Evolução da Telefonia Fixa. Prof. Marco Cazarotto
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- Isadora Meneses Almeida
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1 Evolução da Telefonia Fixa Prof. Marco Cazarotto
2 Serviços de Telecomunicações Evolução das Telecomunicações Conceitos; Evolução histórica; Telefonia no Brasil; Lei Geral de Telecomunicações - LGT.
3 Conceito Comunicação é o processo pelo qual uma informação gerada em um ponto no espaço e no tempo, chamado fonte, é transferida a outro ponto no espaço e no tempo, chamado destino.
4 Conceito Telecomunicações é a designação dada à transmissão, emissão ou recepção, por fio, radioeletricidade, meios ópticos ou qualquer outro processo eletromagnético, de símbolos, caracteres, sinais, escritos, imagens, sons ou informações de qualquer natureza.
5 Conceito Telefone é um dispositivo de telecomunicações desenhado para transmitir sons por meio de sinais elétricos nas vias telefônicas.
6 Conceito Redes de Telecomunicações podem ser descritas como um sistema integrado de fios, de cabos, de terminais correspondentes aos aparelhos utilizados pelos usuários do sistema e de um vasto conjunto de acessórios, tudo isto com o objetivo de interligar os usuários (assinantes) à central telefônica e várias centrais entre si.
7 Conceito Redes de Telecomunicações estão sendo aperfeiçoadas para suportar a transmissão de informações com a introdução de novas tecnologias, tanto do lado dos equipamentos da rede (elementos de rede), quanto dos meios de transmissão (redes de transporte) e dos sistemas de operação para gerenciamento
8 Conceito Redes de Telecomunicações podem ser compostas de várias sub-redes, dependentes do tipo de serviço que é provido ao consumidor. Os serviços utilizados pelos assinantes são dispostos em categorias. As categorias mais comuns são: Telefonia fixa; Telefonia celular; Telefonia pública; Comunicação de dados.
9 Conceito Basicamente, um sistema telefônico se divide em: Rede de Comutação, Rede de Acesso, Rede de Transmissão e Infra-estrutura para Sistemas de Telecomunicações, como apresentado na figura abaixo. Sistema de Transmissão Rede de Acesso Central Origem Infra-estrutura Central Destino Infra-estrutura Rede de Acesso
10 Conceito Rede de Comutação: equipamentos necessários à seleção do caminho que possibilita a comunicação entre os usuários. Rede de Acesso: suporte físico necessário para a comunicação.
11 Conceito Rede de Transmissão: suporte físico ou não que permite a propagação da informação. Infra-estrutura para Sistemas de Telecomunicações: sistemas secundários que fornecem apoio aos equipamentos de transmissão e comutação, como, por exemplo, o sistema de energia que alimenta eletricamente as partes componentes dos outros sistemas.
12 Conceito A linha do assinante é a conexão elétrica do telefone à central telefônica. As centrais são os equipamentos responsáveis pela conexão entre os diversos assinantes. A ligação física dos telefones às centrais de comutação é realizada através da rede de acesso e a interligação entre os equipamentos comutadores é realizada pelos sistemas de transmissão.
13 Conceito Existem ainda sistemas secundários que fornecem apoio aos equipamentos de comutação e transmissão, são chamados de infra-estrutura. Fazem parte desse conjunto, por exemplo, torres de transmissão, aterramento, refrigeração e energia.
14 Evolução Telefonia Fixa Evolução histórica O físico inglês Robert Hooke propõe o emprego de "fio esticado para transmitir o som Michael Faraday descobre a produção de uma corrente elétrica a partir da indução magnética A comunicação elétrica começa com a invenção do telégrafo, por Samuel Morse. Início da comunicação digital.
15 Evolução Telefonia Fixa Evolução histórica Johann Philipp Reis transmite sons musicais por meio de fios. Aparelho não reproduzia a intensidade da voz humana. O italiano Antônio Meucci registra um aparelho que consiste num diafragma vibrante e de um magneto eletrizado. Quando o diafragma vibra, modifica a corrente do magneto, fazendo vibrar um diafragma no receptor que reproduz a palavra. O Congresso Americano, em 2002, o reconheceu como o verdadeiro inventor do telefone.
16 1876 Evolução Telefonia Fixa Evolução histórica Alexander Graham Bell requer a patente do telefone. No mesmo dia, Elisha Gray também requeria patente de outro invento com a mesma finalidade. Bell e Watson conseguem a transmissão da primeira frase completa por telefone "Mr. Watson, come here, I need you.
17 Evolução Telefonia Fixa Evolução histórica David Edward Hughes inventa o microfone de carvão granulado, cujo princípio é utilizado até hoje nos telefones. Lars Magnus Ericsson, coloca em prática a utilização do monofone, isto é, o acoplamento numa só peça do fone e do bocal. Início da automatização das centrais comutadoras com o invento da chave seletora desenvolvida por Almon Brown Strowger
18 Evolução Telefonia Fixa Evolução histórica Começa a ser usada comercialmente a técnica PCM (Pulse Code Modulation). Início do processo de digitalização. Telstar, o primeiro satélite mundial de telecomunicações construído pelos Laboratórios Bell, nos Estados Unidos Surgimento das centrais de comutação processadas por computador (CPA Controle por Programa Armazenado).
19 Evolução Telefonia Fixa Evolução histórica Início da aplicação de fibra ótica em telecomunicações. Ativada, no Japão, a Telefonia Móvel Celular. Início da comunicação telefônica através da internet, o VoIP (Voz sobre IP).
