SUÍNOS EM CAMA SOBREPOSTA E PRESENÇA DE LINFADENITE TUBERCULÓIDE DEEP BEDDING IN SWINE AND PRESENCE OF LIMPHADENITIS TUBERCULOSIS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SUÍNOS EM CAMA SOBREPOSTA E PRESENÇA DE LINFADENITE TUBERCULÓIDE DEEP BEDDING IN SWINE AND PRESENCE OF LIMPHADENITIS TUBERCULOSIS"

Transcrição

1 SUÍNOS EM CAMA SOBREPOSTA E PRESENÇA DE LINFADENITE TUBERCULÓIDE DEEP BEDDING IN SWINE AND PRESENCE OF LIMPHADENITIS TUBERCULOSIS Carlos Augusto Rigon Rossi 1 RESUMO A criação intensiva de suínos em cama sobreposta foi desenvolvida como uma alternativa para solucionar o problema da poluição ambiental, altamente relacionada ao modo de produção empregada atualmente na criação de suínos. O uso da cama sobreposta para a criação de suínos nas fases de crescimento e terminação, é uma alternativa viável para a produção de suínos em substituição ao sistema de criação sobre piso ripado. Um dos principais aspectos relacionados ao uso da cama sobreposta é a ocorrência de infecções por Mycobacterium avium-intracellulare, cujas lesões resultantes são visualmente observadas por ocasião do abate. É uma enfermidade de evolução crônica e impacto econômico significativo para a indústria e produtor. De modo geral, existem poucas informações sobre o acompanhamento de suínos criados em cama sobreposta. Mais estudos são necessários para elucidar aspectos sanitários e desempenho zootécnico referentes ao sistema de criação de suínos em cama sobreposta. Palavras-chave: cama sobreposta, suíno, linfadenite tuberculóide ABSTRACT The intensive of swine in deep bedding it had already been develop since an alternative for the solution environment pollution problem, high to make the model of currently production to use in swine production. The use of deep bedding for the to raise of swine it phase growth and to finish, it s feasible altenative for the swine production in to change of breeding method on concrete slatted area. The one principal feature related the use of deep bedding it s incident for Mycobacterium avium-intracellulare infection, of which 1 Méd. Vet. MSc, aluno de pós-graduação em Medicina Veterinária, UFSM. carlos@hcv.ufsm.br. Uruguaiana, v. 10, n. 1, p. x-y

2 Rossi, C.A.R. 160 resultant visible injury in the slaughter. It s illness of chronic evolution and significant economical impact for producer and industry. On the whole, there are few informations above the accompaniment of breeding swine in deep bedding. More study necessary for to explain aspect sanitary and performance zootecnic concerning to system of breeding swine in deep bedding. Key words: deep bedding, swine, lymphadenitis tuberculosis INTRODUÇÃO O desenvolvimento da suinocultura teve como principal característica a grande concentração de animais por área, visando atender o consumo interno e externo de carne, produtos e derivados. Observou-se como conseqüência, generalizada poluição hídrica (alta carga orgânica e presença de coliformes fecais) proveniente dos dejetos, que somada aos problemas de resíduos domésticos e industriais, tem causado sérios problemas ambientais e destruição dos recursos naturais renováveis, especialmente água (OLIVEIRA et al., 2001). Atualmente, o grande desafio dos produtores de suínos é a exigência da sustentabilidade ambiental das regiões de produção intensiva. De um lado existe a pressão pela concentração de animais em pequenas áreas de produção e pelo aumento da produtividade e, do outro, que esse aumento não afete o meio ambiente (OLIVEIRA, 2000). Os sistemas confinados constituem a base de expansão e da maior produtividade da suinocultura, porém induzem a adoção de manejo de dejetos na forma líquida, favorecendo o lançamento de efluentes na natureza (sem tratamento prévio), ocasionando intenso processo de degradação ambiental. Embora seja recomendado o armazenamento e tratamento em esterqueiras e lagoas, vários trabalhos desenvolvidos demonstram que os resíduos finais dos dejetos não devem ser lançados diretamente nos cursos d água (OLIVEIRA et al., 2001). Por outro lado, o tema bem-estar animal vem recebendo crescente atenção nos meios técnico, científico e acadêmico. Juntamente com as questões ambientais e a segurança alimentar, este tema vem sendo considerado um dos maiores desafios no momento (FILHO et al., 2000). Conforme FRASER (1985), o processo criatório precisa ser ambientalmente benéfico, eticamente defensável, socialmente aceitável e relevante aos objetivos, necessidades e recursos da comunidade para o qual foi desenhado para servir. Para a sobrevivência das zonas de produção intensiva de suínos, é preciso encontrar sistemas alternativos de produção

3 161 Suínos em cama... que reduzam estes problemas ambientais e ao mesmo tempo tornem a atividade sustentável. A validação e implementação de tecnologias alternativas, que reduzam os riscos ambientais desta atividade, contribuem para a melhoria da qualidade de vida dos produtores rurais e da sociedade (OLIVEIRA, 2002). Conforme OLIVEIRA (2002), cerca de 81% dos sistemas de criação de suínos nas fases de crescimento e terminação desenvolvem-se em piso total ou ripado parcial, com os dejetos manejados na forma líquida. Neste sistema existe a limpeza das edificações, o recolhimento dos dejetos líquidos, a existência de grandes áreas destinadas ao armazenamento e tratamento do excedente dos resíduos e sistemas de transporte e distribuição para lavouras. Todos estes requisitos envolvem grandes investimentos por parte dos produtores que, na maioria das vezes, não contam com recursos. Neste sentido, a criação intensiva de suínos em cama sobreposta foi desenvolvida como uma alternativa para solucionar o problema da poluição ambiental, relacionada ao modo de produção empregado atualmente na produção de suínos (OLIVEIRA et al., 2001). Conforme OLIVEIRA (2000), o uso de cama sobreposta ( deep bedding ) para criação de suínos nas fases de crescimento e terminação, constitui-se alternativa viável para a produção de suínos em substituição ao sistema de criação sobre piso ripado (total ou parcial). CRIAÇÃO DE SUÍNOS EM SISTEMAS DEEP BEDDING Este sistema de produção, em leito formado por palha ou maravalha, teve sua origem na China em Hong Kong (LO, 1992). Na Europa, a tecnologia de produção de suínos em camas sobrepostas começou a ser estudada no final da década de 80 (KERMARREC, 1999). Este sistema foi introduzido no Brasil em 1993, pela EMBRAPA- Suínos e Aves, através de experimento que comparou a produção de suínos em três sistemas de produção (cama de maravalha, cama de palha e piso compacto) nas fases de crescimento e terminação. Posteriormente, foi implantada duas unidades de observação em Gaurana, RS e Concórdia, SC. Atualmente, a região Sul do Brasil agrega o maior número de animais criados desta forma, com destaque as regiões de Marau, Serafina Correa, Concórdia e Chapecó. No entanto, todas as regiões brasileiras são passíveis de comportar o Sistema de Cama Sobreposta, seguindo-se algumas recomendações técnicas para uma correta adaptação do sistema aos diferentes climas existentes (OLIVEIRA, 2002).

4 Rossi, C.A.R. 162 De acordo com HILL (2000), os sistemas de produção de suínos em cama sobreposta, proporcionam ao animal a habilidade de selecionar e modificar seu próprio ambiente através do material da cama. Este sistema oferece várias oportunidades aos animais, quando comparado aos sistemas intensivos tradicionais. Segundo HILL (2000), os animais criados em cama sobreposta apresentam igual performance quando comparado aos sistemas tradicionais, possuem maior nível de atividade e menor comportamento anti-social. A baixa incidência de comportamento anti-social indica que os animais criados em cama sobreposta são desafiados com menor estresse e possuem maior nível de bemestar animal. Questão ambiental Em relação a questão ambiental, OLIVEIRA (2000), afirma que a potencialidade de absorção de esterco e de urina que alguns materiais apresentam promovem compostagem in situ visando a redução dos riscos de poluição e melhor valorização técnica. MORÉS (2000) comenta sobre o aproveitamento da cama como fertilizante agrícola, devido a concentração de nutrientes e redução da água contida nos dejetos e o baixo custo de investimento em edificações. No entanto, para cada tipo de resíduo usado como cama, existe um manejo recomendado para otimização do processo de compostagem. Podemos citar como exemplo, o revolvimento da cama no inverno na região Sul, para mantê-la seca e produzindo calor, melhorando o conforto térmico dos animais. Este procedimento deve ser evitado no verão em função do calor gerado (OLIVEIRA, 2002). Balanço Hídrico Em relação ao balanço hídrico, estudos demonstram que o calor produzido no processo de compostagem das camas praticamente elimina toda a água contida nos dejetos na forma de vapor. Esta eliminação corresponde a 5,7 Kg d água/suíno/dia, para cerca de 6,2 Kg d água/suíno/dia de água ingerida ou gerada no sistema (OLIVEIRA, 1998). Pode-se concluir, com isso, que boa parte dos custos relacionados a estruturas de armazenagem, transporte e distribuição dos dejetos é eliminado em sistemas de cama sobreposta pela eliminação da água contida nos dejetos. Em relação ao consumo de água pelos animais, estudos relatam que o consumo tende a ser mais elevado no sistema de criação sobre camas quando comparado ao sistema de piso ripado sendo em média de 22,7 litros/suíno ou uma diferença de 0,25 litros de água consumidos diariamente (OLIVEIRA, 2001).

