Encontro 1 Termos Internacionais de Comércio Incoterms

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1 Encontro 1 Termos Internacionais de Comércio Incoterms

2 2010 ENCONTRO 01 Termos Internacionais de Comércio Incoterms 2010 TÓPICO 1: Contextualizando o encontro Olá! Você está iniciando o primeiro encontro do curso Condições de Venda para o Mercado Externo. Antes de continuarmos, observe as seguintes orientações: Sempre que tiver dúvidas de conteúdo, procure o professor pela ferramenta tira-dúvidas. Interaja com seu professor e seus colegas de turma por meio do chat e fórum. Neste encontro, veremos os Termos Internacionais de Comércio Incoterms Competências a serem desenvolvidas Conhecer as condições de vendas aplicadas na negociação comercial internacional. Aplicar os Incoterms na negociação comercial com seu futuro cliente. Incorporar os termos internacionais do comércio Incoterms Tomar consciência das diferenças entre negociação no comércio interno e no externo. Refletir sobre as atitudes para negociação internacional, considerando as diferenças entre países. Pronto para começar? Este é um terreno especial e muito fascinante! Você vai gostar! TÓPICO 2: Desafio do encontro No início de cada encontro, você é convidado a realizar um desafio para que possa verificar até que ponto você domina o conteúdo a ser estudado. Vamos ao desafio! International Chamber of Commerce (ICC), ou Câmara de Comércio Internacional (CCI), sediada em Paris, regulamenta, desde 1936 os Incoterms, buscando, de forma contínua, reunir as regras com as práticas contemporâneas de comércio internacional e evitar divergências entre comprador e vendedor, cada um raciocinando em termos legais de seu país. 9

3 Para facilitar o entendimento, desde então, foi disciplinada a utilização de 11 Termos Internacionais de Comércio, divididos em grupos. Para realizar este desafio utilize o Ambiente Virtual de Aprendizagem. Selecione os itens abaixo que, no seu entender, compõem os Termos Internacionais de Comércio: Transporte principal não-pago (FCA, FAS e FOB) Transporte principal não-pago (CFR, CIF, CPT e CIP) Transporte principal pago (FCA, FAS e FOB) Chegada (DAP, DAT e DDP) Transporte principal pago (CFR, CIF, CPT e CIP) Enviar Reflexão Agora pense! Você está seguro de sua resposta? Respondeu com facilidade? Caso sua resposta às perguntas tenha sido não ou fiquei em dúvida, certamente este encontro vai ser muito importante para você! Aproveite! Comunique-se pelo tira-dúvidas quando precisar. Bom estudo! TÓPICO 3: Encontro no café 10

4 Rodolfo: Olá, meus amigos! Fiquei sabendo que o curso será sobre os Termos Internacionais de Comércio. Flávia: Puxa, será muito importante para sabermos como utilizar as técnicas de venda internacionalmente. Eu farei o curso, sim! TÓPICO Cecílio: Eu 4: também, Negociação Flávia! Renato: Legal, pessoal! Estou nessa com vocês também! Falando nisso, vamos para o curso? TÓPICO 4: Elementos de uma boa negociação Caros alunos e alunas, vamos iniciar o encontro de hoje falando sobre negociação. Veja as informações a seguir: No mercado interno existe a grande facilidade de negociar com os clientes de forma direta, via telefone, fax ou e, muitas vezes, pessoalmente, o que facilita o entendimento rápido sobre o fechamento do pedido. Mercado Interno Mercado Internacional No mercado internacional essa facilidade de contato, principalmente física, nem sempre é possível, em razão dos custos e despesas que representam uma viagem ao exterior. Assim, o exportador muitas vezes inicia uma negociação comercial via ou fax, apresentando ao potencial importador a empresa e o produto. Para facilitar esse entendimento, é importante que o exportador tenha uma homepage, para que o cliente possa conhecer a empresa e o produto de forma mais rápida e prática. Raramente se usa o envio de catálogos via postal. 11

5 Mas, e quanto ao preço? Cecílio, esta é uma das primeiras perguntas do importador. Obviamente, não pode ser em reais, e sim em moeda estrangeira conversível, normalmente, dólar americano ou euro. Veja no livro, a seguir, algumas dicas interessantes: Dicas para uma boa negociação O importador também vai indagar se você é o fabricante, um comerciante exportador ou um agente comercial, pois ele quer definir qual é o seu papel nessa negociação, justamente em razão do preço que ele está interessado em saber. Assim, as negociações preliminares se caracterizam pela constante troca de informações técnicas sobre o produto e condições de venda. Tenha paciência, pois muitas vezes o processo é demorado, e não se esqueça de que se trata de um comprador internacional, que deve ter pesquisado outros exportadores de outros países, ou até do próprio Brasil, e que também pode estar conversando com eles. Nesta fase preliminar, você deve enviar suas informações de forma objetiva, clara e formal e com uma redação impecável, seja no idioma inglês ou no espanhol. A imagem que o importador vai formando de você, da empresa e de seu produto depende, em grande parte, de sua facilidade de comunicação, por isso suas respostas não podem conter erros de ortografia e a redação não deve ser confusa. 12

