RELATÓRIO 4 CURSO SOBRE ANÁLISE DE RISCO
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- Alexandra Covalski Sabala
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1 RELATÓRIO 4 CURSO SOBRE ANÁLISE DE RISCO Sílvia R. Ziller, Eng. Florestal, M.Sc., Dr. 1 OBJETIVO Apresentar os protocolos de análise de risco para plantas, peixes e vertebrados terrestres, adaptados pelo Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental, para a equipe da SMA e parceiros que deverá realizar as análises para outras espécies da lista oficial estadual. Realizar exercício prático de uso de cada um dos protocolos, para dirimir dúvidas e questionamentos sobre os sistemas de análise de risco. 2 PROGRAMA DO CURSO A primeira manhã foi destinada a apresentações dos conceitos de espécies exóticas invasoras para nivelamento, de uma introdução à análise de risco, à apresentação dos protocolos para os três grupos e a proposta de prática com dez espécies por grupo (Programa no Anexo 1). 3 PARTICIPANTES Conforme lista no Anexo 2. 4 PRÁTICA Os participantes trabalharam em duplas, com exceções para grupos de três pessoas. Cada dupla escolheu uma espécie de cada grupo (pantas, peixes, vertebrados terrestres) para realizar a análise e procedeu à busca de informações via internet e foi gradativamente respondendo às questões. Dúvidas quanto à interpretação das perguntas foram dirimidas ao longo do processo. Ao final de cada período, cada dupla apresentou seus resultados e houve uma discussão geral. A discussão sobre algumas espécies importantes para fins produtivos foi mais acirrada. Enfatizou-se então que as análises realizadas durante o curso não passaram de um exercício de familiarização com os sistemas e que os dados encontrados para responder às análises não seriam tomados como base absoluta, pois para completar uma análise válida seria preciso verificar as informações mais contundentes e referenciar, preferencialmente, 3 fontes para cada resposta. Isso nem sempre é viável, pois nem sempre há informação disponível em quantidade; porém não é difícil para as espécies mais polêmicas, em geral associadas a interesse por criação ou cultivo e, portanto, melhor estudadas. O protocolo desenhado para vertebrados aquáticos foi testado para o lagostim de água doce Procambarus clarkii e pareceu estar adequado para a avaliação do potencial de invasão da espécie. O mesmo protocolo foi testado para a rã-touro
2 Litobathes catesbeianus, porém nesse caso, embora se trate de uma rã semiaquática, considerou-se que o protocolo de vertebrados terrestres é mais adequado. Em função de falta de clareza de algumas poucas questões da análise de risco de peixes, foram efetuadas pequenas mudanças na redação. As planilhas enviadas junto com este produto já refletem essas mudanças. As planilhas vazias usadas para o exercício prático durante o curso devem ser descartadas, pois já não refletem a versão atual. Solicita-se comunicar os participantes; assim que terminar o último bloco de análises os protocolos poderão ser repassados aos mesmos nas versões finais acordadas para a gestão da SMA. Aqueles que tiverem interesse nos arquivos devem solicitá-los à consultora Sílvia R. Ziller, para envio por . Os detentores dos protocolos devem comprometer-se a não realizar qualquer modificação nas planilhas a menos que haja um acordo consensado com os responsáveis por este processo na SMA SP. 5 PALAVRAS CHAVE PARA BUSCA DE DADOS Algumas palavras-chave foram sugeridas para facilitar a busca de dados, para serem usados em buscas no Google após o nome científico da espécie: Plantas Termo em português biologia invasor(a) introdução impactos doenças, parasitas alelopatia solos híbrido autopolinização dispersão prolífero Termo em inglês biology invasive introduction impacts diseases, parasites allelopathy soils hybrid autopollination dispersal prolific Peixes Termo em português biologia invasor(a) introdução impactos doenças, parasitas desova parcelada aquicultura aquariofilia híbrido conversão alimentar tanque-rede Termo em inglês biology invasive introduction impacts diseases, parasites spawning aquaculture aquarium trade hybrid food conversion cage aquaculture