5 163 Suínos em cama... Balanço De Nitrogênio A comparação do nível de nitrogênio (N) nos dois sistemas de produção demonstrou que no sistema de cama ocorre uma perda deste nutriente por volatilização. Estima-se que apenas 20 a 40% do N excretado pelo suíno encontra-se retido na cama. No piso ripado, este valor de N retido no dejeto chega a 75% do N eliminado pelos suínos. Este total é dividido em N orgânico e N amoniacal, 30-40% e 70-60%, respectivamente. Outra parte do N é eliminada na forma de NH 3 e N 2 O, em ambos os sistemas. No caso do sistema de cama, as emissões de NH 3 e N 2 O são semelhantes, o que não ocorre no piso ripado, cujas emissões da NH 3 são dominantes (ROBIN et al., 1999). Nesta mesma análise, podemos citar como vantagem que o sistema de cama sobreposta emite aproximadamente 50% a menos de NH 3 quando comparado ao sistema tradicional de produção de suínos. Da mesma forma 90% do nitrogênio contido na cama se encontra na forma orgânica, contra 30 a 40% no piso ripado. O uso contínuo de dejetos líquidos de suínos como fertilizante orgânico não traz aumento significativo da concentração de matéria orgânica dos solos, o que não ocorre nos sistemas de cama. A utilização de composto obtido deste sistema contribui para a melhoria da qualidade dos solos, já que aumenta a quantidade de matéria orgânica dos mesmos (OLIVEIRA, 2002). Produção de Calor Nos sistemas de cama sobreposta, as bactérias naturalmente presentes nos dejetos degradam a matéria orgânica contida na cama através de reações aeróbicas, acompanhadas de produção de calor. Em função da compostagem que ocorre no sistema de cama, a produção de calor deste processo deve ser um aspecto observado na construção e adaptação de edificações destinadas a este tipo de criação de suínos, no tocante a ventilação e isolamento das edificações (OLIVEIRA, 1999). HILL (2000) relata ainda como vantagens do sistema de criação de suínos em cama sobreposta, as opções de marketing que o sistema proporciona, as quais podem abordar sobre a produção, o bem-estar animal e qualidade da carne. O sistema de produção em cama sobreposta apresenta algumas desvantagens em relação ao sistema convencional. Entre às desvantagens estão o maior consumo de água no verão, maior cuidado e necessidade de ventilação nas edificações, disponibilidade de maravalha, serragem ou outro tipo de substrato e, principalmente aspectos relacionados com a ocorrência de infecções por Mycobacterium aviumintracellulare (MAI), chamada de

6 Rossi, C.A.R. 164 linfadenite tuberculóide dos suínos (MORÉS, 2000). Linfadenite tuberculóide dos suínos Trata-se de uma doença de evolução crônica, em que as lesões são visualmente identificadas somente de 2 a 4 meses depois que a contaminação ocorreu, dificultando assim, a identificação da fonte de infecção, bem como o seu controle (AMARAL et al., 2002). As micobactérias são extremamente resistentes ao álcool, aos ácidos, à dissecação e a muitos desinfetantes, podendo sobreviver por vários meses nas instalações e por anos no solo. Entretanto, são destruídas pelo calor a 65,6 C por 10 minutos. Os desinfetantes com maior ação microbiota sobre essas bactérias são aqueles a base de hipoclorito de sódio, aldeídos e fenóis (MORÉS et al.,1997). As micobactérias podem se multiplicar sob condições adequadas de umidade e temperatura o que pode explicar a ocorrência sazonal da doença em alguns rebanhos. MARTINS et al., (2001) estudaram o efeito da sazonalidade em suínos no sul do Brasil e verificaram que as condenações de suínos por linfadenite granulomatosa ocorreram em todos os meses do ano e aumentaram em freqüência de maio a junho e mantiveram-se elevadas até outubro, quando começaram a cair. Assim, o período de maior transmissibilidade inicia-se entre os meses de janeiro a março, período caracterizado por temperatura e umidade ambiente elevadas. O autor conclui assim que, associando a ocorrência de condenações durante todos os meses do ano, as bactérias pertencentes ao complexo micobacterium podem estar presentes nas criações problema e que, nos períodos mais quentes e úmidos, multiplicam-se neste mesmo ambiente, utilizando-se da matéria disponível (fezes, urina, restos de ração, etc.), aumentando a fonte de infecção e, consequentemente, a transmissibilidade. MORÉS (2000) afirma que a cama pode não ser a fonte primária de micobactérias, mas ela pode permitir o acúmulo e a multiplicação de micobactérias de outras fontes. A constante exposição de leitões em camas infectadas na maternidade ou creche pode levar a alta ocorrência de lesões no abate. De acordo com MORÉS et al., (1997) outras possíveis fontes de micobactérias atípicas que podem introduzir ou manter a infecção nos rebanhos suínos, incluem: aves domésticas ou selvagens com acesso as instalações; a fábrica de ração e ao depósito de maravalha ou serragem usadas como cama; suínos infectados introduzidos no rebanho; alimento contaminado, especialmente quando sobras de ração de aves são fornecidas aos suínos e solo contaminado. AMARAL et al., (2001)

7 165 Suínos em cama... relatam ainda como fatores de risco, a má higiene dos comedouros e bebedouros, água não tratada, má conservação das instalações, transporte de ração e animais com o mesmo caminhão e o manejo na produção de animais em sistema contínuo. Conforme AMARAL et al., (2002) a ocorrência elevada de linfadenite granulomatosa em rebanhos, deve-se a maior possibilidade dos suínos se contaminarem por micobactérias, uma vez que essa bactéria é eliminada nas fezes de suínos infectados e a principal via de contaminação é a oral. Portanto, ocorrência de linfadenite está associada à fatores ligados a péssima qualidade da higiene dos rebanhos, do maior contato dos suínos com fezes e falta de medidas de biossegurança relacionadas com o alimento fornecido aos suínos. Nesse aspecto, acredita-se que a cama não seja a fonte principal de infecção, mas provavelmente um meio que facilita a disseminação da infecção entre os suínos mantidos na mesma baia, quando algum suíno introduzido no sistema já está infectado. O risco é alto para os rebanhos produtores que compram leitões de várias origens, sem saber da condição sanitária em que foram produzidos os leitões (MORÉS, 2000). Após a contaminação dos suínos, as micobactérias invadem os linfonodos do trato digestivo, onde se multiplicam e desenvolvem as lesões que, geralmente, ficam limitadas a esses linfonodos. Uma vez infectados, os suínos eliminam as micobactérias pelas fezes, com maior intensidade entre 35 a 42 dias após a infecção, contaminando o ambiente e servindo de fonte de infecção a outros animais (MORÉS et al., 1997). A linfadenite por micobactérias não provoca mortalidade nem atraso no crescimento dos suínos, mas, dependendo da gravidade das lesões nos linfonodos, o serviço de inspeção de carnes pode determinar a condenação ou destino condicionado das carcaças afetadas, com prejuízos tanto para o produtor como para a indústria (MORÉS, 2000). Conforme SOBESTIANSKY et al., (1999), a condenação em matadouros na região sul chega a 0,9%. A condenação em cama de serragem atinge 20% e em cama de casca de arroz a 1,6% (CÔRREA, 1998). Em trabalho realizado por MARTINS et al., (2001) com relação ao impacto econômico em suínos no sul do Brasil, evidenciaram que o destino das carcaças condenadas pode ter aproveitamento condicional, onde o produtor perde a bonificação por tipificação de carcaça e ainda é penalizado com descontos que variam de 16,63% (cozimento) a 86,83% (fusão) com relação a uma carcaça sem lesões ou condenação

8 Rossi, C.A.R. 166 total, na qual a desvalorização chega a 96,32% em relação a carcaça sem lesões. Conforme MORÉS et al., (2002) a estimativa dos prejuízos causados pelas micobacterioses varia de acordo com o preço de mercado do suíno e com os custos do processamento. De acordo com estimativas da região Sul do Brasil, os prejuízos gerados aos produtores para cada 0,1% de incremento na prevalência da enfermidade deixa-se de ganhar 200 a 800 mil reais, dependendo do ano em questão (Tabela 1). No entanto, AMARAL et al., (2001) afirmam que o impacto econômico para a região sul do Brasil, devido a condenação de vísceras e carcaças com destino condicionado, tem sido estimado em 8,0 milhões de reais. TABELA 1 - Impacto econômico da linfadenite granulomatosa aos produtores de suínos da região Sul do Brasil para cada 0,1% de aumento de prevalência de condenações em abatedouros por linfadenite granulomatosa de 1997 a Ano Impacto econômico/0,1% de aumento de prevalência 1997 R$ , R$ , R$ ,16 Adapatado de MORÈS et al., (2002) Em estudo de HOY e STEHMANN (1994) citado por MORÉS (2000) observaram a incidência de linfadenite por micobactérias em 29,8% dos suínos criados em cama de maravalha sobreposta e em 3,4% daqueles alojados em piso metálico totalmente ripado. Alguns estudos têm mostrado que a serragem ou maravalha usadas como cama pode ser uma fonte de infecção de micobactérias para suínos. O mycobacterium avium-intracellulare freqüentemente é encontrado em amostras de serragem ou maravalha, onde pode sobreviver por longos períodos. Em trabalho realizado por CORRÊA (1998), trabalhando com 3 lotes consecutivos criados sobre a mesma cama de diferentes substratos, a ocorrência de linfadenite foi maior naqueles criados sobre cama de serragem e com maior freqüência no primeiro lote, podendo sugerir que os leitões quando alojados já estavam contaminados, uma vez que no terceiro lote alojado sobre a mesma cama nenhum animal foi afetado. Problemas Respiratórios Em pesquisa realizada na Embrapa Suínos e Aves, as percentagens de tosse e espirro foram baixas em todos os tratamentos, houve menor ocorrência de espirro e tosse nos suínos criados sobre cama de sabugo de milho triturado, mas não houve diferença entre os criados nos demais substratos com aqueles criados sobre piso de concreto, com exceção, para tosse nos suínos criados sobre casca de arroz que também foi inferior àqueles sobre concreto (CORRÊA, 1998). Os animais criados sobre cama de serragem foram os que apresentaram percentagem de espirro mais

