SUÍNOS EM CAMA SOBREPOSTA E PRESENÇA DE LINFADENITE TUBERCULÓIDE DEEP BEDDING IN SWINE AND PRESENCE OF LIMPHADENITIS TUBERCULOSIS
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1 SUÍNOS EM CAMA SOBREPOSTA E PRESENÇA DE LINFADENITE TUBERCULÓIDE DEEP BEDDING IN SWINE AND PRESENCE OF LIMPHADENITIS TUBERCULOSIS Carlos Augusto Rigon Rossi 1 RESUMO A criação intensiva de suínos em cama sobreposta foi desenvolvida como uma alternativa para solucionar o problema da poluição ambiental, altamente relacionada ao modo de produção empregada atualmente na criação de suínos. O uso da cama sobreposta para a criação de suínos nas fases de crescimento e terminação, é uma alternativa viável para a produção de suínos em substituição ao sistema de criação sobre piso ripado. Um dos principais aspectos relacionados ao uso da cama sobreposta é a ocorrência de infecções por Mycobacterium avium-intracellulare, cujas lesões resultantes são visualmente observadas por ocasião do abate. É uma enfermidade de evolução crônica e impacto econômico significativo para a indústria e produtor. De modo geral, existem poucas informações sobre o acompanhamento de suínos criados em cama sobreposta. Mais estudos são necessários para elucidar aspectos sanitários e desempenho zootécnico referentes ao sistema de criação de suínos em cama sobreposta. Palavras-chave: cama sobreposta, suíno, linfadenite tuberculóide ABSTRACT The intensive of swine in deep bedding it had already been develop since an alternative for the solution environment pollution problem, high to make the model of currently production to use in swine production. The use of deep bedding for the to raise of swine it phase growth and to finish, it s feasible altenative for the swine production in to change of breeding method on concrete slatted area. The one principal feature related the use of deep bedding it s incident for Mycobacterium avium-intracellulare infection, of which 1 Méd. Vet. MSc, aluno de pós-graduação em Medicina Veterinária, UFSM. carlos@hcv.ufsm.br. Uruguaiana, v. 10, n. 1, p. x-y
2 Rossi, C.A.R. 160 resultant visible injury in the slaughter. It s illness of chronic evolution and significant economical impact for producer and industry. On the whole, there are few informations above the accompaniment of breeding swine in deep bedding. More study necessary for to explain aspect sanitary and performance zootecnic concerning to system of breeding swine in deep bedding. Key words: deep bedding, swine, lymphadenitis tuberculosis INTRODUÇÃO O desenvolvimento da suinocultura teve como principal característica a grande concentração de animais por área, visando atender o consumo interno e externo de carne, produtos e derivados. Observou-se como conseqüência, generalizada poluição hídrica (alta carga orgânica e presença de coliformes fecais) proveniente dos dejetos, que somada aos problemas de resíduos domésticos e industriais, tem causado sérios problemas ambientais e destruição dos recursos naturais renováveis, especialmente água (OLIVEIRA et al., 2001). Atualmente, o grande desafio dos produtores de suínos é a exigência da sustentabilidade ambiental das regiões de produção intensiva. De um lado existe a pressão pela concentração de animais em pequenas áreas de produção e pelo aumento da produtividade e, do outro, que esse aumento não afete o meio ambiente (OLIVEIRA, 2000). Os sistemas confinados constituem a base de expansão e da maior produtividade da suinocultura, porém induzem a adoção de manejo de dejetos na forma líquida, favorecendo o lançamento de efluentes na natureza (sem tratamento prévio), ocasionando intenso processo de degradação ambiental. Embora seja recomendado o armazenamento e tratamento em esterqueiras e lagoas, vários trabalhos desenvolvidos demonstram que os resíduos finais dos dejetos não devem ser lançados diretamente nos cursos d água (OLIVEIRA et al., 2001). Por outro lado, o tema bem-estar animal vem recebendo crescente atenção nos meios técnico, científico e acadêmico. Juntamente com as questões ambientais e a segurança alimentar, este tema vem sendo considerado um dos maiores desafios no momento (FILHO et al., 2000). Conforme FRASER (1985), o processo criatório precisa ser ambientalmente benéfico, eticamente defensável, socialmente aceitável e relevante aos objetivos, necessidades e recursos da comunidade para o qual foi desenhado para servir. Para a sobrevivência das zonas de produção intensiva de suínos, é preciso encontrar sistemas alternativos de produção
