Índice. Projecto No Kume Sabi. Desnutrição. Nutrição. Alimentação Alternativa. Produtos Locais. Multimistura

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1 Índice Projecto No Kume Sabi Desnutrição Nutrição Alimentação Alternativa Produtos Locais Multimistura

2 Projecto NO KUME SABI O Projecto No Kume Sabi é um projecto de prevenção e combate à desnutrição de grávidas e crianças, que procura articular o estímulo à produção local com a divulgação da alimentação alternativa e de boas práticas alimentares. O projecto reconhece que a Guiné-Bissau dispõe de recursos alimentares variados e bastante mal aproveitados. Parte da problemática da desnutrição latente na Guiné-Bissau deve-se entre outros motivos, tais como os culturais, à falta de sensibilização relativamente aos benefícios para a saúde de uma alimentação variada e rica em diversos alimentos e nutrientes. A maioria da população desconhece a riqueza dos alimentos e o seu benefício a nível da saúde, acabando por não os aproveitar. Este desconhecimento tem consequências directas no crescimento e desenvolvimento das crianças, assim como das mães, antes, durante e após o parto. O combate a estas problemáticas está presente em todas as actividades do Projecto. A parceria entre o ISU Instituto de solidariedade e Cooperação Universitária e a CIFA Congregação das Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora Aparecida - formalizou-se em 2006 com a implementação da 1ª fase do Projecto No Kume Sabi que contou com o financiamento do IPAD Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento. No ano de 2006 foi construído e equipado o Centro de Produção de Multimistura, No Kume Sabi. A equipa de trabalhadores e sensibilizadores foi formada e capacitada para a produção de Multimistura e para a realização de acções de sensibilização e formação em temas relacionados com a nutrição e saúde materno-infantil. Tendo em conta os resultados positivos do Projecto de foram lançados novos desafios para a 2ª fase do Projecto No Kume Sabi, tendo nascido a ideia da implementação de uma estratégia de sustentabilidade do Centro de Produção e de levar a Multimistura e a metodologia de funcionamento do CRN (Centro de Recuperação Nutricional) de Cacheu a outras regiões da Guiné-Bissau, tendo assim surgido uma nova parceria, com a Caritas da Guiné-Bissau, na medida em que é a entidade que tutela os CRN a nível nacional. Assim, esta 2ª fase do Projecto No Kume Sabi terá um período de implementação de dois anos, numa parceria entre a CIFA, o ISU e a Caritas e com co-financiamento do IPAD. Após o 1º ano do projecto, considerado piloto no sentido da implementação de uma produção em maior escala da MM e da introdução de melhorias nos métodos de produção (moagem e secagem), e ainda do reconhecimento da mais-valia da Multimistura enquanto suplemento nutricional de combate à desnutrição, pretende-se levar a Multimistura e a experiência do CRN de Cacheu a outros CRN da rede da Caritas GB. Ao mesmo tempo que procura intervir na área do combate à desnutrição, o projecto No Kume Sabi, visa estimular a produção de produtos agrícolas locais que são utilizados na Multimistura, assim como o aproveitamento de produtos muito nutritivos e a divulgação de formas de integrá-los na dieta alimentar de mulheres e crianças com problemas graves de desnutrição. Objectivo Global Combater a desnutrição das grávidas e das crianças da Guiné-Bissau, através da produção e comercialização de uma Multimistura vitamínica composta por ingredientes de produção local. Objectivos Específicos Garantir o aumento de produção da Multimistura e o funcionamento regular do Centro de Produção No Kume Sabi, através do alargamento e diversificação dos meios de produção das componentes da Multimistura; Prevenir e diminuir a anemia e a desnutrição das grávidas e das crianças entre os 0 e 5 anos, através da mobilização dos Centros de Recuperação Nutricional (CRN) da Caritas da GB e outros agentes de saúde a nível nacional para a promoção do consumo da Multimistura;

3 Definir e implementar uma estratégia de sustentabilidade económica do Centro de Produção da Multimistura, através da sua comercialização em todo o país, da criação de actividades geradoras de rendimento e da capacitação dos parceiros locais; Garantir o nível de qualidade nutritiva e ambiental da Multimistura, através da análise das suas componentes, registo de patente e validação junto das autoridades nacionais Actividades 1. Produção e Transformação da Multimistura 1.1. Diversificação dos produtores 1.2. Acção de formação em horticultura 1.3. Transformação da MM 2. Implementação da Multimistura a nível nacional 2.1. Sessões de apresentação pública do projecto 2.2. Demonstrações teórico-práticas 2.3. Programas de Rádio 2.4. Monitorização e seguimento do trabalho dos CRN 2.5. Encontros para partilha de experiências 3. Implementação da Estratégia de Sustentabilidade da MM 3.1. Distribuição e venda da MM 3.2. Produção e venda de frascos de farinha de cabaceira 3.3. Mobilização de outros recursos materiais e financeiros 3.4. Acções de formação sobre o Ciclo de Projecto 4. Validação e reconhecimento pelas autoridades nacionais Grupos-alvo a Implicar As acções desta 2ª fase do projecto destinam-se a dois públicos distintos: 1) Público directo: grávidas, mães de crianças desnutridas graves e moderadas, aos responsáveis das crianças acompanhadas pela vigilância nutricional, às mães de gémeos e aos responsáveis de órfãos; 2) Agentes multiplicadores: agentes de saúde de base das tabancas, responsáveis dos CRN a nível nacional, agentes dos centros de saúde estatais. CONTACTOS: CONGREGAÇÃO IRMÃS FRANCISCANAS NOSSA SENHORA APARECIDA / / INSTITUTO DE SOLIDARIEDADE E COOPERAÇÃO UNIVERSITÁRIA isuguinebissau@gmail.com

4 LIVRO DE RECEITAS O livro de receitas No Kume Sabi visa promover a educação alimentar através da sensibilização para a adopção de comportamentos alimentares saudáveis das crianças e grávidas e para o aproveitamento de produtos locais. Através do presente livro, o Projecto No Kume Sabi pretende apoiar a divulgação da alimentação alternativa através do incentivo ao consumo de produtos locais a baixo custo. Contém não só informações sobre nutrição, mas também conselhos de alimentação saudável e aproveitamento de produtos locais. A educação alimentar pode ter resultados extremamente positivos no sentido de informar e capacitar as mães, tendo consequências directas na alimentação das crianças, para que façam escolhas alimentares saudáveis. A mudança de hábitos alimentares é um processo longo, que deverá ser contínuo, e que passa pelo acesso à informação, compreensão e interiorização dessa informação, pela motivação, pela capacidade e possibilidade de mudança. Este livro procura não só informar, mas igualmente partilhar novas estratégias de adopção de uma alimentação saudável a baixo custo Alimentação Alternativa - e servir de instrumento de trabalho dos agentes dos CRN para demonstração da melhor utilização da MM na alimentação diária dos seus utentes.

