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1 Universidade Estadual de Londrina CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DE TÉCNICOS SOBRE SELEÇÃO DE TALENTOS NO BASQUETEBOL Paulo Henrique Freire Arns LONDRINA PARANÁ 2009

2 PAULO HENRIQUE FREIRE ARNS ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DE TÉCNICOS SOBRE SELEÇÃO DE TALENTOS NO BASQUETEBOL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Bacharelado em Educação Física do Centro de Educação Física e Esportes da Universidade Estadual de Londrina, como requisito parcial para sua conclusão. Orientador: Pedro Lanaro Filho LONDRINA 2009

3 PAULO HENRIQUE FREIRE ARNS ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DE TÉCNICOS SOBRE SELEÇÃO DE TALENTOS NO BASQUETEBOL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Bacharelado em Educação Física do Centro de Educação Física e Esportes da Universidade Estadual de Londrina, como requisito parcial para sua conclusão. COMISSÃO EXAMINADORA Prof. Ms. Pedro Lanaro Filho (orientador) Universidade Estadual de Londrina Prof (a). Ms. Catiana Leila Possamai Universidade Estadual de Londrina Prof (a). Dr. Arli Ramos de Oliveira Universidade Estadual de Londrina Londrina, 21 de dezembro de 2009

4 Aos meus pais, Luiz Henrique e Julia Arns, aos meus irmãos, Stephanie e Heitor, as minhas avós Etelvina e Odila, ao meu avô Francisco Arns e a minha amada Thalita Adami

5 AGRADECIMENTOS A Deus, pelas bênçãos durante esses quatro anos de faculdade e por toda a minha vida. À minha família, em especial meus pais Luiz Henrique e Julia Arns, por depositar em mim sua preciosa confiança, dando-me forças para seguir em frente. A minha namorada, Thalita Adami, pela confiança, motivação, compreensão e principalmente por ser meu suporte em todos os momentos de minha vida. A amiga e companheira de classe Ana Paula Costa pelo incentivo e dedicação durantes esses anos. Ao Professor MS. Orientador Pedro Lanaro Filho, pela orientação e auxílio. A Prof. MS. Catiana Leila Possamai, por aceitar gentilmente fazer parte da banca examinadora. Ao Prof. Dr. Arli Ramos de Oliveira, por aceitar gentilmente fazer parte da banca examinadora. Ao meu avô Francisco Arns, pelas lições de vida e me ensinar o valor do conhecimento. E a todos que direta ou indiretamente colaboraram para que este trabalho fosse concluído.

6 "Algumas pessoas querem que algo aconteça, outras desejam que aconteça, outras fazem acontecer." (M. JORDAN)

7 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABS AG BAA DBA EST ENV EUA FIBA FMI FREQ FRMS IV NBA NBB NBL PES PGC REL RAN VEL VR Absoluta Agilidade Basketball Association of America Diâmetro Biacromial Estatura Envergadura Estados Unidos da América Federação Internacional de Basketball Amador Força de Membros Inferiores Freqüência Força e Resistência dos Membros Superiores Impulsão Vertical National Basketball Association Novo Basquete Brasil National Basketball League Peso Corporal Percentual de Gordura Corporal Relativa Resistência Anaeróbia Velocidade Velocidade de Reação

8 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Tabela 2 - Tabela 3 - Tabela 4 - Tabela 5 - Tabela 6 - Sexo dos Técnicos de Basquetebol...25 Faixas Etárias dos Técnicos de Basquetebol...25 Grau de Instrução dos Técnicos de Basquetebol...26 Local de Trabalho dos Técnicos de Basquetebol...26 Tempo de Atuação dos Técnicos de Basquetebol...27 Forma de Trabalho Utilizado Pelos Técnicos de Basquetebol...27 Tabela 7 - Existência de Planejamento no Treinamento Realizado Pelos Técnicos de Basquetebol...28 Tabela 8 - Existência de Avaliação Periódica do Desempenho dos Atletas de Basquetebol...28 Tabela 9 - Estatística Descritiva dos Valores Atribuídos Pelos Técnicos às Variáveis Antropométricas...30 Tabela 10 - Estatística Descritiva dos Valores Atribuídos Pelos Técnicos às Variáveis Motoras...31 Tabela 11 - Variáveis Não Encontradas no Questionário e Consideradas Importantes Para a Modalidade...32

9 ARNS, Paulo Henrique Freire. Análise da Percepção de Técnico Sobre Seleção de Talentos no Basquetebol. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Educação Física - Centro de Educação Física e Esporte). Universidade Estadual de Londrina, Londrina, RESUMO O objetivo deste estudo foi identificar um perfil antropométrico e motor para seleção de novos talentos para o basquetebol através da percepção dos técnicos da modalidade. A amostra foi composta por 27 técnicos de basquetebol filiados à Confederação Brasileira de Basketball, aos quais foram submetidos a um questionário com questões referentes ao perfil pessoal de cada técnico e o nível de importância de variáveis antropométricas e motoras no basquetebol. Os dados foram apresentados através de estatística básica descritiva através do Programa Microsoft Excel 2007, dispostos em média, moda, desvio padrão, mínimo e máximo. Foi possível observar que todas as variáveis apresentadas são importantes para a seleção e o desenvolvimento do atleta na modalidade de basquetebol, sendo que a variável antropométrica mais importante é a estatura, que obteve média de 5,4; e a variável motora mais importante é a resistência anaeróbia onde constatou-se média de 5,5. Palavras-chaves: Basquetebol. Variáveis motoras. Variáveis Antropométricas. Seleção de talentos.

10 ARNS, Paulo Henrique Freire. Analysis of Technical Perception About Talent Selection in Basketball. Graduation Final paper (Bachelor in Physical Education and Sport Center). State University of Londrina, Paraná; ABSTRACT The aim of this study was to establish an anthropometric and motor profile for the selection of new talent for basketball by the perception of the technicians of the sport. The sample consisted of 27 technical basketball affiliated to Brazilian Basketball Confederation, which were submitted to a questionnaire about the individual profile of each coach and the level of importance of anthropometric and motor skills in basketball. Descriptive data were presented by basic descriptive statistics through Microsoft Excel 2007, arranged in a mean, mode, standard deviation, minimum and maximum. We found that all variables are valuable for selection and development of the athlete's sport of basketball, and the anthropometric variable most important is the stature, which had a mean of 5.4, and variable motor is the most important motor variable is a anaerobic endurance where we found a mean of 5.5. Key-words: Basketball. Motor variables. Anthropometrics variables. Selection of talents.

