Unidade II GERENCIAMENTO DE TRANSPORTE

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1 Unidade II 3 GERENCIAMENTO DE TRANSPORTE 3.1 As diversas formas e os modais de transporte As formas como os produtos são distribuídos no Brasil dependem de vários fatores. Em um país como o nosso, com dimensões territoriais imensas, onde não existe uma regulamentação e lei para uma fiscalização efetiva, o transporte é muitas vezes desprezado por quem fabrica, por quem comercializa, e principalmente, por quem entrega nossas mercadorias. As formas com as quais os vários modos de transporte se relacionam, seja pela força ou pela ideia, devem ser respeitadas e são constituídas da seguinte forma: unimodal uma das formas mais simples e conhecida no meio da logística é a unimodal, ou seja, quando a carga é transportada diretamente, utilizando-se apenas um único veículo e apenas uma modalidade de transporte. Neste caso, existe apenas um contrato de transporte; sucessivo são usados mais de um veículo da mesma modalidade até que a carga chegue ao seu destino final. Nesta modalidade, existe mais de um contrato de transporte; segmentado utiliza veículos diferentes de uma ou mais modalidades de transporte até que o produto chegue ao seu destino final. Esta modalidade é também conhecida como intermodalidade. Os contratos são feitos separadamente e é de cada transportador a responsabilidade pela carga; multimodal são escolhidas duas ou mais modalidades de transporte ao longo do percurso. Nesta atividade existe apenas um contrato de transporte. Ao longo de nossos estudos falaremos mais sobre as formas de transportes. Passamos agora a discutir outro assunto de suma importância, o modo ou modais de transporte Modos ou modais de transporte Nas atividades logísticas, bem como nas atividades de transporte, fica impossível, às vezes, dizer o que realmente irá acontecer ao longo do percurso de desova de uma carga. Passaremos a mostrar-lhe como esses modais são denominados: rodoviário como o próprio nome diz, o transporte normalmente é feito por rodovias e a carga acondicionada em caminhões, carretas, vans, veículos médios etc.; ferroviário a carga é transportada por trilhos, ou seja, pelas ferrovias, acondicionada em vagões fechados e também, muitas vezes, em plataformas; 55

2 Unidade II fluvial ou lacustre nesta modalidade, a carga é transportada por embarcações que normalmente navegam em rios, lagos e lagoas. Por ser um transporte que utiliza os rios, é denominado como hidroviário; marítimo como sugere o nome, as cargas são transportadas pelos mares. É uma das modalidades que mais tem chamado a atenção nos últimos anos em função da quantidade de carga que um navio comporta; aéreo uma das modalidades mais caras, por transportar produtos de alto valor com agilidade e segurança. É um modal que leva pelo ar, em grandes aviões, passageiros e cargas; dutoviário a mercadoria é transportada por dutos, permitindo o transporte de granéis sólidos, líquidos ou gasosos. Agora que você conheceu um pouco dos termos utilizados nas mais variadas formas e modais de transportes, vem a famosa questão: Como decidir pelo modal de transporte adequado às minhas necessidades? Sabemos que não é simples decidir como um produto será ou não transportado. Independentemente do conhecimento e vivência no mercado, sinalizamos alguns pontos que precisam ser considerados para que se decida pelo modal ideal: conhecer bem a natureza e as características da mercadoria a ser transportada; analisar o tamanho do lote a ser transportado; verificar se não existem restrições quanto ao modal a ser utilizado; estudar a disponibilidade do modal no momento da necessidade; estimar o tempo que este veículo permanecerá em trânsito; avaliar o valor do frete a ser pago; verificar se o veículo que fará o transporte tem um índice alto de faltas e se gera devoluções ao transportar a mercadoria; analisar o nível de serviço prestado. Lembrete 56 Perceba que essas são apenas algumas questões a serem analisadas, o que não significa que somente os itens acima são essenciais. O transporte

3 é uma atividade muito sensível e como tal, todos os cuidados deverão ser tomados. A partir de agora, começaremos a explorar as diversas formas e os modais de transporte que nossa logística utiliza nos dias atuais. Passaremos por um pouco de sua história e evolução ao longo dos anos. 3.2 Transporte rodoviário O transporte rodoviário no Brasil tem uma história que se iniciou em meados de 1920, com a construção da rodovia Rio-São Paulo. Isso se estendeu até os anos 50, momento em que o país passou por uma reestruturação e o desenvolvimento da industrialização começa a se efetivar. Uma das indústrias responsáveis por este desenvolvimento foi exatamente a automobilística. O modal rodoviário está associado ao transporte terrestre, ou seja, toda e qualquer atividade que se faça sobre o solo. Neste caso, podemos citar o modal ferroviário, que será discutido mais à frente. Os modais terrestres normalmente ocorrem, ou dentro do mesmo país (nacional), ou entre dois ou mais países (internacional). No caso do Brasil, em função do crescimento e desenvolvimento que se percebe, a maior atenção está no transporte nacional. Uma vez definido o transporte para outros países, este é caracterizado como logística ou comércio exterior. O órgão regulador e fiscalizador do transporte de cargas que ocorre no Brasil está a cargo da ANTT Agência Nacional de Transportes Terrestres. Além da fiscalização, ela tem a incumbência de garantir o bom funcionamento do transporte e assegurar os interesses de quem transporta e utiliza essa modalidade. Outra responsabilidade está associada ao poder de autorizar as empresas para operações de caráter nacional e internacional. O processo de autorização está vinculado ao ATIT Acordo Sobre Transporte Internacional Terrestre, que engloba países como Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, ou seja, não existem fronteiras entre os países da América do Sul no que tange à questão do transporte de cargas. Lembrete O acordo entre os países da América do Sul regulamenta o transporte internacional e deve ser respeitado, mantendo as regras para que ele possa ser explorado. O acordo versa sobre o direito de transporte externo e não sobre o transporte dentro do país. Ao selar este acordo, cria-se um documento de idoneidade, ou seja, cada empresa possui uma licença no seu país, licença esta de caráter individual, podendo ser utilizada em outros países, fronteiras ou alfândegas. A empresa tem por obrigação ser constituída e ter endereço fixo, além de possuir um seguro 57