9 167 Suínos em cama... elevada, provavelmente devido a maior quantidade de partículas em suspensão no ar que exercem efeito físico sobre o aumentou de 15% no primeiro lote para 72,2% no quarto lote nos suínos criados em cama sobreposta. Já nos animais do grupo aparelho respiratório superior. Quando de controle mantidos em piso metálico esses mesmos animais foram avaliados no abate, quanto a presença de lesões de rinite atrófica e pneumonias, não houve diferenças entre os suínos nos diferentes substratos usados como cama (CORRÊA, 1998). Por outro lado, HOY & STEHMANN (1994), referenciado por MORÉS (2000), observaram maior ocorrência de pleurite e pleuropneumonia e menor de pneumonia catarral nos suínos criados sobre cama de maravalha sobreposta, em comparação com aqueles em piso metálico totalmente ripado. Lesões de Estômago e Fígado A ocorrência de lesões ulcerativas ou pré-ulcerativas na Pars Oesophagea do estômago foi avaliado por OLIVEIRA (1999) onde observou menor freqüência de lesões em suínos criados em cama sobreposta, em comparação com aqueles criados em piso totalmente ripado. Conforme estudo de HOY & STEHMANN (1994), citado por MORÉS (2000), a criação de vários lotes de suínos sobre a mesma cama pode trazer riscos sanitários para os animais, pois, em estudo realizado pelos mesmos autores, a percentagem de hepatite parasitária ripado, a incidência de lesões permaneceu estável, com prevalência ao redor de 15,3%. Controle Quando uma unidade de terminação apresentar alta incidência de suínos com lesões de linfadenite, por ocasião do abate, deve-se inicialmente fazer uma avaliação detalhada de como os animais são manejados na gestação, maternidade e creche, principalmente, quanto aos fatores relacionados com a limpeza e desinfecção (AMARAL et al., 2002). Já MORÉS et al., (1997) afirmam que o sucesso de um esquema de controle da linfadenite tuberculóide num rebanho suíno infectado dependerá da correta identificação e eliminação da fonte de infecção e do cumprimento de medidas higiênicosanitárias básicas no sentido de reduzir as possibilidades de ingestão das micobactérias. A simples tuberculinização dos reprodutores, com tuberculina bovina e aviária, eliminando os animais positivos, não garantirá o controle da doença. As principais medidas a serem tomadas incluem: utilizar o sistema de produção em lotes, com vazio sanitário, principalmente nas fases de maternidade e creche; usar desinfetantes com ação microbicida sobre

10 Rossi, C.A.R. 168 micobactérias; evitar contaminação do alimento e água por fezes; não fornecer sobras de alimentos de outras espécies para os suínos; fazer limpeza das baias, pelo menos 2 vezes ao dia, para reduzir o contato dos suínos com as fezes; impedir a entrada de aves e outros animais nas instalações; introduzir no plantel, somente animais oriundos de rebanhos com atestado negativo para tuberculina bovina e aviária; evitar superlotação nas baias e controle de roedores. AMARAL et al., (2002) sugerem ainda como medidas de controle, manter as instalações em bom estado de conservação para facilitar a higienização e não transportar ração ou insumos para rações com o mesmo caminhão que transporta os suínos. O mesmo autor afirma que é muito importante prever ações nas granjas produtoras de leitões, baseadas em medidas para evitar a contaminação dos suínos por via oral e pelo uso de desinfetantes com ação microbicida sobre o micobacterium, como, hipoclorito de sódio e derivados fenólicos. O hipoclorito de sódio a 10-12% é corrosivo quando usado em instalações com ferro e é volátil, portanto uma vez preparada a solução deve ser usada imediatamente. Os derivados fenólicos a base de 12% de orto-fenilfenol 99%, 10% de orto-benzil paraclorofenol 10%, 4% de para-terciário amilfenol 98,5% e 74% de veículo qsp. Este produto deve ser utilizado na diluição de 1:256 nas desinfecções das instalações (AMARAL et al., 2002). Neste aspecto, atenção especial deve ser dada a lotação, fornecendo espaço tecnicamente recomendado para cada fase de produção. Estima-se uma lotação de no máximo 3 leitões por m 2 na fase de creche e no máximo 1 suíno por m 2 na fase de terminação (MORÉS, 2000). CONCLUSÕES De modo geral, existem poucas informações sobre acompanhamento sanitário de suínos criados em sistemas de cama sobreposta, especialmente no Brasil. Mais pesquisas são necessárias para explicar se os animais se infectam e desenvolvem a doença durante a fase de crescimento, quando alojados sobre a cama ou se já estão contaminados durante as fases de maternidade e creche. É importante esclarecer se a cama, uma vez contaminada por alguma fonte de infecção, favorece a multiplicação das micobactérias e, com isso, possa servir de fonte de infecção para os suínos. REFERÊNCIAS AMARAL, A.L., MORÉS, N., JÚNIOR, W.B. Fatores de risco, na fase de crescimento-terminação, associados a ocorrência de linfadenite em suínos. Comunicado técnico. Acessado em 12 de

11 169 Suínos em cama... junho de Online. Disponível na internet: cações 12 de junho de Online. Disponível na internet: /publicações AMARAL, A.L., MORÉS, N., JÚNIOR, B., et al. Fatores de risco associados a ocorrência de linfadenite em suínos na fase de crescimento-terminação. X congresso brasileiro de veterinários especialistas em suínos 15 a 18 de outubro de 2001, p CORRÊA, E.K. Avaliação de diferentes tipos de cama na criação de suínos em crescimento e terminação. Dissertação de Mestrado, Pelotas, RS, UFPEL, 1998, 105 p. FRASER, A.F. (Ed.). World animal science, A. Basic information, 5. Amsterdam; Elsevier Science Publishers B. V., 1985, 55p. KERMARREC, C. Bilan et transformations de l azote en élevage intensif de porcs sur litière. These de docteur, N , l Université de Rennes 1, France. 186 p., LO, C. Aplication and pratic of the pig-onlitter system in Hong Kong. Workshop on deep-litter system for pig farming, Rosmalen, Netherlands, 1992, p MARTINS, L.S., LEÃO, S.C., MORÉS, N., et al. Epidemiologia e controle das micobacterioses em suínos no sul do Brasilestudo da sazonalidade. X congresso brasileiro de veterinários especialista em suínos 15 a 18 de outubro de 2001, p FILHO, L.C.P.M., HÖTZEL, M.J. Bemestar dos suínos. 5º Seminário internacional de suinocultura- Expo Center Norte, SP, Acessado em 12 de junho de Online. Disponível na internet: HILL, D.J. Deep bed swine finishing. 5º Seminário internacional de suinocultura- Expo Center Norte, SP, Acessado em MORÉS, N. Produção de suínos em cama sobreposta (deep bedding): aspectos sanitários. 5º Seminário Internacional de Suinocultura, Acessado em 12 de junho de Online. Disponível na internet: /publicações MORÉS, N. Linfadenite tuberculóide em suínos: o que pode ser feito para seu

12 Rossi, C.A.R. 170 controle, Instrução técnica para o suinocultor. Acessado em 12 de junho de Online. Disponível na internet: cações MORÉS, N., MARTINS, L.S., SILVA, S.V., et al. Estimativa do impacto econômico da linfadenite granulomatosa em suínos na região sul do Brasil, Acessado em 15 de abril de Online. Disponível na internet: embrapa.br/publicações OLIVEIRA, P.A.V. Sistema de produção de suínos em cama sobreposta deep bedding. 9º Seminário de desenvolvimento de suinocultura- Gramado- RS, Acessado em 12 de junho de Online. Disponível na internet: OLIVEIRA, P.A.V. Produção de suínos em sistemas deep bedding: experiência brasileira. 5 Seminário internacional de suinocultura- Expo Center Norte, SP, Acessado em 12 de junho de Online. Disponível na internet: na internet: OLIVEIRA, P.A.V., ROBIN, P., KERMARREC, C., et al. Comparaíson de lévaporation deau en élevage de porcs sur litire de sciure ou cailiebotis intégral. Journées Rechc. Porcine en France, 30, , OLIVEIRA, P.A.V., Comparaíson des systemes délevage des porcs sur litire de sciure ou cailiebotis intégral. These de Docteur, N 99-24, D-32, ENSA de Rennes, France, 272p, ROBIN, P., OLIVEIRA, P.A.V., KERMARREC, C. Productions dammoniac, de protoxyde dazote et deau para différentes litires de porcs durant la phase de croissance. Journées Rech. Porcine en France, 30, , SOBESTIANSKY, J., BARCELLOS, D., MORES, N., et al., Clínica e patologia suína. 2 a ed. Goiania- Goiás, 1999, 464 p. OLIVEIRA, P.A.V. Suíno em cama sobreposta- Informe Embrapa. Acessado em 01 de julho de Online. Disponível

PRODUÇÃO DE SUÍNOS EM CAMA SOBREPOSTA (DEEP BEDDING): ASPECTOS SANITÁRIOS

PRODUÇÃO DE SUÍNOS EM CAMA SOBREPOSTA (DEEP BEDDING): ASPECTOS SANITÁRIOS PRODUÇÃO DE SUÍNOS EM CAMA SOBREPOSTA (DEEP BEDDING): ASPECTOS SANITÁRIOS Nelson Morés Méd. Vet. M. Sc., Embrapa Suínos e Aves 89700 000 Concórdia, SC. O uso cama sobreposta ( deep bedding ) para criação

