MAURÍCIO SEABRA BERNARDI

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1 UNIJUÍ UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MAURÍCIO SEABRA BERNARDI DESEMPENHO ZOOTÉCNICO E RETENÇÃO NUTRIENTES NO SISTEMA DE CRIAÇÃO DE SUÍNOS EM CAMA SOBREPOSTA DE CASCA DE ARROZ NO IRDER/DEAg/UNIJUÍ Ijuí (RS), DEZEMBRO DE 2010

2 MAURÍCIO SEABRA BERNARDI DESEMPENHO ZOOTÉCNICO E RETENÇÃO NUTRIENTES NO SISTEMA DE CRIAÇÃO DE SUÍNOS EM CAMA SOBREPOSTA DE CASCA DE ARROZ NO IRDER/DEAg/UNIJUÍ Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como um dos requisitos para a obtenção do título de Engenheiro Agrônomo, ao Curso de Agronomia do Departamento de Estudos Agrários da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Orientador: Prof. Dagmar Camacho Garcia Ijuí Estado do Rio Grande do Sul Brasil Dezembro

3 TERMO DE APROVAÇÃO MAURÍCIO SEABRA BERNARDI DESEMPENHO ZOOTÉCNICO E RETENÇÃO NUTRIENTES NO SISTEMA DE CRIAÇÃO DE SUÍNOS EM CAMA SOBREPOSTA DE CASCA DE ARROZ NO IRDER/DEAg/UNIJUÍ Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Agronomia - Departamento de Estudos Agrários - Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, aprovado pela banca examinadora abaixo subscrita. Ijuí, 23 de dezembro de Prof. Dagmar Camacho Garcia... DEAg/UNIJUÍ Prof. Nilvo Basso - Examinador... DEAg/UNIJUÍ

4 AGRADECIMENTOS Ao meu orientador, Prof. Dagmar Camacho Garcia, pela disponibilidade e incentivo durante a realização deste trabalho. A minha família por nos momentos difíceis me darem força e incentivo e pela paciência. Aos funcionários do Departamento de Estudos Agrários, Cesar Oneide Sartori, Raquel Fraga Battaglin e Antonio Manchini pela ajuda e disponibilidade de seu tempo. Ao professor Jose Antonio Gonzalez da Silva pela realização da análise estatística. Aos colegas Renato Bertoldi e Luiz Henrique Albieiro que contribuíram decisivamente para que esse trabalho de pesquisa fosse realizado. A Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ) pela infra-estrutura cedida, e em particular ao Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDeR), para a realização deste trabalho. A Cooperativa Tritícola Regional Sãoluizense Ltda, COOPATRIGO, de São Luiz Gonzaga RS, pelo fornecimento da casca de arroz.

5 DESEMPENHO ZOOTÉCNICO E RETENÇÃO NUTRIENTES NO SISTEMA DE CRIAÇÃO DE SUÍNOS EM CAMA SOBREPOSTA DE CASCA DE ARROZ NO IRDER/DEAg/UNIJUÍ Aluno: Maurício Seabra Bernardi Orientador: Prof. Dagmar Camacho Garcia RESUMO O trabalho foi conduzido no Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (DEAg/IRDeR), localizado no Município de Augusto Pestana/RS, no período de 06 de julho à 26 de setembro de 2010, num total de oitenta dias. O objetivo foi de comparar o desempenho zootécnico de suínos criados em cama sobreposta de casca de arroz em diferentes profundidades, visando a redução do impacto ambiental e uma melhor valorização agronômica dos dejetos a serem utilizados como adubo orgânico. Para tanto foi avaliado a quantidade de nutrientes (nitrogênio, fósforo e potássio) retidos antes e após a saída dos animais. O experimento foi realizado com vinte e quatro animais, pesados no momento da instalação do experimento e depois a cada vinte dias. A ração consumida também foi pesada durante o período experimental. O experimento teve quatro tratamentos, sendo sobre cama sobreposta com as medidas de 0,45m (T1), 0,55m (T2), 0,65m (T3) e 0,75m (T4) de profundidade da cama, respectivamente. Os animais foram distribuídos no Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC) e as comparações de médias dos tratamentos foram realizadas pelo teste de Scott e Knott a 5% de probabilidade. O sistema de criação de suínos em cama sobreposta é uma alternativa viável em substituição ao sistema convencional, no que diz respeito a redução do impacto ambiental devido à obtenção de um dejeto sólido O desempenho zootécnico dos animais não apresentou diferença significativas entre os animais criados nas camas de casca de arroz em diferentes profundidades. Palavras Chave: Consumo de Ração, Ganho de Peso, Conversão Alimentar, Retenção de Nutrientes.

6 Lista de Abreviaturas % - percentagem CA Conversão Alimentar cm centímetro CR Consumo de Ração DEAg Departamento de Estudos Agrários EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária F1 cruzamento das raças Landrace e Large White g gramas GL Graus de Liberdade GP Ganho de Peso GPD Ganho de Peso Diário GP20D Ganho de Peso aos 20 dias GP40D Ganho de Peso aos 40 dias GP60D Ganho de Peso aos 60 dias GP80D Ganho de Peso aos 80 dias K Potássio kg quilogramas m metro m 3 metro cúbico mg miligramas ml mililitro MS Massa Seca

7 MS 115 cruzamento das raças Pietrain, Duroc, Large White N Nitrogênio P Fósforo PF Peso Final PI Peso Inicial QM Quadrado Médio RS Rio Grande do Sul t - tonelada T1 Tratamento 1 T2 Tratamento 2 T3 Tratamento 3 T4 Tratamento 4 NH3 Amônia CO2 Dióxido de Carbono H2O Água H2S Gás Sulfídrico H2SO4 Ácido Sulfúrico H2O2 Água Oxigenada Na2SO4 Sulfato de Sódio NaOH Hidróxido de Sódio Na Sódio Jul Julho Ago Agosto Set - Setembro DBO Demanda Biológica de Oxigênio DBQ Demanda Química de Oxigênio