11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA OBJETIVO OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS REVISÃO DE LITERATURA TALENTO Talento Esportivo Detecção de Talentos Esportivos Seleção de Talentos Esportivos HISTÓRICO DO BASQUETEBOL MATERIAIS E MÉTODOS CARACTERÍZAÇÃO DO ESTUDO AMOSTRA PROCEDIMENTOS GERAIS E INSTRUMENTOS DE MEDIDA VARIÁVEIS DELIMITAÇÕES ANÁLISE DOS DADOS RESULTADOS E DISCUSSÃO CARACTERÍSTICAS PESSOAIS E DO TRABALHO DOS TÉCNICOS PERCEPÇÃO DA IMPORTÂNCIA SOBRE AS VARIÁVEIS ANTROPOMÉTRICAS PERCEPÇÃO DA IMPORTÂNCIA SOBRE AS VARIÁVEIS MOTORAS CONCLUSÃO REFERÊNCIAS...35

12 APÊNDICE...38 APÊNDICE A - CARTA AOS TÉCNICOS SOLICITANDO RESPONDEREM AO QUESTIONÁRIO.39 APENDICE B - QUESTIONÁRIO APLICADO AOS TÉCNICOS...40 APÊNDICE C...43

13 13 1 INTRODUÇÃO O basquetebol apresenta como características principais a resistência muscular e a velocidade de movimentos, tornando-o um esporte muito dinâmico. (GOMES 1996 apud NETO; CESAR, 2005) Atualmente, o esporte é praticado por mais de 300 milhões de pessoas no mundo inteiro, nos mais de 170 países filiados à Federação Internacional de Basketball Amador (FIBA) (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BASKETBALL, 2009). No Brasil a modalidade é praticada em vários clubes pelo país, e com a criação do Novo Basquete Brasil NBB (Nova liga nacional de basquete brasileira, criada em 2009 e que cresce cada dia mais em popularidade pelo país), o esporte tem a tendência de atrair a atenção de novos admiradores e de cada vez mais jovens praticantes. Contudo, ainda encontra-se algumas limitações no desenvolvimento dos esportes no Brasil, entre eles o basquetebol. Apesar da crescente evolução do basquete brasileiro, há uma grande preocupação com o futuro e a descoberta de novos talentos para a modalidade, pois, a prática esportiva demonstra que o esporte de rendimento somente pode ser alcançado quando os fundamentos inerentes ao esporte são desenvolvidos na infância (BÖHME,1999). Percebe-se que os critérios para se detectar, selecionar ou promover atletas de basquetebol ao alto nível, quase sempre são estabelecidos subjetivamente pelas técnicas, sem a utilização de critérios científicos. Conforme João (2002), o desenvolvimento do jovem atleta pode ser otimizado se ele treinar o esporte para o qual tem maior potencial. Para Marques (1993 apud GONÇALVES; BORIN, 2008), o indivíduo talentoso possui características bio-psiquico-sociais que, diante de determinadas condições, deixam antever com segurança a possibilidade de obtenção de elevados rendimentos. Sendo assim, pode-se observar que a criação de um perfil que engloba as características dos melhores atletas e que sirva de base para seleção de jovens, é fator fundamental para canalizar os talentos para que se atinja o mais alto nível, permitindo um maior aproveitamento das crianças com aptidão, incentivando-as a buscar o alto rendimento nas competições, ou encaminhando-as para outra

14 14 modalidade esportiva na qual tenham maior chance de sucesso (FERNANDES et al, 1999). De acordo com Oliveira, Campos & Ramos (1989 apud LANARO, 2001), é de extrema a importância se realizar pesquisas sobre talentos esportivos no Brasil, pois são poucos os trabalhos realizados com o objetivo de se estabelecer padrões de referência para a seleção de talentos esportivos. É de relevância também o fato de que se realizado um trabalho de desenvolvimento esportivo em um jovem sem aptidões necessárias para o alto rendimento dessa modalidade, haverá envolvido esforço, recursos e tempo perdidos, sendo que com um padrão pré-estabelecido e validado a possibilidade de erro pode ser reduzido de forma considerável. Percebe-se que apesar do bom número de pesquisadores propondo idéias e modelos de seleção de talentos, observamos que não existe um modelo definido, deixando a possibilidade de novos estudos, pois quais são as variáveis antropométricas que os técnicos de basquetebol se utilizam para a seleção de talentos? Portanto, este estudo espera contribuir no sentido de embasar cientificamente os técnicos de basquetebol em uma seleção de talentos.

15 15 2 JUSTIFICATIVA A identificação de um perfil antropométrico e motor para a seleção de jovens talentos no basquetebol pode maximizar as chances do atleta chegar ao alto nível, tendo-se maior chance de aproveitamento e desenvolvimento do jovem, e fazendo com que através das características de cada esporte, o jovem seja encaminhado para a modalidade com que se tem maior aptidão, aumentando as chances de sucesso. Alguns autores como Böhme (2000) e Bloomfield (1994) afirmam que a determinação de um perfil específico de acordo com a modalidade esportiva auxilia na fase inicial de formação de jovens atletas. A comparação de indivíduos com padrões referenciais representa um aspecto importante na identificação e desenvolvimento de talentos no esporte (SILVA, 2003).

16 16 3 OBJETIVOS 3.1 OBJETIVO GERAL O objetivo deste estudo foi criar um perfil antropométrico e motor para seleção de novos talentos para o basquetebol através da percepção dos técnicos da modalidade. 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Verificar o perfil dos técnicos brasileiros de basquetebol e as características de seu trabalho; - Descrever indicadores referenciais antropométricos e motores. -Observar variáveis consideradas importantes não mencionadas no questionário.

