Potencial empreendedor: uma comparação sob três metodologias

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1 XXVI ENEGEP Fortaleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Outubro de 2006 Potencial empreendedor: uma comparação sob três metodologias Renata Reis Barreto (UFPE) rrbarreto@hotmail.com Emanuelle de Sáles Oliveira (UFPE) sales_emanuelle@hotmail.com Anderson de Barros Dantas (UFAL) anderson.dantas@ccsa.ufal.br Paulo da Cruz Freire dos Santos (UFSC) freire@deps.ufsc.br Resumo O número de trabalhos que envolvem o tema empreendedorismo tem aumentado significativamente nos últimos anos. Uma das vertentes que tenta compreender o tema é a dos comportamentalistas iniciada pelos trabalhos de McClelland. A partir de seus estudos, diversos pesquisadores têm construído suas metodologias para identificar e avaliar o potencial empreendedor. O presente artigo é resultado de uma pesquisa que teve como objetivo comparar os resultados encontrados com a aplicação de diferentes metodologias em uma mesma base amostral. Através da revisão da literatura foram escolhidos três instrumentos. O primeiro foi o MSI/McBEER desenvolvido com base nos estudos de McClelland (1961) e aplicado atualmente no Brasil pelo SEBRAE no treinamento EMPRETEC. O segundo instrumento foi criado por Kristiansen & Indarti (2004). O terceiro foi construído por Nascimento Jr. (2005) em sua dissertação de mestrado. Esses instrumentos foram aplicados em estudantes universitários resultando em uma amostra de 420 indivíduos. Os dados obtidos foram tabulados e analisados por meio de técnicas estatísticas, freqüência por quartis e correlações de Pearson e de Spearman. Os resultados indicaram que, de modo geral, as respostas dos entrevistados seguem um comportamento semelhante nos três instrumentos aplicados. Palavraschave: Potencial empreendedor; Características empreendedoras; Comparação entre metodologias. 1. Introdução O número de trabalhos que envolvem o tema empreendedorismo tem aumentado significativamente nos últimos anos. Esse fato pode estar relacionado com as crescentes transformações ocorridas no mundo do trabalho, no qual se pode observar uma redução das ofertas de trabalho e um aumento na criação de pequenos negócios como forma de sobrevivência. De maneira geral existe uma variedade de motivos que levam os indivíduos a abrirem seus próprios negócios como a necessidade de geração de renda, realização pessoal, ser o próprio patrão, entre outros. No entanto, nem todas as pessoas estão preparadas (perfil empreendedor) para colocarem um negócio num mercado marcado por uma acirrada competitividade, o que resulta em um alto número de mortalidade desses novos negócios. Entre as muitas linhas de pesquisas existentes na área, uma vertente bastante crescente diz respeito ao perfil empreendedor. A partir dos trabalhos de McClelland (1961), as características comportamentais dos empreendedores passaram a serem consideradas variáveis de grande interesse para o desenvolvimento de estudos acadêmicos no campo do empreendedorismo. Dessa forma, o presente artigo é resultado de uma pesquisa que procurou comparar os resultados encontrados com a aplicação de três metodologias diferentes em uma mesma base 1

2 XXVI ENEGEP Fortaleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Outubro de 2006 amostral, ou seja, investigar se os resultados apontam ou não para uma mesma direção. 2. Empreendedorismo O novo cenário econômicosocial do país marcado por profundas transformações no mundo do trabalho exige dos indivíduos uma postura mais empreendedora para enfrentar um mercado de trabalho no qual não há mais garantias de emprego e de estabilidade. Segundo Loch et al. (2003:8) as metamorfoses do mundo do trabalho oportunizam o ressurgimento do empreendedorismo, onde o empreendedor obtém o controle do processo de trabalho. De maneira geral o empreendedor sempre foi considerado fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade, mas segundo Cielo (2001), sua intensificação ocorreu somente nas últimas décadas devido ao avanço tecnológico que demanda, cada vez mais, pessoas com atitudes empreendedoras. Em relação à definição do