Journal of Transport Literature Vol. 5, n. 3, pp , Jul 2011 Reviews & Essays

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Journal of Transport Literature Vol. 5, n. 3, pp. 210-228, Jul 2011 Reviews & Essays"

Transcrição

1 B T P S Brazilian Transportation Planning Society Journal of Transport Literature Vol. 5, n. 3, pp , Jul 2011 Reviews & Essays JTL RELIT E-ISSN O arrendamento de aeronaves no mercado brasileiro de transporte aéreo regular [Leasing of aircrafts in Brazilian regular air transportation market] Fábio Anderson Batista dos Santos Secretaria de Aviação Civil (SAC), Brazil Submitted 12 Apr 2010; received in revised form 30 Dec 2010; accepted 17 Jan 2011 Resumo O arrendamento tem sido cada vez mais utilizado pelas companhias aéreas para a obtenção de aeronaves. Ele representa uma parcela significativa dos custos das companhias. Como, em sua grande maioria, os contratos são realizados com arrendadoras no exterior, o custo de arrendamento está bastante associado às flutuações do câmbio. No presente trabalho, o custo de arrendamento de aeronaves por empresas aéreas brasileiras de transporte regular foi modelado em função, dentre outros aspectos, da taxa de câmbio. Como conclusão, destaca-se a elasticidade-câmbio do custo de arrendamento igual a 0,24%. Dessa maneira, pode-se afirmar que um aumento percentual da taxa de câmbio acarreta um aumento de 0,24% do custo de arrendamento das empresas aéreas. Palavras-Chave: arrendamento, transporte aéreo, elasticidades. Abstract Leasing has been increasingly used by airlines to obtain aircrafts. It represents a significant portion of airline s costs. The leasing cost is substantially associated with exchange rate fluctuations because most of contracts are made with foreign leasing companies. In this work, Brazilian airlines leasing cost was modeled according to, among other variables, the exchange rate. As conclusion, a exchange rate-elasticity of leasing cost equal to 0.24% was estimated. Thus, it can be said that a percentage increase in the exchange rate implies an increase of 0.24% of the airlines leasing cost. Key words: leasing; air transport; elasticities. * fabioanderson85@yahoo.com.br. Recommended Citation Santos, F. A. B. (2011) O arrendamento de aeronaves no mercado brasileiro de transporte aéreo regular. Journal of Transport Literature, vol. 5, n. 3, pp JTL RELIT is a fully electronic, peer-reviewed, open access, international journal focused on emerging transport markets and published by BPTS - Brazilian Transport Planning Society. Website This paper is downloadable at

2 Journal of Transport Literature, vol. 5, n. 3 (2011) 1. Introdução Este trabalho tem como objetivo modelar os custos de arrendamento (leasing) de aeronaves no mercado de transporte aéreo regular de passageiros no Brasil (MPB) em função de características do mercado, das companhias aéreas e das aeronaves utilizadas. Em especial, busca-se entender como a taxa de câmbio influencia os custos unitários de leasing nesse mercado. Para tal, serão utilizados modelos econométricos confeccionados a partir de dados estatísticos e econômicos publicados pelas empresas aéreas brasileiras. Entender como os custos variam com suas características operacionais, tais como etapa e aeronave utilizada, é de grande importância para o planejamento operacional das companhias aéreas, que estão sempre preocupadas em reduzir custos e aumentar o lucro. A base de dados utilizada encontra-se desagregada por ano-segmento-companhia aéreaaeronave, entre os anos de 1997 e 2007, é proveniente de ANAC (2009) e contém todos os fatores operacionais e econômicos relevantes do MPB, dentre eles: Receitas, desagregadas em seus diversos parâmetros. Custos, desagregadas em seus diversos parâmetros. Números de passageiros transportados, sejam eles pagantes ou não. Oferta de assentos x km (ask) Horas voadas, quilômetros voados, etapa média, número de viagens, número de pousos, etc. Com a utilização adequada dos dados, os custos de leasing de aeronaves no MPB serão modelados através do método MQO (OLS), com a utilização do Software Stata. O presente trabalho está assim dividido: na Seção 1, é descrito o objetivo do mesmo. Na Seção 2, foi feita uma introdução sobre o leasing, atentando-se principalmente ao leasing de aeronaves. Também foi realizada a análise evolutiva do leasing de aeronaves no Brasil, bem como uma modelagem econométrica dessa variável. Por fim, na Seção 3 foram feitos os comentários finais. 211

3 Journal of Transport Literature, vol. 5, n. 3 (2011) 2. Leasing Segundo o Banco Central, o leasing é um contrato denominado na legislação brasileira como arrendamento mercantil. As partes desse contrato são denominadas arrendador e arrendatário, conforme sejam, de um lado, um banco ou sociedade de arrendamento mercantil e, de outro, o cliente. O objeto do contrato é a aquisição, por parte do arrendador, de bem escolhido pelo arrendatário para sua utilização. O arrendador é, portanto, o proprietário do bem, sendo que a posse e o usufruto, durante a vigência do contrato, são do arrendatário. O contrato de arrendamento mercantil pode prever ou não a opção de compra, pelo arrendatário, do bem de propriedade do arrendador. Dessa forma, ainda segundo o Banco Central, o leasing não se constitui de uma operação de financiamento, uma vez que nesta, o bem se torna propriedade do mutuário desde o ato da compra, mesmo que alienado. Segundo Resolução n.º de (ABEL (2009)), existem dois tipos de arrendamento mercantis, denominados financeiro e operacional. Dentre as diferenças entre arrendamento financeiro e operacional, destacam-se: No arrendamento financeiro, todas as despesas referentes ao uso do bem, como manutenção, assistência técnica e seguro, são de responsabilidade da arrendatária, enquanto que no arrendamento operacional essas despesas podem ser rateadas entre contratante e contratada. No arrendamento operacional, existe um limite de prazo de contrato (inferior a 75% da vida útil econômica do bem), enquanto que no arrendamento financeiro, não. No arrendamento operacional, o limite máximo da soma dos pagamentos feitos pela arrendatária (valor presente) deve ser inferior a 90% do valor do bem, enquanto que no financeiro, a arrendadora precisa receber o valor do bem acrescido de um valor de ganho (lucro) 212

4 Journal of Transport Literature, vol. 5, n. 3 (2011) Segundo Sousa (2005) o mercado brasileiro têm poucas condições de ofertar o leasing operacional, encontra-se no estágio inicial de desenvolvimento desse produto e a demanda pelo mesmo ainda é muito baixa no país. Segundo o autor, essa demanda baixa se deve a três motivos principais: A existência de uma forte cultura de propriedade no país, em que os brasileiros sentem grande necessidade de serem proprietários dos bens que utilizam. O desconhecimento desse produto por parte das empresas A falta de capacidade das instituições financeiras de ofertá-lo De acordo com o mesmo autor, "A demanda existente, ainda muito pequena, concentra-se na área de Tecnologia e Telecomunicações, em que a obsolescência dos equipamentos é muito rápida e, portanto, a necessidade de substituição é enorme, tornando, assim, a possibilidade de devolução dos equipamentos ao final do contrato um fator-chave do negócio" - Sousa (2005). 2.1 O leasing de aeronaves A prática de leasing tornou-se cada vez mais comum no mercado de transporte aéreo nas últimas décadas. Segundo Gritta et. al apud Oum et. al (2000), analisando as maiores companhias aéreas norte-americanas, o percentual de aeronaves arrendadas subiu de 19% em 1959 para 54% em Além disso, o leasing operacional, mais vantajoso para as companhias quando comparado ao leasing financeiro, também tem se desenvolvido. Segundo o autor, das aeronaves arrendadas, o percentual daquelas sob forma de leasing operacional passou de 13% para 82% no período descrito. Segundo Sousa (2005), no Brasil, as aeronaves são arrendadas através de um tipo de leasing operacional, denominado arrendamento simples. Ele é exclusivo para aeronaves e embarcações. Dentre as características desse produto descritas em seu trabalho, destacam-se: 213