17 17 4 REVISÃO DE LITERATURA Será abordado nesta revisão de literatura os seguintes tópicos e subtópicos: - Talento; - Talento Esportivo; - Detecção de Talentos Esportivos; -Seleção de Talentos Esportivos; - Histórico do Basquetebol 4.1 TALENTO Se recorrermos à etimologia e a origem do termo talentum deriva do grego tãlanton e refere-se a uma moeda corrente na antiguidade, de acordo com Gretz (1997), tornando-se associado a algo valioso, usado para denominar pessoas que se destacam por alguma habilidade marcante. [...] veio atravessando os tempos, passando pelo grego (tálantos) e pelo latim (talentum) e deixou de significar dinheiro para ser aptidão natural ou habilidade adquirida, inteligência excepcional. Segundo Maia (1996 apud SILVA, 2005), talento configurou-se com o significado de algo raro e valioso no domínio intelectual e artístico, ou ainda, como aptidão natural ou habilidade adquirida. Já, de acordo com Csikszentmihalyi (1997 apud BÖHME, 2004), o termo talento pode-se ter origem bíblica, onde é decorrente da parábola dos talentos transcrita por Mateus. Nessa parábola, Jesus conta uma história de um fazendeiro que, tendo de realizar uma longa viagem, distribui aos seus servos alguns talentos sugerindo que fizessem bom uso. No seu retorno, percebeu que um deles multiplicou as moedas que recebeu, enquanto outro, por medo de perdê-las escondeu em um lugar seguro devolvendo para seu senhor. A parábola refere que o fazendeiro elogiou o servo que utilizou a maior parte dos talentos com habilidade e repreende o outro. Sendo assim Csikszentmihalyi (1997) ressalta que o talento é uma construção social, sendo constituído por três elementos: traços individuais, os quais são parcialmente hereditários e parcialmente desenvolvidos com o processo e crescimento; domínios culturais, os quais estão associados aos sistemas de papéis sociais e de valor; e campos sociais, constituídos de pessoas e instituições que determinam se certo desempenho deve ser valorizado ou não.

18 18 Para entendimento mais fácil, Bohme (1994 apud LANARO, 2001) em linguagem popular, ressalta que talento é o indivíduo que possui uma aptidão específica acima da média em determinado campo de ação ou aspecto considerado, a qual é possível ser detectada, treinada e desenvolvida, sendo dependente do tipo de constituição corporal herdada; de aptidão motora, cognitiva e afetiva favoráveis; e de condições sociais e ambientais propícias. Os detentores de talento do mais alto desempenho são aqueles que conseguem se destacar por reunir competências técnicas e intelectuais valiosas para o alcance dos resultados (FARIAS, 2008). Em uma pessoa talentosa, as estruturas neurofisiológicas e anatômicas, assim como as capacidades motoras e psicológicas estão presentes no nascimento. Podem ser detectadas no processo de socialização e ser estimuladas e desenvolvidas no meio em que estão inseridas, desde que esta forneça condições para tal (HAHN, 1987 apud SILVA, 2005). Segundo Santos & Lorenzetto (1998), o talento é conferido a uma criança por seus genes e que existe, quer se torne manifesta ou não, no meio particular que é educada. Pode-se observar que o talento está geneticamente ligado ao indivíduo e que pode se tornar em altos desempenhos, porém nota-se que há os casos em que o indivíduo depende de estímulos externos, não dependendo somente de sua predisposição à essa habilidade Talento Esportivo Segundo Gabler & Ruoff (1979 apud BOHME, 1995), talento esportivo, no sentido amplo do termo, é a denominação dada a uma pessoa, que em determinada fase de desenvolvimento, mostra determinados pressupostos com condições corporais e psicológicas, as quais com grande probabilidade podem levar posteriormente a um alto desempenho esportivo. Sendo assim, um talento esportivo possui aptidões especiais para o desempenho esportivo, através de condições herdadas e adquiridas, ou ainda, segundo Vieira; Vieira (2000), o talento esportivo parece distinguir-se pela posse de capacidades e habilidades de distintos âmbitos que condicionam de forma complexa o desempenho esportivo.

19 19 Martin et al (1999 apud KISS, 2004), propõe que talento esportivo é o resultado individual de um processo dependente das relações temporais existentes entre as disposições genéticas, a idade relacionada com a fase do seu desenvolvimento, as exigências de desempenho esportivo no treinamento, assim como de qualidades psicológicas. O conceito de talento esportivo pode ser identificado de duas maneiras com a performance esportiva: pela qualidade superior do seu desempenho esportivo, em comparação com os padrões e os valores característicos para a sua idade e sexo, e pela reunião dos traços biológicos, motores e comportamentais que por suposição constituem a palavra performance (SOBRAL, 1997 apud VIEIRA, VIEIRA 2000) Detecção de Talentos Esportivos A detecção, também entendida como busca ou procura, de talentos esportivos corresponde a todas as formas utilizadas com o objetivo de encontrar um número suficientemente grande de crianças e adolescentes que estejam dispostas e prontas para a admissão em um programa de formação esportiva geral básica (BOHME, 2007). Detecção de talentos é a busca de potencialidades herdadas e desenvolvidas em jovens atletas de diferentes disciplinas desportivas, com o objetivo de conduzir e desenvolver passo a passo para a obtenção de seus melhores resultados desportiva, tanto a nível nacional como internacional, sobre uma base científica e em sintonia com os princípios do treinamento desportivo e do desenvolvimento biológico. É um processo de diferenciação para crianças e adolescentes mediante testes de estudos para avaliar qualidades morfológicas, funcionais e habilidades para um esporte ou várias disciplinas. Assim, uma vez identificado é necessário novos estudos mais específicos em uma ou mais disciplinas desportivas. Devemos considerar também que para detectar talentos não podemos nos priorizar em opiniões empíricas, ou ainda em um único teste motor e ou mensuração. Sendo assim, Hebbelinck (1989 apud LANARO, 2001), ressalta que a identificação de talentos é parte de um processo de desenvolvimento, que se torna

20 20 aparente durante as etapas de treinamento, testagem e mensuração sistemáticas, concomitantemente com uma participação real em competições esportivas Seleção de Talentos Esportivos A seleção de talentos esportivos pode ser considerada como sendo o sistema de organização metodológica das medidas e dos métodos de observação pedagógica, sociológica, psicológica, médico-biológico, no qual se revelam as aptidões e capacidades das crianças e adolescentes para a especialização em determinado tipo de esporte (FILIN, 1996 apud LANARO, 2001). A seleção de talentos esportivos pode ser entendida como sendo o sistema de organização metodológica das medidas, e também dos métodos de observação pedagógica, deveria ocorrer por volta dos 11 aos 14 anos, considerando que essas crianças já passaram por um sistema de iniciação desportiva onde tiveram a oportunidade de vivenciar a aprendizagem dos mais diversificados movimentos em diferentes modalidades (CAMPBELL, 1998). 4.2 HISTÓRICO DO BASQUETEBOL O Basquetebol nasceu nos Estados unidos em 1981, criado pelo professor James Naismith (MELO, 2007), durante um rigoroso inverno na cidade de Springfield, sobre a necessidade de se criar um esporte que pudesse ser praticado dentro de um ginásio. Segundo Weis; Possamai (2008), a principio a modalidade foi jogada através de duas cestas de pêssego colocadas em lados opostos, daí o nome Basketball 1. Em 1904, o esporte surge como esporte de demonstração nas Olimpíadas de Saint Louis (EUA), onde participaram cinco equipes, mas o primeiro jogo oficial em Olimpíadas ocorreu somente nos Jogos Olímpicos de Berlim, em Também nesse ano, foi fundada a entidade que regulamenta o basquete mundial, a FIBA. 1 Basket = cesto; Ball = bola.