que seja o ser empreendedor, Longenecker; Moore & Petty (1997) o compreendem como um propulsor da economia moderna que gera empregos e introduz inovações. Uma outra definição consiste em considerálo como aquele que busca e reconhece negócios e oportunidades em potencial, além de encontrar maneiras diferentes de se utilizar algo que já existe e que ninguém havia pensado (PALETTA, 2001). Dether (2004) defende que o empreendedor não é melhor que as outras pessoas, mas é capaz de perceber o que acontece em sua volta de maneira diferente e costuma se comportar de forma diferente diante de certas situações. Por conta de tantas definições é que Bygrave & Hofer (1991:13) dizem que "na ausência de uma definição aceita universalmente do que seja um empreendedor, é responsabilidade de cada pesquisador deixar bem claro o que quer dizer quando usa o termo". Entender esse comportamento e as características que aumentam o potencial empreendedor dos indivíduos é o objeto de estudo da corrente dos comportamentalistas. Especialistas do comportamento humano representado por psicólogos, psicanalistas, sociólogos, entre outros. Nessa corrente o principal expoente foi McClelland, da Universidade de Harvard. Ferreira (2003), ao descrever sobre a visão dos comportamentalistas afirma que estes tinham como objetivo principal definir com precisão o que vem a ser empreendedor e quais as suas características. 3. Características empreendedoras Muitos estudos sobre o assunto confirmam que o sucesso de um empreendimento está relacionado a características de seus empreendedores. "As características do empreendedor, suas atitudes e comportamento são os fatores que o conduzem ao sucesso" (DOLABELA, 1999: 24). Na literatura são enumeradas diversas características e atitudes empreendedoras sob a perspectiva de diferentes autores como McClelland (1961), Longenecker; Moore & Petty (1997), Kristiansen & Indarti (2004), Shane et al. (2003), Dornelas (2001), Leite (2000), Filion et al. (2000) e Paletta (2001). Necessidade de realização, capacidade para correr riscos calculados, iniciativa, busca de oportunidades, locus interno de controle, autoconfiança, capacidade de tomar decisão, capacidade de planejar, criatividade, tenacidade, persistência, busca de informações, boa rede de contatos e poder de persuasão, são as características mais apontadas. É importante ressaltar que as características citadas pelos diversos autores de certa forma diferenciam os empreendedores das outras pessoas, mas não são suficientes para tornar uma pessoa comum em um empreendedor. Além disso, o comportamento empreendedor pode influenciar para o alcance do êxito de um empreendimento, porém o comportamento não age 2

3 XXVI ENEGEP Fortaleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Outubro de 2006 sozinho, mas juntamente com as condições ambientais. Fatores externos, como o ambiente sócioeconômico, tecnológico e a própria cultura de uma região, também exercem grande influência no potencial empreendedor de um indivíduo (DETHER, 2004). 4. Metodologias utilizadas para a identificação e avaliação do perfil empreendedor Diversas pesquisas têm sido realizadas para identificar e avaliar o potencial empreendedor. A partir de um levantamento das características do empreendedor, os pesquisadores desenvolvem suas metodologias para identificar o perfil empreendedor dos indivíduos. Segundo Cielo (2001), apesar de cada empreendedor ter maneiras e atitudes singulares, acreditase que existem características que potencializam o espírito empreendedor. A mesma define os indivíduos com espírito empreendedor como aqueles que conseguem obter sucesso em negócios em que outros fracassam. Esse diferencial é considerado como potencial empreendedor. Um dos primeiros trabalhos realizados envolvendo as características comportamentais dos empreendedores foi conduzido por McClelland (1961), o qual estabeleceu relações entre a motivação empreendedora e a necessidade de realização determinando as motivações que faz uma pessoa agir de maneira empreendedora. A partir dos estudos de McClleland (1961) foi possível desenvolver um instrumento para medir o potencial empreendedor