5 DESNUTRIÇÃO O QUE É A DESNUTRIÇÃO? A desnutrição é uma consequência de uma má gestão do doença que enfraquece a pessoa e que pode acontecer em qualquer idade, apesar de ocorrer com mais frequência em crianças menores de 5 anos. A desnutrição é mais grave quando ocorre nesse período pois pode originar a prevalência de problemas de saúde nessas crianças para o resto da sua vida. A desnutrição acontece quando a criança não está a ser bem alimentada. Não se alimentando bem, ela perde peso, deixa de crescer e enfraquece. Além de enfraquecer, a criança adoece e cada vez que fica doente fica ainda mais fraca. Nesse ciclo vicioso, se ela não for tratada, o seu desenvolvimento fica prejudicado e a sua vida poderá estar em risco. É muito importante que a desnutrição seja tratada logo nos primeiros sinais da doença. Quando tratada, a criança desnutrida recupera a saúde e volta a ter o peso e a estatura adequados para a sua idade. Para resultar, as acções de combate à desnutrição precisam de ter em conta a família da criança desnutrida e procurar junto com esta soluções para ajudá-la a sair da situação de extrema dificuldade em que se encontra. É aqui que os técnicos ligados à saúde e aos Centros de Recuperação Nutricional, animadores comunitários e professores, têm um papel preponderante. O Contexto da Guiné-Bissau A taxa de mortalidade infantil é de 13%. A mortalidade infantil (TMI) é de 138/1000 e a mortalidade de menores de 5 anos (TMM5) é de 223/1000, segundo o MICS O paludismo, as infecções respiratórias agudas e a diarreia estão entre as principais causas de morbilidade e de mortalidade das crianças menores de cinco anos de idade na Guiné-Bissau. Mais de metade de todas as mortes de crianças no país estão associadas à desnutrição, que enfraquece a capacidade de resistência do corpo em relação às doenças. Uma alimentação deficiente, doenças frequentes, cuidados inadequados ou pouco atentos a crianças pequenas, podem resultar em desnutrição. As crianças que não são vacinadas têm maiores probabilidades de contrair doenças, de adquirirem uma deficiência, de ficarem desnutridas e de morrerem. Acabar com a desnutrição depende de acções a longo prazo que combatam as causas desse problema. Os profissionais de saúde, animadores e líderes comunitários devem-se empenhar para evitar a desnutrição e identificar as crianças desnutridas na comunidade e recuperá-las, dirigindo seus esforços para as famílias ou para pequenos grupos das suas comunidades. Existem várias condições adversas que podem originar a desnutrição. Essas condições variam de sítio para sítio. Quando uma família tem filhos desnutridos é porque várias condições adversas estão presentes, ou então alguma dificuldade muito grande está a fragilizar a família. Entre as condições adversas que ocorrem, pode destacar-se o desemprego dos pais; o facto das mães serem adolescentes; gravidezes indesejadas; gestações com intervalos menores que dois anos; complicações de saúde durante a gravidez; desmame iniciado antes dos 6 meses de vida do bebé; dificuldades de acesso à água potável, entre outras, que prejudicam seriamente a saúde das crianças. Elas nascem com baixo peso, ficam mais doentes, têm mais vermes e infecções e podem até sofrer vários internamentos hospitalares. Pode-se então dizer que a desnutrição é consequência de uma série de problemas que dificultam a vida da família. Ela não é causada simplesmente por falta de alimentos. Por isso, a simples distribuição de alimentos não é suficiente para combater a desnutrição de forma efectiva e duradoura. Estudos mostram que a distribuição de alimentos pode ajudar somente em situações de emergência, como a fome, devido a desastres climáticos, como a seca, ou devido a situações de guerra. Na verdade, é fácil e barato tratar a desnutrição. Os profissionais que actuam na área da saúde, assim como os agentes e líderes comunitários, têm um papel muito importante.

6 Avaliação do estado Nutricional O estado nutricional mostra se as necessidades fisiológicas de nutrientes do indivíduo estão ou não a ser satisfeitas, se o que ingere é convenientemente utilizado, e permite determinar o seu estado de saúde. O equilíbrio entre o que uma pessoa come e o que precisa é influenciado por diversos factores. Deficiências nutricionais podem ser detectadas e corrigidas precocemente com técnicas apropriadas de avaliação e aconselhamento nutricional adequado. Como combater a desnutrição? Para combater a desnutrição deve-se partir da família e da comunidade. O trabalho na família e na comunidade tem a vantagem de prevenir o aumento da desnutrição entre as crianças e evitar que as crianças em risco nutricional fiquem mais doentes e tenham desnutrição grave. O trabalho na comunidade permite: - Prevenir a ocorrência de novos casos de desnutrição; - Acompanhar a família de crianças desnutridas que estejam em tratamento, facilitando sua recuperação nutricional; - Encontrar novos casos de crianças desnutridas e em risco nutricional que precisem de ser acompanhadas. Esse trabalho de prevenção é feito principalmente através da identificação das crianças desnutridas e em risco nutricional na comunidade, bem como através de visitas domiciliares, para ajudar e orientar as famílias. Para as crianças desnutridas, os Centros de Recuperação Nutricional (CRN) são a melhor opção de tratamento, como recomenda a Organização Mundial da Saúde. Eles evitam que as crianças desnutridas cheguem ao hospital, prevenindo e tratando as doenças antes que elas se tornem graves. Por isso, o trabalho de vigilância nutricional e sensibilização nas tabancas é uma forte componente no combate à desnutrição, no que toca à identificação e encaminhamento para os CRN.

