GESTÃO LOGÍSTICA E O DESENVOLVIMENTO DO ENOTURISMO

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1 XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubro de GESTÃO LOGÍSTICA E O DESENVOLVIMENTO DO ENOTURISMO Luiz Carlos Ortiz (UAM) lucaortiz@gmail.com Dentro do contexto do desenvolvimento do enoturismo em regiões produtoras de vinho, encontram-se várias estratégias, que visam criar um roteiro estável e proporcionar conforto para os visitantes. Aumentar a vantagem competitiva das organizaações situadas na região é uma das alternativas. Entretanto é a logística, que possui várias dimensões, entre elas a gestão da cadeia de suprimentos, que adquire função primordial neste contexto. Este artigo visa focalizar os benefícios operacionais que um programa de gestão logística pode proporcionar no atual processo do desenvolvimento do enoturismo em regiões produtoras de vinho. A pesquisa de campo foi realizada especificamente na região produtora de São Roque (SP). No desenvolvimento deste artigo, foi utilizada uma pesquisa exploratória na região, com objetivo de proporcionar uma visão geral, de tipo aproximativo, acerca da utilização dos recursos da gestão logística, na operação dos vitinicultores e, na operação das entidades públicas responsáveis pela operação do turismo. Neste estudo, ficou evidente que em termos operacionais, a gestão logística se bem aplicada, pode trazer se grandes benefícios para o desenvolvimento do enoturismo e, também o reconhecimento para a região como rota turística Palavras-chaves: Logística, Enoturismo, Vitivinicultura

2 1. Introdução Hammer e Champy (1994) observam que os processos de negocio devem ser vistos de forma integrada e, definem que processo é; Um conjunto de atividades com uma ou mais espécies de entrada e que cria uma saída de valor para o cliente. Informam também, que esta definição encontra consistência na analise sobre a decomposição do trabalho elaborada por Adam Smith, que escreve; As empresas modernas e os seus gerentes enfocam as tarefas individuais receber o documento de pedido, colocar os produtos no almoxarifado e assim por diante e tendem a perder de vista o objetivo maior qual seja, o de levar os produtos às mãos do cliente solicitante. É evidente que todas as tarefas individuais dentro de um processo são importantes, porem não possui serventia ao cliente, se este não for atendido em sua necessidade completa. Novaes (2004), observando a definição de logística apresentada pelo Council of Logistic Management que afirma Logística, é o processo de planejar, implementar e controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como os serviços e informações associados, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor, Novaes (2004) sugere um modelo conceitual para o entendimento dos elementos básicos que forma a gestão logística vista sob a visão de processos. O autor demonstra neste modelo, que a gestão logística é mais que a movimentação e armazenamento de materiais, seus elementos permeiam a organização tratando tanto dos processos físicos, aqueles que possuem manuseio de materiais, como também dos processos lógicos, como por exemplo, toda a inteligência empresarial na utilização das informações. Este modelo é apresentado na figura 1 abaixo: Processo de Planejar, Operar, Controlar. Do ponto de origem Fluxo e Armazenamento Matéria Prima Produtos em Processo Produtos Acabados Informações Dinheiro Ao ponto de destino De forma econômica eficiente e efetiva. Satisfazendo as necessidade e preferências dos clientes. 2

3 Figura 1 Elementos básicos da logística, Novaes Martins e Alt (2009) de forma semelhante desenvolvem esta visão da logística como um modelo de gestão com base nos processos, observando o conceito da integração descreve a logística é um modelo de gestão ao responsabilizar-se pelo processo de planejar, implementar e controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, associando todos os serviços e informações envolvidos, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor. Explicam esta conceituação sugerindo três dimensões para a logística, a dimensão fluxo, a dimensão atividade e a dimensão domínio, definindo estas conforme: Fluxo: Consiste na observância dos elementos físicos, o acompanhamento da elaboração do produto na sua movimentação, na sua armazenagem, na sua distribuição, bem como nos serviços oriundos destes e necessários aos clientes. Atividade: Consiste na observância dos elementos lógicos, na operacionalidade dos modelos de engenharia, nos modelos de planejamento nos modelos de controle da produção, nos modelos de qualidade e nos modelos administrativos, bem como no sistema de informação. Domínio: Consiste na observância dos elementos ligados à tomada de decisão, como a engenharia do conhecimento, uso dos recursos disponíveis, bem como a opção organizacional. Martins e Alt (2009) destacam que, a importância de introduzir o conceito de dimensões é proporcionar a possibilidade de fazer relacionar, que a cada passo dado na analise de um sistema logístico nunca se deve pensar de forma reducionista da causa e efeito e afirmam; há muitas variáveis independentes que interagem para provocar um efeito, e devemos utilizar todas as ferramentas disponíveis para analisá-las. A figura 2 abaixo apresenta de forma conceitual a relação entre as dimensões apresentadas. Figura 2 Relação entre as dimensões da logística Adaptado de Martins e Alt (2009) Krajewski, Ritzman, Malhotra (2009) sugerem que o SCM (Suplly Chaim Management) para um prestador de serviços é guiado pela necessidade de fornecer apoio aos elementos essenciais dos vários pacotes de serviços que entrega. 3