3 161 Suínos em cama... que reduzam estes problemas ambientais e ao mesmo tempo tornem a atividade sustentável. A validação e implementação de tecnologias alternativas, que reduzam os riscos ambientais desta atividade, contribuem para a melhoria da qualidade de vida dos produtores rurais e da sociedade (OLIVEIRA, 2002). Conforme OLIVEIRA (2002), cerca de 81% dos sistemas de criação de suínos nas fases de crescimento e terminação desenvolvem-se em piso total ou ripado parcial, com os dejetos manejados na forma líquida. Neste sistema existe a limpeza das edificações, o recolhimento dos dejetos líquidos, a existência de grandes áreas destinadas ao armazenamento e tratamento do excedente dos resíduos e sistemas de transporte e distribuição para lavouras. Todos estes requisitos envolvem grandes investimentos por parte dos produtores que, na maioria das vezes, não contam com recursos. Neste sentido, a criação intensiva de suínos em cama sobreposta foi desenvolvida como uma alternativa para solucionar o problema da poluição ambiental, relacionada ao modo de produção empregado atualmente na produção de suínos (OLIVEIRA et al., 2001). Conforme OLIVEIRA (2000), o uso de cama sobreposta ( deep bedding ) para criação de suínos nas fases de crescimento e terminação, constitui-se alternativa viável para a produção de suínos em substituição ao sistema de criação sobre piso ripado (total ou parcial). CRIAÇÃO DE SUÍNOS EM SISTEMAS DEEP BEDDING Este sistema de produção, em leito formado por palha ou maravalha, teve sua origem na China em Hong Kong (LO, 1992). Na Europa, a tecnologia de produção de suínos em camas sobrepostas começou a ser estudada no final da década de 80 (KERMARREC, 1999). Este sistema foi introduzido no Brasil em 1993, pela EMBRAPA- Suínos e Aves, através de experimento que comparou a produção de suínos em três sistemas de produção (cama de maravalha, cama de palha e piso compacto) nas fases de crescimento e terminação. Posteriormente, foi implantada duas unidades de observação em Gaurana, RS e Concórdia, SC. Atualmente, a região Sul do Brasil agrega o maior número de animais criados desta forma, com destaque as regiões de Marau, Serafina Correa, Concórdia e Chapecó. No entanto, todas as regiões brasileiras são passíveis de comportar o Sistema de Cama Sobreposta, seguindo-se algumas recomendações técnicas para uma correta adaptação do sistema aos diferentes climas existentes (OLIVEIRA, 2002).
4 Rossi, C.A.R. 162 De acordo com HILL (2000), os sistemas de produção de suínos em cama sobreposta, proporcionam ao animal a habilidade de selecionar e modificar seu próprio ambiente através do material da cama. Este sistema oferece várias oportunidades aos animais, quando comparado aos sistemas intensivos tradicionais. Segundo HILL (2000), os animais criados em cama sobreposta apresentam igual performance quando comparado aos sistemas tradicionais, possuem maior nível de atividade e menor comportamento anti-social. A baixa incidência de comportamento anti-social indica que os animais criados em cama sobreposta são desafiados com menor estresse e possuem maior nível de bemestar animal. Questão ambiental Em relação a questão ambiental, OLIVEIRA (2000), afirma que a potencialidade de absorção de esterco e de urina que alguns materiais apresentam promovem compostagem in situ visando a redução dos riscos de poluição e melhor valorização técnica. MORÉS (2000) comenta sobre o aproveitamento da cama como fertilizante agrícola, devido a concentração de nutrientes e redução da água contida nos dejetos e o baixo custo de investimento em edificações. No entanto, para cada tipo de resíduo usado como cama, existe um manejo recomendado para otimização do processo de compostagem. Podemos citar como exemplo, o revolvimento da cama no inverno na região Sul, para mantê-la seca e produzindo calor, melhorando o conforto térmico dos animais. Este procedimento deve ser evitado no verão em função do calor gerado (OLIVEIRA, 2002). Balanço Hídrico Em relação ao balanço hídrico, estudos demonstram que o calor produzido no processo de compostagem das camas praticamente elimina toda a água contida nos dejetos na forma de vapor. Esta eliminação corresponde a 5,7 Kg d água/suíno/dia, para cerca de 6,2 Kg d água/suíno/dia de água ingerida ou gerada no sistema (OLIVEIRA, 1998). Pode-se concluir, com isso, que boa parte dos custos relacionados a estruturas de armazenagem, transporte e distribuição dos dejetos é eliminado em sistemas de cama sobreposta pela eliminação da água contida nos dejetos. Em relação ao consumo de água pelos animais, estudos relatam que o consumo tende a ser mais elevado no sistema de criação sobre camas quando comparado ao sistema de piso ripado sendo em média de 22,7 litros/suíno ou uma diferença de 0,25 litros de água consumidos diariamente (OLIVEIRA, 2001).
