Processos Educacionais na Saúde

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Processos Educacionais na Saúde"

Transcrição

1 Curso de capacitação Processos Educacionais na Saúde Aperfeiçoamento com ênfase na facilitação de metodologias ativas de ensino-aprendizagem CADERNO DO CURSO 2014 Projetos de apoio ao sus

2 Ministério da Saúde Ademar Arthur Chioro dos Reis Ministro da Saúde Fausto Pereira dos Santos Secretário da Secretaria de Atenção à Saúde André Luís Bonifácio de Carvalho Secretário da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa Hêider Aurélio Pinto Secretário da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Ana Paula Menezes Sóter Secretária Executiva CONASS Conselho Nacional de Secretários de Saúde Wilson Duarte Alecrim Presidente Jurandi Frutuoso Silva Secretário Executivo CONASEMS Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde Antônio Carlos Figueiredo Nardi Presidente José Ênio Servilha Duarte Secretário Executivo HSL Hospital Sírio-Libanês Vivian Abdalla Hannud Presidente da Sociedade Beneficente de Senhoras Gonzalo Vecina Neto Superintendente Corporativo Paulo Chapchap Superintendente de Estratégia Corporativa Projeto Aperfeiçoamento em Processos Educacionais na Saúde: Ênfase em facilitação de metodologias ativas de ensino-aprendizagem Coordenação dos Projetos de Apoio ao SUS Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa Roberto de Queiroz Padilha Coordenação geral Valéria Vernaschi Lima Coordenação pedagógica Sissi Marília dos Santos Forghieri Pereira Coordenação administrativa Marilda Siriani de Oliveira Coordenação do Curso de Aperfeiçoamento Maria Sílvia Saliba Gerente de ensino Antônio Carlos Ribeiro Coordenador de ensino Renata Elizabeth Lourenço Cabral Secretaria de Projeto

3 Projetos de apoio ao sus Processos Educacionais na Saúde Aperfeiçoamento com ênfase na facilitação de metodologias ativas de ensino-aprendizagem CADERNO DO CURSO 2014 Autores do caderno do curso Valéria Vernaschi Lima Roberto de Queiroz Padilha Marilda Siriani de Oliveira Sissi Marília dos Santos Forghieri Pereira consultores Altair Massaro Eliana Claudia Otero Ribeiro Everton Soeiro Gilson Caleman Helena Lemos Petta José Maurício de Oliveira Laura Maria Cesar Schiesari Romeu Gomes Silvio Fernandes da Silva Vanessa Sayuri Chaer Kishima

4 projetos de apoio ao sus 2014 Ficha Catalográfica Biblioteca Dr. Fadlo Haidar Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa Reprodução autorizada pelo autor somente para uso privado de atividades de pesquisa e ensino, não sendo autorizada sua reprodução para quaisquer fins lucrativos. Na utilização ou citação de partes do documento é obrigatório mencionar a autoria. P956 Processos educacionais na saúde: aperfeiçoamento com ênfase na facilitação de metodologias ativas de ensino-aprendizagem: caderno do curso 2014 / Valéria Vernaschi Lima [...]. -- São Paulo: Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa; Ministério da Saúde, p. (Projetos de Apoio ao SUS) 1. Educação pós-graduada em saúde. 2. Aprendizagem Baseada em Problemas. 3. Capacitação de Recursos Humanos em Saúde. 4. Sistema Único de Saúde. 5. Gestão de redes. I. Valéria Vernaschi Lima. II. Roberto de Queiroz Padilha. III. Marilda Siriani de Oliveira. IV. Sissi Marília dos Santos Forghieri Pereira. NLM: W 18.2 Versão online disponível em:

5 Processos Educacionais na Saúde Sumário Apresentação 5 1. Contexto 6 2. Objetivos e metas 2.1. Geral 2.2. Específicos 2.3. Título concedido O perfil de competência do facilitador de aprendizagem 9 4. Currículo Integrado 4.1. Processo ensino-aprendizagem: a espiral construtivista 4.2. Comunidade de aprendizagem: dialogia e facilitação 4.3. Papel dos professores Organização do curso 5.1. Carga horária e atividades educacionais 5.2. Período e periodicidade dos encontros presenciais Avaliação 6.1. Avaliação de desempenho do participante do APES 6.2. Avaliação de desempenho do docente 6.3. Avaliação do curso 6.4. Cronograma e fluxos de entrega das avaliações Anexos Anexo I Termo de referência Portfólio Anexo II Termo de referência Trabalho de Conclusão de Curso TCC Anexo III Termo de referência Avaliação de desempenho Anexo IV Formato de avaliação de desempenho do participante do APES Anexo V Formato de avaliação de desempenho do docente Anexo VI Formato de avaliação do curso APES Bibliografia 35

6 projetos de apoio ao sus Artista: Paul Klee Título: Balão Vermelho Período: 1922 Acervo: Guggenheim Museum, Nova York Não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e que nos põe pacientemente impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo que fazemos. paulo Freire

7 Processos Educacionais na Saúde Apresentação Caros(as) participantes, A parceria entre o Hospital Sírio-Libanês/Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa IEP/HSL e o Ministério da Saúde, com apoio do Conselho Nacional de Secretários da Saúde CONASS, do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde CONASEMS e da Fundação Dom Cabral FDC, vem desenvolvendo projetos de apoio ao Sistema Único de Saúde SUS voltados à capacitação de profissionais de saúde, a partir da análise de necessidades e da excelência do HSL nas áreas de Gestão, Saúde e Educação. O curso de aperfeiçoamento em Processos Educacionais na Saúde, com ênfase em facilitação de metodologias ativas de ensinoaprendizagem, está articulado aos projetos educacionais de apoio ao SUS e visa capacitar profissionais para atuação nos cursos de especialização, incluindo os cursos na modalidade de residência médica, multiprofissional e em área profissional de saúde, ofertados pelo IEP/HSL. Os cursos de especialização do IEP/HSL estão organizados segundo uma abordagem construtivista da educação de adultos e buscam estimular a capacidade de aprender a aprender, o trabalho em equipe, a postura ética, colaborativa e compromissada com as necessidades da sociedade. Visam aprofundar, de modo crítico e reflexivo, o conhecimento cientificamente produzido nas áreas de gestão, saúde e educação e o diálogo entre esses saberes e as necessidades advindas da realidade. 5 Como o desenvolvimento de iniciativas educacionais orientadas pela abordagem construtivista requer um novo perfil para o professor, o IEP/HSL investe na ampliação das capacidades docentes, de modo que esse professor seja um facilitador da aprendizagem dos participantes. Assim, o Curso de Aperfeiçoamento em Processos Educacionais na Saúde APES, com ênfase em facilitação de metodologias ativas de ensino-aprendizagem, objetiva capacitar profissionais para atuarem como facilitadores da aprendizagem nos cursos de especialização ofertados pelo IEP/HSL. Desejamos que os conteúdos e as atividades que trabalharemos no curso, nesta terceira edição, façam sentido no projeto de vida de cada participante e que essa vivência possibilite um desenvolvimento pessoal e profissional que produza desdobramentos relevantes para o fortalecimento do SUS. Prof. Dr. Roberto de Queiroz Padilha Superintendente de Ensino do Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa

8 projetos de apoio ao sus Contexto As iniciativas educacionais elaboradas pelo Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa para o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde PROADI-SUS estão orientadas pela Portaria GM/MS 32761, de dezembro de 2007, que estabeleceu as diretrizes para a apresentação de projetos dos hospitais considerados de excelência no país. A parceria entre o Hospital Sírio-Libanês HSL e o Ministério da Saúde MS para projetos voltados à capacitação de profissionais do Sistema Único de Saúde SUS conta com o apoio do Conselho Nacional de Secretários da Saúde CONASS, do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde CONASEMS, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA e de instituições de ensino superior do país. Os projetos educacionais são executados pelo Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa IEP/HSL e definidos a partir de necessidades identificadas pelos gestores do SUS. Os projetos aprovados pelo MS para o triênio foram construídos em parceria com a Fundação Dom Cabral, a Biblioteca Cochrane, representantes dos gestores do SUS e profissionais de instituições de ensino superior brasileiras. No campo educacional, podemos identificar diferentes concepções sobre o processo de aprendizagem. Essas concepções fundamentam três tendências pedagógicas que caracterizam a relação entre: (i) o sujeito que aprende; (ii) o objeto a ser conhecido conteúdos de aprendizagem, considerando-se produtos sociais e culturais; (iii) e a mediação entre o sujeito e o objeto. 6 Todos nós, no cotidiano das relações que desenvolvemos, atuamos, predominantemente, segundo uma determinada concepção que fundamenta nossa ação como educadores e educandos. Particularmente no trabalho em saúde, com pacientes, familiares e equipes, ou ocupando uma função mais específica na formação ou capacitação de outros profissionais, essa concepção orienta a seleção de conteúdos, as estratégias que utilizamos, as expectativas sobre o impacto da ação educacional e, especialmente, o modo como nos posicionamos no processo ensino-aprendizagem e lidamos com os educandos. Considerando as três principais teorias sobre o processo de aprendizagem: (i) inatista, (ii) ambientalista e (iii) interacionista, destacamos as características essenciais de cada uma, de modo a explicitar por que escolhemos a teoria interacionista, que defende uma abordagem construtivista do conhecimento. Para a teoria inatista do conhecimento, o foco da aprendizagem é o próprio sujeito. Essa concepção fundamenta-se na ideia de que os fatores hereditários e maturacionais definem a constituição do ser humano e que a aprendizagem ocorre de dentro para fora. O papel da escola e dos professores é o de favorecer a expressão das características inatas. O sucesso educacional depende, então, das características trazidas pelas pessoas e as diferenças observadas entre elas são consideradas insuperáveis, uma vez que são biologicamente estabelecidas (MATUI, 1995; REGO, 1995; MEIRIEU, 1998). De modo oposto, a teoria ambientalista atribui ao ambiente a constituição das características humanas e privilegia a experiência como fonte de conhecimento e de formação de hábitos de comportamento. Essa concepção, embora considere que as pessoas nasçam com a capacidade de aprender, coloca foco no objeto a ser conhecido, e a aprendizagem é concebida como algo que ocorre de fora para dentro. Na escola, as atividades devem ser realizadas de modo a favorecer a acumulação de informações, por meio da repetição e de reforços positivos, visando à criação de hábitos. Os erros são punidos, também no sentido de reforçar a criação de hábitos, fundamentados em um modo correto de pensar e agir. Os professores são o centro desse processo, devendo ser grandes conhecedores dos assuntos a serem tratados e responsáveis pela transmissão de informações aos estudantes, segundo uma determinada ordem e sequência lógica preestabelecidas. (FREITAG, 1990; BECKER, 1993; MEIRIEU, 1998; CUNHA, 2003).