4 Descrevem então como exemplo, alguns elementos que devem ser considerados, instalações de apoio, bens facilitadores, serviços explícitos e serviços implícitos. Portanto a cadeia de suprimentos deve apoiar o pacote de serviços oferecidos no sentido da plena realização dos mesmos e para satisfação do cliente. As constatações coincidentes dos autores citados, quanto à gestão logística, reforça a hipótese de que sua aplicação provoca um melhor desempenho não apenas internamente nas empresas, mas também em seu meio ambiente. Especificamente no caso em analise, uma região de vitivinicultura, estas externalidades propiciam valor agregado no desenvolvimento do enoturismo, uma variação do turismo tradicional que possui como motivação o vinho. Para Hall (2000) o enoturismo é definido como: A visitação em vinhedos, festivais do vinho, mostras de vinhos onde a degustação de uvas nas vinícolas e ou as experiências em uma região de uvas sejam o fator principal da motivação da viagem. Locks (2005) reforça esta definição afirmando o enoturismo se fundamenta em viagens que são motivadas por pessoas que apreciam o aroma, o sabor e a degustação de vinhos, bem como a apreciação das tradições e tipicidades das localidades produtoras Complementando esta definição Bordini e Ruschmann (2009) destacam que as rotas de vinhos são os instrumentos que viabilizam e organizam a disseminação do enoturismo, promovendo o potencial das regiões nas quais se localizam. Vários autores entre eles Bordini e Ruschmann (2009) concordam também que não é somente o vinho e sua degustação que vai estabelecer fidelização do turista, existem outros elementos que são importantes, tais como infra-estrutura da região, o conforto nas instalações dos produtores, disponibilidade de produtos. Elementos estes que pertencem à cadeia de suprimentos que são geridos pela gestão logística. Bordini e Ruschmann (2009) confirmam esta constatação ao destacar uma pesquisa realizada com enoturistas nos vinhedos europeus (Mendel, 2007, p.4). A pesquisa identificou que eles viajam preferencialmente em grupos, interessam-se também pela gastronomia e, em aproveitar a viagem de forma completa, ou seja, o turista procura o vinho, porem possui interesse em outras coisas existentes na região. Conforme Cobello (2007) durante as décadas de 80 e 90 o cultivo da uva e a produção do vinho passaram por um período de decadência em São Roque, conhecida como a terra do vinho paulista. Afirma ainda que com a criação em 2006 do Roteiro do Vinho, Gastronomia e Lazer que inclui a Estrada do Vinho, algumas ações tomadas por conta deste roteiro, estão auxiliando no resgate da identidade cultural do município, por exemplo, no enoturismo. A procura por novos destinos turísticos no espaço rural proporcionaram as vinícolas e atividades complementares existentes na Estrada do Vinho uma nova oportunidade de desenvolvimento. Uma estratégia logística em desenvolvimento na região é a utilização de uvas viniferas na produção de vinho, uma vez que até então, a produção de vinhos em São Roque era realizada com a utilização de uvas denominadas não viniferas, resultando os vinhos denominados vinhos de mesa. Esta estratégia objetiva a produção de vinhos denominados vinhos finos o que conforme Cobello (2007) cria oportunidade do enoturismo para uma população que aprecia preferencialmente este produto. 4