4 Unidade II de responsabilidade civil que está associado à carga transportada, de modo a salvaguardar os interesses do embarcador. É criado o Fundo Rodoviário Nacional, um tributo que incide sobre a arrecadação de imposto único sobre combustíveis e lubrificantes. A ideia era de que ele pudesse ajudar na construção e melhoria da malha rodoviária ao longo dos anos. O desenvolvimento da malha rodoviária pode ser percebido pelo menor custo de implantação das rodovias ao longo do tempo. Várias empresas de transporte começaram a explorar essas atividades na década de 70. Infelizmente, a realidade em nosso país não é das mais favoráveis por falta de investimentos nas rodovias e pelas altas taxas de impostos, associadas ao descaso de governantes que passam às empresas de concessão o direito de explorar as rodovias. Com isso, os altos custos do transporte, bem como os impostos abusivos, demonstram a falta de cuidado com essa modalidade. Atualmente, apenas 25% das rodovias estão em bom estado, o que significa que o risco de transitar e transportar mercadorias é alto. A malha rodoviária brasileira apresenta algumas características falhas em relação ao número de veículos que transita, além de alterações na pesagem dos caminhões, por interesse de empresas ligadas à fabricação desses veículos. A solução encontrada, porém discutível, seria utilizar outros modais de transporte Algumas características do modal rodoviário O modal rodoviário ou transporte rodoviário é um dos mais utilizados, simples e eficientes dentro do conceito de transporte de cargas. É necessário que existam as rodovias para que ele funcione. A logística trata esta atividade como sendo uma das mais caras em relação ao transporte por outros meios. Na verdade, isso é algo complexo. Em viagens curtas, o custo não é alto, porém, quando a viagem começa a ultrapassar os 500 km, a situação muda um pouco. A distribuição de nossas mercadorias normalmente é realizada no período diurno o que acaba gerando congestionamentos nas grandes cidades, além da poluição que os caminhões jogam no ar. Medidas como a distribuição noturna parecem distantes em função da forma como o nosso comércio é desenvolvido. Aparentemente, o modal rodoviário, ao longo dos anos, será uma das opções por via terrestre, uma vez que outras modalidades têm seus custos elevados e há uma falta de interesse dos órgãos competentes em outras formas de escoar mercadorias Os principais equipamentos rodoviários Os equipamentos rodoviários existentes nesta modalidade de transporte são vários. Vamos começar a tratar sobre os veículos que são utilizados no transporte rodoviário de cargas. 58

5 Caminhões Veículos como os caminhões possuem algumas características específicas, como seu potencial de carga, capacidade ou quantidade e a distância entre os eixos. Vamos listar a seguir as características dos veículos utilizados para o transporte de cargas: caminhão plataforma normalmente é utilizado para transportar cargas volumosas e pesadas, como contêineres por exemplo; caminhão baú possui carroceria fechada que mantém a carga devidamente protegida; caminhão basculante utilizado para o transporte de carga a granel, como pedras por exemplo. É também conhecido como caminhão tremonha ou caçamba; caminhão aberto utilizado para transportar mercadorias não perecíveis e em pequenos volumes. Por ser aberto, deverá ser protegido com lona para preservar os produtos; caminhão refrigerado muito parecido com o caminhão baú, serve para o acondicionamento de produtos perecíveis pois, internamente, conta com equipamentos para refrigeração e manutenção da temperatura; caminhão tanque destinado ao transporte de derivados de petróleo e outros líquidos a granel. Sua carroceria possui formato de tanque; caminhão graneleiro utilizado para o transporte de granéis sólidos, sua carroceria é específica para o acondicionamento deste tipo de produto; caminhão treminhão transporta carga máxima de até 70 toneladas. É um veículo projetado para trabalhar com semirreboques e reboques, possuindo três partes e sendo muito semelhante às famosas carretas; caminhão semirreboque utilizado para transporte de várias cargas pela facilidade de liberar o cavalo mecânico. É formado por conjuntos de carrocerias de diversos tipos e tamanhos, trabalhando com a junção delas; caminhão especial usado para transporte de cargas pesadas, é um veículo rebaixado e reforçado. Pode transportar automóveis (cegonhas) e ser utilizado como o munk, guindaste sobre a carroceria. Agora que você conheceu um pouco sobre os caminhões que circulam em nosso país, vamos às características de sua pesagem: tara é o peso do veículo; capacidade é a sua lotação completa; peso bruto é seu peso somado à sua capacidade, formando o peso total do veículo. 59

6 Unidade II Observação A realidade em nosso país foge ao controle das autoridades. Muitas empresas utilizam caminhões com capacidade e peso bem acima do limite permitido O diferencial do modal rodoviário O transporte rodoviário tem uma característica muito diferente dos demais modais utilizados na logística. Por sua flexibilidade, ele não fica preso a rotas fixas, podendo sair de situações de trânsito intenso e percorrer qualquer lugar. Esta é uma das vantagens na utilização do transporte rodoviário. Além disso, pode transportar qualquer tipo de carga e sua operação simples facilita a negociação com os transportadores. Outra vantagem de utilização do transporte rodoviário é a sua flexibilidade com outras modalidades como o modal ferroviário, o aéreo e o aquaviário. Algumas desvantagens fazem parte do cenário também. A baixa capacidade de carga se comparada com outras modalidades, o alto custo de manutenção e a falta de estrutura, fazem deste transporte um dos mais caros. O fator segurança da carga, aliado à possibilidade de enfrentar alguns congestionamentos (embora seja flexível), também são levados em consideração. Por ser um meio de transporte que facilita o escoamento de mercadorias em todo o território nacional, é também muito visado ao transportar cargas com alto valor agregado e de fácil colocação no mercado, como alimentos e eletroeletrônicos, o que explica o alto índice de furtos e roubos de cargas em nosso país. Com tudo isso, o custo acaba se elevando, estando então diretamente ligado ao preço final do produto, fato que nem sempre os consumidores percebem. Para que se possa ter uma ideia, em 2009, as empresas de transporte investiram mais de 15% em segurança para preservarem suas cargas, valor que acaba sendo repassado ao consumidor final O conhecimento da carga Transportar uma mercadoria não é apenas colocá-la em um caminhão e simplesmente sair estrada a fora. A carga necessita de documentos referentes ao seu transporte. Um desses documentos é o CRT Conhecimento de Transporte Internacional por Rodovia, que será emitido logo após o embarque da mercadoria pelo transportador e deverá ser assinado por ele e também pelo embarcador. É um contrato de transporte entre as duas partes envolvidas. A carga normalmente será destinada a terceiros, o que significa que, em algum momento, alguém será beneficiado com a mercadoria em alguma parte, ou seja, ela será entregue ao seu destino final utilizando uma atividade terceirizada. 60