9 Processos Educacionais na Saúde Para a teoria interacionista ou construtivista, o foco está nos processos de conhecimento, isto é, na interação entre o sujeito que aprende e o objeto. As pessoas são consideradas sujeitos que procuram informações de forma ativa. O professor orienta o processo de aprendizagem, atuando como facilitador e mediador entre sujeito e objeto. As motivações internas e os conhecimentos prévios dos estudantes, a atuação dos mais experientes pares e professores assim como a vivência na escola, são levados em consideração e valorizados. Dessa forma, o ensino volta-se às necessidades de aprendizagem desses sujeitos, que, a partir de uma postura ativa diante dos conteúdos, constroem suas aprendizagens. No processo de aprendizagem, o erro passa a ser um insumo para a construção de melhores associações e fundamentações, perdendo a conotação de algo a ser escondido porque será punido. Para a teoria interacionista, o homem constitui-se como tal [por meio de] suas interações e, portanto, é visto como alguém que transforma e é transformado nas relações produzidas em uma determinada cultura (REGO, 1995, p. 93). O conjunto de ideias que fundamenta a abordagem construtivista vem sendo progressivamente conhecido por professores e escolas que passam a tencionar o modelo educacional hegemônico, fundamentado na concepção ambientalista da aprendizagem. Esse movimento deu início à construção de propostas curriculares e programas educacionais que colocam o foco na interação entre sujeitos ativos no processo de aprendizagem capazes de fixar objetivos educacionais, planejar e fazer correções e professores e escolas responsáveis por favorecer e ampliar a compreensão desses sujeitos sobre a realidade (BRANSFORD, 2007, p.115). As iniciativas educacionais construídas pelo IEP/HSL para os projetos de apoio ao SUS estão baseadas nesses princípios e valores. Investigações da ciência cognitiva e da neurociência, nas últimas três décadas, têm possibilitado a construção de explicações mais aprofundadas sobre a teoria interacionista da aprendizagem, com importantes repercussões para a elaboração de currículos e para a prática de ensino, considerando-se: a seleção e organização de conteúdos; o uso de estratégias e metodologias de ensino-aprendizagem e de avaliação; assim como o papel da escola, dos doentes e dos discentes na educação (RUGOFF, 1990). A síntese organizada em 2000, por John D. Bransford, Ann l. Brown e Rodney Cocking, destaca a base científica dos processos que regem a aprendizagem e aponta como principais descobertas em relação à aprendizagem (BRANSFORD, 2007, p. 37): 7 (i) o desenvolvimento da metacognição, como uma estratégia de aprendizagem voltada à identificação dos próprios pontos fortes e frágeis no processo de aprender e busca pela autorregulação, do controle da aprendizagem, por meio da definição de objetivos e do monitoramento de seu próprio progresso em alcançá-los ; (ii) o reconhecimento de que desenvolvemos, desde muito cedo, uma compreensão sobre os fenômenos a nossa volta e, quando esse entendimento inicial não é considerado, há uma expressiva chance de que os novos conceitos não sejam bem compreendidos; (iii) o conceito de competência como: aplicação de conjuntos de conhecimentos articulados, organizados e contextualizados, reconhecido a partir da compreensão do processo de aprendizagem de especialistas (HAGER, 1986). Reforçando esses achados, estudos sobre diferenças e semelhanças no processo de aprendizagem de especialistas e principiantes coloca foco na utilização de estratégias de aprendizagem como um relevante diferencial, e a metacognição foi identificada como sendo uma das principais estratégias de aprendizagem utilizadas pelos especialistas para a construção de conhecimento (HATANO, 1986). Diferentemente de principiantes, os especialistas (i) percebem características e padrões de informações a partir de uma observação; (ii) utilizam um repertório vasto de conteúdos, organizados segundo uma compreensão profunda desses assuntos; (iii) articulam o conhecimento com as condições de aplicabilidade conhecimento contextualizado, ao invés de conjuntos isolados de fatos, fenômenos ou teorias; (iv) recuperam aspectos relevantes do seu conhecimento, de modo fluente e com pouco esforço de atenção (BRANSFORD, 2007, p. 51).

10 projetos de apoio ao sus 2014 A partir dessas diferenças, construímos atividades educacionais que favorecem a metacognição e as trocas entre especialistas e principiantes. Nessa estratégia, destacamos que, como somos seres em permanente aprendizagem, sempre teremos áreas nas quais nosso domínio está mais próximo do modo como especialistas atuam e outras áreas nas quais ainda somos principiantes. Mesmo principiantes, temos alguma compreensão dos fenômenos envolvidos numa determinada situação que deve ser considerada. Desse modo, estimulamos que os saberes prévios, os repertórios de cada participante sejam explicitados para serem utilizados na construção de novos saberes. Todas as experiências que as pessoas vivenciam em seus papéis sociais são consideradas saberes prévios. O conhecimento prévio é um elemento crítico no processo de aprendizagem (MEIRIEU, 1998). Ao formular o conceito de aprendizagem significativa, David Paul Ausubel ( ), pesquisador norte-americano, explicitou que o fator isolado mais influente na aprendizagem é aquilo que o aprendiz já conhece. Paralelamente ao conhecimento prévio, o conhecimento contextualizado é um saber aprendido a partir de uma situação que requeira a utilização e a articulação de conceitos para melhor explicá-la ou nela intervir. Diferentemente de uma lista de fatos, fórmulas ou teorias isoladas e desarticuladas, os contextos traduzem a aplicabilidade dos saberes e condicionam o conhecimento a um determinado conjunto de circunstâncias. É exatamente o reconhecimento dessas circunstâncias que favorece uma recuperação fluente de aspectos importantes do conhecimento apreendido, com pouco esforço de atenção e com flexibilidade a sua transferência para uma nova situação (BROWN, 1989; SIMON, 1971). 8 O conhecimento não contextualizado pode ser considerado inerte, uma vez que não é mobilizado para a resolução de problemas (WHITEHEAD, 1994). O conhecimento apenas memorizado, sem compreensão, não é categorizado ou articulado em unidades ou elementos afins, requerendo uma recuperação trabalhosa e demandando um expressivo esforço de atenção para a busca de informações que foram sequencialmente memorizadas. Esse processamento dificulta o desenvolvimento de fluência na utilização do conhecimento. Assim, nas propostas educacionais do IEP/HSL, privilegiamos a contextualização dos conteúdos a serem trabalhados. Essa estratégia é traduzida na utilização de situações-problema. Paralelamente, o estímulo à transferência da aprendizagem de um contexto para outro é um dos recursos educacionais que empregamos. Por esse motivo, várias atividades são contextualizadas numa cidade simulada, diante da qual os participantes são estimulados a aplicar saberes prévios e novos. Também utilizamos o contexto real, no qual o participante está inserido, especialmente para promover processos reflexivos, por meio de narrativas sobre a prática, e para o desenvolvimento de projetos de intervenção, visando à transformação da realidade. Finalmente, queremos destacar o papel das emoções na aprendizagem. Reconhecemos as emoções como sendo um fenômeno inerente ao reino animal. Particularmente para os seres humanos, racionalidade e emoção são aspectos indissociáveis. A razão, por meio da linguagem, gera argumentos que justificam ou negam nossos desejos, intenções e preferências. Nesse sentido, consideramos que todos os conflitos são permeados pela emoção. Aqueles de natureza lógica são mais fáceis de ser superados, especialmente quando há escuta e respeito pelos saberes prévios do outro e amorosidade no apoio à superação do conflito e na construção de novos saberes. Os conflitos ideológicos são mais suscetíveis a uma explosão emocional como resultado da total negação de premissas diferentes e, por isso, da ausência de abertura para a escuta e a reflexão (MATURANA, 2005). Se tivermos respostas prontas, de antemão, a todas as perguntas ou negarmos totalmente premissas distintas das nossas preferências, sem escutar ou refletir, negamos a legitimidade do outro e a legitimidade de suas perguntas, fechando espaços de reflexão que são oportunidades para identificarmos outras configurações relacionais e outros argumentos que podem originar um sistema novo de explicação. O exercício da escuta sem pré-conceitos, da aceitação do outro, da reflexão como forma de construção de novos sistemas explicativos, gera uma atitude positiva e favorável para a aprendizagem, e permite que o conhecimento da nossa própria natureza contribua para assumirmos responsabilidade em relação a nossa conduta ética.

