Palavras-Chave: Semiótica, Semiótica Peirceana, publicidade infantil;

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Palavras-Chave: Semiótica, Semiótica Peirceana, publicidade infantil;"

Transcrição

1 A SEMIÓTICA NA PUBLICIDADE INFANTIL: UMA ANÁLISE DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA NOS TRILHOS DA MARCA LILICA RIPILICA 1 Prof. Dra. Carmen Cristiane Borges Losano (IFSUDESTE-MG) Prof. Me. Glaucia Maria Pinto Vieira (IFSUDESTE-MG) Ludovyco José Viol Moras (IFSUDESTE-MG) Bruno José Rufino (Pesquisador-MG) O presente trabalho tem por objetivo relacionar pressupostos da Teoria Semiótica as estratégias utilizadas pelo marketing nas campanhas de publicidade voltadas ao público infantil. Para tanto, num primeiro momento será explicitado o conceito de semiótica, que é a ciência que estuda os signos e a significação. Porém, pode-se destacar três vertentes de estudos semióticos, os quais estão mais difundidas no meio acadêmico, sendo estes a semiótica greimasiana, a da cultura e a peirceana. Trabalharemos com alguns elementos da semiótica desenvolvida pelo filósofo norte-americano Charles Sanders Peirce ( ), também conhecida como semiótica peirceana. Na lógica peirceana o estudo de significação passa pela análise da tríade signo, objeto e interpretante e das relações que acontecem entre estes entes. Além disso, para que a relação de semiose possa se efetivar é necessário a presença de um primeiro (signo), que representa um segundo (objeto) para um terceiro (interpretante), formando assim, sempre, uma relação triádica (PEIRCE, 2005). A semiótica pode ser empregada no estudo do processo de significação dos elementos utilizados nos processos de comunicação, podendo assim ser usada como recurso para análise sígnica nas mais diversas áreas. Cabe destacar que a semiótica atualmente se tornou uma ciência multidisciplinar, podendo ser empregada em estudos de diversas áreas, como linguística, cultura, mídia, marketing, entre outros (NOTH, 2013). Dentre as diversas aplicações possíveis de semiótica à área de marketing, pode-se destacar, entre outras, a aproximação entre os pressupostos da teoria semiótica a campanhas publicitárias. Trata-se aqui de identificar e analisar os signos utilizados em imagens da campanha publicitária Nos trilhos, moda inverno, da marca Lilica Ripilica do ano de Palavras-Chave: Semiótica, Semiótica Peirceana, publicidade infantil; 1 Trabalho apresentado ao GT1 Publicidade, Consumismo e Legislação: interfaces no IX Congresso de Pesquisa e extensão e IV semana de Ciências Sociais da UEMG/Barbacena.

2 2 1. INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objetivo relacionar pressupostos da semiótica peirceana as estratégias utilizadas pelo marketing nas campanhas publicitárias infantis. Para alcançar este objetivo foram selecionados alguns elementos teóricos da semiótica do filósofo americano Charles Sanders Peirce e feita uma identificação e análise sígnica de uma imagem utilizada na campanha publicitária Nos trilhos, da marca Lilica Ripilica, do ano de A semiótica é a ciência que estuda os signos e que permite penetrar no movimento interno das mensagens (SANTAELLA,2004), sendo pertinente para estudar o significado dos elementos utilizados nos processos de comunicação publicitária, analisando a capacidade de significação que os signos utilizados possuem. Signo, para a semiótica, pode ser qualquer coisa que venha a significar outra, além desta própria, para alguém, produzindo, assim, um efeito interpretativo (idem). Nesta perspectiva, as imagens utilizadas na publicidade infantil, objeto de estudo deste trabalho, podem ser considerada signo, uma vez que esta atende às características que determinam o que é signo: representar algo além desta própria para alguém. As imagens que objetivam vender um produto se enquadram na finalidade da publicidade. Desta maneira, a publicidade pode ser definida como uma técnica de comunicação de massa, paga, com a finalidade precípua de fornecer informações, desenvolver atitudes e provocar ações benéficas para os anunciantes, geralmente para vender produtos ou serviços (SANT ANNA et al, 2013). Os anúncios publicitários contem em si diversas imagens que revelam um conjunto de signos que podem convencer um público específico a comprar um produto. Entretanto, nem todas as mensagens contidas na imagem são explícitas, sendo necessário um olhar criterioso e atento, o que nos é fornecido pela análise semiótica. O artigo foi dividido em três partes: na primeira buscou-se apresentar e explicar conceitualmente elementos da semiótica peirceana. Na segunda parte foi exposto como a semiótica se aplica ao marketing, bem como foi trabalhado o conceito de publicidade e suas características principais. Por fim, na terceira e última parte foi realizado a análise semiótica de uma imagem publicitária infantil da marca Lilica Ripilica.

3 3 2. SEMIÓTICA Semiótica é uma ciência que tem por foco estudar os signos e os processos de significação (SANTAELLA, 2002). A etimologia da palavra remete ao grego, sendo esta derivada da palavra sēmeīon, que significa signo (NOTH, 2013). Segundo Compagno (2009), desde os primórdios da filosofia, na Grécia antiga, os signos já eram estudados nas análises de filósofos como Platão e Aristóteles, porém, a Semiótica tem seu início propriamente dito no século XVI, sob o nome de Semeiotiké com filósofos como Locke. Atualmente, existem diversas correntes da semiótica sendo estudadas ao redor do mundo, das quais, três vertentes ganharam maior destaque no meio acadêmico: A semiótica Greimasiana, de origem francesa e associada ao estruturalismo; a semiótica da cultura, de tradição russa e relacionada com análises de fenômenos culturais; e a semiótica peirceana, que tem a sua origem nos estudos do filósofo norte-americano Charles Sanders Peirce ( ) e foi fundamentada nas teorias sobre os signos deste estudioso (COMPAGNO, 2009; PEREZ, 2004). Este trabalho tomará por base a teoria semiótica de Peirce. 3. SEMIÓTICA PEIRCEANA Segundo Santaella (2002), Peirce desenvolveu um amplo sistema filosófico, do qual a semiótica é apenas um dos ramos desta arquitetura. Baseado na fenomenologia (um campo de estudos que busca investigar o aprendizado que qualquer coisa que é apresentada à mente), o sistema filosófico peirceano engloba três ciências, por ele nomeadas, normativas: a estética, a ética e a lógica. Peirce considerou que a estética é a ciência que deve estudar as ideias, a ética deve trabalhar com os valores e a lógica, que dentro da nomenclatura proposta por Peirce é apenas uma outra designação para semiótica, é a ciência que deve estudar as normas que conduzem ao pensamento (PEIRCE, 2005; SANTAELLA, 2002). Essa lógica proposta por Peirce ainda possui três ramificações, que são: lógica crítica, gramática especulativa e retórica especulativa, cada uma com um escopo de análise diferente (PEIRCE, 2005). Muitas vezes confundida com o todo da semiótica, a gramática especulativa, que também é chamada de teoria geral dos signos, é o ramo da lógica que estuda as condições gerais de todos os signos e dos pensamentos que eles fazem possíveis através da significação (SANTAELLA, 2002).

4 4 Na teoria semiótica peirceana, toma-se como centro dos estudos o conceito de signo. Para Peirce (2005, p. 46), signo, ou representamen, é aquilo que, sob certo aspecto ou modo, representa algo para alguém. Ainda segundo Peirce (2005), o signo se dirige a alguém, criando na mente dessa pessoa um novo signo. Peirce denominou esse signo criado de interpretante. Ainda, Peirce (2005) afirma que o signo deve representar alguma coisa, e esta coisa foi nomeada por ele como objeto do signo. O signo, um ente que está no lugar de qualquer coisa para representar algo para alguém (COMPAGNO, 2009), na teoria peirceana, portanto, precisa destes dois outros atores (objeto e interpretante) para que possa assim agir como signo. Este objeto para Peirce, segundo Santaella (1995) é aquilo que o signo representa. Já o interpretante, segundo essa mesma autora, é o efeito interpretativo que o signo causa na mente humana do intérprete deste signo. Para Peirce (2005), portanto, a relação de semiose, ou significação, só pode ser efetivada se houver a presença destes três elementos. Um signo só será um signo se este representar algo, o seu objeto, para alguém, o conceito de interpretante. Esta relação triádica, ilustrada na imagem 1, então, é requisito obrigatório para que a semiose se efetive. Imagem 1 - Fonte: SANTAELLA, 2002 p O SIGNO NA TEORIA SEMIÓTICA Como visto, a teoria geral dos signos tem o signo como seu principal foco. Sobre este elemento, a teoria peirceana propõe certas divisões, que classificam os signos em diferentes tricotomias, as quais levam em consideração as relações que o signo pode ter para consigo mesmo, para com o seu objeto e para com o seu interpretante (PEIRCE, 2005).

