ALTERNATIVAS NO MUNDO DO TRABALHO NA PÓS-MODERNIDADE: UMA ANÁLISE DO PROCESSO E DO PERFIL EMPREENDEDOR 1

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1 ALTERNATIVAS NO MUNDO DO TRABALHO NA PÓS-MODERNIDADE: UMA ANÁLISE DO PROCESSO E DO PERFIL EMPREENDEDOR 1 VENCATO, C.²; ROSO, A.³ 1 Trabalho de Pesquisa 2 Mestrando do Curso de Administração de Pós-Graduação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) ³ Professora Adjunta do Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) chvencato@gmail.com RESUMO A importância do empreendedor e seu papel no atual cenário econômico e social é inquestionável e de extrema relevância para a economia brasileira. O presente trabalho aborda o fenômeno do empreendedorismo nas pequenas empresas com o propósito de ampliar a compreensão do perfil empreendedor no pequeno negócio na sociedade atual. Tem como objetivo geral conhecer o processo de abertura e desenvolvimento de pequenos negócios na região central do estado do Rio Grande do Sul, buscando identificar o perfil do pequeno empreendedor e seu plano de negócio, estudar os elementos motivadores para o empreendedorismo e descrever as características e/ou traços de personalidade de cada empreendedor. Também buscou-se identificar como se estabeleceu o processo de propaganda e marketing no pequeno negócio empreendedor, identificar os principais apoios anteriores e posteriores a implantação do negócio, identificar em que fase do ciclo de vida a empresa se encontra, e analisar os discursos dos diferentes empreendedores buscando verificar se o desenvolvimento estratégico utilizado foi o mesmo para todos. Palavras-chave: Administração; Empreendedorismo; Pequenas Empresas; Psicologia organizacional 1. INTRODUÇÃO Com o fenômeno da globalização, crises econômicas, redução de custos e maximização dos lucros, grandes empresas, até então geradoras de empregos, realizaram demissões em massa contribuindo para o aumento do índice de desemprego no Brasil, fato ocorrido principalmente em cidades metropolitanas com alto índice de empresas de médio e grande porte. Uma das alternativas encontradas pelos desempregados tem sido a criação de um negócio próprio, tornando-se empreendedores, até por falta de oportunidades, como motivo de sobrevivência. Porém, diversas pessoas iniciam um negócio sem nenhum tipo de preparo, formação profissional, conhecimento e informação adequada, e outros atuam até de maneira totalmente informal, como muitos ambulantes e camelôs. O mundo, as pessoas, a sociedade vêm se transformando de forma acelerada na pós-modernidade. Várias são as inovações e invenções que se percebem no mundo do trabalho, na vida das pessoas, nas culturas, em fim na sociedade como um todo. 1

2 Camuflados atrás destas inovações e invenções, estão pessoas ou equipes de pessoas com características especiais, que são visionárias, que questionam, que arriscam, que querem algo diferente, que fazem acontecer, que empreendem. (DORNELAS, 2005, p.19). Nesse novo milênio, o mundo está ganhando novos contornos, especialmente a partir da globalização, da força das mídias de massa, da mobilidade dos meios de produção e da redução das barreiras nacionais e internacionais em todas as áreas. A economia globalizada da atualidade, e que ganhou notoriedade no século XX, impacta diretamente as indústrias e empresas do mundo todo, trazendo conseqüências positivas e negativas. De acordo com o Global Entrepreneurship Monitor (2006) o mais importante órgão que monitora a atividade empreendedora no mundo - o Brasil é uma das nações onde mais se cria negócios e é o terceiro povo mais empreendedor entre os membros do G-20 (formados pelos países mais ricos e principais emergentes). O país ocupa a 13ª posição dentre os 43 países que integraram a pesquisa, no ano de 2009, registrando uma taxa de empreendedores iniciais de 12,02% - o que significa 12 empresários em estágio inicial a cada 100 pessoas economicamente ativas-, o país só ficou atrás de Argentina e México, com médias de 16,5% e 13,1%, respectivamente. No ranking do empreendedorismo por oportunidade, o Brasil ocupa a 15ª posição, mas quando se fala no empreendedorismo por necessidade, o país ocupa a 4ª posição, evidenciando uma característica dos países considerados em desenvolvimento. Uma das preocupações com a expansão dos pequenos negócios é o alto índice de mortalidade desses negócios nos primeiros anos de atividades. No Brasil, 36% dos pequenos negócios morrem no primeiro ano de atividades; 47%, até o segundo ano e somente 8% sobrevivem após o quinto ano de atividades (SEBRAE, 1998). Com base nestas evidências, fica, cada vez mais claro, que não basta ter uma idéia e começar a atividade, é necessário entender que existe um processo para empreender que envolve desde a concepção da idéia e sua validade até a realização de um plano de negócio para verificar a viabilidade do mesmo. Junta-se a isso um padrão comportamental que pode estimular e/ou facilitar a ação empreendedora. A importância do empreendedor e seu papel no atual cenário econômico e social é inquestionável e de extrema relevância para a economia brasileira. O número de pesquisas abordando as complexidades que formam este perfil empreendedor e o impacto causado por eles crescem constantemente, tanto no campo da Administração como no da Psicologia. Na mesma proporção seguem o número de estudos que buscam um padrão comportamental para os empreendedores investigando suas principais características 2