8 Lista de tabelas Tabela 1: Comparação do desempenho zootécnico e do rendimento de carcaça dos animais criados sobre o piso ripado e sobre cama de maravalha Tabela 2: Parâmetros comparativos entre sistemas de cama sobreposta e convencional Tabela 3: Médias de ganho de peso (kg) de suínos criados com diferentes resíduos utilizados como cama de acordo com o tratamento e época do ano Tabela 4: Desempenho animal observado em granjas produtoras de suínos em sistema de cama sobreposta Tabela 5: Comparação do desempenho zootécnico dos animais criados sobre o piso ripado e sobre cama de maravalha Tabela 6: Comparação do balanço de nitrogênio nos sistemas de criação de suínos sobre o piso ripado ou sobre cama de maravalha, por 100 unidade de N que entra no sistema Tabela 7: Características dos dejetos de suínos em crescimento e terminação (25 a 100 Kg de peso vivo) Tabela 8: Análise de variância do Peso Inicial nas diferentes profundidades de cama de casca de arroz aos oitenta dias de permanência dos animais sobre a cama Tabela 9: Avaliação do peso inicial nas diferentes profundidades da cama de casca de arroz no inicio do experimento sobre a cama pelo teste comparativo de médias Tabela 10: Análise de variância do Ganho de peso final (GPF) nas diferentes profundidades de cama de casca de arroz aos oitenta dias de permanência dos animais sobre a cama Tabela 11: Avaliação do ganho de peso final nas diferentes profundidades da cama de casca de arroz aos oitenta dias de permanência dos animais sobre a cama, pelo teste comparativo de médias Tabela 12: Análise de variância da Conversão Alimentar (CA) nas diferentes profundidades de cama de casca de arroz aos oitenta dias de permanência dos animais sobre a cama Tabela 13: Avaliação da conversão alimentar final nas diferentes profundidades da cama de casca de arroz aos oitenta dias de permanência dos animais sobre a cama, pelo teste comparativo de médias Tabela 14: Análise de variância do Ganho de peso aos 20 dias (GP20D)no experimento, nas diferentes profundidades de cama de casca de arroz Tabela 15: Avaliação do ganho de peso aos 20 (GP20D) dias nas diferentes profundidades da cama de casca de arroz, pelo teste comparativo de médias Tabela 16: Análise de variância do Ganho de peso aos 40 dias (GP40D)no experimento, nas diferentes profundidades de cama de casca de arroz Tabela 17: Avaliação do ganho de peso aos 40 dias (GP40D) nas diferentes profundidades da cama de casca de arroz, pelo teste comparativo de médias Tabela 18: Análise de variância do Ganho de peso aos 60 dias (GP60D)no experimento, nas diferentes profundidades de cama de casca de arroz

9 Tabela 19: Avaliação do ganho de peso aos 60 dias nas diferentes profundidades da cama de casca de arroz, pelo teste comparativo de médias Tabela 20: Análise de variância do Ganho de peso aos 80 dias (GP80D) no experimento, nas diferentes profundidades de cama de casca de arroz Tabela 21: Avaliação do ganho de peso aos 80 dias nas diferentes profundidades da cama de casca de arroz, pelo teste comparativo de médias Tabela 22: Análise de variância da retenção de nitrogênio (N) no experimento, nas diferentes profundidades de cama de casca de arroz Tabela 23: Avaliação da retenção de nitrogênio (N) nas diferentes alturas da cama de casca de arroz, pelo teste comparativo de médias Tabela 24: Análise de variância da retenção de fósforo (P) no experimento, nas diferentes alturas de cama de casca de arroz Tabela 25: Avaliação da retenção do fósforo (P) nas diferentes alturas da cama de casca de arroz, pelo teste comparativo de médias Tabela 26: Análise de variância da retenção de potássio (K) no experimento, nas diferentes alturas de cama de casca de arroz Tabela 27: Avaliação da retenção do potássio (K) nas diferentes alturas da cama de casca de arroz, pelo teste comparativo de médias

10 Listas de figuras Figura 1: Vista externa da edificação para a produção de suínos sobre cama sobreposta de casca de arroz (DEAg/IRDeR, Augusto Pestana RS 2010) Figura 2: Vista interna da edificação para a produção de suínos sobre cama sobreposta de casca de arroz (DEAg/IRDeR, Augusto Pestana RS 2010) Figura 3: Vista dos suínos sobre cama sobreposta de casca de arroz (DEAg/IRDeR, Augusto Pestana RS 2010)

11 Lista de tabelas do anexo Tabela 1: Informações Meteorológicas referente ao mês de Julho de Tabela 2: Informações Meteorológicas referente ao mês de Agosto de Tabela 3: Informações Meteorológicas referente ao mês de Setembro de

12 SUMÁRIO INTRODUÇÃO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA EDIFICAÇÃO SANIDADE DO REBANHO DESEMPENHO ZOOTÉCNICO MANEJO DA CAMA ASPECTOS ECONÔMICOS RETENÇÃO DE NUTRIENTES MATERIAIS E MÉTODOS LOCAL E ÉPOCA DELINEAMENTO EXPERIMENTAL INSTALAÇÕES ANIMAIS ANÁLISE DE NUTRIENTES VARIÁVEIS MENSURADAS ANÁLISE ESTATÍSTICA DIETAS RESULTADOS E DISCUSSÕES DESEMPENHO ZOOTÉCNICO Peso Inicial (PI), ao Inicio do Experimento Conversão Alimentar Final RETENÇÃO DE NUTRIENTES Retenção de Nitrogênio Retenção de Fósforo CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXO APÊNDICE... 48

13 INTRODUÇÃO A produção de suínos vem crescendo, com isso mais produtores buscam entrar na cadeia suínicola, e por conseqüência há um aumento no número de animais confinados gerando um grande volume de dejetos, que por fim, estes são lançados ao solo sem critérios técnicos contaminando os fluxos de água, tornando um problema ambiental. Os mercados mais exigentes estão cobrando dos produtores um desenvolvimento sustentável da atividade produtiva, no qual os cuidados com a preservação do meio ambiente passam a ser exigidos nos contratos comerciais. Neste sentido, a pesquisa está procurando novas tecnologias, mais simples, econômicas e eficientes no uso da água para o manejo dos animais e de seus dejetos, tais como a criação de suínos em camas de maravalha, casca de arroz, casca de girassol, serragem e palhadas. O sistema de criação de suínos em cama teve origem na China mais precisamente em Hong Kong; este sistema também é utilizado no Chile e Europa, porém este sistema de manejo é pouco utilizado no Brasil. O princípio de funcionamento do sistema de cama sobreposta baseia-se na estabilização dos dejetos por meio da compostagem. À medida que as camas absorvem o dejeto, estas iniciam o processo de fermentação aeróbia promovido pela movimentação dos animais. O aumento da temperatura causada pela fermentação, aliado ao manejo adequado das camas, pode reduzir a proliferação de vetores e minimizar problemas de odor. A criação dos animais sobre cama tem por objetivo reduzir os custos com armazenagem, tratamento e operacionalidade do sistema com dejetos no local de produção e reduzir os riscos de poluição. Formando um produto de maior valor agronômico e melhor manuseio do que o chorume. O processo de compostagem, em função do calor gerado, é capaz de evaporar praticamente toda a água contida nos dejetos, reduzindo o volume a ser tratado e valorizandoos como fertilizante orgânico (OLIVEIRA e NUNES, 2002).