Leia mais

Perguntas e Respostas Sistema de Cama Sobreposta. Introdução

Perguntas e Respostas Sistema de Cama Sobreposta. Introdução Perguntas e Respostas Sistema de Cama Sobreposta Paulo Armando V. de Oliveira 1, Maria Luísa A. Nunes 2, Nelson Mores 1 e Armando Lopes do Amaral 1. 1 Pesquisador Embrapa Suínos e Aves, CP 21, 89.700 000,

Leia mais

Ocorrência de linfadenite em suínos criados em sistema convencional e cama sobreposta nas fases de crescimento e terminação

Ocorrência de linfadenite em suínos criados em sistema convencional e cama sobreposta nas fases de crescimento e terminação 64 Revista de Ciências Agroveterinárias, Lages, v.5, n.1, p. 64-72, 2006 ISSN 1676-9732 Ocorrência de linfadenite em suínos criados em sistema convencional e cama sobreposta nas fases de crescimento e

Leia mais

SISTEMA DE PRODUÇÃO DE SUÍNOS EM CAMA SOBREPOSTA DEEP BEDDING

SISTEMA DE PRODUÇÃO DE SUÍNOS EM CAMA SOBREPOSTA DEEP BEDDING SISTEMA DE PRODUÇÃO DE SUÍNOS EM CAMA SOBREPOSTA DEEP BEDDING Paulo Armando V. de Oliveira Engenheiro Agrícola, Ph.D., Embrapa Suínos e Aves, e-mail: paolive@cnpsa.embrapa.br. 1 Introdução Os modelos de

Leia mais

PNMA II PROJETO SUINOCULTURA SANTA CATARINA Convênio N 2002CV/ Curso de Capacitação em Práticas Ambientais Sustentáveis

PNMA II PROJETO SUINOCULTURA SANTA CATARINA Convênio N 2002CV/ Curso de Capacitação em Práticas Ambientais Sustentáveis PNMA II PROJETO SUINOCULTURA SANTA CATARINA Convênio N 2002CV/000002 Curso de Capacitação em Práticas Ambientais Sustentáveis TREINAMENTOS 2002 Exemplares desta publicação podem ser solicitados a: Embrapa

Leia mais

OCORRÊNCIA DE LINFADENITE POR Mycobacterium avium E OUTRAS PATOLOGIAS EM SUÍNOS CRIADOS EM SISTEMA CONVENCIONAL E CAMA SOBREPOSTA DE MARAVALHA

OCORRÊNCIA DE LINFADENITE POR Mycobacterium avium E OUTRAS PATOLOGIAS EM SUÍNOS CRIADOS EM SISTEMA CONVENCIONAL E CAMA SOBREPOSTA DE MARAVALHA OCORRÊNCIA DE LINFADENITE POR Mycobacterium avium E OUTRAS PATOLOGIAS EM SUÍNOS CRIADOS EM SISTEMA CONVENCIONAL E CAMA SOBREPOSTA DE MARAVALHA (OCCURRENCE OF LYMPHADENITIS BY MYCOBACTERIUM AVIUM AND OTHER

Leia mais

COMUNICADO TÉCNICO. Introdução. Jurij Sobestiansky 1 Osmar A. Dalla Costa 2 Nelson Morés 3 Waldomiro Barioni Jr. 4 Itamar A. Piffer 5 Roque Guzzo 6

COMUNICADO TÉCNICO. Introdução. Jurij Sobestiansky 1 Osmar A. Dalla Costa 2 Nelson Morés 3 Waldomiro Barioni Jr. 4 Itamar A. Piffer 5 Roque Guzzo 6 ISSN 0100-8862 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Suínos e Aves Ministerio da Agricultura e do Abastecimento Caixa Postal 21, 89700-000, Concórdia, SC Telefone:

Leia mais

PRODUÇÃO DE SUÍNOS EM SISTEMAS DEEP BEDDING: EXPERIÊNCIA BRASILEIRA

PRODUÇÃO DE SUÍNOS EM SISTEMAS DEEP BEDDING: EXPERIÊNCIA BRASILEIRA PRODUÇÃO DE SUÍNOS EM SISTEMAS DEEP BEDDING: EXPERIÊNCIA BRASILEIRA Paulo Armando V. de Oliveira Eng. Agrícola, M.SC., PhD., Emprapa Suínos e Aves Caixa Postal 21, 89.700 000 Concórdia SC Brasil e mail:

Leia mais

IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELO USO IRREGULAR DE DEJETOS DE SUÍNOS NO SOLO

IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELO USO IRREGULAR DE DEJETOS DE SUÍNOS NO SOLO IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELO USO IRREGULAR DE DEJETOS DE SUÍNOS NO SOLO Rodrigo de Almeida Silva (1) ; Rita Maria de Souza (2) ; Érica Nacif Rufino Vieira (3) ; (1) Graduando do curso de Gestão Ambiental,

Leia mais

ISSN Osmar Antonio Dalla Costa I* Armando Lopes do Amaral I Jorge Vitor Ludke I Arlei Coldebella I Elsio Antonio Pereira de Figueiredo I

ISSN Osmar Antonio Dalla Costa I* Armando Lopes do Amaral I Jorge Vitor Ludke I Arlei Coldebella I Elsio Antonio Pereira de Figueiredo I Ciência Rural, Santa Desempenho, Maria, v.38, características n.8, p.2307-2313, de carcaça, nov, qualidade 2008 da carne e condição sanitária de suínos... ISSN 0103-8478 2307 Desempenho, características

Leia mais

Geração de Renda a Partir dos Dejetos da Pecuária

Geração de Renda a Partir dos Dejetos da Pecuária Geração de Renda a Partir dos Dejetos da Pecuária Biofertilizante, Biogás e Energia Elétrica Fabiano Coser MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Tratamento dos Dejetos Aproveitamento Econômico

Leia mais

Biosseguridade para Granjas de suínos - Produtores

Biosseguridade para Granjas de suínos - Produtores Biosseguridade para Granjas de suínos - Produtores Nelson Morés mores@cnpsa.embrapa.br Avisulat 2016 23 de novembro de 2016 BIOSSEGURANÇA PARA REBANHOS SUÍNOS DEFINIÇÃO: É o conjunto de fatores ou medidas

Leia mais

CRIAÇÃO DE SUÍNOS EM CAMA SOBREPOSTA: FASES DE CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO

CRIAÇÃO DE SUÍNOS EM CAMA SOBREPOSTA: FASES DE CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO CRIAÇÃO DE SUÍNOS EM CAMA SOBREPOSTA: FASES DE CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO Paulo Armando V. de Oliveira 1 O grande desafio dos produtores de suínos, atualmente, é a exigência da sustentabilidade ambiental

Leia mais

CARTILHA DE TECNOLOGIAS SOCIAIS PARA A GESTÃO DA ÁGUA NA SUINOCULTURA

CARTILHA DE TECNOLOGIAS SOCIAIS PARA A GESTÃO DA ÁGUA NA SUINOCULTURA CARTILHA DE TECNOLOGIAS SOCIAIS PARA A GESTÃO DA ÁGUA NA SUINOCULTURA Tecnologias Sociais para a apresentar A suinocultura é uma atividade importante para todos nós. Porém, apresenta problemas ambientais,

Leia mais

Princípios básicos. Instalações, ambiência e equipamentos. Para implantação. Para implantação. Água e Efluentes. Para implantação

Princípios básicos. Instalações, ambiência e equipamentos. Para implantação. Para implantação. Água e Efluentes. Para implantação Universidade Federal do Paraná AZ-044 Suinocultura Instalações, ambiência e equipamentos Prof. Marson Bruck Warpechowski Princípios básicos Mais simples possível: conforto e manejo adequado (higiene, funcionalidade

Leia mais

ESTUDOS ECOPATOLÓGICOS NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS MULTIFATORIAIS EM SUÍNOS

ESTUDOS ECOPATOLÓGICOS NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS MULTIFATORIAIS EM SUÍNOS ESTUDOS ECOPATOLÓGICOS NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS MULTIFATORIAIS EM SUÍNOS Nelson Morés 1 Na suinocultura moderna, as doenças que afetam os animais podem ser alocadas em dois grandes grupos: 1) Doenças epizoóticas,

Leia mais

SISTEMAS DE ARMAZENAMENTO PARA GESTÃO DOS DEJETOS DE SUÍNOS

SISTEMAS DE ARMAZENAMENTO PARA GESTÃO DOS DEJETOS DE SUÍNOS VI - 67 2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL SISTEMAS DE ARMAZENAMENTO PARA GESTÃO DOS DEJETOS DE SUÍNOS Paulo Belli Filho (1) Professor do Departamento de Engenharia Sanitária

Leia mais

DESODORIZAÇÃO DOS DEJETOS DE SUÍNOS ATRAVÉS DE AERAÇÃO

DESODORIZAÇÃO DOS DEJETOS DE SUÍNOS ATRAVÉS DE AERAÇÃO DESODORIZAÇÃO DOS DEJETOS DE SUÍNOS ATRAVÉS DE AERAÇÃO Paulo Belli Filho (1) Professor do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina. Engenheiro Sanitarista

Leia mais

ESTIMATIVA DA QUANTIDADE E DESTINO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS DE AVIÁRIOS PRODUZIDOS NA REGIÃO SUDOESTE DO PARANÁ