7 Será emitido um documento em três vias originais, que deverão permanecer com os responsáveis pelo trâmite até que a mercadoria chegue ao seu destino final. Há campos que deverão ser preenchidos, nos quais deverão ser mencionadas as seguintes informações: as características da carga que está sendo transportada; o local em que a carga foi embarcada e será desembarcada; o local de recebimento e futura entrega da carga; o valor do frete e a forma de pagamento; informações sobre o embarcador; informações sobre o consignatário; a descrição da mercadoria; a quantidade e peso da mercadoria e sua unidade; informações adicionais sobre quem está transportando a carga. Em situações em que a carga for transportada em mais de um caminhão, deverá ser emitido um novo ou vários novos conhecimentos para que ela possa ser enviada. O documento inicial fica com o primeiro veículo e os demais levarão uma cópia daquele a respeito da carga que está sendo transportada. Outro documento utilizado também é o MIC/DTA Manifesto Internacional de Carga/Declaração de Trânsito Aduaneiro, especial para viagens internacionais. É necessário também nos modais aéreo e portuário Vantagens e desvantagens do modal rodoviário Assim como em qualquer atividade profissional, existem vantagens e desvantagens em se optar por uma atividade A ou B. Avaliar os dois lados faz parte de um conjunto de conhecimentos que deverá ser aprendido nesse conteúdo. Antes disso, vamos analisar o transporte em dimensões como a nossa. O transporte rodoviário é caracterizado por ser ágil e flexível no acesso às cargas, afinal integramos diferentes regiões, independentes de suas dificuldades de acesso. É um meio de transporte simples, rápido e está sempre à disposição. Vantagens: agilidade e rapidez nas entregas de mercadorias; entrega da mercadoria na porta do cliente; 61

8 Unidade II rápido deslocamento em curto espaço de tempo; acesso fácil do consumidor ao produto final; custo menor das embalagens; movimentação menor da mercadoria evitando assim possíveis avarias. Desvantagens: custo alto do frete se comparado com outras modalidades; capacidade reduzida da carga; veículos mais poluentes do que em outros modais; elevado custo de pedágio; malha rodoviária ineficiente, o que incrementa os gastos com pneus e manutenção dos veículos; falta de segurança nas rodovias; falta de controle das cargas que são transportadas. Saiba mais Acesse informações sobre a pesquisa CNT de rodovias em 2010, o mais amplo estudo sobre as condições das rodovias brasileiras em: < O frete no modal rodoviário Uma das características desta modalidade de transporte é que não existem acordos de fretes. A livre concorrência é uma prática entre as empresas e demonstra ser algo interessante para quem contrata e quem é contratado. O que, em última análise, proporciona que cada empresa pratique seu preço, possibilitando uma margem maior de negociação com o cliente. Fatos como esses demonstram o grande interesse de algumas empresas nesta modalidade de transporte. Ilustraremos a seguir os elementos formadores do preço do frete rodoviário: frete padrão é calculado sobre o peso da mercadoria ou sobre a área ocupada na unidade de carga (metragem cúbica), levando em consideração a distância a ser percorrida (quilometragem). 62

9 Este é um típico caso de livre acordo entre as partes; taxa ad valorem será calculada em função do valor da mercadoria a ser transportada e do seguro rodoviário obrigatório. Os percentuais são aplicados sobre o preço FOB (Free On Board) da mercadoria; taxa de expediente pode ser cobrada para emissão de documentos tais como o conhecimento de embarque. Esta taxa praticamente não é utilizada quando o assunto é valores de frete. Uma vez definidos os preços do frete, vamos verificar as formas de pagamento dos mesmos, que poderão ter as seguintes modalidades: frete pré-pago será pago na origem do embarque; nos casos de comércio exterior, o valor é pago pelo exportador; nos casos de transporte nacional, o valor é pago pelo remetente; frete a pagar o valor devido a título de frete deve ser pago no destino, pelo importador no transporte internacional e pelo destinatário no nacional. As características e as maneiras como serão definidos os valores e formas de cálculo dos fretes estão associadas aos custos diretos e indiretos de cada empresa (assunto a ser abordado na unidade III), razões pelas quais as companhias ainda veem o transporte rodoviário como um grande problema a ser enfrentado na logística. Saiba mais Você poderá obter maiores informações sobre as atividades e legislação do modal rodoviário em: < 3.3 Transporte ferroviário Outra modalidade conhecida e pouco divulgada é o transporte realizado por meio de trilhos, ou seja, ferroviário. A via férrea pela qual o trem desliza é composta por um caminho permanente ligando um ponto a outro predeterminado. Os veículos ferroviários são normalmente de tração, conhecidos como locomotivas, que puxam os vagões. No Brasil, boa parte dessas locomotivas é elétrica. O transporte ferroviário já foi muito utilizado no país para escoamento de produtos agrícolas, principalmente o café. O setor era privado e independente, pois havia interesses de grandes agricultores. As ferrovias foram essenciais para o desenvolvimento de nossa nação, em especial nos anos de Porém, com a falta de investimento nesta modalidade, muito se perdeu ao longo dos anos. Com o desinteresse dos governos e o foco no futuro, as ferrovias foram deixadas de lado e passou-se a dar mais destaque a outras modalidades de transporte. 63