3 comportamentais (KISTRIANSEN E INDARTI, 2004; NASCIMENTO JR, 2005; BARRETO ET AL., 2006). Nessas conjeturas é preciso indagar sobre quais os principais fatores que levam os pequenos empresários a empreender (abrir e desenvolver) seus negócios e, também, o qual o provável perfil de cada empreendedor. Diante desse quadro apresentado, realizamos uma pesquisa cujo principal objetivo foi conhecer o processo de abertura e desenvolvimento (empreendedorismo) de pequenos negócios na região central do estado do Rio Grande do Sul, buscando identificar o perfil do pequeno empreendedor. O estudo realizado nesta pesquisa teve como pano de fundo, os setores de serviço e comércio na região central do Rio Grande do Sul, especificamente nas cidades de Santa Maria e Passo Fundo Considerou-se aqui, dirigentes que estejam à frente dos negócios por um período mínimo de dois anos, sem limite máximo de idade, já que, empreendimentos com mais de dois anos de vida, já passaram pelo período crítico de adaptação (IBGE, 2009). 2. METODOLOGIA Trata-se de uma pesquisa qualitativa de cunho descritivo e caráter exploratório no campo teórico e prático do empreendedorismo, sob uma posição epistemológica interpretativa, visto que objetiva explicar o fenômeno do empreendedorismo pela perspectiva dos sujeitos entrevistados através de entrevistas individuais semi-estruturadas composta de 24 perguntas com base no modelo de (NAFFZIGER, HORNSBY e KURATKO, 1994). Segundo Bogdan e Taylor (2000) a pesquisa qualitativa permite que o pesquisador interprete o significado que as pessoas dão às coisas e ao seu ambiente, possibilitando a compreensão do fenômeno estudado Baseado numa amostra não probabilística amostra proposital, o número de participantes selecionado será de quatro proprietários de pequenas empresas identificados como E1, E2, E3 e E4 para melhor entendimentos dos resultados obtidos. Para o tratamento dos dados, utilizou-se a técnica de Análise de Conteúdo, na forma proposta por Bardin (1977), que consiste num conjunto de técnicas de análise de comunicações, visando obter, por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição de conteúdo das mensagens, indicadores que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/ recepção (variáveis inferidas) destas mensagens, elencando a priori as seguintes categorias: motivação, personalidade e plano de negócios. Como as técnicas utilizadas para a análise de conteúdo são muitas, optou-se pela técnica de análise temática. 3