6 Veja, no próximo tópico, um caso real de um exportador brasileiro. TÓPICO 5: Um caso real Veja a história de um brasileiro em viagem ao Peru. Um caso real Um exportador brasileiro, cujo produto é embalado em sacos de juta, viajou ao Peru, em busca de alguns contatos comerciais. Os sacos de juta são constituídos basicamente de tecido de juta costurado em três lados e têm como finalidade a embalagem e armazenagem, prioritariamente, de commodities agrícolas. Era a primeira vez que a empresa se aproximava de potenciais importadores da América Latina. A ideia generalizada era de que o idioma espanhol se parecia com o português e em tom risonho o exportador dizia que o espanhol é um português mal falado. Assim, embarcou para o Peru, pensando que daria um jeito de se entender com os futuros clientes. Durante a primeira entrevista, um diretor de uma grande rede perguntou-lhe de que maneira o produto seria embarcado no porto do Rio de Janeiro com destino ao porto de Callao, em Lima, e a resposta foi imediata: em sacos. O peruano ficou desnorteado, pois no Peru saco significa paletó masculino. Superado o impasse, foram almoçar comida típica, a convite do cliente peruano. Ao final do agradável encontro, o cliente perguntou ao nosso exportador se a comida estava esquisita e ele respondeu que não! Mas esquisita, no Peru, significa que a comida estava ótima. O exportador voltou para o Brasil sem ter fechado negócios. Conversando com um amigo brasileiro que conhecia bem o Peru e falava espanhol, ele se deu conta das gafes que havia cometido. Refletindo sobre o que havia acontecido, decidiu que nunca mais iria a um país estrangeiro sem antes conhecer um pouco da cultura daquele país e que sempre utilizaria um tradutor, quando não dominasse o idioma local. 13

7 TÓPICO 6: Termos Internacionais de Comércio Incoterms 2010 As condições de venda internacional, mundialmente conhecidas como Incoterms 2010 (International Commercial Terms ou Termos Internacionais de Comércio) são compostas de 11 siglas que foram implantadas no mundo dos negócios para facilitar o rápido entendimento de exportadores e importadores que, ao estarem localizados em países diferentes, precisam de uma linguagem comercial convencionada para superar barreiras naturais de idioma, costumes e formas operacionais de venda e compra de mercadorias. Mas, por que Incoterms 2010? Porque a Câmara de Comércio Internacional (CCI) ( com sede em Paris, fez uma revisão das mesmas no ano de Importante Normalmente, essas revisões não trazem mudanças bruscas nas siglas internacionalmente aceitas e a finalidade é aperfeiçoá-las na redação, pois não se pode esquecer que sua linguagem deve ser simples e direta, e que o texto é universal e deve ser integralmente compreendido por qualquer exportador ou importador de qualquer país. Conheça, no próximo tópico, alguns pontos importantes que devem ser levados em conta! 14

8 TÓPICO 7: Significado das siglas dos Incoterms Para estudar o alcance de cada sigla, vamos levar em conta os seguintes pontos: Responsabilidade sobre a mercadoria. Pagamento do frete internacional até o destino. Contratação do seguro internacional de transporte até o destino. Procedimentos aduaneiros no país de origem e destino. Cada sigla, escolhida em comum acordo entre o exportador e o importador, vai definir os pontos essenciais de uma negociação internacional, pois, dependendo do Incoterm, a responsabilidade da mercadoria pode começar ou terminar com o exportador no Brasil, ou no país de destino, sendo o frete e o seguro internacional de transporte também definidos, assim como os procedimentos aduaneiros exigidos pelas aduanas. TÓPICO 8: Um comentário adicional Saiba mais sobre os Termos Internacionais de Comércio, na informação a seguir. FCA DAP FAS CFR FOB DDO DAT 15

9 Representados por meio de siglas (três letras maiúsculas), os termos internacionais de comércio são regras imparciais, de caráter uniformizador, que constituem toda a base da negociação e objetivam promover a harmonia nos negócios globais. Definem os direitos e as obrigações mínimas do vendedor e do comprador, estabelecidos em consenso, quanto a fretes, seguros, movimentação em terminais, liberações em alfândegas e obtenção de documentos de um contrato internacional de venda de mercadorias, sempre prevendo a qual deles cabe a responsabilidade pelos bens, perante o outro, durante o cumprimento de cada etapa. Após agregados ao contrato de compra e venda, passam a ter força legal e com um significado jurídico, preciso e efetivamente determinado. Refletem, assim, a redação sumária do costume internacional em matéria de comércio, com a finalidade de simplificar e agilizar a elaboração das cláusulas dos contratos de compra e venda. Um bom domínio dos Incoterms é indispensável para que o negociador possa incluir todos os seus gastos nas transações em comércio exterior. Qualquer interpretação errônea sobre direitos e obrigações do comprador ou do vendedor pode causar grandes prejuízos comerciais para uma ou ambas as partes. Dessa forma, é importante o estudo cuidadoso sobre o Incoterm mais conveniente para cada operação comercial. Não é unânime o entendimento de que os direitos e as obrigações determinados pelo termo escolhido se estendem a todas as operações ligadas direta ou indiretamente ao contrato de venda, como transporte, seguro, operações de financiamento, etc. Na realidade, os Incoterms têm como objetivo determinar apenas os deveres e direitos entre comprador e vendedor, não tendo nenhum efeito sobre as demais partes. Na prática, não há padronização absoluta dos Incoterms, em função de usos comerciais peculiares em ramos diferentes de comércio, como também em cada país, mas ainda assim é facultativa a sua utilização nas negociações internacionais. Os Incoterms não impõem e, sim, propõem. Mas, isso abre caminho a inúmeras variantes ou variáveis, cujo uso deve ser evitado, na medida do possível. Todos os Incoterms trazem implícita a necessidade de determinação suficiente de pontos geográficos, podendo ocorrer mal-entendidos na ausência dessa informação, e as siglas e expressões devem sempre ser mencionadas no idioma inglês. A origem dos Incoterms tem a ver com a série de problemas que ocorriam nas transações comerciais provocando mal-entendidos, disputas e pleitos. Ao longo dos anos, foram constatadas três principais dificuldades, tanto por parte de importadores, como de exportadores: A incerteza a respeito da lei do país aplicada no contrato, ou mesmo as diferentes práticas comerciais em seus respectivos países; A insuficiência de informações; e, A diversidade de interpretações. 16

