Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Ensino e Pesquisa. Centro Latino Americano de Pesquisa em Biológicos. Ricardo Garcia, MD

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Ensino e Pesquisa. Centro Latino Americano de Pesquisa em Biológicos. Ricardo Garcia, MD"

Transcrição

1 Universidade do Estado do Rio de Janeiro Universidade Policlínica do Estado Piquet do Carneiro Rio de Janeiro Instituto de Ensino e Pesquisa Centro Latino Americano de Pesquisa em Biológicos Ricardo Garcia, MD Membro do Conselho do Centro Latino Americano de Pesquisa em Biológicos

2 Universidade do Estado do Rio de Janeiro Policlínica Piquet Carneiro Instituto de Ensino e Pesquisa Universidade do Estado do Rio de Janeiro

3 Universidade do Estado do Rio de Janeiro Universidade Policlínica do Estado Piquet do Carneiro Rio de Janeiro Instituto de Ensino e Pesquisa Centro Latino Americano de Pesquisa em Biológicos

4 Universidade do Estado do Rio de Janeiro Universidade Policlínica do Estado Piquet do Carneiro Rio de Janeiro Instituto de Ensino e Pesquisa Centro Latino Americano de Pesquisa em Biológicos Medicamentos Biológicos e Biossimilares

5 O Que é um biológico? Não existe uma definição internacional standard Um biológico é um composto derivado de un sistema vivo (humanos, plantas, microorganismos, animais) A maioria dos produtos bioterapeuticos desenvolvidos até agora são proteínas Hierarchy of Protein Structure + + hp hp 5

6 Medicamentos Químicos são produzidos; Biológicos são cultivados Medicamentos químicos são produzidos por técnicas químicas. Também são conhecidos como moléculas pequenas ou medicamentos sintéticos Seguindo a mesma "receita se obtem exatamente o mesmo produto Os biológicos são cultivados a partir de células vivas ou organismos Um biológico deve ser manufaturado sob condições muito precisas, seguindo passos exatos, para obter un produto consistente Biológicos são muito sensíveis às condições de manufatura Genetic blueprint Reprogrammed cells make protein, reproduce in large numbers Inserted into cells Protein is harvested and purified Biologic medicine = Many further processing steps Diclofenac

7 Medicamentos biotecnológicos Tipo de molécula Hormônios Exemplo Insulina, glucacón, GH, tirotropina, hormônio folículo estimulante, eritropoietina Citoquinas Factores coagulação Anticorpos monoclonais Interferón-alfa, fator estimulantes colonias granulocitos, interleucinas Fator VII, fator VIII, Fator IX Bevacizumab,cetuximab,abciximab,rituximab,infliximab,t ocilizumab,adalimumab,certolizumab,denosumab Enzimas Proteinas de fusão Glucocerebrosidasa, alteplasa, rasburicasa Etanercept Moléculas conjugadas Peg-interferón alfa 2-a, peg-filgrastim Adaptación. N Engl J Med 2008: 358(8):843

8 Tamanho e Complexidade

9 Biológicos: Complexidade Molecular Aspirina Anticorpo monoclonal

10 Tamanho da molécula Para comparação Aspirina Anticorpo monoclonal

11 Para Comparação

12 Molecular Weights in Daltons Conventional Drugs Non-proteic nature Aspirin 180 Adrenaline 183 Diclofenac 296 Paroxetine 329 Ketorolac 376 Atorvastatin 558 Levofloxacin 740 Tacrolimus 804 Paclitaxel 854 Biotechnological Medicines Proteins Insulin 5,800 Filgrastim 18,800 Interferon alpha 11,900 Somatotropin 22,000 Erythropoietin 30,400 Rituximab 145,000 Trastuzumab 146,000 Infliximab 149,000 Bevacizumab 149,000 Genéricos Biossimilares

13 Por que os biossimilares não são genéricos? As drogas convencionais são produzidas por técnicas químicas. A estrutura molecular se conhece perfeitamente. Os produtos bioterapeuticos são proteinas maiores e complexas produzidas por células vivas (biotecnologia). É extremamente improvável que se obtenha duas moléculas idênticas (innovador e biossimilar) com processos diferentes, devido ao seu tamanho e complexidade. Portanto, não se pode estabelecer a bioequivalência sobre a base das concentrações plasmáticas, como no caso dos genéricos.

14 Biossimilares = Genéricos??? Biossimilares = Inovadores??? Tarantino = Federer???

15 NUNCA SERÃO!!

16 Onde está o problema???

17 QUALIDADE EFICÁCIA SEGURANÇA

18 Estudos comparativos Extrapolação Intercambiabilidade Farmacovigilância Os 4 Pilares da Regulação dos Medicamentos Biológicos

19 Estudos comparativos Qualidade, Não-clínicos, Clínicos e Imunogenicidade ESTUDOS DE COMPARABILIDADE Os produtos biológicos produzidos utilizando processos de manufatura diferentes, não podem ser idênticos. Portanto, os dados de um produto biológico a respeito da qualidade, eficácia e/ou segurança do mesmo, não devem ser extrapolados para um produto biossimilar. IMUNOGENICIDADE A habilidade de uma substância em particular de provocar uma resposta imune. Todos os biofármacos, incluindo os biossimilares, têm o potencial de provocar respostas imunes.

20 Desenho do ensaio clínico Comparativo (direto), duplo-cego, randomizado 1 3 Outro(s) desenho(s) deve(m) ser acompanhado(s) de justificativa científica/estatística do patrocinador do biossimilar Condição da doença e população de pacientes (se aplicável) mais sensíveis dentro da enfermidade escolhida 1 4 Tamanho, duração e desfechos devem permitir 1 3 Exposição suficiente Detecção de diferenças clinicamente significativas na eficácia e segurança (incluindo imunogenicidade) É possível usar desfechos clínicos diferentes e mais sensíveis em relação àqueles utilizados nos ensaios de eficácia do produto de referência, se houver justificativa científica 1,4 1. FDA Draft Guidances Scientific Considerations in Demonstrating Biosimilarity to a Reference Protein Product (Fevereiro de 2012) US Guidance; 2. EMA: CHMP Guideline On Similar Biological Medicinal Products Containing Biotechnology-derived Proteins As Active Substance: Non-clinical And Clinical Issues (22 de fevereiro de 2006); 3. WHO Guidelines on Similar Biotherapeutic Products EMA: CHMP Guideline on Similar Biological Medicinal Products Containing Monoclonal Antibodies Non-Clinical and Clinical Issues (30 de maio de 2012)

21 Desenho do ensaio clínico 1 4 Preferência por estudos de equivalência (sendo necessárias margens de comparabilidade superior e inferior) para a comparação da eficácia e segurança entre o possível biossimilar e o medicamento biológico de referência Estudos de não inferioridade (apenas uma margem necessária) Não necessariamente excluem a possibilidade de um biossimilar ser superior ao produto inovador ( biossuperioridade ) Podem ser considerados se houver justificativa adequada 1. FDA Draft Guidances Scientific Considerations in Demonstrating Biosimilarity to a Reference Protein Product (Fevereiro de 2012) US Guidance; 2. EMA: CHMP Guideline On Similar Biological Medicinal Products Containing Biotechnology-derived Proteins As Active Substance: Non-clinical And Clinical Issues (22 de fevereiro de 2006); 3. WHO Guidelines on Similar Biotherapeutic Products EMA: CHMP Guideline on Similar Biological Medicinal Products Containing Monoclonal Antibodies Non-Clinical and Clinical Issues (30 de maio de 2012)

22 Ser ou não ser (equivalente ou não inferior) Limite superior de equivalência (1,15) Equivalente A/B 1 Limite inferior de equivalência (0,85) Nenhum limite de superioridade Não inferior A/B 1 Limite de inferioridade (0,85) Intervalo de confiança de 95% Não-equivalente Equivalente Yoo DH et al. Ann Rheum Dis 2013;72:

