Consumo de orgânicos na alimentação escolar no RS Giuliana Cadorin Bacharel em Políticas Públicas
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- Yago Batista Aleixo
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1 Consumo de orgânicos na alimentação escolar no RS Giuliana Cadorin Bacharel em Políticas Públicas
2 O Estado possui papel preponderante tanto em relação aos mecanismos de aquisições públicas quanto ao incentivo de determinadas cadeias alimentares e de modelos de saúde pública, devido ao seu poder de regulação e supervisão da qualidade, além de ser um ator-chave no abastecimento alimentar. (Morgan e Sonnino, 2008).
3 Por que estudar o PNAE? Maior e mais antiga política pública no Brasil Desenvolvimento Rural Distribuição de renda Segurança Alimentar Valorização da cultura local
4 Objetivos da pesquisa Identificar e hierarquizar os atributos intrínsecos mais valorizados pelos gestores públicos responsáveis pelas compras para os mercados institucionais nos municípios; Analisar os condicionantes e gargalos da oferta de produtos tais como a qualidade, regularidade, logística e outros assim como da gestão das compras e o consumo destes alimentos nas escolas; Contribuir para o fortalecimento das compras institucionais de alimentos orgânicos
5 Metodologia Coleta de dados por meio de entrevistas com roteiro semiestruturado; Interpretação dos dados por meio de Mapas Mentais; Análise e diagnóstico com o FOFA/SWOT;
6 Entrevistas Fornecedores: 5 diretores e 3 funcionárias de cooperativas agroecológicas ou mistas fornecedoras para o Pnae; Consumidores: 6 nutricionistas e 1 Secretário Municipal de Educação responsáveis pelas compras municipais do Pnae.
7 Fornecedores Coomafitt Coonalter Ecocitrus Econativa Ecovale
8 Consumidores Campestre da Serra Dois Irmãos Passo Fundo Torres Venâncio Aires
9 Resultados Tanto municípios quanto fornecedores precisaram se adaptar para atender à Lei ; De acordo com a legislação prevista, a modalidade adotada tem sido a Chamada Pública; Os maiores entraves ao consumo de orgânicos são a falta de oferta de produtos certificados e as dificuldades logísticas; Alunos e merendeiras possuem boa aceitação desses produtos.
10 OPORTUNIDADES
11 Desenvolvimento Rural Cadeias curtas e Compra certa : fortalecimento da agricultura familiar; Incremento da economia regional; Promoção do associativismo/cooperativismo; Atrativo para manutenção do jovem no campo; Preservação da cultura e hábito local.
12 FORTALEZAS
13 Incremento de qualidade e Segurança Alimentar Alimentos ricos em nutrientes, gostos, texturas e aromas; Menos distâncias, menos perda de qualidade no transporte; Prioridade dos orgânicos vai para alunos de creches e da educação infantil; Política pública emancipatória: promove relação comercial com escolas e prefeituras; Distribuição de renda.
14 AMEAÇAS
15 Oferta Falta de mão de obra; Instabilidade climática; Transição agroecológica é lenta e cara; Pouco incentivo institucional à transição; Feiras ainda são mais atrativas para os produtores; Ausência de produtores certificados é um dos motivos que leva gestores a não incluírem orgânico nos editais de chamada pública; Valor da refeição por aluno não possui reajuste desde 2010.
16 FRAQUEZAS
17 Logística Falta de qualificação de agricultores e cooperativas em relação a planejamento e gestão; Falta de estrutura para transporte de alimentos de acordo com especificações da vigilância sanitária; Inviabilidade de entrega in natura em municípios muito pequenos.
18 Demanda Demanda por produtos que não existem na região ou que não estão na safra; Compra depende da vontade e conhecimento do gestor público; Quantidade de demanda dos produtos deve viabilizar a logística de entrega: municípios de médio porte são mais propícios à compra de orgânicos do que os de grande ou pequeno porte;
19 Chamada Pública Gestores possuem ainda uma certa resistência, pois o processo da chamada é mais trabalhoso e mais lento; O grau de planejamento exigido nas chamadas pode provocar oscilações no preço dos produtos cálculo é feito com muita antecedência à safra; Ausência da palavra orgânico nos editais inviabiliza participação de produtores agroecológicos ainda ganha o menor preço, impossibilitando a concorrência;
20 Recursos humanos Falta de merendeiras e falta de qualificação das merendeiras pode comprometer a qualidade dos produtos orgânicos; Falta de nutricionistas para realizar acompanhamento nutricional e campanhas de conscientização na comunidade escolar.
21 Como podemos melhorar este quadro? Política federal de subsídio para compra de orgânicos pelos órgãos municipais; Política de incentivo à transição agroecológica; Cursos de qualificação e sensibilização dos gestores públicos, nutricionistas e merendeiras: benefício está na qualidade; Qualificação de agricultores e cooperativas em processos de gestão e planejamento; Flexibilização para compra institucional de produtores em processo de transição agroecológica.
22 Realização Apoio Fomento
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