5 163 Suínos em cama... Balanço De Nitrogênio A comparação do nível de nitrogênio (N) nos dois sistemas de produção demonstrou que no sistema de cama ocorre uma perda deste nutriente por volatilização. Estima-se que apenas 20 a 40% do N excretado pelo suíno encontra-se retido na cama. No piso ripado, este valor de N retido no dejeto chega a 75% do N eliminado pelos suínos. Este total é dividido em N orgânico e N amoniacal, 30-40% e 70-60%, respectivamente. Outra parte do N é eliminada na forma de NH 3 e N 2 O, em ambos os sistemas. No caso do sistema de cama, as emissões de NH 3 e N 2 O são semelhantes, o que não ocorre no piso ripado, cujas emissões da NH 3 são dominantes (ROBIN et al., 1999). Nesta mesma análise, podemos citar como vantagem que o sistema de cama sobreposta emite aproximadamente 50% a menos de NH 3 quando comparado ao sistema tradicional de produção de suínos. Da mesma forma 90% do nitrogênio contido na cama se encontra na forma orgânica, contra 30 a 40% no piso ripado. O uso contínuo de dejetos líquidos de suínos como fertilizante orgânico não traz aumento significativo da concentração de matéria orgânica dos solos, o que não ocorre nos sistemas de cama. A utilização de composto obtido deste sistema contribui para a melhoria da qualidade dos solos, já que aumenta a quantidade de matéria orgânica dos mesmos (OLIVEIRA, 2002). Produção de Calor Nos sistemas de cama sobreposta, as bactérias naturalmente presentes nos dejetos degradam a matéria orgânica contida na cama através de reações aeróbicas, acompanhadas de produção de calor. Em função da compostagem que ocorre no sistema de cama, a produção de calor deste processo deve ser um aspecto observado na construção e adaptação de edificações destinadas a este tipo de criação de suínos, no tocante a ventilação e isolamento das edificações (OLIVEIRA, 1999). HILL (2000) relata ainda como vantagens do sistema de criação de suínos em cama sobreposta, as opções de marketing que o sistema proporciona, as quais podem abordar sobre a produção, o bem-estar animal e qualidade da carne. O sistema de produção em cama sobreposta apresenta algumas desvantagens em relação ao sistema convencional. Entre às desvantagens estão o maior consumo de água no verão, maior cuidado e necessidade de ventilação nas edificações, disponibilidade de maravalha, serragem ou outro tipo de substrato e, principalmente aspectos relacionados com a ocorrência de infecções por Mycobacterium aviumintracellulare (MAI), chamada de
6 Rossi, C.A.R. 164 linfadenite tuberculóide dos suínos (MORÉS, 2000). Linfadenite tuberculóide dos suínos Trata-se de uma doença de evolução crônica, em que as lesões são visualmente identificadas somente de 2 a 4 meses depois que a contaminação ocorreu, dificultando assim, a identificação da fonte de infecção, bem como o seu controle (AMARAL et al., 2002). As micobactérias são extremamente resistentes ao álcool, aos ácidos, à dissecação e a muitos desinfetantes, podendo sobreviver por vários meses nas instalações e por anos no solo. Entretanto, são destruídas pelo calor a 65,6 C por 10 minutos. Os desinfetantes com maior ação microbiota sobre essas bactérias são aqueles a base de hipoclorito de sódio, aldeídos e fenóis (MORÉS et al.,1997). As micobactérias podem se multiplicar sob condições adequadas de umidade e temperatura o que pode explicar a ocorrência sazonal da doença em alguns rebanhos. MARTINS et al., (2001) estudaram o efeito da sazonalidade em suínos no sul do Brasil e verificaram que as condenações de suínos por linfadenite granulomatosa ocorreram em todos os meses do ano e aumentaram em freqüência de maio a junho e mantiveram-se elevadas até outubro, quando começaram a cair. Assim, o período de maior transmissibilidade inicia-se entre os