23 Dados sobre farmacocinética e farmacodinâmica 1 4 Estudos de FD podem eliminar a necessidade de realizar estudos de eficácia de fase III Estudos de FC/FD demonstram a alta similaridade com o produto de referência Mecanismo(s) de ação do produto de referência é(são) bem-estabelecido(s) Relações entre dose/exposição, marcador(es) farmacodinâmico(s) e eficácia/resposta clínica são bem-estabelecidas População, dose(s) e via de administração mais sensíveis foram utilizadas Permitido pela natureza ou seriedade dos resultados ( risco de diferença ) Entretanto, estudos de FD que indicam a comparabilidade da eficácia clínica não eliminam a necessidade de demonstrar a segurança clínica, incluindo a imunogenicidade Sempre deve ser demonstrada em um ou mais estudos com desenvolvimento adequado FC, farmacocinética; FD, farmacodinâmica 1. FDA Draft Guidances Scientific Considerations in Demonstrating Biosimilarity to a Reference Protein Product (Fevereiro de 2012) US Guidance; 2. EMA: CHMP Guideline On Similar Biological Medicinal Products Containing Biotechnology-derived Proteins As Active Substance: Non-clinical And Clinical Issues (22 de fevereiro de 2006); 3. WHO Guidelines on Similar Biotherapeutic Products EMA: CHMP Guideline on Similar Biological Medicinal Products Containing Monoclonal Antibodies Non-Clinical and Clinical Issues (30 de maio de 2012)

24 Vários fatores podem influenciar a imunogenicidade de um medicamento Relacionados ao produto: Estrutura da proteína Processos de fabricação Impurezas Contaminantes ou proteínas de células hospedeiras Formação de agregados Proteínas desnaturadas Relacionados à doença: Doença de base Severidade da doença (grau de inflamação) Imunogenicidade de produtos biofarmacêuticos Relacionados ao paciente: Estado imunológico dos pacientes Concentração de albumina sérica Índice de massa corporal Relacionados ao tratamento: Regime de dosagem, como a posologia, frequência e duração das doses A administração repetida é mais imunogênica que uma dose única Aumento na frequência das doses e duração do tratamento provoca maior imunogenicidade Medicamentos concomitantes O uso de imunossupressores concomitantes pode diminuir as taxas de imunogenicidade (p.ex. desenvolvimento de anticorpos antidrogas) Schellekens H. Nat Rev Drug Discov 2002;1:

25 Extrapolação da Indicação A extrapolação de indicações requer uma análise bem equilibrada e pode não ser possível em muitos casos. Os múltiplos modos de ação dos mab contribuem em níveis variados de desempenho clínico e podem variar de indicação para indicação. A extrapolação de uma indicação para outra é geralmente não apropriada já que a grande maioria das doenças onde os anticorpos monoclonais são aplicados, são complexas em relação aos fatores do paciente, o regime de tratamento e os medicamentos concomitantes. As indicações agudas versus as crônicas em distintos grupos de pacientes também requerem considerações diferentes em relação à segurança e eficácia.

26 Princípios gerais dos requisitos de dados clínicos 1 3 As dosagens utilizadas e as populações-alvo de uma indicação específica para a qual um biossimilar pretende ser aprovado devem representar sistemas de testes clínicos sensíveis o suficiente para detectar diferenças que carreguem possível relevância clínica entre o biossimilar e seu medicamento biológico de referência 1 A indicação mais sensível Eficácia? Segurança? A população de pacientes mais sensível dentro de uma indicação Imunogenicidade? 1. FDA Draft Guidances Scientific Considerations in Demonstrating Biosimilarity to a Reference Protein Product (Fevereiro de 2012) US Guidance; 2. EMA: CHMP Guideline on Similar Biological Medicinal Products (Outubro de 2005); 3. WHO Guidelines on Similar Biotherapeutic Products.

27 Intercambiabilidade e substituição automática dos produtos biológicos referentes Intercambiabilidade A qualidade do produto que permite intercâmbio para outro produto equivalente sem o risco de que um resultado adverso ocorra como consequência do intercâmbio. Biofármacos não são considerados intercambiáveis porque poderiam ser similares, mas não idênticos ao biológico original, e têm experiência clínica limitada com biossimilares no momento da aprovação. Isto é uma qualidade associada aos genéricos.

28 Intercambialidade, substituição e switching Intercambialidade Definido pela autoridade reguladora ou de saúde Um padrão sobretudo dos EUA: é possível que a FDA defina um biossimilar como intercambiável se 1 Seu resultado clínico esperado for igual àquele produzido por um PR em qualquer paciente A alternância repetida entre o biossimilar e o PR não apresentar risco adicional à segurança ou eficácia A avaliação da EMA não inclui recomendações sobre intercambialidade 2 Switching Decisão do médico responsável Quando o médico responsável pela prescrição altera a medicação, geralmente devido a questões de eficácia ou segurança FDA, Agência de Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA; PR, produto de referência; EMA, Agência Europeia de Medicamentos 1. BPCI Act. Biologics Price Competition and Innovation Act of Federal Register 2010; H.R ; 2. EMA Questions and answers on biosimilar medicines, 27 de setembro de EMA/837805/2011

29 Intercambialidade, substituição e alternância Substituição Ação do farmacêutico Quando um farmacêutico substitui um determinado produto prescrito por outro Se ocorrer sem o envolvimento do médico responsável pela prescrição, é considerada substituição automática ou involuntária Medicamento A Medicamento B Medicamento A Nenhum motivo clínico; sem intervenção do médico Nenhum motivo clínico; sem intervenção do médico Medicamento B Nenhum motivo clínico; sem intervenção do médico Medicamento A Questões abertas: 1. O medicamento A e B são idênticos? 2. Há alguma questão ética? 3. Há necessidade de um período de eliminação? 4. Monitoramento/ rastreabilidade? BPCI Act. Biologics Price Competition and Innovation Act of Federal Register 2010;H.R ; Dorner T. et al. Ann Rheum Dis 2012;72: ; European Comission: What you need to know about biosimilar medicinal products. Consensus Information Paper 2013; Endrenyi L et al. Statist. Med. 2013,32,

30 Intercambialidade e substituição Outras considerações relacionadas à intercambialidade Dispositivos Para medicamentos autoinjetáveis, os novos pacientes devem receber treinamento após a substituição? Para evitar erros de injeção, quão semelhantes devem ser os dispositivos de administração? Alterações na fabricação pós-comercialização Uma indicação de intercambialidade pode ser mantida ao longo do tempo? Rotulagem Um biossimilar intercambiável deve possuir o mesmo rótulo que o produto de referência?

31 Farmacovigilância Os procedimentos de controle de segurança pelos quais os medicamentos são seguidos antes, durante e depois da aprovação regulatória. Medidas apropriadas de farmacovigilância são requisitos de seguimento essenciais para a licença de todo produto biológico novo: Seguimento de segurança a longo prazo pode identificar eventos adversos que não foram identificados durante os estudos clínicos. Esse tipo de requisito regulatório deve ser aplicado igualmente tanto aos biossimilares quanto aos biológicos. - Ter o compromisso com um programa de farmacovigilância sistemática demonstra o compromisso da manufatura com a segurança do paciente.