14 15 Os dejetos da suinocultura têm sido utilizados como fertilizante agrícola de forma inadequada, o que gera um grande risco de poluição ambiental em regiões de produção intensiva, devido, principalmente a infiltração do nitrogênio no solo e ao escorrimento superficial do fósforo. Este fato, somado aos custos relativamente altos na aplicação deste resíduo nas lavouras, torna imprescindível o desenvolvimento de técnicas de manejo economicamente viáveis e que não ofereçam riscos potenciais, principalmente de poluição hídrica (OLIVEIRA et al., 2002). O presente trabalho tem como objetivo avaliar o desempenho zootécnico dos animais a partir do ganho de peso e da conversão alimentar dos animais, no sistema de criação de suínos em cama sobreposta de casca de arroz, em diferentes profundidades, bem como a concentração de nutrientes da cama, nas fases de crescimento e terminação.

15 16 1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 1.1 EDIFICAÇÃO Segundo Corrêa (2003), uma instalação adequada tem maior necessidade de ventilação nas edificações, para eliminação do vapor de água produzido no processo de compostagem e controle do calor gerado pela presença dos animais. A edificação da criação de suínos sobre cama nas fases de crescimento e terminação devem possuir área destinada para a cama para decomposição do dejeto, possuir boa ventilação, impedir a absorção de água oriunda da chuva e desperdiçada dos bebedouros pela cama e a instalação deve possuir uma disposição que permita a revira mecânica da cama. A densidade recomendada na fase de crescimento e terminação é de 1,2 m 2 / suíno, e o consumo de maravalha é em torno de 1m 3 para cada seis suínos, considerando-se, no mínimo, três ciclos de produção com a reposição do material, quando necessário. A altura do leito que forma a cama deve situar-se entre 40 e 50 cm e os bebedouros e comedouros são os mesmos em uso nos sistemas convencionais. O pé direito deve ter no mínimo 3,4 m de altura e a largura da edificação deve ficar em torno de 10 m (OLIVEIRA e DIESEL, 2000). O sistema de criação sobre leito formado por maravalha, casca de arroz, casca de girassol, etc. Constitui-se em alternativa agroecológica de produção de suínos, onde os dejetos sofrem uma compostagem dentro da edificação, reduzindo os riscos de poluição ambiental e melhorando sua valorização agronômica. Com a finalidade de oferecer um sistema de produção de baixo custo aos pequenos e médios produtores a Embrapa Suínos e Aves vem desenvolvendo alguns modelos de edificação adaptados às exigências termodinâmicas dos animais, ao manejo e as condições climáticas brasileiras SANIDADE DO REBANHO Com o uso da cama sobreposta vários problemas são reduzidos, como o canibalismo caudal, problemas de casco e articulações. Mas em alguns rebanhos tem sido observado um aumento na ocorrência de linfadenite provocada por Mycobacterium aviumintracellulare. Hoy e Stehmann 1 (1994), citados por Morés (2000), em trabalho comparativo com suínos nas fases de crescimento e terminação, observaram a ocorrência de linfadenite por 1 HOY, S.; STEHMANN, R. Hygienische aspekte der tiefstreuhaltung von mastschweinen mit mikrobiell-enzy matischer einstreubehandlung. Der Praktische Tierarzt, n.6, p , 1994.

16 17 micobactérias em 29,8% dos suínos criados em cama de maravalha e em 3,4% daqueles alojados em piso metálico totalmente ripado. A linfadenite é a doença mais importante nos sistemas de produção de suínos, principalmente sobre cama, causada por micobactérias, pertencentes ao Complexo Mycobacteriu avium (MAC), responsáveis pela linfadenite granulomatosa em suínos observadas em matadouro. Estas lesões geralmente estão confinadas aos linfonodos do mesentério e das regiões cervical e faringeana. Os animais afetados apresentam se clinicamente sadios, mas as perdas econômicas ocorrem devido às condenações das carcaças, por apresentarem lesões granulomatosas nos linfonodos e pelo seu potencial zoonótico. As possíveis fontes de infecção de microbactérias para suínos podem ser a água fornecida, aves domésticas ou silvestres que tem acesso às instalações dos suínos ou à fábrica de rações, o solo, materiais usados como cama para suíno sem tratamento prévio, os próprios suínos portadores que eliminam o agente nas fezes. A maior ocorrência de linfadenite está associada à má higiene dos rebanhos, o que possibilita os suínos se contaminarem pelo Mycobacterium do complexo avium, estando está bactéria presente nas fezes dos animais contaminados (AMARAL et al., 2002). Em estudo realizado por Oliveira 2 (1999) citado por Morés (2000) foi observado menor freqüência de lesões no estômago nos suínos criados em cama sobreposta, em comparação com aqueles criados em piso totalmente ripado. Entretanto Corrêa (1998), não encontrou diferença na ocorrência de úlcera estomacal, entre os animais criados em cama sobreposta, usando-se diferentes substratos, e com aqueles mantidos em piso parcialmente ripado. Segundo Hoy & Stehmann 3 (1994), citados por Morés (2000), a criação de vários lotes de suínos sobre a mesma cama pode trazer riscos sanitários para os animais. Em estudo realizado por estes autores, a percentagem de hepatite parasitária aumentou de 15,8% no primeiro lote para 72,2% no quarto lote nos suínos criados em cama de maravalha sobreposta, enquanto que no lote controle mantido em piso metálico ripado, a incidência de lesões permaneceu estável, com prevalência ao redor de 15,3%. 2 OLIVEIRA, P.A.V. de. Comparaison des systèmes d élevage des porcs sur litiére de sciure ou caillebotis intégral. Thèse de Docteur, nº:99-24, D-32, L ENSA de Rennes, France, 272p., Idem 1.

17 DESEMPENHO ZOOTÉCNICO Segundo Corrêa (2003), de forma geral, o desempenho zootécnico é avaliado pelo índice de ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar. Estes parâmetros são influenciados por vários fatores, como nível nutricional, do efeito de restrição alimentar, do sexo e do genótipo. São considerados normais para as fases de crescimento e terminação, valores de ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar de 65 kg; 175 kg e 2,5 a 2,7 respectivamente Os resultados médios de dois anos de trabalho desenvolvido por Oliveira (1999) de comparação de desempenho zootécnico em sistemas de criação de suínos em cama de maravalha e piso ripado estão na Tabela 1. Pode-se observar que o peso médio dos animais foi ligeiramente superior no sistema de criação sobre cama, mas a diferença não foi significativa. Não houve diferença para o consumo de alimento, conversão alimentar, ganho de peso e rendimento de carcaça nos animais criados em cama de maravalha quando comparado ao piso ripado. Tabela 1: Comparação do desempenho zootécnico e do rendimento de carcaça dos animais criados sobre o piso ripado e sobre cama de maravalha. Resultados médios Ano 1 Ano 2 Parâmetros avaliados Ripado Cama Ripado Cama Peso de entrada (kg) 29,8±1,2 30,5±1,4 31,5±1,7 31,6±1,4 Peso de saída (kg) 99,9±7,5 102,3±7,9 95,6±12,6 94±10,3 Consumo de alimento (kg) 189,7 191,8 187,3 184,2 Ganho de peso (g/dia) Conversão alimentar (kg/kg) 2,71 2,67 2,91 2,95 Relação água/alimento (l/kg) 2,25 2,33 2,05 2,36 Consumo total água (litros) 423,7ª 446,6b 383,8a 435,4b Rendimento de carcaça (%) 81,9±2,7 81,8±2,6 82,3±1,2 82,8±1,0 Valores diferentes por uma letra minúscula diferem estatisticamente entre eles (P<0,05).FONTE: Oliveira (1999). Conforme Cuevas (2001), os parâmetros comparativos entre sistema de cama sobreposta e o sistema convencional mostram que o consumo de alimento é menor no sistema de cama sobreposta quando comparado ao sistema convencional. Entretanto, o ganho de peso