21 21 Apesar desses grandes acontecimentos, o principal fato para a disseminação e popularidade mundial da modalidade veio em 1946, com a criação da maior e mais popular liga de basquete atual, a NBA (National Basketball Association). Esta liga começou com 11 times. A liga era chamada de Basketball Association of America (BAA). Em 1948, quatro outras equipes estabeleceram a Liga Nacional de Basquetebol (NBL - National Basketball League) e se uniram a BAA. Em 1949, outros seis times uniram-se com os novos Indianapolis Olympians. Foi então que a BAA tornou-se a Associação Nacional de Basquetebol (NBA - National Basketball Association) com 17 equipes e 3 divisões (NATIONAL BASKETBALL ASSOCIATION, 2009). O basquetebol veio para o Brasil em 1896, através do professor americano Augusto Shaw, sendo o primeiro país da América do Sul a conhecer e a praticar o basquetebol (MELO, 2007). A modalidade foi apresentada e inicialmente aprovada somente pelas mulheres, gerando assim certo negativismo pela parte masculina. Além desse problema, o basquete sofreu uma forte concorrência com o futebol que havia sido trazido recentemente para o Brasil,em 1894, gerando dificuldade em sua difusão. Porém aos poucos o basquete foi caindo no gosto dos homens e teve sua primeira equipe masculina ainda em 1896, a equipe do Mackenzie College (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BASKETBALL, 2009). Apesar disso, o basquete começou a interessar os brasileiros de forma mais massiva somente por volta de 1906, quando foi introduzido por Oscar Thompson na Escola Normal de São Paulo (LIGA NACIONAL DE BASQUETE, 2009). O basquetebol é um jogo de ritmo elevado, de grande velocidade, com constantes saltos e deslocamentos, tanto para atacar quanto para defender (HERNANDEZ, 2000). E segundo Gomes (1996 apud NETO; CÉSAR, 2005) tem como principais características da aptidão física a força explosiva e velocidade dos movimentos (membros inferiores), resistência muscular e velocidade dos movimentos (membros superiores), e em geral a resistência anaeróbia, aeróbia e velocidade de movimentos. O basquetebol caracteriza-se também com um esporte de esforços breves e intensos, realizados em diversos ritmos, um conjunto de saltos, corridas, movimentos coordenados ataque-defesa, passes, arremessos, sendo assim um esporte de grande movimentação e coordenação, Daiuto (1991 apud MOREIRA et

22 22 al, 2003). Um estudo realizado por Silva et al (2001), indica que a idade ideal para o início da prática do basquetebol é entre 12 e 14 anos de idade. Porém, não devemos levar em consideração somente a idade cronológica para definir suas variáveis antropométricas futuras ou seu comportamento motor futuro.

23 23 5 MATERIAIS E MÉTODOS 5.1 CARACTERIZAÇÃO DO ESTUDO A pesquisa é descritiva com um delineamento transversal. De acordo Silva & Menezes (2001), visa descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Foram utilizados de amostra técnicos brasileiros de basquetebol. Foi realizada através de um estudo, no qual foi utilizado um questionário para os técnicos de basquetebol brasileiros. No questionário consta com questões para avaliar o perfil dos técnicos de basquetebol brasileiros, e o nível de importância de variáveis antropométricas e motoras para a detecção de um talento esportivo. 5.2 AMOSTRA De um total de cinquenta e sete técnicos e técnicas de basquetebol para os quais foi enviado o questionário (ver anexo), apenas vinte e sete técnicos devolveram-no respondido. Sendo assim, a amostra dessa fase é composta por 27 técnicos de basquetebol do Brasil, sendo que onze técnicos são do estado do Paraná, cinco de Santa Catarina, seis de São Paulo, um de Minas Gerais e quatro são do estado do Rio de Janeiro. 5.3 PROCEDIMENTOS GERAIS E INSTRUMENTO DE MEDIDA O instrumento de medida que foi utilizado é um questionário, previamente validado por especialistas, que consta com questões sobre o perfil pessoal e profissional dos técnicos e questões relativas ao nível de importância a variáveis antropométricas e motoras para o talento esportivo.

24 24 Os questionários foram enviados via pessoal, em anexo juntamente com uma carta de solicitação e explicação sobre a importância e motivo da pesquisa. Os questionários foram respondidos durante dois meses. 5.4 VARIÁVEIS Sobre o perfil pessoal e profissional dos técnicos de basquetebol, foram questionados os aspectos a seguir: - Origem; - Faixa Etária; - Grau de instrução; - Tempo de atuação no basquetebol; - Instituição de trabalho; - Equipe de trabalho; - Planejamento de treinos; - Avaliações periódicas; - Títulos conquistados. Em relação às questões relacionadas a variáveis antropométricas e motoras, foram atribuídos valores de acordo com o grau de importância numa escala de zero a seis, sendo zero para nenhuma importância e seis para extrema importância. As variáveis antropométricas são: - Peso Corporal; - Estatura; - Envergadura - Diâmetro biacromial (largura dos ombros); - Composição corporal (Percentual de gordura). E as variáveis motoras: - Velocidade; - Resistência anaeróbia;

25 25 - Resistência de membros superiores; - Impulsão vertical; - Agilidade. 5.5 DELIMITAÇÕES O estudo foi delimitado, em generalizar as informações sobre o perfil pessoal e profissional dos técnicos, não os separando por aspectos. Foi delimitado também o nível de importância atribuída pelos técnicos às variáveis antropométricas e motoras, para o alto nível do basquetebol. Sabe-se, porém, que variáveis psicológicas, indicadoras de crescimento e desenvolvimento, metabólicas, sociais e cognitivas são importantes para o basquetebol. Entretanto estas variáveis não estão presentes neste estudo pelo fato da grande amplitude que deveria ser dada ao estudo. 5.6 ANÁLISE DOS DADOS Os dados do estudo foram analisados por meio do Programa Microsoft Excel 2007, utilizando-se de estatística básica descritiva, onde verificamos as medidas de tendência central: média e moda e as medidas de dispersão: desvio padrão, valor mínimo e valor máximo.