5 A existência de uma arrendadora no exterior, que arrenda o bem a um arrendatário no Brasil; A existência de um prazo mínimo de três anos de contrato, pois aeronaves possuem vida útil contábil superior a cinco anos; A inexistência de opção de compra ao final do contrato. O contrato poderá ser renovado ou a aeronave retornará para a arrendadora no exterior. O fato de o valor presente da somatória dos pagamentos não poder exceder o valor do bem O atrelamento dos pagamentos ao fechamento do câmbio; A dedução dos pagamentos do leasing da base de cálculo do Imposto de Renda. Os pagamentos deverão ocorrer a cada três ou a cada seis meses; A impossibilidade de se realizar o pagamento antecipado de parte do valor do bem junto à arrendadora De acordo com Sousa (2005) as principais vantagens geradas às empresas aéreas com o arrendamento simples quando comparado à compra são os longos prazos de financiamento, a isenção de PIS e COFINS no processo de importação, isenção de IR na remessa das parcelas à arrendadora no exterior, pagamento proporcional do IPI -de acordo com o número de anos que a aeronave estiver no país, e a possibilidade de isenção de ICMS. Outra vantagem de se arrendar aeronaves em vez de comprá-las é a flexibilidade no gerenciamento da capacidade ofertada pelas empresas aéreas. Embora os contratos de leasing possuam tempo mínimo de duração, as companhias podem devolver as aeronaves (no fim do contrato) em períodos de baixa demanda. Além disso, podem arrendar mais aeronaves em períodos de alta demanda. Entretanto, as companhias aéreas tendem a pagar um preço maior às empresas de leasing, como forma de compensar os riscos que essas últimas têm com a ciclicidade e a incerteza do transporte aéreo. Oum et. al (2000) estudaram a relação ótima entre o número de aeronaves arrendadas e o total de aeronaves (em termos de capacidade) levando em consideração os custos das companhias aéreas. Eles analisaram as 23 maiores companhias do mundo e concluíram que a relação ótima varia entre 40% a 60% da frota ser formada por aeronaves arrendadas. 214

6 2.2 Análise Evolutiva do leasing no mercado de TRAER regular de passageiros no Brasil Para analisar a evolução do leasing e de outras variáveis relevantes no MPB ao longo dos anos, os dados descritos no capítulo 1 desse trabalho foram agregados por ano. Os custos foram deflacionados para valores de 2009 (trazidos a valor presente) através do IPCA. A Figura 1 apresenta o gráfico de evolução dos custos unitários de leasing e das horas voadas no MPB entre os anos de 1999 e Custo de Leasing ( milhões de R$) Horas voadas (milhares) RUCELEASE Horas voadas Figura 1 - Gráfico de Evolução dos custos unitários de leasing e das horas voadas no MPB Pela definição dos custos unitários de leasing (custo por hora voada), é razoável afirmar que, ceteris paribus, o aumento do número de horas voadas acarrete a redução dos custos unitários. Entretanto, observando a Figura 1, pode-se perceber que embora nos períodos entre 2000 e 2001 e entre 2005 e 2007 o número de horas voadas tenha caído, o custo unitário de leasing também diminuiu. Além disso, entre 2000 e 2001, tanto o número de horas voadas quanto o custo unitário de leasing cresceram. Isso pode ser explicado, dentre outros aspectos, devido à grande variação da taxa de câmbio nesses períodos. Como foi mencionado no capítulo anterior desse trabalho, os custos de leasing, que são uma porcentagem do custo da aeronave (algo em torno de 1% do valor da aeronave por mês), estão atrelados à taxa de câmbio, uma vez que, em sua grande maioria, além de as aeronaves serem estrangeiras, as empresas de leasing também o são. A Figura 2 215

7 representa a evolução dos custos unitários reais de leasing no MPB e da taxa de câmbio entre os anos de 1999 e Custo Unitário de Leasing (R$/hora voada) Taxa de câmbio real RUCLEASE Taxa de câmbio real Figura 2 - Gráfico de Evolução dos custos unitários no MPB e da taxa de câmbio real Analisando-se a Figura 2, pode-se inferir que os custos unitários de leasing estão intimamente relacionados com a taxa de câmbio. Entretanto, entre os anos de 1999 e 2000, embora a taxa de câmbio não tenha variado significativamente e o número de horas voadas tenha caído, o custo unitário de leasing diminuiu. A Figura 3 apresenta o gráfico de evolução dos custos unitários reais de leasing no MPB entre os anos de 1999 e 2007, desagregados por segmento. Analisando a figura, pode-se inferir que não existem diferenças significativas entre os custos de leasing no segmento doméstico e internacional. 216

8 Figura 3 - Gráfico de Evolução dos custos unitários de leasing doméstico e internacional no MPB A Figura 4 representa a evolução do percentual do custo de leasing sobre o total de custos das companhias aéreas no MPB entre os anos de 1999 e Pode-se afirmar que os custos que as companhias aéreas com leasing têm variado nos últimos anos entre 12% e 16% dos seus custos totais. Custo de leasing / Custo total 18.00% 16.00% 14.00% 12.00% 10.00% 8.00% 6.00% 4.00% 2.00% 0.00% RCLEASE/RTOTAL Figura 4 - Gráfico de Evolução da relação entre custos de leasing e custo total das empresas aéreas no MPB 217

9 2.3 Modelagem do custo de arrendamento de aeronaves Swan e Adler (2006) modelaram os custos operacionais de companhias aéreas utilizando apenas duas variáveis explicativas. Os autores dividiram esses custos em oito categorias distintas: seguro da aeronave, tarifas de tráfego aéreo, tarifas aeroportuárias, comissários de bordo, pilotos, combustível, manutenção de aeronaves e custos de propriedade das mesmas, seja ele custo de arrendamento, parcelas de compra ou apenas custo de depreciação. No trabalho, cada um desses custos foi medido em função de apenas duas variáveis: capacidade da aeronave e distância voada pela mesma na rota. Dessa maneira, os custos operacionais totais puderam ser modelados em função apenas dessas duas variáveis. As empresas aéreas podem, portanto, utilizar esse tipo de modelo para planejarem de maneira mais fácil suas estratégias operacionais, como, por exemplo, utilizar aeronave com determinada capacidade em rotas curtas e outra em rotas longas, se isso for acarretar redução dos custos. Entretanto, não foram utilizados dados publicados em balanços de custos, e sim dados de design das aeronaves. Segundo os autores, tal fato contribuiu para evitar os problemas associados com a má reportagem dos dados financeiros das companhias aéreas. Esses custos de design foram provenientes de uma base da Boeing denominada OPCOST. Nela estão contidas estimações de custos de viagem para praticamente todos os modelos de aeronaves - das duas maiores fabricantes: BOEING e AIRBUS - disponíveis no mercado aéreo de passageiros. Para cada modelo de aeronave, foram computados os custos operacionais para uma série de distâncias de vôo. Os custos publicados em balanços serviram apenas para a calibração dos modelos. No presente trabalho, como descrito anteriormente, o custo de leasing será modelado a partir de dados estatísticos e econômicos publicados pelas empresas aéreas brasileiras. O custo unitário de leasing de aeronaves é influenciado por diversos fatores, dentre eles: 218