4 Foram realizadas quatro entrevistas individuais, em diferentes datas, com duração média de 40 minutos, com a utilização de um gravador digital para possibilitar a transcrição dos dados na íntegra e permitir a análise de conteúdo a partir das informações. Nesse sentido, a análise de conteúdo caracteriza-se por defender que o discurso tem um lado a ser desvendado e que isso pode ser feito de forma quantitativa, sob um enfoque objetivista, ou ainda, qualitativa, tendo um enfoque subjetivista (NASSIF et al., 2007). 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES Inicialmente é apresentado o perfil dos entrevistados e, na sequência, com o propósito de identificar as motivações do empreendedor em abrir seu negócio, é realizada a análise das variáveis propostas por Naffzinger, Hornsby e Kuratko (1994) e Nassif et al. (2007) e, por fim, foi feita uma discussão dos resultados obtidos. Foram entrevistados quatro pequenos empreendedores, sendo um do sexo feminino E1 e três do sexo masculino E2, E3 e E4. Quanto à idade, três estão na faixa dos trinta a trinta e nove anos e um na faixa dos quarenta anos. Quanto ao domicílio, E1 e E2 moram em Santa Maria (50%) e E3 e E4 em Passo Fundo (50%). Todos têm a nacionalidade brasileira, dois são solteiros e dois casados, sendo que somente um não tem filhos, os demais todos têm. Quanto ao setor de atuação, o primeiro (E1) atua à quinze anos no setor de ensino para concursos, o segundo (E2) atua à doze anos no setor de farmácia de manipulação, o terceiro (E3) atua à dois anos no setor de mecânica e o quarto (E4) atua à três anos no setor de padaria. Quanto ao núcleo familiar, o entrevistado E1 possui quatro pessoas, o entrevistado E3 possui sete pessoas e os entrevistados E2 e E4 possuem três. Quanto à posição na família, o entrevistado E1, E2 e E4 são cabeças das famílias, enquanto o E3 mora com os pais. Em relação à formação, os entrevistados E1, E2 e E4 possuem curso superior e somente o entrevistado E3 possui segundo grau completo. Quanto à classe social, o entrevistado E1 classifica-se como classe social A2, o entrevistado E3 como classe social B2 e os entrevistados E2 e E4 como classe social A1. As classes sociais por classificação do IBGE podem ser visualizadas conforme quadro 1. Classe Renda Média mensal (por pessoa) Renda Família mensal (4 pessoas) % da população Classe A 1 R$ 9.733,47 R$ ,88 1% Classe A 2 R$ 6.563,73 R$ 9.733,47 R$ ,92 R$ ,88 4% Classe B 1 R$ 3.479,36 R$ 6.563,73 R$ ,44 R$ ,92 9% 4

5 Classe B 2 R$ 2.012,67 R$ 3.479,36 R$ 8.050,68 R$ ,44 15% Classe C 1 R$ 1.194,53 R$ 2.012,67 R$ 4.778,12 R$ 8.050,68 21% Classe C 2 R$ 726,26 R$ 1.194,53 R$ 2.905,04 R$ 4.778,12 22% Classe D R$ 484,97 R$ 726,26 R$ 1.939,88 R$ 2.905,04 25% Classe E R$ 276,70 R$ 484,97 R$ 1.106,80 R$ 1.939,88 3% Média R$ 1.500,00 R$ 2.500,00 R$ 6.000,00 R$ ,00 Média Quadro 1. Fonte: Classe social classificação IBGE Percebeu-se que os participantes dos questionários consideraram os aspectos de Correr Risco e Iniciativa de extrema importância para a abertura de negócio. Outro fator importante analisado nos entrevistados foi a vontade de se tornar independente financeiramente e ganhar mais dinheiro para ter uma vida mais tranqüila. Neste sentido, no quadro 2, demonstramos as características pessoais que são mais evidentes nos empreendedores entrevistados. Nesta pesquisa foi utilizado uma escala de 1 a 10, sendo 1 a de menor relevância e 10 a de maior relevância para os entrevistados. Foi também utilizada a legenda de Naffzinger, Hornsby e Kuratko (1994) para formar a tabela: auto-cofiança (V1), auto-motivação (V2), criativo (V3), flexivel (V4), ser impulsivo (V5), persistente (V6), obstinado (V7), iniciativa (V8), independência (V9), busca informação (V10), estabelece metas (V11), corre risco (V12), exigente (V13) e eficiente (V14). VARIÁVEIS MÉDIA MENOR MAIOR V1 9, V2 9, V3 9, V4 8, V5 7, V6 9, V7 8, V8 10, V9 9,38 7,5 10 V10 9, V11 9, V12 10, V13 8, V14 9, Quadro 2. Tabela das CPE (Características pessoais dos empreendedores) Fonte: Elaborado pelos autores. 5