7 NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO A alimentação consiste em obter no meio ambiente uma série de produtos, naturais ou transformados que conhecemos normalmente pelo nome de alimentos, que contêm substâncias químicas denominadas nutrientes. Portanto, a alimentação é um processo de selecção de alimentos, fruto das preferências, das disponibilidades e da aprendizagem de cada indivíduo. Este processo permite-lhe escolher e distribuir as refeições ao longo do dia, de acordo com os seus hábitos e condições pessoais. Os nutrientes necessários em grandes quantidades são denominados por macronutrientes e os necessários em pequenas quantidades por micronutrientes. Macronutrientes Vitaminas Minerais Proteínas Vitamina A Cálcio Carboidratos Vitamina B1 Ferro Gorduras Vitamina B2 Fósforo Gordura Saturada Vitamina B6 Magnésio Fibras Vitamina B12 Potássio Vitamina C Sódio Vitamina E Zinco Folactos Iodo A nutrição inicia-se quando uma pessoa ingere os alimentos, sendo desencadeado um conjunto de processos vitais, que lhe permite: obter energia, construir e reparar as estruturas orgânicas e regular os processos de funcionamento do organismo. Divisão dos alimentos: Os alimentos podem ser agrupados em três grupos segundo os nutrientes que possuem em maior quantidade: - Os alimentos construtores (fontes de proteínas). - Os alimentos reguladores (fontes de Vitaminas e Sais Minerais). - Os alimentos energéticos (fontes de Hidratos de Carbono e lipidos/ gorduras). Combinação dos alimentos: Para a preparação das principais refeições do dia pequeno-almoço (mata-bicho), almoço e jantar, é preciso combinar bem 3 grandes grupos de alimentos: - Alimentos ricos em proteínas; - Alimentos ricos em vitaminas, minerais e fibras; - Alimentos ricos em carbohidratos e gorduras. Esse procedimento permite uma alimentação equilibrada e fornece quantidade e variedade de alimentos, vitaminas e minerais, adequados para o crescimento e desenvolvimento das crianças. Dentro dos 3 grandes grupos, os alimentos podem ser divididos em subgrupos. Os alimentos que integram o mesmo subgrupo podem ser substituídos entre si. Nas principais refeições é importante fornecer à criança, pelo menos um alimento de cada grupo.

8 A variedade na alimentação é a principal forma de garantir a satisfação de todas as necessidades do organismo em nutrientes e de evitar o excesso de eventuais substâncias com riscos para a saúde. Alimentos para construir: Os nutrientes plásticos ou construtores são principalmente as proteínas, que fazem parte da constituição de todos os tecidos, contribuído para a sua reconstituição ou crescimento e para a formação dos que estão sujeitos a uma renovação constante. As proteínas São as proteínas que constroem o corpo humano, como os tijolos constroem uma casa. Elas formam os músculos, cérebro e são responsáveis pelo crescimento. O ser humano precisa comer proteínas todos os dias, principalmente as crianças que estão em crescimento, as gestantes e lactantes, de forma a evitar: a anemia, fraqueza, tuberculose e edemas (inchaço). Onde encontrar: Encontra-se as proteínas nos alimentos vegetais e animais: carne, ovos, peixe, leite, leite dormido, camarão, cacre, caranguejo, gandi, cutchurbedja, combé e ostras(origem animal); feijões e mancarra (Origem vegetal). Alimentos para dar energia: Uma das principais funções dos alimentos é a de fornecer energia ao organismo, para o seu bom funcionamento e manutenção. A energia no organismo é necessária para manter constante a temperatura corporal e para permitir o funcionamento de todo o metabolismo. A função de reserva é também muito importante, já que permite ao organismo armazenar energia quando o que se ingere excede as necessidades, sendo esta transformada em tecido gordo ou adiposo, pronto a ser utilizado em situações de carência. Durante os primeiros anos de vida, as necessidades energéticas são superiores às registadas na idade adulta e, sobretudo, as registadas durante a velhice. Hidratos de Carbono A função principal dos carbohidratos e gorduras é fornecer energia, força, para que se possa trabalhar, andar, falar, etc.. Os açúcares são fonte de energia para os movimentos e as gorduras são reserva de energia, ajudam na construção do corpo. Os hidratos de carbono são como a lenha para a fogueira e o combustível para a máquina. Onde encontrar: açúcar, pão, massas, cereais (sementes), óleos, gorduras, arroz, mel, batatas, mandioca, azeite, castanha de cajú. Alimentos para construir e regular: Os nutrientes reguladores são aqueles que apesar de não fornecerem energia, promovem e facilitam quase todas as reacções bioquímicas no organismo humano. Sem a sua acção os outros nutrientes não seriam correctamente aproveitados. Mantêm o equilíbrio do corpo e protegem contra as doenças. Os nutrientes reguladores mais importantes são as vitaminas, os minerais e as fibras. Vitaminas São as vitaminas que protegem o corpo contra as doenças, infecções, gripes, etc. Existem vários tipos de vitaminas, tendo a vitamina B 12 tipos diferentes, pelo que se chama vitamina do complexo B (B1, B2, B3, B4... B12). Elas são necessárias para se aproveitar melhor os alimentos e defender a saúde. O corpo precisa delas em pequenas quantidades, mas são indispensáveis. As vitaminas permitem os