tomando como base uma multiplicidade de fatores relacionados à atividade. Tal instrumento foi criado a partir de dez características de comportamento empreendedor identificadas em empresários bem sucedidos em diferentes países. No Brasil esse instrumento é conhecido como EMPRETEC/MSI sendo muito utilizado em treinamentos do SEBRAE. Um outro instrumento também baseado nos trabalhos de McClelland (1961) sobre motivação foi por Kristiansen & Indarti (2004). Seu questionário teve como objetivo identificar e comparar características de estudantes da Noruega e da Indonésia. A base para a construção desse instrumento foi um estudo sobre a influência das características empreendedoras no desenvolvimento econômico. Mais recentemente, Nascimento Jr. (2005) criou um novo instrumento também para identificar o potencial empreendedor dos empresários do Estado de Alagoas. Para isso, ele utilizou como bases teóricas e metodológicas os instrumentos de Kristiansen & Indarti (2004) e do EMPRETEC/MSI/McBEER. Esses instrumentos acima citados obtiveram sucesso na sua aplicação e foram devidamente validados. 5. Metodologia A pesquisa se caracterizou como um estudo de cunho exploratório e descritivo no qual a população foi constituída de estudantes universitários do estado de Alagoas. A amostra foi coleta pelo processo de acessibilidade. Os instrumentos foram aplicados em 550 (quinhentos e cinqüenta) estudantes universitários. Desse total, 130 (cento e trinta) foram descartados por preenchimento incorreto e/ou incompleto restando 420 (quatrocentos e vinte) questionários válidos. As três metodologias abordadas na pesquisa e aplicadas em cada elemento da amostra foram: MSI/McBEER, executado no Brasil exclusivamente pelo SEBRAE no seminário EMPRETEC e baseado nos estudos de McClelland (1961). A metodologia do MSI/McBEER é composta por 10 constructos e 55 variáveis. Desse total, 5 servem como 3

4 XXVI ENEGEP Fortaleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Outubro de 2006 elemento de correção, distribuídas em 10 fatores: busca de oportunidades, comprometimento, demanda de eficiência, assumir riscos, determinação das metas, persistência, poder de persuasão, planejamento, busca de informações e independência e autoconfiança. As respostas assumem uma escala tipo Likert de 5 pontos, onde 1 = nunca; 2 = raras vezes; 3 = algumas vezes; 4 = usualmente; e 5 = sempre; Kristiansen & Indarti, esse instrumento buscava comparar as características de estudantes da Noruega e da Indonésia. O questionário dessa pesquisadora é composto por duas partes. A primeira parte busca informações pessoais do entrevistado, enquanto a segunda referese à análise do perfil empreendedor propriamente dito. O questionário possui 5 constructos e 15 variáveis. Os fatores analisados são: necessidade de realização, locus de controle, autoeficácia, disponibilidade/acesso a recursos e intenção de empreender. As respostas assumem uma escala de 1 a 7, onde 1 = discordo totalmente e 7 = concordo totalmente; Nascimento Jr., para a elaboração desse questionário, o pesquisador tomou como base os dois instrumentos citados anteriormente. O questionário também é composto por duas partes (informações pessoais e questões referentes às características empreendedoras). São analisados 6 constructos e 26 variáveis. Os fatores analisados são: autoconfiança, capacidade de decisão, capacidade de planejamento, criatividade, iniciativa e tenacidade. A escala de resposta é tipo Likert de 5 pontos, onde 1 = discordo totalmente e 5 = concordo totalmente.no caso do uso de listas, devese usar o marcador que aparece no início desta frase. Logo após a triagem dos questionários, os dados primários coletados foram tabulados e analisados. No entanto, antes de passar para as análises estatísticas foi preciso realizar duas atividades: equiparar as escalas dos instrumentos por meio da técnica de quartil, visto que cada instrumento avalia por escalas diferentes. Essa equiparação resultou em uma escala única dividida nos quartis: ruim, razoável, bom e ótimo. A segunda atividade foi a de relacionar teoricamente as características de uma metodologia com a outra para uma possível