Progressos Realizados - A3: Transferência de Método, Validação Parcial e Validação Cruzada

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1 Progressos Realizados - A3: Transferência de Método, Validação Parcial e Validação Cruzada A3: Transferência de método, validação parcial e cruzada Membros: Líder Ray Briggs EU Outros Membros Richard Abbott - EU Margarete Brudny-Kloeppel - EU Patrick Duchene - EU Jan Busch - AN Bob Nicholson - AN Naidong Weng - AN Faye Vazvaei - AN Mahesh Kumar - APAC Masanari Mabuchi - APAC Pei Hu - APAC Paulo Galvinas - LA 2

2 A3: Transferência de método, validação parcial e cruzada Escopo Ciclo de vida de um método após sua primeira validação completa e a relação com outros métodos validados. Definições de transferência de método, validação cruzada e parcial. Recomendações de quando realizar transferência de método, validação parcial e cruzada Os requisitos específicos para transferência de método, validação parcial e cruzada para moléculas pequenas e macromoléculas Recomendações de experimentos que são desejáveis para cada passo proposto após a validação completa Recomendações dos critérios de aceitação para transferência de método, validação cruzada e parcial Uso de controles de qualidade e incurred samples para transferência de método, validação cruzada e parcial Pré-avaliação da transferência de método e sua importância para uma transferência bemsucedida Fora do Escopo O Escopo será limitado a análises farmacocinéticas 3 A3: Transferência de método, validação parcial e cruzada Interdepêndencia com outros grupos L1 Ligand Binding Run Acceptance S1 Small Molecule Run Acceptance A2 Tiered Approach for method validation A6 Stability A7 Repeat Analysis and ISR 4

3 Perspectivas Há uma sobreposição considerável na terminologia e na definição de transferência de método, validação parcial e validação cruzada A regulamentação atual nessas áreas é mínima O ciclo de vida de um método bioanalítico pode ser complexo o que aumenta a confusão O principal objetivo da equipe A3 é introduzir clareza na terminologia e reduzir sobreposições entre os conceitos Transferência de Método Atividade específica que permite a implementação de um método analítico existente em outro laboratório O nível de validação do método depende do fato do laboratório que recebe o método ser considerado como interno (trabalhando com os mesmos POPs e instalações que o laboratório inicial) ou como um laboratório externo Critérios para plataformas Cromatográficas e de Ligand Binding Pode incluir o uso de Controles de Qualidade para determinar a equivalência dos métodos.

4 Requisitos para transferência de método Transferência Interna (Mesma organização com o mesmo sistema operacional, independente da localização) Cromatográficos - 2 corridas de precisão e exatidão Ligand Binding - 4 corridas de precisão e exatidão (se os reagentes são compartilhados) Transferência Externa (Diferentes organizações, mesma organização com diferentes sistemas operacionais ou plataformas ligand binding sem o compartilhamento dos reagentes críticos) Validação total Comparação entre os laboratórios O objetivo é demonstrar que o método transferido tem o mesmo desempenho do método validado originalmente Validação Parcial A demonstração de confiabilidade do ensaio na seqüência de uma pequena modificação de um método bioanalítico existente que tenha sido completamente validado anteriormente. A natureza da modificação determinará a extensão da validação necessária O nível de validação dependerá da natureza e extensão da alteração do método

5 Requesitos para validação parcial O que deve ser incluído irá variar de acordo com a natureza da mudança do método Os experimentos necessários normalmente terão critérios de aceitação em conformidade com os requisitos da validação total A equipe está preparando um exemplo dos tipos de experimentos que devem ser considerados em cada caso mas reconhece que será difícil ser prescritivo Validação cruzada Uma comparação dos dados obtidos a partir de pelo menos 2 laboratórios diferentes, ou por e entre estudos com pelo menos 2 diferentes métodos analíticos validados para determinar se os dados obtidos são confiáveis e equivalentes A validação cruzada consiste da análise de amostras de avaliação (QCs artificialmente contaminados e incurred samples) analisadas utilizando ambos os métodos validados

6 Requisitos para Validação Cruzada Utilizando controles de qualidade As amostras de controle de qualidade são preparadas em pelo menos 3 níveis de concentração distribuídos pela extensão da curva de calibração Critérios de aceitação A exatidão média para todas as concentrações deve estar entre 85% e 115% para ensaios cromatográficos e entre 80% a 120% para ensaios biológicos A precisão para todas as concentrações deve ser menor que 15% para ensaios cromatográficos e menor que 20% para ensaios biológicos Todos os resultados, exceto aqueles rejeitados por razões analíticas claramente identificas e documentadas, devem ser utilizados nos cálculos dos desvios Requisitos para Validação Cruzada Utilizando incurred samples Selecionar amostras distribuídas através do estudo Critérios de aceitação Pelo menos 2/3 das concentrações medidas nas diferentes condições experimentais deve ter um desvio inferior a 20% do resultado médio para ensaios cromatográficos e 30% para ensaios biológicos Quando os critérios não são atingidos O impacto sobre o estudo deve ser avaliado Um novo conjunto de amostra pode ser necessário para ajudar a investigar uma potencial fonte de erro tanto nas análises originais quanto nas análises repetidas O método analítico pode exigir desenvolvimento adicional

7 Ciclo de vida de um método Desenvolvimento Viabilidade do Método Validação total Validação parcial Método Inicial Método revisado Novas espécies Transferência de Método Interna/Externa Investigação Validação Cruzada Outro Método/ Lab Discussões em andamento Identificar os requisitos gerais para os critérios de aceitação a serem empregados em cada caso Chegar a um consenso sobre o emprego de amostras reais nestes experimentos Determinar a variação entre a prática atual e a orientação atual Discutir quaisquer variações regionais na prática atual Incorporar o feedback do encontro de San Antonio Apresentar as recomendações de maneira mais explicita Chegar a um entendimento sobre o uso do ISR Considerar o impacto de metabólitos/múltiplos ensaios na validação parcial Ser mais explícito nas considerações sobre moléculas pequenas e grandes

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