GESTÃO DA CLÍNICA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE ESPECIALIZAÇÃO EM REGULAÇÃO EM SAÚDE NO SUS

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1 GESTÃO DA CLÍNICA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE ESPECIALIZAÇÃO EM REGULAÇÃO EM SAÚDE NO SUS HOSPITAIS DE EXCELÊNCIA A SERVIÇO DO SUS 2012

2 Ficha Catalográfica Elaborada pela Biblioteca Dr. Fadlo Haidar Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa G333 Gestão da clínica no Sistema Único de Saúde: especialização em regulação em saúde no SUS: caderno do curso / Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa; Ministério da Saúde; Conselho Nacional dos Secretários de Saúde; Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde; Faculdade de Saúde Pública. -- São Paulo, p. (Projeto Gestão da Clínica no Sistema Único de Saúde-SUS) 1.Capacitação de recursos humanos em saúde. 2.Sistemas Integrados de Cuidados de Saúde. 3.Gestão em saúde. 4.Aprendizagem baseada em problemas. 5.Sistema Único de Saúde. 6.Regulação em saúde. NLM: WA 525

3 GESTÃO DA CLÍNICA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE ESPECIALIZAÇÃO EM REGULAÇÃO EM SAÚDE NO SUS CADERNO DO CURSO 2012

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5 GESTÃO DA CLÍNICA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SUS, ESPECIALIZAÇÃO EM REGULAÇÃO EM SAÚDE SUMÁRIO Apresentação 1. Contexto 2. Objetivos e metas Geral Específicos Dimensão do projeto 3. Perfil de competência do especialista em regulação em saúde 3.1. Título concedido 4. Currículo integrado 4.1. Processo ensino-aprendizagem: a espiral construtivista 4.2. Comunidade de aprendizagem: dialogia e facilitação 4.3. Papel do gestor de aprendizagem de região e do facilitador O projeto aplicativo Compromisso com as regiões de saúde e suas redes de atenção à saúde 5. estrutura do curso 5.1. Carga horária e atividades educacionais 5.2. Período, periodicidade e organização dos encontros presenciais 6. avaliação 6.1. Avaliação de desempenho do especializando 6.2. Avaliação de desempenho dos facilitadores 6.3. Avaliação do curso 6.4. Cronograma e fluxos de entrega das avaliações 7. Anexos Anexo i formato de avaliação de desempenho do especializando Anexo ii formato de avaliação de desempenho do facilitador Anexo iii avaliação do encontro/curso 8. bibliografia consultada Agradecimentos

6 HOSPITAIS DE EXCELÊNCIA A SERVIÇO DO SUS Artista: José Ferraz de Almeida Júnior Título: Moça com livro Período: Itú, São Paulo, Piracicaba, São Paulo, 1899 Acervo: Masp/São Paulo A curiosidade como inquietação indagadora, como inclinação ao desvelamento de algo, como pergunta verbalizada ou não, como procura de esclarecimento, como sinal de atenção que sugere alerta faz parte integrante do fenômeno vital. Não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e que nos põe pacientemente impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo que fazemos. Paulo Freire (2008)

7 GESTÃO DA CLÍNICA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE ESPECIALIZAÇÃO EM REGULAÇÃO EM SAÚDE NO SUS APRESENTAÇÃO O Hospital Sírio Libanês por intermédio do Instituto de Ensino e Pesquisa IEP/HSL e da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo FSP/USP dão as boas vindas aos especializandos do Curso de Especialização em Regulação em Saúde. Este curso é um dos componentes do Projeto de Gestão da Clínica no SUS e ocorre conjuntamente com os cursos de especialização em Gestão da Clínica nas Regiões de Saúde, Educação na Saúde para Preceptores do SUS, Processos Educacionais na Saúde e Gestão da Atenção à Saúde. O projeto filantrópico Gestão da Clínica no Sistema Único de Saúde integra o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde - PROADI-SUS para o triênio A parceria entre o IEP/HSL, FSP/USP e o Ministério da Saúde, com apoio da Fundação Dom Cabral - FDC, do Conselho Nacional de Secretários da Saúde CONASS, do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde CONASEMS responsabiliza-se pela autoria do Curso de Especialização em Regulação em Saúde. A proposta do projeto Gestão da Clínica no SUS investe, fundamentalmente, em pessoas, buscando uma capacitação que promova o desenvolvimento profissional, que articule conhecimentos, habilidades e atitudes/valores e sua aplicação na solução de problemas do Sistema Único de Saúde. Para isso, o Instituto Sírio Libanês de Ensino e Pesquisa pactuou iniciativas educacionais que consideram o conhecimento e experiências prévias dos envolvidos e promovem a corresponsabilização e a pró-atividade na construção de uma trajetória de aprendizagens voltada à transformação das práticas profissionais e institucionais. Além desse aspecto, visamos articular e ampliar a abrangência e o impacto dos cursos de especialização nas regiões de saúde indicadas, otimizando a relação custo/efetividade por especializando. A especialização em Regulação em Saúde no SUS tem como principal propósito contribuir para a melhoria da atenção à saúde no SUS, com ênfase na qualificação da regulação, visando à integralidade do cuidado. A capacitação dos profissionais busca ampliar seu protagonismo na implementação das ferramentas que fazem parte das normas e dispositivos legais da regionalização da saúde no SUS, contribuindo para a garantia de acesso para o cuidado das necessidades de saúde, com qualidade e segurança. 5 Você, como especializando do curso de Regulação em Saúde no SUS está convidado a participar desse desafio, desenvolvendo capacidades na sua área de atuação e promovendo a disseminação da gestão da clínica no Sistema Único de Saúde, na sua região. O empenho para o sucesso desse projeto é um compromisso de seus proponentes e os melhores resultados que dele advirão certamente estão relacionados com o comprometimento de cada participante. Desejamos a você uma experiência educacional que contribua concretamente para o seu crescimento pessoal e profissional e para a melhoria da atenção à saúde no nosso país! Roberto de Queiroz Padilha Diretor de Ensino Instituto Sírio Libanês de Ensino e Pesquisa Helena Ribeiro Diretora da Faculdade de Saúde Pública Universidade de São Paulo Helvécio Magalhães Secretário de Assistência à Saúde Ministério da Saúde