9 processos de obtenção e armazenamento de energia, favorecem a actividade de muitos nutrientes e participam na constituição de muitas estruturas celulares. É necessário comer todos os dias alimentos que contêm vitaminas. Nota: é importante lembrar que as vitaminas não podem estar expostas muito tempo ao calor e devem ser ingeridas logo após a sua preparação, pois perdem o efeito. VITAMINAS Substância Função no Organismo Principais Fontes Lipossolúveis A Retinol Essencial para crescimento, desenvolvimento e manutenção das mucosas, do epitélio, da pele, células T e B, e dos ossos. Necessária para o funcionamento do sistema imune e para a resistência às infecções. Óleo de palma, óleo de fígado de bacalhau ou outros peixes, fígado, rins, gema de ovo, leite integral, nata, manteiga, manga, papaia, folhas verdes, cenoura, batata-doce. Tomate. Assegura uma boa visão nocturna. D Calciferol E Tocoferol Indispensável para a utilização do cálcio alimentar e para a formação dos ossos e dentes. Sintetizada pelo organismo por exposição solar; produtos lácteos, peixes gordos, fígado. Antioxidante; protectora das membranas e do metabolismo celular, principalmente dos glóbulos brancos e vermelhos. Gordura do leite, hortaliças de folhas verdes, óleos vegetais, germes de cereais, farinha integral, fígado, nozes, gema de ovo Facilita resistência a enfermidades, sobretudo pulmonares. K Hidrossolúveis B1 Tiamina B2 Riboflavina B3 ou PP Niacina, ác. nicotínico B6 Piridoxina B9 Ácido Fólico, folatos Assegura o metabolismo dos carboidratos. Essencial para o crescimento, apetite normal, digestão, sistema nervoso central e coração. Germes de cereais, cereais integrais, carnes, peixe, ovos, miudezas, leguminosas, levedura de cerveja, leite, nozes, folhas verdes Essencial para o crescimento e para a integridade do SNC, utilizada na transformação dos alimentos em energia, na integridade da pele Leite e derivados, ovos, cereais integrais, germes de cereais, carne, peixe, miudezas, leguminosas, folhas verdes Regulação do metabolismo de glícidos, proteínas e metabolismo energético, síntese do ADN celular, importante para a pele, nervos e aparelho digestivo Mancarra, farelos, leite, cereais integrais, leguminosas, levedura de cerveja, peixe, carne, ovos, fígado. Como coenzima participa na síntese e metabolismo de proteínas e lipídeos, conversão do triptofano em niacina, formação dos glóbulos vermelhos e anticorpos. Leguminosas, carne, miudezas, peixe, crustáceos, farelo e germes de cereais, folhas verdes, gema de ovo, batata, aveia. Sintetizada por bactérias intestinais. Álcool destrói. Necessária na formação celular e dos glóbulos vermelhos, importante na síntese de ADN celular. Carência pode causar anemias, Fígado, farelos, farinha integral, leguminosas, carne, peixe, clara do ovo, levedura, folhosos verdes, mancarra.

10 sobretudo na gravidez. B12 Cianocobalamina C Ácido ascórbico Coenzima em reacções celulares. Essencial para o crescimento, para formação dos glóbulos sanguíneos, bainha dos nervos e síntese dos ácidos nucleicos, e para maturação das células epiteliais principalmente do aparelho digestivo. Envolvida no metabolismo dos folatos. Carne, fígado, rins, peixe, ovos, leite e derivados, crustáceos. Importante na resposta imune, cicatrização de feridas e reacções alérgicas. Aumenta a absorção de ferro e do cálcio. Contribui para uma boa saúde dos ossos, dentes e capilares Citrinos, tomates, goiaba, couves, agrião, couve-flor, cabaceira, salsa, pimentos, espinafre, alface, batata, inhame. Minerais Os sais minerais são: ferro, cálcio, iodo, flúor, etc. Eles regulam as funções do organismo juntamente com as vitaminas e a água. São importantes para a saúde dos nervos e para a transformação das substâncias necessárias à vida. O corpo precisa deles em pequenas quantidades. A água é a primeira e a principal, porque sem a água as células morrem. SAIS MINERAIS Substância Função no organismo Principais Fontes Macro minerais Cálcio Papel vital na contracção e relaxamento muscular. Essencial na formação e conservação dos ossos e dentes. Intervém na coagulação sanguínea e transmissão nervosa, ajuda a regularizar a tensão arterial. Leite e derivados, casca de ovo de galinha, sardinha, mariscos, peixe seco, folha de mandioca, leguminosas, folhosos verdes, brócolos, aveia, avelã. Magnésio Intervém na síntese proteica, de ácidos nucleicos e de lipídeos. Desempenha papel importante na excitabilidade neuromuscular e na transmissão de impulsos nervosos. Actua como coenzima no metabolismo dos glícidos. Farelos, cereais integrais, aveia, cacau, nozes, grão-de-bico, lentilha, mancarra torrada, beringela, folhosos verdes, peixe, banana, frutos do mar. Micro elementos Fígado, carnes, gema de ovo, leguminosas, cereais integrais, beterraba, ananás, ostras, camarão, mancarra, folhas verde-escuro. Ferro Formação dos glóbulos vermelhos, constituinte de enzimas, transporte de oxigénio para as células do corpo. Sua carência dá origem a anemias, debilidade física e irregularidades nos batimentos cardíacos. O excesso pode afectar o fígado, o pâncreas, o coração ou o sistema imunitário Zinco Componente de metaloenzimas. Papel importante no desenvolvimento e na regulação do apetite, na sensibilidade do paladar, e na aceleração da cicatrização de feridas. Actua na maturação sexual, fertilidade e reprodução. Essencial na mobilização hepática da vitamina A. Cereais integrais, banana, leite e derivados, ostras, beterraba, crustáceos, fígado, carne, moluscos, leguminosas, levedura, aveia, Iodo Importante para o bom funcionamento da tiróide Frutos do mar, sal iodado, crustáceos,

11 Selénio e de outras glândulas endócrinas e para o metabolismo. tomate, vegetais cultivados em solos ricos em iodo, alho. Antioxidante com acção complementar à da vitamina E Carne, peixe, crustáceos, gema de ovo, cereais integrais, alho, tomate. Fibras As fibras são compostos de origem vegetal, que não são fontes de energia por não poderem ser hidrolisadas pelas enzimas dos intestinos. Podem ser classificadas em fibras solúveis e fibras insolúveis. As fibras solúveis incluem as pectinas, as gomas, as mucilagens e algumas hemiceluloses. As pectinas são encontradas em frutas e vegetais especialmente maçãs, laranjas e cenouras. Outras formas de fibra solúvel ocorrem em flocos de aveia, cevada e legumes. As fibras insolúveis consistem em celulose e algumas hemiceluloses e fazem parte da estrutura celular dos vegetais. As principais fontes são os grãos dos cereais. Os cereais integrais, os farelos de trigo e arroz, são excelentes fontes de fibras. Função As fibras estimulam a mastigação e consequentemente a secreção da saliva e do suco gástrico. Enchem o estômago, produzindo a sensação de saciedade. Contribuem para o aumento do bolo fecal por absorverem água e pelas substâncias não digeríveis, o que é muito importante na prevenção da obstipação e para a normalização do trânsito intestinal. As fibras solúveis retardam o esvaziamento gástrico, tornando mais lenta a digestão e a absorção de nutrientes, o que é muito importante na diabetes e diminuem os níveis séricos do colesterol. O excesso de fibras interfere com a absorção de zinco e cálcio, principalmente em crianças e idosos. Onde encontrar: As fibras alimentares encontram-se sobretudo na casca de cereais e nos legumes, assim como, verduras, hortaliças e frutos.