6 Percebe-se claramente nos resultados, que todos os entrevistados dão muita ênfase para a variável Correr Risco e Iniciativa no negócio com notas 10 para todos os quatro entrevistados. Todos foram unânimes em deixar bem claro que o Correr Risco em seus negócios e na abertura é algo natural do empreendedor, pois quem não corre risco não tem iniciativa e perde a chance de ter algum sucesso no negócio. Segundo Uriarte (2000), o empreendedor tem que assumir risco, assim, o sucesso depende de saber administrá-los. Ficando a Auto-Motivação, Persistente e Eficiente como a segunda característica de maior relevância para os entrevistados. As características pessoais Busca de Informação e Auto-Confiança ficam no terceiro plano. No quarto plano está Criativo, Obstinada, Exigente, Independência e Estabelece Metas. Ficando assim para o último plano as características Ser Impulsivo e Flexivo. Notou-se que para os entrevistados não ser impulsivo representa ter mais controle e fazer as coisas com um pouco de organização e certos cuidados, correndo desta maneira menos problemas na abertura do negócio, e menos flexível representa um certo foco direcionado para a abertura do negócio, ser menos flexível para eles torna-se uma obstinação focada no empreendedorismo escolhido. Identificamos ainda nos entrevistados um certo grau de inconformidade com a situação econômica que estavam antes de abrir seus negócios e diante de alguns acontecimentos ocorridos em suas vidas. Verificou-se ainda que o objetivo e expectativa a curto, médio e longo prazo para a maioria dos entrevistados E1, E2 e E4 é ampliar ou duplicar seus negócios na própria cidade ou na região do estado do RS. Notou-se ainda que os entrevistados possuíam uma necessidade muito grande de ser eficientes naquilo que fazem e principalmente eram considerados Auto-Motivadores. Quanto à questão do gênero, a entrevista E1, destaca-se pela Eficiência nos estudos e consequentemente Persistente na abertura posterior do negócio, conforme se auto denominou com as notas máximas dez. Em relação faixa etária, os entrevistados E2, E3 e E4 estão na faixa dos trinta anos e somente o E1 está com quarenta e sete anos, tendo a abertura de seus negócios a doze anos, dois anos, três anos e quinze anos respectivamente ficando constatado que os entrevistados E1 e E2 na região de Santa Maria abriram seus negócios aos trinta e três anos de idade em média e os entrevistados E3 e E4 da região de Passo Fundo abriram seus negócios ao vinte e sete anos em média. Quanto ao tamanho da família dos entrevistados, a família do E1 são em quatro pessoas, do E2 são em três pessoas, do E3 são em sete pessoas e do E4 são em três 6