32 Intercambialidade e substituição (1) Monitoramento e rastreabilidade A substituição pode comprometer a eficácia da farmacovigilância: Se os médicos não estiverem informados, sua capacidade de atribuir eventos adversos ao agente apropriado pode ser prejudicada 1 Se a reação adversa tiver início tardio: algumas reações adversas incluindo reações imunogênicas, como a aplasia pura de células vermelhas podem se desenvolver somente após vários meses de tratamento 2 Transparência Qual medicamento biológico está sendo fornecido? Precisão É o medicamento indicado? Rastreabilidade E se houver algum problema? 1. Dorner T, et al. Ann Rheum Dis 2012; 00:1-7 ; 2.Gershon, Sharon K, et al. PureRed-CellAplasia and Recombinant Erythropoietin. New England Journal of Medicine. 2002, Vol. 346, 20.47

33 Intercambialidade e substituição (2) COFEPRIS: Comunicado a los Profesionales de la Salud; Março de 2014

34 Proposta atual da OMS Qualificador biológico (BQ) atribuído a uma substância ativa bioterapêutica fabricada em um local específico: Se for fabricada em mais de um local, o mesmo código BQ será aplicado a outros locais autorizados dentro da mesma jurisdição regulatória Proposta de um código de quatro letras: O código consiste em quatro letras, sendo que cada código emitido será atribuído aleatoriamente. As letras serão escolhidas para facilitar a transliteração para vários idiomas e evitar o uso de palavras inadequadas ou que carreguem algum significado Exemplo: segundo a proposta, a solução para um medicamento biológico como a epoetina alfa seria o uso de nomes como epoetina alfa bbbb e epoetina alfa cccc Biological Qualifier An INN Proposal Programme on International Nonproprietary Names (INN) INN Working Doc Rascunho revisado em julho de 2014;

35 Preclinical Clinical PV Biosimilar Comparability Exercise -Minimizing Uncertainty Level of Uncertainty Manufacturing Process CMC Analytics Step Summary Biosimilars are not generic biologicals, they are highly similar, but not identical, to their reference product Biosimilars need to be registered on the basis of extensive comparative dossier containing CMC, nonclinical and clinical data Benefit:risk profile of biosimilar needs to be further defined post-approval through pharmacovigilance and possibly post-authorization studies

36 QUALIDADE EFICÁCIA SEGURANÇA

37 Universidad del Estado de Rio de Janeiro Departamento de Clínica Médica Centro Latinoamericano de Pesquisa en Biológicos Muito Obrigado

Medicamentos Biológicos e Biossimilares

Medicamentos Biológicos e Biossimilares Universidade do Estado do Rio de Janeiro Centro Latino Americano de Pesquisa em Biológicos Medicamentos Biológicos e Biossimilares Ricardo Garcia, MD Membro do Conselho do Centro Latino Americano de Pesquisa

Leia mais

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Ensino e Pesquisa. Centro Latino Americano de Pesquisa em Biológicos. Ricardo Garcia, MD

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Ensino e Pesquisa. Centro Latino Americano de Pesquisa em Biológicos. Ricardo Garcia, MD Universidade do Estado do Rio de Janeiro Universidade Policlínica do Estado Piquet do Carneiro Rio de Janeiro Instituto de Ensino e Pesquisa Centro Latino Americano de Pesquisa em Biológicos Ricardo Garcia,

Leia mais

ARTIGO DE OPINIÃO. Palavras chave: Biológicos; biossimilares; intercambialidade; farmacovigilância.

ARTIGO DE OPINIÃO. Palavras chave: Biológicos; biossimilares; intercambialidade; farmacovigilância. ARTIGO DE OPINIÃO Os dilemas e desafios na farmacovigilância dos medicamentos biológicos no Brasil The dilemmas and challenges in the pharmacovigilance of biological medicines in Brazil Ricardo Garcia

Leia mais

RDC 315/05 ANÁLISES E PROCESSOS x LOCAL DE PRODUÇÃO

RDC 315/05 ANÁLISES E PROCESSOS x LOCAL DE PRODUÇÃO RDC 315/05 ANÁLISES E PROCESSOS x LOCAL DE PRODUÇÃO 1º FÓRUM DE ATUALIZAÇÃO EM MEDICAMENTOS BIOLÓGICOS NÃO NOVOS Dra. Vanda Dolabela de Magalhães, PhD Gerente de Biotecnologia EUROFARMA LABORATÓRIOS ltda

Leia mais

REGULAMENTAÇÃO DE PRODUTOS BIOTECNOLÓGICOS & SUAS IMPLICAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO E A COMPETITIVIDADE DO SETOR PRODUTIVO

REGULAMENTAÇÃO DE PRODUTOS BIOTECNOLÓGICOS & SUAS IMPLICAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO E A COMPETITIVIDADE DO SETOR PRODUTIVO REGULAMENTAÇÃO DE PRODUTOS BIOTECNOLÓGICOS & SUAS IMPLICAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO E A COMPETITIVIDADE DO SETOR PRODUTIVO GT COMSAUDE FIESP Fernanda Francischetti Piza 14 de junho de 2010 Objetivo CP

Leia mais

No Brasil, de qual biossimilar necessitamos? Visão da indústria de pesquisa. Solange Nappo

No Brasil, de qual biossimilar necessitamos? Visão da indústria de pesquisa. Solange Nappo No Brasil, de qual biossimilar necessitamos? Visão da indústria de pesquisa Solange Nappo Por que discutir Medicamentos Biológicos? CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS BIOLÓGICOS MOLÉCULAS COMPLEXAS Moléculas

Leia mais

El acceso a los medicamentos y el impacto de biosimilares en los mercados

El acceso a los medicamentos y el impacto de biosimilares en los mercados Red de Encuentros de Autoridades Competentes en Medicamentos de los Estados Iberoamericanos El acceso a los medicamentos y el impacto de biosimilares en los mercados Helder Mota Filipe INFARMED I.P - Portugal

Leia mais

Regulação de Medicamentos Biológicos no Brasil Farmacovigilância

Regulação de Medicamentos Biológicos no Brasil Farmacovigilância Regulação de Medicamentos Biológicos no Brasil Farmacovigilância Márcia Gonçalves de Oliveira Gerente de Farmacovigilancia BIO Latin America Conference São Paulo, 27 de outubro de 2016 Regulação de Medicamentos

Leia mais

Medicamentos biossimilares na UE

Medicamentos biossimilares na UE Medicamentos biossimilares na UE Guia informativo para profissionais de saúde Elaborado conjuntamente pela Agência Europeia de Medicamentos e a Comissão Europeia Índice Prefácio 2 Resumo 3 Medicamentos

Leia mais

Como assegurar a Farmacovigilância adequada de medicamentos biotecnológicos. Prof. Dr. Marco Antonio Stephano

Como assegurar a Farmacovigilância adequada de medicamentos biotecnológicos. Prof. Dr. Marco Antonio Stephano Como assegurar a Farmacovigilância adequada de medicamentos biotecnológicos. Prof. Dr. Marco Antonio Stephano stephano@usp.br PARADIGMAS ASSOCIADOS A MEDICAMENTOS BIOTECNOLÓGICOS 1º O PRODUTO É IGUAL AO

Leia mais

Workshop Session 3 International Session: Focus on Latin America. Laura Castanheira Brazilian Health Surveillance Agency ANVISA

Workshop Session 3 International Session: Focus on Latin America. Laura Castanheira Brazilian Health Surveillance Agency ANVISA Workshop Session 3 International Session: Focus on Latin America Laura Castanheira Brazilian Health Surveillance Agency ANVISA Jan, * 2014 Regulatory Aspects for Biologicals in Brazil Laura Gomes Castanheira

Leia mais

O Impacto do Non-Medical Switch na jornada do paciente em gastroenterologia

O Impacto do Non-Medical Switch na jornada do paciente em gastroenterologia O Impacto do Non-Medical Switch na jornada do paciente em gastroenterologia The impact of non-medical switch in the patient s journey in the Gastroenterology Posicionamento de Sociedades quanto aos Biossimilares

Leia mais

BIOEQUIVALÊNCIA / BIODISPONIBILIDADE DE MEDICAMENTOS ASSOCIADOS

BIOEQUIVALÊNCIA / BIODISPONIBILIDADE DE MEDICAMENTOS ASSOCIADOS BIOEQUIVALÊNCIA / BIODISPONIBILIDADE DE MEDICAMENTOS ASSOCIADOS Mai-Jun/2013 Márcia Sayuri Takamatsu Freitas Introdução 1999 Criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) Lei no. 9782, de

Leia mais

Mini Curso 2: LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA Izabel Vianna Villela, PhD Miriana da Silva Machado, PhD