meses de janeiro a março, período caracterizado por temperatura e umidade ambiente elevadas. O autor conclui assim que, associando a ocorrência de condenações durante todos os meses do ano, as bactérias pertencentes ao complexo micobacterium podem estar presentes nas criações problema e que, nos períodos mais quentes e úmidos, multiplicam-se neste mesmo ambiente, utilizando-se da matéria disponível (fezes, urina, restos de ração, etc.), aumentando a fonte de infecção e, consequentemente, a transmissibilidade. MORÉS (2000) afirma que a cama pode não ser a fonte primária de micobactérias, mas ela pode permitir o acúmulo e a multiplicação de micobactérias de outras fontes. A constante exposição de leitões em camas infectadas na maternidade ou creche pode levar a alta ocorrência de lesões no abate. De acordo com MORÉS et al., (1997) outras possíveis fontes de micobactérias atípicas que podem introduzir ou manter a infecção nos rebanhos suínos, incluem: aves domésticas ou selvagens com acesso as instalações; a fábrica de ração e ao depósito de maravalha ou serragem usadas como cama; suínos infectados introduzidos no rebanho; alimento contaminado, especialmente quando sobras de ração de aves são fornecidas aos suínos e solo contaminado. AMARAL et al., (2001)
7 165 Suínos em cama... relatam ainda como fatores de risco, a má higiene dos comedouros e bebedouros, água não tratada, má conservação das instalações, transporte de ração e animais com o mesmo caminhão e o manejo na produção de animais em sistema contínuo. Conforme AMARAL et al., (2002) a ocorrência elevada de linfadenite granulomatosa em rebanhos, deve-se a maior possibilidade dos suínos se contaminarem por micobactérias, uma vez que essa bactéria é eliminada nas fezes de suínos infectados e a principal via de contaminação é a oral. Portanto, ocorrência de linfadenite está associada à fatores ligados a péssima qualidade da higiene dos rebanhos, do maior contato dos suínos com fezes e falta de medidas de biossegurança relacionadas com o alimento fornecido aos suínos. Nesse aspecto, acredita-se que a cama não seja a fonte principal de infecção, mas provavelmente um meio que facilita a disseminação da infecção entre os suínos mantidos na mesma baia, quando algum suíno introduzido no sistema já está infectado. O risco é alto para os rebanhos produtores que compram leitões de várias origens, sem saber da condição sanitária em que foram produzidos os leitões (MORÉS, 2000). Após a contaminação dos suínos, as micobactérias invadem os linfonodos do trato digestivo, onde se multiplicam e desenvolvem as lesões que, geralmente, ficam limitadas a esses linfonodos. Uma vez infectados, os suínos eliminam as micobactérias pelas fezes, com maior intensidade entre 35 a 42 dias após a infecção, contaminando o ambiente e servindo de fonte de infecção a outros animais (MORÉS et al., 1997). A linfadenite por micobactérias não provoca mortalidade nem atraso no crescimento dos suínos, mas, dependendo da gravidade das lesões nos linfonodos, o serviço de inspeção de carnes pode determinar a condenação ou destino condicionado das carcaças afetadas, com prejuízos tanto para o produtor como para a indústria (MORÉS, 2000). Conforme SOBESTIANSKY et al., (1999), a condenação em matadouros na região sul chega a 0,9%. A condenação em cama de serragem atinge 20% e em cama de casca de arroz a 1,6% (CÔRREA, 1998). Em trabalho realizado por MARTINS et al., (2001) com relação ao impacto econômico em suínos no sul do Brasil, evidenciaram que o destino das carcaças condenadas pode ter aproveitamento condicional, onde o produtor perde a bonificação por tipificação de carcaça e ainda é penalizado com descontos que variam de 16,63% (cozimento) a 86,83% (fusão) com relação a uma carcaça sem lesões ou condenação