12 ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL DURANTE A GRAVIDEZ No início da gravidez é recomendável seguir uma dieta equilibrada, aumentando o consumo de calorias para satisfazer as necessidades do feto em crescimento e das mudanças ocorridas no corpo da mulher. Além de prevenir doenças como, a anemia, infecções, dificuldades no trabalho de parto e facilidade na cicatrização dos tecidos no pós-parto, a boa nutrição durante a gravidez depende do consumo variado de alimentos tais como, grãos integrais, vegetais frutas e líquidos. Para além da preocupação em manter uma dieta variada e equilibrada, as grávidas deverão dar especial atenção aos seguintes nutrientes: Proteínas: Servem para o desenvolvimento do feto e da placenta e melhoram a cicatrização. Cálcio: É muito importante para o desenvolvimento da saúde do feto e formação dos ossos. Ferro: A sua ingestão tem efeitos directos no sangue, tanto para prevenir a anemia na mãe, como para o desenvolvimento fetal. Porque é que as grávidas precisam de mais ferro? O ferro é um mineral que adquire um papel fundamental para a hemoglobina, uma substância existente no sangue que transporta o oxigénio por todo o corpo, incluindo pelos músculos, ajudando-os a desempenhar convenientemente as suas funções. O ferro aumenta a resistência a doenças. O corpo absorve o ferro com maior eficiência durante a gravidez, sendo muito importante assegurar que a gestante consome ferro suficiente para ela e para o seu bebé. O ferro ajuda a combater sintomas de cansaço, fraqueza, irritabilidade ou depressão. A dose diária recomendada de ferro para a mulher grávida é de 30 mg e de 15 mg para mulheres em fase de amamentação. Consumir pelo menos 3 porções de alimentos ricos em ferro por dia ajuda a garantir que ingere 30 mg de ferro por dia. Ácido fólico: Tem a função de reduzir o risco de malformações do sistema nervoso central do feto e outros defeitos congénitos. Todo o comportamento alimentar, até mesmo antes da gravidez, vai influenciar a gestação. Nos primeiros meses dá-se a formação do feto. Nos últimos meses o feto ganha peso e cresce.

13 AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA O Aleitamento Materno pode salvar vidas, pois é uma prevenção segura contra várias doenças infecciosas e crónico-degenerativas. O leite Materno fornece uma nutrição óptima e representa segurança alimentar. A amamentação exclusiva desenvolve um vínculo afectivo entre mãe e bebé, beneficia a saúde da mulher e aumenta o intervalo entre os partos. O aleitamento através do seio é um acto natural, económico e prático. Porquê amamentar? Por ser um alimento completo, o leite materno é fundamental para a criança até aos seis meses de vida. Este fornece água, factores de protecção contra infecções, é estéril e adequado ao metabolismo da criança. O contacto pele a pele nos primeiros minutos de vida contaminará o bebé de germes e bactérias da própria mãe que são menos agressivos, criando imunidade, principalmente com o colostro (leite das primeiras mamadas), prevenindo assim de alguma infecção posterior. Recomenda-se a amamentação exclusiva porque esta fornece um efeito protector contra infecções, principalmente contra diarreias. Quando a criança recebe qualquer outro alimento para além do leite materno, seja ele água ou chá, pode diminuir o efeito protector do mesmo. Crianças filhas de mães HIV positivas que não preencham as condições APPSS (Aceitável, Praticável, Possível, Sustentável e Seguro) também devem ser amamentadas exclusivamente até aos seis meses de vida, diminuindo assim o risco de contaminação vertical, quando comparadas às crianças parcialmente amamentadas. Quando a alimentação complementar é iniciada antes do tempo, reduz-se a duração do aleitamento materno e a absorção de nutrientes importantes do leite materno (ferro e zinco) é prejudicada. Os biberões utilizados para oferecer alimentação às crianças são uma importante fonte de contaminação. Além disso a criança pode rejeitar a mama. Outro risco da utilização de fórmulas é a diluição inadequada do leite que poderá ficar muito diluído ou muito concentrado. O aleitamento materno exclusivo também é importante para a diminuição da fertilidade após o parto. Quando a mulher amamenta exclusivamente até aos seis meses após o parto e não tem menstruação está protegida contra nova gravidez. Existe ainda um factor económico, o leite que a mãe produz é suficiente para alimentar o filho até os seis meses de idade, sem necessidade de gastos com água, biberões, leite, açúcar, embalagens, etc. O leite materno é de graça e está pronto para se servir a qualquer hora. Para além disso é mais higiénico, dispensando o uso de objectos para alimentar o bebé, a necessidade de dar água. Por todas estas razões, a OMS recomenda o aleitamento materno exclusivo durante seis meses (OMS 2001) e o aleitamento materno até aos dois anos ou mais (OMS 1995). Receitas para uma boa amamentação A amamentação hoje em dia é muito incentivada, mas não bem orientada, as mães muitas vezes sentemse culpadas por não conseguir amamentar. A mãe sabe da importância do amamentar seu filho e o bebé sabe sugar. O problema está muitas vezes em juntar estes dois actos, principalmente quando o bebé chora de fome. Quanto mais o bebé chora, mais a mãe fica nervosa e mais difícil é amamentar. Amamentação é um acto que deve ser aprendido: A mãe deve procurar um lugar tranquilo para amamentar, onde possa estar confortável com o seu bebé. A posição ideal para uma melhor amamentação é aquela em que o bebé abocanhe toda aréola do seio da mãe. Se o bebé já acorda a chorar de fome, a mãe deverá acordá-lo um pouco antes para que não chore de fome, dificultando a pega da mama. O bebé estará mais calmo, abocanhará a aréola e nem mãe e nem bebé ficarão nervosos na hora da amamentação.