10 a taxa de câmbio O número de horas voadas pela aeronave que depende da malha em que ela opera e do nível de planejamento operacional da companhia ceteris paribus, aeronaves com mais tempo ocioso possuem custos unitários maiores. as características das aeronaves (principalmente valor de mercado e eficiência voada) aeronaves mais caras, ceteris paribus, tem custo de leasing maiores, a não ser que a empresas possuam acordos melhores com as arrendadoras, conseguindo pagar parcelas mais baixas. as empresa aéreas empresas que arrendem um maior número de aeronaves podem conseguir fazer acordos com as arrendadoras para pagar menos; empresas com maior eficiência de suas aeronaves (menos tempo ocioso) tendem a ter custos unitários menores; empresas que tenham histórico de ser más pagadoras tendem a conseguir acordos com parcelas mais altas Situação econômica mundial em períodos de crise, a tendência é que o dinheiro para financiamentos diminua e as empresas de leasing tendem a cobrar parcelas mais altas Situação do mercado de transporte aéreo ceteris paribus, em períodos de alta demanda, as empresas de leasing (arrendadoras das aeronaves) tendem a cobrar parcelas mais altas, uma vez que a demanda pelo produto (aeronave) aumenta. Neste trabalho, inicialmente, a função de custos unitários de leasing foi escrita na forma: ruclease = F(P, avstl, efairc, trend, dlib, dsegdom) (1). - P: Preço de mercado da aeronave ceteris paribus, quanto maior o valor de mercado da aeronave, maior o custo unitário de leasing (Sinal Esperado: +) - avstl: Etapa média dos vôos ceteris paribus, aeronaves com etapa média de vôo maiores são em geral, maiores; tendem a ser mais cara e, assim, terem custos de leasing mais altos. (Sinal Esperado: +) - efairc: número de horas voadas no ano / número de horas do ano - ceteris paribus, aeronaves que voam mais tendem a ter custos unitários de leasing menores.(sinal Esperado: -) - trend: variável de tendência ceteris paribus, quanto mais velhas as aeronaves menores são os seus custos de leasing (Sinal Esperado: -) 219

11 - dlib: variável dummy de período depois da liberalização de 2001 após a liberalização, a demanda por transporte tende a crescer e, ceteris paribus, os custos de leasing tendem a aumentar. (Sinal Esperado: +) - dsegdom: variável dummy de segmento doméstico aeronaves menores tendem a operar no segmento doméstico, tendendo a reduzir os custos de leasing. Como não existiam dados referentes a P (valor de mercado das aeronaves), foram usadas algumas variáveis para tentar explicá-la. P = F(rucinsur, rucdeprec, rusd, asize) (2) - rucinsur: custo unitário real de seguro das aeronaves ceteris paribus, aeronaves mais caras possuem custos unitários de seguro maiores. (Sinal Esperado: +) - rucdeprec: custo unitário real de depreciação das aeronaves ceteris paribus, quanto maior o custo de depreciação, menor o custo da aeronave no ano seguinte. (Sinal Esperado: -) - rusd: taxa de câmbio real como os preços das aeronaves estão atrelados à taxa de câmbio, ceteris paribus, quanto maior a taxa de câmbio maior o preço de mercado da aeronave. (Sinal Esperado: +) - asize: capacidade média das aeronaves ceteris paribus, quanto maior a capacidade da aeronave, maior será o preço de mercado da mesma. (Sinal Esperado: +) Portanto, a função custo unitário de leasing foi escrita, inicialmente na forma: ruclease = F(rucinsur, rucdeprec, rusd, asize, avstl, efairc, trend, dlib, dsegdom) (3) Utilizando a base de dados da ANAC e o Software Stata, foram realizadas diversas regressões, através do método MQO, considerando ruclease como variável explicada. A Tabela 1 apresenta uma comparação entre os resultados de regressão dos três primeiros modelos testados, em que não está presente a variável custo unitário de depreciação das aeronaves. 220

12 Tabela 1 - Resultados de modelos de regressão para RUCLEASE no MPB entre 1999 e 2007 sem considerar custo de depreciação Variable Modelo_1 Modelo_2 Modelo_ rusd -282, ,8790 rucinsur 3,0798*** 3,0820*** asize 23,1434*** 17,7401*** 23,1344*** avstl 0,6781*** 1,2447*** 0,6836*** efairc -103,3372* -248,0851* -102,3982* trend -686,9934*** -519, ,5287*** dlib 1633,9147** 1578, ,2699** dsegdom 750,4438* 1928,1700* 777,5620* _cons 3189,7675** -1,25e ,0923*** r2 0,6088 0,1747 0,6070 r2_a 0,5991 0,1576 0, legend: * p<,1; ** p<,05; *** p<,01 Analisando a Tabela 1, pode-se afirmar que quando a taxa de câmbio e o custo unitário de seguro são considerados no mesmo modelo, o coeficiente da taxa de câmbio apresenta sinal negativo e não significante, ao contrário do esperado. Isso pode ser explicado pelo fato de as variações do custo unitário com seguro, que depende do preço de mercado da aeronave, já representarem as variações da taxa de câmbio. ( o custo unitário de seguro depende da taxa de câmbio). No modelo em que a taxa de câmbio está presente e o custo unitário de seguro não, além de o coeficiente da taxa de câmbio não apresentar significância estatística, o modelo não consegue explicar bem a base de dados (R2 ajustado = 0,1576). Já o modelo onde o custo unitário de seguro está presente e a taxa de câmbio não, todos os coeficientes das variáveis são estatisticamente significativos e apresentam os sinais esperados. Além disso, esse modelo possui melhor ajuste à massa de dados (R2 ajustado = 0,5986), quando comparado com o modelo 2. Pelos motivos acima mencionados, a taxa de câmbio foi excluída do modelo. A Tabela 2 apresenta uma comparação entre os resultados de regressão dos três primeiros modelos testados anteriormente, com a única diferença de eles agora contemplarem a variável custo unitário de depreciação das aeronaves. 221

13 Tabela 2 - Resultados de modelos de regressão para Custo Unitário de Leasing no MPB entre 1999 e 2007 considerando custo de depreciação Variable Modelo_1_1 Modelo_2_1 Modelo_3_ rusd * rucinsur ** ** rucdeprec asize *** *** *** avstl *** * *** efairc * * trend *** *** dlib ** *** dsegdom _cons ** -2.58e *** r r2_a legend: * p<.1; ** p<.05; *** p<.01 Observando a Tabela 2, pode-se inferir que, apesar de os coeficientes da variável custo unitário de depreciação apresentarem o sinal esperado nos três modelos, eles não apresentam significância estatística e fazem com que os modelos originais tenham ajustes piores à massa de dados. Como exemplo, pode-se citar o modelo 3, que possui R2 ajustado igual a 0,5986 quando a variável custo unitário de depreciação não é considerada e igual a 0,5194 quando se considera essa variável no modelo. Uma possível explicação para isso é o fato de o custo unitário de seguro já captar a depreciação das aeronaves, uma vez que é um porcentagem do preço de mercado das mesmas. Por esse motivo, a variável custo unitário de depreciação foi descartada do modelo. Uma grande limitação dos modelos apresentados na Tabela 1 e na Tabela 2 é a não consideração dos efeitos fixos de aeronave e companhia aérea. É razoável afirmar que, aeronaves de modelos distintos, mesmo com custo de seguro, capacidade média, eficiência voada e etapa média voada iguais tenham custos unitários de leasing diferentes. Além disso, mesmo aeronaves de um mesmo modelo e com as características acima descritas iguais, mas pertencentes à companhias aéreas distintas, possuem custos distintos. Os efeitos fixos tendem a capturar aspectos não-observados nos modelos anteriormente propostos. A Tabela 3 apresenta uma comparação entre três modelos originados a partir do modelo 3. Foram considerados, respectivamente, efeitos fixos de companhia aérea, efeitos fixos de 222

