STOCCO, Lucas Conde 1 KOBAYASHI, Thiago Callado 2. Eixo Temático:Políticas Públicas e Mercados Institucionais

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1 1 DIFICULDADES DE PARTICIPAÇÃO NO PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR ENCONTRADAS POR AGRICULTORES FAMILIARES DAS MICRORREGIÕES DE UBERABA E UBERLÂNDIA. STOCCO, Lucas Conde 1 KOBAYASHI, Thiago Callado 2 Eixo Temático:Políticas Públicas e Mercados Institucionais RESUMO Este trabalho tem por objetivo apresentar as dificuldades encontradas por associações e cooperativas de agricultores familiares no fornecimento de alimentos para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) nas microrregiões de Uberaba e Uberlândia MG, bem como traçar o perfil dessas organizaçõespara, assim, analisar a atuação destas em compras institucionais. Apesar das políticas de fortalecimento da agricultura familiar criarem novos mercados para a produção das organizações de agricultores familiares, muitos ainda não conseguem participar efetivamente de programas de compras institucionais e acabam perdendo a oportunidade de diversificação de atuação. Essa conclusão é fruto da análise de questionários semiestruturados aplicados em oito associações/cooperativas. Dificuldades como desconhecimento do processo de participação em chamadas públicas e licitações e busca por assistência técnica com essa finalidade foram alguns dos entraves identificados pelos agricultores. Palavras-Chave:Agricultura Familiar, Mercados Institucionais, Cooperativas, Associações. 1 UFU Universidade Federal de Uberlândia, Graduado em Administração. lucasstocco@hotmail.com 2 UFU Universidade Federal de Uberlândia, Mestre em Economia. thiagocallado@ufu.br

2 2 1 INTRODUÇÃO A pesquisa desenvolvida tem como finalidade entender os entraves encontrados pelos agricultores familiares em fornecer alimentos para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) através de coleta de dados junto às cooperativas e associações de agricultores familiares sendo quatro delas da microrregião de Uberaba e duas da microrregião de Uberlândia. Para tal, um questionário semiestruturado foi enviado para que os representantes legais dessas organizações fornecessem as informações necessárias. Na primeira parte, o questionário buscava informações referentes ao processo de formação, organização e gestão dessas associações/cooperativas de produtores familiares. A segunda seção buscou levantar dados referentes ao fornecimento de alimentos para alimentação escolar nas duas microrregiões e quais dificuldades eram encontradas por esses empreendimentos. Sendo assim, nossa argumentação parte primeiramente da necessidade de discussão de políticas públicas que visem ao desenvolvimento da agricultura familiar e contribuam para fomentar a organização desses produtores em associações e cooperativas. Posteriormente a essa discussão, os dados obtidos com a pesquisa são apresentados e analisados com vista a contribuir para maior entendimento das dificuldades que os agricultores familiares ainda enfrentam para se organizarem e participarem dos processos de compras institucionais. 2 DESENVOLVIMENTO O espaço rural passa a ser entendido como viabilizador do desenvolvimento e encontra na agricultura familiar a capacidade de geração de emprego e renda, o que torna possível o combate à pobreza extrema e fortalece a busca pela segurança alimentar populacional. Abramovay (1999) destaca que o desenvolvimento rural passa pela construção de novos territórios, isto é, pela capacidade que terão os atores econômicos locais de manejar e valorizar ativos específicos às regiões onde habitam. Ao assumir esse papel estratégico de desenvolvimento, a agricultura familiar ganha destaque e políticas públicas começam a surgir para viabilizar o fortalecimento do desenvolvimento rural. Para Fornazier e Belik (2014), a adoção de políticas territoriais tem sido feita com objetivo de melhorar regiões predominantemente rurais.essas políticas têm evoluído atingindo não apenas o nível de produção, mas também níveis ambientais e sociais. Dessa forma, é necessário estabelecer