10 Unidade II Com o abandono por parte de nossos governantes, houve a necessidade de privatização do setor, o que culminou com a chegada de empresas interessadas em explorar uma modalidade muito utilizada em outros países e pouco aqui. Esse processo iniciou-se no final da década de 90. A iniciativa privada tem a responsabilidade de desenvolver e manter o bom funcionamento das ferrovias Os veículos ferroviários No Brasil, o que predominam são as chamadas locomotivas diesel-elétricas, utilizadas para puxar os vagões que normalmente estão preenchidos com as mercadorias que serão carregadas. Os vagões são construídos de aço e projetados de acordo com a carga que será transportada, podendo comportar pesos entre 20 e 100 toneladas. É possível utilizar vagões especiais, bem como contêineres. Existem vagões para transporte de grãos, de produtos perigosos e tanques para líquidos. Vejamos os tipos de vagões existentes: fechado convencional para cargas em geral; fechado com escotilha para granéis sólidos, como produtos agrícolas; fechado especial (2 e 3 pisos) principalmente para o transporte de veículos; fechado isotérmico para produtos que necessitam de controle de temperatura; tanque para líquidos e gases; hopper fechado tipo funil para granéis sólidos agrícolas; hopper aberto tipo funil para granéis sólidos como minérios; gôndola sem teto para granéis sólidos como minérios; gôndola com lona para granéis sólidos agrícolas; gaiola para animais; tipo plataforma sem laterais com cabeceiras para madeiras; tipo plataforma sem laterais e sem cabeceiras para automóveis, contêineres e grandes volumes. Observação 64 O modal ferroviário não é um meio de transporte muito visto no nosso dia a dia. Por isso, ilustraremos com as imagens a seguir os vagões utilizados.

11 Figura 2 Vagão fechado Figura 3 Vagão hopper Figura 4 Vagão gôndola Figura 5 Vagão isotérmico Figura 6 Vagão plataforma 65

12 Unidade II Figura 7 Vagão tanque Características do transporte ferroviário Figura 8 Vagões especiais O transporte ferroviário possui uma característica muito peculiar por ser um modal limitado, ou seja, é uma modalidade de transporte cujo trajeto é guiado, segue um caminho definido e não possibilita mudanças no percurso. Isso o torna inviável em alguns aspectos ao compararmos com o modal rodoviário. Uma das vantagens na utilização desta modalidade é o transporte de cargas em grandes quantidades. Outro aspecto positivo é que não existem pedágios, a segurança da carga é maior e há uma redução no índice de acidentes e de poluição. Ao compararmos o modal ferroviário com outras modalidades, ele se torna extremamente atrativo, como um transporte alternativo em nosso país. Particularmente, falta muito para que os trens se tornem uma opção de transporte, porém, com o avanço e o crescimento do país, pode ser uma questão de tempo para que isso aconteça Quanto custa transportar pelas ferrovias? O custo do transporte por ferrovias é muito parecido com o modal rodoviário no que tange ao pagamento do frete. Os custos de entrega e retirada ficam por conta do embarcador e será considerado, para efeitos de cálculos, apenas o trajeto entre uma e outra estação. O cálculo do frete é feito tomando como base uma tonelada, que é igual a 3,5 metros cúbicos. Outra maneira de se calcular está no valor da carga a ser transportada, com preço fechado. Lembre-se de que definir valores de frete e cobrança do transporte é algo muito característico de contratos e das empresas envolvidas. Aspectos como o pagamento deverão ser tratados com as partes envolvidas. 66

13 O frete ferroviário é baseado em dois fatores, a saber: quilometragem percorrida distância entre as estações de embarque e desembarque; peso da mercadoria o peso do que será transportado de um ponto a outro. O frete ferroviário será calculado por meio da multiplicação da tarifa ferroviária pelo peso ou volume da carga, prevalecendo aquele que proporcionar maior valor. Não incidem taxas de armazenagem, manuseio ou qualquer outra. Podem ser cobradas tarifas de estadia do vagão e taxa administrativa pelo transbordo da carga. Lembre-se que essas são apenas situações de estudo e que, na prática, sempre prevalecerá o acordo O conhecimento da carga No modal de transporte ferroviário, o documento ou manifesto da carga é caracterizado pelo TIF/DTA, ou seja, Carta de Porte Internacional ou Declaração de Trânsito Aduaneiro. Ele deverá ser emitido logo após o embarque da mercadoria e ser assinado pelo transportador. É um documento que dá garantias e obrigações a quem transporta e quem entrega a carga, podendo ser trocado de transportador e ser utilizado como um documento de resgate da mercadoria. Por tratar-se de um título de crédito, a carga pode trocar de mãos no trajeto até o cliente final. O documento deverá ser endossado ao importador final para possível realização do despacho aduaneiro. O documento deverá conter todas as informações referente à carga, ao modo de transporte e a todos os demais dados sobre a empresa responsável pelo transporte da mercadoria. Os documentos são emitidos em quatro vias iguais, ficando a primeira com o embarcador, outra com a carga, uma no local de origem do embarque e finalmente a última como um documento de transporte aduaneiro. Cuidados especiais com os documentos deverão ser observados, especialmente quando houver troca de veículos para o transporte da carga. Neste caso, deve-se exigir quantos documentos ou conhecimentos forem necessários Vantagens e desvantagens do modal ferroviário Assim como no item anterior, listaremos as vantagens e desvantagens na utilização do modal ferroviário. Vantagens: transporta de uma única vez grande quantidade de mercadorias; percorre grandes distâncias; possui maior flexibilidade se compararmos com outras modalidades; apresenta custo menor por volume transportado; é de baixa competitividade no tráfego. 67

