Polinômios Centrais em Álgebras de Matrizes Rafael Bezerra dos Santos - DMAT - UFMG

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Polinômios Centrais em Álgebras de Matrizes Rafael Bezerra dos Santos - DMAT - UFMG"

Transcrição

1 Polinômios Centrais em Álgebras de Matrizes Rafael Bezerra dos Santos - DMAT - UFMG Em todo texto, F denotará um corpo, não necessariamente de característica zero, A é uma F -álgebra associativa e F X é a álgebra livre associativa unitária sobre X = {x i } i N, um conjunto enumerável de variáveis não-comutativas. Definição 1. Seja A uma F-álgebra com Z(A) {0}. f(x 1,..., x n ) F X é um polinômio central para A se: (i) f não possui termo constante; (ii) para todos a 1,..., a n A, f(a 1,..., a n ) Z(A); (iii) f não é uma identidade polinomial para A. Um polinômio Exemplo 1. O polinômio [x 1, x 2 ] 2 é um polinômio central para M 2 (F ). Dado A M n (F ), o polinômio característico de A é x 2 tr(a)+det(a)i 2 = 0. Pelo teorema de Cayley-Hamilton, A é raiz de seu polinômio característico. Dada a matriz [x 1, x 2 ] M 2 (F ), temos que tr([x 1, x 2 ]) = 0. Logo, [x 1, x 2 ] 2 = det([x 1, x 2 ])I 2 Z(M 2 (F )). Agora, [x 1, x 2 ] 2 não é uma identidade polinomial para M 2 (F ) : [e 12, e 21 ] 2 = e 11 + e Exemplo 2. O polinômio [x 1, x 2 ] é um polinômio central para a álgebra de Grassmann G. Temos que G = span F 1, e 1, e 2,... : e i e j + e j e i = 0, i, j 1 e G = G (0) G (1), onde G (0) = span F e i1 e 2k : i 1 < < i 2k, k > 0 e G (1) = span F e i1 e i2k+1 : i 1 < < i 2k+1, k > 0. É fácil verificar que 1

2 2 G (0) = Z(G). Agora, [G, G] G (0) = Z(G). Logo, [x 1, x 2 ] Z(G). Como G não é comutativa, temos que [x 1, x 2 ] não é uma identidade para G. A importância do estudo de polinômios centrais em álgebras de matrizes é dada pelo seguinte lema: Lema 1. Todo polinômio central para M n (F ) é uma identidade polinomial para M n 1 (F ). Demonstração. Mergulhe M n 1 (F ) em M n (F ), assumindo que a n-ésima linha e a n-ésima coluna são nulas. Sejam f um polinômio central em M n (F ) e a 1,..., a n M n 1 (F ). Então f(a 1,..., a n ) M n 1 (F ) Z(M n (F )) = {0}. O problema de encontrar polinômios centrais em álgebras de matrizes foi proposto por Kaplansky em Em , Formanek e Razmyslov, independentemente, resolveram o problema, utilizando técnicas diferentes. Após isso, vários autores desenvolveram técnicas para produzir polinômios centrais em álgebras de matrizes, os quais podemos citar Kharchenko, Halpin, Drensky, Regev e Giambruno. Neste seminário, apresentaremos a solução de Razmyslov para o problema de produzir polinômios centrais em álgebras de matrizes. Iniciaremos com definições e a demonstração de alguns lemas técnicos. Definição 2. O polinômio C n (x 1,..., x n ; y 1,..., y n+1 ) = σ S n ( 1) σ y 1 x σ(1) y 2 x σ(2) y n x σ(n) y n+1 é chamado de n-ésimo polinômio de Capelli. Observação 1. O n-ésimo polinômio de Capelli é alternado nas variáveis x 1,..., x n. Logo, se {a 1,..., a n } é um conjunto l.d. sobre F em A, então C n (a 1,..., a n ; b 1,..., b n+1 ) = 0, b 1,..., b n+1 A. Lema 2. A álgebra M n (F ) não satisfaz C n 2, n > 1.

3 3 Demonstração. C n 2(e 11, e 12,..., e 1n,..., e n,n 1, e nn ; e 11, e 11, e 21,..., e n 1,n, e n,1 ) = e Definição 3. O polinômio f(x 1,..., x n ) F X é chamado de identidade polinomial fraca para M k (F ) se f(a 1,..., a n ) = 0, para todas as matrizes de traço nulo em M k (F ). Uma identidade polinomial fraca é essencial se não é uma identidade polinomial para M k (F ). Lembramos que a subálgebra sl k (F ) de gl k (F ) é a álgebra das matrizes de traço nulo em M k (F ). A álgebra sl k (F ) é gerada, sobre F, por {e ij ; i j, i, j = 1,..., k} {e 11 e ii ; i = 2,..., k} e dim F (sl k (F )) = k 2 1. Consequentemente, toda matriz de traço nulo em M k (F ) é combinação linear de comutadores. Exemplo 3. O polinômio [x 2 1, x 2 ] é uma identidade polinomial fraca essencial para M 2 (F ). Sejam a 1, a 2 sl 2 (F ). Então a 2 1 Z(M 2 (F )) e [a 2 1, a 2 ] = 0. Agora, [x 2 1, x 2 ] é essencial, pois [e 2 11, e 12 ] = e Exemplo 4. Se f(x 1,..., x n ) é uma identidade polinomial fraca para M k (F ), então f([x 1, x n+1 ], [x 2, x n+2 ],..., [x n, x 2n ]) é uma identidade polinomial para M k (F ). Exemplo 5. O n 2 -ésimo polinômio de Capelli C n 2(x 1,..., x n 2; y 1,..., y n 2 +1) é uma identidade polinomial fraca essencial para M n (F ). Em sl n (F ), qualquer conjunto de n 2 elementos é l.d. Logo, pela Observação 1, C n 2 é uma identidade polinomial fraca para M n (F ). Pelo Lema 2, C n 2 é essencial. Lema 3. Sejam a i, b i M k (F ), i = 1,..., n e suponha que f(u) = a i ub i = 0, u M k (F ). Então, f (u) = b i ua i = 0, u M k (F ).