18 19 do sistema sobre cama é inferior ao convencional e a conversão alimentar é pior quando comparado ao sistema convencional. A mortalidade foi similar nos dois sistemas (Tabela 2). Tabela 2:Parâmetros comparativos entre sistemas de cama sobreposta e convencional Parâmetros Cama Convencional Peso de entrada (kg) 22,8 23,7 Peso de saída (kg) Dias de permanência Ganho de peso total (kg) 78,1 81,5 Ganho de peso / dia (kg) 0,77 0,80 Consumo alim./dia (kg) 2,26 2,28 Conversão alim. (kg/kg) 2,94 2,87 Fonte: Cuevas (2001). Em estudo conduzido por Corrêa (1998) sobre o ganho de peso de suínos criados em cama sobreposta, pode-se observar que houve efeito da estação do ano para o ganho de peso e efeito de tratamento quando considerado dentro de época. Estes dados revelam uma tendência para menor ganho de peso nos animais criados sobre piso de concreto à medida que a temperatura do ambiente diminui (inverno) e maior ganho na época quente (verão) quando comparados aos leitos de serragem, sabugo de milho e casca de arroz. Entretanto, no sistema de cama formada por maravalha, o ganho de peso foi maior no inverno e semelhante no verão em relação ao piso de concreto (Tabela 3). Tabela 3: Médias de ganho de peso (kg) de suínos criados com diferentes resíduos utilizados como cama de acordo com o tratamento e época do ano Épocas do Ano Tipos de piso Outono Inverno Primavera Verão Média Maravalha 69,3 a A 63,0 c A 65,3 b B 64,6 c A 65,5 A Serragem 69,5 a A 62,5 c A 66,9 b A 60,1 c C 64,7 A Sabugo de milho 67,5 a B 61,2 c B 66,5 b A 59,4 c C 63,6 A Casca de arroz 67,8 a B 62,0 c A 66,4 b A 61,0 c B 64,3 A Piso de concreto 68,8 a A 60,1 c B 66,5 b A 65,1 c A 65,1 A Médias seguidas por letra minúscula na linha e maiúscula na coluna diferem significativamente pelo teste de Tukey (P<0,05). FONTE: Corrêa (1998).

19 20 Oliveira e Nunes (2002) apresentam o resultado de observações a campo do desempenho de animais criados em sistema de cama sobreposta nas regiões de Marau, no Rio Grande do Sul e Chapecó, em Santa Catarina. Os dados de conversão alimentar obtidos indicam a necessidade de alterações no manejo dos animais, principalmente durante a fase inicial de crescimento. A maior movimentação dos suínos durante as primeiras semanas de alojamento, em função da baixa densidade, acarreta em maior gasto de energia contribuindo para uma pior conversão alimentar (Tabela 4). Tabela 4: Desempenho animal observado em granjas produtoras de suínos em sistema de cama sobreposta Região Tipo de Estação do Peso médio Peso médio Ganho de Conversão cama ano de entrada ao abate peso diário alimentar (kg) (kg) (kg) Marau Serragem Outono 24,79 106, ,920 Marau Serragem Inverno 33,95 114,70 0,927 2,849 Marau Serragem Verão 28,00 108,36 0,873 2,919 Marau Casca arroz Outono 23,33 111,58 0,882 2,882 Marau Casca arroz Inverno 23,12 115,78 0,827 2,995 Marau Casca arroz Inverno 25,13 117,06 0,828 3,133 Marau Casca arroz Inverno 23,04 108, ,089 Marau Casca arroz Verão 22,70 112,12 0,745 3,047 Marau Casca arroz Verão 23,08 112,89 0,754 3,022 Marau Casca arroz Inverno 38,91 124,30 1,041 2,819 Marau Casca arroz Verão 20,00 111,91 0,981 2,771 Chapecó Maravalha Verão 18,73 105,06 0,918 2,579 FONTE: Oliveira e Nunes (2002). Estudos realizados por Perdomo et al. (1997) demonstraram que o desempenho zootécnico de suínos criados sobre cama de maravalha quando comparado a sistemas de piso ripado não obtiveram diferenças significativas, sendo que a conversão alimentar foi ligeiramente melhor no sistema de criação de suínos sobre cama (Tabela 5).

20 21 Tabela 5: Comparação do desempenho zootécnico dos animais criados sobre o piso ripado e sobre cama de maravalha Resultados médios Ripado Cama Peso de entrada (kg) 29,8 30,5 Peso de saída (kg) 99,9 102,3 Consumo de alimento (kg) 189,7 191,8 Ganho de peso (g/dia) Conversão alimentar (kg/kg) 2,71 2,67 Peso de carcaça quente (kg) 81,7 82,7 Rendimento de carcaça (%) 81,9 81,8 FONTE: Perdomo et al. (1997) MANEJO DA CAMA Segundo Corrêa (2003), o material selecionado para ser utilizado como cama deve ter características específicas em relação à modificação do meio, proporcionar conforto aos animais, evitar oscilações de temperatura e o contato direto dos animais com as excreções. O manejo da cama dependerá do tipo de substrato utilizado como leito aos animais. Os aspectos a serem considerados são basicamente o tipo, a qualidade, a quantidade da cama e a manutenção de características recomendadas para o desenvolvimento da compostagem dentro das edificações. O manejo da cama dependerá do tipo de substrato utilizado como leito aos animais. A cada saída de lote, o material deve ser revolvido para que a atividade das bactérias presentes na massa seja ativada, a temperatura se eleve e ocorra a evaporação da água contida na cama. A adição de cama nova deverá ser realizada retirando-se parte da cama existente já decomposta (relação C/N menor que 25) com coloração marrom escura ou quando se encontrar saturado pela água. Mesmo assim, a reposição da cama nunca deverá ser feita retirando-se totalmente a mesma, e sim partes ou faixas decompostas ou saturadas (OLIVEIRA et al., 2002). Para cada tipo de resíduo usado como cama e para cada condição climática existe um manejo recomendado para a otimização do processo de compostagem. Podemos citar como exemplo, o revolvimento da cama no inverno na região Sul, para mantê-la seca e produzindo calor com a finalidade de melhorar o conforto térmico da edificação. Este procedimento deve ser evitado no verão em função do calor gerado que é prejudicial aos suínos.