3 3 parâmetros que definam o produtor rural familiar para que sejam criadas políticas públicas a fim de atender as necessidades de um determinado grupo. Em vista disso, a Lei de 24 de Julho de 2006, ao estabelecer diretrizes para formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar, contribui para o fortalecimento de uma categoria antes desconsiderada do campo econômico e social, categorizando aqueles que podem participar de programas governamentais de fornecimento de alimentos e acesso ao crédito para investimento em suas propriedades. Uma vez que o desenvolvimento produtivo se torna real é preciso estimular políticas que absorvam a produção dessas famílias e contribuam para o desenvolvimento social. Em maior grau o que se vê é a segurança alimentar viabilizada pelos produtos da agricultura familiar em âmbito escolar. Assim, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) cria a demanda por esses produtos e proporciona alimentação de qualidade aos estudantes do país. Grisa et. al. (2011) destaca que o consumo de alimentos frescos e de qualidade contribui para o desenvolvimento daqueles que consomem esses alimentos e que políticas como essa contribuem para absorção da produção, gerando renda e contribuindo para o desenvolvimento regional e social como um todo. É criado, então, um mecanismo de fortalecimento em várias esferas sociais ao ser estimulado o consumo de produtos advindos da agricultura familiar, uma vez que ao consumir o que é produzido por esses produtores se tem a geração de renda e aumento do trabalho no campo, proporcionando a esses trabalhadores estabelecer um vínculo com a terra e contribuir de forma efetiva para o desenvolvimento local e social. Com a finalidade de garantir que a aquisição de alimentos da agricultura familiar seja efetivada, é criada a Lei n de 06/2009 que em seu art. 14 define que 30% dos recursos destinados ao PNAE deveram ser utilizados para aquisição de produtos da agricultura familiar. Isso faz com que os agricultores familiares se organizem em associações e cooperativas para poderem participar de chamadas públicas e assim, fornecerem seus produtos aos mercados institucionais. De acordo com Fornazier (2014), a aquisição de produtos para a merenda escolar contribui para aumento da produção desses produtores uma vez que garante novos mercados e assim, os mesmos passam a planejar a produção e adequála a essa nova demanda. O cooperativismo contribui para o fortalecimento de agricultores familiares que muitas vezes não conseguiriam sustentar sozinhos, um nível de produção e assim podem oferecer seus produtos em outros mercados além dos convencionais como feiras e supermercados. Vale destacar ainda que esses produtores têm através da cooperativa um canal de comercialização para seus produtos e oportunidade de novas fontes de renda.

4 4 O cooperado pode ter sua renda fortemente atrelada à cooperativa ou esta pode ser vista como um canal de comercialização para seu produto, alternativamente a outras possibilidades. Em muitos casos a cooperativa é o único canal de escoamento de sua produção. (ZYLBERSZTAJN, 1994, p.25) Esses mercados tornam possível o desenvolvimento local garantindo renda a um determinado grupo e que a renda seja distribuída em uma determinada localidade. Segundo Villa Real e Schneider (2011) as compras locais de alimentos produzidos por agricultores familiares garantem a transferência de renda aos produtores do entorno, encurtam a distância entre produtores e consumidores e contribuem para o aquecimento da economia local e regional. Portanto é necessário que compras institucionais através de programas como o PNAE continuem sendo realizadas e estimuladas, pois elas contribuem significativamente para o fortalecimento dos agricultores familiares que organizados em associações e cooperativas podem acabar se profissionalizando e passarem a planejar melhor a produção de alimentos, o que garante um aumento de renda e a possibilidade de atingir novos mercados e garantir desenvolvimento dos mesmos e dos empreendimentos dos quais fazem parte. Dessa maneira é necessário entender quais dificuldades os agricultores familiares enfrentam ao participarem de mercados institucionais e como é feita a organização para que sua produção atinja esses mercados que demandam de maneira continua alimentos para a merenda escolar e assim, fazem com que essas associações e cooperativas planejem sua produção para que um fluxo de fornecimento seja mantido contribuindo para o fortalecimento desses empreendimentos. 2.1 Análise dos dados obtidos Foram encontrados oito registros pelo sistema de extrato de Documento de Aptidão ao PRONAF (DAP jurídica). Não foi possível o contato com uma dessas cooperativas e duas aceitaram participar da pesquisa, porém o questionário não foi preenchido com as informações necessárias, o que resultou na exclusão dessas duas respostas da amostra totalizando inicialmente cinco associações/cooperativas. Uma associação que ainda não possui registro foi encontrada através de contato com outros produtores, obtendo-se o número total de seis respondentes (Tabela I). A associação Assentamento 21 de Abril não constava no sistema de DAPs e ainda passa pelo processo de estruturação para participação em programas de compras governamentais.