4 Demonstração. Considere o produto interno em M k (F ), a, b = tr(ab). Então, f(u) = ( 0, u M k (F ) tr(f(u)v) = 0, u, v M k (F ). Logo, ) ( ) tr(f(u)v) = tr a i ub i v = tr b i va i u = tr(f (v)u) = 0, u, v M k (F ). Logo, f (v) = 0, v M k (F ). Definição 4. Seja f(x, y 1,..., y n ) F x, y 1,..., y n um polinômio linear na variável x. Escreva f = g i xh i, onde g i, h i F y 1,..., y n. A transformada de Razmyslov de f é o polinômio f (x, y 1,..., y n ) = h i xg i. Lema 4 (Lema de Razmyslov). Sejam f(x, y 1,..., y n ) F x, y 1,..., y n um polinômio linear na variável x e f (x, y 1,..., y n ) sua transformada de Razmyslov. Então: (i) f(x, y 1,..., y n ) é uma identidade polinomial para M k (F ) se, e somente se, f (x, y 1,..., y n ) é uma identidade polinomial para M k (F ); (ii) f (x, y 1,..., y n ) é um polinômio central para M k (F ) se, e somente se, f(x, y 1,..., y n ) é uma identidade polinomial fraca essencial e f([x, y 0 ], y 1,..., y n ) é uma identidade polinomial para M k (F ). Demonstração. (i) Lema 3. (ii) Escreva f = g i xh i. Considere g(x, y 0, y 1,..., y n ) = f([x, y 0 ], y 1,..., y n ) = gi (xy 0 y 0 x)h i = (g i xy 0 h i g i y 0 xh i ). Com isso, g (x, y 0, y 1,..., y n ) = [y 0, f (x, y 1,..., y n )]. Logo, f é um polinômio central para M k (F ) se, e somente se, g é uma identidade polinomial para M k (F ) se, e somente se, por (i), f([x, y 0 ], y 1,..., y n ) é uma identidade polinomial para M k (F ). Como toda matriz de traço nulo é combinação linear de comutadores, o resultado segue. Teorema 1 (Razmyslov, 1973). Seja f(x, z 1,..., z 2n 2 2, y 1,..., y n 2 1) = = C n 2(x, [z 1, z 2 ],..., [z 2n 2 3, z 2n 2 2]; 1, y 1,..., y n 2 1, 1). Então f, a transformada de Razmyslov de f, é um polinômio central para M n (F ). 4

5 5 Demonstração. Pelo Lema 2, f é uma identidade polinomial fraca. Trocando x por um comutador, temos uma identidade polinomial. Logo, pelo Lema de Razmyslov, basta mostrar que f não é uma identidadade. Temos que f(e 11, z 1,..., z 2n 2 2, y 1,..., y n 2 1) = ±C n2 (e ij ; 1, y 1,..., y n 2 1, 1), onde z i são matrizes de traço nulo tais que [z 2i 1, z 2i ], i = 1,..., n 2 1 coincide com a base de sl n (F ). Como na demonstração do Lema 2, escolhemos matrizes elementares y i convenientes e obtemos que f não é uma identidade polinomial para M n (F ). Pelo Lema de Razmyslov, f é um polinômio central para M n (F ). Existem ainda vários problemas em aberto relacionados a este assunto. Problema 1. Encontre novos polinômios centrais para a álgebra M n (F ), n > 2. Em característica zero, todos os polinômios centrais em M 2 (F ) já foram descritos por Formanek e Okhitin. Problema 2. Determinar o grau mínimo dos polinômios centrais em M n (F ), car(f ) = 0. Formanek conjecturou que o grau mínimo dos polinômios centrais em M n (F ), car(f ) = 0, é 1 2 (n2 + 3n 2). Formanek mostrou que a conjectura é verdadeira para n = 2 e Drensky e Kasparian mostraram que a conjectura é verdadeira para n = 3. Drensky (1995) construiu polinômios centrais de grau (n 1) 2 + 4, n > 2, para M n (F ), car(f ) = 0. Referências [1] A. Giambruno and M. Zaicev, Polynomial identities and asymptotic methods, AMS Mathematical Surveys and Monographs, Vol Providence R.I., [2] V. Drensky, Free Algebras and PI-Algebras, Springer-Verlag, Singapore, 2000.

Generalizações do Teorema de Wedderburn-Malcev e PI-álgebras. Silvia Gonçalves Santos

Generalizações do Teorema de Wedderburn-Malcev e PI-álgebras. Silvia Gonçalves Santos Generalizações do Teorema de Wedderburn-Malcev e PI-álgebras Silvia Gonçalves Santos Definição 1 Seja R um anel com unidade. O radical de Jacobson de R, denotado por J(R), é o ideal (à esquerda) dado pela

Leia mais

Sobre polinômios centrais em uma e duas variáveis para M 2 (K) quando K é um corpo finito.

Sobre polinômios centrais em uma e duas variáveis para M 2 (K) quando K é um corpo finito. Sobre polinômios centrais em uma e duas variáveis para M 2 (K) quando K é um corpo finito On central polynomials in one and two variables for M 2 (K) when K is a finite field Júlio César dos Reis Departamento

Leia mais

Uma Introdução às Identidades Polinomiais

Uma Introdução às Identidades Polinomiais Seminário de Pesquisa DCET UESB 27 de julho de 2012 Objetivo principal: preencher as tabelas s das identidades polinomiais graduadas de M 2 (K) com char(k) 2 Graduações ( de M 2 ) (K) K Infinito K Finito

Leia mais

Universidade de Brasília. Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática. Polinômios Centrais. por. Claud Wagner Gonçalves Dias Júnior

Universidade de Brasília. Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática. Polinômios Centrais. por. Claud Wagner Gonçalves Dias Júnior Universidade de Brasília Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Polinômios Centrais por Claud Wagner Gonçalves Dias Júnior Dissertação de Mestrado em Matemática Orientador: Prof. Dr. Dimas

Leia mais

Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia. Curso de Mestrado em Matemática. O Teorema do Gancho. por

Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia. Curso de Mestrado em Matemática. O Teorema do Gancho. por Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Programa de Pós-Graduação em Matemática Curso de Mestrado em Matemática O Teorema do Gancho e Aplicações por Josefa Itailma da Rocha