26 26 6 RESULTADOS De um total de cinquenta e sete técnicos e técnicas de basquetebol para os quais foi enviado o questionário (ver anexo), apenas vinte e sete técnicos devolveram-no respondido. Sendo assim, a amostra deste estudo foi composta de vinte e sete técnicos. 6.1 CARACTERÍSTICAS PESSOAIS E DO TRABALHO DOS TÉCNICOS Em relação às características pessoais e do trabalho dos técnicos foram respondidas e posteriormente analisadas questões que correspondem ao sexo, faixa etária, grau de instrução, local de trabalho, equipe de trabalho, planejamento de treinamento e acompanhamento do desempenho dos atletas. Em relação ao sexo, observou-se que 81,4 % são do sexo masculino e 18,6 % são do sexo feminino. Tabela 1 - Sexo dos Técnicos de Basquetebol Sexo Freq. Abs. Freq. Rel. (%) Masculino 22 81,4 % Feminino 5 18,6 % Total % No que se refere à faixa etária, observou-se que 48,14 %, ou seja, a maioria dos técnicos encontra-se na faixa dos 41 a 50 anos de idade, sendo que apenas um técnico se encontra na faixa de até 20 anos de idade. Tabela 2 - Faixas Etárias dos Técnicos de Basquetebol Faixas etárias Freq. Abs. Freq. Rel (%) Até 20 anos 1 3,9 % 21 a 30 anos 5 18,16 % 31 a 40 anos 7 25,9 % 41 a 50 anos 13 48,14 % Mais que 50 anos 1 3,9 % Total %

27 27 Sobre o grau de instrução dos técnicos de basquetebol, observou-se que a maioria possui graduação, ou seja, 51,85 % dos técnicos, sendo assim 14 técnicos com curso superior, sendo que doze técnicos são formados em Educação Física, um em Ciências do Esporte e um em Agronomia. Apesar de encontrarmos técnicos com especialização e mestrado, notamos que nenhum técnico possui curso de Doutorado, como podemos observar na tabela 3. Tabela 3 - Grau de Instrução dos Técnicos de Basquetebol Grau de instrução Freq. Abs. Freq. Rel (%) Ensino Médio % Superior (Graduação) 14 51,85 % Especialização 5 18,52% Mestrado 2 7,41 % Doutorado 0 0 % Total % Em relação à questão sobre locais de trabalho, como podemos observar na tabela 4, nota-se que a maioria dos técnicos atua em clubes ou associações esportivas, com 44,44 % da quantidade total de técnicos. Percebemos também que a minoria tem como local de trabalho as faculdade ou universidades. Tabela 4 - Local de trabalho dos técnicos de basquetebol. Local de trabalho Freq. Abs. Freq. Rel (%) Clube ou Associação % Esportiva Universidade ou % Faculdade Órgão Muninipal de % Esporte Escola % Total % Na questão relacionada ao tempo de atuação dos técnicos, observou-se que os técnicos possuem bastante experiência com o basquetebol, uma vez que 48,15% dos técnicos trabalham na área a mais de 15 anos e 25,93 % trabalham a mais de 10 anos com o basquetebol. Notou-se também que apenas um dos técnicos tem

28 28 menos de dois anos de atuação. Os dados relativos ao tempo de atuação podem ser observados na tabela 5. Tabela 5 - Tempo de Atuação dos Técnicos de Basquetebol Tempo de Atuação Freq. Abs. Freq. Rel (%) Menos de 2 anos 1 3,7 % De 3 a 5 anos 2 7,41 % 6 a 10 anos 4 14,81 % 11 a 15 anos 7 25,93 % Mais de 15 anos 13 48,15 % Total % Em relação à forma de trabalho, constatou-se que a maioria dos técnicos trabalha em conjunto com outros profissionais. Observou-se que os técnicos que trabalham individualmente, são, geralmente, técnicos que atuam a menos tempo na área. Dos 22 técnicos que trabalham em equipe, 20 possuem um assistente técnico, 13 com preparador físico, 7 com médico, apenas 2 com psicólogo, 4 com nutricionista e 18 com fisioterapeuta. Apenas em seis casos a equipe era composta de 4 ou mais profissionais, corroborando com a idéia da despreocupação na realização de um trabalho multidisciplinar. Tabela 6 - Forma de Trabalho Utilizado Pelos Técnicos de Basquetebol Forma de Trabalho Freq. Abs. Freq. Rel (%) Trabalho Individual % Trabalho em equipe 22 81,48 % Total % Sobre a existência de planejamento no treinamento, a grande maioria relatou realizar algum tipo de planejamento de suas atividades, mostrando haver uma maior preocupação com a programação e o estabelecimento de condutas embasadas, a fim de aperfeiçoar o treino e atingir um rendimento próximo ou máximo de cada atleta. Observou-se também que apenas um dos técnicos não realiza planejamento de suas atividades, sendo que o técnico que não planeja é o técnico com menos tempo de atuação com o basquetebol, subjetivando que a falta de experiência possa ter levado o técnico ao não planejamento. Sendo assim, dos técnicos que planejam

29 29 de alguma forma suas atividades, 3 planejam diariamente, 6 planejam semanalmente ou por microciclo, 11 planejam mensalmente ou por mesociclo e 5 planejam anualmente ou por macrociclo. Tabela 7 - Existência de Planejamento no Treinamento Realizado Pelos Técnicos de Basquetebol Planejamento Freq. Abs. Freq. Rel (%) Sim 26 96,30 % Não 1 3,70 % Total % Quanto à existência de avaliação periódica do desempenho dos atletas, podemos notar que 66,67 % dos técnicos realizam algum tipo de avaliação, sendo que 16 realizam avaliação antropométrica a cada 1 ano, 12 realizam avaliação de desempenho físico, onde 10 fazem a cada 1 ano e 2 a cada 6 meses. Dois realizam avaliação psicológica a cada 1 ano, 16 realizam avaliação médica a cada 1 ano e 2 realizam avaliação nutricional, sendo que 1 a cada 1 ano e 1 a cada 6 meses. Porém, nota-se que 9 técnicos, que corresponde a 33,33 %, não realizam nenhum tipo de avaliação em seus atletas. Tabela 8 - Existência de Avaliação Periódica do Desempenho dos Atletas de Basquetebol Avaliam o desempenho Freq. Abs. Freq. Rel (%) Sim 18 66,67 % Não 9 33,33 % Total % 6.2 PERCEPÇÃO DA IMPORTÂNCIA SOBRE AS VARIÁVEIS ANTROPOMÉTRICAS No que se refere à percepção da importância sobre as variáveis antropométricas, podem ser considerados de grande valor e relevância para técnicos que desejam selecionar talentos para o basquetebol.