21 22 Os resultados de pesquisa e as experiências a campo mostram a necessidade de se ter cuidados quanto ao manejo do sistema de cama sobreposta para garantir a eliminação da água contida nos dejetos (altura adequada da cama, revolvimentos na saída dos lotes, ventilação suficiente da edificação para a eliminação do vapor d água, adequação do manejo ao tipo de substrato utilizado como leito aos animais). Estas recomendações devem ser levadas em consideração para que o processo de compostagem se desenvolva e a cama seja decomposta convenientemente, favorecendo a evaporação da água, reduzindo o volume dos dejetos, concentrando os nutrientes no composto, aumentando assim a valorização agronômica dos dejetos (OLIVEIRA et al., 2002). Estudos realizados por Oliveira et al. (1998) demonstraram que o calor produzido no processo de compostagem das camas, praticamente elimina toda a água contida nos dejetos. Esta eliminação corresponde a 5,7 kg d água/suíno/dia, para cerca de 6,2 kg d água/suíno/dia ingerida ou gerada no sistema. Em contrapartida, no sistema de criação sobre piso ripado toda a água é conservada e armazenado sob o piso ou em sistemas de lagoas ASPECTOS ECONÔMICOS Nos sistemas de criação convencionais existentes no Brasil observa-se uma alta diluição dos dejetos (matéria seca entre 1,6% e 3%). Isto ocorre em função do grande desperdício de água nos bebedouros e da limpeza das instalações, bem como no manejo inadequado das águas pluviais. Este sistema resulta em um resíduo final cuja concentração de nutrientes é muito baixa, o que praticamente inviabiliza economicamente o seu uso como adubo orgânico. Entretanto, observa-se que o composto gerado no sistema de produção em cama sobreposta apresenta uma concentração alta de nutrientes quando comparado ao sistema de piso (OLIVEIRA et al., 2001). O custo para distribuição dos dejetos líquidos, a uma distância acima de 2 km, é maior que o custo do adubo químico para 1 ha de lavoura de milho, o que torna inviável economicamente o seu uso como fertilizante orgânico. Em contrapartida, o composto gerado nos sistemas de produção em cama sobreposta apresenta uma concentração de nutriente muito maior, quando comparado ao resíduo líquido, o que viabiliza economicamente sua utilização como fertilizante a distâncias maiores (7 km). Esta vantagem da distribuição do dejeto na forma sólida em relação à forma líquida é ainda mais marcante quando se considera que nos valores calculados para a forma sólida foram incluídos os custos referentes à maravalha para utilização como cama (CHIOCHETTA e OLIVEIRA, 2002).

22 RETENÇÃO DE NUTRIENTES Os resultados (Tabela 6) demonstram que somente 20 à 40% do N excretado pelos suínos se encontram retido na cama, enquanto que 70 à 75% do N se encontra retido nos dejetos líquidos. O N retido na cama encontra-se mais de 90% na forma orgânica contra 30 à 40% no caso do piso ripado com 60 à 70% do N na forma amoniacal. Pode-se afirmar que um sistema de criação de 1000 suínos, sob cama de maravalha (biruta), produzirá em um ano 600 toneladas de composto orgânico pronto para ser utilizado na agricultura com uma relação C/N em torno de 16, contra 750 toneladas de dejetos líquidos fortemente mineralizado para o caso de sistema sobre piso ripado. O fósforo excretado pelos suínos se encontra totalmente armazenado nos dejetos líquidos para o caso de sistemas com piso ripado. No sistema da cama de maravalha 58% do fósforo excretado pelos animais é retido na camada de 15 cm de profundidade da cama (KERMARREC, 2000). Tabela 6: Comparação do balanço de nitrogênio nos sistemas de criação de suínos sobre o piso ripado ou sobre cama de maravalha, por 100 unidade de N que entra no sistema. Resultados Experimento 1 Experimento 2 Globais Ripado Cama Ripado Cama Retido Suíno Dejeto / composto NH N 2 O < 1 7 < 1 6 N FONTE: Kermarrec, (2000). A quantidade de N-total no efluente final representa entre 20 à 40% do N contido nos dejetos e se encontra essencialmente sob forma orgânica (> 90% do N-total) para o caso das criações sobre cama (Tabela 4). No caso do piso ripado este N representa uma fração de 70 à 75%, dividido em N_orgânico e N_amoniacal, respectivamente 30-40% e 70-60%. A diferença entre os dois sistemas é em função da emissão significativa de N 2 (40-60%) para o caso das criações sobre cama de maravalha. Independentemente do sistema de criação em torno de 20% do N contido nos dejetos é eliminado na forma de gás NH 3 e N 2 O. Para o caso do sitema de cama as emissões de NH 3 e N 2 O são sensivelmente semelhantes. Porém, para o caso do piso ripado as emissões da NH 3 são dominantes (KERMARREC, 1999; ROBIN et al., 1999).

23 24 Estudos realizados têm demonstrado que o uso contínuo de dejetos líquidos de suínos em solos não traz aumento significativo da concentração de matéria orgânica. Em contrapartida, os resíduos de produção sobre camas de maravalha apresentam uma concentração muito maior de nutrientes quando comparadas aos sistemas de produção de suínos sobre piso ripados. Os outros nutrientes como o fósforo e o potássio quando aplicados em excesso no solo podem chegar aos corpos d água por erosão e causar poluição se práticas conservacionistas não forem adotadas, o fósforo, por exemplo, uma vez liberado em alta quantidade nas águas superficiais desencadeia muito rapidamente o crescimento de algas causando a eutrofização, baixa concentração de oxigênio com a conseqüente mortalidade de peixes e a proliferação de insetos. (PERDOMO, 2001). Os dejetos de suínos na forma líquida, ou oriundos de cama sobreposta constituem-se num fertilizante de boa qualidade. Quando manejados de forma adequada e criteriosa podem contribuir para os aumentos dos teores de matéria orgânica do solo, para a melhoria de seus atributos químicos e microbiológicos, e para o aumento da produtividade das culturas. É de fundamental importância fazer análise química da cama toda vez que a mesma for usada como adubos orgânicos, diferentemente dos dejetos líquidos, não são considerados, no caso da cama as perdas de 20% de N pelo fato do mesmo se encontrar na forma orgânica. Um dos primeiros trabalhos sobre a composição físico-quimico dos dejetos suínos realizado no Brasil, pertencem a Konzen (1980), e relata a grande variação existente entre o conteúdo dos dejetos suínos nas propriedades amostradas, com destaque para a Matéria Seca (Tabela 5), e que caracteriza as diferenças de manejo adotadas pelos produtores.