Leia mais

Variedades minimais de crescimento quadrático e a álgebra verbalmente prima M 2 (E)

Variedades minimais de crescimento quadrático e a álgebra verbalmente prima M 2 (E) UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS Departamento de Matemática Tese de Doutorado Variedades minimais de crescimento quadrático e a álgebra verbalmente prima M 2 (E) Sandra

Leia mais

Identidades e polinômios centrais graduados para o produto tensorial pela álgebra de Grassmann

Identidades e polinômios centrais graduados para o produto tensorial pela álgebra de Grassmann Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Programa de Pós-Graduação em Matemática Curso de Mestrado em Matemática Identidades e polinômios centrais graduados para o produto

Leia mais

Uma Introdução à A-Identidade Polinomial

Uma Introdução à A-Identidade Polinomial Universidade de Brasília Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Uma Introdução à A-Identidade Polinomial por Edimilson dos Santos da Silva * Mestrado em Matemática - Brasília - DF Orientador:

Leia mais

1 Noções preliminares

1 Noções preliminares Álgebras, subálgebras e endomorfirsmos Ana Cristina - MAT/UFMG Durante este texto, vamos considerar F um corpo de característica zero. Iniciaremos com algumas definições da teoria de anéis que serão importantes

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA Identidades Polinomiais Z n -graduadas da Álgebra M n (F ) Evandro Riva SÃO CARLOS -

Leia mais

Álgebra Linear e Geometria Anaĺıtica. Espaços Vetoriais Reais

Álgebra Linear e Geometria Anaĺıtica. Espaços Vetoriais Reais universidade de aveiro departamento de matemática Álgebra Linear e Geometria Anaĺıtica Agrupamento IV (ECT, EET, EI) Capítulo 4 Espaços Vetoriais Reais Definição de espaço vetorial real [4 01] O conjunto

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA Identidades Polinomiais Z n -graduadas da Álgebra M n (F ) Evandro Riva SÃO CARLOS -

Leia mais

Álgebra Linear - Prof. a Cecilia Chirenti. Lista 3 - Matrizes

Álgebra Linear - Prof. a Cecilia Chirenti. Lista 3 - Matrizes Álgebra Linear - Prof. a Cecilia Chirenti Lista 3 - Matrizes. Sejam A = C = 0 3 4 3 0 5 4 0 0 3 4 0 3, B = 3, D = 3,. Encontre: a A+B, A+C, 3A 4B. b AB, AC, AD, BC, BD, CD c A t, A t C, D t A t, B t A,

Leia mais

ÁLGEBRA LINEAR I - MAT Determinar se os seguintes conjuntos são linearmente dependente ou linearmente independente (R).

ÁLGEBRA LINEAR I - MAT Determinar se os seguintes conjuntos são linearmente dependente ou linearmente independente (R). UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA Instituto Latino-Americano de Ciências da Vida e Da Natureza Centro Interdisciplinar de Ciências da Natureza ÁLGEBRA LINEAR I - MAT0032 3 a Lista de

Leia mais

Identidades Polinomiais e Polinômios Centrais para Álgebra de Grassmann

Identidades Polinomiais e Polinômios Centrais para Álgebra de Grassmann Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Programa de Pós-Graduação em Matemática Curso de Mestrado em Matemática Identidades Polinomiais e Polinômios Centrais para Álgebra

Leia mais

Unicidade da Forma Escalonada Reduzida de uma Matriz

Unicidade da Forma Escalonada Reduzida de uma Matriz 1 Unicidade da Forma Escalonada Reduzida de uma Matriz Reginaldo J Santos Departamento de Matemática-ICEx Universidade Federal de Minas Gerais http://wwwmatufmgbr/~regi 1 de maio de 24 Definição 1 Uma

Leia mais

Identidades e Polinômios Centrais para Álgebras de Matrizes

Identidades e Polinômios Centrais para Álgebras de Matrizes Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Programa de Pós-Graduação em Matemática Curso de Mestrado em Matemática Identidades e Polinômios Centrais para Álgebras de Matrizes

Leia mais

Dou Mó Valor aos Autovalores

Dou Mó Valor aos Autovalores 1. Definições Preliminares Dou Mó Valor aos Autovalores 21ª Semana Olímpica Maceió, AL Prof. Davi Lopes Nível U Dada uma matriz quadrada A n n de entradas complexas, podemos definir os conceitos a seguir,

Leia mais

Universidade de Brasília Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática

Universidade de Brasília Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Universidade de Brasília Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Os polinômios centrais de algumas álgebras associativas Lie nilpotentes por Silvio Sandro Alves de Macedo Brasília 2016

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL SOLUCIONÁRIO DE ÁLGEBRA. Realização:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL SOLUCIONÁRIO DE ÁLGEBRA. Realização: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL SOLUCIONÁRIO APOSTILA DE ÁLGEBRA Realização: 2012 1. Matrizes 1.3. Questões 1. A = e B = AB = = = BA = = = 2. A = B, tal

Leia mais

Nota: Turma: MA 327 Álgebra Linear. Terceira Prova. Boa Prova! Primeiro Semestre de T o t a l

Nota: Turma: MA 327 Álgebra Linear. Terceira Prova. Boa Prova! Primeiro Semestre de T o t a l Turma: Nota: MA 327 Álgebra Linear Primeiro Semestre de 26 Terceira Prova Nome: RA: Questões Pontos Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 Questão 5 T o t a l Boa Prova! Questão 1. 2. Pontos) Seja U um

Leia mais

Produto Misto, Determinante e Volume

Produto Misto, Determinante e Volume 15 Produto Misto, Determinante e Volume Sumário 15.1 Produto Misto e Determinante............ 2 15.2 Regra de Cramer.................... 10 15.3 Operações com matrizes............... 12 15.4 Exercícios........................