ESTIMATIVA DA QUANTIDADE E DESTINO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS DE AVIÁRIOS PRODUZIDOS NA REGIÃO SUDOESTE DO PARANÁ 1 II CONGRESSO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA UTFPR CÂMPUS DOIS VIZINHOS ESTIMATIVA DA QUANTIDADE E DESTINO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS DE AVIÁRIOS PRODUZIDOS NA REGIÃO SUDOESTE DO PARANÁ Fabio César Bratti 1, Laércio

Leia mais

PERDAS ECONÔMICAS DECORRENTES DE DIFERENTES GRAUS DE SEVERIDADE DE RINITE ATRÓFICA EM SUÍNOS

PERDAS ECONÔMICAS DECORRENTES DE DIFERENTES GRAUS DE SEVERIDADE DE RINITE ATRÓFICA EM SUÍNOS ISSN 0100-8862 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Suínos e Aves Ministerio da Agricultura e do Abastecimento Caixa Postal 21, 89700-000, Concórdia, SC Telefone:

Leia mais

Geração de Renda a Partir dos Dejetos da Suinocultura: Biofertilizante, Biogás e Energia Elétrica

Geração de Renda a Partir dos Dejetos da Suinocultura: Biofertilizante, Biogás e Energia Elétrica APROVEITAMENTO ECONÔMICO DOS RESÍDUOS DA PRODUÇÃO DE SUÍNOS Geração de Renda a Partir dos Dejetos da Suinocultura: Biofertilizante, Biogás e Energia Elétrica Fabiano Coser Fabrício Oliveira Leitão MINISTÉRIO

Leia mais

ASPECTOS DA NUTRIÇÃO RELACIONADOS COM A CRIAÇÃO DE SUÍNOS EM FASE DE CRECHE, CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO EM GRANJAS DO SUL DO BRASIL

ASPECTOS DA NUTRIÇÃO RELACIONADOS COM A CRIAÇÃO DE SUÍNOS EM FASE DE CRECHE, CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO EM GRANJAS DO SUL DO BRASIL ISSN 0100-8862 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Suínos e Aves Ministerio da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Caixa Postal 21, 89700-000, Concórdia, SC Telefone:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ ANA DOLORES DO AMARAL GALDAMEZ

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ ANA DOLORES DO AMARAL GALDAMEZ UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ ANA DOLORES DO AMARAL GALDAMEZ DETECÇÃO DE SUÍNOS INFECTADOS POR MICOBACTÉRIAS DO COMPLEXO MAIS REAGENTES AO TESTE DE TUBERCULINA AVIÁRIA CURITIBA 2011 ANA DOLORES DO AMARAL

Leia mais

Capítulo 9 AÇÕES DE PESQUISA PROMOVEM A SEGURANÇA DOS ALIMENTOS

Capítulo 9 AÇÕES DE PESQUISA PROMOVEM A SEGURANÇA DOS ALIMENTOS Capítulo 9 AÇÕES DE PESQUISA PROMOVEM A SEGURANÇA DOS ALIMENTOS No início dos anos 90, especialmente em 1994 e 1995, veterinários do Serviço de Inspeção Federal (SIF), identificaram um aumento na prevalência

Leia mais

MAURÍCIO SEABRA BERNARDI

MAURÍCIO SEABRA BERNARDI UNIJUÍ UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MAURÍCIO SEABRA BERNARDI DESEMPENHO ZOOTÉCNICO E RETENÇÃO NUTRIENTES NO SISTEMA DE CRIAÇÃO DE SUÍNOS EM CAMA SOBREPOSTA DE CASCA

Leia mais

Microbiologia associada à suinocultura. A alta carga orgânica observada nos sistemas. Modo de ação. As culturas microbianas que compõem o produto são

Microbiologia associada à suinocultura. A alta carga orgânica observada nos sistemas. Modo de ação. As culturas microbianas que compõem o produto são SUINOCULTURA Microbiologia associada à suinocultura POR QUE BACTÉRIAS? Grande parte das A alta carga orgânica observada nos sistemas suinícolas, oriunda dos dejetos dos animais, faz com que haja uma enorme

Leia mais

ZOOTECNIA I (Suínos) Sistemas de produção de suínos. Sistemas de produção de suínos 01/04/2014

ZOOTECNIA I (Suínos) Sistemas de produção de suínos. Sistemas de produção de suínos 01/04/2014 UNIVESIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Campus de Jaboticabal Faculdade de ciências Agrárias e Veterinárias ZOOTECNIA I (Suínos) Prof.Luciano Hauschild Departamento de Zootecnia lhauschild@fcav.unesp.br

Leia mais

Atualização sobre salmonelas fatores de risco e disseminação

Atualização sobre salmonelas fatores de risco e disseminação Atualização sobre salmonelas fatores de risco e disseminação ANGELO BERCHIERI JUNIOR FCAV-Unesp, Jaboticabal-SP E-mail: berchier@fcav.unesp.br Brasília, 2014 Gênero Espécie Subespécie enterica 2.610 sorovares.

Leia mais

DEJETOS DE SUÍNOS COMO FONTE PROTÉICA. DE PIAUÇU (Leporinus p macrocephalus).

DEJETOS DE SUÍNOS COMO FONTE PROTÉICA. DE PIAUÇU (Leporinus p macrocephalus). DEJETOS DE SUÍNOS COMO FONTE PROTÉICA ALTERNATIVA PARA ALEVINOS DE PIAUÇU (Leporinus p macrocephalus). ) LUCIENE DE MORAES GARCIA LUCIENE DE MORAES GARCIA MSc em Ciência Ambiental / UFF lmoraesgarcia@yahoo.com.br

Leia mais

BIOSEGURIDADE em rebanhos suinícolas. Mínimo de Doenças ou Alto Estatus de Saúde. Alto Estatus de Saúde. Alto Estatus de Saúde BIOSSEGURIDADE

BIOSEGURIDADE em rebanhos suinícolas. Mínimo de Doenças ou Alto Estatus de Saúde. Alto Estatus de Saúde. Alto Estatus de Saúde BIOSSEGURIDADE Universidade Federal do Paraná AZ-044 Suinocultura BIOSEGURIDADE em rebanhos suinícolas Prof. Marson Bruck Warpechowski BIOSSEGURIDADE Segurança de seres vivos através da diminuição do risco de ocorrência

Leia mais

Biodigestores. Fontes alternativas de energia - Biodigestores 1

Biodigestores. Fontes alternativas de energia - Biodigestores 1 Fontes alternativas de energia - Biodigestores 1 - Cenário A modernização do setor agrícola implica em: maior demanda de energia maior preocupação/legislação com relação aos aspectos sanitários Uma maior

Leia mais

Nelson Morés. Anildo Cunha Junior

Nelson Morés. Anildo Cunha Junior Nelson Morés Gestor do Núcleo Temático, M. Sc. Áreas de interesses em segurança dos alimentos: Identificação de fatores de risco ligados a contaminação residual de creches em leitões; Avaliação de histopatologia

Leia mais

Frangos de corte, poedeiras comerciais e pintos de um dia Aula 5. Professora Me Mariana Belloni 06/09/2016

Frangos de corte, poedeiras comerciais e pintos de um dia Aula 5. Professora Me Mariana Belloni 06/09/2016 Frangos de corte, poedeiras comerciais e pintos de um dia Aula 5 Professora Me Mariana Belloni 06/09/2016 CRIAÇÃO E MANEJO DE FRANGOS DE CORTE Limpeza e Desinfecção das Instalações Remoção de toda matéria

Leia mais

Plano de aula. ZOOTECNIA I (Suínos) 01/04/2016. Resíduos de origem animal. Produção Animal vs Impacto Ambiental. Dejetos. Problemas.

Plano de aula. ZOOTECNIA I (Suínos) 01/04/2016. Resíduos de origem animal. Produção Animal vs Impacto Ambiental. Dejetos. Problemas. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Campus de Jaboticabal Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias 1 Plano de aula ZOOTECNIA I (Suínos) Resíduos Dejetos Msc. Fabrício Faleiros de

Leia mais

Suinocultura. Luciano Hauschild Departamento de Zootecnia Jaboticabal, Evolução da produção mundial de suínos;

Suinocultura. Luciano Hauschild Departamento de Zootecnia Jaboticabal, Evolução da produção mundial de suínos; Suinocultura Luciano Hauschild Departamento de Zootecnia Luciano.hauschild@unesp.br Jaboticabal, 2019 1 Revisão Origem do suíno; Evolução da produção mundial de suínos; Evolução da produção brasileira

Leia mais

Manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho

Manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho Manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho Atualmente, pode-se dizer que um dos aspectos mais importantes no manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho refere-se à época de aplicação e

Leia mais

1 - MANEJO ALIMENTAR DE FRANGOS DE CORTE

1 - MANEJO ALIMENTAR DE FRANGOS DE CORTE 1 - MANEJO ALIMENTAR DE FRANGOS DE CORTE 1.1 Fase Inicial ( 1 a 21 ou 28 dias) Nos primeiros 21 dias de vida, os pintinhos não apresentam sistema termo-regulador ativo, ou seja, não produzem seu próprio

Leia mais

Workshop PED MAPA, ABCS e Embrapa. Percepções da agroindústria: Desafios e oportunidades

Workshop PED MAPA, ABCS e Embrapa. Percepções da agroindústria: Desafios e oportunidades Workshop PED MAPA, ABCS e Embrapa Percepções da agroindústria: Desafios e oportunidades Mário Sérgio Assayag Jr., M.V., D.Sc. Março/2014 » Doença entérica de maior importância econômica já reportada» Introdução