20 Telefonia no Brasil Início Em 1877, D. Pedro II traz dos Estados Unidos o primeiro telefone para ser instalado no Palácio Imperial de São Cristóvão É dada a concessão para o funcionamento da primeira empresa de telefonia do país (Bell Telephone Company) no Rio e Niterói. Nesse período as linhas não eram cobradas dos assinantes, que pagavam apenas uma taxa anual ou mensal para sua utilização.
21 Telefonia no Brasil 1884 Começam a funcionar comercialmente os primeiros telefones na cidade de São Paulo, por dois concessionários que se unem, fundando a Companhia Telegraphos Urbanos É proclamada a República.
22 Telefonia no Brasil Anos 50 O País é interligado valendo-se de concessões. A administração e a tecnologia são estrangeiras e defasadas. Havia cerca de de terminais no Brasil, operados por 800 empresas particulares, onde 75% dos serviços eram prestados pela CTB nos estados do Rio, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. Grande dificuldade de integração entre as companhias telefônicas.
23 Telefonia no Brasil Anos 60 Até 1962 o Brasil sofreu uma estagnação no crescimento da telefonia, com pouca oferta de linhas para a população. Eram muito freqüentes os congestionamentos dos serviços telefônicos. Marco inicial para o desenvolvimento ordenado das telecomunicações, passando o controle para a autoridade federal. Em 1965, criação da EMBRATEL para implementar comunicação a longa distância.
24 Telefonia no Brasil Anos 70 Telefonia urbana muito deficiente. Criada a TELEBRAS em 1972 com uma empresa pólo por estado, promovendo-se a incorporação das empresas existentes. Expressiva expansão da planta de 1,4 milhões para 5 milhões de terminais telefônicos. Criado o CPqD da Telebrás. Estabeleceu-se política industrial para consolidação de um parque industrial brasileiro.
25 Telefonia no Brasil Anos 80 Consolidou-se o processo de incorporação de empresas, permanecendo somente 5. Lançados satélites de comunicação BrasilSat I e II, conseguindo-se a integração total do país, possibilitando a popularização e interiorização das telecomunicações
26 Telefonia no Brasil Anos 90 Telebrás inicia a introdução de telefonia móvel celular e rede inteligente. Atinge a cifra de 10 milhões de terminais telefônicos instalados. Em 1995 é aprovado o fim do monopólio estatal da operação de serviços de telecomunicações. Aprovada em 1997 a Lei Geral de Telecomunicações e criada a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL).
27 Telefonia no Brasil 2000 O número de telefones celulares supera o número de terminais fixos. A internet, criada em 1995, cresce de forma exponencial. Crescimento da internet em banda larga. O uso de sistemas VoIP (Voz sobre IP) vêm concorrendo com a Rede de Telefonia Pública Comutada (RTPC).
28 Telefonia no Brasil - Tecnologia
29 Telefonia no Brasil - Situação em 1994 Ambiente de monopólio (governo regulador e proprietário); Baixa geração de caixa; Defasagem tarifárias profundas; Dificuldades de investimento; Demanda por atender em volume inimaginável; Quadro de poucas perspectivas.
30 Telefonia no Brasil - Situação em 1997 Início: Editais Banda A e B Julho: Aprovada Lei Geral de Telecomunicações (LGT) que reformulou todo o setor no Brasil Plano Geral de Outorgas PGO: (dividiu o Brasil em áreas) Plano Geral de Metas de Universalização PGMU: (todo cidadão tem o direito ao serviço em todas as localidades e abrir mercado para competição) Plano Geral de Metas de Qualidade PGMQ: (regras claras para a prestação do serviço com multas elevadas)
31 Concessionárias e Autorizadas por Região do PGO
32 Leilão Sistema Telebrás 1998 Evolução Telefonia Fixa Leilão do Sistema Telebrás Empresas Receita de Vendas (US$ Milhões) Telefonia Fixa e longa distância Telesp 4.967,00 Tele Centro Sul 1.778,00 Tele Norte Leste 2.949,00 Embratel 2.276,00 Total ,00 Telefonia Celular Banda A Telesp Celular 3.082,00 Tele Sudeste Celular 1.168,00 Telemig Celular 649,00 Tele celular Sul 601,00 Tele Nordeste celular 567,00 Tele Leste celular 368,00 Tele Centro Oeste celular 378,00 Tele Norte celular 161,00 Total 6.974,00 Telefonia Fixa das Empresas Espelhos Região I (Tele Norte Leste) 45,50 Região II (Tele Centro Sul) 0,10 Região III (Telesp) 41,70 Região IV (Embratel) 41,70 Total 129,00 Total Geral ,00
33 Lei Geral de Telecomunicações - LGT Legado: 1,8 milhões de usuários que adquiriram plano de expansão que precisavam ser atendidos; Planos de expansão vencidos acima de 24 meses e precisavam ser entregues; Baixa qualidade no serviço prestado, visando atender a demanda existente; Alto índice de desatualização tecnológica.
34 Lei Geral de Telecomunicações - LGT Metas de Universalização Localidades de 100 até 300 habitantes: o TUPs: Com capacidade de originar e receber chamadas Localidades acima de 300 habitantes: o Linhas Telefônicas: Máximo de 7 dias para atendimento instalação o TUPs: 300 metros em linha reta Portabilidade numérica
35 Lei Geral de Telecomunicações - LGT Portabilidade Numérica Telefonia Fixa: 1. mudar de endereço, sem mudar de operadora, desde que seja na mesma Área Local; 2. mudar de operadora sem mudar de endereço; 3. mudar de endereço e de operadora, desde que na mesma Área Local; 4. mudar de plano de serviço sem mudar de operadora.
36 Lei Geral de Telecomunicações - LGT Portabilidade Numérica Telefonia Móvel: 1. mudar de operadora dentro da mesma Área de Registro (DDD); 2. mudar de plano de serviço.
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