comparação dos resultados. Kristiansen & Indarti MSI/McBEER Nascimento Jr. Assumir riscos calculados Iniciativa Capacidade de planejar Capacidade de decisão Persistência / Tenacidade Demanda de eficiência Redes de Contato Busca de informação Intenção empresarial Assumir riscos calculados Busca de oportunidades Capacidade de planejar Persistência / Tenacidade Demanda de eficiência Poder de persuasão Busca de informação Comprometimento Determinação de metas Iniciativa Capacidade de planejar Capacidade de decisão Persistência / Tenacidade Criatividade Fonte: Kristiansen & Indarti (2004); Palleta (2001); Nascimento Jr. (2005) Tabela 1 Características teoricamente relacionadas entre as três metodologias É bom enfatizar que o foco da pesquisa está apenas nas características que mantêm relação pelo menos entre dois instrumentos. Dessa forma, intenção empresarial, comprometimento com o negócio, criatividade e determinação de metas não foram avaliados. Para o tratamento dos dados foram utilizados dois softwares: SPSS 11.0 e Microsoft Excel. 4

5 XXVI ENEGEP Fortaleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Outubro de 2006 Quanto aos testes estatísticos, procedeuse primeiramente uma análise da freqüência de cada característica para que se pudesse realizar a classificação por quartis e testouse também a correlação existente entre as metodologias a partir das características. Para as distribuições que visualmente aparentaram uma normalidade foi realizado teste paramétrico representado pelo. Já as distribuições que aparentemente descaracterizam a hipótese de normalidade foi feito teste nãoparamétrico representado pelo de Spearman ( ). 6. Resultados e discussões As freqüências dos dados obtidos através da aplicação das metodologias evidenciam que as respostas dos entrevistados apresentaram comportamentos relativamente parecidos. Como demonstra a Tabela 2, na análise geral das metodologias as maiores freqüências recaíram na classificação bom. Após a análise dos resultados totais foram comparadas as características de acordo com a relação teórica apresentada na Tabela 1. Na avaliação individual das características pode ser observado o mesmo movimento, principalmente quanto a maior e a menor freqüência. Características Metodologias Classificação Ruim Razoável Bom Ótimo MSI Geral Kristiansen & Indarti Nascimento Jr MSI Capacidade para Kristiansen & Indarti assumir riscos Nascimento Jr. Busca de MSI oportunidades/ Kristiansen & Indarti Iniciativa Nascimento Jr MSI Capacidade de Kristiansen & Indarti planejamento Capacidade de decisão Persistência/ tenacidade Demanda de eficiência Nascimento Jr MSI Kristiansen & Indarti Nascimento Jr MSI Kristiansen & Indarti Nascimento Jr MSI Kristiansen & Indarti Nascimento Jr MSI Kristiansen & Indarti Nascimento Jr. MSI Kristiansen & Indarti Rede de contatos/ Poder de persuasão Nascimento Jr. MSI Busca de Kristiansen & Indarti informação Nascimento Jr. Fonte: Elaboração própria (2006) Tabela 2 Distribuição das freqüências por categorias em cada metodologia As maiores freqüências na maior parte das vezes recaíram na classificação bom, com exceção da metodologia desenvolvido por Nascimento Jr. onde as características capacidade 5

6 XXVI ENEGEP Fortaleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Outubro de 2006 de planejamento, autoconfiança e tenacidade/persistência apresentaram maior freqüência na classificação ótimo. Em relação as menores freqüências, essas ficaram no primeiro quartil classificado como ruim. Nesse caso também pode ser ressaltada uma exceção do instrumento elaborado por Kristiansen & Indarti que nas características rede de contatos/ poder de persuasão e busca de informação apresentou as menores freqüências no quarto quartil classificado como ótimo. Esse pode ser considerado o movimento mais divergente na comparação. Os testes de correlações foram aplicados de acordo com uma visualização da normalidade da distribuição dos dados ao analisar os valores da média, da mediana e da moda. Na avaliação do instrumento como um todo a distribuição aparentou rejeitar a hipótese de normalidade optouse então pelo teste nãoparamétrico. O de Spearman ( ) foi utilizado para testar a força de correlação entre as metodologias, cosiderando um nível de confiança de 99%. No caso das características, individualmente, as distribuições dos dados e os valores das medidas centrais (média, mediana e moda) de cada característica demonstraram uma aparente normalidade o que resultou na realização de teste paramétrico para descobrir a intensidade da correlação entre as metodologias em cada característica. Para isso foi utilizado o coeficiente de correlação. A Tabela 3 apresenta os valores dos coeficientes de correlação entre as metodologias. Características Testes Kristiansen & Indarti / Nascimento Jr. Correlações Kristiansen & Indarti / MSI/McBEER Nascimento Jr. / MSI/McBEER Geral Capacidade para assumir riscos Busca de oportunidades/ Iniciativa Capacidade de planejamento Capacidade de decisão Persistência/ tenacidade Demanda de eficiência Rede de contatos/ Poder de persuasão de Spearman ( ) 0,499** 0,155** 0,245** 0,068* 0,364** 0,257** 0,224** 0,184** 0,014* 0,204** 0,097* 0,177** 0,015* 0,293** 0,196** 0,001* 0,268** 0,070* 0,124* 6

7 XXVI ENEGEP Fortaleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Outubro de 2006 Busca de informação 0,028* Fonte: Elaboração própria (2006) * A correlação é significante no nível 0,05(bicaudal) ** A correlação é significante no nível 0,01(bicaudal) Tabela 3 Coeficientes de correlação entre as metodologias Na Tabela 3 podese observar que de modo geral existem correlações entre as metodologias, mas que são relativamente fracas. Apenas na comparação dos instrumentos como um todo e na característica busca de oportunidades e iniciativa a correlação pode ser considerada mais forte entre as metodologias Kristiansen & Indarti e Nascimento Jr. Além disso, o instrumento MSI/McBEER é o que matem uma relação aparentemente mais fraca com os demais, principalmente com o instrumento Kristiansen & Indarti onde nas características capacidade de planejamento, autoconfiança, persistência/tenacidade e demanda de eficiência as correlações são consideradas estatisticamente inexistentes. O importante nessa análise é constatar que existem movimentos conjuntos no mesmo sentido (relação positiva da correlação) entre os três instrumentos analisados e que de certa forma foram percebidos pelo padrão de resposta dos respondentes da pesquisa. 7. Considerações finais Como pôde ser observado no referencial teórico, dentre as diversas vertentes de estudos sobre empreendedorismo, uma se destaca por tentar investigar as características do indivíduo empreendedor. Assim é a corrente comportamentalista, que a partir dos estudos de McClelland (1961) desencadeou vários outros trabalhos que tem como foco conhecer o potencial empreendedor das pessoas. Entretanto, o objetivo específico da pesquisa que resultou no presente artigo não foi o de investigar o potencial empreendedor de estudantes universitários, mas descobrir se três instrumentos tradicionais apontam ou não para um mesmo resultado quando aplicados em uma mesma base amostral. Para isso, o primeiro passo foi a escolha desses instrumentos. Foram analisados então o instrumento MSI/McBEER elaborado a partir dos estudos de McClelland e utilizado atualmente no Brasil pelo SEBRAE no seminário EMPRETEC, o instrumento Kristiansen & Indarti e o instrumento Nascimento Jr. Os resultados desse estudo permitem supor de modo geral que os instrumentos apontam para uma mesma direção, já que na análise das freqüências dentro do método de quartis a maior freqüência, em todos os instrumentos, incidiu no terceiro quartil classificado nesse trabalho como bom. Assim foi o resultado encontrado tanto na análise total como por características, com exceção do instrumento Nascimento Jr. que nas características capacidade de planejamento, autoconfiança e persistência/tenacidade a maior freqüência recaiu no quarto quartil considerado como ótimo. Além disso, o primeiro quartil denominado ruim foi o que compreendeu a menor freqüência em quase todos os casos. O que mostra mais uma vez comportamentos semelhantes. Isso só não ocorreu para as características rede de contatos/poder de persuasão e busca de informação no instrumento Kristiansen & Indarti no qual a menor incidência foi no quarto quartil. Com o pressuposto de uma distribuição normal, com exceção da análise dos resultados totais, foram feitos testes paramétricos por meio do cálculo do de Pearson 7