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA HIDRÁULICO E DA QUALIDADE DA ÁGUA EM GRANJAS DE SUÍNOS DA REGIÃO SUL DO BRASIL NAS FASES CRECHE, CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO

CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA HIDRÁULICO E DA QUALIDADE DA ÁGUA EM GRANJAS DE SUÍNOS DA REGIÃO SUL DO BRASIL NAS FASES CRECHE, CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO ISSN 0100-8862 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Suínos e Aves Ministerio da Agricultura e do Abastecimento Caixa Postal 21, 89700-000, Concórdia, SC Telefone:

Leia mais

Plano de aula. ZOOTECNIA I (Suínos) MATERNIDADE Aula Passada 30/03/2016. Manejo de suínos do desmame ao abate. Maternidade (Aula Passada) Creche

Plano de aula. ZOOTECNIA I (Suínos) MATERNIDADE Aula Passada 30/03/2016. Manejo de suínos do desmame ao abate. Maternidade (Aula Passada) Creche UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Campus de Jaboticabal Faculdade de ciências Agrárias e Veterinárias ZOOTECNIA I (Suínos) 1 Plano de aula Maternidade (Aula Passada) Creche Msc. Fabrício

Leia mais

sistema de cama < < <

sistema de cama < < < 430 ISSN 0100-8862 Novembro/2006 Concórdia-SC Recomendações de Manejo de Sistema de Cama Sobreposta nas Fases de Crescimento e Terminação Martha M. Higarashi¹ Paulo Armando V. Oliveira² Virgínia S. Silva³

Leia mais

Projeto Gestão Ambiental Agropecuária UFA FRIMESA.

Projeto Gestão Ambiental Agropecuária UFA FRIMESA. Projeto Gestão Ambiental Agropecuária UFA FRIMESA. Marco Antonio Santos Especialista Gestão Ambiental Agropecuária. EMS Soluções Ambientais Ltda. Toledo ( PR ), 30 de março de 2017. Diretrizes Suíno Certificado.

Leia mais

Foto: George Amaro PRODUÇÃO DE COMPOSTO ORGÂNICO COM RESÍDUOS DA CULTURA

Foto: George Amaro PRODUÇÃO DE COMPOSTO ORGÂNICO COM RESÍDUOS DA CULTURA Foto: George Amaro PRODUÇÃO DE COMPOSTO ORGÂNICO COM RESÍDUOS DA CULTURA Produção de Composto Orgânico com Resíduos da Cultura Edmilson E. Silva Hyanameyka E. Lima-Primo Ezequiel S. Queiroz José Alberto

Leia mais

A COMPOSTAGEM COMO SOLUÇÃO TECNOLÓGICA PARA O TRATAMENTO DOS DEJETOS DE SUÍNOS

A COMPOSTAGEM COMO SOLUÇÃO TECNOLÓGICA PARA O TRATAMENTO DOS DEJETOS DE SUÍNOS A COMPOSTAGEM COMO SOLUÇÃO TECNOLÓGICA PARA O TRATAMENTO DOS DEJETOS DE SUÍNOS Cleandro Pazinato Dias 1, Fabrício Oliveira Leitão 2, Fabiano Coser 3, Warley Henrique da Silva 4, Paulo Armando Victória

Leia mais

Tuberculose. Definição Enfermidade infecto-contagiosa evolução crônica lesões de aspecto nodular - linfonodos e pulmão Diversos animais Zoonose

Tuberculose. Definição Enfermidade infecto-contagiosa evolução crônica lesões de aspecto nodular - linfonodos e pulmão Diversos animais Zoonose 1 2 3 Tuberculose Definição Enfermidade infecto-contagiosa evolução crônica lesões de aspecto nodular - linfonodos e pulmão Diversos animais Zoonose ETIOLOGIA Família: Mycobacteriaceae Ordem: Actinomycetalis

Leia mais

Sistemas de produção de suínos

Sistemas de produção de suínos Sistemas de produção de suínos Sistemas de produção de suínos Produtor; Genética; Nutrição; Manejo alimentar; Sanidade; Instalações; Mão-de-obra. Sistemas de produção de suínos Objetivos da produção: Atividade

Leia mais

MANEJO DE MATRIZES PARTE I

MANEJO DE MATRIZES PARTE I FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS AVÍCOLAS Disciplina de Avicultura LAVINESP/FCAV MANEJO DE MATRIZES PARTE I Prof. Edney Pereira da Silva Jaboticabal

Leia mais

ZOOTECNIA I (Suínos)

ZOOTECNIA I (Suínos) UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Campus de Jaboticabal Faculdade de ciências Agrárias e Veterinárias 1 ZOOTECNIA I (Suínos) Prof.Luciano Hauschild Departamento de Zootecnia lhauschild@fcav.unesp.br

Leia mais

CAUSAS DE MORTALIDADE DE LEITÕES ATÉ O DESMAME EM GRANJA COMERCIAL NA REGIÃO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL 1

CAUSAS DE MORTALIDADE DE LEITÕES ATÉ O DESMAME EM GRANJA COMERCIAL NA REGIÃO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL 1 CAUSAS DE MORTALIDADE DE LEITÕES ATÉ O DESMAME EM GRANJA COMERCIAL NA REGIÃO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL 1 Jaqueline Faligurski Aires 2, Magda Metz 3, Leandro José Birck 4, Angela Inês Hermann 5, Lisandre

Leia mais

Prof. Ricardo Brauer Vigoderis, D.S.

Prof. Ricardo Brauer Vigoderis, D.S. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS Prof. Ricardo Brauer Vigoderis, D.S. Email: vigoderis@hotmail.com www.vigoderis.hol.es Permitir possível expansão Evitar obstrução

Leia mais

Tecnologias de Tratamento de Dejetos. Dr. Airton Kunz

Tecnologias de Tratamento de Dejetos. Dr. Airton Kunz Tecnologias de Tratamento de Dejetos Dr. Airton Kunz airton.kunz@embrapa.br Toledo, PR 30 de março de 2017 Comercialização Sistema de Produção Proce samento Insumos Industrial Mercado Mercado Interno Externo

Leia mais

AMÉRICA LATINA ROSS 408. Objetivos de Desempenho FRANGOS. An Aviagen Brand

AMÉRICA LATINA ROSS 408. Objetivos de Desempenho FRANGOS. An Aviagen Brand AMÉRICA LATINA FRANGOS ROSS 408 Objetivos de Desempenho An Aviagen Brand Introdução Este encarte contém os objetivos de desempenho para o frango Ross 408 e deve ser utilizado em conjunto com o Manual de

Leia mais

Suinocultura: efluentes? Suinocultura ao ar livre. Suinocultura confinada. Composição dos dejetos. Composição dos dejetos

Suinocultura: efluentes? Suinocultura ao ar livre. Suinocultura confinada. Composição dos dejetos. Composição dos dejetos Universidade Federal do Paraná Departamento de Zootecnia Suinocultura: efluentes? Modelagem de efluentes da suinocultura Prof. Marson Bruck Warpechowski maio/2012 Retido 27% Partição do fósforo consumido

Leia mais

AMÉRICA LATINA ROSS 308 AP (AP95) Objetivos de Desempenho FRANGOS. An Aviagen Brand

AMÉRICA LATINA ROSS 308 AP (AP95) Objetivos de Desempenho FRANGOS. An Aviagen Brand AMÉRICA LATINA FRANGOS ROSS 308 AP (AP95) Objetivos de Desempenho An Aviagen Brand Introdução Este encarte contém os objetivos de desempenho para o frango Ross 308 AP (AP95) e deve ser utilizado em conjunto

Leia mais

Construção de Matrizes

Construção de Matrizes Construção de Matrizes Luís Gustavo Corbellini (luis.corbellini@ufrgs.br) Laboratório de Epidemiologia Veterinária (EPILAB, UFRGS) Objetivo O objetivo dessa aula é ilustrar, passo a passo, a estimativa

Leia mais

ALIMENTAÇÃO DE SUÍNOS

ALIMENTAÇÃO DE SUÍNOS ALIMENTAÇÃO DE SUÍNOS Água A água é o componente que está presente em maior proporção no organismo animal, se constituindo num alimento extremamente importante para a produtividade e saúde. A água deve

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Campus Experimental de Dracena PROGRAMA DE ENSINO CURSO DE GRADUAÇÃO EM: ZOOTECNIA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Campus Experimental de Dracena PROGRAMA DE ENSINO CURSO DE GRADUAÇÃO EM: ZOOTECNIA PROGRAMA DE ENSINO CURSO DE GRADUAÇÃO EM: ZOOTECNIA DISCIPLINA OBRIGATÓRIA/OPTATIVA CRÉDITOS 4 SUINOCULTURA OBRIGATÓRIA DEPARTAMENTO: ZOOTECNIA PROFESSOR(ES) RESPONSÁVEL(IS): PROF. DR. URBANO DOS SANTOS

Leia mais

Equipe Principal: Jonas Irineu dos Santos Filho, Marcelo Miele,

Equipe Principal: Jonas Irineu dos Santos Filho, Marcelo Miele, Plano de Ação: 12. Avaliação econômica, social e ambiental das tecnologias e elaboração de planos de negócio Equipe Principal: Jonas Irineu dos Santos Filho, Marcelo Miele, Objetivo Final - Plano de Negocio

Leia mais

Bem-estar, comportamento e desempenho de porcas lactantes por 28 dias alojadas em diferentes tipos de maternidades no verão

Bem-estar, comportamento e desempenho de porcas lactantes por 28 dias alojadas em diferentes tipos de maternidades no verão Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 7., 2010, Belo Horizonte Bem-estar, comportamento e desempenho de porcas lactantes por 28 dias alojadas em diferentes tipos de maternidades no verão Igor

Leia mais

AULA 03 SISTEMA E REGIME DE CRIAÇÃO

AULA 03 SISTEMA E REGIME DE CRIAÇÃO AULA 03 SISTEMA E REGIME DE CRIAÇÃO III.1 - SISTEMA EXTENSIVO DE CRIAÇÃO DE SUÍNOS 1. Não há preocupação com a produtividade, os animais não são identificados; 2. Não existe controle reprodutivo; 3. Suínos

Leia mais

Desempenho de leitões em fase de creche alimentados com soro de leite.