14 Unidade II Desvantagens: apresenta custo alto e baixa segurança para produtos de alto valor agregado; passa maior tempo em trânsito (deslocamento); mostra-se ineficiente para pequenas distâncias e determinados produtos (alimentos por exemplo); apresenta alto custo de manuseio da carga. Saiba mais Maiores informações sobre as rodovias e empresas que desenvolvem atividades logísticas podem ser obtidas no site: < As principais ferrovias A partir desse ponto, mostraremos as principais ferrovias em atividade em nosso país segundo informações de cunho público da VALEC, uma empresa pública e vinculada ao Ministério dos Transportes. Ferrovia Norte-Sul 1 O traçado inicial da Ferrovia Norte-Sul previa a construção de 1550 quilômetros de trilhos, cortando os estados do Maranhão, Tocantins e Goiás. Com medida provisória da Presidência da República, que incorporou o trecho Açailândia-Belém e Anápolis Panorama ao traçado inicialmente projetado, a Ferrovia Norte-Sul terá, quando concluída, quilômetros de extensão. A Ferrovia Norte-Sul foi projetada para promover a integração nacional, minimizando custos de transporte de longa distância e interligando as regiões Norte e Nordeste ao Sul e Sudeste, por meio das suas conexões com cinco mil quilômetros de ferrovias privadas. A integração ferroviária das regiões brasileiras será o grande agente que determinará o crescimento sustentável do país na medida em que possibilitará a ocupação econômica e social do cerrado brasileiro. São inúmeros benefícios sociais que surgirão com a nova ferrovia. A articulação de diferentes ramos de negócios, proporcionada pela sua implantação está contribuindo para o aumento da renda interna e para uma melhor distribuição da riqueza do país Texto adaptado de conteúdo disponível em: < Acesso em: 8 jul

15 Outro ponto importante será a geração de divisas e a abertura de novas frentes de trabalho, permitindo assim a diminuição do desequilíbrio econômico nessas regiões melhorando a qualidade de vida da população da região. Ferrovia de Integração Oeste-Leste 2 A Ferrovia de Integração Oeste-Leste dinamizará o escoamento da produção do estado da Bahia e servirá de ligação entre essa região e outros polos do país, por intermédio de conexão com a Ferrovia Norte-Sul. Incluída entre as prioridades do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Ferrovia de Integração Oeste-Leste terá km de extensão e envolverá investimentos estimados em R$ 7,43 bilhões até A ferrovia ligará as cidades de Ilhéus, Caetité e Barreiras no estado da Bahia a Figueirópolis, no estado do Tocantins, formando um corredor de transporte que aperfeiçoará a operação do Porto de Ponta da Tulha e ainda abrirá nova alternativa de logística para portos no Norte do país, atendidos pela Ferrovia Norte-Sul e Estrada de Ferro Carajás. Entre as vantagens, está a redução dos custos do transporte de insumos e outros produtos diversos, além do aumento da competitividade de produtos do agronegócio e a possibilidade de implantação de novos polos de negócios no estado. Por outro lado, a ferrovia promoverá a economia local, alavancando os empreendimentos na região com o aumento dos impostos e a arrecadação, além da geração de novos empregos diretos e indiretos. Estão previstos em torno de 30 mil novos empregos apenas diretos. Com relação ao desenvolvimento agrícola, a previsão é de que a produção chegue aos 6,7 milhões de toneladas em Os principais produtos a serem transportados são soja, farelo de soja e milho, além de fertilizantes, combustíveis e minério de ferro. Ferrovia de Integração Centro-Oeste 3 O Governo Federal contempla o oeste brasileiro com a Ferrovia de Integração Centro-Oeste denominada FICO: a FICO terá sua implantação em duas etapas: 1ª etapa: Campinorte (GO) Lucas do Rio Verde (MT). São quilômetros, cujas obras devem ter início em 2011, com conclusão prevista para o final de Investimentos previstos: R$ 4,1 bilhões; 2ª etapa: Lucas do Rio Verde (MT) Vilhena (RO). São 598 quilômetros, cujas obras ainda não têm previsão de início. Investimento previsto: R$ 2,3 bilhões. Trecho total: km. Investimento total previsto: R$ 6,4 bilhões. 2 Texto disponível em: < Acesso em: 8 jul Texto disponível em: < Acesso em: 8 jul

16 Unidade II 70 Municípios por onde vai passar a FICO: Goiás: Campinorte, Nova Iguaçu de Goiás, Pilar de Goiás, Santa Terezinha de Goiás, Crixás e Nova Crixás; Mato Grosso: Cocalinho, Nova Nazaré, Água Boa, Canarana, Gaúcha do Norte, Paranatinga, Nova Ubiratã, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Nova Maringá, Brasnorte, Sapezal, Campos de Júlio e Comodoro; Rondônia: Vilhena. A construção de quilômetros de ferrovia entre Campinorte/GO e Vilhena/RO é uma das metas do governo federal para os próximos quatro anos. Trata-se da Ferrovia de Integração Centro-Oeste, cujo projeto será executado com recursos do PAC Programa de Aceleração do Crescimento, pela VALEC Engenharia, Construções e Ferrovias, empresa pública, vinculada ao Ministério dos Transportes. O projeto da ferrovia, que será executado em duas etapas e terá investimentos de R$ 6,4 bilhões, contemplará uma das regiões mais prósperas do país na produção de grãos e carne, porém bastante carente no que se refere à logística de transporte. O trecho a ser construído na primeira etapa sairá de Campinorte/GO, cruzará o estado de Mato Grosso no sentido leste/oeste e chegará até Lucas do Rio Verde. Entre Campinorte/GO e Lucas do Rio Verde/MT, a ferrovia terá a extensão de quilômetros. Até o ano de sua conclusão (2014), a previsão é de investir R$ 4,1 bilhões. Já para o trecho entre Lucas do Rio Verde/MT e Vilhena/RO (com 598 quilômetros) a ser construído na segunda etapa, deve ser investido o total de R$ 2,3 bilhões. A Ferrovia de Integração Centro-Oeste é a primeira parte de um projeto gigantesco, a Ferrovia Transcontinental (EF-354). No Plano Nacional de Viação, a EF-354 é planejada com quilômetros de extensão. Ela segue de Uruaçu/GO para o sudeste, passando pelo Distrito Federal, Minas Gerais até o litoral fluminense. Para o oeste, o plano indica a passagem por Água Boa, Canarana e Lucas do Rio Verde, no Mato Grasso, seguindo na direção de Vilhena e Porto Velho/RO e, de lá, entra pelo Acre até a fronteira com o Peru, na localidade de Boqueirão da Esperança. Os estudos preliminares e o projeto básico da Ferrovia de Integração Centro-Oeste foram iniciados ainda em 2009, dentre as ações definidas pelo Ministério dos Transportes. Sua execução ficará sob a responsabilidade da VALEC, como uma das obras do novo Plano de Aceleração do Crescimento, programado pelo Governo Federal. Por se conectar com a Norte-Sul, a Ferrovia de Integração Centro-Oeste dará novo impulso para o desenvolvimento dos estados de Mato Grosso, Rondônia e o sul dos estados do Pará e Amazonas, principalmente com a produção de grãos, açúcar, álcool e carne. Com a redução dos custos no transporte de cargas e com acesso mais rápido a vários portos, a região deve atrair grandes projetos e investimentos da iniciativa privada e, por conseguinte, gerar empregos, renda e melhoria da qualidade de vida para os habitantes.

