrica Comparando k amostras (k>2) dependentes Anova para medidas repetidas Para que serve? Serve para comparar as medias que se

Leia mais

Ensaios clínicos. Definições. Estudos de intervenção. Conceitos e desenhos

Ensaios clínicos. Definições. Estudos de intervenção. Conceitos e desenhos Ensaios clínicos Conceitos e desenhos Definições Basicamente, os estudos médicos são classificados em dois grandes grupos: Estudos observacionais Edson Zangiacomi Martinez Depto. de Medicina Social Faculdade

Leia mais

Histerectomia laparoscopica. Dr Namir Cavalli Cascavel Parana - Brasil

Histerectomia laparoscopica. Dr Namir Cavalli Cascavel Parana - Brasil Histerectomia laparoscopica Dr Namir Cavalli Cascavel Parana - Brasil Histerectomia Conceito - É a retirada do útero Histerectomia Tipos de histerectomia - Histerectomia total (retira o útero e o colo

Leia mais

Atualidades no Tratamento Medicamentoso da Bexiga Hiperativa. Márcio Augusto Averbeck, MD, M.Sc.

Atualidades no Tratamento Medicamentoso da Bexiga Hiperativa. Márcio Augusto Averbeck, MD, M.Sc. Atualidades no Tratamento Medicamentoso da Bexiga Hiperativa Márcio Augusto Averbeck, MD, M.Sc. Márcio Augusto Averbeck, MD Membro Titular da SBU Coordenador do Departamento de Uro-Neurologia da SBU EAU

Leia mais

Benefícios adicionais: para além da prevenção do câncer

Benefícios adicionais: para além da prevenção do câncer Trocando Idéias XVI 2 de agosto de 2012 VACINA CONTRA O HPV - DIRETO AO PONTO Benefícios adicionais: para além da prevenção do câncer Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Flávia de Miranda Corrêa

Leia mais

INTRODUÇÃO BOA LEITURA!

INTRODUÇÃO BOA LEITURA! INTRODUÇÃO A mulher é, sabidamente, a que mais procura manter a saúde em dia. Esse cuidado tem início logo na adolescência, com a primeira menstruação. É quando o ginecologista passa a fazer parte da rotina

Leia mais

Prostaglandinas. Analgésicos. Analgésicos. Anti-inflamatórios. Antiinflamatórios. Analgésicos Anti-inflamatórios Não Esteroidais - AINES

Prostaglandinas. Analgésicos. Analgésicos. Anti-inflamatórios. Antiinflamatórios. Analgésicos Anti-inflamatórios Não Esteroidais - AINES Prostaglandinas Analgésicos Anti-inflamatórios Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Anti-inflamatórios Não Esteroidais (AINES) Anti-inflamatórios Analgésicos Antipiréticos Antiinflamatórios

Leia mais

ENFERMAGEM. SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto. Parte 2. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM. SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto. Parte 2. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto Parte 2 Profª. Lívia Bahia Assistência de Enfermagem ao Parto O controle da dor no trabalho de parto De difícil avaliação pelo seu caráter

Leia mais

Dispositivo Intrauterino com Cobre (DIU TCU)

Dispositivo Intrauterino com Cobre (DIU TCU) Dispositivo Intrauterino com Cobre (DIU TCU) Ação: Provoca uma alteração química que danifica o esperma e o óvulo antes que eles se encontrem. Assincronia no desenvolvimento endometrial por alterações

Leia mais

IMPORTÂNCIA DA CONSULTA DE ENFERMAFGEM PARA PREVENÇÃO DA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA EM PUÉRPERAS

IMPORTÂNCIA DA CONSULTA DE ENFERMAFGEM PARA PREVENÇÃO DA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA EM PUÉRPERAS 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE

Leia mais

Prof. M.e Welington Pereira Jr. Endodontista / Periodontista Mestre em Reabilitação Oral CRO-DF 5507

Prof. M.e Welington Pereira Jr. Endodontista / Periodontista Mestre em Reabilitação Oral CRO-DF 5507 Prof. M.e Welington Pereira Jr. Endodontista / Periodontista Mestre em Reabilitação Oral CRO-DF 5507 ODONTOLOGIA Realizamos na Odontologia, muitos procedimentos invasivos em uma das áreas mais inervadas

Leia mais

IMPORTÂNCIA DO MISOPROSTOL NA PREVENÇÃO DE HEMORRAGIAS PUERPERAIS.

IMPORTÂNCIA DO MISOPROSTOL NA PREVENÇÃO DE HEMORRAGIAS PUERPERAIS. 1 IMPORTÂNCIA DO MISOPROSTOL NA PREVENÇÃO DE HEMORRAGIAS PUERPERAIS. VASCONCELLOS, Marcus Jose do Amaral. Docente do Curso de Graduação em Medicina. DUARTE, Carolina Silveira de Oliveira Souza Duarte.