10 TÓPICO 9: Histórico dos Incoterms Histórico dos Incoterms A International Chamber of Commerce (ICC), ou Câmara de Comércio Internacional (CCI), sediada em Paris, regulamenta, desde 1936, (primeiras versões para transportes marítimo e terrestre) os Incoterms, buscando, de forma contínua, reunir as regras com as práticas contemporâneas de comércio internacional e evitar divergências entre comprador e vendedor, cada um raciocinando em termos legais de seu país. A última publicação da Câmara de Comércio Internacional, Brochura 715, do ano 2010, contempla importantes mudanças em relação à versão anterior (nº 560, de 2000), voltadas basicamente para a facilitação nos procedimentos. Para facilitar o entendimento, desde então, foi disciplinada a utilização de 11 Termos Internacionais de Comércio, divididos em grupos. Há alguns conceitos fundamentais para conhecermos. Veja no próximo tópico! 17

11 TÓPICO 10: Conceitos básicos Conheça alguns conceitos importantes: Embalagem Licenças Pré-Transporte Trans.Internacional Pós-Transporte Embalagem Existem três formas de envolver uma mercadoria com destino ao exterior, que podem ser simultâneas: a) Embalagem de Prateleira: Em princípio, um produto é vendido acondicionado em embalagem. Integra o preço do produto. Finalidade de proteção e estética. b) Embalagem de Transporte (Manuseio ou deslocamento da mercadoria): O vendedor tem a obrigação de acondicionar a mercadoria para manuseio. c) Unitização: Transformação da mercadoria em carga (conglomerado de mercadorias): pré-lingagem, palete, contêiner etc. Licenças No Brasil, a Licença de Exportação ganha o nome de Registro de Exportação (RE), que é obtido no SISCOMEX: Licença de Exportação: Registro de Exportação (RE) ou Declaração Simplificada de Exportação (DSE). Licença de Importação: Licença de Importação (LI) (quando necessária) e Declaração de Importação (DI) ou Declaração Simplificada de Importação (DSI). Pré-transporte ou frete interno no país de origem Encaminhamento do produto da zona de produção ao local de início do transporte internacional. Transporte internacional Deslocamento da mercadoria entre dois países, regido por um contrato internacionalmente aceito, cujos modelos marítimo e aéreo são apresentados no Curso Documentos Utilizados no Processo de Exportação do Sebrae. Pós-transporte ou frete interno no destino Deslocamento que se inicia ao fim do transporte internacional, ou seja, do local de desembarque até o destino do produto, normalmente, o recinto do importador. 18

12 TÓPICO 11: Organização das 11 siglas em grupos Pessoal, as 11 siglas comentadas anteriormente, são organizadas em grupos, vejam... E F C D PARTIDA (EXW) Com um único termo, a obrigação é mínima para o vendedor, que apenas coloca a mercadoria em seu próprio estabelecimento à disposição do comprador. TRANSPORTE PRINCIPAL NÃO-PAGO (FCA, FAS e FOB) O vendedor entrega as mercadorias a um transportador indicado pelo comprador, ou o vendedor entrega as mercadorias para transporte conforme instruído pelo comprador. TRANSPORTE PRINCIPAL PAGO (CFR, CIF, CPT e CIP) O vendedor contrata o transporte, sem assumir riscos por perdas ou danos às mercadorias ou custos adicionais devidos a eventos ocorridos após o embarque e o despacho. CHEGADA (DAP, DAT e DDP) O vendedor se responsabiliza por todos os custos e riscos para levar as mercadorias ao local de destino (fronteira ou dentro do país de importação). As siglas são estruturadas da seguinte maneira: GRUPO E: EX WORKS GRUPO F: FCA FAS FOB GRUPO C: CFR CIF CPT CIP GRUPO D: DAP DAT DDP TÓPICO 12: Texto oficial de cada Incoterm Professor, essas siglas parecem tão complicadas! 19

13 Cecílio, fique tranquilo! Irei apresentá-las de maneira bem detalhada e de fácil entendimento. Observe... Para um melhor entendimento do texto oficial de cada sigla, apresento os riscos para o exportador e os custos do importador, do ponto de vista logístico do frete e seguro interno ou internacional, da responsabilidade da mercadoria e dos procedimentos aduaneiros, podendo-se, assim, visualizar de uma forma sistêmica, o que cada sigla determina para as partes envolvidas, isto é, o exportador e o importador. Dica Um comentário complementar para cada sigla ajudará o seu entendimento. TÓPICO 13: Grupo E: EX WORKS EX WORKS Significa que o vendedor coloca a mercadoria à disposição do comprador no local combinado (ateliê, fábrica, armazém etc.), não se responsabilizando pelas formalidades alfandegárias para a exportação, nem pelo carregamento da mesma. Esse termo define a obrigação mínima do vendedor, ficando o comprador responsável por todas as despesas e riscos, desde a retirada da mercadoria das instalações do vendedor. Todavia, se as partes desejarem atribuir ao vendedor a responsabilidade do transporte da mercadoria, deve ser inserida uma cláusula explícita no contrato de venda. 20

14 Importante O termo EXW não deve ser utilizado se o comprador não pode efetuar direta ou indiretamente as formalidades alfandegárias para a exportação. TÓPICO 14: Grupo E Um comentário complementar Comentário Complementar Normalmente, esta sigla é praticada entre vendedores e compradores cujos países fazem fronteira ou formam um bloco econômico ou aduaneiro, como é o caso do Mercosul ou da União Europeia. O importador deverá ter condições de logística para apanhar a mercadoria no domicílio do exportador, no seu país, pois, a partir desse instante, a responsabilidade da carga, frete interno e internacional e seguro ficam por sua conta (importador). As despesas de carregamento das mercadorias no domicílio do exportador para dentro do veículo transportador são assumidas pelo importador. As formalidades aduaneiras no Brasil e no destino também são por conta do importador. O único documento de responsabilidade do exportador brasileiro é a emissão do Registro de Exportação (RE) no Siscomex. Recomenda-se que qualquer entendimento paralelo que venha a modificar a prática do EXW deva constar em documento à parte, evitando assim controvérsias. Resumindo, o EXW significa condição de venda na qual o exportador praticamente não tem trabalho, porém a decisão de comprar dessa maneira será do cliente. Assim, comercialmente, não teria sentido fechar negócios colocando-se nessa posição privilegiada, mesmo porque clientes localizados fora do Mercosul dificilmente teriam condições logísticas de comprar nessa modalidade de venda, a não ser em condições excepcionais, em que os compradores tivessem uma estrutura logística e conhecessem bem os procedimentos no Brasil. Por exemplo, se uma empresa internacional compra soja no Mato Grosso e dispõe de estrutura (caminhões, equipamentos etc.) para ir buscar no armazém do fornecedor e transportar internamente até o porto onde a mercadoria será embarcada em navio para o exterior, ela poderá propor ao exportador a modalidade EXW. 21