Mini Curso 2: LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA Izabel Vianna Villela, PhD Miriana da Silva Machado, PhD Mini Curso 2: LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA Izabel Vianna Villela, PhD Miriana da Silva Machado, PhD Agenda: Introdução Áreas de Atividade Registro de Produtos Legislações específicas: Controle

Leia mais

Fármaco Qualquer substância alterar função de 20/05/2013. Estudo da interação de drogas com

Fármaco Qualquer substância alterar função de 20/05/2013. Estudo da interação de drogas com Farmacologia Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Pharmakon Logos Estudo dos fármacos Estudo da interação de drogas com organismos vivos Propriedades dos medicamentos e seus efeitos

Leia mais

Fármaco 25/10/2015. Estudo da interação de drogas com. organismos vivos Propriedades dos medicamentos e seus efeitos nos seres vivos

Fármaco 25/10/2015. Estudo da interação de drogas com. organismos vivos Propriedades dos medicamentos e seus efeitos nos seres vivos Farmacologia Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Pharmakon Logos Estudo dos fármacos Estudo da interação de drogas com organismos vivos Propriedades dos medicamentos e seus efeitos

Leia mais

Fármaco 05/03/2017. Estudo da interação de drogas com. Propriedades dos medicamentos e seus efeitos nos seres vivos.

Fármaco 05/03/2017. Estudo da interação de drogas com. Propriedades dos medicamentos e seus efeitos nos seres vivos. Farmacologia Estudo da interação de drogas com organismos vivos Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Propriedades dos medicamentos e seus efeitos nos seres vivos Pharmakon Logos

Leia mais

Pesquisa Clínica para o desenvolvimento de Biossimilares. Rony Schaffel Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio de Janeiro

Pesquisa Clínica para o desenvolvimento de Biossimilares. Rony Schaffel Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio de Janeiro Pesquisa Clínica para o desenvolvimento de Biossimilares Rony Schaffel Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio de Janeiro Declaração de Conflito de Interesse Declaro que possuo conflito de interesse

Leia mais

Biossimilares: Velhas Questões, Novos Desafios

Biossimilares: Velhas Questões, Novos Desafios Biossimilares: Velhas Questões, Novos Desafios Biosimilars: Old Issues, New Challenges Rita Oliveira 1, Teresa Aires 2 Autor Correspondente: Rita Oliveira [rita.oliveira@jmellosaude.pt] RESUMO De acordo

Leia mais

Tendências sobre Medicamentos Biológicos

Tendências sobre Medicamentos Biológicos Tendências sobre Medicamentos Biológicos Erica Maluf Gerente de Assuntos Regulatório & Médicos M do Zambon Laboratórios rios Farmacêutico Ltda 07/Dezembro/2010 1 Temas a serem abordados Bases Legais -

Leia mais

Medicamentos Biossimilares Panorama Atual e Desafios Futuros

Medicamentos Biossimilares Panorama Atual e Desafios Futuros ANDRÉ FORNELOS DE VASCONCELOS CAVALEIRO MADEIRA Medicamentos Biossimilares Panorama Atual e Desafios Futuros Orientadora: Profª Dr.ª Dinah Duarte Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias Escola

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE SOLUBILIDADE DE FÁRMACOS NA OBTENÇÃO DE REGISTROS DE MEDICAMENTO GENÉRICO

DETERMINAÇÃO DE SOLUBILIDADE DE FÁRMACOS NA OBTENÇÃO DE REGISTROS DE MEDICAMENTO GENÉRICO DETERMINAÇÃO DE SOLUBILIDADE DE FÁRMACOS NA OBTENÇÃO DE REGISTROS DE MEDICAMENTO GENÉRICO Julia Iaucci - 8566736 Karoliny Araujo 8566250 INTRODUÇÃO Medicamento genérico: contém o(s) mesmo(s) princípio(s)

Leia mais

Devido às recentes expirações de patentes de alguns

Devido às recentes expirações de patentes de alguns Opinião de uma amostra de reumatologistas brasileiros sobre biossimilares 2011 Elsevier Editora Ltda. Todos os direitos reservados. Devido às recentes expirações de patentes de alguns medicamentos biológicos,

Leia mais

O PAPEL DOS GENÉRICOS E BIOSSIMILARES NA SUSTENTABILIDADE DO SNS PT-BIOS

O PAPEL DOS GENÉRICOS E BIOSSIMILARES NA SUSTENTABILIDADE DO SNS PT-BIOS O PAPEL DOS GENÉRICOS E BIOSSIMILARES NA SUSTENTABILIDADE DO SNS 1 PT-BIOS-030-15 O que é um medicamento biossimilar Um medicamento biossimilar é um medicamento biológico, similar a outro medicamento biológico

Leia mais

PESQUISA CLÍNICA (PESQUISA EM SERES HUMANOS) CNS/Res 196/1996

PESQUISA CLÍNICA (PESQUISA EM SERES HUMANOS) CNS/Res 196/1996 PESQUISA CLÍNICA (PESQUISA EM SERES HUMANOS) CNS/Res 196/1996 Pesquisa que, individual ou coletivamente, envolva o ser humano, de forma direta ou indireta, em sua totalidade ou parte dele, incluindo o

Leia mais

Guia rápido sobre Medicamentos biológicos e biossimilares

Guia rápido sobre Medicamentos biológicos e biossimilares Guia rápido sobre Medicamentos biológicos e biossimilares Sumário Introdução 3 O que são medicamentos biológicos e biossimilares? 3 Por que os medicamentos biológicos e biossimilares são importantes? 3

Leia mais

Porto Alegre/RS

Porto Alegre/RS UNIDADE DE PESQUISA CLÍNICA Centro de Medicina Reprodutiva Carlos Isaia Filho LTDA. A Pesquisa Clinica e suas Fases Carlos Isaia Filho Unidade de Pesquisa Clínica CMR Da Molécula ao Mercado. Aproximadamente

Leia mais

BIOSSIMILARES. Desafios de Produção e Regulatórios. Dario Pinto Miranda. Gerente de Biológicos e Biotecnologia

BIOSSIMILARES. Desafios de Produção e Regulatórios. Dario Pinto Miranda. Gerente de Biológicos e Biotecnologia Desafios de Produção e Regulatórios Dario Pinto Miranda Gerente de Biológicos e Biotecnologia Definições: Produto Biológico ou Biomedicamentos ou Biofármaco Medicamento de origem biológica constituído

Leia mais

EDITORIAL. Norberto Rech. Laura Gomes Castanheira

EDITORIAL. Norberto Rech. Laura Gomes Castanheira EDITORIAL Medicamentos biossimilares: políticas públicas, regulação e a agenda não conclusa no Brasil Biosimilar medicines in Brazil: policy, regulation and an unconcluded agenda Norberto Rech Farmacêutico,

Leia mais

Denominações Comuns de Medicamentos Biológicos I. INTRODUÇÃO

Denominações Comuns de Medicamentos Biológicos I. INTRODUÇÃO Denominações Comuns de Medicamentos Biológicos Gustavo de Freitas Morais 1 Ana Carolina Lee Barbosa 2 Denise Figueira Louzano 3 I. INTRODUÇÃO Os medicamentos biológicos hoje representam a maior fonte de

Leia mais

Developing Biologics: Understanding the Regulatory Pathways

Developing Biologics: Understanding the Regulatory Pathways Developing Biologics: Understanding the Regulatory Pathways Renato Alencar Porto Director October, 2015. The Brazilian Health Surveillance Agency (Anvisa) Regulatory Agency: Administrative Independence

Leia mais

Química Nuclear e Radiofarmácia

Química Nuclear e Radiofarmácia Licenciatura em Engenharia Biomédica Química Nuclear e Radiofarmácia AC Santos - 2008/2009 Os produtos para Medicina Nuclear obedecem a regulamentos organizados em 7 vol: Vol 1 directivas que regulam os

Leia mais

Transparência Institucional

Transparência Institucional Transparência Institucional Consenso das Associações Brasileiras sobre os Biossimilares A extrapolação de indicações depende somente se o modo de ação e o alvo terapêutico são os mesmos para a doença

