Diretrizes da OCDE para medição de bem-estar subjetivo*
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- Rodrigo Amado Barros
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1 Diretrizes da OCDE para medição de bem-estar subjetivo* * Esta é uma tradução da apresentação original da OCDE
2 O que é esta publicação da OCDE? Esta publicação indica diretrizes para ajudar na coleta e uso de dados e medidas de bem estar subjetivo Possui como objetivo fornecer apoio e suporte para serviços nacionais de estatística e outros analistas de bem-estar subjetivo na elaboração, coleta e publicação de medidas de bem-estar subjetivo As orientações contidas na publicação abrangem: Conceito e validade Questões metodológicas Melhores práticas para mensuração de bem-estar subjetivo Resultados da análise de bem-estar subjetivo Questões modulares sobre bem-estar subjetivo
3 O que é bem-estar subjetivo? Estados mentais positivos, incluindo todas variações positivas e negativas que as pessoas fazem da própria vida e a reação afetiva que fazem da sua prórpia experiência
4 Porque esta publicação foi feita? É crescentemente reconhecido que é importante ir além de medidas e indicadores econômicos, como o PIB, na mensuração do progresso das sociedades Ultimamente o bem-estar têm crescido como foco de políticas públicas As percepções subjetivas das pessoas e suas experiências são componentes centrais para o seu bem-estar.
5 Por quê esta publicação foi feita? A comissão Sen / Stiglitz / Fitoussi identificou o bem-estar subjetivo como um elemento-chave da qualidade de vida que os institutos de estatística deveriam incorporar Recomendação 1: Medidas de bem-estar subjetivo fornecem informações fundamentais sobre a qualidade de vida das pessoas. Os órgãos de estatística nacionais deveriam incorporar perguntas para capturar avaliações desse tipo em suas próprias pesquisas Relatório da Comissão sobre a Medição do Desempenho Econômico e Progresso Social, Stiglitz, Sen, Fitoussi et al (2009). Para as medidas oficiais de bem-estar subjetivo serem úteis, é essencial que eles sejam recolhidos de forma consistente: - Para facilitar comparações - Para fornecer uma base comum para análise
6 Como esta publicação deve ser usada? Esta publicação pretende auxiliar pesquisadores que trabalham com dados, não como forma de criar um padrão prescritivo. Um módulo de questões centrais é identificado para prover uma base de referência para comparação internacional.
7 Conclusões e recomendações Existem fortes evidências sobre a validade e a confiabilidade de medidas de bem-estar subjetivo Embora sujeito a algumas limitações metodológicas importantes, não existe razão para considerar medidas de bem-estar subjetivo como fora de alcance das estatísticas oficiais. Medidas oficiais de bem-estar subjetivo devem ser coletadas possivelmente como uma série de dados experimental As medidas de bem-estar subjetivo estão sujeitas a uma série de desafios metodológicos, porém: A consistência da medição realizada pode resolver muitos destes desafios; Agências nacionais de estatística estão em uma posição privilegiada para melhorar a base de evidências existentes sobre este tema através da coleta de dados de alta qualidade As diretrizes contidas na publicação da OCDE fornecem conselhos sobre as melhores práticas, incluindo População-alvo Frequência e duração da enumeração O tamanho da amostra e o modo de pesquisa Escolha e adequação de perguntas
8 E depois? Estas Diretrizes não fornecem a "palavra final" sobre a medição bem-estar subjetivo As evidências sobre as medidas de bem-estar subjetivo devem melhorar dramaticamente nos próximos anos - especialmente na medida que dados de melhor qualidade tornarem-se disponíveis através de institutos nacionais de estatística A OCDE planeja analisar os progressos na medição do bem-estar subjetivo ao longo dos próximos anos, visando: Checar se as orientações aqui expostas necessitam de revisão Checar se é possível e desejável ampliar o grau de normatização internacional Durante 2013 e 2014 a OCDE vai apoiar ativamente a captação das Diretrizes com oficinas realizadas na Europa, América, e as regiões da Ásia-Pacífico
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