30 30 Foram consideradas as seguintes variáveis: (PES) peso; (EST) estatura; (ENV) envergadura; (DBA) diâmetro biacromial; (PGC) percentual de gordura corporal, sendo que os técnicos responderam sobre a importância de cada variável através de uma escala de zero a seis, no qual zero para nenhuma importância e seis para extrema importância (ver anexo 2). Sendo assim, as variáveis consideradas as mais importantes foram a estatura com média de 5,4, moda de 6 e desvio padrão de 0,66, e o peso corporal onde encontrou-se o valor de 4,75 de média, 6 para moda e 1,24 de desvio padrão. Neste último podem ser observados valor de desvio padrão muito alto, em razão dos valores de mínimo e máximo estarem quase aos extremos, 2 e 6, não havendo uniformidade na opinião dos técnicos talvez pela razão de alguns considerarem que para a prática do basquetebol em algumas posições a peso corporal possa ser mais interessante, pelo fato de ocupar maior espaço em uma determinada área ou para realização de determinadas funções como o corta-luz, como é o caso dos pivôs, por outro lado há posições como armadores onde o peso não é relevante. Observou-se também que a variável de menor importância foi o diâmetro biacromial, com média de 3,57, moda de apenas 4, com um desvio padrão de 1,2 e mínimo e máximo de 1 e 6. Os valores para envergadura e percentual de gordura foram considerados como importantes, sendo apresentados os valores de média de 4,57 para ambos. Novamente encontra-se uma disparidade entre as opiniões dos técnicos, pois foram encontrados valores muito distantes entre o mínimo e máximo de cada variável, sendo 2 para mínimo e 6 para máximo na envergadura e 1 para mínimo e 6 para máximo em percentual de gordura. Entende-se que essa disparidade possa ser explicada novamente pela diferença entre as posições do basquetebol, onde em alguns casos a proximidade da cesta necessite de variáveis não tão importantes a posições mais afastadas na cesta como é o caso do armador, porém entende-se que pelo objetivo do basquetebol quanto maior a envergadura mais fácil se torna para o atleta em qualquer posição. Os resultados encontrados para as variáveis antropométricas podem ser vistos na tabela 9.

31 31 Tabela 9 - Estatística Descritiva dos Valores Atribuídos Pelos Técnicos às Variáveis Antropométricas Variáveis PES EST ENV DBA PGC Média 4,75 5,4 4,57 3,89 4,57 Moda D. Padrão 1,24 0,66 1,08 1,2 1,56 Mínimo Máximo Abreviações: (PES) Peso corporal; (EST) Estatura; (ENV) Envergadura; (DBA) Diâmetro Biacromial; (PGC) Percentual de Gordura Corporal. Valores de atribuição: (6) Extremamente importante; (5) Muito importante; (4) Importante; (3) Média importância; (2) Pouca importância; (1) Nenhuma importância. 6.3 PERCEPÇÃO DA IMPORTÂNCIA SOBRE AS VARIÁVEIS MOTORAS As variáveis motoras que foram analisadas foram: (RAN) resistência anaeróbia; (FRMS) força e resistência dos membros superiores; (VEL) velocidade; (IV) impulsão vertical; (AG) agilidade. Pode-se notar que todas as variáveis com exceção da força e resistência de membros superiores, foram consideradas muito importantes pelos técnicos, onde a resistência anaeróbia foi considerada a mais importante com resultados de 5,5 de média, 6 para moda, desvio padrão de 0,71, mínimo de 4 e máximo de 6. Sendo que para agilidade encontrou-se média de 5,28, moda de 5, desvio padrão de 0,84, mínimo de 3 e máximo de 6. Para velocidade a média é de 5,14, moda de 5, 0,71 para desvio padrão, mínimo de 4 e máximo de 6 e impulsão vertical com média de 5,07, moda 5, 0,83 para desvio padrão, mínimo de 3 e máximo 6. Os resultados representam as características do jogo do basquetebol, que é um jogo dinâmico com lances rápidos e intensos e muitas pausas rápidas. A variável de força e resistência dos membros superiores teve média de 4,57, 4 para moda, desvio padrão de 0,75, mínimo de 4 e máximo de 6, sendo considerada a variável de menor importância entre as analisadas. Isso se deve ao fato de que

32 32 apesar de bastante contato durante o jogo, os braços não podem ser muito utilizados na defesa, somente na condução da bola. Porém conflita-se pelo fato de o basquete seja um esporte praticado com as mãos tornando-se necessário força e resistência para que ao decorrer da partida o atleta tenha força o suficiente para a realização de passes e arremessos. Observou-se também que nenhuma das variáveis motoras apresentou média menor que 4, valor considerado como importante para a modalidade, sendo assim, mesmo encontrado valores dispersos entre mínimo e máximo e o fato da diferenciação das características dentre as posições do basquetebol, pode-se notar que todas as variáveis foram consideradas importantes e necessárias para se apresentar um bom desenvolvimento dentro da modalidade. Tabela 10 - Estatística Descritiva dos Valores Atribuídos Pelos Técnicos às Variáveis Motoras Variáveis RAN FRMS VEL IV AG Média 5,5 4,57 5,14 5,07 5,28 Moda D. Padrão 0,71 0,75 0,71 0,83 0,84 Mínimo Máximo Abreviações: (RAN) Resistência anaeróbica; (FRMS) Força e resistência dos membros superiores; (IV) Impulsão Vertical; (AG) Agilidade. Valores de atribuição: (6) Extremamente importante; (5) Muito importante; (4) Importante; (3) Média importância; (2) Pouca importância; (1) Nenhuma importância. Verificou-se também a existência de outras variáveis consideradas importantes para o desenvolvimento na modalidade, opção apresentada no anexo 2. Observou-se a existência de mais duas variáveis motoras e nenhuma variável antropométrica, sendo as variáveis de força dos membros inferiores e velocidade de reação, com freqüência de 10 e 3 respectivamente para as variáveis, sendo que

33 33 nenhum técnico respondeu mais de uma variável a mais, conforme pode-se observar na tabela 11. Tabela 11 - Variáveis Não Encontradas no Questionário e Consideradas Importantes Para a Modalidade Variáveis Freq. Abs. Freq. Rel (%) FMI 10 37,04 % VR 3 11,11 % Não responderam 14 51,85 % TOTAL % Abreviações: (FMI) Força de Membros Inferiores; (VR) Velocidade de reação. Em resumo podemos citar que todas as variáveis, com exceção de diâmetro biacromial, foram considerados importantes para a seleção de talentos esportivos na modalidade de basquetebol, com média superiores a 4. Não foram encontrados estudos que possam servir de comparação e análise a este estudo, observando-se a necessidade de mais estudos na área.