14 aeronave e efeitos fixos de companhia aérea e aeronave simultaneamente. Além disso, foram considerados efeitos fixos de ano nesses três modelos. Apenas as variáveis com coeficientes estatisticamente significantes estão representadas. Modelo 4: ruclease = F(rucinsur, asize, avstl, efairc, trend, dlib, dsegdom, airl_*, y_*) Modelo 5: ruclease = F(rucinsur, asize, avstl, efairc, trend, dlib, dsegdom, airc_*, y_*) Modelo 6: ruclease = F(rucinsur, asize, avstl, efairc, trend, dlib, dsegdom, airl_*, airc_*, y_*) (4) (5) (6) Tabela 3 - Resultados de modelos de regressão para Custo Unitário de Leasing no MPB entre 1999 e Variable Modelo_4 Modelo_5 Modelo_ rucinsur 3,8436*** 3,4529*** 3,8714*** asize 19,1936*** -6,6907-2,2291 avstl 0,5924*** 0,0128 0,0546 efairc -98,1884* -52, ,4498 trend -437,1851*** -376,9102*** -407,3421*** dlib 0,0000 0,0000 0,0000 dsegdom 696,1704* -276, ,4547 y_2-1,56e+03*** -1,36e+03*** -1,36e+03*** y_4-654, , ,2928* y_5-597, , ,9892* y_6-750, ,1579* -788,7050* y_7-695, ,4275* -867,0891* airc_5 9093,1904*** 3955,6290* airc_ ,4396** -179,1626 airc_ ,1544* -798,2090 airc_17 1,53e+04*** 8680,7050*** airc_ ,5108* -1,20e+03 airc_ ,9206** 207,9144 airc_ ,9357*** 1681,2231 airc_21 1,25e+04*** 6595,1156*** airc_23-1,41e+03-5,33e+03* airc_ ,5763*** 1001,2132 _cons 2859, ,7564** 8601,2888* r2 0,7333 0,7803 0,8153 r2_a 0,7009 0,7476 0, legend: * p<,1; ** p<,05; *** p<,01 223

15 Observando a Tabela 3 e fazendo comparações com o modelo 3 representado na Tabela 1, pode-se inferir que ao se considerar efeitos fixos de ano no modelo 3 (modelo 4), a variável do efeito da liberalização perde o significado (torna-se igual a zero mas sem significância estatística). Isso pode ser explicado pelo fato de os efeitos fixos de ano já representarem o efeito da liberalização. No modelo 4, apenas um dos coeficientes dos efeitos fixos de ano é estatisticamente significativo. Os coeficientes dos efeitos fixos de companhia aérea não são estatisticamente significantes nos dois modelos em que são considerados (Modelos 4 e 6). Entretanto, esses efeitos contribuem para que os modelos se ajustem melhor à massa de dados. Como exemplo, pode-se comparar os modelos 5 e 6. O modelo 6 é o mesmo modelo 5 com acréscimo das variáveis de efeito fixo de companhia aérea. O modelo 6 apresenta R2 ajustado igual a 0,7695 enquanto que o modelo 5 apresenta R2 ajustado igual a 0,7476. Comparando-se os modelos 4 e 5, pode-se inferir que os efeitos fixos de aeronave contribuem mais para o ajuste do modelo à massa de dados que os efeitos fixos das companhias aéreas. O modelo 4, que contempla efeitos fixos de companhia aérea, possui R2 ajustado igual a 0,7009 enquanto que o modelo 5, que contempla efeitos fixos de aeronave, possui R2 ajustado igual 0,7476. Além disso, diferentemente dos coeficientes dos efeitos de companhia aérea, 9 dos 32 coeficientes dos efeitos de aeronave são estatisticamente significantes (pelo menos a 90% de intervalo de confiança). Entretanto, ao se considerar os efeitos de aeronave, os coeficientes de capacidade média, etapa média, eficiência e efeito fixo de segmento perdem a significância estatística. Além disso, a variável de capacidade média da aeronave tem seu sinal trocado com a consideração de efeitos fixos de aeronave. Por esse motivo, essa variável foi retirada do modelo. Ao se considerar simultaneamente os efeitos de aeronave e companhia aérea, observa-se que o ajuste do modelo à massa de dados cresce. Como já mencionado, o modelo 6, que contempla esses efeitos simultaneamente, possui R2 ajustado superior aos modelos 4 e 5, em que esses efeitos são considerados separadamente. Além disso, embora os coeficientes dos efeitos de algumas aeronaves se tornem não significantes, os coeficientes de efeitos de ano se tornam significantes. 224

16 A Tabela 4 apresenta as variáveis com coeficientes estatisticamente significativos do Modelo_7, resultado da retirada da variável asize do Modelo_6. Analisando-se a tabela, podese inferir que o Modelo_7 ajusta-se ligeiramente melhor à massa de dados quando comparado ao Modelo_6 (R2 ajustado igual a 0,7701 contra 0,7695 do modelo 6). Modelo 7: ruclease = F (rucinsur, avstl, efairc, trend, dlib, dsegdom, airl_*, airc_*, y_*) (7) O Modelo_7 foi escolhido como melhor modelo por não apresentar um efeito negativo da capacidade da aeronave nos custos unitários de leasing. Tabela 4 - Resultados de modelos de regressão para Custo Unitário de Leasing no MPB entre 1999 e Variable Modelo_6 Modelo_ rucinsur 3,8714*** 3,8740*** asize -2,2291 avstl 0,0546 0,0610 efairc -42, ,5726 trend -407,3421*** -405,2057*** dlib 0,0000 0,0000 dsegdom -153, ,0435 airc_5 3955,6290* 4068,5478* airc_ ,7050*** 8409,9214*** airc_ ,1156*** 6598,3767*** airc_23-5,33e+03* -4,71e+03* y_2-1,36e+03*** -1,37e+03*** y_4-754,2928* -755,3756* y_5-751,9892* -776,9582* y_6-788,7050* -810,7158* y_7-867,0891* -887,5334** _cons 8601,2888* 7930,2398* r2 0,8153 0,8151 r2_a 0,7695 0, legend: * p<,1; ** p<,05; *** p<,01 Analisando o Modelo_7, na Tabela 4, pode-se inferir que, assim como esperado, ceteris paribus, a tendência é que os custos unitários de leasing caiam com o passar do tempo, principalmente pelo fato de as aeronaves envelhecerem e terem seus preços de mercado reduzidos com a depreciação. Além disso, pode-se observar que o aumento da eficiência voada das aeronaves (efairc) contribui para a redução do custo unitário de leasing, embora os coeficientes dessas variáveis não sejam estatisticamente significativos. 225

17 Para analisar a evolução do leasing e de outras variáveis relevantes no MPB ao longo dos anos, os dados descritos no capítulo 1 desse trabalho foram agregados por ano. Os custos foram deflacionados para valores de 2009 (trazidos a valor presente) através do IPCA Elasticidade do custo unitário de leasing A Tabela 5 apresenta as elasticidades do custo unitário de leasing, bem como seus resultados estatísticos e o ponto em que foram calculadas. Tabela 5 - Elasticidades do custo unitário de leasing Variável ey/ex Std, Err, z P> z [ 95% C,I, ] X rucinsur, , ,43 0,000,208993, ,452 avstl, , ,35 0,729 -,07654, ,47 efairc -,016104, ,82 0,415 -,054817, ,56955 trend -, , ,43 0,000 -, , , Vale salientar que apenas as elasticidades do custo unitário de seguro e da tendência são estatisticamente significantes. Seja: rucinsurreal (R$) = rucinsurdolar (U$) x rusd (U$/R$) (8) rucinsurreal: custo unitário do seguro em reais rucinsurdolar: custo unitário do seguro em dólares rusd: taxa de câmbio Considerando um dado momento, sem variação do custo do seguro em dólares, pode-se afirmar que: rucinsurreal = rucinsurdolar * rusd (9) E rucinsurreal = ( ruclease/ruclease) / ( rucinsurreal/ rucinsurreal) (10) Substituindo (9) em (10), temos: ( Δruclease E rucinsurreal = ruclease ) = rucinsurdolar Δrusd ( rucinsurdolar rusd ) ( Δruclease ruclease ) ( Δrusd rusd ) =E rusd (11) Portanto, considerando-se um dado momento, sem variação do custo do seguro em dólares, pode-se afirmar que a elasticidade da taxa de câmbio é igual à elasticidade do custo unitário 226