8 Rossi, C.A.R. 166 total, na qual a desvalorização chega a 96,32% em relação a carcaça sem lesões. Conforme MORÉS et al., (2002) a estimativa dos prejuízos causados pelas micobacterioses varia de acordo com o preço de mercado do suíno e com os custos do processamento. De acordo com estimativas da região Sul do Brasil, os prejuízos gerados aos produtores para cada 0,1% de incremento na prevalência da enfermidade deixa-se de ganhar 200 a 800 mil reais, dependendo do ano em questão (Tabela 1). No entanto, AMARAL et al., (2001) afirmam que o impacto econômico para a região sul do Brasil, devido a condenação de vísceras e carcaças com destino condicionado, tem sido estimado em 8,0 milhões de reais. TABELA 1 - Impacto econômico da linfadenite granulomatosa aos produtores de suínos da região Sul do Brasil para cada 0,1% de aumento de prevalência de condenações em abatedouros por linfadenite granulomatosa de 1997 a Ano Impacto econômico/0,1% de aumento de prevalência 1997 R$ , R$ , R$ ,16 Adapatado de MORÈS et al., (2002) Em estudo de HOY e STEHMANN (1994) citado por MORÉS (2000) observaram a incidência de linfadenite por micobactérias em 29,8% dos suínos criados em cama de maravalha sobreposta e em 3,4% daqueles alojados em piso metálico totalmente ripado. Alguns estudos têm mostrado que a serragem ou maravalha usadas como cama pode ser uma fonte de infecção de micobactérias para suínos. O mycobacterium avium-intracellulare freqüentemente é encontrado em amostras de serragem ou maravalha, onde pode sobreviver por longos períodos. Em trabalho realizado por CORRÊA (1998), trabalhando com 3 lotes consecutivos criados sobre a mesma cama de diferentes substratos, a ocorrência de linfadenite foi maior naqueles criados sobre cama de serragem e com maior freqüência no primeiro lote, podendo sugerir que os leitões quando alojados já estavam contaminados, uma vez que no terceiro lote alojado sobre a mesma cama nenhum animal foi afetado. Problemas Respiratórios Em pesquisa realizada na Embrapa Suínos e Aves, as percentagens de tosse e espirro foram baixas em todos os tratamentos, houve menor ocorrência de espirro e tosse nos suínos criados sobre cama de sabugo de milho triturado, mas não houve diferença entre os criados nos demais substratos com aqueles criados sobre piso de concreto, com exceção, para tosse nos suínos criados sobre casca de arroz que também foi inferior àqueles sobre concreto (CORRÊA, 1998). Os animais criados sobre cama de serragem foram os que apresentaram percentagem de espirro mais
9 167 Suínos em cama... elevada, provavelmente devido a maior quantidade de partículas em suspensão no ar que exercem efeito físico sobre o aumentou de 15% no primeiro lote para 72,2% no quarto lote nos suínos criados em cama sobreposta. Já nos animais do grupo aparelho respiratório superior. Quando de controle mantidos em piso metálico esses mesmos animais foram avaliados no abate, quanto a presença de lesões de rinite atrófica e pneumonias, não houve diferenças entre os suínos nos diferentes substratos usados como cama (CORRÊA, 1998). Por outro lado, HOY & STEHMANN (1994), referenciado por MORÉS (2000), observaram maior ocorrência de pleurite e pleuropneumonia e menor de pneumonia catarral nos suínos criados sobre cama de maravalha sobreposta, em comparação com aqueles em piso metálico totalmente ripado. Lesões de Estômago e Fígado A ocorrência de lesões ulcerativas ou pré-ulcerativas na Pars Oesophagea do estômago foi avaliado por OLIVEIRA (1999) onde observou menor freqüência de lesões em suínos criados em cama sobreposta, em comparação com aqueles criados em piso totalmente ripado. Conforme estudo de HOY & STEHMANN (1994), citado por MORÉS (2000), a criação de vários lotes de suínos sobre a