5 5 Em relação ao próprio signo, Peirce (2005) classifica os signos em três categorias: quali-signo,sin-signo e legi-signo. Quali-signos são qualquer qualidade (uma cor, uma forma) que possa significar algo para alguém; Sin-signo é aquele signo de qualidade que é singular no meio em que é aplicado, e portanto tem a capacidade de significar algo; e Legi-signo é um signo singular que só pode ser interpretado através de uma lei ou convenção que o intérprete deve aprender (PEIRCE, 2005; SANTAELLA, 2002). Numa segunda tricotomia, Peirce leva em consideração as relações que o signo pode ter para com o seu objeto, e classifica os signos em Ícone, Índice e Símbolo. Ícone seria aquele signo que tem uma relação de semelhança com o objeto que representam, criando na nossa mente uma inevitável comparação e associação a tal objeto (KAHUJUA, JORGE E PEREZ, 2007). Os Índices, por sua vez, segundo Peirce (2005), são signos que se referem ao objeto não por uma semelhança ou analogia de qualidades, mas por uma conexão dinâmica. Já o símbolo é aquele signo que se remete ao seu objeto através de uma lei difundida num meio (PEIRCE, 2005). A terceira tricotomia dos signos de Peirce leva em conta o interpretante e classifica os signos em Rema, Dicente e Argumento. Segundo este autor (2005 p.53): Um Rema é um signo que, para seu interpretante, é um signo de possibilidade qualitativa, ou seja, é entendido como representando esta e aquela espécie de objeto possível. Todo Rema propiciará, talvez, alguma informação, mas não é interpretado nesse sentido. Um Signo Dicente é um signo que, para seu interpretante, é um signo de existência real. (...) Um Dicissigno necessariamente envolve, como parte dele, um Rema para descrever o fato que é interpretado como sendo por ela indicado. Mas este é um tipo especial de Rema e, embora seja essencial ao Dicissigno, de modo algum, o constitui. Um Argumento é um signo que, para seu interperetante, é signo de lei. Podemos dizer que um Rema é um signo que é entendido como representando seu objeto apenas em seus caracteres; que um Dicissigno é um signo que é entendido como representando seu objeto com respeito à existência real; e que um argumento é um signo que é entendido como representando seu objeto em caráter de signo. 4. APLICAÇÃO DA TEORIA SEMIÓTICA Segundo Santaella (2002), a semiótica permite estudar os significados de elementos usados nos processos de comunicação, por ser uma ciência que permite penetrar no movimento interno das mensagens. Com esse potencial, a semiótica tornou-se um instrumento pelo qual pode-se tomar como base os pressupostos da teoria geral dos signos peirceana e analisar o modo como se dá a significação em qualquer processo de comunicação. Segundo

6 6 Perez (2004), um propósito da análise semiótica é descobrir uma possível cadeia de interpretações de uma mensagem, o que se dá através da análise de seus signos. A semiótica é uma ciência multidisciplinar, e pode ser utilizada como meio para se analisar inúmeros processos comunicativos, sendo aplicada atualmente nas mais distintas áreas de estudo, como linguística, cultura, marketing, entre outros (NOTH, 2013). Focando as aplicações que a semiótica pode ter no ramo do marketing, podemos destacar a análise de marcas, logomarcas e campanhas publicitárias através da aproximação dos pressupostos teóricos postulados por Peirce com os elementos utilizados em tais mensagens, tratando estes elementos como signos e assim analisando seus objetos, interpretante e as relações que podem existir entre ambos. 5. O MÉTODO DE ANÁLISE SEMIÓTICA A análise semiótica que será utilizada neste trabalho segue o modelo proposto por Santaella (2002). Esta autora propõe que ao analisar uma relação de semiose o pesquisador deve primeiramente contemplar o signo que será analisado. Visto que a semiótica Peirceana foi baseada na fenomenologia, o ato contemplativo deve ser a primeira etapa desta análise. Nesta etapa, foca-se apenas no signo em si e desconsidera-se a relação que este possa ter para com seu objeto e interpretante. Nesta fase, busca-se perceber apenas as características e qualidades do signo, ou seja, seu aspecto de quali-signo. Após o ato de contemplação, Santaella (2002) propõe que siga-se à etapa de discriminação dos elementos presentes na mensagem, e, posteriormente, à correspondência entre os elementos analisados na mensagem e os postulados da teoria geral dos signos. Na segunda fase de análise, após o olhar contemplativo focado nas qualidades dos signos, o pesquisador deve buscar analisar o caráter de sin-signo do signo, ou seja, contextualizar as características do quali-signo em uma situação singular na qual este está inserido (SANTAELLA, 2002). Nesta etapa, analisam-se as qualidades de quali-signo que trazem um novo significado ao serem utilizados em determinado meio. Já na terceira etapa, busca-se generalizar o signo singular analisado enquanto uma lei, generalizando o sin-signo existente (SANTAELLA, 2002). Aqui busca-se enquadrar o signo singular existente em uma certa classe de signos que tem por base uma mesma lei ou convenção para seu significado.

7 7 6. SEMIÓTICA APLICADA AO MARKETING A semiótica, como visto, enquanto ciência dos signos e da significação, tornou-se uma ciência multidisciplinar (NOTH, 2013) podendo ser empregada em diversas áreas, entre elas o marketing. Dentro do marketing a semiótica pode ser aplicada de diversos modos, sobretudo nas campanhas publicitárias, haja vista que os anúncios comerciais são um conjunto de signos, pois representam algo para alguém. Somado a isso, a aproximação entre a semiótica e o marketing foi proporcionado pelos estudos de marca, sendo esta considerada como signo para análise. As aproximações entre a semiótica e o marketing são recentes. Neste sentido, pode-se afirmar que as relações entre semiótica e marketing ainda são pouco exploradas (MICK et al, 2003; PEREZ, 2004). Atualmente a semiótica aplicada ao marketing vem sendo usada para analisar rótulos, embalagens, peças publicitárias, logos, entre outras aplicações (BACHA, 2005). Os anúncios publicitários, principalmente os direcionados para o público infantil, na maioria das vezes, são compostos por imagens, em movimento ou paradas. Neste caso, a semiótica interpreta a imagem como sendo um conjunto de signos que representa algo para alguém, mais especificamente, um produto ou serviço destinado às crianças. Além disso, a imagem pode ser concebida como uma representação plástica, material ou aquilo que evoca uma determinada coisa por ter com ela semelhança ou relação simbólica (PEREZ, 2004, p.147). A imagem não se restringe seu domínio ao espaço físico, podendo estar presente também no mundo virtual e no próprio pensamento do destinatário da publicidade. Santaella e Noth (1998, p.15) destacam que a imagem se propaga tanto no nível visual quanto no nível mental: O mundo das imagens se divide em dois domínios. O primeiro é o domínio das imagens como representações visuais: desenhos, pinturas, gravuras, fotografias e as imagens cinematográficas, televisivas, holo e infográficas pertencem a esse domínio. Imagens, nesse sentido, são objetos materiais, signos que representam o nosso meio ambiente visual. O segundo é o domínio imaterial das imagens na nossa mente. Neste domínio, imagens aparecem como visões, fantasias, imaginações, esquemas, modelos ou, em geral, como representações mentais. Os dois domínios não existem independente um do outro. Deste modo, a dependência do domínio das imagens e do domínio imaterial das imagens na mente se dá no

8 8 conceito de representação e signo. Em outras palavras, as imagens enquanto representações visuais surgem na mente de seus produtores, bem como as imagens mentais são originadas no mundo físico dos objetos visuais (idem). Com toda imagem, seja ela uma representação visual ou mental, vem implícito ou explícito uma mensagem, e a semiótica é capaz de analisar tudo o que é comunicado em uma mensagem (PEREZ, 2004, p.151). 7. PUBLICIDADE A palavra publicidade é oriunda do latim publicus e expressa a qualidade daquilo que é público. Em seu conteúdo, o termo publicidade denota a vulgarização de algo ao tornar uma ideia, mensagem ou fato acessível às pessoas. Utilizada no mercado a publicidade assume um caráter de tornar conhecido um produto, um serviço ou uma marca. Assim, o objetivo da publicidade é despertar nos consumidores, o desejo pela coisa anunciada, ou destacar aspectos que diferenciam o produto de seus concorrentes, ou o aumento de seu valor junto ao target (SANT ANNA et al, 2013, p.60). Em outras palavras, a publicidade é um conjunto de informações pagas que são direcionadas a massa com o propósito de se vender um produto ou serviço (idem). A publicidade é composta por diversos fatores: a imagem fixa, a imagem em movimento, o som, a escritura, tudo isso aliado à hipermídia, além de outras expressividades (PEREZ, 2004, p.106). Entretanto, alguns fatores se sobrepõem a outros, como é o caso da marca. Segundo Clotilde Perez (2004, p.48): A publicidade é o meio que nos permite ter acesso à mente do consumidor, criar o estoque perceptual de imagens, símbolos e sensações que passam a definir a entidade perceptual que chamamos marca. Dentro desse espaço perceptual da marca podemos criar mundos imaginários sedutores, fábulas, sonhos e personagens míticos que, graças às ferramentas publicitárias, ficam associados ao produto e que finalmente passam a definir a marca. Em um mundo em que cada vez mais a sociedade consome símbolos construídos em grande parte pelos anúncios publicitários do mundo capitalista a publicidade se destaca por ser uma ferramenta indispensável para o marketing. Sobre a publicidade Clotilde Perez (2004, p.142) enfatiza que:

9 9 A publicidade é uma ferramenta vital para o marketing, independentemente de sua utilização como veículo de informação ou de persuasão. A construção de sentidos coletivos só é possível, hoje, por meio da publicidade. O homem constrói os signos da comunicação empresarial, mas eles só são disseminados e sustentados pela publicidade, especialmente quando nos referimos à produção significa de massa. A publicidade encerra em si algumas funções que a distinguem das demais ferramentas do marketing, como o preço e a propaganda. De acordo com Clotilde Perez (2004), os caminhos da publicidade são muitos, mas suas funções podem ser tipificadas em informação, persuasão, lembrança e agregação de valor (p.115). A principal finalidade da publicidade é informar as pessoas acerca de produtos, serviços e marcas. Entretanto, a publicidade também se utiliza da propaganda para atingir as massas. A propaganda também tem por função influenciar os consumidores, levando-os à ação de compra. Criar demanda é a palavra (idem). Entre os recursos das propagandas pode-se destacar a persuasão enquanto tipos de manipulação de uma narrativa, que são a tentação, a intimidação, a sedução e a provocação (FIORIN, 1997, p.22-23). Historicamente, a publicidade desempenhou um papel importante, pois possibilitou que produtos não produzidos em série fizessem parte do mercado. Neste caso, produtos artesanais podem ser comercializados porque foram anunciados a um número limitado de pessoas. Além disso, no caso específico do Brasil o surgimento da publicidade está diretamente ligado ao advento dos grandes mercados de consumo e do processo de crescimento das industrias nacionais. Segundo Armando Sant nna (2013, p.60): A publicidade brasileira é reconhecidamente uma das melhores do mundo, e não apenas no aspecto da criação, estando ligada ao progresso industrial e social. Ajuda a industrialização do país que, por sua vez, a favorece. Sem publicidade não teria sido possível o surgimento de nossos grandes mercados de consumo, que permitiriam o aparecimento da fabricação em série, base do desenvolvimento da indústria moderna. No Brasil no início dos anos 90 a publicidade passou por uma mudança que a elevou de estágio unidirecional e pouco informativa para um estágio pluridimensional e de acesso as massas. Até há bem pouco tempo a comunicação era unidirecional partindo do anunciante e todo o aparato representado pela agência, veículos, etc. em direção aos consumidores. As organizações tinham voz, mas não tinham ouvido (PEREZ, 2004, p.105). A partir da década de 90 a simples lei de mercado da concorrência pautada na procura e na oferta ditou as novas regras para a publicidade. A competição começa a surgir com maior

10 10 intensidade e as organizações, na busca de seus consumidores, passam a tentar ouvi-los e criam-se os canais de relacionamento, por meio do correio, do telefone, da Internet, entre outros (idem). Os consumidores são vistos agora como seres com necessidades e características diferentes, e não como uma massa amorfa e uniforme, como era visto anteriormente. A grande contribuição das novas tecnologias e também da concorrência é que os consumidores, antes ignorados, passam a fazer parte das preocupações das organizações (PEREZ, 2004, p.106). 8. ANÁLISE DA CAMPANHA NOS TRILHOS, DA MARCA LILICA RIPILICA A seguir, encontra-se a imagem divulgada pela marca Lilica Ripilica, na campanha Nos Trilhos. Por se tratar de uma foto usada em uma campanha publicitária, a imagem analisada contém diversos signos, os quais serão analisados na sequência.

11 11 Imagem 2 Fonte: Um dos elementos que tem a capacidade de trazer significado é o ambiente no qual os atores da campanha estão. O ambiente retrata uma estação ferroviária, aproximadamente da década de 1960, visto que há a presença de uma mala antiga sobre o banco, uma placa com tipografia em estilo formal comum da década de , e o uso de madeira na construção da estação. Isso é uma associação positiva para a marca, que trabalha

12 12 essa campanha intitulada Nos Trilhos, visto que nesse período o transporte ferroviário era amplamente utilizado. Entretanto, nota-se um contraste entre as cores do ambiente e das roupas da menina. Enquanto a estação utiliza cores sóbrias, comuns ao período da década de 1960, as cores da roupa da menina são vivas, extravagantes. Nas roupas da menina, essa cores trazem uma associação a roupas que crianças usam, visto que crianças não usam roupas com cores tão sóbrias quanto às de um adulto. A marca pode, usando estes signos, ter feito uma releitura de roupas usadas na década de 1960, porém, adequando-as ao período atual, realizando essa adequação principalmente através da aplicação de novas cores em peças tradicionais. Já analisando as roupas usadas pelo menino, pode-se notar que, seguindo o padrão utilizado nas roupas da menina, são roupas com recortes mais tradicionais. Porém, o que traz uma maior característica infantil às peças usadas pelas meninas que são as cores extravagantes não estão presentes na roupa do menino, o que faz com que seja uma roupa tradicional, mais usada por adultos. Nota-se a presença de uma mala ao lado da menina. Visto que esta menina se encontra na plataforma de embarque de uma estação de trem, com uma mala ao seu lado, pode-se atribuir à esta cena o significado de que a menina está prestes a viajar. Porém, não há a presença de nenhum adulto nas proximidades, o que pode levar à interpretação de que a criança está indo viajar sozinha. Tal comportamento se enquadra mais no perfil de um adulto, autônomo e responsável por si, o que uma criança não é. Logo, esta união de signos tem a capacidade de transmitir certa adultização da criança. Um outro elemento que pode trazer uma certa adultização das crianças no anúncio é o fato de se usar um casal nesta divulgação O fato de estarem numa estação de trem, lugar onde crianças não costumam estar desacompanhadas, estando posicionados de frente um para o outro, bem arrumados e num cenário que historicamente é marcado por encontros e desencontros, o que traz às estações de trem associações de grandes emoções, pode-se haver uma certa romantização da situação, transmitindo às crianças da foto um comportamento comum apenas a adultos, e podendo criar tal associação na mente dos leitores do anúncio. Um fato importante a se analisar é o público para o qual este anúncio é dirigido. A marca Lilica Ripilica trabalha com roupas voltadas ao público infantil, sendo que estes irão consumir o produto. Porém, crianças não possuem independência financeira e, normalmente, nenhum poder aquisitivo, portanto, o público que consome os produtos desta marca não são as

13 13 crianças, mas os pais destas. Tal informação é relevante para a análise, visto que diferentes intérpretes podem chegar a significados distintos a partir da leitura de um signo. Para as crianças, a aparência de independência dada à criança do anúncio pode ser uma associação que estimule o interesse ao produto, visto que crianças muitas vezes tem o desejo de se libertar das normas e restrições impostas pelos pais na sua criação. Já para um adulto, as associações positivas podem se dar através do fato de que a moda que estão vendo ser anunciada para seu filho é semelhante ao conceito de moda e beleza com o qual estão acostumados a comprar para si mesmos. Se consomem para si mesmos, o apelo de vestir o seu filho desta forma pode incentivar o consumo, já que se espera que se os pais usam tal roupa eles devem gostar da forma como esta lhe veste. 9. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente estudo buscou relacionar alguns elementos da teoria semiótica peirceana a imagem utilizada na publicidade infantil. Como visto, a semiótica trabalha com o conceito de signo, aquele ente que tem a capacidade e função de representar algo além deste próprio para um alguém. Com base neste campo de estudos, fez-se uma análise de uma imagem da campanha infantil Nos trilhos, moda inverno, da marca Lilica Ripilica de A respeito da semiótica Santaella (2005) enfatiza que não há receitas prontas na análise dos signos, mas somente uma lógica na possibilidade de sua aplicação. Além disso, vale destacar as limitações impostas à análise semiótica. Visto que a análise é realizada por um pesquisador que deve, em primeiro lugar, interpretar um signo para que seja possível analisá-lo, percebe-se um grande teor de subjetividade presente na pesquisa, visto que o pesquisador enquanto estuda o fenômeno faz parte do mesmo na posição de intérprete do signo. Porém, tal relação não pode ser diferente para este tipo de análise, pois sempre a mente humana do pesquisador interpretará o signo, visto que sem a sua interpretação a relação de semiose não ocorreria para que fosse analisada. Posto isso, no momento da execução da análise semiótica o interpretante não trabalha diretamente como os receptores da imagem, assim pode-se afirmar que a imagem utilizada na campanha Nos trilhos tem o potencial de transmitir uma mensagem, mas não se pode afirmar que de fato transmite (PEREZ, 2004). Ao considerar a imagem presente na publicidade infantil como um signo, fez-se possível analisá-la sob a ótica proposta pela semiótica peirceana, estudando assim quais tipos

