Dispositivo Intrauterino com Cobre (DIU TCU)

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1 Dispositivo Intrauterino com Cobre (DIU TCU) Ação: Provoca uma alteração química que danifica o esperma e o óvulo antes que eles se encontrem. Assincronia no desenvolvimento endometrial por alterações enzimáticas no endométrio Alterações no muco cervical Ocorre menos de 1 gravidez por 100 mulheres que utilizam DIU durante o primeiro ano (6 a 8 por mulheres). Falha: 0,6%-0,8%. Um pequeno risco de gravidez permanece além do primeiro ano de uso, podendo se manter durante o uso do DIU. Procedimento exige treinamento profissional. Validade: 10 anos Retorno da fertilidade depois da remoção do DIU não demora muito, média: 4 meses. Incentivar a dupla proteção, o uso consistente e correto dos preservativos ajuda a prevenir a transmissão do HIV e de outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Efeitos colaterais Alterações nos padrões de menstruação (especialmente nos primeiros 3 a 6 meses): Sangramento prolongado e intenso Sangramento irregular Mais cólicas e dor durante a menstruação Benefícios à Saúde: Contraceptivo; Proteção contra câncer de endométrio. Riscos à Saúde: Incomuns: Anemia caso a mulher já tenha baixas reservas de ferro no sangue em caso de menstruação mais intensa. Raros: Doença inflamatória pélvica (DIP) caso a mulher já esteja com infecção pélvica no momento da colocação do DIU. Efeitos Adversos Expulsão; Dor; Sangramento. Complicações Raras: Perfuração da parede do útero (geralmente cura sem tratamento). Aborto espontâneo; Parto prematuro; Infecção. Gravidez ectópica - ocorrência 3 a 5% das gravidezes Muito raro, mas uma gravidez ectópica representa risco de vida para a mulher, por isso o profissional de saúde deve estar ciente dessa probabilidade. Gravidez tópica - Se a gestação não ultrapassa 12 ou 13 semanas: fios do DIU são visíveis no exame especular, deve ser retirado delicadamente por tração contínua e suave. fios não visíveis ao

2 exame especular, indicada histeroscopia. Esclarecer a mulher que existe a possibilidade de abortamentos espontâneos após a remoção do DIU em 50% dos casos. Nos casos de gestações mais avançadas, as tentativas de retirada devem ser evitadas; nesses casos, é importante o aconselhamento da gestante, ressaltando que aquela gestação possui um risco aumentado de abortamento, trabalho de parto prematuro e infecções. Trata-se de gravidez de alto risco e a mulher deve ser encaminhada para atenção pré-natal de alto risco. Avaliação de Mulheres quanto ao Risco de Infecções Sexualmente Transmissíveis Uma mulher que tenha uma IST no momento não deve colocar um DIU, pois poderá aumentar o risco de doença inflamatória pélvica. Contudo, se for dificil chegar a um diagnóstico, não havendo sinais clínicos ou sintomas e sem os testes laboratoriais, devese observar se a vida sexual da pessoa a coloca em risco individual muito elevado de contrair uma infecção. Se o risco individual for muito alto, não é recomendado colocar o DIU. Conduta clínica em casos especiais Quando outros métodos, mais apropriados, não estiverem disponíveis ou aceitáveis para indicação, um profissional de saúde qualificado que tenha condições de avaliar cuidadosamente a situação e as condições específicas do caso poderá decidir quanto ao uso de um DIU. Situações: Entre 48 horas e 4 semanas após o parto, por maior risco de perfuração. Doença trofoblástica gestacional não cancerígena (benigna). Risco individual muito elevado de gonorréia ou clamídia no momento da inserção. Mulher HIV positiva, sem terapia anti-retroviral, mas clinicamente bem. Quando inserir: Pode ser inserido imediatamente após a retirada do antigo DIU, assim tem menor risco de infecção. Pode ser inserido em qualquer época do ciclo menstrual após descartar gravidez, mas durante a menstruação a inserção é mais fácil. - Pós-parto Ideal logo após a saída da placenta ou a qualquer momento até 48 horas depois do parto. Taxa de expulsão: 20%. Se já se passaram mais de 48 horas após o parto, retarde a inserção do DIU por 4 semanas ou mais no pós-parto. - Amamentação exclusiva 4 a 6 semanas após o parto, se sua menstruação não tiver retornado, não há necessidade de um método de apoio. Se sua menstruação tiver retornado, ela poderá colocar o DIU tal como aconselhado para mulheres que apresentem ciclos menstruais. > de 6 semanas após o parto, se sua menstruação não tiver retornado, ela poderá colocar o DIU a qualquer momento, após descartar gravidez, não há necessidade de um método de apoio. Se sua menstruação tiver retornado, ela poderá colocar o DIU como orientado para mulheres com ciclos menstruais. - Amamentação parcial ou não amamentação - Mais de 4 semanas após o parto se sua menstruação não tiver retornado, ela poderá colocar o DIU após descartar gravidez, não há necessidade de um método de apoio.