11 Processos Educacionais na Saúde Considerando o contexto apresentado, podemos destacar que as iniciativas educacionais do IEP/HSL contemplam: (i) a identificação dos conhecimentos prévios dos estudantes; (ii) o reconhecimento de seus interesses, facilidades, dificuldades e bloqueios; (iii) o apoio ao desenvolvimento da compreensão de conceitos essenciais, dando preferência ao entendimento em profundidade; (iv) o estímulo ao desenvolvimento de sínteses que favoreçam a organização do conhecimento em redes semânticas articuladas e contextualizadas; (v) a promoção do respeito ao outro, considerando a diversidade de ideias e valores; (vi) e o desenvolvimento de responsabilidade e postura ética, particularmente como profissional e cidadão do mundo. Baseados nessas diretrizes, esperamos contar com cada participante na construção de uma experiência educacional que promova a criação de um novo significado para a educação dos profissionais de saúde para o século XXI! 2. Objetivos e metas 2.1. Geral Valéria Vernaschi Lima Roberto de Queiroz Padilha Capacitar profissionais em facilitação de processos educacionais com ênfase em metodologias ativas para atuarem como facilitadores de aprendizagem nos cursos de especialização, incluindo a modalidade Residência do Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa Específicos 9 Capacitar: pelo menos 50 profissionais em processos educacionais, com foco na facilitação de metodologias ativas de ensino-aprendizagem e em avaliação critério-referenciada formativa e somativa; profissionais no exercício da preceptoria nos programas de residência Título concedido Os participantes concluintes desse curso farão jus ao certificado de Aperfeiçoamento em Processos Educacionais na Saúde, com ênfase em facilitação de metodologias ativas de ensino-aprendizagem. 3. O perfil de competência do facilitador de aprendizagem O programa da capacitação em processos educacionais é orientado por competência e utiliza metodologias ativas de ensino-aprendizagem para potencializar e construir capacidades voltadas à mediação das diversas estratégias educacionais. Os objetivos educacionais, as estratégias, as atividades e a avaliação de desempenho dos participantes são elaborados de modo a promover a construção do perfil de competência para o facilitador na área educacional, que traduz o conjunto de capacidades que, articuladas e combinadas, resultam numa prática competente.

12 projetos de apoio ao sus 2014 O perfil de competência utilizado como referência nesse curso foi resultado do trabalho desenvolvido pelos seus autores, a partir dos referenciais teórico-metodológicos que articularam a abordagem holística de competência com princípios da educação de profissionais de saúde no contexto do SUS. Neste trabalho foi considerada a avaliação do desempenho dos facilitadores nos cursos Gestão da Clínica nas Redes, Gestão da Clínica nos Hospitais, Gestão do Cuidado ao Paciente Crítico, realizados no período , Gestão da Clínica nas Redes Metropolitanas de Atenção à Saúde, realizado no período , e Gestão da Clínica nas Redes de Atenção à Saúde, Regulação em Saúde no SUS e Educação na Saúde para Preceptores do SUS, realizado no período de , que pertencem ao mesmo subprojeto de Apoio ao SUS do IEP/HSL e têm como estratégia a gestão da clínica no SUS para promover a melhoria da qualidade da atenção à saúde. A competência é aqui compreendida como sendo a capacidade de mobilizar diferentes recursos para solucionar, com pertinência e sucesso, os problemas da prática profissional, em diferentes contextos. Assim, a combinação das capacidades cognitivas, atitudinais e psicomotoras mobilizadas para a realização de uma ação foi traduzida em desempenhos que refletem a qualidade da prática profissional docente, em currículos, programas e atividades educacionais na área da saúde, com abordagem construtivista. O quadro 1 detalha as ações-chave e os desempenhos do perfil de competência do facilitador de aprendizagem. O perfil de competência do facilitador de aprendizagem está representado pela articulação de duas áreas de competência que delimitam o escopo de trabalho da atuação profissional: Educação: facilitação de processos educacionais Gestão: organização do trabalho educacional 10 Cada uma dessas áreas é representada por um conjunto de ações-chave traduzidas em desempenhos que retratam a integração das capacidades cognitivas, psicomotoras e atitudinais, agrupadas em áreas de competência por afinidade. Assim, a competência profissional é entendida como uma síntese das áreas de educação e gestão (Quadro 1). quadro 1 Perfil de competência do facilitador de aprendizagem na área educacional, IEP/HSL, Área Educacional: facilitação de processos educacionais Ações-chave Identifica necessidades de aprendizagem Desempenhos Mostra disponibilidade e abertura para a identificação de lacunas ou hiatos de aprendizagem pessoais e dos profissionais com os quais atua, favorecendo o reconhecimento desses para a construção de novos saberes. Identifica oportunidades de aprendizagem, considerando o contexto externo e interno da organização ou projeto no qual está envolvido, com postura aberta às diferentes perspectivas. Desenvolve ações educacionais e facilita processos de ensinoaprendizagem Promove atividades educacionais presenciais e a distância, baseadas nas necessidades de aprendizagem identificadas, de modo a favorecer uma educação significativa e a transformação da realidade. Favorece o desenvolvimento da capacidade de aprender a aprender ao longo da vida, valorizando os conhecimentos prévios dos participantes ao mesmo tempo em que estimula novas aprendizagens. Promove a aprendizagem a partir da reflexão sobre o cotidiano do trabalho de cuidado à saúde, de gestão em saúde e de educação na saúde. Incentiva a utilização dessas experiências e vivências para a construção de pontes com os disparadores de aprendizagem usados nas atividades educacionais. Estimula a capacidade de investigação, de análise e síntese, apoiando a avaliação crítica das informações e das fontes encontradas.

13 Processos Educacionais na Saúde quadro 1 (cont.) Perfil de competência do facilitador de aprendizagem na área educacional, IEP/HSL, Utiliza a troca de saberes e de experiências para ampliar a leitura da realidade dos participantes e promover a construção de conhecimentos e novos significados. Favorece e apoia processos de criação, disseminação e compartilhamento de saberes orientados ao desenvolvimento de competência dos participantes. Apoia a construção de projetos aplicativos, considerando a identificação de problemas e a construção de soluções voltadas à inovação e à transformação da realidade dos participantes. Promove a formulação de soluções contextualizadas e orientadas a viabilizar uma atenção à saúde, gestão em saúde ou educação na saúde, com qualidade, eficiência, eficácia e efetividade. Participa da educação pelo exemplo e mostra persistência e paciência em relação aos diferentes tempos de aprendizagem das pessoas, incentivando o desenvolvimento de novas capacidades orientadas pelo perfil de competência desejado. Avalia ações e processos educacionais Faz e recebe críticas de modo ético e respeitoso. Monitora e avalia processos, produtos e resultados das atividades educacionais realizadas, sistematizando os aspectos a melhorar, os desafios e conquistas dos processos educacionais. Mostra responsabilidade, compromisso e aperfeiçoamento no desempenho de seu papel como educador e na entrega de formatos de avaliação ou relatórios reflexivos sobre as ações e os processos educacionais realizados. Ações-chave Área de Gestão: organização do trabalho educacional Desempenhos 11 Identifica obstáculos e oportunidades no trabalho educacional Mostra disponibilidade e abertura para identificar obstáculos e oportunidades para o trabalho educacional, levando em conta as potencialidades e limitações das instituições envolvidas, do Sistema Único de Saúde e de outras políticas nacionais de saúde, educação e de integração ensino-serviço. Favorece o reconhecimento de responsabilidades e compromissos de todos os envolvidos no trabalho educacional, buscando a construção de uma relação ética, solidária e transformadora. Mostra disponibilidade e abertura para promover a identificação de problemas no cenário em que são desenvolvidas as atividades educacionais nas quais atuará como facilitador, incluindo uma análise de estrutura, processos e recursos necessários à realização dessas atividades. Promove o desenvolvimento do trabalho educacional Comunica a identificação de desafios e problemas à governança do trabalho educacional, compartilhando ideias para a organização do trabalho, superação de dificuldades e utilização de oportunidades. Contribui para a racionalização e otimização de recursos, visando a um melhor desenvolvimento do trabalho educacional. Participa das atividades educacionais com postura reflexiva, aberta e respeitosa, visando à melhoria do trabalho educacional. Acompanha e avalia o trabalho educacional Mostra disponibilidade e abertura para promover e participar da avaliação do trabalho educacional e da parceria entre Ministério da Saúde, gestores do SUS local, regional e estadual com o Hospital Sírio-Libanês. Promove, socializa e utiliza o registro de informações acadêmicas para fortalecer o processo de avaliação, visando à construção de um trabalho educacional democrático, inclusivo e participativo.