5 2. Desenvolvimento A IBRAVIN informa que o setor vitivinícola nacional movimenta anualmente cerca de R$1,2 bilhão e a produção de uva envolve cerca de 40 mil pessoas. Já a fabricação do vinho ocupa cerca de 15 mil trabalhadores. Conforme Verdi (2007) em seu trabalho de pesquisa sobre a revitalização da cadeia vitivinícola paulista, o estado de São Paulo apresentou decréscimos, tanto da produção de uva para a indústria, quanto no número de unidades produtivas de vinho. Destaca também que este decréscimo ocorreu, apesar da expansão do mercado, e dos incentivos de recentes ações dos governos federal e estadual em relação à produção de vinho. Portanto as perspectivas são positivas para São Paulo, em razão da posição crescente da vitivinicultura brasileira. Verdi (2007) informa também, que o governo do estado de São Paulo por meio da Secretaria da Agricultura e Abastecimento, e o Instituto Paulista de Vitivinicultura, estão tomando ações no sentido de fomentar o desenvolvimento do setor com a criação do programa especifico para este fim. Este programa visa especificamente à região de São Roque, e o município possui destaque no projeto Revitalização da Cadeia Vitivinícola Paulista: competitividade, governança e sustentabilidade. A coordenação do programa e feita pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA), que conforme Verdi (2007) possui parceria com vários outros órgãos públicos que possuem interesse comum, informa ainda que a FAPESP já aprovou o programa. Alem de São Roque, este programa inclui também mais alguns municípios que se destacam também pela produção de uva para a industrialização. Estas ações implementadas pelos agentes públicos possuem destaque e reflexo no modelo logístico da região, pois fornece aos agentes privados, tais como os produtores de vinho da região, garantia em efetuar investimentos em seus negócios, com o objetivo de atrair novos turistas. Conforme destaca Cobello (2007) a vinícola Goes uma das existentes na estrada do vinho criou o Casarão do Vinho no qual é possível ao turista fazer um passeio cultural pela história do vinho, pela história da própria empresa e, em um ambiente muito bem decorado resgatar as imagens das antigas casas de imigrantes, onde havia também antigas adegas. A vinícola Goes é também pioneira no desenvolvimento de experiências no sentido de plantar uvas viniferas na região de São Roque, com objetivo de desenvolver e produzir vinho fino que agrada o paladar de um numero cada vez maior de pessoas no Brasil. Em entrevista com um sócio proprietário da vinícola Goes, este confirmou a produção do primeiro vinho fino em São Roque, elaborado com a uva Cabernet Sauvignon, que é uma casta pertencente ao grupo vitis vinifera. Ainda na entrevista, o sócio informou que este desenvolvimento teve origem há aproximadamente cinco anos. Varias outras castas do grupo da vitis vinifera, estão em testes experimentais em plantações da empresa. Outros produtores da região, estimulados pelas externalidades desta experiência bem sucedida, já estão também iniciando suas próprias plantações com as referidas castas. 5

6 Na implementação da cadeia logística de serviços, os viticultores da estrada do vinho se São Roque, estão criando restaurantes para atender de forma mais completa o enoturista, que pode efetuar a degustação do vinho e desfrutar da gastronomia local na própria vinícola. O enoturismo é incluído na cadeia produtiva tornando-se parte do processo como um elemento ativo, tendo como objetivo o atendimento ao consumidor final, desta forma transforma-se também em um produto fornecido pela cadeia produtiva do vinho. A figura 3 apresentada no anexo 1, representa conceitualmente o modelo da cadeia produtiva que é operacionalizada pela gestão logística implementada na região. Esta estratégia na gestão logística que esta sendo implementada na região, pode ser observada e evidenciada em outra comprovação da pesquisa, a Vinícola Real D Ouro criou o, museu do vinho, com exposição de máquinas e equipamentos utilizados no século passado. Afirma Cobello (2007) o turista pode conhecer um pouco da história do vinho, pois há grande variedade de diplomas de premiação, rótulos tradicionais e garrafas de vinhos antigos. Percebe-se que adicionalmente ao fluxo logístico da cadeia de serviços, as empresas estão implementando também modelos de gestão no tratamento da informação, nos processos de produção, de movimentação do armazenamento e da distribuição do produto. Sob esta dimensão, Martel, Vieira (2008) enfatizam a importância da coordenação para buscar a eficácia do conjunto de atividades de uma rede logística, no sentido da busca da competitividade da empresa enfatizam, é graças ao planejamento e ao controle da aquisição, do desdobramento da utilização e da alocação dos recursos humanos, materiais, financeiros e de informações que a empresa consegue oferecer os produtos e serviços que os clientes buscam. A atitude das empresas da região de São Roque na implementação da gestão logística e, no desenvolvimento do enoturismo, possui razão em função da posição crescente do Brasil relativamente ao mercado vitinicultor. Verdi (2007) confirma este crescimento ao afirmar no cenário nacional a vitivinicultura está em crescimento e constitui alvo de pesquisas e estratégias de políticas públicas, como a Indicação Geográfica Vale dos Vinhedos, realizada pelo Rio Grande do Sul que foi reconhecida recentemente pela União Européia; o zoneamento vitivinícola do Rio Grande do Sul; o Programa Wines from Brazil para promoção do vinho nacional no exterior; a tramitação no Congresso Nacional da regulamentação da profissão de enólogo; o Programa SPVinhos para a revitalização da vitivinicultura paulista; entre outros. Ser uma região geográfica reconhecida, tal como a região do Vale dos Vinhedos do Rio Grande do Sul, pode ser uma realidade também na região de São Roque. O projeto Revitalização da Cadeia Vitivinícola Paulista citado por Verdi (2007), a região de São Roque apresenta várias empresas do mesmo ramo, formando um cluster, que se não completo, já possui vários indicativos de externalidades que já estão sendo absorvidas por todos os participantes. Este fator contribui de forma positiva para que São Roque venha a se tornar uma região geográfica reconhecida. Uma região geográfica reconhecida, também pode gerar vantagens competitivas para os produtores na sua operação. A designação de região reconhecida aumenta a credibilidade e, a percepção de qualidade pelo o turista, este fato cria um incremento do turismo na região, voltado para o consumo do vinho de qualidade superior. Este aumento no fluxo do 6