Leia mais

Polinômios Centrais em Algumas Álgebras Associativas e Representações de Grupos

Polinômios Centrais em Algumas Álgebras Associativas e Representações de Grupos UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA Polinômios Centrais em Algumas Álgebras Associativas e Representações de Grupos Por Élida Alves da Silva Brasília 2008 UNIVERSIDADE

Leia mais

G3 de Álgebra Linear I

G3 de Álgebra Linear I G3 de Álgebra Linear I 11.1 Gabarito 1) Seja A : R 3 R 3 uma transformação linear cuja matriz na base canônica é 4 [A] = 4. 4 (a) Determine todos os autovalores de A. (b) Determine, se possível, uma forma

Leia mais

Introduzir os conceitos de base e dimensão de um espaço vetorial. distinguir entre espaços vetoriais de dimensão fnita e infinita;

Introduzir os conceitos de base e dimensão de um espaço vetorial. distinguir entre espaços vetoriais de dimensão fnita e infinita; META Introduzir os conceitos de base e dimensão de um espaço vetorial. OBJETIVOS Ao fim da aula os alunos deverão ser capazes de: distinguir entre espaços vetoriais de dimensão fnita e infinita; determinar

Leia mais

Identidades Polinomiais Graduadas para Álgebras de Matrizes

Identidades Polinomiais Graduadas para Álgebras de Matrizes Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Programa de Pós-Graduação em Matemática Curso de Mestrado em Matemática Identidades Polinomiais Graduadas para Álgebras de Matrizes

Leia mais

Exponencial de uma matriz

Exponencial de uma matriz Exponencial de uma matriz Ulysses Sodré Londrina-PR, 21 de Agosto de 2001; Arquivo: expa.tex Conteúdo 1 Introdução à exponencial de uma matriz 2 2 Polinômio característico, autovalores e autovetores 2

Leia mais

A forma canônica de Jordan

A forma canônica de Jordan A forma canônica de Jordan 1 Matrizes e espaços vetoriais Definição: Sejam A e B matrizes quadradas de orden n sobre um corpo arbitrário X. Dizemos que A é semelhante a B em X (A B) se existe uma matriz

Leia mais

Lista permanente de exercícios - parte de Grupos. As resoluções se encontram nas notas de aula A1, A2, A3.

Lista permanente de exercícios - parte de Grupos. As resoluções se encontram nas notas de aula A1, A2, A3. Lista permanente de exercícios - parte de Grupos. As resoluções se encontram nas notas de aula A1, A2, A3. 1. Seja x um elemento de ordem 24. Calcule a ordem de x 22, x 201, x 402, x 611 e x 1000. 2. Faça

Leia mais

A-Identidades Polinomiais em. Álgebras Associativas

A-Identidades Polinomiais em. Álgebras Associativas Universidade Estadual de Campinas Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica Departamento de Matemática A-Identidades Polinomiais em Álgebras Associativas por Dimas José Gonçalves * Doutorado

Leia mais

Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Departamento de Matemática

Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Departamento de Matemática 1 Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Departamento de Matemática 3 a Lista - MAT 137 - Introdução à Álgebra Linear 2017/II 1. Sejam u = ( 4 3) v = (2 5) e w = (a b).

Leia mais

Identidades polinomiais Z n -graduadas das álgebras de matrizes

Identidades polinomiais Z n -graduadas das álgebras de matrizes Universidade Federal de Minas Gerais Identidades polinomiais Z n -graduadas das álgebras de matrizes Silvia Gonçalves Santos Orientadora: Viviane Ribeiro Tomaz da Silva Belo Horizonte, 2013 Silvia Gonçalves

Leia mais

FUNDAMENTOS DE SISTEMAS LINEARES PARTE 1

FUNDAMENTOS DE SISTEMAS LINEARES PARTE 1 FUNDAMENTOS DE SISTEMAS LINEARES PARTE 1 Prof. Iury V. de Bessa Departamento de Eletricidade Faculdade de Tecnologia Universidade Federal do Amazonas Revisão O que é um corpo (campo)? O que é um espaço

Leia mais

Espaços vectoriais reais

Espaços vectoriais reais ALGA - 00/0 - Espaços Vectoriais 49 Introdução Espaços vectoriais reais O que é que têm em comum o conjunto dos pares ordenados de números reais, o conjunto dos vectores livres no espaço, o conjunto das

Leia mais

Notas para o Curso de Algebra Linear Il Dayse Haime Pastore 20 de fevereiro de 2009

Notas para o Curso de Algebra Linear Il Dayse Haime Pastore 20 de fevereiro de 2009 Notas para o Curso de Álgebra Linear Il Dayse Haime Pastore 20 de fevereiro de 2009 2 Sumário 1 Matrizes e Sistemas Lineares 5 11 Matrizes 6 12 Sistemas Lineares 11 121 Eliminação Gaussiana 12 122 Resolução

Leia mais

Identidades Graduadas e o Produto Tensorial de Álgebras

Identidades Graduadas e o Produto Tensorial de Álgebras Universidade de Brasília Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Identidades Graduadas e o Produto Tensorial de Álgebras por Gabriel Silva Carvalho Orientador: José Antônio Oliveira de

Leia mais

Dependência linear e bases

Dependência linear e bases Dependência linear e bases Sadao Massago 2014 Sumário 1 Dependência linear 1 2 ases e coordenadas 3 3 Matriz mudança de base 5 Neste texto, introduziremos o que é uma base do plano ou do espaço 1 Dependência

Leia mais

MAT 1202 ÁLGEBRA LINEAR II SUBESPACCOS FUNDAMENTAIS E TRANSF. LINEARES 23/08/12 Profs. Christine e Pedro

MAT 1202 ÁLGEBRA LINEAR II SUBESPACCOS FUNDAMENTAIS E TRANSF. LINEARES 23/08/12 Profs. Christine e Pedro MAT 1202 ÁLGEBRA LINEAR II 2012.2 SUBESPACCOS FUNDAMENTAIS E TRANSF. LINEARES 23/08/12 Profs. Christine e Pedro 1. Subespaços Fundamentais de uma Matriz (1.1) Definição. Seja A uma matriz retangular m

Leia mais

Polinômios centrais para álgebras T-primas

Polinômios centrais para álgebras T-primas Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Teconologia Programa de Pós-Graduação em Matemática Curso de Mestrado em Matemática Polinômios centrais para álgebras T-primas por Sabrina Alves