14 projetos de apoio ao sus Currículo integrado A integração interdisciplinar e entre a teoria e a prática, mundo do trabalho e da aprendizagem e entre processos educativos e de atuação na área da saúde é um dos fundamentos dessa proposta de capacitação em facilitação de processos educacionais. Essa integração é expressa pela(o): (i) construção do perfil de competência, a partir da experiência e da avaliação de desempenho de profissionais em atividades educacionais junto a currículos integrados, com abordagem construtivista e ênfase em metodologias ativas; (ii) exploração da teoria a partir de situações do mundo do trabalho, especialmente de natureza educacional; (iii) participação interdisciplinar e multiprofissional dos autores e consultores responsáveis pela construção das experiências e das atividades educacionais do curso; (iv) desenvolvimento articulado dos processos de educação com outras áreas que compõem o campo de atuação da saúde: gestão e atenção à saúde; e (v) desenvolvimento de capacidades para construção coletiva de processos de mudança para a transformação da realidade Processo ensino-aprendizagem: a espiral construtivista O processo de ensino-aprendizagem do curso está ancorado: nas teorias interacionistas, na metodologia científica, na aprendizagem significativa, na reflexão a partir da prática, na dialogia e em estratégias educacionais apropriadas a cada conteúdo, como processamento de situações-problema e de narrativas, aprendizagem baseada em equipes, oficinas de trabalho, plenárias, portfólio reflexivo, viagens, entre outros. As raízes da utilização de problemas e da vivência como recursos para o processo ensino-aprendizagem podem ser encontradas em Dewey (1929); o estímulo à autoaprendizagem em Jerome Bruner (1959); e a primeira organização curricular baseada em problemas no final da década de 1960, no curso médico da McMaster University, Canadá (BARROWS, 1980; SCHMIDT, 1993). Ainda na década de 1960, vale ressaltar Paulo Freire discutindo a aprendizagem de adultos a partir da educação como prática de liberdade e de autonomia. A pedagogia de Paulo Freire reconhece o homem em permanente produção e a produção de conhecimento a partir de suas relações com o mundo, ou seja, de sua experiência (FREIRE, 2008).

15 Processos Educacionais na Saúde A combinação entre os elementos experiência, ambiente e capacidades individuais permite a constituição das diferentes maneiras de aprender. Ao realizar aprendizagens significativas, os participantes reconstroem a realidade, atribuindo-lhe novos sentidos e significados. Para o adulto, esse significado é construído em função de sua motivação para aprender e do valor potencial que os novos saberes têm em relação a sua utilização na vida pessoal e profissional. O processo que favorece a aprendizagem significativa requer uma postura ativa e crítica por parte daqueles envolvidos na aprendizagem (COLL, 2000). Dessa forma, o conhecimento prévio trazido pelos participantes é essencial na construção dos novos saberes. A necessidade de buscar novas informações atende ao desenvolvimento de capacidades para a aprendizagem ao longo da vida e para a imprescindível análise crítica de fontes e informações (VENTURELLI, 1997). A representação do processo ensino-aprendizagem na forma de uma espiral traduz a relevância das diferentes etapas educacionais desse processo como movimentos articulados e que se retroalimentam. Os movimentos são desencadeados conforme as necessidades de aprendizagem, diante de um disparador ou estímulo para o desenvolvimento de capacidades. A articulação entre a abordagem construtivista, a metodologia científica e a aprendizagem baseada em problemas 1 é apresentada de modo esquemático na Figura Figura 1 2 Espiral construtivista do processo processo ensino-aprendizagem a partir da exploração de um disparador. 1 Barrows HS, Tamblyn RM. Problem-based learning. New York: Springer Press; Traduzido e adaptado de Lima, V.V. Learning issues raised by students during PBL tutorials compared to curriculum objectives. Chicago, 2002 [Dissertação de Mestrado University of Illinois at Chicago. Department of Health Education].

16 projetos de apoio ao sus 2014 Movimento: identificando o problema e formulando explicações A identificação do problema, a partir de um estímulo educacional, permite que cada participante explicite suas ideias, percepções, sentimentos e valores prévios, evidenciando os fenômenos e as evidências que já conhece e que podem ser utilizados para melhor explicar uma determinada situação. As explicações iniciais e a formulação de hipóteses permitem explorar as fronteiras de aprendizagem em relação a um dado problema, possibilitando identificar as capacidades presentes e as necessidades de aprendizagem. O exercício de suposições, conjecturas e proposições favorece a expansão das fronteiras de aprendizagem e auxilia a elaboração das questões de aprendizagem que irão enfrentar as fronteiras identificadas. Movimento: elaborando questões de aprendizagem As questões de aprendizagem representam as necessidades e orientam a busca de novas informações. A seleção e a pactuação das questões consideradas mais potentes 3 e significativas para o enfrentamento das necessidades e ampliação das capacidades de enfrentamento do problema identificado trazem objetividade e foco para o estudo individual dos participantes. Movimento: buscando novas informações A busca de novas informações deve ser realizada pelos participantes da forma que considerarem mais adequada. O curso disponibiliza 14 um conjunto de referências bibliográficas na forma de acervo e favorece o acesso a banco de dados de base remota. A ampliação das pesquisas é estimulada e, embora haja total liberdade para a seleção das fontes de informação, estas serão analisadas em relação ao grau de confiabilidade. Movimento: construindo novos significados A construção de novos significados é um produto do confronto entre os saberes prévios e os novos conteúdos e, por isso, é um movimento sempre presente no processo ensino-aprendizagem. Não somente ao serem compartilhadas as novas informações, como a todo momento no qual uma interação produza uma descoberta ou um novo sentido. Todos os conteúdos compartilhados deverão receber um tratamento de análise e crítica, tanto em relação às fontes como à própria informação em questão, devendo-se considerar as evidências apresentadas. Movimento: avaliando o processo Outro movimento permanente desse processo é a avaliação. A avaliação formativa é realizada verbalmente ao final de cada atividade e assume um papel fundamental na melhoria em processo. Todos devem fazer a autoavaliação focalizando seu processo individual de aprendizagem e também avaliar a construção coletiva do conhecimento e a atuação dos professores nesse processo. 3 As questões que desafiam os participantes a realizar sínteses, análises ou avaliações invariavelmente implicam estudo concomitante dos aspectos conceituais, mas vão além do reconhecimento de fatos e mecanismos, requerendo interpretação e posicionamento.

17 Processos Educacionais na Saúde 4.2. Comunidade de aprendizagem: dialogia e facilitação A espiral construtivista envolve nos seus movimentos toda a comunidade de aprendizagem, formada pelos participantes e docentes. Todos procuram aprender com todos durante todo o tempo. A colaboração, o desprendimento, a generosidade possibilitam o diálogo franco, aberto e produtivo (CROSS, 1998; SENGE, 1990). As comunidades de participantes da capacitação também se constituem numa oportunidade para o exercício do trabalho em equipe, comunicação, avaliação, criação de vínculos afetivos, corresponsabilidade pelo processo ensino-aprendizagem e de mudança, intercâmbio de experiências e estímulo à aquisição de conhecimento e desenvolvimento de competência. Espera-se que as comunidades de aprendizagem desenvolvam uma postura proativa e construam relações solidárias, respeitosas e éticas, com liberdade de expressão e corresponsabilidade Papel dos professores Os docentes são os professores responsáveis pela formação dos participantes do APES. Assim, são responsáveis pela mediação do processo ensino-aprendizagem nas atividades presenciais de pequeno grupo; avaliação de desempenho dos participantes como facilitadores de processos educacionais; acompanhamento da construção do portfólio e da avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso TCC; acompanhamento do desenvolvimento das atividades de EAD pactuadas; elaboração de relatórios gerenciais e participação nos encontros de Educação Permanente. O grupo deve encontrar no seu professor um apoiador para o desenvolvimento de suas capacidades, considerando-se as áreas de competência do perfil do facilitador de aprendizagem e os critérios de excelência estabelecidos. 15 Para exercer esse papel, o professor precisa mostrar respeito aos saberes dos educandos, ética e estética, reflexão crítica sobre a prática, aceitação do novo, criticidade e capacidade para produzir e construir novos saberes (FREIRE, 2008). Em todas as atividades educacionais cabe ao facilitador: promover a curiosidade e a criticidade; reconhecer que o processo educacional é inacabado; respeitar a autonomia do educando; mostrar responsabilidade, tolerância e bom senso; integrar intenção e gesto, comprometendo-se com a educação como forma de intervenção no mundo e de transformação da realidade. 5. Organização do curso O currículo do programa está estruturado em dois eixos: simulação da realidade e contexto real do trabalho do participante.