8 HOSPITAIS DE EXCELÊNCIA A SERVIÇO DO SUS 1. CONTEXTO Desde 2009, o Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa - IEP tem desenvolvido iniciativas educacionais voltadas à capacitação de profissionais de saúde do Sistema Único de Saúde, por meio de projetos filantrópicos de cunho educacional 1. Essas iniciativas, aprovadas pelo Ministério da Saúde, são elaboradas em parceria com instituições de ensino superior e gestores do SUS: Ministério da Saúde - MS, Conselho Nacional de Secretários de Saúde CONASS e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde CONASEMS. O projeto Gestão da Clínica no SUS, para o triênio , se insere como uma das estratégias de fortalecimento e consolidação do Sistema Único de Saúde considerando as diretrizes do Ministério da Saúde de (i) constituição de regiões de saúde e redes de atenção à saúde; (ii) ampliação do acesso, humanização e integralidade do cuidado à saúde; e (iii) articulação de processos de formação, atenção e desenvolvimento tecnológico em saúde, em cenários do SUS. A melhoria da qualidade e da segurança na atenção à saúde no Sistema Único de Saúde é o foco do projeto Gestão da Clínica no SUS e implica no (a): 6 (i) desenvolvimento e aplicação de ferramentas e dispositivos de gestão da clínica no SUS; (ii) qualificação de preceptores do SUS para apoiarem a formação e capacitação de profissionais de saúde nos serviços onde estão inseridos; (iii) capacitação de profissionais para a produção de conhecimentos, tecnologias e inovação em saúde, voltados à melhoria dos processos de gestão, de atenção e da educação em saúde; (iv) atualização de profissionais de saúde para a tomada de decisão baseada nas melhores práticas e evidências científicas, visando eficiência, eficácia e efetividade; (v) acompanhamento e avaliação dos produtos e resultados dessas iniciativas, de modo a sistematizar as experiências e os conhecimentos construídos nos processos educacionais utilizados, com vistas à consolidação dos princípios do SUS e à ampliação da qualidade e segurança na atenção à saúde. A qualidade da atenção e a segurança são colocadas como objeto central no processo de capacitação e de desenvolvimento de tecnologias de gestão do cuidado, de atenção e de educação na saúde. A qualidade nesse projeto é entendida como (i) excelência no cuidado à saúde; (ii) alcance do propósito das ações e missão dos serviços; (iii) máximo benefício dentro dos recursos disponíveis (relação custo-benefício); e (iv) transformação das práticas e produção de tecnologia, de modo focado na melhoria da saúde das pessoas. A segurança é entendida como um esforço coletivo e permanente para a redução de riscos e danos no cuidado à saúde, envolvendo pacientes, familiares, cuidadores 1 Portaria GM/MS no. 936, de 27 de abril de 2011 que regulamenta o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde PROADI-SUS.

9 GESTÃO DA CLÍNICA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE ESPECIALIZAÇÃO EM REGULAÇÃO EM SAÚDE NO SUS e profissionais de saúde. A combinação de qualidade e segurança visa estimular e promover a valorização por resultados e produzir um impacto regressivo no perfil de morbi-mortalidade, particularmente para as condições consideradas evitáveis, com especial atenção para as condições crônicas. Nesse campo, a sistematização de referenciais teórico-metodológicos sobre qualidade e segurança, ferramentas e dispositivos para a gestão da clínica, regulação no SUS, tomada de decisão baseada em evidências, educação de adultos e produção e disseminação de novas tecnologias em saúde fazem parte do portfólio do IEP/HSL. Também de forma coerente com os valores do HSL, as soluções educacionais trabalham com um perfil de competência construído e utilizado como referência para a construção, desenvolvimento e avaliação do desempenho dos profissionais participantes. O perfil expressa a articulação dos três domínios: conhecimentos, habilidades e atitudes e valorizam a excelência técnica e a humanização nas relações com pacientes, familiares, profissionais e estudantes, destacando-se o cuidado centrado/focado nas necessidades das pessoas, o trabalho em equipe, a responsabilidade pela integralidade do cuidado e a agregação de valor à saúde. A parceria com a Faculdade de Saúde Pública/USP, na proposição e autoria do Curso de Regulação em Saúde no SUS, agrega a experiência desta instituição, com uma tradição construída desde o início do século XX. É um dos mais reconhecidos e importantes centros do país na disseminação de conhecimento e formação de pessoas em saúde pública e em nutrição; na produção de pesquisa em saúde pública; 7 e na realização de projetos de extensão, com impacto histórico na melhoria da saúde da população. Seu corpo docente qualificado e comprometido com a melhoria das condições de saúde das pessoas, apoia e subsidia a formulação de políticas públicas na área da saúde e meio ambiente. Paralelamente, os trabalhos desenvolvidos em conjunto com a Fundação Dom Cabral agregam a experiência de um centro de desenvolvimento de executivos, empresários e gestores públicos que há 35 anos pratica o diálogo e a escuta comprometida com as organizações, construindo com elas soluções educacionais integradas. Atualmente, a FDC é considerada a quinta melhor escola de negócios do mundo, dando, assim, destaque aos seus princípios de: utilidade para a sociedade; parceria; valorização dos participantes; autonomia; ousadia e tenacidade; qualidade e inovação, com sustentabilidade e ética. Estas três instituições são responsáveis pela execução do Curso de Regulação em Saúde no SUS. Considerando que a agenda da regionalização da saúde, no presente contexto do país, incorpora desafios adicionais àqueles previstos no Pacto pela Saúde, consubstanciados pela busca de uma maior institucionalidade na gestão intergovernamental das regiões de saúde e pactuação de responsabilidades entre os entes federativos, o maior protagonismo dos atores regionais é fundamental para o sucesso dessa iniciativa.