34 34 7 CONCLUSÃO Tendo em vista os resultados encontrados pode-se concluir que os técnicos brasileiros de basquetebol trabalham com a modalidade há vários anos e possuem experiência, sabendo da importância de se planejar suas atividades e avaliar os atletas para que se possa alcançar o máximo de cada atleta para obter um bom resultado. Porém os técnicos desconhecem a importância do trabalho de uma equipe multidisciplinar no processo de treinamento e desenvolvimento do atleta. As variáveis contidas no questionário demonstraram ser necessárias para um bom desenvolvimento na modalidade do basquetebol. Porém se faz necessário estudo sobre todas as variáveis que interferem no desenvolvimento e desempenho do atleta. Os resultados para referenciais antropométricos e motores, obtidos para pelo conhecimento subjetivo dos técnicos brasileiros de basquetebol, podem ser utilizados como indicadores em processos de seleção de talentos, porém é necessário mais estudos sobre o tema, onde sugere-se para futuros estudos, a avaliação de uma equipe de basquetebol de alto rendimento para confrontar com os resultados obtidos pela percepção dos técnicos. Sugere-se também estudos que analisem as variáveis separadas por posições do basquetebol e que se avaliem variáveis psicológicas, indicadoras de crescimento e desenvolvimento, metabólicas, sociais e cognitivas.

35 35 REFERÊNCIAS BÖHME, M. T. S. Aptidão Física de Jovens Atletas do Sexo Feminino Analisada em Relação a Determinados Aspectos Biológicos, Idade Cronológica e Tipo de Modalidade Esportiva Praticada. São Paulo, p. Tese - Escola de Educação Física, Universidade de São Paulo. BÖHME, M. T. S. Talento esportivo II: determinação de talentos esportivos. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, n. 9, p , BOHME, M. T. Talento esportivo: Desporto de crianças e jovens: Razões e finalidades. 1. ed. Porto Alegre: UFRGS, BÖHME, M. T. S. O tema talento esportivo na ciência do esporte. Revista bras. Ci e Mov., São Paulo, n. 15, v. 1, p , CAMPBELL, S. A função do treinador no desenvolvimento do jovem atleta. Revista Treino Desportivo, Lisboa, n. 3, p. 31-9, FERNADES FILHO, J. A Prática da Avaliação Física. Rio de Janeiro: Shape, FILHO, J. F.; JOÃO, A. F.; DANTAS, E. Seleção, orientação e detecção de talentos para ginástica olímpica feminina. Revista Treinamento desportivo, Rio de Janeiro, v. 4, n. 1, p , FILHO, J. R. F. Motivação de talentos: Estudo de caso no centro de pesquisas da PETROBRAS. In: IV CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO. Niterói, p. 17. FILHO, P. L. Referenciais para a detecção, seleção e promoção de talentos esportivos em GRD. São Paulo, p. Tese (Mestrado em Educação Física) Universidade de São Paulo, São Paulo. GOMES N. G. Basquetebol: planejamento do treinamento. Treinamento Desportivo Rev. Bras. Cine. Des. Hum, v. 7, n. 1, p , 2005.

36 36 GONÇALVES, A.; BORIN, J. P. Recuperando contribuições para entender o processo de detecção do talento desportivo. Pensar a prática. Goiânia, v. 11, n. 2, GRETZ, J. R. Viabilizando Talentos. Florianópolis: GB Comunicações, GUEDES, D. P. Composição Corporal: Princípios, técnicas e aplicações. 2. ed. Londrina: Apef, HERNANDEZ, C. S. R. Procedimiento metodológico para la evaluación del rendimiento físico motor em jugadoras de baloncesto en las edades de 10 a 15 años en la Provincia de Sancti Spíritus. Revista Digital, v. 5, n Disponível em < Acesso em: 19 jul HEYWARD, V. H.; STOLARCZYK, L. M. Avaliação da Composição Corporal Aplicada. 1. ed. São Paulo: Manole, História da NBA. Disponível em: < Acesso em: 21 jun História oficial do basquete. Disponível em: < Acesso em: 21 jun JOÃO, A. Identificação do perfil genético, somatotípico e psicológico das atletas brasileiras de ginástica olímpica feminina de alta qualificação esportiva. Fitness e Performance, Rio de Janeiro, v. 1, n. 2, mar/abril KISS, M. A. P. D. M; BOHME, M. T.; MANSOLDO, A. C.; DEGAKI, E; REGAZZINI, M. Desempenho e Talento Esportivos. Rev. paul. Educ. Fís., São Paulo, v. 18, p , ago Memória: Basquete no Brasil. Disponível em: Acesso em: 22 de Junho de MOREIRA, P.; GENTIL, D.; OLIVEIRA, C. Prevalência de lesões na temporada 2002 da Seleção Brasileira Masculina de Basquete. Rev. Bras. De Med. Esporte, v. 9, n. 5, set/out