Leia mais

Marcelo Mario Matos Moreira

Marcelo Mario Matos Moreira CASSS LATAM 2015 Marcelo Mario Matos Moreira General-Manager of Biological Products, Blood, Tissues, Cells and Organs GGPBS Updates on Regulatory issues for Biotherapeutics Products License in Brazil August,

Leia mais

BIOSSIMILARES. Aspectos técnicos, regulatórios e comerciais JULIANA MAZZA REIS

BIOSSIMILARES. Aspectos técnicos, regulatórios e comerciais JULIANA MAZZA REIS Imagem adaptada de: https://www.dlapiper.com/en/us/insights/publications/2014/09/ipt-news-23/substitution/ BIOSSIMILARES Aspectos técnicos, regulatórios e comerciais JULIANA MAZZA REIS 13.06.17 AGENDA

Leia mais

NOTA TÉCNICA n /2015 COISC/GGINP/SUINP/ANVISA COIFA/GGMED/SUMED/ANVISA

NOTA TÉCNICA n /2015 COISC/GGINP/SUINP/ANVISA COIFA/GGMED/SUMED/ANVISA NOTA TÉCNICA n 06-001/2015 COISC/GGINP/SUINP/ANVISA COIFA/GGMED/SUMED/ANVISA Brasília, 08 de setembro de 2015. Assunto: Material de partida nos processos de produção de insumos farmacêuticos ativos obtidos

Leia mais

OBJETIVOS. Processo na Indústria Farmacêutica Mercado Farmacêutico Pesquisa & Desenvolvimento Papel do Genérico

OBJETIVOS. Processo na Indústria Farmacêutica Mercado Farmacêutico Pesquisa & Desenvolvimento Papel do Genérico OBJETIVOS aandrico @ifsc.usp.br Processo na Indústria Farmacêutica Mercado Farmacêutico Pesquisa & Desenvolvimento Papel do Genérico DESCOBERTA Pesquisa Básica (Pré-clínica) Identificação do alvo molecular

Leia mais

Questões relevantes para a aprovação de medicamentos biossimilares. Relevant issues to biossimilars licensing. Resumo

Questões relevantes para a aprovação de medicamentos biossimilares. Relevant issues to biossimilars licensing. Resumo Questões relevantes para a aprovação de medicamentos biossimilares Relevant issues to biossimilars licensing Beatriz Serrapio Peres I Gabriela Padilha II Cristiane Quental III I Agência Nacional de Vigilância

Leia mais

Biofarmacotécnica. Planejamento de Estudos de Biodisponibilidade Relativa e Bioequivalência de Medicamentos

Biofarmacotécnica. Planejamento de Estudos de Biodisponibilidade Relativa e Bioequivalência de Medicamentos Biofarmacotécnica Planejamento de Estudos de Biodisponibilidade Relativa e Bioequivalência de Medicamentos Introdução RES 16/07: Regulamento Técnico para Medicamentos Genéricos (alterações/revogações parciais:

Leia mais

ANVISA Perspective: Recent Trends in the Regulation of Biopharmaceuticals

ANVISA Perspective: Recent Trends in the Regulation of Biopharmaceuticals ANVISA Perspective: Recent Trends in the Regulation of Biopharmaceuticals Bernardo L. M. Moreira CMC Strategy Forum Latin America 2016 September 5, 2016 Mexico City SCOPE 1. Anvisa s Overview 2. Biological

Leia mais

O Caminho da Inovação Biofarmacêutica

O Caminho da Inovação Biofarmacêutica O Caminho da Inovação Biofarmacêutica Inovação Biofarmacêutica 1. Biotecnologia e biotecnologia farmacêutica 2. Investimento em I&D 3. O processo de I&D 4. O impacto da biotecnologia 5. Casos de sucesso

Leia mais

Biological Drug Products in Brazil

Biological Drug Products in Brazil Biological Drug Products in Brazil Vanessa L. Xavier October, 2016 São Paulo Anvisa s Overview Organization Chart Board of directors Institutional management Regulation Articulation of the national surveillance

Leia mais

Guia para realização de estudos não clínicos e clínicos para registro de alfainterferona como produto biológico pela via de desenvolvimento por

Guia para realização de estudos não clínicos e clínicos para registro de alfainterferona como produto biológico pela via de desenvolvimento por Guia para realização de estudos não clínicos e clínicos para registro de alfainterferona como produto biológico pela via de desenvolvimento por comparabilidade Agência Nacional de Vigilância Sanitária

Leia mais

Consenso das Associações Brasileiras sobre os Biossimilares. Priscila Torres

Consenso das Associações Brasileiras sobre os Biossimilares. Priscila Torres Consenso das Associações Brasileiras sobre os Biossimilares Priscila Torres Introdução Com a aprovação do primeiro biossimilar de um anticorpo monoclonal pela ANVISA, as recomendações sobre biossimilares

Leia mais

FARMACOVIGILÂNCIA DOS BIOSSIMILARES EM PORTUGAL: O EXEMPLO DO INFLIXIMAB

FARMACOVIGILÂNCIA DOS BIOSSIMILARES EM PORTUGAL: O EXEMPLO DO INFLIXIMAB UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE FARMÁCIA FARMACOVIGILÂNCIA DOS BIOSSIMILARES EM PORTUGAL: O EXEMPLO DO INFLIXIMAB Sara Alexandra Graça Barbosa Dissertação orientada pela Professora Doutora Ana Paula

Leia mais

Rede de organizações de pacientes unidas em prol de medicamentos biotecnológicos seguros e de qualidade para os pacientes brasileiros

Rede de organizações de pacientes unidas em prol de medicamentos biotecnológicos seguros e de qualidade para os pacientes brasileiros São Paulo, 17 de janeiro de 2018 MINISTÉRIO DA SAÚDE Ao Departamento de Logística em Saúde- DLOG/SE/MS Esplanada dos Ministérios, Bloco G Brasília/DF, CEP: 70058-900 E-mail : consultapublica-dlog@saude.gov.br

Leia mais

Perspectiva dos ensaios clínicos

Perspectiva dos ensaios clínicos Regulação de Produtos Biológicos no Brasil Perspectiva dos ensaios clínicos Fanny Nascimento Moura Viana Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária COPEC/GGMED 27 de outubro de 2016 1. Regulamento

Leia mais

Material desenvolvido de acordo com a RDC Nº 58, DE 10 DE OUTUBRO DE 2014.

Material desenvolvido de acordo com a RDC Nº 58, DE 10 DE OUTUBRO DE 2014. INTERCAMBIALIDADE 1. O que são medicamentos referência, similar e genérico? É todo medicamento originador, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente. Todo medicamento referência

Leia mais

Biossimilares em Câncer de Mama. Gustavo dos Santos Fernandes Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica Hospital Sírio Libanês

Biossimilares em Câncer de Mama. Gustavo dos Santos Fernandes Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica Hospital Sírio Libanês Biossimilares em Câncer de Mama Gustavo dos Santos Fernandes Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica Hospital Sírio Libanês Agenda O que é um biossimilar. Qual a diferença entre biossimilares e genéricos

Leia mais

Farmacologia Aspectos gerais

Farmacologia Aspectos gerais PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Pró-Reitoria de Graduação Departamento de Biologia Farmacologia Aspectos gerais Prof. Raimundo Jr, M.Sc Bibliografia Básica: SILVA, P. Farmacologia. 6ª ed. Rio

Leia mais

MEDICAMENTOS GUIA Nº 01/ /2017 Versão 02 GUIA PARA A ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO SUMÁRIO DE VALIDAÇÃO DE PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE MEDICAMENTOS

MEDICAMENTOS GUIA Nº 01/ /2017 Versão 02 GUIA PARA A ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO SUMÁRIO DE VALIDAÇÃO DE PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE MEDICAMENTOS MEDICAMENTOS GUIA Nº 01/2015 01/2017 Versão 02 Agência Nacional de Vigilância Sanitária GUIA PARA A ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO SUMÁRIO DE VALIDAÇÃO DE PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIGENTE A PARTIR