8 XXVI ENEGEP Fortaleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Outubro de 2006 (r) para testar a intensidade de correlação entre os resultados dos instrumentos em estudo. Em todas as correlações existentes o valor do coeficiente (r) demonstrou correlações positivas, mas relativamente fracas. Em cinco características a análise da correlação entre os instrumentos MSI/McBEER e Kristiansen & Indarti mostrou uma correlação estatisticamente inexistente. Já para os resultados totais foi aplicado um teste nãoparamétrico para verificar a correlação entre os instrumentos. Através do teste de correlação de Spearman ( ) foi detectada uma correlação positiva e relativamente moderada com = 0,499, considerando 99% de confiança, entre os instrumentos Kristiansen & Indarti e Nascimento Jr. Em contrapartida, houve uma correlação positiva e fraca entre MSI e Kristiansen & Indarti, e entre MSI/McBEER e Nascimento Jr. Com os resultados obtidos até o momento ficou claro que apesar das correlações fracas, a positividade do coeficiente mostra que os instrumentos caminham na mesma direção, principalmente os instrumentos Kristiansen & Indarti e Nascimento Jr. Esse comportamento semelhante foi percebido pela distribuição das freqüências pelos quartis, o que mostra que a pesquisa foi válida nesse primeiro momento. No entanto, para um resultado ainda mais satisfatório seria interessante a utilização de técnicas estatísticas mais consistentes, a exemplo da estatística multivariada. Sugerese então, a continuidade desse estudo considerando os dados primários obtidos nessa primeira etapa, mas analisados com testes estatísticos mais robustos. Referências BYGRAVE, W.D. & HOFER, C.W. Practice. Vol.16, n. 2, p.1322, Theorizing about entrepreneurship. Entrepreneurship Theory and CIELO, I. D. Perfil do pequeno empreendedor: uma investigação das características empreendedoras nas empresas de pequena dimensão. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) Programa de Pós Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, DETHER, M. El ser emprendedor: modelo para desarrollar comportamiento emprendedor individual y corporativo. Disponível em: < Acesso em: 25/08/2004. DOLABELA, F. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura, DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, FERREIRA, J. A. Formação de empreendedores: proposta de abordagem metodológica tridimensional para a identificação do perfil do empreendedor. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) Programa de PósGraduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, FILION, L. J. et al. Boa idéia! e Agora: plano de negócio, o caminho seguro para criar e gerenciar sua empresa. São Paulo: Cultura, KRISTIANSEN, S. & INDARTI, N. Entrepreneurial intentions among Indonesian and Norwegian students. Journal of Enterprising Culture. Vol. 12, n.1, p.5578, LEITE, E. F. O fenômeno do empreendedorismo. Recife: Bagaço, LOCH, C. L. et al. Criatividade, trabalho e empreendedorismo. In: ENCONTRO NACIONAL DE EMPREENDEDORISMO, 5., 2003, Florianópolis, Anais. Florianópolis: ENE, CDROM. LONGENECKER, J. G.; MOORE, C. W. & PETTY, J. W. Administração de pequenas empresas: ênfase na gerência empresarial. São Paulo: Makron Books, McCLELLAND, D. C. The Achieving Society. Princeton: Van Nostrand, NASCIMENTO JR., O. R. Potencial empreendedor do empresário alagoano: proposição e validação de um instrumento. Dissertação (Mestrado em Administração) Programa de PósGraduação em Administração, Universidade Federal de Alagoas, Maceió,

9 XXVI ENEGEP Fortaleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Outubro de 2006 PALETTA, M. A. Vamos abrir uma pequena empresa: um guia prático para abertura de novos negócios. Campinas: Alínea, SHANE, S.; LOCKE, E. A & COLLINS, C. J. Entrepreneurial motivation. Human Resource Management Review. Vol.13, n.2, p ,

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