3 Caso sua menstruação tiver retornado, ela poderá colocar o DIU como orientado para mulheres que apresentam ciclos menstruais. - Após um abortamento espontâneo ou induzido até 12 dias após o aborto ocorrido no primeiro ou segundo trimestre pode ser colocado imediatamente e se não houver nenhuma infecção. Não há necessidade de um método de apoio. Taxa de expulsão de 25% (2º trimestre) mais de 12 dias após um aborto espontâneo ou induzido no primeiro ou segundo trimestre e sem história de infecção, ela poderá colocar o DIU a qualquer momento após descartar gravidez, não há necessidade de um método de apoio. Se houver infecção, trate-a ou caso necessário solicite apoio ao NASF ou a referencie para outro nível de atenção, e ajude-a a escolher outro método. Ela ainda querendo colocar o DIU, o mesmo poderá ser inserido após a infecção ter desaparecido completamente. A inserção de DIU imediatamente após um aborto espontâneo ou induzido no segundo trimestre exige treinamento específico, caso não haja profissional capacitado retarde a inserção para 4 semanas após. - Uso como contracepção de emergência Até 5 dias: após sexo desprotegido ou quando se pode estimar o momento da ovulação, pode-se inserir o DIU. Pós inserção: Recomenda-se quando a mulher apresentar sintoma de tontura que permaneça deitada por cinco minutos ou tempo maior para se recuperar; geralmente a cólica não dura muito tempo. Ultrassonografia: não é necessário realizar após a inserção como rotina. Deve ser realizada quando existe dúvida se o DIU está corretamente posicionado já que o diagnóstico ultrassonográfico só indica a retirada do DIU caso este já se encontre parcialmente no canal cervical e na condução de casos com suspeita ou presença de complicações. Sintomatologia após a inserção: leve cólica durante um ou dois dias após a inserção que pode ser solucionada prescrevendo analgésicos. escassa secreção vaginal durante algumas semanas após a inserção considerada normal. Sangramento menstrual mais volumoso e, possivelmente, escapes sanguíneos entre as menstruações, especialmente nos primeiros meses após a inserção do DIU. Posição do DIU Dispositivo distância fundo uterino - 1,5cm a 2,0cm máximo 2,5cm Fios na cérvix - os fios devem ser cortados de modo a ficarem 2-3 centímetros para fora do cérvix. Consulta de Acompanhamento Pós-Inserção: - 3 a 6 semanas após a primeira menstruação, depois da inserção, para exame pélvico e revisão. Os retornos subsequentes devem ser a cada seis meses, no primeiro ano e anuais após.

4 Remoção A remoção é um procedimento simples. Pode ser feito em qualquer época do mês, mas pode ser mais fácil durante a menstruação, quando o cérvix fica naturalmente mais amolecido e aberto. Nos casos de perfuração uterina ou se a remoção apresentar dificuldade, solicite apoio ao NASF ou a referencie para outro nível de atenção para assistência. Na menopausa remove-se 12 meses após a ocorrência da última menstruação. Suspeita de perfuração uterina 1) No momento da inserção ou sondagem do útero, interrompa o procedimento imediatamente e remova o DIU caso tenha sido inserido. Observe a cliente. Na primeira hora, mantenha a mulher em repouso na cama e verifique seus sinais vitais a cada 5 a 10 minutos: Se a mulher permanecer estável depois de uma hora, verifique se há sinais de sangramento intra-abdominal, tais como baixo nível de hematócrito ou hemoglobina, se possível ou pela verificação de seus sinais vitais. Observe por mais algumas horas. Se ela não apresentar sinais ou sintomas, poderá ser liberada, mas deverá evitar coito vaginal por 2 semanas. Nova inserção poderá ser realizada 1 mês após ou a mulher pode escolher outro método anticoncepcional. Se ela tiver um pulso rápido e a pressão arterial em queda ou uma nova dor ou aumento da dor ao redor do útero, encaminhe-a para o nível terciário. 2) Até 6 semanas após a inserção ou se houver suspeita posterior que esteja causando os sintomas, solicite apoio do NASF ou encaminhe a cliente para avaliação especializada. Caso confirmação da localização do dispositivo na cavidade abdominal, o DIU deve ser removido por cirurgia laparoscópica ou laparotômica. Expulsão O deslocamento e a expulsão tem maior probabilidade de acontecer no primeiro mês após a inserção, mas pode também ocorrer: durante os primeiros meses; durante a menstruação; entre mulheres que colocaram o DIU logo após o parto; após um aborto induzido ou espontâneo no segundo semestre; e entre mulheres que nunca engravidaram. - Expulsão parcial - remoção. A cliente pode escolher o método novamente, descartando gravidez ou não. Se a cliente não quiser, ajude-a a escolher outro método. - Expulsão total - se certeza, converse com ela para saber se ela deseja inserir outro DIU ou um método diferente. Se optar por outro DIU, poderá colocá-lo a qualquer momento em que se tenha certeza razoável de que ela não está grávida. Caso de suspeita de expulsão total, encaminhe-a para uma ultrassonografia para avaliar se houve ou não deslocamento do DIU. Forneça a ela um método de apoio para ser usado durante esse período. REFERÊNCIAS - Brasil. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa Brasília: Ministério da Saúde, Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde na escola / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.

5 - Planejamento Familiar: Um Manual Global para Profissionais e Serviços de Saúde. Acesso em: janeiro, 2015.

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