15 TÓPICO 15: Grupo F: FCA (Free Carrier) Prof. Rômulo: Olá, meus alunos! Trouxe um texto que explica sobre a sigla FCA Free Carrier. Alguém gostaria de ler? Flávia: Eu posso ler, professor! Significa que o vendedor entrega a mercadoria a um transportador designado pelo comprador, após realizar o desembaraço alfandegário da mesma. Deve ser notado que o lugar escolhido para a entrega tem um impacto nas obrigações com relação ao carregamento e descarregamento da mercadoria: nesta modalidade, se a entrega for realizada no local do domicílio do vendedor, este fica responsável desde o carregamento da mercadoria até seu descarregamento. Se a entrega for em outros lugares, então o vendedor é responsável somente pelo carregamento e não pelo descarregamento. Este termo pode ser utilizado por todos os meios de transporte, inclusive transporte multimodal. Renato: Multimodal? O que significa isso? Prof. Rômulo: Alguém gostaria de responder? Rodolfo: Bem, se não me engano, multimodal significa que pode haver vários meios de transporte em uma única rota, da origem até o destino, sendo que sob a responsabilidade única de um Operador de Transporte Multimodal OTM. Prof. Rômulo: É isso mesmo, Rodolfo. No entanto, infelizmente no Brasil faltam condições logísticas e sobram discussões tributárias, o que inviabiliza a realização deste serviço. Agora que vocês já sabem o significado da sigla FCA, vejam no próximo tópico o comentário complementar sobre ela. 22

16 TÓPICO 16: FCA (Free Carrier): Um comentário complementar No tópico anterior vimos o significado da sigla FCA, veja a seguir um comentário complementar. Esta sigla, traduzida, significa transportador livre. Essa modalidade, portanto, pode ser praticada em vendas que utilizam os transportes rodoviário, ferroviário, aéreo ou mesmo marítimo O risco para o exportador termina quando este entrega a carga no local da transportadora que o próprio importador indicou. Porém, cabe destacar que essa formalidade se dá no país do exportador, no caso, o Brasil. Os custos para o comprador são o frete e o seguro internacional até o destino. Nesse caso, o exportador assume os custos internos de frete e seguro da fábrica até a transportadora, os quais podem ser repassados no preço FCA, como veremos mais adiante. TÓPICO 17: Grupo F: FAS (Free Alongside Ship) Significa que o vendedor finaliza suas obrigações quando a mercadoria tiver sido colocada ao longo do costado do navio, no porto de embarque designado. E, a partir desse momento, o comprador assume todas as despesas e riscos de perda ou dano que a mercadoria possa sofrer. Compete ao vendedor providenciar o desembaraço da mercadoria. Esta é uma inversão das versões anteriores dos Incoterms que colocavam a cargo do comprador o desembaraço da mercadoria. Caso as partes decidam que o comprador desembarace a mercadoria para a exportação, é necessário incluir uma cláusula explícita no contrato de venda. Dica O termo FAS é utilizado exclusivamente no transporte aquaviário. 23

17 TÓPICO 18: FAS (Free Alongside Ship): Um comentário complementar O exportador entrega e deposita a carga ao lado do navio no porto de origem, porém a obrigação de embarcá-la a bordo é do importador. Nessa modalidade, basta que o exportador receba do transportador internacional um documento de recebimento da mercadoria (Received for shipment) para considerar que sua responsabilidade foi cumprida. O comprador também precisa ter um representante ou contratar um operador logístico no Brasil para que sejam executadas as formalidades do embarque, pois os riscos para o exportador terminam quando este coloca a mercadoria no costado do navio, no porto de origem, ficando o frete e o seguro internacional por conta do importador. A parte aduaneira fica com cada um deles, nos seus respectivos países. Dica O texto oficial usa a palavra aquaviário porque é mais abrangente que o termo marítimo, uma vez que existem países que não possuem porto de mar, porém exportam por lagos e rios. TÓPICO 19: Grupo F: FOB (Free On Board) Observem, atentamente, o significado da sigla FOB! Esta é uma das mais utilizadas! Significa que o vendedor encerra suas obrigações quando a mercadoria é colocada a bordo do navio no porto de embarque designado. A partir desse momento, fica o comprador responsável por todas as despesas e riscos referentes à mercadoria. Na condição de venda FOB, o vendedor deve fazer o desembaraço da mercadoria. Esse termo é utilizado exclusivamente para transportes aquaviários, porque a entrega da carga será sempre a bordo de um navio. 24

18 Esta sigla é uma das mais utilizadas entre as partes, pois o exportador é obrigado a embarcar as mercadorias a bordo do navio, no porto de origem, momento em que cessam suas obrigações e responsabilidades e, por outro lado, começam os riscos do importador, incluindo frete e seguro internacional até o destino. Importante Nesse caso, o exportador arca com os custos internos de frete e seguro, que, como já apontamos, podem ser repassados no preço final FOB. O comprador prefere esta sigla porque fica mais tranquilo, sabendo que o vendedor deve entregar a carga a bordo do navio, não havendo necessidade de manter um representante no Brasil. A companhia transportadora marítima se incumbe de fiscalizar se a mercadoria entrou a bordo em perfeitas condições, do ponto de vista da carga ou da embalagem externa - esse acompanhamento feito pela transportadora visa a resguardar seus próprios interesses, para que não seja responsabilizada pelas avarias ocorridas antes do embarque. O frete marítimo será a pagar no destino (freight collect) e o seguro internacional corre por conta do comprador. As formalidades aduaneiras ficam com cada um no seu país. TÓPICO 20: Pausa para descanso Pessoal, vocês devem estar assustados com tantas siglas e significados, não é? Nossa, professor, nem fale! Mas, não é complicado, professor! A questão é que são muitas informações! É verdade, Flávia! Faremos uma pausa para descanso. Peço que vocês pesquisem o significado das siglas do grupo C para apresentar no próximo encontro! 25