17 Agora é esperar para ver. A ferrovia é algo essencial para o escoamento de mercadorias e melhoria da logística. Saiba mais Maiores informações sobre as ferrovias e empresas que desenvolvem atividades logísticas bem como vídeos sobre o tema podem ser obtidos no site: < 3.4 Transporte aquaviário Passamos neste momento a falar sobre outra modalidade de transporte dentro do conceito logístico. O transporte aquaviário é caracterizado pelo transporte ou navegação realizado por navios, barcos, barcaças, enfim, sobre águas. Ele é dividido em marítimo, fluvial e lacustre, sendo navegações realizadas em mares, rios e lagos Transporte marítimo O transporte marítimo, como o próprio nome sugere, é realizado por meio da navegação em mares, feito por navios. Tem uma importância grande na economia do país e se destaca pela sua evolução ao longo dos anos no que tange à questão de distribuição de mercadorias tanto interna quanto externamente. A navegação marítima é considerada como uma das mais importantes formas de transporte de carga. No Brasil, possui uma relevância enorme e que representa em torno de 90% das cargas transportadas. Por ser uma modalidade que atua tanto no país origem quanto em outros países, destacamos algumas formas de navegação: de cabotagem a mercadoria é escoada dentro do próprio território, ou seja, em portos locais. A mesma nomenclatura é adotada para navegação entre rios; de longo curso é a denominação para navegação entre países. No contexto da navegação, podemos dizer que existem duas linhas de operações: a regular e a não regular. Elas são caracterizadas pelas seguintes situações: linha regular o navio transporta a carga obedecendo a uma rota definida, normalmente fazendo escala em portos predefinidos e segue a viagem, cujo itinerário é conhecido, procurando cumprir os prazos estabelecidos. Antes de atracar, deverá ser feita uma reserva para contratação de um espaço para transportar a carga; linha não regular o navio parte do porto sem ter uma rota definida. O ajuste da rota deverá ser realizado dentro da embarcação e é de responsabilidade do armador e embarcador. É utilizado um 71

18 Unidade II navio que esteja disponível no porto a espera da carga, sendo alugado para o transporte, ou ainda, um navio fretado. Neste caso, a responsabilidade é do embarcador ou consignatário e sua rota é definida. Observação O termo tramp é a denominação utilizada para um navio com disponibilidade imediata por estar no local para navegação. É muito utilizado na linha não regular Os navios e seus porões de carga Os navios normalmente apresentam variados tamanhos, tipos, características e possibilidades de transporte de cargas. A frente da embarcação é denominada proa e a parte traseira popa. A parte lateral direita é denominada bombordo e a lateral esquerda estibordo. A velocidade dos navios pode atingir até 25 nós por hora. As medidas de velocidades são caracterizadas pelo padrão internacional na qual cada nó representa uma milha náutica, que equivale a 1852 metros por hora. Os navios são divididos em navios de carga geral, especializados, multipropósitos ou ainda porta-contêineres. Eles têm capacidade para transportar as mais variadas cargas e metros cúbicos de mercadorias. Principais tipos de navios: cargueiro é destinado ao transporte de carga em geral, também conhecido como navio convencional; porta-contêineres é especializado para o transporte de cargas acondicionadas em contêineres; roll-on/roll-off é normalmente utilizado para o transporte de veículos, carretas ou trailers; multipropósito oferece várias opções de tipos de serviços associados à distribuição de cargas. É um navio multifunções; graneleiro para granel seco é destinado a transportar apenas granéis sólidos. Não possui grandes estruturas internas e seu custo operacional é baixo; tanque para granel líquido transporta granéis líquidos como derivados de petróleo; 72 ore-oil eficiente quando o assunto é transporte de minérios como derivados de petróleo. É um navio de projeto especial que conta com tanques e porões separados.

19 3.4.3 Fretamento de um navio Uma prática muito comum dentro da navegação é utilizar o fretamento de navios. Essa é uma atividade caracterizada pelo contrato entre as partes, podendo o mesmo ser utilizado por um único fretador ou outros que irão dividir uma parte do espaço do navio. O fretamento pode ser realizado de duas maneiras: por meio do acordo estipulado, o navio é entregue ao seu cliente, normalmente a um embarcador, subentendendo-se que o mesmo possua comandante, tripulação etc., estando apto a operar. Esta operação é muito parecida com a atividade de um navio regular, apenas diferindo-se pelo fato do navio não estar disponível e sim ser alugado a um afretador. A viagem poderá ser realizada em tempo determinado ou indeterminado, ou ainda envolver mais de uma viagem; outro tipo de acordo é o chamado não armado, que significa entregar o navio a outro armador. Neste caso, ele passa a ser o dono temporário do navio, podendo trocar a tripulação, a bandeira, o registro etc. É o chamado fretamento a casco nu. Normalmente, uma empresa opta por afretamento para completar sua frota e colocá-la à disposição dos embarcadores Frete e despesas portuárias As despesas do armador, ou seja, aquelas que constituem seus custos além dos lucros, são divididas em dois grupos quando cobradas do embarcador ou destinatários. Normalmente, o embarcador repassa a maior parte desses custos para a composição do frete. Essa composição é a sua totalidade exceto as de movimentação no embarque e desembarque. O custo de movimentação marítima ou portuária deve ser desmembrado do frete e cobrado separadamente. Ele geralmente diz respeito às cargas que são movimentadas dentro do porto como, por exemplo, as cargas solta e a granel. A cotação do frete exclui a movimentação portuária, que será cobrada à parte. O frete marítimo será cotado pelo armador levando em conta a viagem, a unidade da carga e a forma como ela será transportada no navio. Poderá ser calculado por metros cúbicos ou toneladas, sendo sempre levado em consideração o maior valor comparando o peso e a cubagem da carga. Além da margem de lucro a ser considerada pelo operador, o frete marítimo considera as seguintes remunerações: custos fixos; custos variáveis; custos portuários diretos e indiretos; condições de operações dos portos; volumes de cargas que estão disponíveis; 73