24 Tabela 7: Características dos dejetos de suínos em crescimento e terminação (25 a 100 Kg de peso vivo). Parâmetro Unidade Média Coeficiente de variação (%) Ph Log 1/[H] 6,94 2,45 Umidade % 90,38 1,42 Matériaseca % 8,99 13,68 Sólidos totais mg/litro ,33 Fibra bruta % 1,21 24,79 Energia bruta Kcal/Kg 391,26 13,24 Proteína bruta % 3,78 8,73 Nitrogênio tot Ton 6,00 8,33 Fósforo Ton 2,50 28,00 Potássio Ton 1,20 33,33 Cálcio Ton 5,70 24,56 Magnésio Ton 0,96 23,96 DBO Mg/litro ,71 DBQ Mg/litro ,32 Sódio Ton 4,00 25,00 Cobre Mg/l 11,79 26,80 Zinco Mg/l 72,36 39,34 Manganês Mg/l 49,23 18,28 Ferro Mg/l 216,41 46,41 Fonte: Adaptado de Konzen (1980). 25

25 26 2. MATERIAIS E MÉTODOS 2.1. LOCAL E ÉPOCA O experimento foi realizado nas instalações do IRDeR (Instituto Regional de Desenvolvimento Rural) no município de Augusto Pestana/RS no período de junho/2010 à setembro/ DELINEAMENTO EXPERIMENTAL O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado (DIC), utilizando-se os seguintes tratamentos: T1: cama de casca de arroz com 0,45 m de profundidade; T2: cama de casca de arroz com 0,55 m de profundidade; T3: cama de casca de arroz com 0,65 m de profundidade; T4: cama de casca de arroz com 0,75 m de profundidade. Foi selecionado animais com peso inicial médio de 23,83 kg, sendo 2 suínos por baia com um tamanho de 8 m 2, com 12 baias totalizando 24 animais. Também foi efetuada a retirada de amostras da casca de arroz antes de colocar os suínos e no final do experimento com os suínos. As amostras foram retiras com 10 cm de profundidade, para medir a quantidade de nutrientes retidos na cama. O tempo total do experimento foi de 80 dias com início dia 06 de julho de 2010 a 26 de setembro de O desempenho zootécnico dos animais foi avaliado através do ganho de peso diário (GPD), ganho de peso (GP) e conversão alimentar (CA). Também foram analisados os nutrientes retidos na cama da casca de arroz, nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K) retida nas diferentes alturas da cama. 2.3 INSTALAÇÕES A edificação utilizada para o experimento é de madeira e alvenaria (mista) possuindo um tamanho de noventa e seis metros quadrados, com cobertura de telha de barro e zinco. Possui doze baias, com área de oito metros quadrados cada unidade experimental. Apresentado na figura 1 uma foto externa e na figura 2 uma foto interna da instalação do DEAg/IRDER Augusto Pestana RS.

26 Figura 1: Vista externa da edificação para a produção de suínos sobre cama sobreposta de casca de arroz (DEAg/IRDeR, Augusto Pestana RS 2010). 27

27 28 Figura 2: Vista interna da edificação para a produção de suínos sobre cama sobreposta de casca de arroz (DEAg/IRDeR, Augusto Pestana RS 2010). 2.4 ANIMAIS Foram utilizados um total de 24 animais (machos castrados e fêmeas), filhos de cruzamento de fêmeas F1 (Large White x Landrace) com macho MS 115 (EMBRAPA- CNPSA). O peso médio dos animais ao iniciar o experimento foi de 23,83 kg (saídos da creche). O tempo de observação do lote no experimento foi de 80 dias, sendo os animais abatidos ao final do experimento. Foram distribuídos 2 animais (figura 3) em cada baia, sendo 4 tratamentos com 3 repetições, totalizando 24 animais.

28 29 Figura 3: Vista dos suínos sobre cama sobreposta de casca de arroz (DEAg/IRDeR, Augusto Pestana RS 2010). 2.5 ANÁLISE DE NUTRIENTES A análise de nutrientes e umidade da cama sobreposta de casca de arroz foi efetuada no laboratório de Bromatologia da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul UNIJUÍ. Foram determinadas as quantidades de nitrogênio, fósforo e potássio existentes na cama, antes dos animais serem colocados no experimento e após a verificação final do peso dos suínos, no término do experimento (decorridos 80 dias). Foram coletadas amostras (a uma profundidade de 10 cm) das camas sobrepostas, de todas as baias (4 tratamentos e suas repetições) para determinar a quantidade de nutrientes retidos na cama nas diferentes profundidades (0,45; 0,55; 0,65 e 0,75 m). 2.6 VARIÁVEIS MENSURADAS Desempenho Zootécnico Neste experimento foi avaliado o desempenho zootécnico dos animas através do ganho de peso diário (GPD), do ganho de peso (GP) e a conversão alimentar (CA). A pesagem dos animais e cada vinte dias, sendo que a ração foi fornecida à vontade.

29 Análise de Nutrientes Retidos na Cama O objetivo da análise é de verificar a qualidade dos nutrientes (nitrogênio, fósforo e potássio) retidos nos resíduos orgânicos resultantes da cama sobreposta de casca de arroz. A metodologia possibilita determinar os nutrientes com uma digestão das amostras em H 2 O 2 e H 2 SO 4. O procedimento utilizado para o levantamento da quantidade de nutrientes retidos na cama sobreposta de casca de arroz está demonstrado detalhadamente a seguir. PROCEDIMENTO: É efetuada a pesagem de 0,2 g das amostras, a qual é colocada em tubos de digestão, adicionados vagarosamente 2 ml de H 2 SO 4, após adiciona 1 ml de H 2 O 2 e 0,7g da mistura de digestão (sulfato de cobre e sulfato de sódio). Após coloca-se no bloco digestor à temperatura de 100ºC por 10 minutos, aumenta-se para 150ºC por mais 10 minutos, logo após para 200ºC, deixando por mais 10 minutos, em seguida para 280ºC por 10 minutos, 320ºC por 15 minutos e 375ºC por mais 10 minutos, num total de 65 minutos de aquecimento. Após alterar a cor para amarelo esverdeada, deve-se manter esta temperatura por uma hora, retirar os frascos do bloco e deixar esfriar, completar o volume com água destilada até a marca de aferição de 50 ml. Para o nitrogênio, a recuperação quantitativa é dificultada pela presença no tecido nos compostos heterocíclicos refratários como ácido nicotínico e piridina, ou outros contendo ligações N-N e N-O. Devem ser utilizados, portanto na digestão catalisadores (cobre) e alta temperatura (esses são os motivos de se utilizar temperatura entre ºC); a adição de sais como Na 2 SO 4 eleva o ponto de ebulição do ácido. A determinação do N-total, adiciona-se uma alíquota de 10 ml de água destilada descrito por TEDESCO et. al. (1995), após adição de NaOH [10 mol/l], coletando-se o destilado em indicador-ac bórico e titulado-se com H 2 SO 4 [0,0025%] diluído. Na determinação da quantidade de fósforo, é utilizado o método de espectrofotometria em uma alíquota do extrato após adição de molibdato de amônia e ácido aminonaftolsulfônico. Este método possui sensibilidade adequada, diluído 1 ml da amostra, 2 ml de água e 3 ml de PB, sendo livre de interferências por H 2 O 2, e sais da mistura de digestão. A determinação do potássio ocorre por fotometria de chama após diluição de 1 ml da amostra em 10 ml de água destilada, ajustando-se sensibilidade do aparelho com os padrões adequados.

