2ª- SEMANA DA FARMÁCIA ANGOLANA. Farmacoeconomia: Conceitos, métodos e aplicações
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- Gustavo Gusmão Stachinski
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1 2ª- SEMANA DA FARMÁCIA ANGOLANA Farmacoeconomia: Conceitos, métodos e aplicações Dr. Mateus Fernandes, Minsa Cecoma Outubro, 2015
2 Economia É a ciência que estuda como os homens e a sociedade escolhem as opções para a utilização dos seus recursos escassos para produzir, distribuir ou consumir entre os individuos, bens e serviços em curto, médio e a longo prazo. Também analiza os custos responsáveis nas aquisições. e efeitos dos
3 Economia da saúde Tem como objecto de estudo, a produção, distribuição, financiamento e consumo dos serviços de saúde que orientam a sociedade humana. É a natureza social e de carácter dinâmico. É a integração das teorias económicas, sociais, clínicas e epidemiológicas para o estudo dos mecanismos e determinantes e condicionantes da produção, distribuição, consumo e financiamento dos serviços de saúde.
4 Economia da saúde Inclue a prevenção, cura e o prognóstico como metas focadas ao cumprimento de um serviço eficiente com equidade e qualidade. A união deve ser tão completa que inclue conceitos éticos.
5 Principais campos da economia de saúde Determinantes e condicionantes Saúde e o seu valor económico Equilíbrio de mercado Demanda da atenção Oferta de atenção Avaliação económica Planificação regulação e supervisão Avaliação geral do sistema
6 Farmacoeconomia Descripção e análises de tratamento com fármacos aos sistemas de saúde na sociedade Determinação da eficiência de um tratamento farmacológico e sua comparação com outras opções com o fim de seleccionar aquela com relação custo-efeito mais favorável
7 Métodos utilizados para realizar uma avaliação económica Avaliações económicas dentro dos ensaios clínicos A avaliação económica objectivo de estudo é o principal
8 Vantagem : Obter informação que pode ser utilizada nas decisões sobre o financiamento do produto e contribuir na fixação do seu preço. Problemas: Determinação dos custos e efectos das opções comparada em condições experimentais que podem ser representativos de custos e efeitos reais. Utilização do placebo como medição de referência e não com os fármacos mais utilizados na práctica clínica.
9 Modelos Farmacoeconómicos Informação disponível - -EC prospectivos ou já realizados -Base de datos -Opinião de expertos -Revisão de Literatura Técnicas de simulação Cálculo aproximado da Repercussão clínica e económica da utilização de distintas alternativas de tratamentos
10 Modelos Farmacoeconómicos Vantagens Inconvenientes Posibilita combinar dados de diferentes fontes. Poca solidez na informação Permite obter maior quantidade de partida (raramente se conta de informação: Comparação com maior com toda a informação e é número de opções, maior seguimento necessário realizar suposições dos pacientes, terapia empregue em caso de fracasso inicial, etc.. Facilidade de manipulação de Menor custo com respeito as dos resultados. avaliações económicas realizadas dentro de E.C e rapidez na obtenção Na recolha retrospectiva de de resultados. informação pode dificultar a As conclusões são mais realistas e evaliação de variáveis como generalizadas, pelo que tenha maior qualidade de vida. relevância para a toma de decisões.
11 No século XVIII, o economista Italiano Wilfredo Pareto, observou que uma grande porção (80%) da riqueza era propiedade de um pequeno (20%) segmento da população. Também pude observar que uns quantos productos numa empresa conformavam a maioria das vendas. Esta idea sobre que poucos têm o mais importante e muitos o pouco se foi extendendo a outras situações e se conheceu como o Princípio de Pareto. Se pude aplicar ao caso do sistema de inventario, em que uns poucos artigos representam a maior parte de inversão. Na indústria, a análise de Pareto se conhece como análise ABC. Para ser mais preciso, se chamou ABC a ferramenta e Pareto a Teoria.