14 Um erro comum que não sacia a fome do bebé é mudar de peito sem esvaziar o primeiro completamente. Fazendo isso, o bebé toma todo o leite anterior de um peito e do outro peito. A mãe deve deixar o bebé esvaziar um peito todo primeiro, para depois oferecer o outro, de forma a ter certeza que o bebé mamou o leite anterior e o posterior. Deve dar a última mama oferecida na mamada anterior. Técnicas para amamentar Existem algumas técnicas que ajudam a mãe a encontrar a posição correcta para acomodar o bebé e facilitar a pega. Existem três posições mais comuns, mas nada impede a mãe e o filho de encontrarem uma forma mais agradável de se acomodar na hora da mamada. A posição ideal é aquela onde ambos ficam confortáveis, com o bebé alinhado com o corpo da mãe. A posição tradicional é a sentada, onde o bebé fica de frente para a mãe, barriga com barriga, e quanto mais colados estiverem, mais fácil é a amamentação. Na posição sentada inversa, a mãe deve colocar o corpo do bebé debaixo da axila, com a barriga apoiada nas suas costelas. A mãe apoia o corpo do bebé com o braço e a cabeça com a mão. Algumas mães, especialmente as que se submetem a cesariana, optam por amamentar os filhos deitadas, onde o bebé fica de frente para a mãe, barriga com barriga. Depois de achar a melhor posição, o primeiro passo é colocar o seio na boca do bebé. Ao tocar o mamilo no lábio inferior do bebé ele abrirá a boca, a mãe deve colocar o máximo da auréola na boca do bebé, puxando firmemente sua cabeça para a mama. Independentemente da posição que a mãe escolher para amamentar o bebé, é importante que ela esteja relaxada, confortável e bem apoiada, sem se curvar para frente ou para trás. O bebé, da mesma forma, tem que estar posicionado correctamente, com o corpo junto ao da mãe, na altura da mama, os quadris seguros e o pescoço levemente esticado. DESENHOS

15 ALIMENTAÇÃO NAS DIFERENTES FASES DE CRESCIMENTO DE UMA CRIANÇA As necessidades nutricionais dos bebés são completamente asseguradas pelo leite materno até atingirem os seis meses de idade. A alimentação mais saudável para um bebé até aos seis meses é o leite materno, reunindo todos os elementos essenciais para a nutrição do bebé e o desenvolvimento e crescimento até essa idade. Aos seis meses, os bebés começam a observar e imitar os hábitos alimentares dos pais e outros adultos com quem estabelecem contacto regularmente. Nesta altura, o bebé pode estar já preparado para acrescentar alimentos complementares ao leite materno. Naturalmente existem muitas vezes dúvidas sobre algumas questões fundamentais: Quando está o bebé preparado para alimentos sólidos? Quais os alimentos que devem ser incluídos e quais os mais saudáveis? Que quantidade é suficiente? Deve-se ter em conta que cada bebé é um ser individual e que pode estar preparado para alimentos diferentes com base na sua idade, necessidades nutricionais, de desenvolvimento ou outros factores. Alimentação complementar São designados alimentos complementares, quaisquer alimentos, oferecidos à criança que é amamentada. A OMS recomenda iniciar a alimentação complementar aos seis meses. Dez Passos Para Uma Alimentação Saudável 1. A partir dos seis meses, oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até aos dois anos. A partir dos seis meses, o organismo da criança já está preparado para receber alimentos diferentes do leite materno, os chamados alimentos complementares. Mesmo recebendo outros alimentos, a criança deve continuar a mamar no peito até aos dois anos, pois o leite materno continua a alimentar a criança e a protegê-la contra infecções. Com a introdução da alimentação complementar é importante que a criança beba água nos intervalos entre as refeições. 2. A partir dos seis meses dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes) três vezes ao dia, se a criança receber leite materno, e cinco vezes ao dia, se estiver desmamada. Se a criança está a ser amamentada, três refeições por dia com alimentos adequados são suficientes para garantir uma boa nutrição e crescimento no primeiro ano de vida. No segundo ano de vida devem ser acrescentados mais dois lanches além das três refeições. Se a criança não é amamentada deve receber cinco refeições ao dia com alimentos complementares já a partir do sexto mês. Algumas crianças precisam de ser estimuladas a comer (nunca forçadas). 3. A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança. Crianças amamentadas desenvolvem muito cedo a capacidade de auto-controlo sobre a ingestão de alimentos, aprendendo a distinguir as sensações de saciedade após as refeições e de fome após o jejum. Esquemas rígidos de alimentação interferem nesse processo de auto-controlo da criança. Esta aprendizagem precoce é fundamental na formação de diferenças nos estilos de controlo de ingestão de alimentos nos primeiros anos de vida.

16 O tamanho das refeições está relacionado positivamente com o intervalo entre elas. Grandes refeições estão associadas a longos intervalos e vice-versa. É importante que as mães desenvolvam a sensibilidade para distinguir o desconforto do bebé por fome de outros tipos de desconforto (sono, frio, calor, fraldas molhadas ou sujas, dor, necessidade de carinho), para que não insistam em oferecer alimentos à criança quando esta não tem fome. Sugere-se que para as crianças em aleitamento materno sejam oferecidas, sem um esquema rígido de horário, três refeições complementares: uma no período da manhã, uma no horário de almoço e outra no fim da tarde ou no início da noite. Para as crianças já desmamadas devem ser oferecidas três refeições e dois lanches assim distribuídos: no período da manhã (pequeno-almoço), meio da manhã (lanche), almoço, meio da tarde (lanche), final da tarde ou início da noite (jantar). 4. A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida com uma colher; começar com consistência pastosa (papas/purés) e gradativamente aumentar a sua consistência até chegar à alimentação da família. No início da alimentação complementar os alimentos oferecidos à criança devem ser preparados especialmente para ela na forma de papas, purés de legumes, cereais, frutas. Os chamados alimentos de transição. A partir dos oito meses podem ser oferecidos os mesmos alimentos preparados para a família desde que amassados, desfiados, picados ou cortados em pedaços pequenos. Sopas e comidas leves ou moles não fornecem energia suficiente para a criança. Recomenda-se o uso de copos para oferecer água ou outros líquidos e oferecer os alimentos sólidos ou semi-sólidos num prato e dar com uma colher. 5. Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida. Desde cedo a criança deve acostumar-se a comer alimentos variados. Só uma alimentação variada evita a monotonia da dieta e garante a quantidade de ferro e vitaminas que a criança necessita, mantendo uma boa saúde e crescimento adequados. O ferro dos alimentos é melhor absorvido quando a criança recebe na mesma refeição carne e frutas ricas em vitamina C. A formação dos hábitos alimentares é muito importante e começa muito cedo. É comum a criança aceitar novos alimentos apenas após algumas tentativas e não nas primeiras. O que pode parecer rejeição a novos alimentos é resultado do processo natural da criança em conhecer novos sabores e texturas e da própria evolução da maturação dos reflexos da criança. Os alimentos devem ser oferecidos separadamente para que a criança aprenda a identificar as suas cores e sabores. Colocar as porções de cada alimento no prato sem os misturar. 6. Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes às refeições. As crianças devem acostumar-se a comer frutas, verduras e legumes desde cedo pois estes alimentos são importantes fontes de vitaminas, cálcio, ferro e fibras. Para temperar os alimentos recomenda-se o uso de cebola, alho, azeite, pouco sal e ervas (salsa, folhas de cebola, coentros). 7. Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, rebuçados, salgados e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.