10 HOSPITAIS DE EXCELÊNCIA A SERVIÇO DO SUS Destaca-se, ainda, o papel dos gestores e demais profissionais responsáveis pelo cuidado, visando avançar na integralidade da atenção à saúde, com consolidação e aperfeiçoamento das redes e organização das linhas de cuidado nas regiões. O SUS ainda convive com restrições importantes no financiamento, na disponibilidade de profissionais para atender suas múltiplas necessidades, na persistência de lacunas assistenciais e em entraves que ainda persistem nas relações federativas, especialmente no tocante à definição de responsabilidades na gestão e atenção à saúde. Um de seus principais desafios, que nesse contexto torna-se ainda mais relevante, é o de ampliar suas capacidades fiscalizatória e regulatória. Regulação em saúde, uma função inerente ao Estado, visa fundamentalmente garantir que os interesses da população prevaleçam sobre os demais interesses. Seus focos de atuação podem ser a produção de bens e serviços, a contratação de prestadores públicos e privados, a busca da qualidade nos serviços oferecidos, os acessos e os fluxos a serem seguidos na assistência, entre outros. Nas regiões de saúde convivem lógicas distintas no que diz respeito a configuração de modelos de saúde, gestão de serviços, critérios de ampliação de oferta e de incorporação tecnológica. Diante disso, e dos diferentes interesses e racionalidades que se manifestam, tornase imprescindível ter técnicos e gestores comprometidos com a qualificação das políticas públicas de saúde, e preparados para tomar as decisões mais adequadas visando otimizar a utilização dos recursos disponíveis e, especialmente, a equidade em sua utilização. 8 O Curso de Regulação em Saúde foi construído visando avançar nesses objetivos. Pretende formar especialistas que possam qualificar essa função nas regiões de saúde. Procurará desenvolver conhecimentos e habilidades que contribuam para o conjunto das atividades requeridas, desde aquelas mais amplas, que situam a regulação como uma macro função do Estado, até as que compreendem aspectos mais específicos que qualifiquem a apropriação e utilização dos dispositivos, ferramentas, instrumentos e tecnologias de regulação nas regiões de saúde. A integração com duas outras propostas educacionais, cursos de gestão da clínica nas regiões e educação na saúde para preceptores, amplia sua possibilidade de propiciar impacto no sistema de saúde regional. Nosso desafio será a construção de projetos aplicativos viáveis e relevantes, voltados à melhoria da regulação nas regiões de saúde, contribuindo para a disseminação da gestão da clínica no SUS e para a ampliação da qualidade do cuidado e segurança das pessoas por nós atendidas. Silvio Fernandes e Oswaldo Tanaka Coordenadores do Curso de Regulação em Saúde no SUS

11 GESTÃO DA CLÍNICA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE ESPECIALIZAÇÃO EM REGULAÇÃO EM SAÚDE NO SUS 2. OBJETIVOS E METAS GERAL Contribuir para a melhoria da atenção à saúde no SUS, com ênfase na qualificação da regulação, por meio da capacitação de profissionais, visando à ampliação da integralidade do cuidado, em dez regiões de saúde. ESPECÍFICOS Promover a construção e disseminação do conceito e desenvolvimento de ferramentas e dispositivos de gestão da clínica em dez regiões de saúde indicadas; Construir e utilizar o perfil de competência do especialista em regulação da saúde para a elaboração dos objetivos educacionais, atividades e avaliação do curso de especialização em Regulação em Saúde no SUS, a ser ofertado para 48 participantes em cada região de saúde; Formar 480 especialistas em regulação da saúde, selecionados nas dez regiões de saúde indicadas; Apoiar e fortalecer a constituição de linhas para o cuidado integral à saúde das pessoas nas dez regiões indicadas, visando romper a fragmentação e hierarquização das ações e serviços de saúde; 9 Apoiar a construção de 40 projetos aplicativos, com ênfase na regulação da saúde, nas redes regionais de atenção à saúde; Articular em cada região de saúde, os processos de capacitação dos cinco cursos vinculados ao projeto de Gestão da Clínica no SUS; Apoiar a capacitação de 20 gestores vinculados aos serviços e redes das regiões de saúde indicadas, no Curso de Gestão em Atenção à Saúde do IEP/HSL, articulando seus Trabalhos de Conclusão de Curso aos Projetos Aplicativos da respectiva rede; Apoiar as instituições participantes no fortalecimento das Comissões Intergestores Regionais - CIR e na implementação dos Contratos Organizativos da Ação Pública da Saúde - COAP; Capacitar e apoiar a atuação de 20 facilitadores de processos educacionais no curso de Regulação em Saúde no SUS, sendo dois por região de saúde; Acompanhar e avaliar os produtos e resultados dos projetos em parceria HSL/FSP/MS. DIMENSÃO DO PROJETO Trata-se de um projeto de abrangência nacional, cuja meta é envolver 70 regiões de saúde do país, no triênio Para a 1ª edição do curso, o Ministério da Saúde, CONASS e o CONASEMS indicaram como sendo as dez primeiras regiões: Aracaju, Belém, Campo Grande, Florianópolis. Fortaleza, João Pessoa, Maceió, Manaus, Natal e Vitória (ver Figura 1). As outras 60 regiões, a serem contempladas na 2ª e 3ª edição, serão posteriormente indicadas.

12 HOSPITAIS DE EXCELÊNCIA A SERVIÇO DO SUS Belém PA Manaus AM Fortaleza CE Natal RN João Pessoa PB Maceió AL Aracaju SE Campo Grande MS Vitória ES Florianópolis SC 10 FIGURA 1 Regiões de saúde, Especialização em Regulação em Saúde no SUS, IEP/HSL, O Projeto Pedagógico do Curso foi construído por um conjunto de autores. O curso foi discutido e validado por um grupo técnico e pelos 10 gestores de aprendizagem de região. No processo de planejamento do curso os gestores de aprendizagem foram responsáveis pela formação de 20 facilitadores do processo de ensino-aprendizagem que atuarão cada dois deles, com 48 especializandos (ver Figura 2). Ondas de capacitação 21 autores 10 sugestões 20 Facilitadores 480 especializandos 10 Regiões de saúde FIGURA 2 Representação das ondas de formação do Curso de Regulação em Saúde no SUS,