18 projetos de apoio ao sus 2014 No eixo baseado na simulação, os autores do curso selecionaram e articularam materiais e recursos educacionais, bem como elaboraram os textos utilizados como estímulos ou disparadores da aprendizagem dos participantes e do desenvolvimento de capacidades relacionadas ao perfil de competência. Ainda nesse eixo, a representação da realidade no formato de situações-problema, filmes, dramatizações, jogos, vivências e outros, busca potencializar a aprendizagem por meio de um maior envolvimento dos participantes e da articulação entre teoria e prática. As representações do mundo do trabalho são disparadoras da aprendizagem. No eixo voltado ao contexto real, os participantes trazem e exploram as representações da sua prática profissional, por meio de narrativas, com vistas à produção de um diálogo entre as aprendizagens construídas no curso e as possibilidades de aplicação e de transformação da realidade, considerando-se o campo de atuação do facilitador de aprendizagem Carga horária e atividades educacionais O curso tem 180 horas, sendo: 144 horas presenciais e 36 horas de trabalho a distância. As atividades educacionais são desenvolvidas em encontros presenciais e a distância, nas comunidades de aprendizagem. No âmbito do processo ensino-aprendizagem, as atividades educacionais estão organizadas de modo articulado e orientadas ao desenvolvimento de competência, cabendo ressaltar as seguintes estratégias: 16 Situação-problema: atividade organizada por meio de encontros em pequenos grupos para o processamento de situações baseadas no mundo do trabalho. As situações-problema são elaboradas pelos autores do curso e cumprem o papel de disparadoras do processo ensino-aprendizagem. São processadas em dois momentos, sendo o primeiro denominado síntese provisória 4 e o segundo, nova síntese 5 ; Narrativa: atividade atividade organizada por meio de trabalho em pequenos grupos para o processamento de situações trazidas pelos participantes a partir de suas próprias experiências, também cumprem o papel de disparadoras do processo ensino-aprendizagem. Proporciona, de forma mais direta e intensa, a reflexão dos contextos locais de cada participante, além de abrir um espaço significativo para o desenvolvimento de algumas capacidades, como ampliação dos sentidos (escuta, olhar, sentir, percepção) e das dimensões intelectual e afetiva; Aprendizagem baseada em equipe ou team based learning TBL: é uma estratégia dirigida para o desenvolvimento do domínio cognitivo, especialmente focalizado na resolução de problemas, e para a aprendizagem colaborativa entre participantes com distintos saberes e experiências. É desencadeada a partir de uma situação-caso ou disparador que cada participante analisa individualmente. Após esse estudo, os participantes respondem a um conjunto de testes que abordam a tomada de decisão diante da situação/contexto analisado. Após compartilhar as escolhas individuais, cada equipe discute as alternativas e busca um consenso/pacto. Nova votação é realizada por equipe, e os resultados das duas votações são debatidos por um especialista. Essas atividades são articuladas com desafios de aplicação dos conhecimentos em novas situações simuladas, no formato de oficinas, jogos ou dramatizações; 4 Síntese provisória exploração de uma situação com identificação de conhecimentos prévios e das fronteiras de aprendizagem. 5 Nova síntese construção coletiva de novos saberes a partir das questões de aprendizagem e da busca crítica das informações.

19 Processos Educacionais na Saúde Plenária: atividade presencial destinada ao compartilhamento e à socialização de produções. Essa atividade cumpre o papel de uma nova síntese ampliada. Os participantes têm o intervalo entre os encontros para sistematizar sua trajetória e/ou aprofundar desafios e descobertas, utilizando o recurso da plataforma de EAD; Oficina de trabalho: atividade presencial que pode ser realizada em pequenos ou grandes grupos. É orientada ao desenvolvimento de capacidades de caráter instrumental e de conhecimentos operacionais; Viagem: atividade social e artística dentro de um contexto pedagógico que contribui para a aprendizagem de forma ampliada e diversificada. Pode ainda ser organizada de maneira articulada com uma oficina de trabalho; Portfólio 6 de realizações: momentos de encontro individual entre os participantes e o respectivo docente para a construção e o acompanhamento da elaboração do portfólio e orientação para a construção do TCC. Esses encontros são realizados presencialmente e a distância; Trabalho de Conclusão de Curso: representa uma síntese reflexiva do portfólio a ser construído individualmente pelos participantes; Educação Permanente: a atividade de educação permanente para os professores é um espaço para a discussão dos percursos singulares de cada grupo, de modo a preservar as especificidades e paralelamente garantir o alcance dos objetivos por todos. Possibilita agilidade no reconhecimento de limitações ou dificuldades e na formulação de planos de melhoria, quer com foco no curso ou na trajetória específica de um participante. A identificação de conquistas e fortalezas permite o apoio de uns aos outros na direção da melhoria da qualidade do curso; 17 Educação a distância: essas atividades correspondem ao acompanhamento do desenvolvimento dos participantes em espaço virtual de aprendizagem. Uma plataforma interativa é utilizada como ferramenta e dispositivo de mediação das atividades educacionais realizadas a distância, assim como suporte às atividades de avaliação e gestão acadêmica; Aprendizagem autodirigida AAD: representa espaços protegidos na agenda dos participantes para que realizem suas buscas e análise de informações e construam seus portfólios. Esse é um período estratégico para o desenvolvimento de metodologias ativas de ensinoaprendizagem. Carga Horária segundo atividades educacionais A carga horária do curso está distribuída segundo as atividades educacionais (ver Quadro 2). Há um período específico protegido para que o participante realize suas buscas e sínteses individuais. No curso, essa carga horária é destinada à aprendizagem autodirigida - AAD. A distribuição da carga horária para as atividades de educação a distância e para a aprendizagem autodirigida faz parte da construção de autonomia e corresponsabilização pela trajetória no curso, considerando-se o contexto no qual algumas tarefas são pactuadas pelas comunidades de aprendizagem. 6 O portfólio representa uma coletânea dos trabalhos e das realizações com reflexões sobre as aprendizagens e as experiências vivenciadas pelo especializando ao longo do curso.

20 projetos de apoio ao sus 2014 quadro 2 Distribuição da carga horária dos participantes, segundo atividade educacional, Curso de Aperfeiçoamento em Processos Educacionais na Saúde, IEP/HSL, Atividade Educacional Situação-problema/Narrativa TBL/Plenária/Oficina de trabalho/viagem Portfólio / Aprendizagem autodirigida AAD Educação a distância Total Trabalho de Conclusão de Curso TCC Atividade Educacional 42 horas 60 horas 42 horas 36 horas 180 horas 40 horas 5.2. Período e periodicidade dos encontros presenciais As atividades educacionais do Curso de Aperfeiçoamento em Processos Educacionais, com ênfase na facilitação de metodologias ativas de 18 ensino-aprendizagem, estão distribuídas de agosto de 2014 a março de 2015, segundo cronograma do quadro 3, e serão desenvolvidas às 4ª feiras, das 9h00 às 19h00, no Instituto Sírio-Libanês de Ensino Pesquisa. quadro 3 Cronograma dos encontros presenciais, Curso de Aperfeiçoamento em Processos Educacionais na Saúde, IEP/HSL, Mês Dia 2014 Agosto 13 e 27 Setembro 10 e 24 Outubro 08 e 22 Novembro 05 e 19 Dezembro 03 e Janeiro 14 e 28 Fevereiro 11 e 25 Março 11 e 18 Os encontros de Educação Permanente dos docentes ocorrerão uma vez ao mês.

21 Processos Educacionais na Saúde 6. Avaliação A avaliação é considerada uma atividade permanente e crítico-reflexiva tanto para o planejamento e desenvolvimento de programas como para o acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem em ações educacionais. Permite visualizar avanços e detectar dificuldades, subsidiando ações para a contínua qualificação do processo, dos produtos e dos resultados. A proposta de avaliação para o curso de Aperfeiçoamento em Processos Educacionais tem como foco de análise o desenvolvimento do curso: processo ensino-aprendizagem, encontros e desempenho dos participantes e professores. A avaliação está baseada nos seguintes princípios: critério-referenciada; contínua, dialógica, ética, democrática e corresponsável; formativa e somativa. A avaliação é critério-referenciada quando os objetivos e o perfil desejados são utilizados como critérios ou referências para a avaliação de produtos e resultados. Em relação ao perfil do participante, os desempenhos observados são comparados aos critérios de excelência estabelecidos no perfil de competência, sendo considerada a área de competência educacional. 19 Em relação ao curso, todos os envolvidos, de modo contínuo e sistematizado, podem receber retornos que permitam analisar seu desempenho e efetuar proposições de melhoria em seu percurso. As informações, provenientes de várias fontes, demandam um diálogo entre observadores e avaliados, primando pela postura ética, democrática e corresponsável. A avaliação do curso enfoca: processo ensino-aprendizagem; infraestrutura e recursos educacionais; organização das atividades. Para a avaliação do processo ensino-aprendizagem, será considerado o desempenho dos participantes, dos docentes e os aspectos pedagógicos das atividades propostas. As avaliações de desempenho têm caráter formativo quando objetivam a melhoria do processo e das aprendizagens dos participantes, sendo atribuídos os conceitos: satisfatório e precisa melhorar. O caráter somativo dessas avaliações cumpre o sentido de tornar visíveis as aprendizagens realizadas e o desenvolvimento de competência, indicando a aprovação ou reprovação no curso. Para tanto, são atribuídos os conceitos satisfatório e insatisfatório, respectivamente, para aprovados e reprovados.

22 projetos de apoio ao sus 2014 Para a avaliação do processo ensino-aprendizagem, da organização e da infraestrutura do curso, há um formato específico que é respondido duas vezes ao longo do curso, um na metade e o outro ao final dos encontros pelos participantes/docentes e que geram um consolidado de acompanhamento de tendência, visando propostas de melhoria. Os participantes recebem avaliação dos respectivos docentes do curso, que, por sua vez, fazem avaliações do docente Avaliação de desempenho 7 do participante do APES Será considerado aprovado no curso o participante que obtiver: Frequência mínima de 75% nas atividades dos encontros presenciais; Desempenho satisfatório nas atividades presenciais e a distância; Conceito satisfatório no Trabalho de Conclusão de Curso. Frequência As listas de presença devem ser assinadas durante a realização das atividades presenciais, sendo responsabilidade do docente entregá-las à Secretaria Acadêmica do IEP/HSL conforme os fluxos estabelecidos. Faltas justificadas, por motivos estabelecidos na legislação vigente, devem ser comunicadas ao docente, por meio da plataforma interativa, e à Secretaria Acadêmica, por meio do endereço eletrônico: 20 secretaria.iep@hsl.org.br. Avaliação formativa As avaliações com características formativas são realizadas verbalmente durante e ao final de todas as atividades de ensino-aprendizagem, garantindo o reconhecimento de conquistas e oferecendo oportunidades de melhoria, de construção de novos significados e de renegociação do pacto de convivência sempre que for necessário. Para tanto, são focalizadas a autoavaliação, a avaliação realizada pelos demais participantes e a avaliação do docente. A avaliação do portfólio deve ser realizada ao longo do curso e utiliza análise documental e verbal para a identificação das realizações alcançadas na trajetória do participante no curso. Essa avaliação também tem referência no perfil de competência e deve ser orientada às necessidades individuais de aprendizagem, tanto as declaradas pelo participante como as percebidas pelo docente. Podem integrar o portfólio: memorial, expectativas, relatos, histórias, sínteses provisórias e novas sínteses, mapas conceituais, diagramas, referências bibliográficas e outros, conforme a necessidade e a trajetória de cada participante. Além dos registros, a avaliação de portfólio abre espaço para as reflexões dos participantes, de modo a contemplar seus processos de autoconhecimento, autodesenvolvimento e autorrealizações. 7 Ver termo de referência Avaliação de Desempenho (anexo III).