3 Vertebrados terrestres Termo em português biologia invasor(a) introdução impactos doenças, parasitas escape agressividade comércio legal criadouro incentivos Termo em inglês biology invasive introduction impacts diseases, parasites escape agressive legal commerce breeding incentives 6 DIFICULDADES OBSERVADAS Algumas das pessoas tiveram um pouco de dificuldade no manuseio das planilhas Excel, porém aparentemente superaram essas dificuldades no decorrer do segundo dia de prática. É importante que, durante a realização das análises, pessoas que tenham boa familiaridade com o software façam esse manuseio, para evitar problemas com células deletadas ou coisas do tipo. O domínio do idioma inglês é imensamente útil para a realização das análises de risco, dado o volume de informações disponíveis. Uma análise não pode ser completada adequadamente apenas com buscas em fontes em português, talvez com exceções, porém é fundamental que sejam usadas fontes de fora do Brasil também. Um bom conhecimento de inglês deve ser pré-requisito ao menos para algumas pessoas do grupo na realização das análises. A tradução automática pode, eventualmente, gerar interpretação errônea e, se for usada, é preciso verificar a coerência das informações usadas antes de consolidar as análises. É importante que as pessoas que realizem as análises não tenham envolvimento pessoal com as espécies em questão, pois isso tende a gerar uma parcialidade nas análises que é totalmente indesejável, assim como sentimentos de rejeição ao sistema. É mais difícil para pessoas que defendem interesses específicos serem totalmente isentas na análise. As respostas precisam, por essa razão, fundamentarse em fatos registrados por terceiros e não podem ser justificadas por conhecimento pessoal. Pode haver exceção para isso em caso de espécies para as quais haja pouca informação, porém o especialista deve ser consultado e não deve ser responsável pela avaliação. Os dados das planilhas não devem ser modificados por interesse dos grupos. Os ajustes feitos para cada protocolo se fundamentaram em 100 espécies exóticas, o que levou à definição da pontuação e das linhas de corte entre patamares de risco baixo, moderado, alto e muito alto. Qualquer modificação nos dados do sistema gera a necessidade de repetir um número grande de análises para assegurar que os sistemas tenham funcionamento adequado. Da forma como estão concebidos, os sistemas têm precisão de 85 a 90%. Dificilmente serão atingidos percentuais maiores.
4 A inclusão de novas perguntas ou de mudança na pontuação ou nas linhas de corte para as categorias de risco inutiliza os sistemas atualmente fornecidos pelo Instituto Hórus, que deixam de ser válidos. Modificações nos sistemas implicam a necessidade de repetir testes para 100 espécies por grupo para verificar a precisão dos resultados. Qualquer trabalho nesse sentido não está incluído na presente consultoria. Estima-se que qualquer alteração nesse sentido tome praticamente um ano de trabalho até que se reajuste o sistema, muito provavelmente sem ganhar em % de eficácia. As perguntas inseridas nos sistemas de análise são preditores importantes de invasão biológica. Um número maior de perguntas não implica em melhoria do sistema, nem da sua precisão, e é fundamental que não haja questões que muito raramente podem ser respondidas. Os sistemas estão ajustados com excelentes resultados no presente momento, após testes exaustivos, e refletem a realidade de espécies exóticas invasoras referenciadas no Brasil e no mundo. É importante que a SMA SP retenha o controle sobre os protocolos e assegure, dentro do possível, que os mesmos não sejam distribuídos amplamente, para evitar o risco de uso inadequado e de geração de análises falsas para subsidiar interesses econômicos.
5 ANEXO 1 PROGRAMA DO CURSO DE ANÁLISE DE RISCO Data: 20 e 21 de setembro de 2012 Local: São Paulo - SP Sílvia R. Ziller PROGRAMAÇÃO Dia 20 08:30h Abertura 09:00h Conceitos sobre espécies exóticas invasoras para análise de risco 10:00h Protocolos de análise de risco: o que são e para que servem 10:30h Intervalo 10:45h Protocolos de análise de risco: o que são e para que servem (cont.) 11:15h Discussão 11:30h Apresentação dos protocolos de análise de risco 12:00h Almoço 13:30h Prática de AR para Plantas Organização dos grupos e escolha das espécies 13:45h Aplicação de análise de risco para plantas exóticas 15:00h Intervalo 16:30h Discussão e revisão das AR e dos conceitos utilizados 17:30h Encerramento Dia 21 08:30h Prática de AR para Vertebrados Terrestres aplicação da análise de risco 11:30h Discussão e revisão das AR e dos conceitos utilizados 12:00h Almoço 13:30h Prática de AR para Peixes aplicação da análise de risco 16:30h Discussão e revisão das AR e dos conceitos utilizados 17:30h Encerramento
6 ANEXO 2 LISTA DE PARTICIPANTES
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Questões. O que é risco. Sistemas de análise de risco. O que é análise de risco 25/06/2012. Oportunidades de controlar espécies invasoras
PROTOCOLOS DE ANÁLISE DE RISCO PARA ESPÉCIES EXÓTICAS Oportunidades de controlar espécies invasoras 1. Prevenção à introdução 2. Detecção precoce e resposta imediata Sílvia R. Ziller Eng. Florestal, Dr.
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