18 de seguro. Logo, Erusd = 0,2394. Isso significa que, ceteris paribus, um aumento de 1% na taxa de câmbio ocasiona um aumento de aproximadamente 0,24% do custo unitário de leasing. Embora os contratos de arrendamento estejam atrelados à taxa de câmbio, o custo unitário de leasing sofre variação 75% menor que uma variação na mesma. Tal fato pode favorecer o crescimento da taxa de aeronaves adquiridas através de arrendamento no mercado aéreo brasileiro, uma vez que os custos não são tão sensíveis à oscilação cambial. Comentários Finais O custo unitário de leasing é inelástico com relação à taxa de câmbio no mercado de transporte aéreo regular no Brasil. A elasticidade-taxa de câmbio do custo unitário de leasing, no valor médio, apresentou valor igual a 0,24 para o período compreendido entre os anos de 1999 e Assim, embora a taxa de câmbio varie bastante, os custos não vão variar de forma proporcional. Esse conhecimento tende a tornar mais confiável a imagem dos contratos de arrendamento, uma vez que não são tão sensíveis às oscilações cambiais, contribuindo, assim, para o aumento do percentual de aeronaves arrendadas no mercado aéreo brasileiro. Os efeitos fixos de companhia aérea não obtiveram coeficientes estatisticamente significativos. Por isso, não se pôde analisar os efeitos das mesmas sobre os custos de leasing de aeronaves. Imagina-se que os custos unitários de leasing dependam, dentre outros aspectos, do tamanho da frota arrendada (ceteris paribus, um maior número de aeronaves arrendadas pode trazer privilégios às companhias aéreas ao realizarem acordos de leasing) e da eficiência operacional de suas malhas. Assim como afirmaram Swan e Adler (2006), um dos problemas de se trabalhar com balanços de custos apresentados pelas empresas aéreas são os erros com a má reportagem dos dados financeiros. Os dados econômicos das companhias aéreas utilizados nesse trabalho foram aqueles apresentados pelo DAC e ANAC. A utilização de dados dos balanços contábeis das companhias provavelmente seriam mais confiáveis. Como proposta de trabalhos futuros, pode-se modelar os custos de leasing baseando-se em dados de custos de design das aeronaves. 227

19 Referências ABEL (2009). Resolução n.º de Disciplina e consolida as normas relativas às operações de arrendamento mercantil. Disponível em: < Adm/userfiles/Resolucao_2309.pdf>, acessado em 30/06/2009. ANAC (2009). Anuários Estatísticos do Transporte Aéreo. Disponível em: < acessado em março de ANAC (2009). Dados Econômicos. Disponível em:< dadoseconomicos.asp>, acessado em março de Banco Central. FAQ - Arrendamento mercantil (leasing). Disponível em:< pre/bc_atende/port/leasing.asp>, acessado em 30/06/09. Oum, T. H., Zhang, A., Zhang, Y. (2000). Optimal demand for operating lease of aircraft, Transportation Research Part B, Methodological, Volume 34, Issue 1, pages Sousa, A. F. (2005). O ARRENDAMENTO SIMPLES COMO PRODUTO BANCÁRIO E MELHOR ALTERNATIVA PARA A AQUISIÇÃO DE AERONAVES, VIII SEMEAD, Faculdade de Economia e Administração, USP. Disponível em: 8semead/resultado/trabalhosPDF/440.pdf, acessado em 26/06/2009. Swan, W. M., Adler, N. (2006) Aircraft trip cost parameters: A function of stage length and seat capacity. Transportation Research Part E, Logistics and Transportations Review, Volume 42, Issue 2. Disponível em 228

ECONOMIA INTERNACIONAL II Professor: André M. Cunha

ECONOMIA INTERNACIONAL II Professor: André M. Cunha Introdução: economias abertas Problema da liquidez: Como ajustar desequilíbrios de posições entre duas economias? ECONOMIA INTERNACIONAL II Professor: André M. Cunha Como o cada tipo de ajuste ( E, R,

Leia mais

Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento

Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento Pág: 1/18 Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento Pág: 2/18 Módulo 4 - Princípios de Investimento Neste módulo são apresentados os principais fatores para a análise de investimentos,

Leia mais

Os investimentos no Brasil estão perdendo valor?

Os investimentos no Brasil estão perdendo valor? 1. Introdução Os investimentos no Brasil estão perdendo valor? Simone Maciel Cuiabano 1 Ao final de janeiro, o blog Beyond Brics, ligado ao jornal Financial Times, ventilou uma notícia sobre a perda de

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

Um estudo da correlação dos resultados patrimoniais e operacionais das seguradoras Francisco Galiza, Mestre em Economia (FGV)

Um estudo da correlação dos resultados patrimoniais e operacionais das seguradoras Francisco Galiza, Mestre em Economia (FGV) Um estudo da correlação dos resultados patrimoniais e operacionais das seguradoras Francisco Galiza, Mestre em Economia (FGV) Este estudo aborda a correlação entre os resultados operacionais e patrimoniais

Leia mais

Luciano Silva Rosa Contabilidade 03

Luciano Silva Rosa Contabilidade 03 Luciano Silva Rosa Contabilidade 03 Resolução de três questões do ICMS RO FCC -2010 Vamos analisar três questões do concurso do ICMS RO 2010, da FCC, que abordam alguns pronunciamentos do CPC. 35) Sobre

Leia mais

Taxa de Aplicação de CIP (Custos Indiretos de Produção)

Taxa de Aplicação de CIP (Custos Indiretos de Produção) Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação MBA em Engenharia de Produção Custos Industriais Aplicação de Custos Diretos e Indiretos Luizete Fabris Introdução tema. Assista à videoaula do professor

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «21. O sistema de intermediação financeira é formado por agentes tomadores e doadores de capital. As transferências de recursos entre esses agentes são

Leia mais

Filosofia e Conceitos

Filosofia e Conceitos Filosofia e Conceitos Objetivo confiabilidade para o usuário das avaliações. 1. Princípios e definições de aceitação genérica. 2. Comentários explicativos sem incluir orientações em técnicas de avaliação.

Leia mais

* (Resumo executivo do relatório Where does it hurts? Elaborado pela ActionAid sobre o impacto da crise financeira sobre os países em

* (Resumo executivo do relatório Where does it hurts? Elaborado pela ActionAid sobre o impacto da crise financeira sobre os países em * (Resumo executivo do relatório Where does it hurts? Elaborado pela ActionAid sobre o impacto da crise financeira sobre os países em desenvolvimento) A atual crise financeira é constantemente descrita

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

CPC 25 Provisões, Passivos e Ativos Contingentes

CPC 25 Provisões, Passivos e Ativos Contingentes Resumo Objetivo Estabelecer que sejam aplicados critérios de reconhecimento e bases de mensuração apropriados a provisões e a passivos e ativos contingentes e que seja divulgada informação suficiente nas

Leia mais

ELABORAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS AULA 01: CONCEITOS BÁSICOS RELACIONADOS A PROJETOS TÓPICO 04: NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 1.14 NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

Leia mais

Instrumentos Econômicos: Tributos Ambientais.

Instrumentos Econômicos: Tributos Ambientais. Alguns acreditam que quando você paga para usar (ou usufruir de) alguma coisa, há a tendência de você usar essa coisa com maior cuidado, de maneira mais eficiente. Isso é verdadeiro quando você compra

Leia mais

TRABALHO DE ECONOMIA:

TRABALHO DE ECONOMIA: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUIUTABA - FEIT INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA DE ITUIUTABA - ISEPI DIVINO EURÍPEDES GUIMARÃES DE OLIVEIRA TRABALHO DE ECONOMIA:

Leia mais

OS BENEFÍCIOS DA LOCAÇÃO NAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO.