14 14 de elementos estão presentes nesta, a que objetos estes se referem e a que significados estes signos são capazes de se referir. Com posse de informações como estas, é perceptível que a publicidade infantil utiliza um conjunto de signos e significações que podem levar o consumidor a efetuar uma compra. REFERÊNCIAS BACHA, Maria de Lourdes. Semiótica Aplicada ao Marketing: a Marca Como Signo. In: Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração. Anais... Brasília: Anpad, COMPAGNO, Carolina. Análise Semiótica e Gestão de Marcas Um Estudo Comparado, 2009, 152 p. Dissertação de Mestrado em Administração, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, São Paulo. FIORIN, José Luiz F. Elementos de análise do discurso. São Paulo: Contexto:1997. KHAUAJA, Daniela; JORGE, Mariana; PEREZ, Clotilde. Semiótica Aplicada ao Marketing: Contribuições para a Gestão de Marcas. In: Encontro da Associação Nacional de Pós- Graduação e Pesquisa em Administração, 31. Anais... Rio de Janeiro: Anpad, NÖTH, Winfried. Semiótica Visual. Tríade, Sorocaba, v.1, n.1, p 13-40, jun PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica. 3.ed. São Paulo: Perspectiva, PEREZ, Clotilde. Signos da marca: expressividade e sensorialidade. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004 SANTAELLA, Lúcia. Imagem Cognição, semiótica, mídia. São Paulo: Iluminuras, Semiótica Aplicada. São Paulo: Thomson SANT ANNA, Armando et al. Propaganda: teoria, técnica e prática. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

Semiótica. Prof. Dr. Sérsi Bardari

Semiótica. Prof. Dr. Sérsi Bardari Semiótica Prof. Dr. Sérsi Bardari Semiótica Ciência que tem por objeto de investigação todas as linguagens possíveis, ou seja, que tem por objetivo o exame dos modos de constituição de todo e qualquer

Leia mais

Anais do 14º Encontro Científico Cultural Interinstitucional ISSN

Anais do 14º Encontro Científico Cultural Interinstitucional ISSN DOVE E SEU POSICIONAMENTO: UM ESTUDO SOBRE A IMPORTÂNCIA DO SIMBOLISMO COMO ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO. RAMALHO, Evylinn 1 AMARAL, André Ricardo 2 CALVI, Douglas Renan 3 ULBRICH, Thaís Helena 4 KULACK,

Leia mais

HEINEKEN O ESTUDO SOBRE O NOVO LOGOTIPO DA MARCA

HEINEKEN O ESTUDO SOBRE O NOVO LOGOTIPO DA MARCA HEINEKEN O ESTUDO SOBRE O NOVO LOGOTIPO DA MARCA MAISTROVICZ, Daniele. 1 CERNY, Fernanda. 2 SILVA, Kelly. 3 SHIMABUKURO, Kendi. 4 KULAK, Sérgio. 5 RESUMO Após dez anos com a mesma identidade visual a Heineken

Leia mais

Semiótica Aplicada (SANTAELLA, Lucia. São Paulo: Thomson Learning, 2007, 185p.)

Semiótica Aplicada (SANTAELLA, Lucia. São Paulo: Thomson Learning, 2007, 185p.) Resenha Semiótica Aplicada (SANTAELLA, Lucia. São Paulo: Thomson Learning, 2007, 185p.) Társila Moscoso BORGES 1 No livro Semiótica Aplicada Lúcia Santaella fala do crescimento do número de linguagens

Leia mais

Semiótica. O que é semiótica? Semiótica X Semiologia. Para quem ainda discute. Gerações da semiótica

Semiótica. O que é semiótica? Semiótica X Semiologia. Para quem ainda discute. Gerações da semiótica Design & Percepção 3 Lígia Fascioni Semiótica Para entender a cultura contemporânea, você tem que entender semiótica Paul Cobley Semiótica para Principiantes, 2004 O que é semiótica? Semiótica X Semiologia

Leia mais

1 Introdução 1.1 Formulação do Problema de Pesquisa

1 Introdução 1.1 Formulação do Problema de Pesquisa 1 Introdução 1.1 Formulação do Problema de Pesquisa O mainstream da literatura acadêmica na área de marketing é rico em enfoques interdisciplinares que convergem entre si no entendimento dos fatores culturais,

Leia mais

A GEOMETRIA NOS SÍMBOLOS, LOGOTIPOS E LOGOMARCAS. Palavras-chave: Geometria; Símbolos; Logotipos; Construções Geométricas.

A GEOMETRIA NOS SÍMBOLOS, LOGOTIPOS E LOGOMARCAS. Palavras-chave: Geometria; Símbolos; Logotipos; Construções Geométricas. na Contemporaneidade: desafios e possibilidades A GEOMETRIA NOS SÍMBOLOS, LOGOTIPOS E LOGOMARCAS Ruth Ribas Itacarambi GCIEM (Grupo Colaborativo de Investigação em ) ritacarambi@yahoo.com.br Resumo: A

Leia mais

BREVE HISTÓRIA DA SEMIOLOGIA: Abordagens de Saussure, Peirce, Morris e Barthes.

BREVE HISTÓRIA DA SEMIOLOGIA: Abordagens de Saussure, Peirce, Morris e Barthes. 1 BREVE HISTÓRIA DA SEMIOLOGIA: Abordagens de Saussure, Peirce, Morris e Barthes. BREVE HISTÓRIA DA SEMIOLOGIA (1) Período Clássico; (2) Período Medieval; (3) Racionalismo; (4) Empirismo Britânico; (5)

Leia mais

Anais do 14º Encontro Científico Cultural Interinstitucional ISSN

Anais do 14º Encontro Científico Cultural Interinstitucional ISSN TRABALHO DE SEMIÓTICA ANÁLISE DOS SÍMBOLOS, SEGUNDO A SEMIÓTICA PEIRCEANA, NO ANÚNCIO DA NIKE MERCURIAL VAPOR RESUMO FAVERO, Murilo Henrique. 1 SARTORATO, Leonardo Trofino. 2 CAVALHEIRO, Renan Emanoel.

Leia mais

resenhas texto, som, imagem, hipermídia

resenhas texto, som, imagem, hipermídia resenhas texto, som, imagem, hipermídia Como as linguagens significam as coisas ANA MARIA GUIMARÃES JORGE Teoria Geral dos Signos. Como as Linguagens Significam as Coisas de Lucia Santaella. São Paulo:

Leia mais

Revisão de Semiótica

Revisão de Semiótica Revisão de Semiótica O que é semiótica? É a ciência dos signos e dos processos significativos (semiose) na natureza e na cultura. Winfried Nöth É a teoria geral dos signos (algo que representa alguma coisa

Leia mais

Anais do 14º Encontro Científico Cultural Interinstitucional ISSN

Anais do 14º Encontro Científico Cultural Interinstitucional ISSN A APLICAÇÃO E IMPORTÂNCIA DO LEGI-SIGNO NA CAMPANHA INCONFUNDÍVEL DO BANCO ITAÚ SALVATTI, Marco Aurelio. 1 SCHMITT, Bruno César. 2 OLIVEIRA, Rafael Silva. 3 SILVEIRA, Wellington Alves. 4 KULAK, Sérgio

Leia mais

Uma análise semiótica do informe publicitário da HQ

Uma análise semiótica do informe publicitário da HQ Uma análise semiótica do informe publicitário da HQ da Turma da Mônica A semiotic analysis of the advertising report of Monica s Gang HQ Uélida Dantas de Oliveira Mestranda em Letras no Programa de Pós-Graduação

Leia mais

Percurso para uma análise semiótica

Percurso para uma análise semiótica Percurso para uma análise semiótica 1. Abrir-se para o fenômeno e para o fundamento do signo Contemplar: Tornar-se disponível para o que está diante dos olhos Sem apressar a interpretação Suspensão dos

Leia mais

Divisão da filosofia peirciana

Divisão da filosofia peirciana Filosofia peirciana Divisão da filosofia peirciana A Filosofia peirciana é dividida em três ramos: 1. Fenomenologia (filosofia do fenômeno: tal como ele pode ser) 2. Ciências Normativas (filosofia do fenômeno:

Leia mais

Compreendendo a Semiologia e a Semiótica I

Compreendendo a Semiologia e a Semiótica I I ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVXWYZ0123456789!?@%$ Semiologia Ferdinand de Saussure linguista suíço (1857-1913) SEMIOLOGIA É a ciência geral dos signos, que estuda todos os fenômenos de significação. Tem por

Leia mais

Anais do 14º Encontro Científico Cultural Interinstitucional ISSN

Anais do 14º Encontro Científico Cultural Interinstitucional ISSN OS NÍVEIS DE LEITURA DO ANÚNCIO PUBLICITÁRIO BICUDO JAMBERSI, Anna Patricia. 1 ARAUJO CARMO, Alex Sandro. 2 RESUMO O presente artigo tem como objetivo analisar de que forma a publicidade (re)produz sentido

Leia mais

Primeiridade, Secundidadee Terceiridade. Charles Sanders Peirce

Primeiridade, Secundidadee Terceiridade. Charles Sanders Peirce Primeiridade, Secundidadee Terceiridade Charles Peircee a Lógica Triádicado Signo. 1839-1914 Charles Sanders Peirce Ciências naturais: químico, matemático, físico, astrônomo, biologia, geologia Ciências

Leia mais

Signo. Prof. Veríssimo Ferreira

Signo. Prof. Veríssimo Ferreira Signo Prof. Veríssimo Ferreira Signo Numa perspectiva bem ampla, podemos entender como signo tudo aquilo que substitui alguma coisa para alguém. Unidade Perceptível Unidade, perceptível pelos sentidos,

Leia mais

Unidade II COMUNICAÇÃO APLICADA. Profª. Carolina Lara Kallás

Unidade II COMUNICAÇÃO APLICADA. Profª. Carolina Lara Kallás Unidade II COMUNICAÇÃO APLICADA Profª. Carolina Lara Kallás Unidade II Semiótica Signo Linguagens Origem Vertentes Significado e significante Aplicação Prática Fases do processo de comunicação: Pulsação

Leia mais

Semiótica Triádica CHARLES S. PEIRCE Semiótica da Comunicação Profa. Carol Casali

Semiótica Triádica CHARLES S. PEIRCE Semiótica da Comunicação Profa. Carol Casali Semiótica Triádica CHARLES S. PEIRCE Semiótica da Comunicação Profa. Carol Casali A SEMIOSE Para Peirce, o importante não é o signo tal como em Saussure - mas a situação signíca, que ele chama de semiose.