Especialização em Processos Educacionais na Saúde

Especialização em Processos Educacionais na Saúde HOSPITAIS DE EXCELÊNCIA A SERVIÇO DO SUS Especialização em Processos Educacionais na Saúde ÊNFASE EM FACILITAÇÃO DE METODOLOGIAS ATIVAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM NA GESTÃO DA CLÍNICA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

Leia mais

Curso de Capacitação em Processos Educacionais na Saúde

Curso de Capacitação em Processos Educacionais na Saúde Curso de Capacitação em Processos Educacionais na Saúde ÊNFASE EM FACILITAÇÃO DE METODOLOGIAS ATIVAS DE ENSINO APRENDIZAGEM NA GESTÃO DA CLÍNICA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE HOSPITAIS DE EXCELÊNCIA A SERVIÇO

Leia mais

GESTÃO DA CLÍNICA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE ESPECIALIZAÇÃO EM REGULAÇÃO EM SAÚDE NO SUS

GESTÃO DA CLÍNICA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE ESPECIALIZAÇÃO EM REGULAÇÃO EM SAÚDE NO SUS GESTÃO DA CLÍNICA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE ESPECIALIZAÇÃO EM REGULAÇÃO EM SAÚDE NO SUS HOSPITAIS DE EXCELÊNCIA A SERVIÇO DO SUS 2012 Ficha Catalográfica Elaborada pela Biblioteca Dr. Fadlo Haidar Instituto

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

Proposta de curso de especialização em Educação Física com ênfase em Esporte Educacional e projetos sociais em rede nacional.

Proposta de curso de especialização em Educação Física com ênfase em Esporte Educacional e projetos sociais em rede nacional. Proposta de curso de especialização em Educação Física com ênfase em Esporte Educacional e projetos sociais em rede nacional. JUSTIFICATIVA Esporte Educacional & Projetos Sociais Esporte como meio de inclusão

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO Texto:Ângela Maria Ribeiro Holanda ribeiroholanda@gmail.com ribeiroholanda@hotmail.com A educação é projeto, e, mais do que isto,

Leia mais

ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO

ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO Andrelisa Goulart de Mello Universidade Federal de Santa Maria andrelaizes@gmail.com Ticiane

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

Projetos de apoio ao SUS

Projetos de apoio ao SUS Carta Convite: Facilitação dos Cursos de Especialização em Gestão da Vigilância em Saúde, Gestão da Clínica nas Redes de Atenção à Saúde, Regulação em Saúde no SUS e Gestão do Risco e Segurança do Paciente

Leia mais

componente de avaliação de desempenho para sistemas de informação em recursos humanos do SUS

componente de avaliação de desempenho para sistemas de informação em recursos humanos do SUS Informação como suporte à gestão: desenvolvimento de componente de avaliação de desempenho para sistemas de Esta atividade buscou desenvolver instrumentos e ferramentas gerenciais para subsidiar a qualificação

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

O futuro da educação já começou

O futuro da educação já começou O futuro da educação já começou Sua conexão com o futuro A 10 Escola Digital é uma solução inovadora para transformar a sua escola. A LeYa traz para a sua escola o que há de mais moderno em educação, a

Leia mais

QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Há amplo consenso nas categorias profissionais da saúde, em especial na categoria

Leia mais

* As disciplinas por ocasião do curso, serão ofertadas aos alunos em uma sequência didática.

* As disciplinas por ocasião do curso, serão ofertadas aos alunos em uma sequência didática. MATRIZ CURRICULAR* Disciplina CH Integração 20 Planejamento e Gestão em Educação a Distância 40 Cultura Virtual, Pensamento e Construção do Conhecimento na Educação a Distância 40 Noções de Gestão de Projetos

Leia mais

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT 1 RESOLUÇÃO CONSU 2015 04 de 14/04/2015 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT Campus Virtual 2 A. JUSTIFICATIVA A vida universitária tem correspondido a um período cada vez mais

Leia mais

Escola de Políticas Públicas

Escola de Políticas Públicas Escola de Políticas Públicas Política pública na prática A construção de políticas públicas tem desafios em todas as suas etapas. Para resolver essas situações do dia a dia, é necessário ter conhecimentos

Leia mais

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM MARÇO/ABRIL/2012 Considerações sobre as Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio Resolução CNE/CEB

Leia mais

contexto escolar: o contributo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para o Uso Racional de Medicamentos

contexto escolar: o contributo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para o Uso Racional de Medicamentos Projeto: Educação e promoção da saúde no contexto escolar: o contributo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para o Uso Racional de Medicamentos Supervisão Maria José Delgado Fagundes Ana Paula

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY

CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY Instrumental e modular, o Ferramentas de Gestão é uma oportunidade de aperfeiçoamento para quem busca conteúdo de qualidade ao gerenciar ações sociais de empresas

Leia mais

crítica na resolução de questões, a rejeitar simplificações e buscar efetivamente informações novas por meio da pesquisa, desde o primeiro período do

crítica na resolução de questões, a rejeitar simplificações e buscar efetivamente informações novas por meio da pesquisa, desde o primeiro período do Dimensão 2 As políticas para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de

Leia mais

TUTORIA EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Maria Teresa Marques Amaral. Introdução

TUTORIA EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Maria Teresa Marques Amaral. Introdução TUTORIA EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Maria Teresa Marques Amaral Introdução Buscando no dicionário a palavra tutor vamos encontrar como primeira definição o jurídico: indivíduo que exerce uma tutela (dita tutoria)

Leia mais

PROJETO GESTÃO DA CLÍNICA NO SUS ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO NA SAÚDE PARA PRECEPTORES DO SUS

PROJETO GESTÃO DA CLÍNICA NO SUS ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO NA SAÚDE PARA PRECEPTORES DO SUS PROJETO GESTÃO DA CLÍNICA NO SUS ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO NA SAÚDE PARA PRECEPTORES DO SUS HOSPITAIS DE EXCELÊNCIA A SERVIÇO DO SUS 2012 Ficha Catalográfica Elaborada pela Biblioteca Dr. Fadlo Haidar

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS EM GESTÃO NA SAÚDE POR MEIO DA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: EXPERIÊNCIA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ

DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS EM GESTÃO NA SAÚDE POR MEIO DA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: EXPERIÊNCIA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ IV Encontro Nacional de Educação a Distância para a Rede de Escolas de Governo DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS EM GESTÃO NA SAÚDE POR MEIO DA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: EXPERIÊNCIA DA ESCOLA DE

Leia mais

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Para que a Educação Infantil no município de Piraquara cumpra as orientações desta Proposta Curricular a avaliação do aprendizado e do desenvolvimento da criança, como

Leia mais

ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE

ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE C A D E R N O D O C U R S O 2012 Ficha Catalográfica Biblioteca Dr. Fadlo Haidar Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa C122 Especialização em gestão da

Leia mais

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular Daiele Zuquetto Rosa 1 Resumo: O presente trabalho objetiva socializar uma das estratégias de integração curricular em aplicação

Leia mais

Projeto Gestão da Clínica no SUS. Especialização em Gestão da Clínica nas Regiões de Saúde

Projeto Gestão da Clínica no SUS. Especialização em Gestão da Clínica nas Regiões de Saúde Projeto Gestão da Clínica no SUS Especialização em Gestão da Clínica nas Regiões de Saúde Hospitais de Excelência A SERVIço DO SUS 2012 Ficha Catalográfica Elaborada pela Biblioteca Dr. Fadlo Haidar Instituto

Leia mais

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA MONTES CLAROS - MG SUMÁRIO 1. Introdução 4 2. Obrigatoriedade das atividades complementares 5 3. Modalidades de Atividades Complementares

Leia mais

A divulgação desta apresentação por Cd-Rom e no Web site do programa Educação do Instituto do Banco Mundial e feita com a autorização do autor.