19 TÓPICO 21: Marcando encontro Renato: E então, pessoal? Como faremos? Flávia: Como são quatro as siglas deste grupo, cada um de nós poderia se responsabilizar por uma. Cecílio: Concordo com você, Flávia! Rodolfo: Eu poderia ficar com a CFR, Flávia com a CIF, Renato com CPT e Cecílio com CIP. O que vocês acham? Flávia: Acho ótimo, Rodolfo! Cecílio: Então, vamos à pesquisa? Qualquer problema, pedirei ajuda a vocês. Rodolfo: Sem problemas, Cecílio. Estamos aqui para nos ajudar! TÓPICO 22: Grupo C: CFR (Cost and Freight) Veja a explicação do Rodolfo. Olá, professor! Cada um de nós irá apresentar uma sigla do grupo C. Começarei apresentando a CFR. Significa que o vendedor completa suas obrigações quando a mercadoria embarca no navio. O vendedor deve pagar todos os custos e o frete necessários para encaminhar a mercadoria ao porto de destino. Mas os riscos de perda ou dano da mercadoria, assim como quaisquer custos adicionais devidos a eventos ocorridos após a entrega da mercadoria no navio, são transferidos para o comprador. 26

20 TÓPICO 23: CFR (Cost and Freight): Um comentário complementar Segue o mesmo conceito do FOB, no sentido de que as responsabilidades do exportador terminam quando este embarca a carga a bordo do navio, no porto de origem. Porém, desta vez, o exportador deverá adiantar o pagamento do frete internacional até o destino. Daí o CFR ser denominado custo e frete. Importante Importante destacar que o pagamento do frete internacional deve ser repassado ao importador. Na fatura constará o preço FOB separado do frete; dessa forma, quem acaba pagando o transporte, indiretamente, é o comprador. Quem compra, paga o frete. Isso é prática mundial e, nesse caso, o exportador somente adianta o pagamento do frete na origem, porém o repassa no faturamento, através da Commercial Invoice. A contratação do seguro internacional cobrindo a viagem da origem ao destino das mercadorias é por conta do importador. Os procedimentos aduaneiros são de responsabilidade de cada um no seu país. Muitos importadores, por costume comercial ou exigência interna do país, preferem comprar CFR e não FOB. Porém, do ponto de vista financeiro não há problemas, pois o exportador, como já dissemos, repassa o custo do frete via preço CFR. Muito bem, Rodolfo! Você apresentou perfeitamente a sigla CFR. No próximo tópico, a Flávia irá apresentar a CIF. 27

21 TÓPICO 24: Grupo C: CIF (Cost, Insurance and Freight) A sigla CIF significa que o vendedor finaliza suas obrigações quando a mercadoria embarca no navio no porto de origem. O vendedor deve pagar os custos e o frete necessários para encaminhar a mercadoria até o porto de destino combinado, mas o risco de perda e dano que a mercadoria pode sofrer, assim como quaisquer custos adicionais devido a eventos ocorridos após a entrega da mercadoria no navio, é transferido do vendedor para o comprador. Entretanto, no termo CIF, o vendedor deve contratar e pagar o prêmio do seguro marítimo contra riscos, perdas e danos da mercadoria durante o percurso do transporte. Segundo o termo CIF, o vendedor não é obrigado a fazer um seguro com cobertura mais do que mínima. Caso o comprador deseje obter uma cobertura de seguro maior, é preciso fazer um acordo com o vendedor para que o mesmo faça um seguro complementar. Também é exigido que o vendedor faça o desembaraço da mercadoria para a exportação. Este termo é exclusivamente utilizado para transportes aquaviários. TÓPICO 25: CIF (Cost, Insurance and Freight): Um comentário complementar Continuando minha apresentação sobre a CIF. Mostrarei alguns comentários que irão complementar este assunto. Na sequência do FOB e CFR, esta sigla, CIF, acrescenta ao exportador a responsabilidade de contratar o seguro internacional antes do embarque das mercadorias. Porém, é importante frisar que o beneficiário desta apólice é o importador, caso aconteça algum dano ou avaria à mercadoria após o embarque em porto de origem. 28

22 Flávia, quando a responsabilidade do vendedor termina? Muito bem lembrado, Cecílio! A responsabilidade do vendedor termina quando ele embarca as mercadorias a bordo do navio, em porto de origem, seguindo o conceito do FOB e CFR, acrescentando o seguro internacional. Daí o nome CIF, que significa Custo + Seguro + Frete internacional. Muitos compradores preferem que o exportador providencie na origem o frete e o seguro, às vezes por costume comercial ou exigência do país, mas, do ponto de vista financeiro, isso não compromete o exportador, pois esses custos serão repassados via preço CIF. A parte aduaneira fica por conta das partes em seus respectivos países. O CIF é uma sigla utilizada em transportes aquaviários. Parabéns, Flávia! Você fez uma ótima pesquisa. TÓPICO 26: Grupo C: CPT (Carriage Paid To) Veja a explicação do Renato. Professor e caros colegas, vou apresentar a sigla CPT. Esta sigla significa que o vendedor coloca a mercadoria à disposição de um transportador internacional nomeado. Entretanto, o exportador fica encarregado de pagar as despesas de transporte para encaminhamento da mercadoria ao lugar de destino combinado. O comprador deve assumir todos os riscos e outras despesas posteriores à entrega da mercadoria. O termo CPT exige que o vendedor faça o desembaraço da mercadoria. Este termo pode ser utilizado em qualquer forma de transporte, inclusive multimodal, quando isto for possível. 29