Desempenho de leitões em fase de creche alimentados com soro de leite. VII Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG campus Bambuí, VII Jornada Científica ou I Mostra de Extensão, 21 a 23 de outubro de 2014. Desempenho de leitões em fase de creche alimentados com soro de leite.

Leia mais

Suinocultura. Evolução, Situação e Perspectivas da Suinocultura no Mundo e no Brasil. Material didático. Leitura complementar 13/03/2018

Suinocultura. Evolução, Situação e Perspectivas da Suinocultura no Mundo e no Brasil. Material didático. Leitura complementar 13/03/2018 Material didático Suinocultura Alini Mari Veira Departamento de Zootecnia alini.mari@hotmail.com 2 Jaboticabal, 218 Material didático Literatura sugerida Sobestiansky, J. et al. Suinocultura intensiva:

Leia mais

21/02/2019. Suinocultura. Prof. Luciano Hauschild Departamento de Zootecnia Jaboticabal, 2019.

21/02/2019. Suinocultura. Prof. Luciano Hauschild Departamento de Zootecnia Jaboticabal, 2019. Suinocultura Prof. Luciano Hauschild Departamento de Zootecnia Luciano.hauschild@unesp.br Jaboticabal, 2019 1 Material didático 2 2 1 Material didático 3 3 Literatura sugerida Sobestiansky, J. et al. Suinocultura

Leia mais

Workshop Produção Ecoeficiente na Fileira da Carne Castelo Branco 24 Julho 2014

Workshop Produção Ecoeficiente na Fileira da Carne Castelo Branco 24 Julho 2014 Workshop Produção Ecoeficiente na Fileira da Carne Castelo Branco 24 Julho 2014 ACV da Carne de Porco Introdução Objetivos Gerais Identificar e quantificar os principais potenciais impactes ambientais

Leia mais

Dicas de Manejo. Medicação via água de bebida CONSUMO DE ÁGUA

Dicas de Manejo. Medicação via água de bebida CONSUMO DE ÁGUA Medicação via água de bebida A administração de medicamentos para suínos criados sob o sistema de produção intensiva deve ser feita criteriosamente de acordo com as recomendações de uso dos produtos, levando

Leia mais

Aula Manejo de dejetos suinos 1/9. Produção de suínos. Eduardo Viola

Aula Manejo de dejetos suinos 1/9. Produção de suínos. Eduardo Viola 1/9 Produção de suínos Eduardo Viola 2/9 Manejo de dejetos Suínos Transformando problemas ambientais em alternativas tecnológicas Introdução 3/9 Brasil Aproximadamente 82% dos suínos são criados em pequenas

Leia mais

Um modelo de gestão ambiental para a suinocultura

Um modelo de gestão ambiental para a suinocultura Um modelo de gestão ambiental para a suinocultura Rodrigo S. Nicoloso Eng. Agrônomo, Dr. Núcleo Temático de Meio Ambiente Embrapa Suínos e Aves Conceito: balanço de nutrientes Fertilizantes (NPK) Agricultura

Leia mais

LICENCIAMENTO AGROSSILVIPASTORIL

LICENCIAMENTO AGROSSILVIPASTORIL LICENCIAMENTO AGROSSILVIPASTORIL 2º ENCONTRO PARA QUALIFICAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL MUNICIPAL RESOLUÇÃO CONSEMA Nº 288/2014 DIVISÃO DE LICENCIAMENTO DE CRIAÇÕES DILC/FEPAM OBJETIVO: Auxiliar a gestão ambiental

Leia mais

Boas Práticas de Produção: Influência na Qualidade do Leite

Boas Práticas de Produção: Influência na Qualidade do Leite Boas Práticas de Produção: Influência na Qualidade do Leite Fatores Importantes para o Sucesso das Boas Práticas de Produção Aceitação e cumprimento do Plano por parte do Produtor Rural; Engajamento de

Leia mais

Mastite Bovina. Luciano Bastos Lopes Doutor em Ciência Animal

Mastite Bovina. Luciano Bastos Lopes Doutor em Ciência Animal Mastite Bovina Luciano Bastos Lopes Doutor em Ciência Animal Protocolo sanitário produtivo 2 O que buscamos quanto à qualidade do leite produzido no Brasil? Ausência de resíduos Antibióticos e pesticidas

Leia mais

SEGURANÇA ALIMENTAR NA AVICULTURA

SEGURANÇA ALIMENTAR NA AVICULTURA INTRODUÇÃO SEGURANÇA ALIMENTAR NA AVICULTURA Nos dias de hoje, é indiscutível a necessidade do controle da presença de microrganismos nas rações de aves, devido principalmente às mudanças recentes nas

Leia mais

PECUÁRIA BIOLÓGICA. (Reg. 2082/91, modificado)

PECUÁRIA BIOLÓGICA. (Reg. 2082/91, modificado) PECUÁRIA BIOLÓGICA (Reg. 2082/91, modificado) SATIVA Controlo e Certificação de Produtos Av. Visconde de Valmor, 11, 3º. 1000-289 Lisboa sativa@sativa.pt www.sativa.pt Introdução consumidores - preocupações

Leia mais

Projeto Tecnologias Sociais para a Gestão da Água. Projeto Tecnologias Sociais para a Gestão da Água

Projeto Tecnologias Sociais para a Gestão da Água. Projeto Tecnologias Sociais para a Gestão da Água www.tsga.ufsc.br ASPECTOS DA SUINOCULTURA Santa Catarina possui um rebanho suíno de mais de 6,3 milhões de cabeças (IBGE, 2013), o que representa quase 20% da produção nacional. Paralelamente à produção,

Leia mais

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS GLOSSÁRIO Danilo José P. da Silva Série Sistema de Gestão Ambiental Viçosa-MG/Janeiro/2011 Glossário

Leia mais

8 Suínos crescimento e terminação importância prática

8 Suínos crescimento e terminação importância prática 1/37 Produção de Suínos Ciência e prática Eduardo Viola Qualyfoco Consultoria LTDA. eviola@terra.com.br 2/37 Alimento Disponível Água Disponível Ar Temperatura Umidade Espaço Adequado Proporcional Exigências

Leia mais

Sistema Alternativo de Criação de Suínos em Cama Sobreposta para Agricultura Familiar

Sistema Alternativo de Criação de Suínos em Cama Sobreposta para Agricultura Familiar 419 4 ISSN 0100-8862 Março/2006 Concórdia-SC Sistema Alternativo de Criação de Suínos em Cama Sobreposta para Agricultura Familiar Osmar A. Dalla Costa 1,2* Paulo A V. de Oliveira 1 Carmo Holdefer 3 Elder

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE GERAÇÃO DE RESÍDUOS DA SUINOCULTURA DAS MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS DO LAJEADO XAXIM E DO RIO SABIÁ

IDENTIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE GERAÇÃO DE RESÍDUOS DA SUINOCULTURA DAS MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS DO LAJEADO XAXIM E DO RIO SABIÁ HTU UTH IDENTIFICAÇÃO DO OTENCIAL DE GERAÇÃO DE RESÍDUOS DA SUINOCULTURA DAS MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS DO LAJEADO XAXIM E DO RIO SABIÁ 1 Victor Hugo Dalla Costa 2, atrícia Caroline Cervelin e 3 Mendoza

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS OBSERVADOS NA COMPOSTAGEM DE AVES MORTAS

CARACTERIZAÇÃO DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS OBSERVADOS NA COMPOSTAGEM DE AVES MORTAS CARACTERIZAÇÃO DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS OBSERVADOS NA COMPOSTAGEM DE AVES MORTAS Gabriela Christófoli 1 ; Márcia Aparecida Andreazzi 2 ; José Maurício Gonçalves dos Santos 3 RESUMO: A avicultura de corte

Leia mais

Comunicado Técnico 54

Comunicado Técnico 54 Comunicado Técnico 54 ISSN 1679-0162 Dezembro, 2002 Sete Lagoas, MG CULTIVO DO MILHO Adubação Orgânica Egídio Arno Konzen 1 Ramon Costa Alvarenga Introdução O aproveitamento integral e racional de todos

Leia mais

Instrui as diretrizes técnicas para o licenciamento ambiental da atividade de suinocultura.

Instrui as diretrizes técnicas para o licenciamento ambiental da atividade de suinocultura. Instrução Normativa IDAF nº 24 DE 23/10/2014 Norma Estadual - Espírito Santo Publicado no DOE em 29 out 2014 Instrui as diretrizes técnicas para o licenciamento ambiental da atividade de suinocultura.