A divulgação desta apresentação por Cd-Rom e no Web site do programa Educação do Instituto do Banco Mundial e feita com a autorização do autor. A divulgação desta apresentação por Cd-Rom e no Web site do programa Educação do Instituto do Banco Mundial e feita com a autorização do autor. A ESCOLA PRECISA SER VISTA COMO UMA UNIDADE FUNDAMENTAL PARA

Leia mais

GRADUAÇÃO INOVADORA NA UNESP

GRADUAÇÃO INOVADORA NA UNESP PROGRAMA GRADUAÇÃO INOVADORA NA UNESP 2014 PROGRAMA GRADUAÇÃO INOVADORA NA UNESP INTRODUÇÃO A Pró-reitoria de graduação (PROGRAD), a Câmara Central de Graduação (CCG), o Núcleo de Educação à Distância

Leia mais

ESTÁGIO DOCENTE DICIONÁRIO

ESTÁGIO DOCENTE DICIONÁRIO ESTÁGIO DOCENTE Ato educativo supervisionado realizado no contexto do trabalho docente que objetiva a formação de educandos que estejam regularmente frequentando cursos e/ou programas de formação de professores

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM SAÚDE MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO PÓS-GRADUAÇÃO

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM SAÚDE MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO PÓS-GRADUAÇÃO FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM SAÚDE MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO PÓS-GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO GERAL Diretor Geral Prof. Adalberto Miranda Distassi Coordenador Geral de Estágio: Prof. Ricardo Constante Martins

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

Gestão escolar e certificação de diretores das Escolas Públicas Estaduais de Goiás: alguns apontamentos

Gestão escolar e certificação de diretores das Escolas Públicas Estaduais de Goiás: alguns apontamentos Gestão escolar e certificação de diretores das Escolas Públicas Estaduais de Goiás: alguns apontamentos Profª Edvânia Braz Teixeira Rodrigues Coordenadora de Desenvolvimento e Avaliação Secretaria de Estado

Leia mais

REGULAMENTO CURSO DESCENTRALIZADO

REGULAMENTO CURSO DESCENTRALIZADO REGULAMENTO CURSO DESCENTRALIZADO I Nome do curso PROTAGONISMO JUVENIL - GRÊMIO ESTUDANTIL E A FORMAÇÃO CIDADÃ NO ESPAÇO ESCOLAR II Apresentação: descrição do curso O curso capacitará os participantes

Leia mais

NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DOS NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NOS INSTITUTOS QUE OPERAM NO ÂMBITO DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE CONTRATO 189-01/2012 RELATÓRIO 1 30.09.2012

Leia mais

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE PEDAGOGIA DA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA 2014/01 a 2014/02 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 3 1. Análise dos resultados

Leia mais

Curso de Especialização Educação Infantil 2ª Edição EMENTA DAS DISCIPLINAS

Curso de Especialização Educação Infantil 2ª Edição EMENTA DAS DISCIPLINAS Curso de Especialização Educação Infantil 2ª Edição EMENTA DAS DISCIPLINAS Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem da Criança de 0 a 5 anos Docente do Curso Gilza Maria Zauhy Garms Total da Carga

Leia mais

PROGRAMA DE APOIO E APERFEIÇOAMENTO PEDAGÓGICO AO DOCENTE

PROGRAMA DE APOIO E APERFEIÇOAMENTO PEDAGÓGICO AO DOCENTE PROGRAMA DE APOIO E APERFEIÇOAMENTO PEDAGÓGICO AO DOCENTE DA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS DE GUARANTÂ DO NORTE - MT 2011 Apresentação Articulado com o novo Plano de Desenvolvimento Institucional (2011-2015)

Leia mais

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO.

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014 Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. RESUMO Adriana Vieira de Lima Colégio Marista Arquidiocesano

Leia mais

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME)

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) Palmas 2010 1. Apresentação O Núcleo de Apoio Didático e Metodológico NADIME é o órgão da Faculdade Católica do Tocantins responsável pela efetivação da

Leia mais

Bacharelado em Humanidades

Bacharelado em Humanidades UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE ENSINO COORDENAÇÃO DE CURSO Bacharelado em Humanidades 1. Perfil do Egresso Em consonância

Leia mais

em partilhar sentido. [Gutierrez e Prieto, 1994] A EAD pode envolver estudos presenciais, mas para atingir seus objetivos necessita

em partilhar sentido. [Gutierrez e Prieto, 1994] A EAD pode envolver estudos presenciais, mas para atingir seus objetivos necessita II. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A assessoria pedagógica não consiste em transmitir certezas, mas em partilhar sentido. [Gutierrez e Prieto, 1994] A EAD pode envolver estudos presenciais, mas para atingir

Leia mais

MBA IBMEC 30 anos. No Ibmec, proporcionamos a nossos alunos uma experiência singular de aprendizado. Aqui você encontra:

MBA IBMEC 30 anos. No Ibmec, proporcionamos a nossos alunos uma experiência singular de aprendizado. Aqui você encontra: MBA Pós - Graduação QUEM SOMOS Para pessoas que têm como objetivo de vida atuar local e globalmente, ser empreendedoras, conectadas e bem posicionadas no mercado, proporcionamos uma formação de excelência,

Leia mais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Educação de Qualidade ao seu alcance EDUCAR PARA TRANSFORMAR O CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO: LICENCIATURA

Leia mais

(Anexo II) DESCRIÇÃO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO

(Anexo II) DESCRIÇÃO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO (Anexo II) DESCRIÇÃO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO... 3 2 ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO Missão: Atuar nas diferentes áreas (administração, planejamento e orientação educacional) com o intuito

Leia mais

CENTRO DE ESTUDO DE PÓS-GRADUAÇÃO PROPOSTA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

CENTRO DE ESTUDO DE PÓS-GRADUAÇÃO PROPOSTA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU CENTRO DE ESTUDO DE PÓS-GRADUAÇÃO PROPOSTA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 2013 INTRODUÇÃO: O presente trabalho apresenta a relação de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu a serem reorganizados no

Leia mais

A AÇÃO COMUNITÁRIA NO PROJOVEM. Síntese da proposta de Ação Comunitária de seus desafios 2007

A AÇÃO COMUNITÁRIA NO PROJOVEM. Síntese da proposta de Ação Comunitária de seus desafios 2007 A AÇÃO COMUNITÁRIA NO PROJOVEM Síntese da proposta de Ação Comunitária de seus desafios 2007 A AÇÃO COMUNITÁRIA NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Dimensão formativa do programa voltada à educação para a cidadania

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

SERVIÇO SOCIAL MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. 2º Semestre de 2012

SERVIÇO SOCIAL MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. 2º Semestre de 2012 SERVIÇO SOCIAL MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2º Semestre de 2012 COORDENAÇÃO GERAL Diretor Geral Prof. Adalberto Miranda Distassi Coordenadoria Geral de Estágios Prof. Ricardo Constante Martins Coordenador

Leia mais

INSTITUTO SINGULARIDADES CURSO PEDAGOGIA MATRIZ CURRICULAR POR ANO E SEMESTRE DE CURSO

INSTITUTO SINGULARIDADES CURSO PEDAGOGIA MATRIZ CURRICULAR POR ANO E SEMESTRE DE CURSO INSTITUTO SINGULARIDADES CURSO PEDAGOGIA MATRIZ CURRICULAR POR ANO E SEMESTRE DE CURSO 1º N1 1. Espaços e Práticas Culturais 40h N1 2. Oficina de Artes Visuais 80h N1 3. Prática de Leitura e escrita 80h

Leia mais

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA

Leia mais

Fórum Nacional de Diretores de Faculdades/Centros/Departamentos de Educação das Universidades Públicas Brasileiras (FORUMDIR)

Fórum Nacional de Diretores de Faculdades/Centros/Departamentos de Educação das Universidades Públicas Brasileiras (FORUMDIR) Fórum Nacional de Diretores de Faculdades/Centros/Departamentos de Educação das Universidades Públicas Brasileiras (FORUMDIR) I ENCONTRO NACIONAL DE COORDENADORES DE CURSO DE PEDAGOGIA DAS UNIVERSIDADES

Leia mais

OBJETIVO Reestruturação de dois laboratórios interdisciplinares de formação de educadores

OBJETIVO Reestruturação de dois laboratórios interdisciplinares de formação de educadores OBJETIVO Reestruturação de dois laboratórios interdisciplinares de formação de educadores Laboratório Multidisciplinar de Ensino de Ciências e Matemática (LabMEC), vinculado ao Instituto de Ciências Exatas:

Leia mais

Curso de Educação Profissional Técnica de Nível Médio Subseqüente ao Ensino Médio, na modalidade a distância, para:

Curso de Educação Profissional Técnica de Nível Médio Subseqüente ao Ensino Médio, na modalidade a distância, para: Curso de Educação Profissional Técnica de Nível Médio Subseqüente ao Ensino Médio, na modalidade a distância, para: Técnico em Informática na Formação de Instrutores Carga Horária: 1000 horas Estágio Curricular:

Leia mais

e-mail: simoneperes2@yahoo.com.br 1 CONCEPÇÕES DE CURRÍCULO e-mail: simoneperes2@yahoo.com.br 2 CONVERSANDO SOBRE CURRÍCULO Diferentes concepções Conteúdos e competências Sobre aprendizagens Projetos alternativos

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE CIENCIAS DA SAUDE COORDENAÇÃO DE PÓS GRADUAÇÃO E EXTENSÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

ESCOLA SUPERIOR DE CIENCIAS DA SAUDE COORDENAÇÃO DE PÓS GRADUAÇÃO E EXTENSÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESCOLA SUPERIOR DE CIENCIAS DA SAUDE COORDENAÇÃO DE PÓS GRADUAÇÃO E EXTENSÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO DO TRABALHO E EDUCAÇÃO NA SAÚDE 1- Introdução: contextualização a iniciativa O curso

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

Curso de Especialização Docente em Educação Ambiental (Lato Sensu)

Curso de Especialização Docente em Educação Ambiental (Lato Sensu) Curso de Especialização Docente em Educação Ambiental (Lato Sensu) O Curso de Especialização Docente em Educação Ambiental (Lato Sensu) é fruto de uma Dissertação desenvolvida no Programa de Pós-Graduação

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais G O V E R N O F E D E R A L P A Í S R

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO 2010

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO 2010 PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO 2010 Curso: Pedagogia Disciplina: Gestão Escolar III Carga Horária Semestral: 40 Semestre do Curso: 6º 1 - Ementa (sumário, resumo) Gestão escolar democrática. Gestão

Leia mais

PROJETO GESTÃO DA CLÍNICA NO SUS ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA CLÍNICA NAS REGIÕES DE SAÚDE

PROJETO GESTÃO DA CLÍNICA NO SUS ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA CLÍNICA NAS REGIÕES DE SAÚDE PROJETO GESTÃO DA CLÍNICA NO SUS ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA CLÍNICA NAS REGIÕES DE SAÚDE HOSPITAIS DE EXCELÊNCIA A SERVIÇO DO SUS 2012 Ficha Catalográfica Elaborada pela Biblioteca Dr. Fadlo Haidar Instituto

Leia mais

Curso de Especialização em GESTÃO E LOGÍSTICA HOSPITALAR

Curso de Especialização em GESTÃO E LOGÍSTICA HOSPITALAR Curso de Especialização em GESTÃO E LOGÍSTICA HOSPITALAR ÁREA DO CONHECIMENTO: Administração e Saúde. NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Gestão e Logística Hospitalar.