12 Numa análise ABC se classificam os medicamentos segundo a sua participação no custo total: A: Medicamentos que representam uma alta porcentagem de custo. B: Medicamentos que representam uma porcentagem media de custo. C: Medicamentos que representam uma baixa porcentagem de custo. Estes grupos ajudam a centrar a atenção nos elementos mais importantes do custo. A delimitação entre os grupos A, B e C pode estabelecer-se donde se pareça mais conveniente
13 Permite que um planificador analize os gastos correspondentes aos productos farmacêuticos e dispositivos médicos para determinar as prioridades de aquisição, o manejo de inventários e ajudar na toma de decisões para incluir os ítems necessários num formulário. Ao menor número de fármacos corresponderá a uma grande proporção do total dos gastos. Se fosse necessário revisar a aquisição de medicamentos para poder reduzir os custos, dos fármacos ou as classes terapêuticas com as porcentagens mais elevadas do custo total deveriam ser tomados em conta em primeira instância. Os productos são comparados de acordo com o seu custo total, permitindo que o planificador priorize a administração de productos da classe A (10-20% das regiões que correspondem aos 70-80% dos fundos gastos) nas decisões de selecção e aquisição.
14 Passos a seguir numa avaliação farmacoeconómica Objectivo de estudo Definição da pergunta Análise das perspectivas Análise das alternativas Medida dos custos Medida dos efeitos TIPO DE ANÁLISES Custo benefício Custo efectividade Custo utilidade Minimização de custos Términos monetários Unidades físicas Qalidade de vida/ utilidade Iguais benefícios Análises dos resultados (análise marginal) Suposições e limitações (análise de sensibilidade) Conclusões Validez interna (justificadas) Fonte: Sacristán9 Validez externa (generalidades)
15 Perspectiva dos custos Institucional Paciente e familiares Sociedade
16 Alternativas Todos os fármacos substitutivos Os mais eficientes Os mais prescritos O tratamento cirúrgico ou paliativo utilizado nesta indicação. A opção de não fazer nada.
17 Custos É o valor dos recursos para produzir algo ou a soma dos pagamentos em que se incorrem para a aquisição de um bem ou um serviço com a intenção de que gere ingressos no futuro. Qualquer sacrifício
18 Custo de oportunidade Pode dizer-se que o custo de oportunidade está vinculado a aquele a que um agente económico renuncie ao eleger algo."
19 Classificação dos custos(i) Custos estimados (o que pode custar) Segundo o momento de cálculo Custos predeterminados (Custos antecipados) Custos estándar (o que deve custar em condições de eficiência normal) Custos históricos (Dados resultantes, o que custou)
20 Classificação dos custos(ii) Segundo oseu comportamento sem relação as flutuações da actividade Custos Fixos (Inalteráveis, independentes dos aumentos ou diminuição do volume da actividade) Custos Variável (Muda proporcionalmente o comportamento do volume da actividade)
21 Classificação dos custos(iii) Segundo a facilidade de ser correlacionados com o seu objecto Custos directos (Compreendem os gasto que são identificáveis directamente com uma produção, um serviço, uma actividade ou um programa) Custos Indirectos (gastos não identificáveis com uma produção e serviço dado, relacionando-se estes em forma indirecta)
22 Classificação dos custos(iv) Grau de arredondame nto utilizado Custo total (Custo de produzir uma quantidade determinada de resultado) Custo Unitário (Custo total pelo número de unidades de um producto ou serviço)
23 PARA A MEDIÇÃO Tipos de Custos Custos Directos Custos Tangíveis Salários Electricidade Materiais Agua Equipamentos Gas Medicamentos Teléfono Reactivos Alimentação Edificações Transporte Combustível Custos Intangíveis Dor Insegurança Medo Insatisfação Gasto de bolso do paciente e familiares Custos Indirectos Perda de produtividade por conceito de Grau de satisfação com o enfermedade ou morte sistema de saúde
24 Eficiência Obter os máximos benefícios com o mínimo de recursos Alternativas Recursos Custos Resultados Consequências
25 Compensa o benefício extra ao custo adicional??? + Efectividade Custos Custos + Efectividade
26 Bibliografia Drummond M y cols. Métodos de Evaluación Económica de los Programas de Asistencia Sanitaria. Editorial Diaz de Santos. Madrid Gálvez Ana María y cols. Guía Metodológica para la Evaluación Económica en Salud. Cuba. Revista Cubana de Salud Pública. Número
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