13 GESTÃO DA CLÍNICA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE ESPECIALIZAÇÃO EM REGULAÇÃO EM SAÚDE NO SUS 3. PERFIL DE COMPETÊNCIA DO ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO EM SAÚDE O perfil de competência utilizado como referência nesse curso foi resultado do trabalho desenvolvido pelos seus autores, que buscaram traduzir o conjunto de capacidades necessárias ao exercício de uma prática de gestão da clínica considerada competente. A combinação das capacidades requeridas e de seus resultados foi traduzida em desempenhos que refletem a qualidade da prática profissional, num determinado contexto. O Quadro 1 mostra o perfil de competência identificado por ações-chave, e o conjunto de desempenhos relacionados com cada uma, para o adequado exercício profissional. A construção do perfil de competência resultou de um processo investigativo da prática dos autores do curso de Regulação em Saúde que buscaram traduzir o conjunto de capacidades necessárias ao exercício de uma prática de regulação considerada competente. A combinação das capacidades requeridas e de seus resultados foi traduzida em desempenhos que refletem a qualidade da prática profissional, num determinado contexto. O perfil do especialista em regulação está representado pela articulação de duas áreas de competência que delimitam o escopo de trabalho da atuação profissional: 11 Regulação em Sáude Educação na Saúde: gestão do conhecimento e da aprendizagem Cada uma dessas áreas é representada por um conjunto de ações-chave que são traduzidas em desempenhos. Os desempenhos retratam a integração das capacidades cognitivas, psicomotoras e atitudinais, agrupadas por afinidade nas áreas de competência. Assim, a competência profissional é entendida como uma síntese das áreas de regulação e educação na saúde (ver Quadro 1).

14 HOSPITAIS DE EXCELÊNCIA A SERVIÇO DO SUS QUADRO 1 Perfil de competência, Especialização em Regulação em Saúde no SUS, IEP/HSL e FSP/USP, ÁREA DE COMPETÊNCIA: REGULAÇÃO EM SAÚDE AÇÕES-CHAVE DESEMPENHOS Identifica necessidades de regulação da atenção à saúde Identifica as necessidades de saúde da população interpretando indicadores epidemiológicos e demográficos. Caracteriza a oferta de serviços existentes nas regiões de saúde, considerando a constituição de redes de atenção à saúde. Propicia uma análise ampliada das necessidades e demandas identificadas, segundo regiões de saúde. Analisa as necessidades e oportunidades de ampliação, restrição e/ou incorporação tecnológica nos serviços de saúde. Identifica necessidades da regulação em saúde, relacionando: a análise de conjuntura e situacional, as necessidades de saúde da população, os recursos disponíveis, o uso racional dos serviços e a busca da equidade. Identifica interesses antagônicos, do mercado e do conjunto dos atores sociais, e suas implicações na construção de ações de regulação em saúde. 12 Constrói planos de ação para a regulação em saúde Promove a regulação como macro-função do Estado Promove uma atuação complementar e colaborativa entre serviços de saúde públicos e privados, considerando a natureza e características dessa relação e os mecanismos de financiamento, de modo a contribuir para a implementação das redes de atenção à saúde do SUS. Utiliza os processos de negociação para estimular a articulação entre os diversos componentes, serviços e ações do Sistema Único de Saúde, de modo a potencializar o papel do Estado na garantia do direito à saúde e na implementação de políticas públicas voltadas à proteção social. Promove o acesso oportuno e qualificado dos usuários aos serviços de saúde Utiliza dispositivos, ferramentas e instrumentos tecnológicos para viabilizar o acesso adequado e oportuno dos usuários, visando a efetivação de uma regulação assistencial orientada pelo diálogo entre necessidades e recursos disponíveis. Desenvolve negociações e busca consensos, buscando criar um ambiente favorável ao alcance dos objetivos almejados. Utiliza evidências científicas para tomada de decisão visando garantir o acesso com equidade. Utiliza os processos de regulação para favorecer o acesso oportuno e qualificado aos serviços de saúde, contribuindo para a implementação das linhas prioritárias de atenção à saúde. Estimula o monitoramento e a avaliação das ações de regulação em saúde Promove análises contextualizadas dos resultados obtidos, estimulando a identificação das facilidades e dificuldades para a realização das ações de regulação e para a potencialização do alcance dos resultados pactuados. Estimula a formação de espaços de educação permanente para acompanhamento e avaliação dos processos regulatórios, visando seu contínuo aperfeiçoamento. Faz autocrítica e recebe críticas de modo respeitoso, valorizando o esforço de cada um no cumprimento dos compromissos acordados e favorecendo a construção de um ambiente solidário.

15 GESTÃO DA CLÍNICA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE ESPECIALIZAÇÃO EM REGULAÇÃO EM SAÚDE NO SUS QUADRO 1(cont) Perfil de competência, Especialização em Regulação em Saúde no SUS, IEP/HSL e FSP/USP, ÁREA DE COMPETÊNCIA EDUCAÇÃO NA SAÚDE AÇÕES-CHAVE DESEMPENHOS Identifica necessidades de aprendizagem Identifica necessidades e oportunidades de aprendizagens pessoais, dos profissionais envolvidos e das partes interessadas no processo de regulação. Utiliza a realidade do trabalho para disparar processos de aprendizagem e de pesquisa, respeitando o conhecimento prévio de cada um e o respectivo contexto sócio-cultural. Propõe e avalia ações educacionais Promove o desenvolvimento de ações educacionais voltadas para as necessidades de aprendizagem identificadas. Monitora e avalia processos, produtos e resultados relacionados às ações educacionais realizadas. Utiliza erros e acertos como insumo de aprendizagem. Promove o pensamento cientifico e a produção de conhecimentos em regulação na saúde Estimula a busca por atualização de conhecimentos, considerando os avanços científicos produzidos e as melhores evidências. Incentiva a capacidade de investigação e análise, disponibilizando fontes e valorizando a avaliação crítica das informações encontradas. Apóia a construção coletiva de conhecimento, utilizando espaços de educação permanente para a socialização de informações. Favorece e implementa processos de criação, disseminação e compartilhamento do conhecimento, promovendo ou participando de projetos de produção técnico-científica em regulação na saúde TÍTULO CONCEDIDO Os especializandos concluintes e aprovados no curso farão jus à titulação de Especialista em Regulação em Saúde no Sistema Único de Saúde, a ser conferida pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, de acordo com a regulamentação educacional vigente. 4 CURRÍCULO INTEGRADO A integração entre a teoria e a prática, entre o mundo do trabalho e o da aprendizagem, entre processos educativos e de gestão na área da saúde é um dos fundamentos dessa proposta de formação de especialistas em regulação em saúde. Essa integração é expressa pela (o): construção do perfil de competência, a partir da interação de educadores, profissionais de saúde e gestores indicados pelos propositores dessa iniciativa/curso; exploração da teoria a partir de situações do mundo do trabalho; participação interdisciplinar e multiprofissional dos autores responsáveis pela construção das experiências e das atividades educacionais do curso; desenvolvimento articulado dos processos de regulação e educação na saúde, no contexto das regiões de saúde e; construção coletiva de processos de mudança na realidade regional.