Leia mais

DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO SISTEMA INTEGRADO DE FORMAÇÃO DA MAGISTRATURA DO TRABALHO - SIFMT

DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO SISTEMA INTEGRADO DE FORMAÇÃO DA MAGISTRATURA DO TRABALHO - SIFMT DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO SISTEMA INTEGRADO DE FORMAÇÃO DA MAGISTRATURA DO TRABALHO - SIFMT 1 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO 2. CENÁRIO PROFISSIONAL 3. CONCEPÇÃO DA APRENDIZAGEM E METODOLOGIA 4. ESTRATÉGIAS

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa 1 INTRODUÇÃO 1.1 Motivação e Justificativa A locomoção é um dos direitos básicos do cidadão. Cabe, portanto, ao poder público normalmente uma prefeitura e/ou um estado prover transporte de qualidade para

Leia mais

REALIZAÇÃO DE TRABALHOS INTERDISCIPLINARES GRUPOS DE LEITURA SUPERVISIONADA (GRULES)

REALIZAÇÃO DE TRABALHOS INTERDISCIPLINARES GRUPOS DE LEITURA SUPERVISIONADA (GRULES) REALIZAÇÃO DE TRABALHOS INTERDISCIPLINARES GRUPOS DE LEITURA SUPERVISIONADA (GRULES) 1 APRESENTAÇÃO Este manual é um documento informativo visando orientar a comunidade acadêmica quanto ao processo de

Leia mais

Trilhas de aprendizagem UCSebrae um caminho em construção

Trilhas de aprendizagem UCSebrae um caminho em construção Trilhas de aprendizagem UCSebrae um caminho em construção Trilhas de aprendizagem Trilhas de desenvolvimento Foco no desenvolvimento de competências Foco no desenvolvimento de carreiras O Sebrae O Serviço

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Gestão de Risco em Saúde: Segurança para Pacientes, Equipes e Ambiente Assistencial

FICHA TÉCNICA. Gestão de Risco em Saúde: Segurança para Pacientes, Equipes e Ambiente Assistencial FICHA TÉCNICA Gestão de Risco em Saúde: Segurança para Pacientes, Equipes e Ambiente Assistencial O objetivo do curso é capacitar os profissionais de saúde no uso de ferramentas de gerenciamento de risco

Leia mais

Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária

Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária Apresentação Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária A Vice-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pósgraduação da Universidad Arturo Prat del Estado de Chile, ciente da importância dos estudos

Leia mais

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO CAMPO COM ÊNFASE EM ECONOMIA SOLIDÁRIA EJA CAMPO/ECOSOL Nível: Especialização Modalidade: Presencial / A distância

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO CAMPO COM ÊNFASE EM ECONOMIA SOLIDÁRIA EJA CAMPO/ECOSOL Nível: Especialização Modalidade: Presencial / A distância EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO CAMPO COM ÊNFASE EM ECONOMIA SOLIDÁRIA EJA CAMPO/ECOSOL Nível: Especialização Modalidade: Presencial / A distância Parte 1 Código / Área Temática 34/Educação de Jovens e

Leia mais

O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica

O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica Francisco Aparecido Cordão Conselheiro da Câmara de Educação Básica do CNE facordao@uol.com.br 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Leia mais

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão Estratégica de Marketing

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão Estratégica de Marketing Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão Estratégica de Marketing Apresentação Em uma economia globalizada e extremamente competitiva, torna-se cada vez mais imprescindível a visão estratégica

Leia mais

14 de dezembro de 2012 MONITORAMENTO DO PROGRAMA APRENDIZ LEGAL/ FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO

14 de dezembro de 2012 MONITORAMENTO DO PROGRAMA APRENDIZ LEGAL/ FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO 14 de dezembro de 2012 MONITORAMENTO DO PROGRAMA APRENDIZ LEGAL/ FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO 1. APRESENTAÇÃO A presente proposta de projeto refere-se ao Monitoramento do Programa Aprendiz Legal idealizado

Leia mais

PROPOSTA PEDAGOGICA CENETEC Educação Profissional. Índice Sistemático. Capitulo I Da apresentação...02. Capitulo II

PROPOSTA PEDAGOGICA CENETEC Educação Profissional. Índice Sistemático. Capitulo I Da apresentação...02. Capitulo II Índice Sistemático Capitulo I Da apresentação...02 Capitulo II Dos objetivos da proposta pedagógica...02 Capitulo III Dos fundamentos da proposta pedagógica...02 Capitulo IV Da sinopse histórica...03 Capitulo

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

BANCO DE AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA

BANCO DE AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA BANCO DE AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA I. Considerações Iniciais e Justificativa O movimento constante da história humana é impulsionado pela transformação de informações em conhecimentos que sustentam

Leia mais

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓCIO: 2010. Carga Horária Semestral: 80 Semestre do Curso: 6º

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓCIO: 2010. Carga Horária Semestral: 80 Semestre do Curso: 6º PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓCIO: 2010 Curso: Pedagogia Disciplina: Conteúdos e Metodologia de Língua Portuguesa Carga Horária Semestral: 80 Semestre do Curso: 6º 1 - Ementa (sumário, resumo) Fundamentos

Leia mais

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas Introdução A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional afirma que cabe aos estabelecimentos de ensino definir

Leia mais

Proposta de Curso de Especialização em Gestão e Avaliação da Educação Profissional

Proposta de Curso de Especialização em Gestão e Avaliação da Educação Profissional Proposta de Curso de Especialização em Gestão e Avaliação da Educação Profissional A Educação Profissional analisada sob a ótica de sua gestão e de sua avaliação de modo a instrumentalizar gestores educacionais

Leia mais

DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UTFPR

DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UTFPR Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Pró-Reitoria de Graduação e Educação Profissional DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UTFPR APROVADO PELA RESOLUÇÃO

Leia mais

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 2014/01 a 2014/02 APRESENTAÇÃO O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

Leia mais

NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM

NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM Marina Muniz Nunes: É inegável que determinadas ações e posturas do professor, tal como

Leia mais

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO 1) UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE ITABERAÍ CURSO DE PEDAGOGIA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO REGULAMENTO Itaberaí/2012 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE ITABERAÍ CURSO DE

Leia mais

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário. PROGRAMA ULBRASOL Irmo Wagner RESUMO Com a intenção e o propósito de cada vez mais fomentar e solidificar a inserção da Universidade na Comunidade em que encontra-se inserida, aprimorando a construção

Leia mais

Gestão da Vigilância Sanitária

Gestão da Vigilância Sanitária Gestão da Vigilância Sanitária 2011 Hospitais de Excelência A SERVIço DO SUS C A D E R N O D O C U R S O Gestão da vigilância sanitária caderno do curso 2011 Ficha Catalográfica Biblioteca Dr. Fadlo Haidar

Leia mais

Alcance e flexibilidade nem sempre oferecidos pelo ensino presencial.

Alcance e flexibilidade nem sempre oferecidos pelo ensino presencial. Alcance e flexibilidade nem sempre oferecidos pelo ensino presencial. Nos programas e cursos da Educação a Distância da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (EAD/ ENSP), a formação dos profissionais

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 A avaliação da escola é um processo pelo qual os especialistas (diretor, coordenador pedagógico) e os professores

Leia mais

AVALIAÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA. Apresentação Geral, Objetivos e Diretrizes

AVALIAÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA. Apresentação Geral, Objetivos e Diretrizes AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA PROJETO AVALIAÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Apresentação Geral, Objetivos e Diretrizes Outubro de 2005 Justificativa A grande expansão da estratégia

Leia mais

Introdução a EaD: Um guia de estudos

Introdução a EaD: Um guia de estudos MÓDULO BÁSICO PROFESSORES FERNANDO SPANHOL E MARCIO DE SOUZA Introdução a EaD: Um guia de estudos Realização: guia de estudo SUMÁRIO UNIDADE 1 ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 1.1 Entendendo a EaD 5

Leia mais

MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO Nº 02/2010 Estabelece Normas Operacionais Complementares em conformidade com o Parecer CNE/CEB nº 06/2010, Resoluções CNE/CEB nº 02/2010

Leia mais

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento A construção da Base Nacional Comum para garantir Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Política pública de Educação ESTADO dever de educar legislação planejamento instituições CIDADÃO

Leia mais