Leia mais

Anéis quocientes k[x]/i

Anéis quocientes k[x]/i META: Determinar as possíveis estruturas definidas sobre o conjunto das classes residuais do quociente entre o anel de polinômios e seus ideais. OBJETIVOS: Ao final da aula o aluno deverá ser capaz de:

Leia mais

Universidade Federal de Alagoas UFAL Centro de Tecnologia - CTEC Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil - PPGEC

Universidade Federal de Alagoas UFAL Centro de Tecnologia - CTEC Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil - PPGEC Universidade Federal de Alagoas UFAL Centro de Tecnologia - CTEC Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil - PPGEC Introdução à Mecânica do Contínuo Tensores Professor: Márcio André Araújo Cavalcante

Leia mais

Álgebra Linear I - Aula 20

Álgebra Linear I - Aula 20 Álgebra Linear I - Aula 20 1 Matrizes diagonalizáveis Exemplos 2 Forma diagonal de uma matriz diagonalizável 1 Matrizes diagonalizáveis Exemplos Lembramos que matriz quadrada a 1,1 a 1,2 a 1,n a 2,1 a

Leia mais

Álgebra Linear Teoria de Matrizes

Álgebra Linear Teoria de Matrizes Álgebra Linear Teoria de Matrizes 1. Sistemas Lineares 1.1. Coordenadas em espaços lineares: independência linear, base, dimensão, singularidade, combinação linear 1.2. Espaço imagem (colunas) - Espaço

Leia mais

3 a Lista de Exercícios de Introdução à Álgebra Linear IMPA - Verão e B =

3 a Lista de Exercícios de Introdução à Álgebra Linear IMPA - Verão e B = 3 a Lista de Exercícios de Introdução à Álgebra Linear IMPA - Verão 2008. (a) Ache os auto-valores e auto-vetores de A = 3 4 2 0 2 0 0 0 e B = 0 0 2 0 2 0 2 0 0 (b) Mostre que λ + λ 2 + λ 3 é igual ao

Leia mais

PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E MESTRADO PICME

PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E MESTRADO PICME 22 a 26 de outubro de 2012 PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E MESTRADO PICME Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2012) 9627-9631 POLINÔMIOS CICLOTÔMICOS E TEOREMA DE WEDDERBURN

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS PI-EQUIVALÊNCIA EM ÁLGEBRAS GRADUADAS SIMPLES

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS PI-EQUIVALÊNCIA EM ÁLGEBRAS GRADUADAS SIMPLES UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA PI-EQUIVALÊNCIA EM ÁLGEBRAS GRADUADAS SIMPLES Fernando Augusto Naves SÃO CARLOS - SP

Leia mais

Espaços Euclidianos. Espaços R n. O conjunto R n é definido como o conjunto de todas as n-uplas ordenadas de números reais:

Espaços Euclidianos. Espaços R n. O conjunto R n é definido como o conjunto de todas as n-uplas ordenadas de números reais: Espaços Euclidianos Espaços R n O conjunto R n é definido como o conjunto de todas as n-uplas ordenadas de números reais: R n = {(x 1,..., x n ) : x 1,..., x n R}. R 1 é simplesmente o conjunto R dos números

Leia mais

Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Departamento de Matemática

Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Departamento de Matemática 1 Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Departamento de Matemática Lista 4 - MAT 137 -Introdução à Álgebra Linear 2017/II 1. Entre as funções dadas abaixo, verifique quais

Leia mais

Álgebra Linear AL. Luiza Amalia Pinto Cantão. Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP

Álgebra Linear AL. Luiza Amalia Pinto Cantão. Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP Álgebra Linear AL Luiza Amalia Pinto Cantão Depto de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP luiza@sorocabaunespbr Espaços Vetoriais 1 Definição; 2 Subespaços; 3 Combinação Linear, dependência

Leia mais

Geometria Analítica e Álgebra Linear

Geometria Analítica e Álgebra Linear UNIFEI - Universidade Federal de Itajubá campus Itabira Geometria Analítica e Álgebra Linear Parte 1 Matrizes 1 Introdução A teoria das equações lineares desempenha papel importante e motivador da álgebra

Leia mais

Polinômio Mínimo e Operadores Nilpotentes

Polinômio Mínimo e Operadores Nilpotentes Capítulo 9 Polinômio Mínimo e Operadores Nilpotentes Curso: Licenciatura em Matemática Professor-autor: Danilo Felizardo Barboza Wilberclay Gonçalves Melo Disciplina: Álgebra Linear II Unidade II Aula

Leia mais

Aulas práticas de Álgebra Linear

Aulas práticas de Álgebra Linear Ficha Matrizes e sistemas de equações lineares Aulas práticas de Álgebra Linear Mestrado Integrado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores o semestre 6/7 Jorge Almeida e Lina Oliveira Departamento

Leia mais

Valores e vectores próprios

Valores e vectores próprios ALGA - Eng Civil e EngTopográ ca - ISE - / - Valores e vectores próprios 5 Valores e vectores próprios Neste capítulo, sempre que não haja especi cação em contrário, todas as matrizes envolvidas são quadradas

Leia mais

FORMA CANÔNICA DE JORDAN

FORMA CANÔNICA DE JORDAN FORMA CANÔNICA DE JORDAN Álgebra Linear (MAT-27) Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA 4 de novembro de 2011 Roteiro Motivação 1 Motivação 2 3 4 5 6 Roteiro Motivação 1 Motivação 2 3 4 5 6 Matrizes Quase Diagonalizáveis

Leia mais

Álgebra Linear I - Aula 22

Álgebra Linear I - Aula 22 Álgebra Linear I - Aula 1. Bases Ortonormais.. Matrizes Ortogonais. 3. Exemplos. 1 Bases Ortonormais Lembre que uma base β é ortogonal se está formada por vetores ortogonais entre si: para todo par de

Leia mais

Disciplina: Introdução à Álgebra Linear

Disciplina: Introdução à Álgebra Linear Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte Campus: Mossoró Curso: Licenciatura Plena em Matemática Disciplina: Introdução à Álgebra Linear Prof.: Robson Pereira de Sousa