37 37 NETO, A. P.; CÉSAR, M. C. Avaliação da composição corporal de atletas de basquetebol do sexo masculino participantes da liga nacional Rev. Bras. Cine. Des. Hum, v, 7, n. 1, p PITANGA, F. J. G. Testes, Medidas e avaliação. 4. ed. São Paulo: Phorte, SANTOS, R. R. F; LORENZETTO, L. A. O esporte em função da educação e da sociedade. Disponível em: < -esporte-em-funcao-da-educacao-e-da-sociedade&catid=53:rendimento&itemid=90> Acesso em: 15 jul SILVA, F. M. Desporto de crianças e jovens um estudo sobre as idades de iniciação. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, v. 1, n. 2, p SILVA, G. M. G. Talento Esportivo: Um Estudo dos Indicadores Somatomotores na Seleção de Jovens Escolares. Porto Alegre, Tese (Mestrado em Ciências da Saúde), Universidade Federal do Rio Grande do Sul. SILVA, L. R. R; BOHME, M. T. S.; UEZU, R; MASSA, M. A utilização de variáveis cineantropométricas no processo de detecção, seleção e promoção de talentos no voleibol. Rev. Bras. Ciên. e Mov., Brasília, v. 11, n. 1, p , jan TRITSCHLER, K. Medida e avaliação em educação física e esportes. 5. ed. Barueri/SP: Manole, VIEIRA, L. F. V; VIEIRA, J. L. L. A Relação entre timing vital e social de talentos esportivos: Um estudo com atletas paranaenses do atletismo. Revista da Educação Física. Maringá, v. 11, n. 1, p , WEIS, G. F.; POSSAMAI, C. L. O Basquetebol da Escola à Universidade: aplicações práticas. 1. ed. Jundiaí/SP: Fontoura, 2008.

38 APÊNDICE 38

39 39 APÊNDICE A CARTA AOS TÉCNICOS SOLICITANDO RESPONDEREM AO QUESTIONÁRIO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO Prezado Técnico, Solicitamos a especial colaboração de Vossa Senhoria, para que responda o questionário em anexo, o qual está sendo encaminhado para diversos técnicos, com o objetivo de subsidiar um estudo de Trabalho de Conclusão de Curso, que versará sobre talentos para o basquetebol, cuja intenção é servir de instrumento auxiliar para aqueles que trabalham com esta modalidade no Brasil. Comprometemo-nos em manter sigilo absoluto sobre sua identidade e das demais participantes. Comprometemo-nos, ainda, ao término da pesquisa, enviar o resumo e a conclusão a todas as pessoas que colaboraram respondendo o questionário. Consideramos a sua participação indispensável. Desde já agradeço a atenção. Atenciosamente, Paulo Henrique Freire Arns Graduando Prof. Pedro Lanaro Filho Orientador

40 40 APÊNDICE B QUESTIONÁRIO APLICADO AOS TÉCNICOS 1. IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS GERAIS 1.1 Nome: Cidade: Telefone: Estado: 1.2 Sexo: (1) Feminino (2) Masculino 1.3 Idade: (1) até 20 anos (2) 21 a 30 anos (3) 31 a 40 anos (4) 41 a 50 anos (5) mais que 50 anos 1.4 Grau de instrução: (1) segundo grau (2) curso superior Qual(is): (3) especialização (4) mestrado (5) doutorado (6) outro(s): 1.5 Local de trabalho: (1) clube ou associação esportiva (2) universidade ou faculdade (3) órgão municipal de esportes (4) escola (5) outro: 1.6 Tempo de atuação no basquetebol: (1) menos de 2 anos (2) de 3 a 5 anos (3) de 6 a 10 anos (4) de 11 a 15 anos (5) mais de 15 anos

41 Equipe de trabalho: Quais os profissionais que a compõem: (1) Auxiliar técnico (2) Preparador físico (3) Médico (4) Psicólogo (5) Nutricionista (6) Fisioterapia (7) Outro(s): 1.8 Como é planejado o treinamento: (1) planejamento diário (2) planejamento semanal ou por microciclo (3) planejamento mensal ou por mesosiclo (4) planejamento anual ou por macrociclo (5) não é feito qualquer tipo de planejamento 1.9 Como é feito o acompanhamento do desempenho dos atletas: (1) através de avaliação antropométrica a cada meses, ano(s) (2) através de avaliação de desempenho físico a cada meses ano(s) (3) através de avaliação psicológica a cada meses, ano(s) (4) através de avaliação médica a cada meses, ano(s) (5) através de avaliação nutricional a cada meses, ano (s) (6) outra: a cada meses, ano (s) (7) não é realizado qualquer forma de avaliação de desempenho de atletas. No seu entendimento, para que um atleta possa chegar ao mais alto nível na modalidade de basquetebol, qual o nível de importância que atribui a cada uma das variáveis abaixo relacionadas. Marque um círculo na coluna de números, considerando a seguinte escala: (6)extremamente importante (5) muito importante (4) importante

42 42 (3) média importância (2) pouca importância (1) bem pouca importância (0) nenhuma importância Variáveis Antropométricas: nível de importância 1. Peso Corporal Estatura Envergadura Diâmetro biacromial Composição corporal (Percentual de gordura) Variáveis Motoras: nível de importância 1. Resistência anaeróbia Força e resistência dos membros superiores Velocidade Impulsão Vertical Agilidade OBS: Relacione outras variáveis que você julgue de extrema importância para que um atleta possa atingir o alto nível na modalidade de basquetebol:

43 43 APÊNDICE C TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA HABILITAÇÃO BACHARELADO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Eu,, portador do R.G. abaixo assinado, concordo em participar do estudo intitulado, ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DE TÉCNICOS SOBRE SELEÇÃO DE TALENTOS NO BASQUETEBOL do acadêmico Paulo Henrique Freire Arns como Trabalho de Conclusão de Curso. O objetivo geral deste estudo é criar um perfil antropométrico e motor para seleção de novos talentos para o basquetebol através da percepção dos técnicos da modalidade. Esclarecemos que, em aceitando participar da pesquisa, os senhores (as) não terão nenhuma espécie de prejuízo e dano e que também não receberão nenhum tipo de recompensa pela sua participação. Por fim, informamos que todos os dados coletados por meio desta pesquisa serão mantidos em sigilo e que somente serão utilizados para fins desta pesquisa e que o participante tem autonomia para se recusar a participar e/ou retirar o seu consentimento durante qualquer fase da pesquisa, sem penalização alguma e sem prejuízo. Salientamos ainda que esta pesquisa está tramitando no Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Estadual de Londrina. Para maiores esclarecimentos, o telefone do Comitê é (43) Certas de contar com a sua colaboração para a concretização desta pesquisa agradecemos antecipadamente a atenção dispensada e solicitamos que preencha no campo abaixo, a autorização ou não, para o desenvolvimento da pesquisa. Colocamo-nos a disposição para quaisquer esclarecimentos pelo fone (43) ou pelos s pauloarns@hotmail.com ou lanarof5@yahoo.com.br. Atenciosamente, Prof. MS. Pedro Lanaro Filho Pesquisadora Responsável Paulo Henrique Freire Arns Pesquisadora Principal Assinatura

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