OS BENEFÍCIOS DA LOCAÇÃO NAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO. ÍNDICE INTRODUÇÃO OS BENEFÍCIOS DA LOCAÇÃO VANTAGENS FISCAIS A LOCAÇÃO REDUZ CUSTOS PERMITE MANTER A LIQUIDEZ E AS LINHAS DE CRÉDITO INTACTAS FINANCIAMENTO A 100% SEM ENTRADA INICIAL EVITA REDUZIR O CUSTO

Leia mais

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 5 INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 1.1 Processo de decisão de orçamento de capital A decisão de investimento de longo prazo é a decisão financeira mais

Leia mais

ANEXO F: Conceitos Básicos de Análise Financeira

ANEXO F: Conceitos Básicos de Análise Financeira ANEXO F: Conceitos Básicos de Análise Financeira Juros e Taxas de Juros Tipos de Empréstimos Valor Atual Líquido Taxa Interna de Retorno Cobertura de Manutenção de Dívidas Juros e Taxa de Juros Juro é

Leia mais

CONTAJURIS ASSESSORIA EMPRESARIAL S/C LTDA

CONTAJURIS ASSESSORIA EMPRESARIAL S/C LTDA CONTAJURIS ASSESSORIA EMPRESARIAL S/C LTDA Rua Sady de Marco, 52-D Bairro Jardim Itália Chapecó SC www.contajuris.com.br - Fone: 49 3323-1573 / 3323-0388 Assunto: Arrendamento Mercantil de Bens Aspectos

Leia mais

O Custo Unitário do Trabalho na Indústria

O Custo Unitário do Trabalho na Indústria O Custo Unitário do Trabalho na Indústria O mercado de trabalho é fonte de indicadores muito importantes à condução da política monetária como, por exemplo, a taxa de desemprego, os níveis de salários

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

EARNINGS RELEASE 2008 e 4T08 Cemig D

EARNINGS RELEASE 2008 e 4T08 Cemig D EARNINGS RELEASE 2008 e 4T08 Cemig D (Em milhões de reais, exceto se indicado de outra forma) --------- Lucro do Período A Cemig Distribuição apresentou, no exercício de 2008, um lucro líquido de R$709

Leia mais

PERFIL DE INVESTIMENTOS PERFIL DE INVESTIMENTO

PERFIL DE INVESTIMENTOS PERFIL DE INVESTIMENTO PERFIL DE INVESTIMENTOS O QUE É? É a opção dada ao participante para que indique os percentuais de seu saldo que devem ser alocados em Renda Fixa e em Renda Variável (ações), de acordo com a sua aptidão

Leia mais

Principais termos e condições dos empréstimos do BIRD

Principais termos e condições dos empréstimos do BIRD BANCO INTERNACIONAL DE RECONSTRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO B I R D Principais termos e condições dos empréstimos do BIRD D EPARTAMENTO DE PRODUTOS E SERVIÇOS FINANCEIROS (FPS) TELEFONE: (202) 458-1122 FAX:

Leia mais

É aquele em que não há transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo.

É aquele em que não há transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo. 1. CONCEITO de ARRENDAMENTO MERCANTIL Arrendamento mercantil é um acordo pelo qual o arrendador transmite ao arrendatário em troca de um pagamento ou série de pagamentos o direito de usar um ativo por

Leia mais

Exportação de Serviços

Exportação de Serviços Exportação de Serviços 1. Ementa O objetivo deste trabalho é dar uma maior visibilidade do setor a partir da apresentação de algumas informações sobre o comércio exterior de serviços brasileiro. 2. Introdução

Leia mais

COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS

COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS! O que é alavacagem?! Qual a diferença entre a alavancagem financeira e operacional?! É possível

Leia mais

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO 1. OS CRITÉRIOS DE DECISÃO Dentre os métodos para avaliar investimentos, que variam desde o bom senso até os mais sofisticados modelos matemáticos, três

Leia mais

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9 Índice 1. Lucro presumido...3 2. Lucro real...4 2 Dentre os regimes tributários, os mais adotados são os seguintes: 1. LUCRO PRESUMIDO Regime de tributação colocado

Leia mais

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos,

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Economia Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Comércio Internacional Objetivos Apresentar o papel da taxa de câmbio na alteração da economia. Iniciar nas noções

Leia mais

O Acordo de Haia Relativo ao Registro. Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens

O Acordo de Haia Relativo ao Registro. Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens O Acordo de Haia Relativo ao Registro Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens Publicação OMPI N 911(P) ISBN 92-805-1317-X 2 Índice Página Introdução 4 Quem pode usufruir

Leia mais

Panorama do emprego no turismo

Panorama do emprego no turismo Panorama do emprego no turismo Por prof. Wilson Abrahão Rabahy 1 Emprego por Atividade e Região Dentre as atividades do Turismo, as que mais se destacam como geradoras de empregos são Alimentação, que

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CENTRO SÓCIO ECONÔMICO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS II CEF ARTIGO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CENTRO SÓCIO ECONÔMICO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS II CEF ARTIGO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CENTRO SÓCIO ECONÔMICO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS II CEF ARTIGO Alavancagem Operacional: Uma breve visão sobre a relação custo, volume

Leia mais

Programa de Incentivo à Renovação da Frota de Caminhões em Minas Gerais

Programa de Incentivo à Renovação da Frota de Caminhões em Minas Gerais Programa de Incentivo à Renovação da Frota de Caminhões em Minas Gerais Programa de Incentivo à Renovação da Frota de Caminhões em Minas Gerais Amigo caminhoneiro, agora você poderá substituir o seu caminhão

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

QUAL O NÚMERO DE VEÍCULOS QUE CIRCULA EM SÃO PAULO?

QUAL O NÚMERO DE VEÍCULOS QUE CIRCULA EM SÃO PAULO? QUAL O NÚMERO DE VEÍCULOS QUE CIRCULA EM SÃO PAULO? RESENHA Carlos Paiva Qual o número de veículos que circula em um dia ou a cada hora do dia na Região Metropolitana, no município e no centro expandido

Leia mais

Financiamento de automóveis: Investimento ou gasto dispendioso? *

Financiamento de automóveis: Investimento ou gasto dispendioso? * Financiamento de automóveis: Investimento ou gasto dispendioso? * Com a queda da taxa básica de juros, a economia brasileira observa uma aceleração do crédito como nunca antes vista. Os juros em baixa

Leia mais

DELIBERAÇÃO CVM Nº 731, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014

DELIBERAÇÃO CVM Nº 731, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014 Aprova a Interpretação Técnica ICPC 20 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata de limite de ativo de benefício definido, requisitos de custeio (funding) mínimo e sua interação. O PRESIDENTE DA

Leia mais

SONHOS AÇÕES. Planejando suas conquistas passo a passo

SONHOS AÇÕES. Planejando suas conquistas passo a passo SONHOS AÇÕES Planejando suas conquistas passo a passo Todo mundo tem um sonho, que pode ser uma viagem, a compra do primeiro imóvel, tranquilidade na aposentadoria ou garantir os estudos dos filhos, por

Leia mais

Mercado a Termo e Futuro de Dólar: Estratégias de Hedge

Mercado a Termo e Futuro de Dólar: Estratégias de Hedge Mercado a Termo e Futuro de Dólar: Estratégias de Hedge 1 Hedge no Mercado a Termo No Brasil, são muito comuns as operações a termo real/dólar. Empresas importadoras, exportadoras, com dívidas ou ativos

Leia mais

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011 ASSOCIAÇÃO DIREITOS HUMANOS EM REDE QUADRO I - BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em reais) Nota Nota ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 3.363.799

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL

CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL AULA 06: ANÁLISE E CONTROLE ECONÔMICO- FINANCEIRO TÓPICO 01: ANÁLISE POR ÍNDICES Fonte (HTTP://WWW.FEJAL.BR/IMAGES/CURS OS/CIENCIASCONTABEIS.JPG) ANÁLISE POR INTERMÉDIO

Leia mais

Universidade de Brasília UnB Faculdade de Tecnologia FT Departamento de Engenharia Civil e Ambiental ENC Programa de Pós-Graduação em Transportes PPGT Análise de Modelos de Previsão de Demanda do Transporte

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

Período São Bernardo SB Zero SB 20 SB 40 CDI. Janeiro 0,92% 1,05% -0,29% -1,71% 0,93% Fevereiro 0,81% 0,74% 1,93% 3,23% 0,82%

Período São Bernardo SB Zero SB 20 SB 40 CDI. Janeiro 0,92% 1,05% -0,29% -1,71% 0,93% Fevereiro 0,81% 0,74% 1,93% 3,23% 0,82% Rentabilidade da Renda Fixa em 2015 Desde o mês de junho deste ano as carteiras de investimentos financeiros que compõem os perfis de investimentos da São Bernardo têm sofrido forte flutuação de rentabilidade,não

Leia mais

CAIXA ECONOMICA FEDERAL

CAIXA ECONOMICA FEDERAL JUROS SIMPLES Juros Simples comercial é uma modalidade de juro calculado em relação ao capital inicial, neste modelo de capitalização, os juros de todos os períodos serão sempre iguais, pois eles serão

Leia mais

PROCESSO DE CONVERGÊNCIA DA CONTABILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL. Parte 3 Procedimento Contábil da Reavaliação

PROCESSO DE CONVERGÊNCIA DA CONTABILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL. Parte 3 Procedimento Contábil da Reavaliação PROCESSO DE CONVERGÊNCIA DA CONTABILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL Parte 3 Procedimento Contábil da Reavaliação Conforme comentado na parte 2, durante o período de transição da contabilidade municipal aos novos

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração da NBC T 1 citada nesta Norma para NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL. RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.213/09 Aprova a NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e

Leia mais

OS BENEFÍCIOS DO RENTING NAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO.