Leia mais

GABRIEL BUJOKAS

GABRIEL BUJOKAS APLICAÇÕES DE ÁLGEBRA LINEAR À COMBINATÓRIA GABRIEL BUJOKAS (GBUJOKAS@MIT.EDU) A gente vai discutir algumas das aplicações clássicas de álgebra linear à combinatória. Vamos começar relembrando alguns conceitos

Leia mais

Aula: Equações diferenciais lineares de ordem superior

Aula: Equações diferenciais lineares de ordem superior Aula: Equações diferenciais lineares de ordem superior Profa. Ariane Piovezan Entringer DMA - UFV Problema de Valor Inicial - EDO de ordem n Problema de Valor Inicial - EDO de ordem n a n (x) d n y dx

Leia mais

Multiplicidade geométrica

Multiplicidade geométrica Valores e Vectores Próprios - ALGA - /5 Multiplicidade geométrica Chama-se multiplicidade geométrica de um valor próprio ao grau de indeterminação do sistema (A I n ) X : O grau de indeterminação de corresponde

Leia mais

Avaliação e programa de Álgebra Linear

Avaliação e programa de Álgebra Linear Avaliação e programa de Álgebra Linear o Teste ( de Março): Sistemas de equações lineares e matrizes. Espaços lineares. o Teste ( de Maio): Matriz de mudança de base. Transformações lineares. o Teste (

Leia mais

Unidade 7 - Bases e dimensão. A. Hefez e C. S. Fernandez Resumo elaborado por Paulo Sousa. 10 de agosto de 2013

Unidade 7 - Bases e dimensão. A. Hefez e C. S. Fernandez Resumo elaborado por Paulo Sousa. 10 de agosto de 2013 MA33 - Introdução à Álgebra Linear Unidade 7 - Bases e dimensão A. Hefez e C. S. Fernandez Resumo elaborado por Paulo Sousa PROFMAT - SBM 10 de agosto de 2013 Nesta unidade introduziremos dois conceitos

Leia mais

Aulas Teóricas de Álgebra Linear

Aulas Teóricas de Álgebra Linear Aulas Teóricas de Álgebra Linear Instituto Superior Técnico - o Semestre 009/00 MEAmbi - MEBiol Matrizes De nição Uma matriz A, do tipo m n (m por n), é uma tabela de mn números dispostos em m linhas e

Leia mais

Critérios de irredutibilidade

Critérios de irredutibilidade AULA Critérios de irredutibilidade META: Determinar critérios de irredutibilidade em Z[x] para mostrar irredutibilidade em Q[x]. OBJETIVOS: Ao final da aula o aluno deverá ser capaz de: Aplicar os critérios

Leia mais

Álgebra Linear. Professor Alessandro Monteiro. 1º Sábado - Matrizes - 11/03/2017

Álgebra Linear. Professor Alessandro Monteiro. 1º Sábado - Matrizes - 11/03/2017 º Sábado - Matrizes - //7. Plano e Programa de Ensino. Matrizes. Exemplos. Ordem de Uma Matriz. Exemplos. Representação 7. Matriz Genérica m x n 8. Matriz Linha 9. Exemplos. Matriz Coluna. Exemplos. Diagonal

Leia mais

Inversão de Matrizes

Inversão de Matrizes Inversão de Matrizes Prof. Márcio Nascimento Universidade Estadual Vale do Acaraú Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Curso de Licenciatura em Matemática Disciplina: Álgebra Matricial - 2017.1 18 de

Leia mais

TEORIA BÁSICA DE DETERMINANTES

TEORIA BÁSICA DE DETERMINANTES TEORIA BÁSICA DE DETERMINANTES DANIEL V. TAUSK Neste texto apresentamos a teoria de determinantes para matrizes quadradas com entradas num anel comutativo. A primeira seção é dedicada ao estudo de permutações,

Leia mais

ALGA I. Representação matricial das aplicações lineares

ALGA I. Representação matricial das aplicações lineares Módulo 6 ALGA I Representação matricial das aplicações lineares Contents 61 Matriz de uma aplicação linear 76 62 Cálculo do núcleo e imagem 77 63 Matriz da composta 78 64 GL(n Pontos de vista passivo e

Leia mais

Espaços Vetoriais II

Espaços Vetoriais II Espaços Vetoriais II Juliana Pimentel juliana.pimentel@ufabc.edu.br http://hostel.ufabc.edu.br/ juliana.pimentel Sala 507-2 - Bloco A, Torre 2 Espaço Vetorial C[a, b] Denotamos por C[a, b] o conjunto de

Leia mais

Pensamento. "A escada da sabedoria tem os degraus feitos de números." (Blavatsky) Prof. MSc. Herivelto Nunes

Pensamento. A escada da sabedoria tem os degraus feitos de números. (Blavatsky) Prof. MSc. Herivelto Nunes Aula Introdutória Álgebra Linear I- Abril 2017 Pensamento "A escada da sabedoria tem os degraus feitos de números." (Blavatsky) Prof. MSc. Herivelto Nunes Unidade Matrizes. Matrizes A matriz foi criada

Leia mais

Esmeralda Sousa Dias. (a) (b) (c) Figura 1: Ajuste de curvas a um conjunto de pontos

Esmeralda Sousa Dias. (a) (b) (c) Figura 1: Ajuste de curvas a um conjunto de pontos Mínimos quadrados Esmeralda Sousa Dias É frequente ser necessário determinar uma curva bem ajustada a um conjunto de dados obtidos experimentalmente. Por exemplo, suponha que como resultado de uma certa

Leia mais

Inversão de Matrizes

Inversão de Matrizes Inversão de Matrizes Prof. Márcio Nascimento Universidade Estadual Vale do Acaraú Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Curso de Licenciatura em Matemática Disciplina: Álgebra Matricial - 2015.2 21 de

Leia mais

Álgebra Linear. Professor Alessandro Monteiro. 1º Sábado - Matrizes - 11/03/2017

Álgebra Linear. Professor Alessandro Monteiro. 1º Sábado - Matrizes - 11/03/2017 º Sábado - Matrizes - //7. Plano e Programa de Ensino. Definição de Matrizes. Exemplos. Definição de Ordem de Uma Matriz. Exemplos. Representação Matriz Genérica m x n 8. Matriz Linha 9. Exemplos. Matriz

Leia mais

Álgebra Linear - 2 a lista de exercícios Prof. - Juliana Coelho

Álgebra Linear - 2 a lista de exercícios Prof. - Juliana Coelho Álgebra Linear - 2 a lista de exercícios Prof. - Juliana Coelho 1 - Verifique que os conjuntos V abaixo com as operações dadas não são espaços vetoriais explicitando a falha em alguma das propriedades.