16 HOSPITAIS DE EXCELÊNCIA A SERVIÇO DO SUS 4.1 PROCESSO ENSINO- APRENDIZAGEM: A ESPIRAL CONSTRUTIVISTA O processo de ensino-aprendizagem para a construção do perfil de competência como especialista em regulação em saúde no SUS está ancorado: nas teorias interacionistas da aprendizagem 2 ; na metodologia científica; nas comunidades de aprendizagem; na dialogia; em estratégias educacionais apropriadas a cada conteúdo, como processamento de situações-problema e de narrativas, aprendizagem baseada em equipes, oficinas de trabalho, plenárias, portfólio reflexivo, viagens entre outras e; na construção dos projetos aplicativos voltados à realidade. As raízes da utilização de problemas e da vivência como recursos para o processo ensino-aprendizagem podem ser encontradas em Dewey (1929); o estímulo à autoaprendizagem em Jerome Bruner (1959); e a primeira organização curricular baseada em problemas no final da década de 1960, no curso médico da McMaster University, Canadá (Barrows, 1980; Schmidt, 1993). Ainda na década de 1960, vale ressaltar Paulo Freire discutindo a aprendizagem de adultos a partir da educação como prática de liberdade e de autonomia. A pedagogia de Paulo Freire reconhece o homem em permanente produção e a produção de conhecimento a partir de suas relações com o mundo, ou seja, de 14 sua experiência (Freire, 2008). A combinação entre os elementos experiência, ambiente e capacidades individuais permite a constituição das diferentes maneiras de aprender. Ao realizar aprendizagens significativas, os participantes reconstroem a realidade, atribuindo-lhe novos sentidos e significados. Para o adulto, esse significado é construído em função de sua motivação para aprender e do valor potencial que os novos saberes têm em relação a sua utilização na vida pessoal e profissional. O processo que favorece a aprendizagem significativa requer uma postura ativa e crítica por parte daqueles envolvidos na aprendizagem (Coll, 2000). Dessa forma, o conhecimento prévio trazido pelos participantes é essencial na construção dos novos saberes. A necessidade de buscar novas informações atende ao desenvolvimento de capacidades para a aprendizagem ao longo da vida e para a imprescindível análise critica de fontes e informações (Venturelli, 1997). A representação do processo ensino-aprendizagem na forma de uma espiral traduz a relevância das diferentes etapas educacionais desse processo como movimentos articulados e que se retroalimentam. Os movimentos são desencadeados conforme as necessidades de aprendizagem, frente a um disparador ou estímulo para o desenvolvimento de capacidades. A articulação entre a abordagem construtivista, a metodologia cientifica e a aprendizagem baseada em problemas é apresentada de modo esquemático 3 na Figura 3. 2 As tendências pedagógicas na prática educacional focalizam a relação entre o objeto a ser conhecido (conteúdos de aprendizagem: produtos sociais e culturais), o sujeito que aprende e o professor (agente mediador entre o sujeito e o objeto). As teorias psicológicas que fundamentam as tendências pedagógicas são: inatista, ambientalista e sócio-construtivista (sociointeracionista). Pela teoria inatista (apriorística ou nativista) cada pessoa encontra-se pronta ao nascimento (personalidade, potencial, valores, formas de pensar e de conhecer) uma vez que os fatores hereditários e maturacionais definem sua constituição. A teoria ambientalista (associacionista, comportamentalista ou behaviorista) atribui exclusivamente ao ambiente a constituição das características humanas e privilegia a experiência como fonte de conhecimento e do comportamento. A teoria sociointeracionista refuta as teses antagônicas entre o inato e o adquirido e promove uma releitura desses fatores, indicando sua interação histórica e socialmente constituída, em movimentos permanentes de reprodução/transformação (REGO, 1995). 3 Barrows HS, Tamblyn RM. Problem-based learning. New York: Springer Press; 1980.

17 GESTÃO DA CLÍNICA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE ESPECIALIZAÇÃO EM REGULAÇÃO EM SAÚDE NO SUS Identificando o problema Formulando explicações Avaliando o processo Elaborando questões Construindo novos significados Buscando novas informações 15 FIGURA 3 Espiral construtivista do processo de ensino-aprendizagem a partir da exploração de um disparador 4. Movimento: Identificando o problema e formulando explicações A identificação do problema, a partir de um estímulo educacional, permite que cada participante explicite suas ideias, percepções, sentimentos e valores prévios, trazendo à tona os fenômenos e evidências que já conhece e que podem ser utilizados para melhor explicar uma determinada situação. As explicações iniciais e a formulação de hipóteses permitem explorar as fronteiras de aprendizagem em relação a um dado problema, possibilitando identificar as capacidades presentes e as necessidades de aprendizagem. O exercício de suposições, conjecturas e proposições favorece a expansão das fronteiras de aprendizagem e auxilia na elaboração das questões de aprendizagem que irão desafiar as fronteiras identificadas. 3 Traduzido e adaptado de Lima, V.V. Learning issues raised by students during PBL tutorials compared to curriculum objectives. Chicago, 2002 [Dissertação de Mestrado University of Illinois at Chicago. Department of Health Education]