7 pessoas, ficando uma média de quatro pessoas por família. Quanto a posição familiar somente o E3 mora com os país não adquirindo a independência habitacional e todos os demais entrevistados E1, E2 e E4 são considerados com a posição principal da família. Percebesse que setenta e cinco por cento dos entrevistados tiveram experiência de trabalho anterior à abertura de seus negócios. Em relação à variável escolaridade, um aspecto muito interessante observado foi que somente um entrevistado possuía o segundo grau completo, todos os outros possuíam curso superior em diversas áreas distintas, tais como: Filosofia, Educação Física e Administração; e o entrevistado E1 se destacando por possuir uma Especialização em Sociologia Política e um MBA em Gestão Empresarial. Na variável remuneração percebe-se que os entrevistados E1, E3 e E4 pretendiam ganhar algum tipo de remuneração específica antes da abertura do negócio, e o entrevistado E2 não possuía essa meta. Continuando a análise da remuneração, foi perguntado se após a abertura do negócio a remuneração mensal esta dentro do esperado, percebe-se que os entrevistados E1 e E4 cinqüenta por cento estão satisfeitos e os outros cinqüenta por cento dos entrevistados E2 e E3, não estão satisfeitos com suas remunerações atuais. Finalmente na última pergunta feita aos entrevistados, se há perspectiva de aumento de remuneração em seu negócio atual e qual a porcentagem, todos foram unânimes em dizer que há sim perspectiva de aumento de remuneração, mas as porcentagens são muito dispersas uma das outras, como podemos ver: E1 100%, E2 10%, E3 500%, E4 30% Na variável expansão nota-se que somente o entrevistado E2 pretende expandir o negócio em forma de franquia não pretendendo abrir outro negócio próprio e também não tendo um plano definido de expansão, todos os outros E1, E3, e E4 não pretendem duplicar ou expandir os negócios. Ficou constatado que a maioria dos entrevistados (75%) não fizeram nenhum plano financeiro e somente o entrevistado E4 teve ajuda do Sebrae-RS. Nesse sentido, a organização dos recursos foi feita da seguinte maneira: E1 através de próprios e de terceiros, E2 através de recursos próprios, E3 através de recursos próprios e bancário e E4 através de recursos próprios e de terceiros. Como podemos perceber, os recursos próprios estão em cem por cento dos entrevistados para a abertura do negócio, os entrevistados mostraram um certo receio em entrar em dívidas financeiras com bancos e também um certo receio em pedir ajuda para terceiros. Outra variável indicada no ambiente de negócio se refere aos Indicadores de Performance ICP e Indicadores Econômicos. Constatou-se que os entrevistados E1, E2, E3 7

8 e E4 não sabiam claramente o que significava esses dois indicadores e também não utilizavam e nunca tinham utilizado antes. Neste sentido, constatou-se que os entrevistados estão mais preocupados com o andamento do negócio do dia a dia, do que com algum controle que possa ajudá-los tanto no presente como num futuro próximo, a preocupação da entrada e saída de dinheiro é mais evidente, em todos os entrevistados, do que indicadores norteadores. A idéia inicial da abertura do negócio teve diferentes relatos entre os entrevistados. Percebeu-se que todos estavam insatisfeitos com a situação anterior em que se encontravam e pretendiam ganhar mais dinheiro. Dos quatro casos entrevistados somente o E3 teve conhecimento do ramo de atividade e experiência anterior, todos os outros três E1, E2 e E4 não tiverem conhecimento e nem experiência anterior. Em relação a fazer algum tipo de plano de negócio antes de abrir seus negócios, somente o entrevistado E4 fez algum tipo de plano de negócio em conjunto com o Sebrae- RS, todos os demais E1, E2 e E3 não fizeram planos. No item plano de marketing somente o entrevistado E3 respondeu que não fez marketing antes de abrir o negócio, todos os demais E1, E2 e E4 fizeram algum tipo de marketing, destaca-se especificamente a panfletagem de rua nos três entrevistados. O anúncio de jornal foi feito somente pelo E1. A missão do entrevistado E1 é aprovar alunos para concursos públicos. Na sua visão, o comprometimento dos funcionários é ótimo e o seu empreendimento está muito bem. A missão do E2 é fornecer medicamentos mais baratos para a população e o seu comprometimento é avaliado como bom, assim como a qualidade do seu empreendimento. A missão do E3 é simplesmente ganhar dinheiro. Seu comprometimento é avaliado como muito baixo e argumenta que seu empreendimento estáa com muita dificuldade financeira. A missão do A4 é atender bem seus clientes, sua comprometimento é avaliado como não é muito bom, e o empreendimento também não esta nada bem. Por último perguntamos aos entrevistados se tiveram algum apoio teórico ou prático por parte do governo ou alguma entidade privada ou pública e constatamos que dos quatro entrevistado somente o E4 obteve algum apoio teórico e prático por parte do Sebrae-RS, todos os demais E1, E2 e E3 não tiveram apoio algum, uma queixa generalizada por parte dos entrevistados, eles não sabiam onde ou com quem buscar ajuda. 8