Leia mais

1.Cite fatores maternos, obstétricos, fetais e do ambiente de prática obstétrica que aumentam a incidência de cesarianas.

1.Cite fatores maternos, obstétricos, fetais e do ambiente de prática obstétrica que aumentam a incidência de cesarianas. Estudo dirigido: Anestesia obstétrica I 01/04/2017 Referências: Capítulo 26 Anesthesia for Cesarean Delivery do Chesnut 2014 Ver instruções dos estudos dirigidos. Recomendação: responder 3-5 questões por

Leia mais

PARECER CRM-ES N 14/2017

PARECER CRM-ES N 14/2017 PARECER CRM-ES N 14/2017 Processo Consulta CRM-ES nº 14/2016 Interessado: APV - Coordenadora de Vigilância Sanitária Municipal de Colatina Assunto: Possibilidade de realizar AMIU (Aspiração Manual Intrauterina),

Leia mais

ENSAIOS CLÍNICOS CLÍNICO CLÍNICOS. Introdução. Definições

ENSAIOS CLÍNICOS CLÍNICO CLÍNICOS. Introdução. Definições ENSAIOS CLÍNICOS CLÍNICOS CLÍNICO Bioestatística e Ensaios Clínicos Introdução Edson Zangiacomi Martinez Depto. de Medicina Social Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Definições

Leia mais

Histerectomia laparoscopica Manejo contemporâneo nuevas tecnologias. Dr Namir Cavalli Cascavel Parana - Brasil

Histerectomia laparoscopica Manejo contemporâneo nuevas tecnologias. Dr Namir Cavalli Cascavel Parana - Brasil Histerectomia laparoscopica Manejo contemporâneo nuevas tecnologias Dr Namir Cavalli Cascavel Parana - Brasil Histerectomia História Histerectomia História Histerectomia - 1813 Histerectomia vaginal -

Leia mais

Anti-inflamatórios. Analgésicos Anti-inflamatórios inflamatórios Não. Anti-inflamatórios inflamatórios Não Esteroidais 04/06/2013.

Anti-inflamatórios. Analgésicos Anti-inflamatórios inflamatórios Não. Anti-inflamatórios inflamatórios Não Esteroidais 04/06/2013. Prostaglandinas Analgésicos Anti-inflamatórios inflamatórios Antiinflamatórios AINES Esteroidais Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Anti-inflamatórios inflamatórios Não Esteroidais

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO DE PACIENTES TRATADOS DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO DE PACIENTES TRATADOS DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO DE PACIENTES TRATADOS DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO Palavras chaves: qualidade de vida, questionários, avaliação da qualidade Introdução: Diferentes

Leia mais

GYN /2016-PT HYSTEROMAT E.A.S.I. Endoscopic Automatic System for Irrigation

GYN /2016-PT HYSTEROMAT E.A.S.I. Endoscopic Automatic System for Irrigation GYN 46 5.0 01/2016-PT HYSTEROMAT E.A.S.I. Endoscopic Automatic System for Irrigation Simples O HYSTEROMAT E.A.S.I. é uma bomba de fluxo duplo com regulagem de pressão inteligente que mantém uma pressão

Leia mais

Acurácia da Histeroscopia na Avaliação da Cavidade Uterina em Pacientes com Sangramento Uterino Pós-Menopausa

Acurácia da Histeroscopia na Avaliação da Cavidade Uterina em Pacientes com Sangramento Uterino Pós-Menopausa RBGO 25 (4): 237-241, 2003 Acurácia da na Avaliação da Cavidade Uterina em Pacientes com Sangramento Uterino Pós-Menopausa Trabalhos Originais Accuracy of Hysteroscopy in the Evaluation of the Uterine

Leia mais

Resultados. Grupo SK/aids

Resultados. Grupo SK/aids 40 Resultados Em virtude da quantidade e da complexidade dos dados obtidos, optou-se pela apresentação individual dos resultados na forma de Quadros que se encontram em Anexo; e para facilitar a visualização

Leia mais

Ectrópio cervical Módulo III Ginecologia Direto ao assunto Condutas Luiz Carlos Zeferino Professor Titular de Ginecologia Unicamp Março de 2013

Ectrópio cervical Módulo III Ginecologia Direto ao assunto Condutas Luiz Carlos Zeferino Professor Titular de Ginecologia Unicamp Março de 2013 Ectrópio cervical Módulo III Ginecologia Direto ao assunto Condutas Luiz Carlos Zeferino Professor Titular de Ginecologia Unicamp Março de 2013 Ectrópio é a exteriorização do epitélio glandular através

Leia mais

BRONQUIECTASIAS: O NOVO, O VELHO E O FEIO. Palestrante James Chalmers, Universidade de Dundee