Leia mais

Parceria para o desenvolvimento produtivo com produtos biossimilares: perspectivas de acesso a produtos biológicos no mercado brasileiro

Parceria para o desenvolvimento produtivo com produtos biossimilares: perspectivas de acesso a produtos biológicos no mercado brasileiro REVISÃO Publicação Oficial do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein ISSN: 1679-4508 e-issn: 2317-6385 Parceria para o desenvolvimento produtivo com produtos biossimilares: perspectivas

Leia mais

ESTUDOS DE BIOEQUIVALÊNCIA DE MEDICAMENTOS QUE CONTEM FÁRMACOS DE ALTA VARIABILIDADE: PLANEJAMENTO E REALIZAÇÃO. Camila Flues e Lucas Casulli

ESTUDOS DE BIOEQUIVALÊNCIA DE MEDICAMENTOS QUE CONTEM FÁRMACOS DE ALTA VARIABILIDADE: PLANEJAMENTO E REALIZAÇÃO. Camila Flues e Lucas Casulli ESTUDOS DE BIOEQUIVALÊNCIA DE MEDICAMENTOS QUE CONTEM FÁRMACOS DE ALTA VARIABILIDADE: PLANEJAMENTO E REALIZAÇÃO Camila Flues e Lucas Casulli Intercambialidade Equivalência Terapêutica = Equivalência Farmacêutica

Leia mais

WHITE-PAPER SOBRE INOVAÇÃO BIOFARMACÊUTICA

WHITE-PAPER SOBRE INOVAÇÃO BIOFARMACÊUTICA WHITE-PAPER SOBRE INOVAÇÃO BIOFARMACÊUTICA Abril 2013 Índice Sumário Executivo... 3 1. Valor da Inovação Biofarmacêutica... 5 1.1. Valor clínico da inovação biofarmacêutica... 6 1.2. Valor económico da

Leia mais

INTRODUÇÃO À FARMACOLOGIA

INTRODUÇÃO À FARMACOLOGIA INTRODUÇÃO À FARMACOLOGIA História da Farmacologia Pharmakon (grego) veneno (substância terapêutica) (129-200) Galeno 1o. a considerar a teoria das doenças (1493-1541) Paracelsus conhecia os ingredientes

Leia mais

Fármaco 31/07/2017. Estudo da interação de drogas com. organismos vivos Propriedades dos medicamentos e seus efeitos nos seres vivos

Fármaco 31/07/2017. Estudo da interação de drogas com. organismos vivos Propriedades dos medicamentos e seus efeitos nos seres vivos Farmacologia Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Pharmakon Logos Estudo dos fármacos Estudo da interação de drogas com organismos vivos Propriedades dos medicamentos e seus efeitos

Leia mais

DO USO EMPÍRICO DAS PLANTAS MEDICINAIS AO DESENVOLVIMENTO DE NOVAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS SINTÉTICAS: Fases do desenvolvimento de novos fármacos

DO USO EMPÍRICO DAS PLANTAS MEDICINAIS AO DESENVOLVIMENTO DE NOVAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS SINTÉTICAS: Fases do desenvolvimento de novos fármacos DO USO EMPÍRICO DAS PLANTAS MEDICINAIS AO DESENVOLVIMENTO DE NOVAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS SINTÉTICAS: Fases do desenvolvimento de novos fármacos DESENVOLVIMENTO DE FÁRMACOS Screening: 5.000 Pre-clínico:

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA DISCIPLINA: FBF BIOFARMACOTÉCNICA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA DISCIPLINA: FBF BIOFARMACOTÉCNICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA DISCIPLINA: FBF0304 - BIOFARMACOTÉCNICA - 2017 DOCENTES: Prof.ª Associada SÍLVIA STORPIRTIS (sstor@usp.br) e Profª

Leia mais

EQUIVALÊNCIA FARMACÊUTICA, BIOEQUIVALÊNCIA, EQUIVALÊNCIA TERAPÊUTICA E INTERCAMBIABILIDADE DE MEDICAMENTOS

EQUIVALÊNCIA FARMACÊUTICA, BIOEQUIVALÊNCIA, EQUIVALÊNCIA TERAPÊUTICA E INTERCAMBIABILIDADE DE MEDICAMENTOS EQUIVALÊNCIA FARMACÊUTICA, BIOEQUIVALÊNCIA, EQUIVALÊNCIA TERAPÊUTICA E INTERCAMBIABILIDADE DE MEDICAMENTOS Profa. Associada Sílvia Storpirtis Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São

Leia mais

Curso Técnico em Zootecnia

Curso Técnico em Zootecnia Curso Técnico em Zootecnia Aula: 01/01 SUB TEMA: INTRODUÇÃO À Professor: Vitor Hugo SUB TEMA: HISTÓRIA DA HÁ MUITO TEMPO MAIS DE 5 MIL ANOS PROCURAM-SE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS COM O OBJETIVO DE CURAR AS MAIS

Leia mais

OBJETIVOS AULA 10 DESENVOLVIMENTO DESCOBERTA. ¾ Otimização de Moléculas Bioativas. ¾ Integração com o processo de HTS

OBJETIVOS AULA 10 DESENVOLVIMENTO DESCOBERTA. ¾ Otimização de Moléculas Bioativas. ¾ Integração com o processo de HTS AULA 10 2 DESCOBERTA DESENVOLVIMENTO Pesquisa Básica (Pré-clínica) (Fases Clínicas I IV) Identificação do alvo molecular Triagens clínicas conduzidas em humanos: avaliação da segurança, impacto no estado

Leia mais

REMSIMA. Clinical data. Dr Valderilio Feijó Azevedo Universidade Federal do Paraná

REMSIMA. Clinical data. Dr Valderilio Feijó Azevedo Universidade Federal do Paraná REMSIMA Clinical data Dr Valderilio Feijó Azevedo Universidade Federal do Paraná Remsima: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO Protocolo Projeto Tratamento População CT-P13 1.2 ESTUDO PILOTO Fase 1 estudo prospectivo,

Leia mais

Biofarmacotécnica. Planejamento de Estudos de Biodisponibilidade Relativa e Bioequivalência de Medicamentos

Biofarmacotécnica. Planejamento de Estudos de Biodisponibilidade Relativa e Bioequivalência de Medicamentos Biofarmacotécnica Planejamento de Estudos de Biodisponibilidade Relativa e Bioequivalência de Medicamentos Introdução RES 60/14: Dispõe sobre os critérios para concessão e renovação de registro de medicamentos

Leia mais

QUÍMICA MEDICINAL. Em temos etimológicos pode considerar-se um ramo da farmacologia (de pharmakon + logos = estudo dos fármacos).