17 Açúcar, sal e frituras devem ser consumidos com moderação pois o seu excesso pode trazer problemas de saúde no futuro. O açúcar só deve ser utilizado na alimentação da criança após um ano de idade. Esses alimentos não são bons para a nutrição da criança e competem com alimentos mais nutritivos. Deve-se evitar dar à criança alimentos muito condimentados (malagueta, pimenta, temperos industrializados, como o denominado gustu ). 8. Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu armazenamento e conservação adequados. Para uma alimentação saudável devem-se usar alimentos frescos, maduros e em bom estado de conservação. Os alimentos oferecidos às crianças devem ser preparados pouco antes do consumo; não se deve oferecer restos de uma refeição. Para evitar a contaminação dos alimentos e a transmissão de doenças, a pessoa responsável pelo preparo das refeições deve lavar bem as mãos e os alimentos que vão ser consumidos, assim como os utensílios onde serão preparados e servidos. Os alimentos devem ser guardados em lugar fresco e protegidos de insectos e outros animais. Restos da refeição que a criança recusou não devem ser oferecidos novamente. 9. Estimular a criança doente e convalescente a alimentar-se oferecendo a sua alimentação habitual e os seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação. As crianças doentes em geral têm menos apetite,por isso devem ser estimuladas a alimentar-se sem no entanto serem forçadas a comer. Para garantir uma melhor nutrição e hidratação da criança doente aconselha-se oferecer os alimentos da sua preferência na forma que a criança melhor aceita e aumentar a oferta de líquidos. Para a criança com pouco apetite oferecer um volume menor de alimentos por refeição e aumentar a frequência de oferta de refeições ao dia. Para que a criança doente se alimentar melhor é importante sentar-se ao lado dela na hora da refeição e ser mais flexível com horários e regras. No período de convalescença o apetite da criança encontra-se aumentado. Por isso recomenda-se aumentar a oferta de alimentos nesse período, acrescentando pelo menos mais uma refeição nas 24h. Enquanto a criança come com a sua própria colher, a pessoa responsável pela sua alimentação deve ir oferecendo-lhe alimentos com o uso de outra. Porque se deve esperar que o bebé tenha seis meses de idade para que possa ser alimentado com alimentos pastosos (papas e purés)? O bebé obtém todos os nutrientes que necessita para o desenvolvimento a partir do leite materno. O bebé não está preparado para digerir outros alimentos além do leite até aos seis meses. O sono do bebé perde qualidade com o acréscimo de alimentos sólidos antes dessa idade. O risco do seu bebé sufocar com alimentos pastosos é maior até aos seis meses de vida. Como tomar a decisão que o bebé está pronto para começar a ingerir alimentos sólidos? O bebé poderá estar preparado se:

18 Mantém a cabeça firme quando está sentado Se abrir a boca quando vê comida Se mostrar interesse na comida quando outros comerem Se consegue engolir comida para bebé colocada na língua Recomendações importantes sobre a introdução da alimentação complementar: O melhor alimento para iniciar o bebé nos sólidos é o arroz, que é facilmente digerido e é pouco provável que possa causar algum tipo de alergia. Deve-se misturar 1 a 2 colheres de chá de cereal seco com leite materno para diluir e facilitar a ingestão. Deve-se colocar uma pequena quantidade de cereal diluído no meio da língua do bebé. Os bebés podem demonstrar desagrado e expelir os alimentos da boca quando os experimenta pela primeira vez. Só ao fim de 10 ou 15 tentativas é que o bebé pode começar a mostrar vontade pelos novos alimentos. Aumenta-se gradualmente a consistência do cereal. Aumenta-se aos poucos para 4-6 colheres de cereal duas vezes por dia. Quando se deve introduzir outros tipos de alimentos? Assim que o bebé tenha dominado os cereais, introduz-se os vegetais e frutas. A introdução de um novo tipo de alimentos faz-se de 4 em 4 dias de modo a permitir o sistema do bebé adaptar-se e verificar possíveis reacções adversas. Começa-se com uma a duas colheres de legumes em puré, como abóbora, ervilhas, cenouras ou batata-doce. Deve-se aumentar gradualmente a quantidade de legumes ou fruta para entre quatro a oito colheres por dia, dependendo do apetite do bebé. Sinais de possíveis problemas com a introdução de novos alimentos incluem: alergia de pele, diarreia ou vómitos. Neste caso, as mães devem parar imediatamente de dar o novo alimento e aconselhar-se no centro de saúde. Cronograma de alimentação: As seguintes orientações indicam a preparação do bebé para a introdução de vários alimentos sólidos. Em caso de necessidade, as mães ou familiares do bebé devem aconselhar-se no Centro de Saúde ou Centro de Recuperação Nutricional mais próximo. MESES PODE-SE COMEÇAR COM Mistura de legumes e frutas em puré 7-8 Sopas de legumes (deve ser cozida e peneirada); gemas de ovo (progressivamente ir aumentando a quantidade de ovo) Carne e aves em papa, alimentos variados picados, pode-se aumentar a quantidade de sopa Alimentos para criança; alimentos familiares; alimentos ricos em fibras; leite de vaca Dos 7 aos 9 meses

19 Com esta idade os bebés estão prontos para aumentar a variedade dos alimentos e texturas da sua dieta. Carnes e aves podem ser introduzidas nesta altura Os alimentos preparados em casa devem ser primeiro bem cozidos, e depois esmagados em puré. Bebés alimentados com leite materno podem querer menos doses, podem tomar menos do que 800 ml de leite por dia. Alimentos como partes de banana, cereais secos e bolachas são boas escolhas. Nota: A mãe ou um adulto deve estar junto ao bebé enquanto ele come. Dos 10 aos 12 meses: A criança pode partilhar a refeição com a família. No entanto, há que ter em atenção que os alimentos devem estar bem cozidos, macios e tratados (por exemplo, retirar antes as espinhas do peixe).