23 Vejam o comentário complementar da sigla CPT, que o Renato pesquisou. Esta sigla, que significa Custo + Transporte Pago, equivale ao CFR, mas é utilizada em transportes que não sejam aquaviários. Portanto, é praticada nas modalidades rodoviária, ferroviária e aérea. É semelhante ao CFR, no sentido de que o pagamento do frete será adiantado pelo vendedor na origem (freight prepaid), mas repassado no faturamento. A diferença é que o vendedor embarca a carga a bordo do navio na situação CFR e, no CPT, essa entrega se dá no estabelecimento da transportadora. Exemplo No CPT, o vendedor não entrega a mercadoria a bordo do avião e, sim, no armazém da transportadora aérea. Essa mesma diferença pode ser notada comparando o FCA com o FOB, porém com o frete internacional a ser pago no destino (freight collect). Cada um responde pela parte aduaneira em seus países. Você está de parabéns, Renato! TÓPICO 27: Grupo C: CIP (Carriage and Insurance Paid To) Pessoal, farei a apresentação da sigla CIP. Sigla CIP A sigla CIP significa que o vendedor entrega as mercadorias ao transportador em local combinado. Assim que as mercadorias passam para a custódia do transportador, cessa a responsabilidade do vendedor sobre quaisquer avarias que possam ocorrer daí por diante. O vendedor é responsável, porém, por pagar as despesas de transporte até o local de destino designado (ou seja, o local de entrega da mercadoria ao comprador, como, por exemplo, o porto de destino). É responsável, também, pelo pagamento do seguro. O seguro pago pelo vendedor tem cobertura mínima, portanto, o comprador precisa avaliar a necessidade de fazer um seguro adicional. 30

24 Na condição de venda CIP, o vendedor efetua o desembaraço da mercadoria. Em caso de necessidade de transportadores sucessivos para garantir o transporte até o lugar de destino combinado, o risco é transferido desde a entrega ao primeiro transportador. Esse Incoterm pode ser utilizado para qualquer modalidade de transporte, inclusive transporte multimodal, quando possível. TÓPICO 28: CIP (Carriage and Insurance Paid To): Um comentário complementar Continuando a apresentação do Cecílio, vejam o comentário complementar pesquisado por ele. Esta sigla CIP equivale ao CIF do ponto de vista do frete e seguro internacional, que são de responsabilidade do vendedor, porém os custos são repassados no preço. A parte aduaneira fica por conta do exportador e do importador, nos respectivos países. Dica Esta sigla é utilizada nas vias rodoviárias, ferroviárias e aéreas e não é praticada na via aquaviária porque existe, como já vimos, o CIF. O fato de providenciar o seguro não estende a responsabilidade do vendedor até o destino, pois o beneficiário da apólice será o importador em casos de indenizações, seguindo o mesmo conceito do CIF. Resumindo Portanto, de forma resumida, podemos afirmar que o FOB, o CFR e o CIF são aquaviários e a responsabilidade do exportador acaba quando coloca as mercadorias a bordo, no porto de origem. Já o FCA, CPT e CIP servem para embarques rodoviários, ferroviários e aéreos e a responsabilidade do vendedor termina quando entrega a carga no local da transportadora no país de origem. Muito bem, Cecílio! Gostaria de parabenizar todos vocês! Fizeram uma excelente pesquisa! Fechamos aqui o grupo C. Antes de vermos o grupo D, realize o jogo proposto pelo professor no próximo tópico. Não perca! 31

25 TÓPICO 29: Jogo Para realizar este jogo, acesse o Ambiente Virtual. 1. No termo CFR, quem deverá pagar todos os custos e o frete necessários para encaminhar a mercadoria ao porto de destino? ( ) Vendedor ( ) Comprador 2. O risco de perda ou dano da mercadoria, assim como quaisquer custos adicionais devidos a eventos ocorridos após a entrega, são transferidos para quem? ( ) Vendedor ( ) Comprador 3. A responsabilidade de quem termina quando as mercadorias são embarcadas a bordo do navio, em porto de origem, seguindo o conceito do FOB e CFR, acrescentando o seguro internacional? ( ) Vendedor ( ) Comprador 4. No termo FAS quem deve contratar e pagar o prêmio do seguro marítimo contra riscos, perdas e danos da mercadoria durante o percurso do transporte? ( ) Vendedor ( ) Comprador 5. No termo CPT quem deve assumir todos os riscos e as outras despesas posteriores à entrega da mercadoria? ( ) Vendedor ( ) Comprador 6. Quem deve fazer desembaraço da mercadoria? ( ) Vendedor ( ) Comprador 7. Nos termos CIF e CIP a contratação do transporte e do seguro internacionais recai sobre o: ( ) Vendedor ( ) Comprador 8. No termo CIF quem não tem obrigação de fazer uma cobertura mais do que mínima? ( ) Vendedor ( ) Comprador 32

26 TÓPICO 30: Grupo D As siglas que fazem parte do grupo D são: DAP Delivered at Place (... named place) DAT - Delivered at Terminal ( named terminal or place of destination) DDP Delivered Duty Paid (... named place of destination) A seguir leia mais sobre cada uma delas. DAP Delivered at Place (... named place) ENTREGUE NO LOCAL (...no local designado) Significa que o vendedor coloca a mercadoria à disposição do comprador no local e no meio de transporte indicado por este, com a mercadoria já tendo sido desembaraçada no país de destino. As partes são responsáveis por determinar com exatidão o local da entrega e o vendedor faz o desembaraço aduaneiro na alfândega de destino, mas não tem a obrigação de pagar qualquer tributação ou taxa aduaneira. O vendedor, não tem ainda, a obrigação de descarregar a mercadoria quando de sua chegada, a menos que seja combinado com o comprador. Comentário complementar O vendedor deve assumir todos os riscos e custos (com exceção dos custos aduaneiros no exterior) desde seu endereço no país de origem até o local designado pelo importador, em seu país. Normas, procedimentos e logísticas necessários para o cumprimento deste termo devem ser assumidos até o local de entrega da carga, que deve estar disponível para o desembarque, por conta do importador. Este termo é valido para todos os meios de transporte. DAT Delivered at Terminal (named terminal or place of destination) ENTREGUE NO TERMINAL (...no terminal ou local designado) Significa que o vendedor coloca a mercadoria à disposição do comprador, já descarregadas do meio de transporte, em um terminal ou outro local designado pelo comprador. Terminal inclui qualquer lugar, coberto ou não, como um cais, terminal de container, pátio ou terminal de carga de qualquer meio de transporte. Correm por conta do exportador os custos e riscos desta operação até a liberação ao importador no local convencionado. Comentário complementar O vendedor deve assumir todos os riscos e custos (com exceção dos custos aduaneiros no exterior) desde seu endereço no país de origem até o local designado pelo importador, em 33