20 Unidade II concorrência como um todo; característica das embalagens que serão utilizadas, bem como sua resistência; volume da carga a ser transportada; movimentação que será realizada; restrições quanto à operação de embarque; grau de periculosidade da carga; valor a ser negociado. Além das considerações já citadas com relação ao frete (que pode variar na sua cotação), no transporte serão incluídas despesas de embarque e desembarque da carga, ou seja, a situação em que ela está ao lado do navio em guindastes, pronta para ser embarcada ou aquela que está prestes a ser retirada do navio. O frete então será cotado como sendo liner terms, ou seja, incluindo todas as despesas de cais a cais. Ele geralmente é utilizado em navios de linhas regulares e obedece às seguintes tarifações básicas de uso universal: basic freight valor de taxa básica cobrado pelo peso ou cubagem, prevalecendo o maior valor; net freigft cobrança da taxa básica mais os extras; gross freight cobrança do frete global, sendo também conhecido como all in; temporary freight frete menor com relação à taxa básica, aplicado de forma temporária, em especial a volumes considerados mínimos; open freight frete livre, negociado entre as partes e aplicável a mercadorias de baixo valor, em especial a cargas homogêneas; minimum freight taxa de menor valor básico; not otherwise specified fretes aplicados em mercadorias que não estão listadas nas tarifas convencionais. Neste caso, a negociação é livre. Observação 74 Caso haja alguma particularidade quanto à mercadoria, rota ou até mesmo o porto de destino, serão aplicadas taxas extras ao frete, de acordo com as situações a seguir:

21 bunker surcharge aplica-se sobre o frete básico com o objetivo de cobrir parte dos custos com combustível; ad-valoren neste caso, aplica-se à carga com alto valor agregado; heavy lift aplica-se à carga com volume superior a 10 toneladas; extra lenght aplica-se à carga com comprimento superior a 12 metros; protrusion ou over dimension aplica-se a contêineres de teto aberto em plataformas ou dobráveis; congestion surcharge neste caso aplica-se em portos onde ocorrem congestionamentos; minor port additional aplica-se quando a carga será descarregada em algum porto secundário, fora da rota ou que apresente dificuldade de acesso; currency adjustment factor aplica-se quando a moeda com a qual será pago o serviço não poderá ser convertida ou que seja desvalorizada em relação a outras moedas, como o dólar americano; AFRMM em caso de longo curso, é aplicada uma taxa de 25% sobre o custo de importação. Isso ocorre em território brasileiro, devendo o valor ser pago pelo consignatário. Observação A sigla AFRMM significa Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante Pagamento do frete O frete normalmente é pago pelo embarcador ou consignatário, levando-se em consideração o que será negociado na compra e venda, bem como o local onde a carga será descarregada. A variação de preços também considera se o transporte será realizado utilizando serviços de terceiros ou não O conhecimento do embarque Como em toda a modalidade de transporte existente em nosso planeta, o marítimo tem o seu conhecimento de embarque. Esse é um documento comercial que se refere ao contrato de transporte entre a empresa que fará a operação e o proprietário da carga. A empresa operadora será a responsável pela carga até a chegada em seu destino final. O conhecimento da carga é conhecido como bill of lading ou poderá ser substituído pela sigla B/L e possui três funções básicas: contrato, recibo e título de crédito. Todas as informações sobre os elementos 75

22 Unidade II que compõem as atividades deverão estar listadas em contratos. Algumas informações são essenciais como: nomes das partes envolvidas; informações sobre o navio que irá transportar a carga; valor do frete negociado; quais os portos de embarque e desembarque da carga; lista da qualificação e quantificação da mercadoria; condições de transporte. Ao transportar uma mercadoria de navio, existem algumas diferenças com relação aos modais tradicionais quando a carga é recebida. Será emitido um documento provisório chamado mate s receipt que será substituído pelo documento B/L, comprovando o recebimento da carga. Lembre-se que toda esta documentação deverá sempre estar acompanhada de documentos originais. Analisemos algumas características do Conhecimento de Embarque ou simplesmente B/L. Nele, devem constar o nome da empresa de navegação bem como o endereço e informações da sede da empresa. Outras informações necessárias: nome do embarcador; nome do consignatário; parte a ser notificada; local da emissão; nome do navio bem como o número da viagem; porto de destino e a data de desembarque; porto onde será descarregada a carga; local de entrega; indicação do valor do frete bem como o local do pagamento; 76 número do Conhecimento do Embarque e as quantidades de vias originais;

23 indicação da quantidade, os tipos, os volumes e suas medidas; descrição da mercadoria; indicação do número do contêiner; especificação do peso líquido e bruto; especificação do nome do agente marítimo; declaração do valor da carga; verificação da data e assinatura do emitente. Algumas medidas deverão ser tomadas em caráter de cuidado, principalmente com a documentação. Em caso de perda de documentos legais, deve-se informar diretamente as autoridades para que sejam tomadas as devidas medidas. O responsável faz um anúncio sobre a perda do documento e aguarda até quatro dias. No caso da documentação não ser encontrada, a carga poderá ser entregue ao interessado, mediante assinatura de documento de responsabilidade. Apenas a Receita Federal da localidade é que poderá liberar a mercadoria, uma vez que haja ciência da perda do documento original e após entendimento entre as partes envolvidas. Perceba que um documento parece mais importante que a própria carga e, portanto, toda atenção é necessária Vantagens e desvantagens do transporte marítimo As vantagens e desvantagens desta e de qualquer outra modalidade são sempre muito relativas em função do objetivo principal de cada empresa. Vantagens: permitir o transporte de cargas de maior tamanho; possibilitar o transporte de maiores quantidades; possuir custos menores se comparados com outros modais. Desvantagens: pouca flexibilidade da carga; baixa velocidade de transporte; maior tempo de descarga; 77