Leia mais

TEORIAS DA COMUNICAÇÃO

TEORIAS DA COMUNICAÇÃO TEORIAS DA COMUNICAÇÃO Prof. André Aparecido da Silva www.oxnar.com.br/2015/profuncionario 1 ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO As informações para serem trocadas precisam ser produzidas. Fonte é o produtor da informação:

Leia mais

Comunicação, moda e semiótica: pressupostos para o estudo da história do jeans em campanhas publicitárias

Comunicação, moda e semiótica: pressupostos para o estudo da história do jeans em campanhas publicitárias Comunicação, moda e semiótica: pressupostos para o estudo da história do jeans em campanhas publicitárias Elisete Altafim (Graduanda em Moda UEM) Marcela Zaniboni Campos (Graduanda em Moda UEM) Evandro

Leia mais

Análise semiótica da campanha Let help find you. Samsung smarthphones with SOS alert 1

Análise semiótica da campanha Let help find you. Samsung smarthphones with SOS alert 1 Análise semiótica da campanha Let help find you. Samsung smarthphones with SOS alert 1 Ana Carla Roman RIBAS 2 João Jacob BRANDÃO 3 Thiago José BERTHOLDE 4 Hans Peder BEHLING 5 Marcelo JUCHEM 6 Universidade

Leia mais

P R O F E S S O R V I N I C I U S S I L V A RELAÇÕES S Í G N I C A S

P R O F E S S O R V I N I C I U S S I L V A RELAÇÕES S Í G N I C A S RELAÇÕES S Í G N I C A S SIGNO É ALGO QUE REPRESENTA ALGUMA COISA PARA ALGUÉM EM DETERMINADA CIRCUNSTÂNCIA. O SIGNO ENTÃO, ESTÁ NO LUGAR DE ALGO, NÃO É A PRÓPRIA COISA, MAS COMO ELA SE FAZ PRESENTE PARA

Leia mais

2. Semiótica e Engenharia Semiótica

2. Semiótica e Engenharia Semiótica 2. Semiótica e Engenharia Semiótica Neste capítulo serão revistos alguns conceitos fundamentais da teoria dos signos de Peirce (1960, 1993, 1998) e da teoria da engenharia semiótica, de Souza (2005a, 2005b).

Leia mais

ECO, Umberto. A estrutura ausente

ECO, Umberto. A estrutura ausente FONTE COMPLEMENTAR: SANTAELLA, Lúcia. Comunicação e Semiótica ECO, Umberto. A estrutura ausente Influência: filosofia, estética, teorias da informação, da comunicação e da cibernética Crítica ao estruturalismo

Leia mais

Calvin Klein 1. Felipe PINHEIRO 2 Eric CHIEN 3 Hilton CASTELO 4 Universidade Positivo, Curitiba, PR

Calvin Klein 1. Felipe PINHEIRO 2 Eric CHIEN 3 Hilton CASTELO 4 Universidade Positivo, Curitiba, PR Calvin Klein 1 Felipe PINHEIRO 2 Eric CHIEN 3 Hilton CASTELO 4 Universidade Positivo, Curitiba, PR RESUMO A foto Calvin Klein é embasada no apelo pela magreza buscada atualmente por muitas modelos. Esse

Leia mais

Semiótica. A semiótica é a teoria dos signos.

Semiótica. A semiótica é a teoria dos signos. A semiótica é a teoria dos signos. Segundo Umberto Eco, um signo é algo que está no lugar de outra coisa. Ou seja, que representa outra coisa. Uma árvore, por exemplo, pode ser representada por uma série

Leia mais

USO DE ADJETIVOS EM ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS DE REVISTAS

USO DE ADJETIVOS EM ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS DE REVISTAS USO DE ADJETIVOS EM ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS DE REVISTAS SARA CARVALHO DE LIMA FALCÃO (UFPE) sc.falcao@hotmail.com RESUMO A pesquisa aqui apresentada abordará o uso de adjetivos em propagandas de revistas,

Leia mais

II. SEMIÓTICA e SEMIOLOGIA

II. SEMIÓTICA e SEMIOLOGIA II. SEMIÓTICA e SEMIOLOGIA 1. O que é semiótica e semiologia? A semiótica é uma filosofia cientifica da linguagem. Seu campo de estudo trata dos signos e dos processos significativos e da maneira como

Leia mais

Anúncio de Revista para o Restaurante Ataliba 1

Anúncio de Revista para o Restaurante Ataliba 1 Anúncio de Revista para o Restaurante Ataliba 1 James Raul WITHOEFT 2 Danielle Aline CORRÊA 3 Mariane Clarice HASCKEL 4 Rafael Jose BONA 5 Roberta DEL-VECHIO 6 Universidade Regional de Blumenau, Blumenau,

Leia mais

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DA PROPAGANDA NO SETOR DE SERVIÇOS PROF. MSC. PAULO ROBERTO VIEIRA DE ALMEIDA

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DA PROPAGANDA NO SETOR DE SERVIÇOS PROF. MSC. PAULO ROBERTO VIEIRA DE ALMEIDA ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DA PROPAGANDA NO SETOR DE SERVIÇOS PROF. MSC. PAULO ROBERTO VIEIRA DE ALMEIDA ESTABELECIMENTO DO ORÇAMENTO DE PROPAGANDA O orçamento da propaganda é estabelecido para cada produto

Leia mais

ANÁLISE SEMIÓTICA COMERCIAIS TELEVISIVOS DA COCA COLA: QUESTÃO SIMBÓLICA

ANÁLISE SEMIÓTICA COMERCIAIS TELEVISIVOS DA COCA COLA: QUESTÃO SIMBÓLICA ANÁLISE SEMIÓTICA COMERCIAIS TELEVISIVOS DA COCA COLA: QUESTÃO SIMBÓLICA RESUMO FONSECA, Camila Leandro. 1 LIVI, Frederico Alexandre Noda. 2 PRADO, Lucas Almeida. 3 A seguinte análise visa sintetizar os

Leia mais

MATRIZ CURRICULAR CURRÍCULO PLENO 1.ª SÉRIE

MATRIZ CURRICULAR CURRÍCULO PLENO 1.ª SÉRIE Curso: Graduação: Habilitação: Regime: Duração: COMUNICAÇÃO SOCIAL BACHARELADO PUBLICIDADE E PROPAGANDA SERIADO ANUAL - NOTURNO 4 (QUATRO) ANOS LETIVOS MATRIZ CURRICULAR Integralização: A) TEMPO TOTAL

Leia mais

Semiótica. Prof. Veríssimo Ferreira

Semiótica. Prof. Veríssimo Ferreira Semiótica Prof. Veríssimo Ferreira Natureza e Cultura Domínio da Natureza Universo das coisas naturais. Domínio da Cultura Universo das práticas sociais humanas. Cultura Fazer humano transmitido às gerações

Leia mais

CURSO DE EXTENSÃO EM PROGRAMAÇÃO VISUAL. Aula I. Prof. Carlos Café Dias

CURSO DE EXTENSÃO EM PROGRAMAÇÃO VISUAL. Aula I. Prof. Carlos Café Dias CURSO DE EXTENSÃO EM PROGRAMAÇÃO VISUAL Aula I Prof. Carlos Café Dias APRESENTAÇÃO O CURSO O curso de extensão em Programação visual aborda a teoria e prática da comunicação visual, oportunizando o estudo

Leia mais

Nuvens 1. Gisela DAL CASTEL 2 Neusa PALMIERI ³ Sérgio MENEZES 4 Universidade Positivo, Curitiba, PR

Nuvens 1. Gisela DAL CASTEL 2 Neusa PALMIERI ³ Sérgio MENEZES 4 Universidade Positivo, Curitiba, PR Nuvens 1 Gisela DAL CASTEL 2 Neusa PALMIERI ³ Sérgio MENEZES 4 Universidade Positivo, Curitiba, PR RESUMO A fotografia que deu origem ao presente trabalho foi tirada e tratada para a disciplina de Fotografia

Leia mais

PUBLICIDADE, PROPAGANDA E RELAÇÕES INSTITUCIONAIS NO SETOR DE SERVIÇOS PROF. MSC. PAULO ROBERTO VIEIRA DE ALMEIDA

PUBLICIDADE, PROPAGANDA E RELAÇÕES INSTITUCIONAIS NO SETOR DE SERVIÇOS PROF. MSC. PAULO ROBERTO VIEIRA DE ALMEIDA PUBLICIDADE, PROPAGANDA E RELAÇÕES INSTITUCIONAIS NO SETOR DE SERVIÇOS PROF. MSC. PAULO ROBERTO VIEIRA DE ALMEIDA Assuntos Abordados no Módulo Princípios, conceitos e funções da publicidade e da propaganda.