30 31 A presença de Na (= 420 mg L -1 ) não causa interferência, observando-se, entretanto o efeito supressor de ionização (TEDESCO, et. Al. 1995) ANÁLISE ESTATÍSTICA A análise estatística foi realizada pelo programa estatístico Genes produzido pela Universidade Federal de Viçosa, Viçosa - MG BRASIL 2.8. DIETAS As dietas foram idênticas para os suínos nas fases de crescimento e terminação durante todo o período experimental.

31 32 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES Os resultados obtidos no experimento de criação e terminação de suínos em cama de casca de arroz no período de 06 julho de 2010 a 26 de setembro de 2010 estão demonstrados nas tabelas a seguir DESEMPENHO ZOOTÉCNICO Peso Inicial (PI), ao Inicio do Experimento. Como podemos observar na tabela 8, não houve variância significativa no desempenho referente ao peso inicial nas diferentes profundidades da cama de casca de arroz. (P>0,005). Tabela 8: Análise de variância do Peso Inicial nas diferentes profundidades de cama de casca de arroz aos oitenta dias de permanência dos animais sobre a cama. ANÁLISE DE VARIÂNCIA DA VARIÁVEL => Peso Inicial FV GL SQ QM F Probabilidade Tratamentos 3 3,1608 1,0536 0, Resíduo 8 80, ,0846 Total 11 83,8375 Média geral 23,5750 CV (%) Fonte: Dados coletados do experimento de cama sobreposta de casca de arroz e analisados no Programa Genes (2006). Através dos dados apresentados na tabela 9, verificou-se que os valores obtidos para o desempenho zootécnico não obtiveram diferença significativa, ao nível de 5% de probabilidade pelo teste de Scott e Knott para suínos em crescimento e terminação nas diferentes profundidades de cama sobreposta de casca de arroz. Tabela 9: Avaliação do peso inicial nas diferentes profundidades da cama de casca de arroz no inicio do experimento sobre a cama pelo teste comparativo de médias. VARIÁVEL: PI QMR: 10,0846 Nível: 5 GLRes: 8 N.Rep: 3 Tratamento Média Grupo 75 cm 24,2167 a 45 cm 23,8333 a 55 cm 23,4167 a 65 cm 22,8333 a Fonte: Dados coletados do experimento de cama sobreposta de casca de arroz e analisados no Programa Genes pelo teste comparativo de médias Scott e Knott (2006).

32 Ganho de Peso Final. Pelos dados apresentados na tabela 10 é possível observar que não houve diferença significativa ao nível de 5% probabilidade para o ganho de peso final para as diferentes alturas do experimento (P>0,05). Tabela 10: Análise de variância do Ganho de peso final (GPF) nas diferentes profundidades de cama de casca de arroz aos oitenta dias de permanência dos animais sobre a cama. ANÁLISE DE VARIÂNCIA DA VARIÁVEL => Ganho de Peso Final FV GL SQ QM F Probabilidade Tratamentos 3 73, ,5491 0, Resíduo 8 462,365 57,7931 Total ,9923 Média geral 67,3958 CV (%) 11,2799 Fonte: Dados coletados do experimento de cama sobreposta de casca de arroz e analisados no Programa Genes (2006). Pelos dados apresentados na tabela 11 é observado que não houve diferença significativa a 5% de probabilidade de erro pelo teste de Scott e Knott para as diferentes alturas do experimento. Tabela 11: Avaliação do ganho de peso final nas diferentes profundidades da cama de casca de arroz aos oitenta dias de permanência dos animais sobre a cama, pelo teste comparativo de médias. VARIÁVEL: GPF QMR: 57,7931 Nível: 5 GLRes: 8 N.Rep: 3 Tratamento Média Grupo 45 cm 71,5000 a 55 cm 67,1333 a 65 cm 65,8333 a 75 cm 65,1167 a Fonte: Dados coletados do experimento de cama sobreposta de casca de arroz e analisados no Programa Genes pelo teste comparativo de médias Scott e Knott (2006) Conversão Alimentar Final. Pelos dados apresentados na tabela 12 é possível observar que não houve diferença significativa ao nível de 5% probabilidade para conversão alimentar final para as diferentes alturas do experimento (P>0.05).

33 34 Tabela 12: Análise de variância da Conversão Alimentar (CA) nas diferentes profundidades de cama de casca de arroz aos oitenta dias de permanência dos animais sobre a cama. ANÁLISE DE VARIÂNCIA DA VARIÁVEL => Conversão Alimentar FV GL SQ QM F Probabilidade Tratamentos 3 0,1206 0,0402 0, Resíduo 8 0,8116 0,1014 Total 11 0,9322 Média geral 2,8575 CV (%) 11,1465 Fonte: Dados coletados do experimento de cama sobreposta de casca de arroz e analisados no Programa Genes (2006). Observando a tabela 13 conclui-se que não houve diferença significativa ao nível de 5% de probabilidade de erro pelo teste de Scott e Knott para as diferentes alturas do experimento, porém as menores alturas de cama (45 cm e 55 cm) foi ligeiramente melhor o desempenho zootécnico no que se refere à conversão alimentar. Tabela 13: Avaliação da conversão alimentar final nas diferentes profundidades da cama de casca de arroz aos oitenta dias de permanência dos animais sobre a cama, pelo teste comparativo de médias. VARIÁVEL: CAF QMR: 0,1015 Nível: 5 GLRes: 8 N.Rep: 3 Tratamento Média Grupo 45 cm 2,6867 a 55 cm 2,8867 a 65 cm a 75 cm 2,9367 a Fonte: Dados coletados do experimento de cama sobreposta de casca de arroz e analisados no Programa Genes pelo teste comparativo de médias Scott e Knott (2006) Ganho de Peso por Período. Ganho de peso aos 20 dias após o inicio do experimento de criação e terminação de suínos em cama sobreposta. Pelos dados apresentados na tabela 14 é possível observar que não houve diferença significativa ao nível de 5% probabilidade para o ganho de peso aos 20 dias para as diferentes alturas do experimento.