BRONQUIECTASIAS: O NOVO, O VELHO E O FEIO. Palestrante James Chalmers, Universidade de Dundee BRONQUIECTASIAS: O NOVO, O VELHO E O FEIO Palestrante James Chalmers, Universidade de Dundee Resumo da aula por Mônica Corso Pereira, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), SP, Brasil O que seria

Leia mais

Cristina Nogueira- Silva 1,2, Elisa Pereira 3, Sónia Barata 4, Conceição Alho 4, Filipa Osório 4,5, Carlos Calhaz- Jorge 4,5

Cristina Nogueira- Silva 1,2, Elisa Pereira 3, Sónia Barata 4, Conceição Alho 4, Filipa Osório 4,5, Carlos Calhaz- Jorge 4,5 Cristina Nogueira- Silva 1,2, Elisa Pereira 3, Sónia Barata 4, Conceição Alho 4, Filipa Osório 4,5, Carlos Calhaz- Jorge 4,5 1 Serviço de Ginecologia e Obstetrícia, Hospital de Braga; 2 Escola de Ciências

Leia mais

Hidroxizina é Nova Potencial Opção Terapêutica para Tratamento do Bruxismo do Sono Infantil. Segurança e Eficácia Comprovadas em

Hidroxizina é Nova Potencial Opção Terapêutica para Tratamento do Bruxismo do Sono Infantil. Segurança e Eficácia Comprovadas em Hidroxizina é Nova Potencial Opção Terapêutica para Tratamento do Bruxismo do Sono Infantil Segurança e Eficácia Comprovadas em Hidroxizina Opção Terapêutica para Tratamento do Bruxismo o Infantil Eficácia

Leia mais

Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe

Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe Márcio Cavalcante Salmito SÃO PAULO 2012 Márcio Cavalcante Salmito Avaliação

Leia mais

AVALIAÇÃO DA DOR DE PACIENTES EM PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO 1

AVALIAÇÃO DA DOR DE PACIENTES EM PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO 1 AVALIAÇÃO DA DOR DE PACIENTES EM PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO 1 Fernanda Duarte Siqueira 2, Eniva Miladi Fernandes Stumm 3. 1 Estudo relacionado ao projeto de pesquisa institucional Avaliação da Dor, Estresse

Leia mais

ORGANIZADOR. Página 1 de 6

ORGANIZADOR. Página 1 de 6 RESIDÊNCIA MÉDICA UERJ 07 Página de 6 RESIDÊNCIA MÉDICA UERJ 07 ENDOSCOPIA GINECOLÓGICA ) Mulher de 6 anos, com prole constituída, optou por método contraceptivo cirúrgico. Após avaliar o caso, o médico

Leia mais

Toracotomia esraeurope.org/prospect 1

Toracotomia esraeurope.org/prospect 1 TORACOTOMIA RESUMO DAS RECOMENDAÇÕES NOTAS SOBRE AS RECOMENDAÇÕES PROSPECT O PROSPECT fornece aos clínicos argumentos de apoio a favor e contra a utilização de várias intervenções na dor pós-operatória

Leia mais

Prostaglandinas. Analgésicos e anti-inflamatórios. Analgésicos. Antiinflamatórios

Prostaglandinas. Analgésicos e anti-inflamatórios. Analgésicos. Antiinflamatórios Prostaglandinas Analgésicos Anti-inflamatórios Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Analgésicos e anti-inflamatórios Inibição periférica e central da enzima ciclo-oxigenase com

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Homeopatia. Consumo. Práticas Alternativas.

PALAVRAS-CHAVE: Homeopatia. Consumo. Práticas Alternativas. 1 PREVALÊNCIA DO CONSUMO DE MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS NO MUNICÍPIO DE SETE LAGOAS - MG RESUMO Tássio Trindade Mazala 1 Ana Flávia Santos Almeida 2 Frequentemente a população brasileira procura a medicina

Leia mais

ANSIEDADE FRENTE AO TRATAMENTO ODONTOLÓGICO EM PSFS DO MUNICÍPIO DE PONTE NOVA 1

ANSIEDADE FRENTE AO TRATAMENTO ODONTOLÓGICO EM PSFS DO MUNICÍPIO DE PONTE NOVA 1 177 ANSIEDADE FRENTE AO TRATAMENTO ODONTOLÓGICO EM PSFS DO MUNICÍPIO DE PONTE NOVA 1 Guilherme Saporetti Filho 2, Bernardo Sollar Godoi 2, Daniel Silvério da Silva 2, Augusto Provensani de Almeida da Cunha

Leia mais

COLECISTITE AGUDA TCBC-SP

COLECISTITE AGUDA TCBC-SP Colégio Brasileiro de Cirurgiões Capítulo de São Paulo COLECISTITE AGUDA Tercio De Campos TCBC-SP São Paulo, 28 de julho de 2007 Importância 10-20% população c/ litíase vesicular 15% sintomáticos 500.000-700.000

Leia mais

Palavras-chave: Corrimento vaginal. manejo clínico. diagnóstico.