18 HOSPITAIS DE EXCELÊNCIA A SERVIÇO DO SUS Movimento: elaborando questões de aprendizagem As questões formuladas representam as necessidades de aprendizagem e orientam a busca de novas informações. A seleção e pactuação, no coletivo, das questões consideradas mais potentes 5 e significativas para o atendimento destas necessidades e ampliação das capacidades de enfrentamento do problema identificado, trazem objetividade e foco para o estudo individual dos participantes. Movimento: buscando novas informações A busca por novas informações deve ser realizada pelos participantes da forma considerada mais adequada. O curso disponibiliza um conjunto de referências bibliográficas na forma de acervo e favorece o acesso a banco de dados de base remota. A ampliação das pesquisas é estimulada e embora haja total liberdade para a seleção das fontes de informação, estas serão analisadas em relação ao grau de confiabilidade. Movimento: construindo novos significados A construção de novos significados é um produto do confronto entre os saberes prévios e os novos conteúdos e, por isso, é um movimento sempre presente no processo ensino-aprendizagem. Não somente ao serem compartilhadas as novas informações, 16 mas a todo o momento no qual uma interação produza uma descoberta ou um novo sentido. Todos os conteúdos compartilhados deverão receber um tratamento de análise e crítica quer em relação às fontes como à própria informação em questão, devendo-se considerar as evidências apresentadas. Movimento: avaliando o processo Outro movimento permanente desse processo é a avaliação. A avaliação formativa é realizada verbalmente ao final de cada atividade e assume um papel fundamental na melhoria em processo. Todos devem fazer a autoavaliação focalizando seu processo individual de aprendizagem e também avaliar a construção coletiva do conhecimento e a atuação dos professores nesse processo. 4.2 COMUNIDADE DE APRENDIZAGEM: DIALOGIA E FACILITAÇÃO A espiral construtivista envolve nos seus movimentos toda a comunidade de aprendizagem formada pelos participantes, facilitadores e gestores de aprendizagem de região. Todos procuram aprender com todos durante todo o tempo. A colaboração, o desprendimento, a tolerância, a generosidade possibilitam o diálogo franco, aberto e produtivo (Cross, 1998; Senge, 1990). 5 As questões que desafiam os participantes a realizarem sínteses, análises ou avaliações invariavelmente implicam no estudo concomitante dos aspectos conceituais, mas vão além do reconhecimento de fatos e mecanismos requerendo interpretação e posicionamento.

19 GESTÃO DA CLÍNICA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE ESPECIALIZAÇÃO EM REGULAÇÃO EM SAÚDE NO SUS Para cada tipo de atividade educacional, as comunidades assumem diferentes tamanhos podendo ser uma equipe ou pequeno grupo, com seis ou doze participantes e um a dois facilitadores, um grande grupo envolvendo toda a turma e um ou mais facilitadores/especialistas, ou ainda encontros de orientação de cada participante com seu facilitador. Essas comunidades possibilitam a construção coletiva de novos significados para a aprendizagem. As comunidades de pequenos grupos também se constituem numa oportunidade para o exercício do trabalho em equipe, comunicação, avaliação, criação de vínculos afetivos, corresponsabilidade pelo processo de ensino-aprendizagem e de mudança, intercâmbio de experiências e estímulo à aquisição de conhecimento. Espera-se que as comunidades de aprendizagem desenvolvam uma postura proativa e construam relações solidárias, respeitosas e éticas, com liberdade de expressão e corresponsabilidade. 4.3 PAPEL DO GESTOR DE APRENDIZAGEM DE REGIÃO E DO FACILITADOR. Os gestores de aprendizagem de região são os responsáveis pelo desenvolvimento e avaliação do processo de capacitação de facilitadores e assumem o papel de coordenadores da região onde acontecem os encontros presenciais dos cursos de especialização do Projeto Gestão da Clínica no SUS, apoiados por três coordenações: geral, pedagógica e administrativa. As funções do gestor de aprendizagem de região são: apoiar os facilitadores no processo ensino-aprendizagem nas diversas estratégias educacionais dos cursos de especialização do Projeto Gestão da Clínica no SUS; apoiar os facilitadores na orientação da construção do projeto aplicativo; atuar como mediador do processo ensino-aprendizagem nas atividades de capacitação dos facilitadores; avaliar o desenvolvimento de competência dos facilitadores; acompanhar o desenvolvimento das atividades de EAD; apoiar o processo de validação dos cadernos e dos materiais educacionais dos cursos; fazer a gestão dos encontros presenciais; elaborar relatórios gerenciais; favorecer a articulação entre os cursos de especialização do Projeto Gestão da Clínica no SUS e o desenvolvimento dos mesmos na região de saúde. 17 Os facilitadores assumem o papel de mediadores do processo ensino-aprendizagem. O grupo deve encontrar no seu facilitador um apoiador para o desenvolvimento de capacidades para construção do perfil de competência e os critérios de excelência estabelecidos. Ao trabalhar com o grupo, o facilitador procura tornar as reuniões objetivas, fomentar a participação, gerar maior transparência, a fim de aprofundar a compreensão sobre o problema/situação e a interação entre os especializandos, bem como construir condições favoráveis para o trabalho coletivo. As funções dos facilitadores do curso são: mediar o processo ensino-aprendizagem em pequenos grupos, nas oficinas de trabalho, nas plenárias e nas demais estratégias educacionais nos encontros presenciais;