Leia mais

O que é mídia? Os participantes de um evento na Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) foram surpreendidos com a pergunta O que é Mídia?.

O que é mídia? Os participantes de um evento na Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) foram surpreendidos com a pergunta O que é Mídia?. A MÍDIA E O MÍDIA O que é mídia? O papel do mídia no contexto de uma campanha. Habilidades e competências para o trabalho nesta área. A importância da mídia para uma campanha de sucesso. O que é mídia?

Leia mais

Análise Estética do Andrógeno a Partir da Semiótica Peirciana 1

Análise Estética do Andrógeno a Partir da Semiótica Peirciana 1 Análise Estética do Andrógeno a Partir da Semiótica Peirciana 1 Mariane NOLIBOS 2 Letícia RIBEIRO 3 Fernando SANTOS 4 Universidade Federal do Pampa, São Borja, RS RESUMO Este artigo tem como finalidade

Leia mais

Aula 8. Cognição Distribuída

Aula 8. Cognição Distribuída Aula 8 Cognição Distribuída Cognição distribuída A teoria da cognição distribuida, assim como qualquer outra teoria cognitiva, busca entender a organização de sistemas cognitivos. Diferente das teorias

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Publicidade, Semiótica, Guaraná-Antarctica, Peirce.

PALAVRAS-CHAVE: Publicidade, Semiótica, Guaraná-Antarctica, Peirce. ORGULHO DE SER BRASILEIRA: UM ESTUDO DE CASO Nicole Louise Knieling 1 RESUMO: É considerável o valor que empresas de bebidas investem em publicidade, no ano de 2013, a AMBEV, a qual pertence a Guaraná

Leia mais

Gestão da Comunicação Integrada

Gestão da Comunicação Integrada Gestão de Marketing Gestão da Comunicação Integrada Responsável pelo Conteúdo: Prof. Dr.Gleber Antonio de Paula Revisão Textual: Profa. Esp. Alessandra Fabiana Cavalcante Unidade Gestão da Comunicação

Leia mais

UMA LEITURA CRÍTICA DA INTERDISCURSIVIDADE: O CASO DA PUBLICIDADE DE MEDICAMENTO

UMA LEITURA CRÍTICA DA INTERDISCURSIVIDADE: O CASO DA PUBLICIDADE DE MEDICAMENTO UMA LEITURA CRÍTICA DA INTERDISCURSIVIDADE: O CASO DA PUBLICIDADE DE MEDICAMENTO Artigo publicado no Caderno de Letras da UFF Dossiê: Letras, linguística e suas interfaces nº 40, p. 117-130, 2010. Leitura

Leia mais

Faber-Castell: Colorido de Verdade 1.

Faber-Castell: Colorido de Verdade 1. Faber-Castell: Colorido de Verdade 1. Gabriel de Aguiar SOUZA 2 Bruna Nayara Ruthes 3 Jefferson PIONTKOSKI 4 Márcio José Ramos Gonzaga Junior 5 Felipe Colvara TEIXEIRA 6 Deivi Eduardo OLIARI 7 Centro Universitário

Leia mais

Que beleza é essa? : uma análise discursiva da campanha publicitária da Natura Viva sua beleza viva

Que beleza é essa? : uma análise discursiva da campanha publicitária da Natura Viva sua beleza viva Que beleza é essa? : uma análise discursiva da campanha publicitária da Natura Viva sua beleza viva Andriéli BERTÓ¹ Bruna BUENO² Luciana CARVALHO³ Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul,

Leia mais

Anais do 14º Encontro Científico Cultural Interinstitucional ISSN

Anais do 14º Encontro Científico Cultural Interinstitucional ISSN RESUMO GUARANÁ DOLLY: IMPACTO SIMBÓLICO NA PUBLICIDADE BRASILEIRA SOUZA, Leonardo Gonçalves De. 1 BARBOSA, Paulo Henrique De Carli. 2 SILVA, Jefferson Duarte Da. 3 MORALES, Gustavo De Souza. 4 KULAK, Sergio

Leia mais

Intercom Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XVI Prêmio Expocom 2009 Exposição da Pesquisa Experimental em Comunicação

Intercom Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XVI Prêmio Expocom 2009 Exposição da Pesquisa Experimental em Comunicação Consul Consul Aquarela.Da vida a sua emoção Adriana FREITAS Evandro MONTOVANI Felipe ROMANIN Fernanda OLIVEIRA Janaina SANTOS Juliana BRUNETA Reginaldo REIS Viviane MOCIATI Edson PAIVA Centro Universitário

Leia mais

A SEMIÓTICA SEGUNDO PEIRCE

A SEMIÓTICA SEGUNDO PEIRCE A SEMIÓTICA SEGUNDO PEIRCE SANTAELLA, Lucia. Semiótica aplicada. SP: Pioneira, 2004. Teorias dos signos UNEB Lidiane Lima A TEORIA DOS SIGNOS: Três origens: EUA (1), Europa Ocidental e União Soviética

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ARTES DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL. Plano de Ensino

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ARTES DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL. Plano de Ensino UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ARTES DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Universidade Federal do Espírito Santo Plano de Ensino Campus Goiabeiras Curso: Publicidade e Propaganda Departamento

Leia mais

Outdoor Pós graduação Uni-anhanguera 1 Aline MAIA 2 Raquel RIBEIRO 3 Tereza YOSHIMURA 4 Centro Universitário de Goiás Uni-Anhanguera

Outdoor Pós graduação Uni-anhanguera 1 Aline MAIA 2 Raquel RIBEIRO 3 Tereza YOSHIMURA 4 Centro Universitário de Goiás Uni-Anhanguera Outdoor Pós graduação Uni-anhanguera 1 Aline MAIA 2 Raquel RIBEIRO 3 Tereza YOSHIMURA 4 Centro Universitário de Goiás Uni-Anhanguera Resumo do trabalho O outdoor referente ao curso de pós-graduação da

Leia mais

Resumo Expandido GUSTAVO RICK AMARAL. Palavras-chave: Filosofia peirceana; Semiótica peirceana; Axiomatização, Matrizes da linguagem.

Resumo Expandido GUSTAVO RICK AMARAL. Palavras-chave: Filosofia peirceana; Semiótica peirceana; Axiomatização, Matrizes da linguagem. Resumo Expandido Semelhanças estruturais e diferenças específicas entre a Fenomenologia/Semiótica peirceana e a Teoria das Matrizes da linguagem e pensamento GUSTAVO RICK AMARAL Palavras-chave: Filosofia

Leia mais

Fox Video.com.br 1. PALAVRAS-CHAVE: campanha publicitária; comunicação; Fox Video

Fox Video.com.br 1. PALAVRAS-CHAVE: campanha publicitária; comunicação; Fox Video Fox Video.com.br 1 Pietro ALVES 2 Fabíola LOURENÇO 3 Natália RODRIGUES 4 Tomaz PENNER 5 Rodrigo PIRES 6 Carolina VENTURINI 7 Universidade Federal do Pará, Belém, PA RESUMO O trabalho Fox Video.com.br,

Leia mais

Ana Carolina França e Silva 8215 Cybele Hideko Marcante 8222 Daiana Boraschi 8223 Leandro Ernandes 8674

Ana Carolina França e Silva 8215 Cybele Hideko Marcante 8222 Daiana Boraschi 8223 Leandro Ernandes 8674 Intercom Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste São Paulo 07 a 10 de maio de 2008. Ana Carolina França e Silva 8215

Leia mais

(Re)Leitura e (Re)Criação: Frida Kahlo 1. Lucas FARIAS 2 João PEDROSA 3 Faculdade Maurício de Nassau, João Pessoa, PB

(Re)Leitura e (Re)Criação: Frida Kahlo 1. Lucas FARIAS 2 João PEDROSA 3 Faculdade Maurício de Nassau, João Pessoa, PB (Re)Leitura e (Re)Criação: Frida Kahlo 1 Lucas FARIAS 2 João PEDROSA 3 Faculdade Maurício de Nassau, João Pessoa, PB RESUMO Inspirado na importância social da pintora mexicana Frida Kahlo, este trabalho

Leia mais

Guia de carreiras Newton Publicidade e Propaganda 11

Guia de carreiras Newton Publicidade e Propaganda 11 Guia de carreiras Newton Publicidade e Propaganda 11 Introdução O curso de Publicidade e Propaganda é voltado para o conhecimento de como a comunicação pode ser trabalhada para que alguém seja convencido,

Leia mais

FUNÇÕES DA LINGUAGEM

FUNÇÕES DA LINGUAGEM FUNÇÕES DA LINGUAGEM 1. Função referencial (ou denotativa) É aquela centralizada no referente, pois o emissor oferece informações da realidade. Linguagem usada na ciência, na arte realista, no jornal,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA CARTOGRAFIA ESCOLAR PARA ALUNOS COM DEFICIENCIA VISUAL: o papel da Cartografia Tátil