QUÍMICA MEDICINAL. Em temos etimológicos pode considerar-se um ramo da farmacologia (de pharmakon + logos = estudo dos fármacos). QUÍMICA MEDICINAL Sentido prospectivo envolve o planeamento e produção de compostos que podem ser usados em medicina para a prevenção, tratamento e/ou cura de doenças humanas ou de animais. Em temos etimológicos

Leia mais

Medicamentos biológicos e biossimilares e suas normas regulatórias. Cartilha para pacientes

Medicamentos biológicos e biossimilares e suas normas regulatórias. Cartilha para pacientes Medicamentos biológicos e biossimilares e suas normas regulatórias Cartilha para pacientes 1 SUPERVISÃO Antônio Britto Presidente-executivo COORDENAÇÃO-GERAL Octávio Nunes Diretor de Comunicação Selma

Leia mais

REUNIÕES DE REFLEXÃO DA REVISTA PORTUGUESA DE FARMACOTERAPIA MEDICAMENTOS BIOSSIMILARES DE ANTICORPOS MONOCLONAIS NO TRATAMENTO DE TUMORES SÓLIDOS

REUNIÕES DE REFLEXÃO DA REVISTA PORTUGUESA DE FARMACOTERAPIA MEDICAMENTOS BIOSSIMILARES DE ANTICORPOS MONOCLONAIS NO TRATAMENTO DE TUMORES SÓLIDOS REUNIÕES DE REFLEXÃO DA REVISTA PORTUGUESA DE FARMACOTERAPIA MEDICAMENTOS BIOSSIMILARES DE ANTICORPOS MONOCLONAIS NO TRATAMENTO DE TUMORES SÓLIDOS Data: 16 janeiro 2015 Local: Hotel Villa Rica, Lisboa

Leia mais

PROPOSTA EM CONSULTA PÚBLICA

PROPOSTA EM CONSULTA PÚBLICA Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Consulta Pública nº 476, de 23 de fevereiro de 2018 D.O.U de 27/02/2018 O Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso

Leia mais

DESENVOLVIMENTO. P&D de medicamentos. P&D de medicamentos. farmacêutico. IBM1031 Bioestatística e Ensaios Clínicos. Prof. Edson Zangiacomi Martinez 1

DESENVOLVIMENTO. P&D de medicamentos. P&D de medicamentos. farmacêutico. IBM1031 Bioestatística e Ensaios Clínicos. Prof. Edson Zangiacomi Martinez 1 P&D de medicamentos DESENVOLVIMENTO Edson Zangiacomi Martinez edson@fmrp.usp.br Depto. de Medicina Social FMRP - USP Desenvolvimento químico e farmacêutico Síntese Purificação Formulação Estudos em animais

Leia mais

A POTENCIALIDADE E AS APLICAÇÕES DOS BIOFÁRMACOS

A POTENCIALIDADE E AS APLICAÇÕES DOS BIOFÁRMACOS A POTENCIALIDADE E AS APLICAÇÕES DOS BIOFÁRMACOS Adolf Hitler Cardoso de Araújo (1) Universidade Estadual da Paraíba adolf_araujo@hotmail.com INTRODUÇÃO As pesquisas e os inúmeros medicamentos desenvolvidos

Leia mais

Workshop Implementação do CTD no Brasil Introdução aos guias M4S (R2) e M4E (R2) Juliana Schwarz Rocha

Workshop Implementação do CTD no Brasil Introdução aos guias M4S (R2) e M4E (R2) Juliana Schwarz Rocha Workshop Implementação do CTD no Brasil Introdução aos guias M4S (R2) e M4E (R2) Juliana Schwarz Rocha 14 de março de 2018 Agenda 13:30 14:00 Introdução aos Guias do ICH M4S (R2) e M4E (R2) Módulo 4: organização

Leia mais

medicamentos biossimilares

medicamentos biossimilares medicamentos biossimilares melhor acesso. melhor saúde. medicamentos biossimilares manual 3 a edição - 2016 medicamentos biossimilares melhor acesso. melhor saúde. medicamentos biossimilares manual SOBRE

Leia mais

Desafios e dificuldades relacionadas ao Acesso ao Medicamentos Biológicos no Brasil

Desafios e dificuldades relacionadas ao Acesso ao Medicamentos Biológicos no Brasil Desafios e dificuldades relacionadas ao Acesso ao Medicamentos Biológicos no Brasil Setembro/2018 Bioredes na América Latina 5% 8% 3% 13% 39 Associações Membro 3% 13% 5% 51% Neurologia Reumatologia Infectologia

Leia mais

Biosimilar Panel - O que os pacientes precisam saber sobre os medicamentos biológicos e biosimilares?

Biosimilar Panel - O que os pacientes precisam saber sobre os medicamentos biológicos e biosimilares? Biosimilar Panel - O que os pacientes precisam saber sobre os medicamentos biológicos e biosimilares? Brazilian legislation Daniela M. Cerqueira September, 2016 São Paulo Areas of action Foods Cosmetics

Leia mais

fantasia) Simvastatin Krka 80 mg Comprimidos revestidos por película

fantasia) Simvastatin Krka 80 mg Comprimidos revestidos por película ANEXO I LISTA DAS DENOMINAÇÕES, FORMAS FARMACÊUTICAS, DOSAGENS DO MEDICAMENTO, VIAS DE ADMINISTRAÇÃO, REQUERENTES E TITULARES DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO NOS ESTADOS-MEMBROS 1 Estado- Membro

Leia mais

Apresentação Resultados 1TR2018

Apresentação Resultados 1TR2018 Apresentação Resultados 1TR2018 1 Disclaimer Esta apresentação e seu conteúdo são confidenciais e de propriedade da Biomm S.A. e suas Subsidiárias ( Biomm ). Ao aceitar esta apresentação, cada destinatário

Leia mais

Fases da pe squi qu s i a c a lín í i n c i a na i a i dú dú tr t ia far f mac êut u i t c i a

Fases da pe squi qu s i a c a lín í i n c i a na i a i dú dú tr t ia far f mac êut u i t c i a Fases da pesquisa clínica na indústria farmacêutica Eduardo Motti Sumário Por que das Fases de pesquisa clínica Fase 1 a 4 Outros conceitos: Fase 0, Fase 5 Para onde vamos Objetivos da Pesquisa Clínica

Leia mais

CAPÍTULO Análise de risco para vacinas de uso veterinário Artigo

CAPÍTULO Análise de risco para vacinas de uso veterinário Artigo CAPÍTULO 1.5.1 Considerações gerais Artigo 1.5.1.1. Todos os produtos que sejam derivados de animais, incluindo produtos biológicos de uso veterinário, apresentam a capacidade de transmitir doenças. O

Leia mais

Medicamentos biológicos e biossimilares em Portugal: caracterização do mercado, do consumo e da segurança

Medicamentos biológicos e biossimilares em Portugal: caracterização do mercado, do consumo e da segurança Medicamentos biológicos e biossimilares em Portugal: caracterização do mercado, do consumo e da segurança Rute Fernandes Dissertação Mestrado em Regulação e Avaliação de Medicamentos e Produtos de Saúde

Leia mais

FÁRMACO TECNOLOGIAS PARA A SAÚDE OBJETIVOS.

FÁRMACO TECNOLOGIAS PARA A SAÚDE OBJETIVOS. OBJETIVOS aandrico@ifsc.usp.br Fármacos Química Medicinal: Princípios e Fundamentos Química dos Fármacos Fármacos, Medicamentos e Remédios FÁRMACO CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO TECNOLOGIAS PARA A SAÚDE

Leia mais

Mifepriston Linepharma. Mifepristone Linepharma. Mifepristone Linepharma 200 mg comprimé. Mifepristone Linepharma 200 mg Tafla

Mifepriston Linepharma. Mifepristone Linepharma. Mifepristone Linepharma 200 mg comprimé. Mifepristone Linepharma 200 mg Tafla Anexo I Lista dos nomes (de fantasia), forma farmacêutica, dosagem dos medicamentos, modo de administração, requerentes/titulares da autorização de introdução no mercado nos Estados-Membros 1 Estado-Membro

Leia mais

Forma farmacêutica. Dosagens. Clavulanic acid 10 mg. de 10 mg de amoxicilina / 2,5 mg de ácido clavulânico/kg de peso corporal República Checa

Forma farmacêutica. Dosagens. Clavulanic acid 10 mg. de 10 mg de amoxicilina / 2,5 mg de ácido clavulânico/kg de peso corporal República Checa Anexo I Lista dos nomes, forma farmacêutica, dosagem do medicamento veterinário, espécies-alvo, via de administração, requerente/titular da Autorização de Introdução no Mercado nos Estados-Membros 1/11

Leia mais

Solicitação de registro dos novos medicamentos

Solicitação de registro dos novos medicamentos Terceiro Congresso das Hepatites Virais Solicitação de registro dos novos medicamentos Ricardo Borges Gerente Geral de Medicamentos Agência Nacional de Vigilância Sanitária -ANVISA João Pessoa, 18 de novembro