27 seu país. Normas, procedimentos e logísticas necessários para o cumprimento deste termo devem ser assumidos até o local de entrega da carga, já desembarcada do meio de transporte internacional. Este termo é valido para todos os meios de transporte. DDU Delivered Duty Unpaid (... named place of destination) ENTREGUE DIREITOS NÃO PAGOS (... local de destino designado) Significa que o vendedor entrega a mercadoria ao comprador, sem realizar o desembaraço alfandegário para a importação, nem o descarregamento da mesma no local de destino combinado. O vendedor deve assumir as despesas e riscos de encaminhar a mercadoria, excluindo os direitos (termo que inclui a responsabilidade e os riscos para envio das formalidades alfandegárias, assim como o pagamento de direitos da alfândega, taxas e outros impostos exigidos para a importação no país de destino). DDP Delivered Duty Paid (... named place of destination) ENTREGUE DIREITOS PAGOS (... local de destino designado) Significa que o vendedor entrega a mercadoria ao comprador, desembaraçada para a importação, mas sem fazer o descarregamento no local de destino combinado. O vendedor deve assumir todas as despesas e riscos para encaminhar a mercadoria, inclusive todos os direitos (termo que inclui a responsabilidade e os riscos para envio das formalidades alfandegárias, assim como o pagamento de direitos de alfândega, taxas e outros impostos exigidos para a importação no país de destino). Ao contrário do EXW, que representa o mínimo de obrigação para o vendedor, o DDP representa o máximo de obrigação. Caso as partes desejem excluir as obrigações do vendedor com o pagamento de certas despesas exigidas para a importação da mercadoria, deve ser inserida no contrato de venda uma cláusula explícita. Este termo pode ser utilizado em qualquer modalidade de transporte. Comentário complementar Toda a responsabilidade logística e da mercadoria passa a ser por conta do vendedor, inclusive os impostos (direitos) e o desembaraço, até que a mercadoria chegue ao destino final que o importador indicou, menos o custo do descarregamento. O DDP é o oposto do ExWorks, em termos de assunção de custos e riscos. O exportador deve ter cuidado antes de fechar negócios nessa modalidade, pois há necessidade de capital de giro e estrutura no país do cliente. Não há problemas para remeter divisas para atender às despesas no país de destino. Pode haver penalidades ou multas contra o vendedor, caso chegue ao local final após o prazo combinado com o cliente. Semelhante ao DDU, a chegada ao local final do importador pode ser por qualquer meio de transporte. Naturalmente, todas as despesas e custos internos na origem, no trajeto e na parte interna do país de destino, incluindo os impostos, serão repassados no preço DDP. 34

28 Bem...agora teremos um pequeno intervalo, depois de tantas siglas e significados, não é verdade? Realize o jogo proposto pelo professor a seguir! TÓPICO 31: Jogo Para realizar este jogo, acesse o Ambiente Virtual. Quais os Incoterms exclusivamente aquaviários? Assinale as alternativas corretas. ( ) EXW ( ) FAS ( ) FOB ( ) FCA ( ) CFR ( ) CIF ( ) CPT ( ) CIP ( ) DAP ( ) DAT ( ) DDP 35

29 TÓPICO 32: Curiosidade Você sabia que... Publicado pela primeira vez em 1936, o INCOTERMS 2010 é a versão mais recente, sendo geralmente atualizados de 10 em 10 anos? É possível, porém não recomendado, que as versões anteriores dos Incoterms sejam utilizadas nas negociações? A CCI recomenda que a menção à última edição seja escrita após o termo escolhido, como por exemplo: CPT Aeroporto Intl. de Ezeiza Incoterms 2010? Os Incoterms não transferem direitos de propriedade dos produtos? Eles apenas indicam (ordenam) que o exportador entregue as mercadorias conforme o que foi descrito no contrato de venda, mas não lida com as consequências se as mesmas estiverem fora de conformidade. É possível variações às obrigações constantes dos Incoterms uma vez acertado entre as partes envolvidas? Segue um exemplo: CIF... Incoterms 2010 Outturn weights (o importador pagará ao exportador a quantia referente ao peso identificado após a descarga da mercadoria) Quando de uma disputa comercial entre as partes envolvidas a ICC é uma das opções para solução através ICC Court of Arbitration, podendo ser estabelecida em local estipulado pelas partes ou mesmo pela ICC? 36