34 35 Tabela 14: Análise de variância do Ganho de peso aos 20 dias (GP20D) no experimento, nas diferentes profundidades de cama de casca de arroz. ANÁLISE DE VARIÂNCIA DA VARIÁVEL => Ganho de peso aos 20 dias FV GL SQ QM F Probabilidade Tratamentos 3 3,6157 1,2052 0, Resíduo 8 34,4096 4,3012 Total 11 38,0254 Média geral 14,2817 CV (%) 14,5216 Fonte: Dados coletados do experimento de cama sobreposta de casca de arroz e analisados no Programa Genes (2006). Observando a tabela 15 conclui-se que não houve diferença significativa ao nível de 5% de probabilidade de erro pelo teste de Scott e Knott para as diferentes alturas do experimento. Tabela 15: Avaliação do ganho de peso aos 20 dias (GP20D) nas diferentes profundidades da cama de casca de arroz, pelo teste comparativo de médias. VARIÁVEL: GP20D QMR: 4,3012 Nível: 5 GLRes: 8 N.Rep: 3 Tratamento Média Grupo 45 cm 14,4267 a 55 cm 15,1167 a 65 cm 13,7333 a 75 cm 13,8500 a Fonte: Dados coletados do experimento de cama sobreposta de casca de arroz e analisados no Programa Genes pelo teste comparativo de médias Scott e Knott (2006). Ganho de peso aos 40 dias após o inicio do experimento de criação e terminação de suínos em cama sobreposta. Pelos dados apresentados na tabela 16 é possível observar que não houve diferença significativa ao nível de 5% probabilidade para o ganho de peso aos 40 dias para as diferentes alturas do experimento.

35 36 Tabela 16: Análise de variância do Ganho de peso aos 40 dias (GP40D) no experimento, nas diferentes profundidades de cama de casca de arroz. ANÁLISE DE VARIÂNCIA DA VARIÁVEL => Ganho de peso aos 40 dias FV GL SQ QM F Probabilidade Tratamentos 3 3,5306 1,1768 0, Resíduo 8 31,2550 3,9069 Total 11 34,7856 Média geral 17,6625 CV (%) 11,1908 Fonte: Dados coletados do experimento de cama sobreposta de casca de arroz e analisados no Programa Genes (2006). Observando a tabela 17 conclui-se que não houve diferença significativa ao nível de 5% de probabilidade de erro pelo teste de Scott e Knott para as diferentes alturas do experimento. Tabela 17: Avaliação do ganho de peso aos 40 dias (GP40D) nas diferentes profundidades da cama de casca de arroz, pelo teste comparativo de médias. VARIÁVEL: GP40D QMR: 3,9069 Nível: 5 GLRes: 8 N.Rep: 3 Tratamento Média Grupo 45 cm 18,1000 a 55 cm 18,3000 a 65 cm 17,1000 a 75 cm 17,1500 a Fonte: Dados coletados do experimento de cama sobreposta de casca de arroz e analisados no Programa Genes pelo teste comparativo de médias Scott e Knott (2006). Ganho de peso aos 60 dias após o inicio do experimento de criação e terminação de suínos em cama sobreposta. Pelos dados apresentados na tabela 18 é possível observar que não houve diferença significativa ao nível de 5% probabilidade para o ganho de peso aos 60 dias para as diferentes alturas do experimento.

36 37 Tabela 18: Análise de variância do Ganho de peso aos 60 dias (GP60D) no experimento, nas diferentes profundidades de cama de casca de arroz. ANÁLISE DE VARIÂNCIA DA VARIÁVEL => Ganho de peso aos 60 dias FV GL SQ QM F Probabilidade Tratamentos 3 50, ,9605 1,6798 0,2477 Resíduo 8 80, , Total ,6567 Média geral 19,9166 CV (%) 15,9542 Fonte: Dados coletados do experimento de cama sobreposta de casca de arroz e analisados no Programa Genes (2006). Pelos dados observados na tabela 19 conclui-se que não houve diferença significativa ao nível de 5% de probabilidade de erro pelo teste de Scott e Knott para as diferentes alturas do experimento. Tabela 19: Avaliação do ganho de peso aos 60 dias nas diferentes profundidades da cama de casca de arroz, pelo teste comparativo de médias. VARIÁVEL: GP60D QMR: 10,0969 Nível: 5 GLRes: 8 N.Rep: 3 Tratamento Média Grupo 45 cm 23,4167 a 55 cm 19,3333 a 65 cm 18,2167 a 75 cm 18,7000 a Fonte: Dados coletados do experimento de cama sobreposta de casca de arroz e analisados no Programa Genes pelo teste comparativo de médias Scott e Knott (2006). Ganho de peso aos 80 dias após o inicio do experimento de criação e terminação de suínos em cama sobreposta.] Pelos dados apresentados na tabela 20 é possível observar que não houve diferença significativa ao nível de 5% probabilidade para o ganho de peso aos 80 dias para as diferentes alturas do experimento.

37 38 Tabela 20: Análise de variância do Ganho de peso aos 80 dias (GP80D) no experimento, nas diferentes profundidades de cama de casca de arroz. ANÁLISE DE VARIÂNCIA DA VARIÁVEL => Ganho de peso aos 80 dias FV GL SQ QM F Probabilidade Tratamentos 3 37, ,5119 1,7269 0,2385 Resíduo 8 57,9634 7,2454 Total 11 95,4992 Média geral 15,4083 CV (%) 17,4693 Fonte: Dados coletados do experimento de cama sobreposta de casca de arroz e analisados no Programa Genes (2006). Pelos dados observados na tabela 21 conclui-se que não houve diferença significativa ao nível de 5% de probabilidade de erro pelo teste de Scott e Knott para as diferentes alturas do experimento. Tabela 21: Avaliação do ganho de peso aos 80 dias nas diferentes profundidades da cama de casca de arroz, pelo teste comparativo de médias. VARIÁVEL: GP80D QMR: 7,2454 Nível: 5 GLRes: 8 N.Rep: 3 Tratamento Média Grupo 45 cm 18,2500 a 55 cm 14,4167 a 65 cm 13,5500 a 75 cm 15,4167 a Fonte: Dados coletados do experimento de cama sobreposta de casca de arroz e analisados no Programa Genes pelo teste comparativo de médias Scott e Knott (2006). Não foi observado efeito de tratamento para a variável ganho de peso (P>0,05), pelos dados obtidos nas tabelas podemos observar que as camas com menor altura apresentam ligeiro desempenho zootécnico. melhor. O consumo de ração não apresentou variação significativa, pois foi fornecido sempre a mesma quantidade para todos os animais e a reposição foi a mesma em todas as baias RETENÇÃO DE NUTRIENTES Análise das amostras da cama de casca de arroz após os 80 dias do experimento com os animais, e análise de uma testemunha retirada antes de montar o experimento.

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