Leia mais

Seminário 3 Estudos de equivalência farmacêutica para registro de medicamentos genéricos no Brasil. Carolina Vieira Campos Carolina Villela Marçal

Seminário 3 Estudos de equivalência farmacêutica para registro de medicamentos genéricos no Brasil. Carolina Vieira Campos Carolina Villela Marçal Seminário 3 Estudos de equivalência farmacêutica para registro de medicamentos genéricos no Brasil Carolina Vieira Campos Carolina Villela Marçal Objetivo Mostrar como os estudos de equivalência farmacêutica

Leia mais

FARMACOPEIA MERCOSUL: VACINAS PARA USO HUMANO

FARMACOPEIA MERCOSUL: VACINAS PARA USO HUMANO MERCOSUL/GMC/RES. Nº 14/15 FARMACOPEIA MERCOSUL: VACINAS PARA USO HUMANO TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e as Resoluções Nº 31/11 e 22/14 do Grupo Mercado Comum. CONSIDERANDO:

Leia mais

Anexo III. Alterações à informação do medicamento

Anexo III. Alterações à informação do medicamento Anexo III Alterações à informação do medicamento Nota: Estas alterações às secções relevantes da informação do medicamento são o resultado do processo de arbitragem. A informação do medicamento pode ser

Leia mais

Workshop Implementação do CTD no Brasil. Juliana Schwarz Rocha

Workshop Implementação do CTD no Brasil. Juliana Schwarz Rocha Workshop Implementação do CTD no Brasil Juliana Schwarz Rocha 14 de março de 2018 Agenda 9:00 10:20 Guia do ICH M4 (R4) Organização do Documento Técnico Comum para Registro de Medicamento para Uso Humano

Leia mais

Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal Disciplina de Imunologia MED 194 ANTÍGENOS

Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal Disciplina de Imunologia MED 194 ANTÍGENOS Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal Disciplina de Imunologia MED 194 ANTÍGENOS Monitor: Alessandro Almeida Sumário 1 Definições...1

Leia mais

BIOFÁRMACOS DA BIOPROSPECÇÃO DE MOLÉCULAS PRODUZIDAS POR MICRO-ORGANISMOS EXTREMÓFILOS ÀS ESTRATÉGIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE BIOBETTERS

BIOFÁRMACOS DA BIOPROSPECÇÃO DE MOLÉCULAS PRODUZIDAS POR MICRO-ORGANISMOS EXTREMÓFILOS ÀS ESTRATÉGIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE BIOBETTERS BIOFÁRMACOS DA BIOPROSPECÇÃO DE MOLÉCULAS PRODUZIDAS POR MICRO-ORGANISMOS EXTREMÓFILOS ÀS ESTRATÉGIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE BIOBETTERS Estratégias de modificação molecular pós-expressão para o aprimoramento

Leia mais

Medicamentos biossimilares no tratamento do cancro na União Europeia

Medicamentos biossimilares no tratamento do cancro na União Europeia Sofia Domingas Carvalho Beleza Bandeira Santos Medicamentos biossimilares no tratamento do cancro na União Europeia UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA Faculdade de Ciências da Saúde Porto, 2017 Sofia Domingas

Leia mais

Comitês de Monitoramento de Dados e de Segurança

Comitês de Monitoramento de Dados e de Segurança Comitês de Monitoramento de Dados e de Segurança Apresentação: Natália Moreira Vieira RDC n 9 de 2015 (ANVISA) Dispõe sobre o Regulamento para a realização de ensaios clínicos com medicamentos no Brasil.

Leia mais

POSICIONAMENTO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE FARMACÊUTICOS HOSPITALARES PARA OS BIOSSIMILARES DOS ANTICORPOS TERAPÊUTICOS

POSICIONAMENTO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE FARMACÊUTICOS HOSPITALARES PARA OS BIOSSIMILARES DOS ANTICORPOS TERAPÊUTICOS POSICIONAMENTO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE FARMACÊUTICOS HOSPITALARES PARA OS BIOSSIMILARES DOS ANTICORPOS TERAPÊUTICOS João Gonçalves, Aida Batista, José Feio, Francisco Machado, Jorge Aperta, Inês Ascensão,

Leia mais

FÁRMACO. Fármacos X Drogas. Caráter ilícito. Substância química com efeito psicotrópico que pode levar o usuário à dependência física e/ou psíquica.

FÁRMACO. Fármacos X Drogas. Caráter ilícito. Substância química com efeito psicotrópico que pode levar o usuário à dependência física e/ou psíquica. Fármacos X Drogas UL 1 Caráter ilícito Substância química com efeito psicotrópico que pode levar o usuário à dependência física e/ou psíquica Substância química (molécula) que constitui o princípio ativo

Leia mais

Anexo II. Conclusões científicas e fundamentos para o parecer positivo apresentados pela Agência Europeia de Medicamentos

Anexo II. Conclusões científicas e fundamentos para o parecer positivo apresentados pela Agência Europeia de Medicamentos Anexo II Conclusões científicas e fundamentos para o parecer positivo apresentados pela Agência Europeia de Medicamentos Conclusões científicas Resumo da avaliação científica do Docetaxel Teva Generics

Leia mais

Guia de apoio à Renovação Quinquenal de MV reclassificados

Guia de apoio à Renovação Quinquenal de MV reclassificados Guia de apoio à Renovação Quinquenal de MV reclassificados Direcção-Geral Div. Gestão e Autorização de MV (DGAMV) Ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 127.º do Decreto-Lei n.º 148/2008, de 29 de Julho,

Leia mais

Remédio Anticâncer: Conhecendo mais sobre a Fosfoetanolamina

Remédio Anticâncer: Conhecendo mais sobre a Fosfoetanolamina Remédio Anticâncer: Conhecendo mais sobre a Fosfoetanolamina Desde os anos de 1990, a fosfoetanolamina vem sendo estudada por pesquisadores do Instituto de Química de São Carlos, da USP (Universidade de

Leia mais

Critérios de Avaliação de Pedidos de Registo Simplificado de Medicamentos Homeopáticos

Critérios de Avaliação de Pedidos de Registo Simplificado de Medicamentos Homeopáticos Critérios de Avaliação de Pedidos de Registo Simplificado de Medicamentos Homeopáticos I. DEFINIÇÕES Preparações homeopáticas são obtidas a partir de substâncias, produtos ou preparações chamadas stocks

Leia mais

Registro e Pós-Registro de Medicamentos

Registro e Pós-Registro de Medicamentos Registro e Pós-Registro de Medicamentos Outubro - 2013 Consultora Técnica Chefe do Departamento de Desenvolvimento Tecnológico (Far/Fiocruz) Gerente de Projetos de Desenvolvimento Tecnológico (Far/Fiocruz)

Leia mais

ANEXO I LISTA DAS DENOMINAÇÕES, FORMAS FARMACÊUTICAS, DOSAGENS, VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS, E DO REQUERENTE NOS ESTADOS-MEMBROS

ANEXO I LISTA DAS DENOMINAÇÕES, FORMAS FARMACÊUTICAS, DOSAGENS, VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS, E DO REQUERENTE NOS ESTADOS-MEMBROS ANEXO I LISTA DAS DENOMINAÇÕES, FORMAS FARMACÊUTICAS, DOSAGENS, VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS, E DO REQUERENTE NOS ESTADOS-MEMBROS 1 Estado-Membro Titular da Autorização de Requerente Nome Dosagem

Leia mais

Resultados da Avaliação para

Resultados da Avaliação para Resultados da Avaliação para Financiamento de Medicamentos 01 de janeiro a 30 de junho de 2018 Índice Significado de termos e/ou referências Parte I Pedidos de comparticipação e avaliação prévia concluídos

Leia mais

Requisitos para registro de medicamentos por bioisenção

Requisitos para registro de medicamentos por bioisenção Requisitos para registro de medicamentos por bioisenção No Brasil e No mundo Natalia Bariani Thaís Araújo Bioisenção Substituição dos estudos de bioequivalência in vivo por estudos in vitro, levando em

Leia mais