Controlo de Qualidade
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- Marina Bardini Angelim
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1 Controlo de Qualidade Definição: toda a acção sistemática necessária para dar confiança ao resultados laboratoriais, satisfazendo a necessidades dos clínicos para melhor ajudar os utentes Visa reconhecer e minimizar os erros analíticos Compreende cuidados Pré-analíticos Analíticos Pós-analíticos
2 Controlo de Qualidade (CQ) Processamento apropriado pré e pós analítico da amostra e dos resultados Aquisição e preparação de reagentes de boa qualidade Boa exactidão e precisão em todas as análises Métodos para a detecção de erros, ex: soros controlo Análises fora de controlo tomar decisões Participação em programas de valorização externos Manutenção de instrumentos e equipamento Programas de educação para o pessoal de laboratório Documentação da execução e resultados do CQ Coordenação de funções distintas individuais do programa de CQ
3 Pedido de exame médico Preparação do paciente Obtenção da amostra Fase Pré analitica Procedimento analítico Fase analitica Pós análise Resultados Fase Pós analitica
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5 Fase Pré Analitica Pedido de exame médico Critérios de rejeição da amostra Preparação do paciente Transporte da amostra Colheita e obtenção da amostra Identificação da amostra
6 Fase Pré Analitica Erros: Preparação do doente Colheita da amostra Correcta identificação da amostra Escolha de anticoagulantes adequados Relação anticoagulantes/amostra Rejeição das amostras Transporte da amostra Processamento da amostra Tempo de espera para a analise Armazenamento da amostra.
7 Fase Analitica Erros: Troca de amostras Escolha do método analítico Calibração dos equipamentos Reagentes/água Padrões/ controlos mal conservados Preparação de soluções Material mal lavado Interferentes na amostra Temperaturas inadequadas Má execução por parte dos operadores..
8 Fase Pós Analitica Erros: Identificação errada do paciente Transcrição de dados incorrecta Unidades erradas Precisão inadequada Erros na interpretação dos resultados.
9 Tipos de erro Erros administrativos Erros referentes à amostra Erros analíticos Erros sistemáticos Má qualidade de reagentes, instrumentos, material Técnica incorrecta Causados pelo analista Erros indeterminados ou aleatórios Temperatura Voltagem
10 Controlo de qualidade no laboratório Interno É um controlo intralaboratorial; Consiste na análise diária de amostra controlo (soros controlo) com valores dos analitos conhecidos para avaliar a precisão dos ensaios; Avalia o funcionamento dos procedimentos laboratoriais para fornecer resultados válidos Externo Controlo interlaboratorial Amostras idênticas são distribuídas pelos laboratórios e os resultados são comparados
11 Controlo de Qualidade Fiabilidade capacidade de manter a exactidão e precisão mesmo quando há mudança de reagentes, técnicos, instrumentos Reagentes Data de recepção Data de preparação / nome do preparador Prazos de validade Calibradores- máxima pureza determinada quer por métodos de referência, quer por métodos específicos Nunca usar o mesmo material como controlo e calibrador Estabelecer de analitos do indivíduo
12 Controlo de Qualidade Soros controlo Devem ser semelhantes, quer em termos químicos, quer físicos, à amostra Estar disponíveis em volume que possa ser usado durante muito tempo Doseados simultaneamente com as amostras : elevados, normais, baixos Tipos de controlo Liofilizados Congelados Com base bovina Preparados no laboratório
13 Objectivos do Controlo de Qualidade Interno: Garantir a precisão; Verificar a calibração dos sistemas analíticos; Indicar o momento de se promover acções correctivas quando surgir uma não conformidade;
14 Leveg e Jennings/Cartas Controlo
15 Preparação das Cartas Controlo
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17 Controlo de Qualidade Leveg e Jennings/Cartas de controlo Rejeitar ou ficar alerta quando o valor do soro controlo (sc) ultrapassar média 2desvio padrão (x 2 ) Rejeitar o ensaio se o valor ultrapassa x 3 Rejeitar o ensaio quando 2 resultados consecutivos do sc estão do mesmo lado da média e ultrapassam x 2 Rejeitar o ensaio quando 4 resultados consecutivos se situarem do mesmo lado da média e ultrapassarem x Rejeitar o ensaio quando 10 resultados consecutivos do sc se situarem do mesmo lado da média Rejeitar se se verificarem 5 valores (7) ascendentes ou 5 valores (7) descendentes
18 Sinal de Alerta Erro aleatório ou erro sistemático de gd dim
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21 A violação de alguma desta regras, implica: O processo perdeu estabilidade Os resultados das amostras dos pacientes devem ser rejeitados Procurar causas e introduzir medidas correctivas
22 Controlo de Qualidade Carta de controlo Valores fora do controlo, implica: Verificar cálculos, sistemas de registro Verificar reagentes Volumes pipetados Repetir prova Usar novo soro controlo Examinar o funcionamento da aparelhagem
23 Valores de Referência (VR) IFCC (international federation clinical chemistry), recomenda Sexo/idade/factores sócio-económicos/factores genéticos Critérios de inclusão/exclusão para determinação de VR Condições fisiológicas e ambientais da população usada para determinação de VR Procedimento para colheita de amostra Método analítico usado, e sua precisão e exactidão
24 Valores de Referência (VR) Intervalo correspondente a 95% da curva obtida numa população gaussiana (x 1,96 ) Dosear pelo menos 100 amostras/sexo/idade Dadores têm que dar consentimento prévio Se a população não tiver comportamento gaussiano histograma (2,5% e 97,5% da população) Winter sugere as populações: recém-nascido, puberdade, população adulta, masculinos com mais de 60 anos e mulheres pós-menopausa
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