OS BENEFÍCIOS DO RENTING NAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO. OS BENEFÍCIOS DO RENTING NAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO. ÍNDICE INTRODUÇÃO OS BENEFÍCIOS DO RENTING VANTAGENS FISCAIS O RENTING REDUZ CUSTOS PERMITE MANTER A LIQUIDEZ E AS LINHAS DE CRÉDITO INTACTAS FINANCIAMENTO

Leia mais

Prezado(a) Concurseiro(a),

Prezado(a) Concurseiro(a), Prezado(a) Concurseiro(a), A prova do TCM/RJ foi realizada no último final de semana e vou aproveitar para resolver as questões de Contabilidade Geral de forma simplificada e objetiva (nos cursos online,

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 Índice 1. Orçamento Empresarial...3 2. Conceitos gerais e elementos...3 3. Sistema de orçamentos...4 4. Horizonte de planejamento e frequência

Leia mais

RELATÓRIO TRIMESTRAL DE FINANCIAMENTO DOS INVESTIMENTOS NO BRASIL. Abril 2015

RELATÓRIO TRIMESTRAL DE FINANCIAMENTO DOS INVESTIMENTOS NO BRASIL. Abril 2015 RELATÓRIO TRIMESTRAL DE FINANCIAMENTO DOS INVESTIMENTOS NO BRASIL Abril 2015 Equipe Técnica: Diretor: Carlos Antônio Rocca Superintendente: Lauro Modesto Santos Jr. Analistas: Elaine Alves Pinheiro e Fernando

Leia mais

4 Avaliação Econômica

4 Avaliação Econômica 4 Avaliação Econômica Este capítulo tem o objetivo de descrever a segunda etapa da metodologia, correspondente a avaliação econômica das entidades de reservas. A avaliação econômica é realizada a partir

Leia mais

Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015

Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015 - 2015 Prova de Análise das Demonstrações Comentada Pessoal, a seguir comentamos as questões de Análise das Demonstrações Contábeis aplicada na prova do TCU para Auditor de Controle Externo (2015). Foi

Leia mais

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL? O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?! Quais as características do Ativo Intangível?! O problema da mensuração dos Ativos Intangíveis.! O problema da duração dos Ativos Intangíveis. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

ENTENDENDO OS DIVERSOS CONCEITOS DE LUCRO

ENTENDENDO OS DIVERSOS CONCEITOS DE LUCRO ENTENDENDO OS DIVERSOS CONCEITOS DE LUCRO LAJIDA OU EBITDA LAJIR OU EBIT SEPARAÇÃO DO RESULTADO OPERACIONAL DO FINANCEIRO Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br) Sócio-Diretor da Cavalcante

Leia mais

APURAÇÃO DO RESULTADO (1)

APURAÇÃO DO RESULTADO (1) APURAÇÃO DO RESULTADO (1) Isnard Martins - UNESA Rodrigo de Souza Freitas http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/rodrigosfreitas/conhecendocontabilidade012.asp 1 Apuração do Resultado A maioria das

Leia mais

CAP. 4b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA

CAP. 4b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA CAP. b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA A influência do Imposto de renda Do ponto de vista de um indivíduo ou de uma empresa, o que realmente importa, quando de uma Análise de investimentos, é o que se ganha

Leia mais

Unidade IV INTERPRETAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas

Unidade IV INTERPRETAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas Unidade IV INTERPRETAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Walter Dominas Conteúdo programático Unidade I Avaliação de Empresas Metodologias Simples Unidade II Avaliação de Empresas - Metodologias Complexas

Leia mais

Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento

Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento Prof. William Eid Junior Professor Titular Coordenador do GV CEF Centro de Estudos em Finanças Escola

Leia mais

Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br

Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br Um dos ramos mais importantes do mercado segurador brasileiro é o de saúde. Surgido sobretudo com uma opção

Leia mais

Educação Financeira. Crédito Consignado. Módulo 3: Gerenciamento de dívidas

Educação Financeira. Crédito Consignado. Módulo 3: Gerenciamento de dívidas Educação Financeira Crédito Consignado Módulo 3: Gerenciamento de dívidas Objetivo Auxiliar no gerenciamento de dívidas e de como quitá-las, conscientizando as pessoas da importância em diminui-las e de

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS MASTER IMA-B5 FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA LONGO PRAZO

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS MASTER IMA-B5 FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA LONGO PRAZO LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O CNPJ/MF: Informações referentes a Dezembro de 2014 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o BNP PARIBAS MASTER IMA-B5 FUNDO DE INVESTIMENTO

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) 1 de 5 31/01/2015 14:52 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto

Leia mais

EXERCÍCIOS IV SÉRIES DE PAGAMENTOS IGUAIS E CONSECUTIVOS 1. Calcular o montante, no final de 2 anos, correspondente à aplicação de 24 parcelas iguais

EXERCÍCIOS IV SÉRIES DE PAGAMENTOS IGUAIS E CONSECUTIVOS 1. Calcular o montante, no final de 2 anos, correspondente à aplicação de 24 parcelas iguais IGUAIS E CONSECUTIVOS 1. Calcular o montante, no final de 2 anos, correspondente à aplicação de 24 parcelas iguais e mensais de $ 1.000,00 cada uma, dentro do conceito de termos vencidos, sabendo-se que

Leia mais

6 O Papel do BNDES e o Crédito Externo 6.1. O BNDES

6 O Papel do BNDES e o Crédito Externo 6.1. O BNDES 6 O Papel do BNDES e o Crédito Externo 6.1. O BNDES Uma vez confiantes nos resultados encontrados em relação à influência dos juros sobre o investimento na economia, partimos para uma segunda fase do estudo.

Leia mais

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Objetivos Diferenciar as diversas formas de armazenamento Compreender o que é e como definir a porcentagem de agregação Conhecer a possibilidade da utilização de

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A.

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A. Universidade Federal do Pará Centro: Sócio Econômico Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Análise de Demonstrativos Contábeis II Professor: Héber Lavor Moreira Aluno: Roberto Lima Matrícula:05010001601

Leia mais

"Gestão Contábil para micro e. pequenas empresas: tomada

Gestão Contábil para micro e. pequenas empresas: tomada "Gestão Contábil para micro e pequenas empresas: tomada de decisão Julio Cesar. Pergunta: - O que é importante na tomada de decisão. O que devemos saber para decidir algo?? Algumas INFORMAÇÕES acerca do

Leia mais

Custeio Variável e Margem de Contribuição

Custeio Variável e Margem de Contribuição Tema Custeio Variável e Margem de Contribuição Projeto Curso Disciplina Tema Professora Pós-graduação MBA em Engenharia da Produção Custos Industriais Custeio Variável e Margem de Contribuição Luizete

Leia mais

Azul cada vez mais perto de seus clientes com SAP Social Media Analytics e SAP Social OnDemand

Azul cada vez mais perto de seus clientes com SAP Social Media Analytics e SAP Social OnDemand Azul cada vez mais perto de seus clientes com SAP Social Media Analytics e SAP Social OnDemand Geral Executiva Nome da Azul Linhas Aéreas Brasileiras SA Indústria Aviação comercial Produtos e Serviços

Leia mais

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 11, Determinação de Preços :: REVISÃO 1. Suponha que uma empresa possa praticar uma perfeita discriminação de preços de

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 11, Determinação de Preços :: REVISÃO 1. Suponha que uma empresa possa praticar uma perfeita discriminação de preços de Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 11, Determinação de Preços :: REVISÃO 1. Suponha que uma empresa possa praticar uma perfeita discriminação de preços de primeiro grau. Qual será o menor preço que ela cobrará,

Leia mais

Crescimento em longo prazo

Crescimento em longo prazo Crescimento em longo prazo Modelo de Harrod-Domar Dinâmica da relação entre produto e capital Taxa de poupança e produto http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Modelo keynesiano Crescimento = expansão

Leia mais

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO 1. Uma empresa utiliza tecidos e mão-de-obra na produção de camisas em uma fábrica que foi adquirida por $10 milhões. Quais de seus insumos

Leia mais

Unidade IV. A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008).