20 HOSPITAIS DE EXCELÊNCIA A SERVIÇO DO SUS mediar o processo de ensino-aprendizagem à distância; avaliar o desenvolvimento de competência dos participantes e especializandos; orientar a construção do portfólio reflexivo e do Trabalho de Conclusão de Curso TCC dos especializandos e; orientar e apoiar a qualificação da regulação e a construção da gestão da clínica nas regiões de saúde, especialmente por meio do projeto aplicativo. 4.4 O PROJETO APLICATIVO O curso contempla a elaboração de um ou mais projetos aplicativos para cada grupo de 12 especializandos, possibilitando o aprofundamento dos conteúdos relacionados às áreas de competência. Essa estratégia educacional possibilita a construção de novos conceitos e paradigmas, a oportunidade de disparar processos de mudanças efetivas no modo de produzir ações de saúde e contribui para a construção de autonomia dos profissionais de saúde para lidar com as situações que permeiam o cotidiano do trabalho. Espera-se que as temáticas dos projetos aplicativos estejam diretamente relacionadas ao objeto do curso no contexto das regiões onde estão inseridos os participantes do respectivo grupo, possibilitando na prática a avaliação e a reorganização do cuidado nos diferentes espaços de produção de saúde. Os especializandos deverão participar da construção coletiva dos projetos na região de saúde, valendo-se do diagnóstico e do planejamento compartilhados, base para o desenvolvimento das mudanças. O processo do diagnóstico, até a definição de metas e implementação de ações, deverá ocorrer em espaço institucional real, contando com a participação das equipes dos serviços, dos colegiados de gestão, dos 18 distritos de saúde, etc., ou seja, proporcionando o envolvimento dos atores concretos daquele recorte do sistema, com apoio do respectivo facilitador/orientador. Como os projetos aplicativos implicarão, em geral, em mudanças no modo de fazer a gestão e o cuidado, pressupõe-se certa capacidade de construção de consenso por parte dos especializandos (Furlan e Amaral, 2008) COMPROMISSO COM AS REGIÕES DE SAÚDE E SUAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE A utilização das necessidades de saúde, individuais e coletivas, como orientadoras da organização da atenção à saúde e da formação profissional, reflete o compromisso social de gestores e formadores com as situações relevantes para a melhoria do SUS e, consequentemente, da qualidade de vida das pessoas. Nessa perspectiva a garantia do acesso e da integração entre ações e serviços, visando superar a segmentação e fragmentação na produção do cuidado, são desafios importantes a serem enfrentados. Uma concepção ampliada e humanizada em relação às necessidades de saúde que incluam a dimensão subjetiva e social das pessoas e leve em consideração os valores e a autonomia do paciente e familiares, bem como o trabalho em equipe na construção dos planos terapêuticos (Cecílio, 2001), reorienta a seleção dos conteúdos e saberes que compõem o marco referencial teórico da gestão da clínica. A orientação do curso por competência implica combinação de conteúdos das áreas de regulação e educação na saúde que, desenvolvidos de modo integrado, propiciam uma intervenção qualificada e mais efetiva, no sentido da melhoria da qualidade do cuidado nas regiões de saúde e suas redes de atenção à saúde.

21 GESTÃO DA CLÍNICA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE ESPECIALIZAÇÃO EM REGULAÇÃO EM SAÚDE NO SUS 5 ESTRUTURA DO CURSO O currículo do programa está estruturado em dois eixos: simulação da realidade; contexto real do trabalho do especializando. No eixo baseado na simulação, os autores do curso selecionaram e articularam materiais e recursos educacionais, bem como elaboraram os textos utilizados como estímulos ou disparadores da aprendizagem dos participantes e do desenvolvimento de capacidades relacionadas ao perfil de competência. Ainda neste eixo, a representação da realidade no formato de situações-problema, filmes, dramatizações, jogos, vivências e outros, buscam potencializar a aprendizagem por meio de um maior envolvimento dos participantes e da articulação entre teoria e prática. As representações do mundo do trabalho são disparadores da aprendizagem. No eixo voltado ao contexto real, os especializandos trazem e exploram as representações da sua prática profissional, por meio de narrativas e do projeto aplicativo, com vistas a produção de um diálogo entre as aprendizagens construídas no curso e as possibilidades de aplicação e de transformação da realidade, considerando-se o campo de atuação da regulação em saúde. 5.1 CARGA HORÁRIA E ATIVIDADES EDUCACIONAIS 19 O curso de especialização Regulação em Saúde no SUS terá 360 horas e está organizado em encontros presenciais semanais e períodos de educação à distância para o desenvolvimento de trabalhos relacionados às atividades educacionais e ao Projeto Aplicativo com apoio dos facilitadores. As atividades educacionais realizadas à distância representam 20% da carga horária total do curso e devem ser pactuadas entre os participantes e acompanhadas pelos facilitadores por meio da plataforma interativa de Educação a Distância EAD. No âmbito do processo ensino-aprendizagem as atividades educacionais estão organizadas de modo articulado e orientadas ao desenvolvimento de competência, cabendo ressaltar as seguintes estratégias: aprendizagem baseada em problemas ABP ou problem based learning - PBL é um método inspirado em várias teorias de aprendizagem que se caracteriza pelo uso de uma situação vivida ou construída como contexto e elemento disparador para a aprendizagem, focalizando habilidades para solucionar problemas, com fundamentação científica. No curso de especialização esta atividade é chamada de situaçãoproblema SP. A situação-problema é uma atividade organizada em pequenos grupos para o processamento de situações baseadas no mundo do trabalho. As situações-problema cumprem o papel de disparadoras do processo ensino-aprendizagem, sendo processadas em dois momentos: o primeiro, denominado síntese provisória, no qual ocorre a exploração de uma situação com identificação dos conhecimentos prévios e das fronteiras de aprendizagem dos especializandos; e o segundo, denominado nova síntese, no qual há uma construção coletiva de novos saberes, a partir das questões de aprendizagem e da busca crítica de informações;