7 enoturismo, produz resultados adicionais também na cadeia produtiva, gerando receitas extras adicionalmente ao comercio do produto especificamente. Soares (2004) descreve os principais critérios para um reconhecimento geográfico na produção de vinhos afirmando, a denominação de procedência dos vinhos, os critérios normalmente dizem respeito à delimitação geográfica dos vinhedos, os tipos de uvas autorizadas para cultivo, o grau alcoólico mínimo e grau de chaptalização (adição de açúcar ao mosto para aumentar o grau alcoólico), rendimento dos vinhedos, método de plantio, de elaboração, período mínimo de amadurecimento em madeira (carvalho) e de envelhecimento em garrafa, denominações e tipologias constantes dos rótulos e, aprovação através analise química e degustação por entidades reguladoras. De acordo com Copello (2000) o responsável pela primeira delimitação geográfica no mundo foi o Gran Duque Cosimo III da família de Médici de Florença. Consta que a primeira região a ser demarcada foi Chianti, na Toscana, Itália Porem somente por volta de 1756 é que realmente houve a regulamentação desta área demarcada. A gestão integrada dos processos, obtida com a gestão logística, cria ambiente favorável para que os agentes envolvidos com a produção do vinho e, com a geração de condições para desenvolver o enoturismo da região de São Roque, estabeleçam como meta, a obtenção da denominação de procedência. É reconhecida por alguns produtores pesquisados, as vantagens oriundas desta conquista, inclusive eles citam como exemplo no Brasil Vale dos Vinhedos, região com denominação de procedência situada no Rio Grande do Sul. Conforme a APROVALE (2004) (associação dos produtores do vale dos vinhedos) desde a obtenção do selo o valor de vendas das uvas produzidas na região, aumentou acima da media quando comparado com outras regiões produtoras. Cresceu a quantidade de vinícolas e houve uma melhoria acentuada nos padrões de tecnologia de produção do vinho. Outro destaque fornecido pela entidade faz referencia ao emprego, com aumento significativo quer seja nas atividades diretamente ligadas ao vinho como também em áreas de apoio e infraestrutura ao enoturismo. Quanto ao enoturismo, à entidade informa que este apresenta crescimento consistente no numero de visitantes, no Vale dos Vinhedos, ano após ano. 3. Conclusão Neste estudo, ficou evidente que em termos operacionais a gestão logística pode trazer se, bem aplicada, grandes benefícios para o processo de desenvolvimento do enoturismo bem como, estabilizar e criar reconhecimento para a região como rota turística. Existe um plano comum, no sentido de revitalizar a região como pólo produtor de vinho e de rota do enoturismo. Isto é facilmente percebido nas entrevistas realizadas na região, junto aos proprietários das principais vinícolas, bem como com a entrevista com o executivo chefe da divisão de turismo da prefeitura de São Roque. A vinícola Goes é um exemplo neste sentido, promove a Vindima, festa da colheita da uva, nesta os turistas visitam os parreirais em que são cultivadas diferentes espécies da fruta, além de descobrir as curiosidades do plantio, os visitantes podem vivenciar a história da fabricação de vinhos, colherem os cachos nos parreiras e em seguida pisar as uvas, resgatando a tradição milenar da elaboração desta envolvente bebida. 7