A IMPORTÂNCIA DA CARTOGRAFIA ESCOLAR PARA ALUNOS COM DEFICIENCIA VISUAL: o papel da Cartografia Tátil A IMPORTÂNCIA DA CARTOGRAFIA ESCOLAR PARA ALUNOS COM DEFICIENCIA VISUAL: o papel da Cartografia Tátil Fernanda Taynara de Oliveira Graduando em Geografia Universidade Estadual de Goiás Campus Minaçu Kelytha

Leia mais

Móbile Urbano - Placa BR - A Direção Certa 1

Móbile Urbano - Placa BR - A Direção Certa 1 Móbile Urbano - Placa BR - A Direção Certa 1 Shayna Caroline da LUZ 2 João Gabriel Schwarz COUTO 3 Patricia HELLMANN 4 Janine Kuroski FISCHER 5 Universidade Regional de Blumenau, Blumenau, SC RESUMO A

Leia mais

QUAIS SÃO AS OUTRAS EXPRESSÕES, ALÉM DA LINGUAGEM ORAL E ESCRITA E QUAL A SUA IMPORTÂNCIA PARA A ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO

QUAIS SÃO AS OUTRAS EXPRESSÕES, ALÉM DA LINGUAGEM ORAL E ESCRITA E QUAL A SUA IMPORTÂNCIA PARA A ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO Universidade de Brasília (UnB) Faculdade de Ciência da Informação Disciplina: Fundamentos em Organização da Informação Professora: Lillian Alvares QUAIS SÃO AS OUTRAS EXPRESSÕES, ALÉM DA LINGUAGEM ORAL

Leia mais

Introdução à Direção de Arte

Introdução à Direção de Arte Introdução à Direção de Arte A Tarefa do Publicitário O objetivo final de toda propaganda é vender mercadoria, mas para consegui-lo, o publicitário precisa vencer alguns obstáculos. A Tarefa do Publicitário

Leia mais

Lucas BUTTIGNON 2 Mayni ALVES 3 Rayara ERBST 4

Lucas BUTTIGNON 2 Mayni ALVES 3 Rayara ERBST 4 Ulisses por que não? 1 Lucas BUTTIGNON 2 Mayni ALVES 3 Rayara ERBST 4 2 3 4 Rogério AZEVEDO 5 Thaís BARONI 6 Romilson Marco dos SANTOS 7 Centro Universitário do Sul de Minas, UNIS MG RESUMO O presente

Leia mais

Todo projeto que promete mudanças deve, afinal, comunicar-se de uma maneira eficiente com seu público. E todo projeto sustentável deve tornar clara a

Todo projeto que promete mudanças deve, afinal, comunicar-se de uma maneira eficiente com seu público. E todo projeto sustentável deve tornar clara a 14 1 Introdução O design sustentável é um campo recente, em profundas mudanças e evolução. Até mesmo a quantidade de termos e conceitos que surgem e se relacionam com essa área se multiplicam, a cada pesquisa

Leia mais

DESIGN DE INFORMAÇÃO - PICTOGRAMAS E FORMAS PARA A APROFEIRA 1 DESIGN OG INFORMATION - SHAPES AND PICTOGRAMS FOR THE APROFEIRA

DESIGN DE INFORMAÇÃO - PICTOGRAMAS E FORMAS PARA A APROFEIRA 1 DESIGN OG INFORMATION - SHAPES AND PICTOGRAMS FOR THE APROFEIRA DESIGN DE INFORMAÇÃO - PICTOGRAMAS E FORMAS PARA A APROFEIRA 1 DESIGN OG INFORMATION - SHAPES AND PICTOGRAMS FOR THE APROFEIRA Bruna Gabriela Costa Do Amaral 2, Mariana Borges Martins 3, Diane Meri Weiller

Leia mais

Signos e Metáforas na Comunicação da Música Luciana David de Oliveira Dissertação de Mestrado, COS/PUC-SP, 2007.

Signos e Metáforas na Comunicação da Música Luciana David de Oliveira Dissertação de Mestrado, COS/PUC-SP, 2007. Signos e Metáforas na Comunicação da Música Luciana David de Oliveira Dissertação de Mestrado, COS/PUC-SP, 2007. Caio Anderson Ramires Cepp A obra aqui resenhada se refere à pesquisa de mestrado produzido

Leia mais

DESTAK O MUNDO AO SEU ENCONTRO 1

DESTAK O MUNDO AO SEU ENCONTRO 1 DESTAK O MUNDO AO SEU ENCONTRO 1 Pedro Henrique Rodrigues Neves dos SANTOS 2 Fábio Máximo Líberi de MACEDO 3 Natália Rodrigues Pereira MAGALHÃES 4 Mariana MALOSTI 5 Valéria Akiko FUZIY 6 Maria Conceição

Leia mais

REGULAMENTO PRÉ-PROJETO CURSO DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA

REGULAMENTO PRÉ-PROJETO CURSO DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA UNIMAR UNIVERSIDADE DE MARILIA PUBLICIDADE E REGULAMENTO PRÉ-PROJETO REGULAMENTO PRÉ-PROJETO 1. O Projeto O pré-projeto experimental é uma atividade interdisciplinar que envolve o 5º e 6º termos do curso

Leia mais

OS SÍMBOLOS E SUAS REPRESENTAÇÕES NA PROPAGANDA TELEVISIVA: ANÁLISE SEMIÓTICA DO VT THE ENTRANCE DA HEINEKEN 1

OS SÍMBOLOS E SUAS REPRESENTAÇÕES NA PROPAGANDA TELEVISIVA: ANÁLISE SEMIÓTICA DO VT THE ENTRANCE DA HEINEKEN 1 OS SÍMBOLOS E SUAS REPRESENTAÇÕES NA PROPAGANDA TELEVISIVA: ANÁLISE SEMIÓTICA DO VT THE ENTRANCE DA HEINEKEN 1 Elisangela Antunes * Silvia Spagnol Simi dos Santos ** Resumo O presente estudo objetivou

Leia mais

Di Prada 1. Rafaello Furlani DESTÉFANI 2 Filipe FREIBERGER 3 Deivi Eduardo OLIARI 4 Centro Universitário Leonardo da Vinci, UNIASSELVI - Indaial, SC

Di Prada 1. Rafaello Furlani DESTÉFANI 2 Filipe FREIBERGER 3 Deivi Eduardo OLIARI 4 Centro Universitário Leonardo da Vinci, UNIASSELVI - Indaial, SC Di Prada 1 Rafaello Furlani DESTÉFANI 2 Filipe FREIBERGER 3 Deivi Eduardo OLIARI 4 Centro Universitário Leonardo da Vinci, UNIASSELVI - Indaial, SC RESUMO Ao tratar-se de embalagens, em específico de rótulos,

Leia mais

Linguística Computacional Interativa

Linguística Computacional Interativa 1 Linguística Computacional Interativa Linguagem Natural em IHC: possibilidades a explorar Aula de 13 de novembro de 2012 2 Um mergulho rápido na praia da Semiótica O signo peirceano: acesso mediado ao

Leia mais

Introdução ao estudo do Signo: a Semiologia e a Semiótica

Introdução ao estudo do Signo: a Semiologia e a Semiótica ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVXWYZ0123456789!?@%$ A palavra semiótica (do grego σημειωτικός (sēmeiōtikos) literalmente "a ótica dos sinais"), é a ciência geral dos signos e da semiose que estuda todos os fenômenos

Leia mais

do seu consumidor, provocar uma ação e ser fixada em sua memória, pois é preciso lembrar que essa ferramenta está ali para apenas um fim: vender

do seu consumidor, provocar uma ação e ser fixada em sua memória, pois é preciso lembrar que essa ferramenta está ali para apenas um fim: vender 15 INTRODUÇÃO A teledramaturgia tem uma importância única para a televisão brasileira, pois desde seu início na década de 1950, a TV destina grandes espaços de sua programação para produtos como telenovelas,

Leia mais

SEMIÓTICA E SEMIOSE 1. Primeiridade. primeira categoria liberdade liberdade fusão indeterminação presentidade qualidade sensação

SEMIÓTICA E SEMIOSE 1. Primeiridade. primeira categoria liberdade liberdade fusão indeterminação presentidade qualidade sensação 1 SEMIÓTICA E SEMIOSE Este texto foi produzido com recortes do artigo A Semiótica Geral de Peirce e a Idéia de Semiose de Eluiza Bortolotto Ghizzi (UFMS, 2000). O tema aqui desenvolvido está dentro da

Leia mais

Criação Publicitária. Ficha de apoio Teórico. Tema Publicitário

Criação Publicitária. Ficha de apoio Teórico. Tema Publicitário Criação Publicitária Ficha de apoio Teórico Tema Publicitário Fragmentos de Textos de Armando Sant'Anna em seu livro Propaganda. Teoria, Técnica Prática A campanha deve obedecer a um tema porque assim

Leia mais

ARTE: Conceito, Origem e Função

ARTE: Conceito, Origem e Função ARTE: Conceito, Origem e Função Irama Sonary de Oliveira Ferreira Lívia Freire de Oliveira INTRODUÇÃO Arte é conhecimento, e partindo deste princípio, pode-se dizer que é uma das primeiras manifestações