22 HOSPITAIS DE EXCELÊNCIA A SERVIÇO DO SUS problematização a partir de narrativas reflexivas construídas a partir da experiência dos participantes e processadas em pequenos grupos. Cumpre o papel de disparadoras do processo ensino-aprendizagem e proporciona, de forma mais direta e intensa, a reflexão sobre os contextos locais de cada especializando, além de abrir um espaço significativo para o desenvolvimento de algumas capacidades, como ampliação dos sentidos: escuta, olhar, sentir e percepção e das dimensões cognitiva e afetiva. Também são processadas em dois momentos: síntese provisória e nova síntese; aprendizagem baseada em equipe ou team based learning TBL é uma estratégia dirigida para o desenvolvimento do domínio cognitivo, especialmente focalizado na resolução de problemas, e para a aprendizagem colaborativa entre participantes com distintos saberes e experiências. Inicialmente concebida como uma alternativa às exposições para grandes grupos, a aprendizagem baseada em equipes foi aplicada no ensino em ambiente hospitalar. É desencadeada a partir de uma situação caso ou disparador que cada especializando analisa individualmente. Após esse estudo, os especializandos respondem a um conjunto de testes que abordam a tomada de decisão frente à situação/contexto analisado. Frente a um conjunto de 5 a 15 questões, cada especializando registra suas respostas. Após conhecer os resultados individuais, cada equipe discute as alternativas e busca um consenso/pacto. Nova votação é realizada por equipe e os resultados são debatidos por um especialista. Essas atividades são articuladas a desafios de aplicação dos conhecimentos em novas situações simuladas, no formato de oficinas, jogos ou dramatizações; socialização das produções dos especializandos em plenária é uma atividade educacional presencial desenvolvida em grande e 20 pequenos grupos de participantes, que compartilham suas novas sínteses. Essa atividade cumpre o papel de uma nova síntese ampliada, com debatedores e especialistas; oficinas de trabalho são atividades educacionais presenciais realizadas em grande e pequeno grupo e desenvolvidas por meio de momentos de concentração e dispersão para a discussão ou aplicação de capacidades de caráter instrumental e de conhecimentos operacionais; aprendizagem autodirigida AAD representa espaços protegidos na agenda dos participantes para que realizem suas buscas e análise de informações e construam seus portfólios. Esse é um período estratégico para o desenvolvimento de metodologias ativas de ensino-aprendizagem; viagens são atividade sociais e/ou artísticas, dentro de um contexto pedagógico, como sessão de cinema, visitas técnicas, instalações, dramatizações etc., que contribuem para uma aprendizagem ampliada e diversificada. Pode ainda ser organizada de maneira articulada a uma oficina de trabalho ou a uma atividade de avaliação; portfólio reflexivo é um conjunto de documentos organizados pelo especializando que retratam sua trajetória no curso. Representa o conjunto e a tendência das aprendizagens e realizações do participante, durante o período de desenvolvimento do curso. Pode ser trabalhado em momentos de encontro com o pequeno grupo, momentos individuais e momentos tutoriais entre cada especializando e seu facilitador de aprendizagem;

23 GESTÃO DA CLÍNICA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE ESPECIALIZAÇÃO EM REGULAÇÃO EM SAÚDE NO SUS trabalho de conclusão de curso representa uma síntese reflexiva do portfólio a ser construído individualmente pelos especializandos; projeto aplicativo é uma atividade coletiva, desenvolvida em pequeno grupo no sentido da construção de uma intervenção na realidade. É uma pesquisa translacional, do tipo pesquisa-ação ou pesquisa participativa, que envolve todos os participantes de um pequeno grupo na seleção, pactuação e caracterização um problema para a construção de uma proposta de intervenção, visando à aplicação das ferramentas de gestão da clínica para a qualificação da regulação em saúde e melhoria da qualidade e da segurança na saúde; plataforma interativa de educação a distância EAD é recurso educacional para promover o trabalho a distância, para apoiar a avaliação e a gestão acadêmica. O acesso e operação do recurso fórum e chat na plataforma de EAD permite a realização de sínteses provisórias ou novas sínteses a distância com a mediação do facilitador e apoio técnico da secretaria do IEP. educação permanente EP dos facilitadores é realizada a cada cinco semanas, durante um ou dois dias de trabalho. É um espaço para a discussão dos percursos singulares de cada grupo de modo a preservar as especificidades e paralelamente garantir o alcance dos objetivos por todos. Possibilita agilidade no reconhecimento de limitações ou dificuldades e na formulação de planos de melhoria, quer com foco no curso ou na trajetória específica de um participante. A identificação de conquistas e fortalezas permite o apoio de uns aos outros na direção da melhoria da qualidade do curso. comunidades de aprendizagem organizadas segundo as atividades educacionais sendo: 21 grupo diversidade/equipe: formado por 6 participantes cada, escolhidos de maneira a contemplar a maior diversidade possível de experiência prévia entre os participantes. O curso de especialização terá oito equipes de trabalho que atuarão juntas durante todo o período, com acompanhamento dos facilitadores; grupo afinidade/projeto aplicativo: formado por até 12 participantes com atuação/vinculação às ações ou aos serviços relacionados a um determinado contexto/foco de interesse. Cada região terá quatro grupos de trabalho. Cada um desses grupos será acompanhado pelo mesmo facilitador durante todo o curso de especialização, que será o orientador do projeto aplicativo. Carga Horária por atividade educacional: A carga horária do curso está distribuída segundo as atividades educacionais (ver Quadro 2). Há um período de tempo específico protegido para que o especializando realize suas buscas e sínteses individuais. A distribuição da carga horária para as atividades de educação a distância e para a aprendizagem auto-dirigida faz parte da construção de autonomia e corresponsabilização pela trajetória no curso, considerando-se o contexto no qual algumas tarefas são pactuadas pelas comunidades de aprendizagem.

24 HOSPITAIS DE EXCELÊNCIA A SERVIÇO DO SUS QUADRO 2 Carga horária dos especializandos, segundo atividade educacional, Curso de especialização em Regulação em Saúde no SUS, IEP/HSL, Atividade Educacional Situação-problema/Narrativa Plenária/TBL/Oficinas Viagem Portfólio Aprendizagem auto-dirigida AAD Educação à distância Projeto aplicativo Total Trabalho de Conclusão de Curso Carga Horária 24 horas 80 horas 12 horas 12 horas 120 horas 72 horas 40 horas 360 horas 80 horas 5.2 PERÍODO, PERIODICIDADE E ORGANIZAÇÃO DOS ENCONTROS PRESENCIAIS O Curso está organizado em seis unidades educacionais de cinco semanas. Cada Unidade Educacional é desenvolvida em quatro semanas sendo a quinta semana dedicada ao trabalho de planejamento e avaliação dos docentes. Na quinta semana, os facilitadores tem encontros 22 presenciais com o gestor de aprendizagem de região, com apoio da coordenação do curso, para a realização de educação permanente (ver Quadros 3 e 4). QUADRO 3 Desenvolvimento do Curso de Especialização em Regulação em Saúde no SUS, IEP/HSL, CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM REGULAÇÃO EM SAÚDE NO SUS Desenvolvimento das atividades com especializandos Encontros locais EL Educação Permanente de facilitadores EP EL EP EL EP EL EP EL EP EL EP EL EP I Unidade Educacional II Unidade Educacional III Unidade Educacional IV Unidade Educacional V Unidade Educacional VI Unidade Educacional

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