8 O enoturista ainda conhece todo o processo de fabricação atual, percorrendo os corredores com tanques em alvenaria, construídos há mais de 40 anos, além dos modernos tanques de inox e enormes pipas de madeira, usados na maturação da bebida. A grande festa da colheita fortalece o setor vitivinícola nacional, aliando a uva e o vinho ao turismo. Acreditamos que esse tipo de contato entre o público e a terra é uma maneira importante e gratificante para preservarmos nossa cultura e tradição, potencializando nossas conquistas, diz Cláudio Góes, diretor da Vinícola Góes. Este exemplo confirma a aplicação da gestão logística no processo como uma estratégia na formação da cadeia de suprimentos e serviços. Conforme Taylor (2006) na nova competição entre as cadeias, o sucesso depende do desenvolvimento e da execução de uma estratégia clara para sua cadeia. Observa-se nesta estratégia a prioridade no atendimento ao cliente que é ator principal da cadeia, sua satisfação resultara em benefícios quer seja na comercialização dos produtos como também na renda adicional gerada pelo turismo. Taylor (2006) ainda destaca relativamente à necessidade da estratégia na gestão logística citando No passado quando a logística era vista como uma função de apoio, o gerenciamento da cadeia era primordialmente uma questão de encontrar a melhor forma de movimentar aquilo que a empresa escolhesse vender. Mas na nova concorrência as prioridades se inverteram; se você não conseguir fabricar e entregar os produtos de uma maneira adequada e lucrativa, não interessa muito quanto seu projeto e comercialização sejam bons. Alguns depoimentos de enoturistas registrados confirmam que, uma estratégia na operação logística bem elaborada produz efeitos e, provoca externalidades no sentido de beneficiar a região como um todo alem de fidelizar o turista. Por exemplo, Eu nunca fiz um passeio tão divertido, com uma programação cultural e didática junto com lazer. Estou encantada, comenta a manauense Maisa Araújo. Por seu lado a paulista, Mirna Katoba, disse que o passeio foi tão bom que superou todas as expectativas, embora ela mesma tenha afirmado que eram grandes. Ano que vem estou aqui novamente e trarei toda a minha família, comemora. (Fonte: Goes News, 16 Ed, 2010) E assim, de volta ao ponto inicial desta conclusão de artigo, observa-se que o modelo de gestão logística esta sendo aplicado e, estrategicamente conduzido no sentido de fazer do enoturismo uma fonte de renda adicional para o negocio do vinho e também para a região. O depoimento de Claudio Goes presidente de uma das grandes vinícola da região, corrobora de forma contundente com esta conclusão, O enoturismo é um passeio muito atrativo, pois envolve lazer e cultura. A busca por conhecimentos relacionados ao vinho está crescendo significativamente em nosso país, e é nosso dever potencializar essa ação. Referências BORDINI, Caroline V; RUSCHMANN, Doris. O Enoturismo. In: PANOSSO NETTO, Alexandre (Org) Segmentação do MercadoTurístico. São Paulo: Manole, p COPELLO, M. Roteiro do vinho gastronomia e lazer. Artigo aprovado no X ENTBL O vinho para quem tem estilo. São Paulo IBPI PRESS, HALL, CM et al, Wine tourism: an introduction. Bullerworth-Heinemann: Oxford, UK, HAMMER, Michael; CHAMPY, James. Reengenharia: Revolucionando a Empresa. 18. ed. Rio Janeiro: Campus,

9 KRAJEWSKI, Lee; RITZMAN, Larry; MALHOTRA, Manoj. Administração da Produção e Operações. 8. ed. São Paulo: Pearson, LOCKS, Elisa B; TONINI, Hernanda. Enoturismo: o vinho como produto turístico. Turismo em Analise. São Paulo: ECA-USP, MARTEL, Alain; VIEIRA, Darli R. Analise e projetos de redes logísticas. São Paulo: Saraiva MARTINS, Petrônio Garcia; ALT; Paulo Renato Campos. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. 2. ed. São Paulo: Saraiva, NOVAES, Antonio G. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição. Ed Campus, SOARES, H M. Vinho e Hospitalidade no Vale dos Vinhedos. Dissertação (Mestrado em Hospitalidade)- Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo, TAYLOR, David A. Logística na Cadeia de Suprimentos. São Paulo: Pearson, VERDI. Adriana Renata. Revitalização da Cadeia Vitivinícola Paulista. Análise e Indicadores do Agronegócio. São Paulo: IEA Instituto de Economia Agrícola. Volume 1, n. 1, ANEXO 1 Figura 3 Cadeia Produtiva SP Vinho 9

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