Leia mais

Ilustração: Capa da Revista JOB! 17 1

Ilustração: Capa da Revista JOB! 17 1 Ilustração: Capa da Revista JOB! 17 1 Gilbert Roland Fernandez BEROIS 2 Humberto Leopoldo Pacheco CARDOSO FILHO 3 Roberta DEL-VECHIO 4 Rosemeri LAURINDO 5 Rafael Jose BONA 6 Paulo PRIESS 7 Universidade

Leia mais

UNIBAN Disciplina: Planejamento de Campanha Prof. Me. Francisco Leite Aulas: 03/03/2011

UNIBAN Disciplina: Planejamento de Campanha Prof. Me. Francisco Leite Aulas: 03/03/2011 Conceitos e Roteiros UNIBAN Disciplina: Planejamento de Campanha Prof. Me. Francisco Leite Aulas: 03/03/2011 O que é o Briefing? É o levantamento de informações contendo diversas instruções que o cliente

Leia mais

Ketchup: Fotografia Publicitária 1

Ketchup: Fotografia Publicitária 1 Ketchup: Fotografia Publicitária 1 Alexandra Teixeira de Rosso 2 Anamaria Teles 3 Universidade Regional de Blumenau, Blumenau, SC RESUMO Este artigo tem o objetivo de apresentar a defesa criativa e produção

Leia mais

ESTESIA E CINESTESIA

ESTESIA E CINESTESIA ESTESIA E CINESTESIA AISTHESIS (do grego) refere-se a sensível, sensitivo. Estesia é o estado de mobilização sensorial ao qual nosso organismo é submetido para perceber as coisas que nos cercam. Anestesia

Leia mais

Gisllene Rodrigues FERREIRA 2 Gerson de SOUSA 3 Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG

Gisllene Rodrigues FERREIRA 2 Gerson de SOUSA 3 Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG FOTO OUTROS OLHARES SOBRE A LEITURA 1 Gisllene Rodrigues FERREIRA 2 Gerson de SOUSA 3 Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG RESUMO O paper apresenta uma produção fotográfica, desenvolvida

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA DO IPA. Giselle Pinho Borba. Os signos determinam estilo? Rio Grande do Sul, 2011.

CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA DO IPA. Giselle Pinho Borba. Os signos determinam estilo? Rio Grande do Sul, 2011. CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA DO IPA Giselle Pinho Borba Os signos determinam estilo? Rio Grande do Sul, 2011. Resumo Este artigo pretende analisar as formas com que interpretamos as linguagens não verbalizadas

Leia mais

Se Beber, Não Dirija Um Curta. Ricardo Cruz e Guerra de Oliveira Profº Josué Marcos de Oliveira Brazil Universidade de Taubaté, Taubaté, SP

Se Beber, Não Dirija Um Curta. Ricardo Cruz e Guerra de Oliveira Profº Josué Marcos de Oliveira Brazil Universidade de Taubaté, Taubaté, SP Se Beber, Não Dirija Um Curta Ricardo Cruz e Guerra de Oliveira Profº Josué Marcos de Oliveira Brazil Universidade de Taubaté, Taubaté, SP RESUMO Esse é um projeto diferenciado, que utiliza uma produção

Leia mais

A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1

A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1 A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1 Sirlane de Jesus Damasceno Ramos Mestranda Programa de Pós-graduação Educação Cultura e Linguagem PPGEDUC/UFPA.

Leia mais

TÍTULO: AS MANIFESTAÇÕES DO AFETO HUMANO EM PEÇAS PUBLICITÁRIAS AUDIOVISUAIS DA EMPRESA COSMÉTICA BRASILEIRA O BOTICÁRIO

TÍTULO: AS MANIFESTAÇÕES DO AFETO HUMANO EM PEÇAS PUBLICITÁRIAS AUDIOVISUAIS DA EMPRESA COSMÉTICA BRASILEIRA O BOTICÁRIO TÍTULO: AS MANIFESTAÇÕES DO AFETO HUMANO EM PEÇAS PUBLICITÁRIAS AUDIOVISUAIS DA EMPRESA COSMÉTICA BRASILEIRA O BOTICÁRIO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: COMUNICAÇÃO SOCIAL

Leia mais

curso de REDAÇÃO: ENEM

curso de REDAÇÃO: ENEM curso de REDAÇÃO: ENEM Proposta de Redação de 2014 A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 5 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 5 o ano EF Os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental < 125 identificam o sentido de expressão típica da fala coloquial utilizada em segmento de história em quadrinhos; e o local em que se desenrola o enredo, em anedota.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ARTES DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL. Plano de Ensino

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ARTES DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL. Plano de Ensino UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ARTES DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Universidade Federal do Espírito Santo Plano de Ensino Campus Goiabeiras Curso: Jornalismo Departamento Responsável:

Leia mais

Professor Roberson Calegaro

Professor Roberson Calegaro Elevar? Libertar? O que é arte? Do latim ars, significando técnica e/ou habilidade) pode ser entendida como a atividade humana ligada às manifestações de ordem estética ou comunicativa, realizada por meio

Leia mais

Intertextualidade na Fotografia Publicidade: o conto de fada 1

Intertextualidade na Fotografia Publicidade: o conto de fada 1 Intertextualidade na Fotografia Publicidade: o conto de fada 1 Juliana Souza TEIXEIRA 2 Dayane Bifon de BARROS 3 Rodrigo Daniel Levoti PORTARI 4 Universidade do Estado de Minas Gerais, Frutal, MG RESUMO

Leia mais

A Intertextualidade na Fotografia Publicitária de Cascavel 1

A Intertextualidade na Fotografia Publicitária de Cascavel 1 A Intertextualidade na Fotografia Publicitária de Cascavel 1 Anna Patricia B. JAMBERSI 2 Alex Sandro de Araujo CARMO 3 Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz, Cascavel, PR RESUMO O presente artigo

Leia mais

Simbolismo e Realidade (1925) Fundamentos da Teoria do Signo (1938) Signos Linguagem e Comportamento (1946)

Simbolismo e Realidade (1925) Fundamentos da Teoria do Signo (1938) Signos Linguagem e Comportamento (1946) Charles Morris (1901-1979) clássico da semiótica cuja influência no desenvolvimento da história da semiótica foi decisiva nos anos 30 e 40 raízes na semiótica de Peirce, no behaviorismo, no pragmatismo

Leia mais

FACULDADE ATUAL 10 ANOS REALIZANDO SONHOS 1

FACULDADE ATUAL 10 ANOS REALIZANDO SONHOS 1 FACULDADE ATUAL 10 ANOS REALIZANDO SONHOS 1 Pollyana Rodrigues Fagundes RIBEIRO 2 Ricardo da Silva MAGALHÃES 3 Isabela Leandra Santana de ALMEIDA 4 Faculdade Atual da Amazônia, Boa Vista, RR RESUMO Este

Leia mais

Texto de Caroline Lima dos Santos, aluna do Módulo 3, Curso Fotografia de Moda - Focus Escola de Fotografia

Texto de Caroline Lima dos Santos, aluna do Módulo 3, Curso Fotografia de Moda - Focus Escola de Fotografia A FOTOGRAFIA DE MODA Texto de Caroline Lima dos Santos, aluna do Módulo 3, Curso Fotografia de Moda - Focus Escola de Fotografia Um grande fotógrafo é capaz de enfatizar a individualidade da modelo Waris

Leia mais

VOCÊ CONHECE A SUA HISTÓRIA? PRODUÇÃO DE JOGO SOBRE A GUERRA DO CONTESTADO

VOCÊ CONHECE A SUA HISTÓRIA? PRODUÇÃO DE JOGO SOBRE A GUERRA DO CONTESTADO VOCÊ CONHECE A SUA HISTÓRIA? PRODUÇÃO DE JOGO SOBRE A GUERRA DO CONTESTADO CONTE, Higor Donato Lazari 1 ; LIDANI, Rangel 2 ; GRÜMM, Cristiane A. Fontana 3 ; LIMA, Adriano Bernardo Moraes 4 Instituto Federal

Leia mais

Interatividade e propaganda: um diálogo possível?

Interatividade e propaganda: um diálogo possível? Interatividade e propaganda: um diálogo possível? GALINDO, Daniel dos Santos. Propaganda inteira e ativ@. São Paulo: Editora Futura, 2002. 205 p. Há algum tempo temos convivido com o termo interatividade

Leia mais

ELEMENTOS BÁSICOS DA COMUNICAÇÃO & FUNÇÕES DA LINGUAGEM. Prof. Andriza M. Becker

ELEMENTOS BÁSICOS DA COMUNICAÇÃO & FUNÇÕES DA LINGUAGEM. Prof. Andriza M. Becker ELEMENTOS BÁSICOS DA COMUNICAÇÃO & FUNÇÕES DA LINGUAGEM. Prof. Andriza M. Becker OS SEIS ELEMENTOS BÁSICOS DA COMUNICAÇÃO FALHAS NA COMUNICAÇÃO... E NA COMUNICAÇÃO ESCRITA??? QUE INTERPRETAÇÃO VOCÊ FAZ

Leia mais

5 Conclusões e recomendações 5.1. Sumário

5 Conclusões e recomendações 5.1. Sumário 5 Conclusões e recomendações 5.1. Sumário Este estudo buscou investigar a influência da idade cognitiva da mulher madura em sua atitude em relação a anúncios de moda. A revisão da literatura abordou a

Leia mais