Leia mais

Polos Olímpicos de Treinamento. Aula 10. Curso de Álgebra - Nível 3. Diferenças finitas e o polinômio interpolador de Lagrange. 1. Diferenças Finitas

Polos Olímpicos de Treinamento. Aula 10. Curso de Álgebra - Nível 3. Diferenças finitas e o polinômio interpolador de Lagrange. 1. Diferenças Finitas Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Álgebra - Nível 3 Prof. Cícero Thiago / Prof. Marcelo Aula 10 Diferenças finitas e o polinômio interpolador de Lagrange. 1. Diferenças Finitas Seja P(x) um polinômio

Leia mais

Álgebra Linear. Curso: Engenharia Electrotécnica e de Computadores 1 ō ano/1 ō S 2006/07

Álgebra Linear. Curso: Engenharia Electrotécnica e de Computadores 1 ō ano/1 ō S 2006/07 Álgebra Linear Curso: Engenharia Electrotécnica e de Computadores ō ano/ ō S 6/7 a Lista: SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES E ÁLGEBRA DE MATRIZES Sistemas de equações lineares. Quais das seguintes equações

Leia mais

1 a Lista de Exercícios MAT 3211 Álgebra Linear Prof. Vyacheslav Futorny

1 a Lista de Exercícios MAT 3211 Álgebra Linear Prof. Vyacheslav Futorny 1 a Lista de Exercícios MAT 3211 Álgebra Linear - 213 - Prof. Vyacheslav Futorny 1 a parte: Resolução de sistemas de equações lineares, matrizes inversíveis 1. Para cada um dos seguintes sistemas de equações

Leia mais

ÁLGEBRA LINEAR I - MAT Em cada item diga se a afirmação é verdadeira ou falsa. Justifiquei sua resposta.

ÁLGEBRA LINEAR I - MAT Em cada item diga se a afirmação é verdadeira ou falsa. Justifiquei sua resposta. UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA Instituto Latino-Americano de Ciências da Vida e Da Natureza Centro Interdisciplinar de Ciências da Natureza ÁLGEBRA LINEAR I - MAT0032 2 a Lista de

Leia mais

n. 1 Matrizes Cayley (1858) As matrizes surgiram para Cayley ligadas às transformações lineares do tipo:

n. 1 Matrizes Cayley (1858) As matrizes surgiram para Cayley ligadas às transformações lineares do tipo: n. Matrizes Foi um dos primeiros matemáticos a estudar matrizes, definindo a ideia de operarmos as matrizes como na Álgebra. Historicamente o estudo das Matrizes era apenas uma sombra dos Determinantes.

Leia mais

Unidade 3 - Transformações elementares de matrizes, matriz escaloconada. A. Hefez e C. S. Fernandez Resumo elaborado por Paulo Sousa

Unidade 3 - Transformações elementares de matrizes, matriz escaloconada. A. Hefez e C. S. Fernandez Resumo elaborado por Paulo Sousa MA33 - Introdução à Álgebra Linear Unidade 3 - Transformações elementares de matrizes, matriz escaloconada A. Hefez e C. S. Fernandez Resumo elaborado por Paulo Sousa PROFMAT - SBM 10 de agosto de 2013

Leia mais

7. Sejam U, W subespaços vetoriais de um espaço vetorial V sobre um corpo K. Prove que U W é um subespaço vetorial de V se e somente se U W ou W U.

7. Sejam U, W subespaços vetoriais de um espaço vetorial V sobre um corpo K. Prove que U W é um subespaço vetorial de V se e somente se U W ou W U. Lista de Álgebra Linear - Prof. Edson Iwaki 1. Quais dos subconjuntos são R subespaços vetoriais? Ache uma base para os que forem. (a) S = {(x, y, z) R 3 x 0} R 3 (b) S = {(x, y, z) R 3 x = 0} R 3 (c)

Leia mais

1 Subespaços Associados a uma Matriz

1 Subespaços Associados a uma Matriz 1 Subespaços Associados a uma Matriz Seja V = R n e para quaisquer u, v, e w em V e quaisquer escalares r,s em R 1, 1. u + v é um elemento de V sempre que u e v são elementos de V a adição é fechada, 2.

Leia mais

Algebra Linear. 1. Espaços Vetoriais Lineares. 2. Coordenadas em Espaços Lineares. 3. Operadores Lineares. 4. Transformação de Similaridade

Algebra Linear. 1. Espaços Vetoriais Lineares. 2. Coordenadas em Espaços Lineares. 3. Operadores Lineares. 4. Transformação de Similaridade Algebra Linear 1 Espaços Vetoriais Lineares Coordenadas em Espaços Lineares 3 Operadores Lineares 4 Transformação de Similaridade Matriz como Operador Norma de Vetores e Produto Interno pag1 Teoria de

Leia mais

Equação Geral do Segundo Grau em R 2

Equação Geral do Segundo Grau em R 2 8 Equação Geral do Segundo Grau em R Sumário 8.1 Introdução....................... 8. Autovalores e autovetores de uma matriz real 8.3 Rotação dos Eixos Coordenados........... 5 8.4 Formas Quadráticas..................