24 Unidade II longa distância dos portos aos centros de produção; muitos estragos ou perdas de carga Transporte fluvial e lacustre (aquaviário interior) É a denominação para o transporte realizado por hidrovias interiores, sejam rios (fluvial) ou lagos (lacustre). Assim como no transporte marítimo, uma infraestrutura é requerida para o escoamento das mercadorias. O transporte pode ser realizado dentro do próprio país como também internacionalmente, caracterizado como longo curso. Atualmente, podemos compreender a navegação de longo curso quando transportamos mercadorias para países vizinhos como o Uruguai, por exemplo. Observação O Rio Amazonas, devido ao seu tamanho, é capaz de receber navios de grande porte, e por isso, a navegação nesse rio é conhecida como transporte marítimo. Essa modalidade de transporte apresenta um custo mais barato do que o dos transportes terrestres por conta de seu baixo consumo de combustível e pela alta capacidade de carga que é transportada. O transporte fluvial e lacustre ainda é uma modalidade pouco utilizada e em desenvolvimento. É bastante explorado no transporte de produtos agrícolas, principalmente em países vizinhos da Amazônia. No Brasil, são cerca de quilômetros de rios, porém, apenas são considerados navegáveis. Ao compararmos a utilização de mão de obra para escoamento de mercadorias, nesta modalidade há uma grande redução em função de sua mobilidade operacional Bacias hidrográficas e suas características O Brasil é um dos países mais ricos do mundo em recursos hídricos. As bacias hidrográficas cortam o território nacional e podem escoar mercadorias a países vizinhos. Vamos listar algumas bacias hidrográficas e suas particularidades: Hidrovia Bacia Amazônica possui km de extensão. Atualmente é responsável pelo escoamento de boa parte das mercadorias para as cidades vizinhas, bem como países limítrofes; Hidrovia do Nordeste possui cerca de km navegáveis; Hidrovia Tocantins Araguaia possui km navegáveis cortando todo o Brasil central; 78 Hidrovia do Rio São Francisco possui atualmente km navegáveis;

25 Hidrovia Bacia Leste liga os rios Jequitinhonha em Minas e Bahia ao Rio Doce em Minas e Espírito Santo e Rio Paraíba em São Paulo, totalizando km navegáveis; Hidrovia Tietê Paraná após a conclusão das obras de ligação entre os rios e o mar, esta hidrovia passa a ter cerca de km navegáveis; Bacia do Rio Paraguai com km navegáveis, é importante por interligar países da América do Sul; Sistema de navegação do Rio Grande do Sul atualmente, conta com apenas km navegáveis Vantagens e desvantagens deste sistema de transporte Vantagens: grande capacidade de transporte de carga; fretes mais baratos se comparados com os dos modais rodoviário e ferroviário; custos mais baixos; disponibilidade imediata; flexibilidade com outras modalidades de transporte. Desvantagens: velocidade baixa; capacidade da carga varia em função do nível das águas em determinados períodos do ano; rota de transporte fixa, ou seja, não existe mobilidade; falta de investimento; limitações para navegação em determinados pontos considerados não navegáveis. 3.5 Principais portos brasileiros Passaremos a conhecer os principais portos brasileiros e suas características de acordo com informações da Antaq. 79

26 Unidade II Observação Píer é uma obra de engenharia marítima que consiste numa estrutura suspensa que é ou apoiada em pilares ou mesmo flutuante, que pode servir para atracação de embarcações. Porto de Angra dos Reis RJ 4 Origem: a origem das exportações no porto se deu na década de 1920, em função da necessidade de escoamento de café oriundo do Vale do Paraíba, em São Paulo. Administração: o porto é administrado pelo consórcio Angraporto. Localização: está localizado no município de Angra dos Reis, na Baía da Ilha Grande, no litoral sul do estado do Rio de Janeiro. Área de influência: abrange o litoral da Baía da Ilha Grande, o sul dos estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, o norte de São Paulo e o estado de Goiás. Área do porto organizado: conforme a Portaria MT nº 1.037, de 20/12/93 (D.O.U. de 22/12/93), a área do porto organizado de Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro, é constituída: pelas instalações portuárias terrestres; pela infraestrutura de proteção e acessos aquaviários Imagem e texto adaptado de conteúdo disponível em: < pdf>. Acesso em: 8 jul

27 Acessos: rodoviário pela RJ-155, que conecta as BR-101 e BR-494, a 7 km do porto. ferroviário em bitola métrica (1,00 m), através do ramal Barra Mansa / Angra dos Reis, operado pela FCA Ferrovia Centro-Atlântica S/A, ligando o porto à região centro-sul do estado do Rio de Janeiro, e desta aos estados de Minas Gerais, Goiás e Bahia. marítimo possui duas barras de entrada: uma a leste e outra a oeste da Ilha Grande, com larguras de 12 km e 17 km, respectivamente. Instalações: um cais acostável em forma de píer, com 400 m de comprimento e uma bacia de evolução com 320 m de largura; dois berços de atracação com profundidade de 10 m e capacidade para receber navios de até TPB; três armazéns para carga geral com m², uma área de m² de pátio a céu aberto, para depósito de carga geral e produtos siderúrgicos; um silo vertical para trigo, com t de capacidade estática. Porto de Itaguaí RJ 5 Origem: sua origem se deu pela necessidade de atender ao complexo industrial de Santa Cruz no estado do Rio de Janeiro 5 Imagem e texto adaptado de conteúdo disponível em: < Acesso em: 8 jul

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