5 5 Município Cooperativa/Associação Conceição das Associação dos Produtores Familiares da Região da Boa Vista - Alagoas APROBOV Conceição das Associação dos Hortifrutigranjeiros do Garimpo e Região - AHGRE Alagoas Uberlândia Cooperativa dos Produtores Rurais do P. A. Nova Tangará - COOPERTANG Uberlândia Associação camponesa de Produção Reforma Agrária do Município de Uberlândia - ACAMPRA Veríssimo Assentamento 21 de Abril Veríssimo Associação Agropecuarista Rio do Peixe - AARP Tabela I Associações e cooperativas participantes. Nota: Elaborado pelo autor. Esses empreendimentos contam com um número total de 316 agricultores ativos, distribuídos entre as microrregiões de Uberaba e Uberlândia MG sendo que todos têm produtores rurais assentados por programas de reforma agrária e as propriedades são em sua maioria (83,3%) de até um módulo fiscal. Ao serem perguntadas sobre o porquê da necessidade de formação da associação/cooperativa as respostas são em sua totalidade relacionadas à necessidade de busca de novos mercados para os agricultores; melhores formas de escoamento da produção; diminuição com os custos de transporte e participar dos programas de compras institucionais como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o PNAE. As atividades dos empreendimentos estão ligadas ao fornecimento de produtos para mercados institucionais para quatro dos participantes (66,7% dos casos), venda de produtos em feiras e supermercados para três (50%), compra coletiva de insumos e maquinário para apenas um dos participantes (16,7%), e industrialização de produtos para apenas uma associação (16,7%). Se para participar dos programas de compras institucionais os produtores devem se organizar em associações e cooperativas para poderem fornecer quantidades maiores de produtos, algumas dificuldades foram encontradas pelos mesmos, seja por falta de assistência técnica (50% dos casos) como mostra o Gráfico I ou por dificuldade na obtenção de recursos (83% dos casos) que ainda é uma grande barreira aos pequenos produtores, com menor organização e estrutura produtivas. Em alguns empreendimentos existe o agravante dessas duas variáveis combinadas o que torna ainda mais difícil a inserção desses produtores nos mercados.

6 6 Aquelas associações que já estão mais consolidadas no sistema de fornecimento de alimentos para o PNAE não encontram dificuldades na participação das chamadas públicas e editais. Porém três delas: Cooperativa dos Produtores Rurais do P. A. Nova Tangará COOPERTANG, Assentamento 21 de Abril, Associação Agropecuarista Rio do Peixe AARP, ainda tem dificuldades em atender esse mercado por fatores como: desconhecimento do processo de chamadas públicas, falta de assessoria, dificuldade de planejamento e organização da produção para atender a demanda das prefeituras e escolas estaduais. Gráfico I Dificuldades encontradas na formação da associação/cooperativa. Nota: Elaborado pelo autor. A falta de assistência e de acompanhamento desses empreendimentos por outros órgãos acabam por prejudicar sua organização. Das associações/cooperativas apenas duas (33%) possuem conselho deliberativo estruturado com funções de secretariado, financeiro, entre outras e fazem separação entre custos fixos e variáveis de produção e distribuição de seus produtos. Apenas três cooperativas exigem porcentagem do rendimento dos cooperados para o custeio de suas atividades sendo estes entre 11% e 15% do total obtido pelos produtores. Esse valor contribui para o funcionamento dos empreendimentos uma vez que são gastos com materiais diversos, assessoria contábil e jurídica, custeio de melhorias estruturais como instalação de sistema para internet e reforma no espaço de assembleias e fretes para a chegada dos produtos até os centros de distribuição das prefeituras e supermercados. O frete para alguns desses empreendimentos ainda contribui para aumento significativo dos custos de produção como mostra o Gráfico II, pois em alguns casos esses custos ficam por conta dos próprios produtores que acabam fazendo o transporte em veículo

7 7 próprio (50% dos casos) ou terceirizam (75%) sendo que apenas uma cooperativa possuía convênio com veículo da prefeitura até a conclusão da pesquisa. Gráfico II Tipo de transporte utilizado pelos produtores. Nota: Elaborado pelo autor. Apenas a Associação dos Produtores Familiares da Região da Boa Vista APROBOVpossui um sistema de processamento de alimentos que foi obtido através de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) juntamente com recursos dos próprios associados e fornece produtos como iogurte, manteiga e queijos para a alimentação escolar. Essa cooperativa aparece como a mais bem estabelecida entre as participantes da pesquisa no fornecimento de produtos ao PNAE, tendo fornecido um montante em média de cem mil reais para cada município em que atua no ano de 2015 atendendo 145 escolas municipais e 40 escolas estaduais. Como a participação dessas associações/cooperativas ainda é singela nos mercados institucionais dessas microrregiões, apenas três participam efetivamente das chamadas públicas realizadas, sendo elas: Associação dos Produtores Familiares da Região da Boa Vista APROBOV; Associação dos Hortifrutigranjeiros do Garimpo e Região AHGRE; Associação camponesa de Produção Reforma Agrária do Município de Uberlândia ACAMPRA. Essas três associações juntas fornecem alimentos para 300 escolas municipais e 84 estaduais. A preferência dessas associações de fornecimento é para a rede municipal de ensino dada maior facilidade de comunicação e rapidez no pagamento. Para a rede estadual foi destacado que por ser menos burocrático o processo licitatório em alguns casos facilita na agilidade de fornecimento dos produtos. Apenas uma associação destacou que já houve problemas de adequação sanitária no fornecimento de produtos para as escolas municipais e também atrasos desse fornecimento causados por intempéries climáticas que prejudicaram a