Palavras-chave: Corrimento vaginal. manejo clínico. diagnóstico. AVALIAÇÃO DA ACURÁCIA ENTRE O DIAGNÓSTICO POR ABORDAGEM SINDRÔMICA E O DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO DE CORRIMENTO VAGINAL. Brena Kelly Sousa Lopes Cavalcante 1, Leilane Barbosa de Sousa 2, Rapahelly Patrícia

Leia mais

FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT. Impresso Especial DR/SPM. Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte CORREIOS. pág.

FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT. Impresso Especial DR/SPM. Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte CORREIOS. pág. FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT Impresso Especial 9912273897 - DR/SPM Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte CORREIOS pág. 03 P Nos processos inflamatórios crônicos 1

Leia mais

24ª Jornada de Obstetrícia e Ginecologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo 10 a 12 de junho de 2010

24ª Jornada de Obstetrícia e Ginecologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo 10 a 12 de junho de 2010 24ª Jornada de e Ginecologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo 10 a 12 de junho de 2010 Centro de Convenções Rebouças São Paulo Centro de Estudos Ayres Netto Condutas em Ginecologia e (10/3/2010)

Leia mais

RECOMENDAÇÕES PARA O TRATAMENTO DE DOENTES COM HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA DE CAUSA NÃO VARICOSA

RECOMENDAÇÕES PARA O TRATAMENTO DE DOENTES COM HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA DE CAUSA NÃO VARICOSA RECOMENDAÇÕES PARA O TRATAMENTO DE DOENTES COM HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA DE CAUSA NÃO VARICOSA 1. INTRODUÇÃO A hemorragia digestiva alta não varicosa (HDA) é uma causa frequente de emergência. A incidência

Leia mais

PERFIL DO PACIENTE ATENDIDO NO PROJETO DE EXTENSÃO:

PERFIL DO PACIENTE ATENDIDO NO PROJETO DE EXTENSÃO: PERFIL DO PACIENTE ATENDIDO NO PROJETO DE EXTENSÃO: ERO - ENDODÔNTIA E REABILITAÇÃO ORAL: RECONSTRUÇÃO DE PROJETO DE VIDA DO PACIENTE COM NEOPLASIA DE CABEÇA E PESCOÇO *Aluno bolsista; ** Aluno Voluntário;

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA PLANO DE ENSINO SAÚDE DA MULHER IV (SEXTA FASE DE MEDICINA) I. IDENTIFICAÇÃO DO MÓDULO: Código Nome do Módulo e fase

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Epidemiologia Geral HEP-141. Maria Regina Alves Cardoso

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Epidemiologia Geral HEP-141. Maria Regina Alves Cardoso UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Epidemiologia Geral HEP-141 Maria Regina Alves Cardoso 2017 TIPOS PRINCIPAIS DE DESENHOS DE ESTUDO Estudos Epidemiológicos Não Experimental Experimental Dados agregados Dados

Leia mais

Deficiência mental Síndroma de Down Tipos ou classes de Síndroma de Down Etiologia 9

Deficiência mental Síndroma de Down Tipos ou classes de Síndroma de Down Etiologia 9 Í N D I C E G E R A L ÍNDICE GERAL AGRADECIMENTOS ÍNDICE GERAL ÍNDICE DE FIGURAS ÍNDICE DE GRÁFICOS ÍNDICE DE TABELAS LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS RESUMO ABSTRACT I III V VI VII VIII IX X CAPÍTULO

Leia mais

Técnicas de Indução e Parto Cirúrgico

Técnicas de Indução e Parto Cirúrgico Técnicas de Indução e Parto Cirúrgico Untitled-41 199 Untitled-41 200 CAPÍTULO 39 Preparo para a indução de trabalho de parto 1 Introdução 2 Avaliação do colo 3 Prostaglandinas para amadurecimento cervical

Leia mais

Vale a pena vacinar quem foi tratada para lesão de alto grau? Fábio Russomano IFF/Fiocruz Trocando Idéias 14 a 16 de agosto de 2014

Vale a pena vacinar quem foi tratada para lesão de alto grau? Fábio Russomano IFF/Fiocruz Trocando Idéias 14 a 16 de agosto de 2014 Vale a pena vacinar quem foi tratada para lesão de alto grau? Fábio Russomano IFF/Fiocruz Trocando Idéias 14 a 16 de agosto de 2014 Contexto Vacinas contra HPV tem se mostrado muito eficazes em prevenir

Leia mais