30 TÓPICO 33: Questões para pesquisar e refletir O professor Rômulo deixou algumas questões para você pesquisar e refletir. Mas, antes, veja algumas dicas importantes. Dicas Importantes Consulte sempre tudo aquilo que você estudou e, se possível, faça isso com vários colegas, pois a troca de ideias sempre será saudável, uma vez que o colega, ao ter outro ponto de vista sobre o mesmo assunto, certamente irá contribuir para o aperfeiçoamento de todos. Mesmo assim, se ainda persistem dúvidas, entre em contato com o professor pela ferramenta tira-dúvidas. Segue lista de questões para reflexão: Assunto: Incoterms a) Com relação ao termo EXW: De quem é a responsabilidade quanto à embalagem da mercadoria? De quem é a responsabilidade quanto ao transporte da mercadoria? Deve o vendedor fazer o desembaraço aduaneiro para a exportação? Quem deve pagar a inspeção da mercadoria? b) Com relação ao termo FAS: Por que é aconselhável que este termo seja utilizado em países onde a empresa tenha representante? Pode o vendedor colocar a mercadoria em qualquer cais do porto de embarque combinado? Quem deve fazer o desembaraço da mercadoria para a importação? Pode o comprador ser encarregado de desembaraçar a mercadoria para a exportação? c) Com relação ao termo FOB: De quem é a responsabilidade caso a mercadoria seja danificada após o seu embarque no porto de origem combinado? Quem deve contratar o seguro internacional? Quem é o responsável pelo desembaraço da mercadoria para a exportação? d) Com relação ao termo FCA: Quem deve desembaraçar a mercadoria para a exportação? Quais são as responsabilidades do vendedor? Qual a responsabilidade do comprador? 37

31 e) Com relação ao termo CFR: Quem é responsável pelo desembaraço da mercadoria para a importação? De quem é a responsabilidade caso a mercadoria seja danificada durante o processo de embarque? Quem deve contratar e pagar o frete internacional? f) Com relação ao termo CIF: Quem é responsável pela mercadoria durante a viagem? Quando os riscos e despesas são transferidos do vendedor para o comprador? É obrigação do vendedor contratar o seguro internacional com cobertura completa? g) Com relação ao termo CPT: Quem é responsável pela contratação do seguro internacional? Quem é responsável pelo desembaraço da mercadoria para a exportação? Quando as responsabilidades são transferidas do vendedor para o comprador? h) Com relação ao termo CIP: É de responsabilidade do vendedor o desembaraço da mercadoria para a exportação? De quem é a responsabilidade do seguro internacional? De quem é a responsabilidade em caso de utilização de dois ou mais transportadores sucessivos? O que o comprador deve fazer, caso deseje uma cobertura de seguro completa? i) Com relação ao termo DAP: Tem o vendedor alguma obrigação com o descarregamento da mercadoria no lugar combinado? Deve o vendedor fazer o desembaraço alfandegário para a importação da mercadoria? j) Com relação ao termo DAT: Quem é responsável pela mercadoria durante a viagem? k) Com relação ao termo DDP: Quando terminam as obrigações do vendedor? Quem é responsável pelos direitos? 38

32 l) Perguntas variadas: Com relação às obrigações do vendedor, qual a diferença entre os termos EXW e DDP? Nos casos de termos que incluem como obrigação do vendedor o pagamento do seguro, qual a responsabilidade quanto à cobertura? Em casos em que é necessário o serviço de um transportador, a partir do momento em que a mercadoria foi entregue ao mesmo, quem assume custos e responsabilidades? O que significa e o que abrange o termo direitos utilizado nos casos de DDP? TÓPICO 34: Saiba mais Existe ampla informação sobre os Incoterms 2010 nos mais diversos sites ligados ao comércio exterior e publicações especializadas. Em todas as obras você encontrará basicamente o que tratamos neste encontro. Para maiores informações consulte o site TÓPICO 35: Resumo Você aprendeu, neste encontro, que as cláusulas de venda internacional de mercadoria estão padronizadas e convencionadas por meio das siglas dos Incoterms 2010 e pode ter se convencido de que, sem esses termos, dificilmente uma negociação de exportação teria sucesso, tal a riqueza de detalhes verificada em cada operação. Qualquer exportador poderia pensar: Mas que sigla me convém mais? Mas você se conscientizou de que nada é obrigatório, de que a escolha é livre na negociação e, em grande parte, depende do importador, seja por costume comercial, seja porque o país exige a utilização de determinada modalidade. Se existe liberdade para que ambas as partes decidam de comum acordo a forma mais adequada, então o exportador pode conduzir a negociação pelo FOB, no caso marítimo, ou FCA, nos outros meios de transporte, dado que, sob essas condições, a responsabilidade logística termina na origem. Você aprendeu que o termo Ex-Works requer a concordância do importador e o DDP depende da estrutura do vendedor no país de destino. Sabe, agora, que esses Incoterms são extremos que devem ser analisados e negociados com cautela. 39

33 Lembre-se! Dependendo do termo utilizado, não esqueça de repassar as despesas internas, custos de transporte, seguro internacional e logística no país de destino. Fechamos o primeiro encontro deste curso. Utilize estas informações quantas vezes forem necessárias. Leia, releia, não fique com dúvidas! Ah...antes de ir para o segundo encontro, realize o exercício a seguir no ambiente do curso. Aguardo você no encontro 2! Exercício de fixação de aprendizagem 1. Quanto às siglas FOB, CFR e CIF, indique qual a alternativa correta: a. ( ) São Incoterms a serem utilizados exclusivamente em transportes aéreos. b. ( ) São Incoterms a serem utilizados em qualquer meio de transporte. c. ( ) São Incoterms usados exclusivamente para embarque marítimo, em que a responsabilidade do exportador quanto à carga termina quando a mercadoria chega ao porto de destino. d. ( ) São Incoterms usados em caso de embarque aquaviário, em que a responsabilidade do exportador quanto à carga termina no cais do porto de destino. e. ( ) São Incoterms usados exclusivamente para embarque aquaviário, em que a responsabilidade do exportador, quanto à carga, termina quando a mesma é colocada a bordo do navio em porto de origem. 2. Com relação aos cuidados na definição dos Incoterms a serem utilizados, indique quais das alternativas seguintes são verdadeiras (V) e quais são falsas (F): a. ( ) O exportador deve deixar ao comprador a decisão quanto aos Incoterms a serem usados na operação. b. ( ) Os Incoterms Ex-Works e DPP são extremos que devem ser negociados com cautela. c. ( ) Um bom domínio dos Incoterms é indispensável para que o negociador possa incluir todos os seus gastos nas operações de exportação ou de importação. d. ( ) O exportador não precisa se preocupar com Incoterms, deixando para o despachante resolver. 40

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