8 8 qualidade dos produtos, assim como o planejamento daquilo que deveria ser produzido de acordo com a demanda das instituições. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) surge como política de incentivo a segurança alimentar dos alunados da rede pública de ensino através do fornecimento de merenda, assegurando assim o seu pleno desenvolvimento. As associações e cooperativa de agricultores familiares ainda encontram uma série de dificuldades desde sua formação e processo de estruturação até a participação em mercados de compras institucionais. É necessário que haja apoio do Estado de maneira a garantir mercado para os produtos advindos da agricultura familiar como forma de garantir renda e desenvolvimento a esse segmento social. Nas associações e cooperativas estudadas pôde ser observado que existe ainda dificuldade na busca por assistência técnica e assessoria de órgãos públicos e privados que ajudem as mesmas a participarem das chamadas públicas. Por se tratarem de agricultores em sua maioria assentados e com pouco acesso a informação o processo se torna ainda mais difícil uma vez que os mesmos não sabem a qual esfera devem recorrer ou como devem se estruturar para concorrer em processos licitatórios. No caso específico da Cooperativa dos Produtores Rurais do P. A. Nova Tangará COOPERTANG, foi observada a dificuldade de organizar as DAPs, ato que partiu do representante legal sem qualquer incentivo de entidades de auxílio, assim como a dificuldade em obter um veículo junto à prefeitura para minimizar os gastos com frete até os centros de distribuição. Aquelas associaçõesque responderam que entre 0% e 30% dos seus membros são assentados são mais bem estruturadas e participam ativamente do PNAE há mais tempo, o que leva a ideia de que os empreendimentos com maior número de assentados ainda enfrentam dificuldades em serem acompanhados por órgãos governamentais e auxiliados nos processos de chamada pública. A Associação Camponesa de Produção Reforma Agrária do Município de Uberlândia ACAMPRA, participou de processo de incubação do Centro de Incubação de Empreendimentos Populares Solidários CIEPS, órgão vinculado a Universidade Federal de Uberlândia, o que destaca o importante papel de centros de apoio desenvolvidos pela universidade para auxílio de agricultores familiares. A dificuldade na obtenção de recursos mostra ainda a grande dificuldade da agricultura familiar em participar de programas de incentivo ao crédito como o PRONAF.

9 9 Existe a relação entre produtores de baixa renda com a falta de aprovação e liberação de crédito para que os mesmos possam fazer melhorias no processo produtivo ou em suas propriedades, como obtenção de maquinário e insumos diversos. As associações e cooperativas são um meio pelo qual os produtores ao se organizarem conseguem se fortalecer e assim escoar sua produção para o mercado, seja em feiras, supermercados ou participando de chamadas públicas de compras institucionais. Com isso, é importante o papel que esses empreendimentos desenvolvem no campo, assegurando que haja mercado para a produção desses pequenos produtores, o que contribui para o desenvolvimento econômico e social nas regiões estudadas. 4 REFERÊNCIAS ABRAMOVAY, R., Agricultura familiar e desenvolvimento territorial. Reforma Agrária Revista da Associação Brasileira de Reforma Agrária vols. 28 nºs 1,2 3 e 29, nº1 Jan/dez 1998 e jan/ago BRASIL, Lei , de 24 de Julho de Estabelece as diretrizes para a formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais. Diário Oficial da União, 25 de jul. 2006, Seção 1, p.1. BRASIL, Lei , de 16 de Junho de Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educação básica. Diário Oficial da União, 17 jun. 2009, Seção 1, p.2-4. FORNAZIER, A., BELIK, W.,Articulação entre políticas de compras governamentais da agricultura familiar e políticas territoriais, 52º congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural, Goiânia, Jul FORNAZIER, A. Inserção de produtores rurais familiares de regiões com baixa dinâmica econômica para o mercado da alimentação escolar f. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Econômico) Instituto de Economia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas GRISA, C., SCHMITT, C. J., MATTEI, L. F., MALUF, R. F., LEITE, S. P., Contribuição do programa de aquisição de alimentos à segurança alimentar e nutricional e à criação de mercados para a agricultura familiar, Agriculturas, v. 8, n. 3, p , setembro de 2011.

10 10 VILLA REAL, L. C., SCHNEIDER, S., O uso de programas públicos de alimentação na reaproximação do pequeno produtor com o consumidor: o caso do programa de alimentação escolar. ESTUDO & DEBATE, Lajeado, v. 18, n. 2, p , ZYLBERSZTAJN, Decio. Organização de cooperativas: desafios e tendências. Revista de Administração. São Paulo, v. 29, nº 3, p , jul/set

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