Leia mais

Caracterização físico-química de efluente de indústria de laticínios tratado por sistema de lagoas de estabilização

Caracterização físico-química de efluente de indústria de laticínios tratado por sistema de lagoas de estabilização Bento Gonçalves RS, Brasil, 9 a 31 de Outubro de 8 Caracterização físico-química de efluente de indústria de laticínios tratado por sistema de lagoas de estabilização Anelise Sertoli Lopes Gil 1, Jaqueline

Leia mais

ELIMINAÇÃO DE DEJETOS SUÍNOS: AVALIAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS NO SISTEMA DE CAMAS

ELIMINAÇÃO DE DEJETOS SUÍNOS: AVALIAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS NO SISTEMA DE CAMAS ELIMINAÇÃO DE DEJETOS SUÍNOS: AVALIAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS NO SISTEMA DE CAMAS Sebastião Roberto Soares (1) Engenheiro Sanitarista. Doutor em Gestão e Tratamento de Resíduos pelo Institut National

Leia mais

Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose PNCEBT. Tuberculose Bovina e Bubalina

Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose PNCEBT. Tuberculose Bovina e Bubalina Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose PNCEBT Tuberculose Bovina e Bubalina Definição Enfermidade infecto-contagiosa de evolução crônica, caracterizada por lesões de aspecto

Leia mais

FATORES DE RISCO ASSOCIADOS AOS PROBLEMAS DOS LEITÕES NO PERÍODO PÓS-DESMAME

FATORES DE RISCO ASSOCIADOS AOS PROBLEMAS DOS LEITÕES NO PERÍODO PÓS-DESMAME ISSN 0100-8862 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Suínos e Aves Ministerio da Agricultura e do Abastecimento Caixa Postal 21, 89700-000, Concórdia, SC Telefone:

Leia mais

Prevalência de distúrbios respiratórios em vitelos e potencias fatores de risco

Prevalência de distúrbios respiratórios em vitelos e potencias fatores de risco Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec Prevalência de distúrbios respiratórios em vitelos e potencias fatores

Leia mais

MANEJO DOS DEJETOS DE SUÍNOS COM BIOESTERQUEIRA E ESTERQUEIRA CONVENCIONAL

MANEJO DOS DEJETOS DE SUÍNOS COM BIOESTERQUEIRA E ESTERQUEIRA CONVENCIONAL MANEJO DOS DEJETOS DE SUÍNOS COM BIOESTERQUEIRA E ESTERQUEIRA CONVENCIONAL Hugo Adolfo Gosmann (1) Engenheiro Agrônomo formado pela UFSM. Funcionário da EPAGRI. Mestrando do Curso de Tecnologias em Saneamento

Leia mais

Modelo de gestão ambiental para a suinocultura. Rodrigo S. Nicoloso Eng. Agrônomo, Dr. Núcleo Temático de Meio Ambiente Embrapa Suínos e Aves

Modelo de gestão ambiental para a suinocultura. Rodrigo S. Nicoloso Eng. Agrônomo, Dr. Núcleo Temático de Meio Ambiente Embrapa Suínos e Aves Modelo de gestão ambiental para a suinocultura Rodrigo S. Nicoloso Eng. Agrônomo, Dr. Núcleo Temático de Meio Ambiente Embrapa Suínos e Aves Conceito: balanço de nutrientes Fertilizantes (NPK) Propriedade

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA BIOSSEGURIDADE NO CONTROLE E ERRADICAÇÃO DAS DOENÇAS QUE ACOMETEM OS SUÍNOS

A IMPORTÂNCIA DA BIOSSEGURIDADE NO CONTROLE E ERRADICAÇÃO DAS DOENÇAS QUE ACOMETEM OS SUÍNOS BIOSSEGURIDADE A IMPORTÂNCIA DA BIOSSEGURIDADE NO CONTROLE E ERRADICAÇÃO DAS DOENÇAS QUE ACOMETEM OS SUÍNOS Maria Nazaré Simões Lisboa Medica Veterinária Consuitec Campinas - São Paulo Brasil nazare@consuitec.com.br

Leia mais

Modelo de gestão ambiental para a suinocultura. Rodrigo S. Nicoloso Eng. Agrônomo, Dr. Núcleo Temático de Meio Ambiente Embrapa Suínos e Aves

Modelo de gestão ambiental para a suinocultura. Rodrigo S. Nicoloso Eng. Agrônomo, Dr. Núcleo Temático de Meio Ambiente Embrapa Suínos e Aves Modelo de gestão ambiental para a suinocultura Rodrigo S. Nicoloso Eng. Agrônomo, Dr. Núcleo Temático de Meio Ambiente Embrapa Suínos e Aves Conceito: balanço de nutrientes Fertilizantes (NPK) Agricultura

Leia mais

Suinocultura. Sistemas de Produção na Suinocultura. Revisão. Objetivos aula. Sistemas de produção de suínos. Sistemas de produção de suínos 12/03/2018

Suinocultura. Sistemas de Produção na Suinocultura. Revisão. Objetivos aula. Sistemas de produção de suínos. Sistemas de produção de suínos 12/03/2018 Suinocultura Alini Mari Veira Departamento de Zootecnia alini.mari@hotmail.com Revisão Origem do suíno; Evolução da produção mundial de suínos; Evolução da produção brasileira de suínos. 2 Jaboticabal,

Leia mais

Curitiba, 05/05/2016

Curitiba, 05/05/2016 Curitiba, 05/05/2016 Brucelose Tuberculose Animal Consideradas zoonoses, De interesse para a Saúde Pública, De interesse econômico, Endêmicas mundialmente, com raras exceções, 18 paises/regiões são consideradas

Leia mais

Pilares de Sustentabilidade de Aves da IPC

Pilares de Sustentabilidade de Aves da IPC Pilares de Sustentabilidade de Aves da IPC Meio ambiente Econômico Social e Ética Gestão sustentável e eficiente uso de recursos naturais Crescimento econômico sustentando e inclusivo, segurança alimentar

Leia mais

Manejo sanitário na truticultura

Manejo sanitário na truticultura Manejo sanitário na truticultura Encontro Nacional da ABRAT. Itamonte, 29 de novembro de 2008 Delton J. Pereira Júnior Promotor Técnico Aquacultura Não há doença ou não existe o diagnóstico? Principais

Leia mais

Efeito de sistemas de criação no conforto térmico ambiente e no desempenho produtivo de suínos na primavera

Efeito de sistemas de criação no conforto térmico ambiente e no desempenho produtivo de suínos na primavera Revista Brasileira de Zootecnia ISSN impresso: 1516-3598 ISSN on-line: 1806-9290 www.sbz.org.br R. Bras. Zootec., v.36, n.5, p.1597-1602, 2007 (supl.) Efeito de sistemas de criação no conforto térmico

Leia mais

BIOSSEGURIDADE EM AVICULTURA

BIOSSEGURIDADE EM AVICULTURA BIOSSEGURIDADE EM AVICULTURA INTRODUÇÃO Alto índice de produtividade Nutrição Manejo Genética Saúde animal Desenvolvimento e tecnificação Saúde animal INTRODUÇÃO BIOSSEGURIDADE Brasil Destaque na produção

Leia mais

COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS DE ANIMAIS. Karolina Von Zuben Augusto Zootecnista Dra em Engenharia Agrícola B.I.T.A. Busca Inteligente em Tecnologia Animal

COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS DE ANIMAIS. Karolina Von Zuben Augusto Zootecnista Dra em Engenharia Agrícola B.I.T.A. Busca Inteligente em Tecnologia Animal COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS DE ANIMAIS Karolina Von Zuben Augusto Zootecnista Dra em Engenharia Agrícola B.I.T.A. Busca Inteligente em Tecnologia Animal III Simpósio em Produção Animal e Recursos Hídricos

Leia mais

GESTÃO DO CONSUMO DE ÁGUA NA SUINOCULTURA INDUSTRIAL

GESTÃO DO CONSUMO DE ÁGUA NA SUINOCULTURA INDUSTRIAL GESTÃO DO CONSUMO DE ÁGUA NA SUINOCULTURA INDUSTRIAL JORGE MANUEL RODRIGUES TAVARES Engenheiro Zootécnico (ISA-UL Lisboa) Mestre em Engenharia Ambiental (PPGEA-UFSC, Flns) Doutorando em Engenharia Ambiental

Leia mais

Comunicado 302. Técnico. Execução e interpretação da prova tuberculínica pareada em suínos, com tuberculina aviária e bovina

Comunicado 302. Técnico. Execução e interpretação da prova tuberculínica pareada em suínos, com tuberculina aviária e bovina Ministério da Agricultura, Comunicado 302 Pecuária e Abastecimento Técnico ISSN 0100-8862 Agosto, 2002 Concórdia, SC Execução e interpretação da prova tuberculínica pareada em suínos, com tuberculina aviária

Leia mais

Jean Berg Alves da Silva HIGIENE ANIMAL. Jean Berg Alves da Silva. Cronograma Referências Bibliográficas 09/03/2012

Jean Berg Alves da Silva HIGIENE ANIMAL. Jean Berg Alves da Silva. Cronograma Referências Bibliográficas 09/03/2012 Jean Berg Alves da Silva Médico Veterinário UFERSA (2001) Dr. Ciências Veterinárias UECE (2006) Professor do Departamentos de Ciências Animais da UFERSA HIGIENE ANIMAL Jean Berg Jean Berg Alves da Silva

Leia mais

Relatório Consolidado da Aplicação da Metodologia Sebrae de Redução de Desperdício e Metodologia Sebrae de Eficiência Energética.

Relatório Consolidado da Aplicação da Metodologia Sebrae de Redução de Desperdício e Metodologia Sebrae de Eficiência Energética. Relatório Consolidado da Aplicação da Metodologia Sebrae de Redução de Desperdício e Metodologia Sebrae de Eficiência Energética Suinocultura 2006 INDICE REDUÇÃO DE DESPERDÍCIO FASE 01 3 INTRODUÇÃO 3 CARACTERIZAÇÃO

Leia mais