9 4. CONCLUSÃO O objetivo do trabalho foi alcançado, pois foi possível identificar que os construtos propostos no modelo de Naffziger, Hornsby e Kuratko (1994) influenciam no processo de empreender. Entretanto, algumas variáveis mostraram-se de maior relevância do que outras. Um exemplo disso, é a variavel correr risco calculados no construto motivação empreendedora. Percebeu-se ainda entre os entrevistados uma similaridade nos motivos apresentados, que basicamente é ganhar mais dinheiro e percebemos ainda que todos os entrevistados têm um perfil auto-motivacional, persistentes, com iniciativa, eficientes e correm risco em seus negócios identificando um perfil empreendedor nos entrevistados. Outro aspecto a ser destacado na pesquisa foi que a maioria dos entrevistados não fez nenhum plano de negócio antes de abrir o empreendimento; são pessoas na faixa etária dos 30 anos, predominantemente do sexo masculino e a variável núcleo familiar destaca-se por ter 75% dos entrevistas como chefes de familía. No quesito apoio teórico e prático para abertura do negócio, um dos entrevistados relata as dificuldades enfrentadas para obter apoio governamental na hora de abrir seu negócio próprio. Em relação ao construto objetivos pessoais, os entrevistados demonstraram que antes da abertura do negócio já tinham em mente uma remuneração específica e que após a bertura do negócio a remenuração não estava dentro do esperado. Finalmente na última pergunta feita aos entrevistados, se há perspectiva de aumento de remuneração em seu negócio atual e qual a porcentagem, todos foram unânimes em dizer que há sim perspectiva de aumento de remuneração, mas as porcentagens são muito dispersas uma das outras, como podemos ver: E1 100%, E2 10%, E3 500%, E4 30% Buscou-se nessa pesquisa identificar se os entrevistados tinham experiência ou algum conhecimento anterior à abertura do negócio e tivemos a resposta que a maioria não tinha qualquer conhecimento e nem experiência anterior sobre seus negócios. Para concluir, consideramos importante destacar que os entrevistados que fizeram parte desta pesquisa, mostram possuir um perfil empreendedor, onde todas as características para tal conclusão estão muito presentes e muito bem percebidas. A automotivação, a persistência, a iniciativa, a eficiência e o correr riscos são os perfis mais fortes nos entrevistados pesquisados e o que menos está presente nos mesmos é a impulsão e a flexibilidade. 9

10 REFERÊNCIAS BARDIN, L. Análise de conteúdo. Rio de Janeiro: Edições 70, BARRETO, R.; ET AL. Potencial empreendedor: uma comparação sob três metodologias. Fortaleza: Anais do XXVI Encontro Nacional de Engenharia de Produção ENEGEP, BOGDAN, R.; TAYLOR, S. Introdução para métodos de pesquisa qualitativa. New York: Wiley, DORNELAS, J. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, GLOBAL ENTREPRENEURSHIP MONITOR- GEM. Empreendedorismo no Brasil: relatório nacional. Curitiba: IBQP, KURATKO D.; HORNSBY, J.; NAFFZIGER, D. Uma análise dos objetivos para manter o empreendedorismo. Foster City: JSBM, KRISTIANSEN, S.; INDARTI, N. Intenção empreendedora entre os estudantes Indonesianos e Noruegueses. Brasília: Journal of Enterprising Culture v. 12, n. 1, p , march, Lei complementar nº 123 Nova Lei das Micro e Pequenas Empresas, IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cadastro geral de empresas. Brasília: Estatística, IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estatístivas. Brasília: Estatística, NASCIMENTO JR., O. Potencial empreendedor do empresário alagoano: proposição e validação de um instrumento. Maceió: Mestrado de Administração, NASSIF, V. ET AL. Empreendedores são estrategistas? Um estudo exploratório da ação de empreendedores no setor alimentício da cidade de São Paulo. São Paulo: III ENCONTRO DE ESTUDOS EM ESTRATÉGIA. Anais do 3E s, URIARTE, L. Identificação do perfil intraempreendedor. Florianópilis: Dissertação UFSC, SEBRAE-MG. Fatores condicionantes da mortalidade de empresas: pesquisa piloto realizada em Minas Gerais. Brasília: Sebrae,

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