Leia mais

Álgebra linear A Primeira lista de exercícios

Álgebra linear A Primeira lista de exercícios Álgebra linear A Primeira lista de exercícios Prof. Edivaldo L. dos Santos (1) Verifique, em cada um dos itens abaixo, se o conjunto V com as operações indicadas é um espaço vetorial sobre R. {[ ] a b

Leia mais

Identidades e Cocaracteres Álgebra de Lie

Identidades e Cocaracteres Álgebra de Lie Universidade Federal da Bahia - UFBA Instituto de Matemática - IM Programa de Pós-Graduação em Matemática - PGMAT Dissertação de Mestrado Identidades e Cocaracteres Álgebra de Lie Z-graduados W1 Gildeane

Leia mais

Apostila Minicurso SEMAT XXVII

Apostila Minicurso SEMAT XXVII Apostila Minicurso SEMAT XXVII Título do Minicurso: Estrutura algébrica dos germes de funções Autores: Amanda Monteiro, Daniel Silva costa Ferreira e Plínio Gabriel Sicuti Orientadora: Prof a. Dr a. Michelle

Leia mais

Espaços vectoriais reais

Espaços vectoriais reais Espaços Vectoriais - Matemática II - 2004/05 40 Introdução Espaços vectoriais reais O que é que têm em comum o conjunto dos pares ordenados de números reais, o conjunto dos vectores livres no espaço, o

Leia mais

FUNCIONAIS LINEARES: ESPAÇO DUAL E ANULADORES

FUNCIONAIS LINEARES: ESPAÇO DUAL E ANULADORES FUNCIONAIS LINEARES: ESPAÇO DUAL E ANULADORES Eduardo de Souza Böer - eduardoboer04@gmail.com Universidade Federal de Santa Maria, Campus Camobi, 97105-900-Santa Maria, RS, Brasil Saradia Sturza Della

Leia mais

Econometria. Operações básicas de vetores. Operações básicas de vetores. Operações básicas de vetores. Independência de vetores

Econometria. Operações básicas de vetores. Operações básicas de vetores. Operações básicas de vetores. Independência de vetores Operações básicas de vetores Econometria Adição Suponha dois vetores x e y com n componentes cada: 1. Alguns tópicos importantes de Álgebra Linear Danielle Carusi Machado - Econometria II Operações básicas

Leia mais

Econometria. Operações básicas de vetores. Operações básicas de vetores. Operações básicas de vetores. Independência de vetores

Econometria. Operações básicas de vetores. Operações básicas de vetores. Operações básicas de vetores. Independência de vetores Operações básicas de vetores Econometria Adição Suponha dois vetores x e y com n componentes cada: 1. Alguns tópicos importantes de Álgebra Linear Operações básicas de vetores Multiplicação escalar x é

Leia mais

PARTE I EQUAÇÕES DE UMA VARIÁVEL REAL

PARTE I EQUAÇÕES DE UMA VARIÁVEL REAL PARTE I EQUAÇÕES DE UMA VARIÁVEL REAL. Introdução Considere f uma função, não constante, de uma variável real ou complexa, a equação f(x) = 0 será denominada equação de uma incógnita. EXEMPLO e x + senx

Leia mais

Diferenças finitas e o polinômio interpolador de Lagrange

Diferenças finitas e o polinômio interpolador de Lagrange Diferenças finitas e o polinômio interpolador de Lagrange Cícero Thiago B. Magalhães 19 de janeiro de 014 1 Diferenças finitas Seja P(x) um polinômio de grau m. Defina +1 P(n) = P(n +1) P(n), 1, com 1

Leia mais

1 a Lista de Exercícios de MAT3458 Escola Politécnica 2 o semestre de 2016

1 a Lista de Exercícios de MAT3458 Escola Politécnica 2 o semestre de 2016 1 a Lista de Exercícios de MAT3458 Escola Politécnica o semestre de 16 1 Para que valores de t R a função definida por (x 1, x ), (y 1, y ) = x 1 y 1 + tx y é um produto interno em R? Para cada par de

Leia mais

Vamos começar relembrando algumas estruturas algébricas Grupos. Um grupo é um conjunto G munido de uma função

Vamos começar relembrando algumas estruturas algébricas Grupos. Um grupo é um conjunto G munido de uma função UMA INTRODUÇÃO A ÁLGEBRAS TIAGO MACEDO Resumo. Neste seminário vamos introduzir uma nova estrutura algébrica, álgebras. Começaremos recapitulando estruturas definidas em seminários anteriores. Em seguida,

Leia mais

Soluções dos trabalhos de 1 a 7

Soluções dos trabalhos de 1 a 7 Universidade Federal Rural do Semiárido-UFERSA Departamento de Ciências Exatas e Naturais Curso: Bacharelado em Ciência e Tecnologia e Computação Disciplina: Álgebra Linear Aluno(a): Soluções dos trabalhos

Leia mais

MAT2458 ÁLGEBRA LINEAR PARA ENGENHARIA II 2 a Prova - 2 o semestre de T ( p(x) ) = p(x + 1) p(x), (a) 8, (b) 5, (c) 0, (d) 3, (e) 4.

MAT2458 ÁLGEBRA LINEAR PARA ENGENHARIA II 2 a Prova - 2 o semestre de T ( p(x) ) = p(x + 1) p(x), (a) 8, (b) 5, (c) 0, (d) 3, (e) 4. MAT2458 ÁLGEBRA LINEAR PARA ENGENHARIA II 2 a Prova - 2 o semestre de 218 Q1. Considere a transformação linear T : P 3 (R) P 2 (R), dada por T ( p(x) ) = p(x + 1) p(x), para todo p(x) P 3 (R), e seja A

Leia mais

G3 de Álgebra Linear I

G3 de Álgebra Linear I G3 de Álgebra Linear I 2.2 Gabarito ) Considere a matriz 4 N = 4. 4 Observe que os vetores (,, ) e (,, ) são dois autovetores de N. a) Determine uma forma diagonal D de N. b) Determine uma matriz P tal

Leia mais

Laboratório de Simulação Matemática. Parte 6 2

Laboratório de Simulação Matemática. Parte 6 2 Matemática - RC/UFG Laboratório de Simulação Matemática Parte 6 2 Prof. Thiago Alves de Queiroz 2/2017 2 [Cap. 6] BURDEN, R. L.; FAIRES, J. D. Numerical Analysis (9th ed). Cengage Learning, 2010. Thiago

Leia mais

Diferenciais em Série de Potências

Diferenciais em Série de Potências Existência de Soluções de Equações Diferenciais em Série de Potências Reginaldo J. Santos Departamento de Matemática-ICEx Universidade Federal de Minas Gerais http://www.mat.ufmg.br/ regi 0 de julho de

Leia mais