Unidade IV. A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008). AVALIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Unidade IV 7 ANÁLISE DO CAPITAL DE GIRO A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008). A administração

Leia mais

Traduzindo o Fluxo de Caixa em Moeda Estrangeira

Traduzindo o Fluxo de Caixa em Moeda Estrangeira Traduzindo o Fluxo de Caixa em Moeda Estrangeira por Carlos Alexandre Sá Muitas empresas necessitam traduzir os relatórios do fluxo de caixa em moeda estrangeira. Este imperativo decorre, quase sempre,

Leia mais

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO PAULO ROBERTO GUEDES (Maio de 2015) É comum o entendimento de que os gastos logísticos vêm aumentando em todo o mundo. Estatísticas

Leia mais

PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 06 (R1) Operações de Arrendamento Mercantil. CVM - Deliberação nº. 645/10; CFC - NBC TG 06 - Resolução nº. 1.

PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 06 (R1) Operações de Arrendamento Mercantil. CVM - Deliberação nº. 645/10; CFC - NBC TG 06 - Resolução nº. 1. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 06 (R1) Operações de Arrendamento Mercantil CVM - Deliberação nº. 645/10; CFC - NBC TG 06 - Resolução nº. 1.304/10; 1 OBJETIVO O objetivo deste Pronunciamento é estabelecer,

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA

MATEMÁTICA FINANCEIRA MATEMÁTICA FINANCEIRA Conceitos básicos A Matemática Financeira é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo. Consiste em empregar procedimentos

Leia mais

5 Análise dos Resultados Seguro de Vida

5 Análise dos Resultados Seguro de Vida Capítulo 5 Análise dos Resultados - Seguro de Vida 5 Análise dos Resultados Seguro de Vida Este capítulo tem como objetivo a análise dos resultados obtidos através da modelagem dos dados de uma seguradora.

Leia mais

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS ANA BEATRIZ DALRI BRIOSO¹, DAYANE GRAZIELE FANELLI¹, GRAZIELA BALDASSO¹, LAURIANE CARDOSO DA SILVA¹, JULIANO VARANDAS GROPPO². 1 Alunos do 8º semestre

Leia mais

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Indicadores CNI INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Momento difícil da indústria se reflete nos investimentos Intenção de investimento para 2015 é a menor da pesquisa Em 2014, 71,8% das empresas investiram 7,9

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Neste capitulo será feita a análise dos resultados coletados pelos questionários que foram apresentados no Capítulo 4. Isso ocorrerá através de análises global e específica. A

Leia mais

COMO INVESTIR NO MERCADO A TERMO MERCADOS

COMO INVESTIR NO MERCADO A TERMO MERCADOS COMO INVESTIR NO MERCADO A TERMO MERCADOS Como Investir no Mercado a Termo 1 2 Como Investir no Mercado a Termo O que é? uma OPERAÇÃO A TERMO É a compra ou a venda, em mercado, de uma determinada quantidade

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA CADEIA DE SERVIÇOS DO FUNDAP NA ECONOMIA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO: SÍNTESE

A IMPORTÂNCIA DA CADEIA DE SERVIÇOS DO FUNDAP NA ECONOMIA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO: SÍNTESE A IMPORTÂNCIA DA CADEIA DE SERVIÇOS DO FUNDAP NA ECONOMIA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO: SÍNTESE Julho 2008 AGRADECIMENTOS: Alfândega de Vitória Associação dos Permissionários (APRA) Bandes S.A. Empresas

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 3 Gestão de capital de giro Introdução Entre as aplicações de fundos por uma empresa, uma parcela ponderável destina-se ao que, alternativamente, podemos chamar de ativos correntes, ativos circulantes,

Leia mais

TRANSPORTE AÉREO BRASILEIRO POR QUE AS EMPRESAS PERDEM DINHEIRO?

TRANSPORTE AÉREO BRASILEIRO POR QUE AS EMPRESAS PERDEM DINHEIRO? 1 TRANSPORTE AÉREO BRASILEIRO POR QUE AS EMPRESAS PERDEM DINHEIRO? I - INTRODUÇÃO O mercado aéreo brasileiro vem apresentando, em seu segmento doméstico, taxas de crescimento chinesas desde o início de

Leia mais

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Informativo da Confederação Nacional da Indústria Ano 5 Número 01 janeiro de 2014 www.cni.org.br Intenção de investimentos para 2014 é a menor desde 2010 Investimentos em 2013

Leia mais

O QUE É E COMO FUNCIONA O CREDIT SCORING PARTE I

O QUE É E COMO FUNCIONA O CREDIT SCORING PARTE I O QUE É E COMO FUNCIONA O CREDIT SCORING PARTE I! A utilização de escores na avaliação de crédito! Como montar um plano de amostragem para o credit scoring?! Como escolher as variáveis no modelo de credit

Leia mais

5 Resultados. 1 Os resultados apresentados foram obtidos com 1 rodada do simulador.

5 Resultados. 1 Os resultados apresentados foram obtidos com 1 rodada do simulador. 5 Resultados A dificuldade em modelar analiticamente o comportamento de sistemas celulares hierarquizados faz com que grande parte dos estudos de desempenho destes sistemas seja baseada em simulações.

Leia mais

FUNÇÃO DE 1º GRAU. = mx + n, sendo m e n números reais. Questão 01 Dadas as funções f de IR em IR, identifique com um X, aquelas que são do 1º grau.

FUNÇÃO DE 1º GRAU. = mx + n, sendo m e n números reais. Questão 01 Dadas as funções f de IR em IR, identifique com um X, aquelas que são do 1º grau. FUNÇÃO DE 1º GRAU Veremos, a partir daqui algumas funções elementares, a primeira delas é a função de 1º grau, que estabelece uma relação de proporcionalidade. Podemos então, definir a função de 1º grau

Leia mais

NCRF 2 Demonstração de fluxos de caixa

NCRF 2 Demonstração de fluxos de caixa NCRF 2 Demonstração de fluxos de caixa Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IAS 7 - Demonstrações de Fluxos de Caixa, adoptada pelo texto

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com relação a conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade, julgue os itens que se seguem. 51 Auxiliar um governo no processo de fiscalização tributária é uma das finalidades

Leia mais

Capítulo 15: Investimento, Tempo e Mercado de Capitais

Capítulo 15: Investimento, Tempo e Mercado de Capitais Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais :: EXERCÍCIOS 1. Suponha que a taxa de juro seja de 10%. Qual é o valor de um título com cupom que paga $80 por ano, durante cada um dos próximos 5

Leia mais

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas 1) Resumo Executivo Descrição dos negócios e da empresa Qual é a ideia de negócio e como a empresa se chamará? Segmento

Leia mais

Gerencie adequadamente os custos da sua frota

Gerencie adequadamente os custos da sua frota Gerencie adequadamente os custos da sua frota O que é gestão de Frota? De acordo com definição encontrada no livro Gerenciamento de Transporte e Frota, o termo gestão de frota representa a atividade de

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA http://www.administradores.com.br/artigos/ GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração (FAE), Especialista em Gestão de Negócios

Leia mais