mesma cama pode trazer riscos sanitários para os animais, pois, em estudo realizado pelos mesmos autores, a percentagem de hepatite parasitária ripado, a incidência de lesões permaneceu estável, com prevalência ao redor de 15,3%. Controle Quando uma unidade de terminação apresentar alta incidência de suínos com lesões de linfadenite, por ocasião do abate, deve-se inicialmente fazer uma avaliação detalhada de como os animais são manejados na gestação, maternidade e creche, principalmente, quanto aos fatores relacionados com a limpeza e desinfecção (AMARAL et al., 2002). Já MORÉS et al., (1997) afirmam que o sucesso de um esquema de controle da linfadenite tuberculóide num rebanho suíno infectado dependerá da correta identificação e eliminação da fonte de infecção e do cumprimento de medidas higiênicosanitárias básicas no sentido de reduzir as possibilidades de ingestão das micobactérias. A simples tuberculinização dos reprodutores, com tuberculina bovina e aviária, eliminando os animais positivos, não garantirá o controle da doença. As principais medidas a serem tomadas incluem: utilizar o sistema de produção em lotes, com vazio sanitário, principalmente nas fases de maternidade e creche; usar desinfetantes com ação microbicida sobre
10 Rossi, C.A.R. 168 micobactérias; evitar contaminação do alimento e água por fezes; não fornecer sobras de alimentos de outras espécies para os suínos; fazer limpeza das baias, pelo menos 2 vezes ao dia, para reduzir o contato dos suínos com as fezes; impedir a entrada de aves e outros animais nas instalações; introduzir no plantel, somente animais oriundos de rebanhos com atestado negativo para tuberculina bovina e aviária; evitar superlotação nas baias e controle de roedores. AMARAL et al., (2002) sugerem ainda como medidas de controle, manter as instalações em bom estado de conservação para facilitar a higienização e não transportar ração ou insumos para rações com o mesmo caminhão que transporta os suínos. O mesmo autor afirma que é muito importante prever ações nas granjas produtoras de leitões, baseadas em medidas para evitar a contaminação dos suínos por via oral e pelo uso de desinfetantes com ação microbicida sobre o micobacterium, como, hipoclorito de sódio e derivados fenólicos. O hipoclorito de sódio a 10-12% é corrosivo quando usado em instalações com ferro e é volátil, portanto uma vez preparada a solução deve ser usada imediatamente. Os derivados fenólicos a base de 12% de orto-fenilfenol 99%, 10% de orto-benzil paraclorofenol 10%, 4% de para-terciário amilfenol 98,5% e 74% de veículo qsp. Este produto deve ser utilizado na diluição de 1:256 nas desinfecções das instalações (AMARAL et al., 2002). Neste aspecto, atenção especial deve ser dada a lotação, fornecendo espaço tecnicamente recomendado para cada fase de produção. Estima-se uma lotação de no máximo 3 leitões por m 2 na fase de creche e no máximo 1 suíno por m 2 na fase de terminação (MORÉS, 2000). CONCLUSÕES De modo geral, existem poucas informações sobre acompanhamento sanitário de suínos criados em sistemas de cama sobreposta, especialmente no Brasil. Mais pesquisas são necessárias para explicar se os animais se infectam e desenvolvem a doença durante a fase de crescimento, quando alojados sobre a cama ou se já estão contaminados durante as fases de maternidade e creche. É importante esclarecer se a cama, uma vez contaminada por alguma fonte de infecção, favorece a multiplicação das micobactérias e, com isso, possa servir de fonte de infecção para os suínos. REFERÊNCIAS AMARAL, A.L., MORÉS, N., JÚNIOR, W.B. Fatores de risco, na fase de crescimento-terminação, associados a ocorrência de linfadenite em suínos. Comunicado técnico. Acessado em 12 de
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