20 8 horas Até aos 6 meses 9 horas 11 horas 13 horas 14 horas 17 horas 21 horas Leite Materno Leite Materno SEMPRE QUE A CRIANÇA QUISER 6-8 meses Leite Materno Papa ou sumo de Leite Materno fruta Leite Materno Leite Materno Papa ou sumo de Sopa de legumes Leite Materno fruta com carne 7 9 meses Papa de fruta + cereais Sopa de legumes com Leite Materno Papa de fruta + carne cereais

21 10 12 meses Leite Materno Papa ou sumo de Alimentação da fruta família Leite Materno Alimentação Papa de fruta + família cereais da Leite Materno

22 Dos 12 aos 18 meses A quantidade mínima de alimentos que um bebé nesta faixa deve consumir inclui: Leite materno (3 porções) Frutas e vegetais (entre 4 a 8 colheres) 4 doses de pão e cereais (1 dose para bebé é 2 colheres de massa, batatas ou arroz ou 1/4 de fatia de pão) 2 doses de carne, aves ou peixe por dia ou 1 colher de cada. Nota: Uma porção de leite equivale a 200ml ou um copo. De 1 ano de idade aos 4 anos A alimentação de uma criança é de vital importância, já que este é um período crucial para a criação dos seus hábitos nutricionais. À medida que crescem, as crianças ganham maior liberdade e começam a alimentar-se sem supervisão. Os nutrientes particularmente importantes para crianças entre 1 e 4 anos são: NUTRIENTE NECESSÁRIO PARA FONTES ALIMENTARES FERRO Necessário para os glóbulos Vaca, porco, pão, cereais, vermelhos transportarem frutos secos, ovos, legumes oxigénio pelo corpo. verdes. CÁLCIO Essencial para dentes e ossos fortes, coagulação sanguínea e células nervosas. Produtos lácteos (iogurte e leite), legumes de cor verde, sumo de laranja, peixe VITAMINA A Frutos e legumes amarelos e Formação e saúde da pele, cor de laranja (pimentos, cabelo e células tomates, manga, etc.), legumes membranosas, crescimento verdes, fígado e produtos de dentes e ossos, visão lácteos VITAMINA C É necessária para a estrutura óssea, cartilagens Citrinos, legumes, batatas e e músculos. Ajuda o sistema sumos de fruta. imunitário e a absorção de ferro. VITAMINA D Ajuda o coração e sistema nervoso. Peixes gordos, produtos lácteos Dos 5 anos aos 12 anos de idade Considerações Nutricionais A partir dos cinco anos de idade o crescimento das crianças é menor, contudo, a alta exigência nutricional e o apetite reduzido mantêm-se, sendo crucial que todas as refeições contribuam para uma alimentação saudável e sejam ricos do ponto de vista nutricional, sendo particularmente importante: Energia

23 Para um crescimento saudável, uma criança precisa de muita energia, a qual deve ser fornecida por uma alimentação saudável. Refeições frequentes baseadas nos principais grupos nutricionais são muito importantes. Ferro O ferro é um mineral que ajuda a manter os glóbulos vermelhos saudáveis. Ferro insuficiente pode conduzir a anemias, um problema particularmente comum em jovens raparigas. Cálcio O cálcio é fundamental para um bom desenvolvimento ósseo. Folatos O folato adquire especial importância no crescimento, mas a ingestão desta vitamina parece ser bastante reduzida em algumas crianças, especialmente aquelas que não têm o hábito de tomar um bom pequenoalmoço, já que os cereais fortificados são excelentes fontes deste tipo de vitamina. Alimentos Adequados Refeições regulares são muito importantes, tal como a variedade da alimentação. Para uma alimentação saudável da criança, esta deve basear-se em vários grupos de alimentos: GRUPO DE ALIMENTOS IMPORTANTE PARA EXEMPLOS Hidratos de Carbono Amiláceos (3 a 5 porções) Pão (de todos os tipos), Energia, fibras, vitaminas cereais, bolos e bolachas, e minerais massas, arroz e batatas. Frutas e Legumes (6 a 7 porções - 3/4 porções de frutas e 3 porções de legumes ) Vitaminas e minerais, incluindo vitamina C, vitamina A e fibras Todos os frutos e legumes em todas as formas (purés, sumos, crus e cozinhados) Leite e Produtos Lácteos (3 porções) Proteínas, hidratos de carbono, vitaminas e outros minerais Uma variedade de lacticínios - leite, queijos, iogurtes Carne, Peixe e leguminosas (2 porções de carne e peixes e 1 de Proteínas, ferro, vitaminas Carnes vermelhas, aves, e outros minerais fígado, carnes transformadas, peixe, ovos e feijão l 23

24 leguminosas) Leite e derivados, (1 porção) Lípidos Óleo de palma, manteiga, toucinho, e margarinas ALIMENTAÇÃO ALTERNATIVA A alimentação alternativa foi criada para combater a desnutrição, inclui alimentos de alto valor nutritivo, de baixo custo, de paladar adaptado aos produtos locais disponíveis. A Guiné-Bissau dispõe de recursos alimentares bastante variados, que podem ser aproveitados para benefícios da saúde, para uma alimentação rica e variada. Alguns exemplos de alimentos que compõem a alimentação alternativa são: farelo de arroz; farinha de arroz de pilão, de mandioca; raízes e tubérculos; sementes; folhas verdes e Multimistura. São alimentos ricos em cálcio, vitaminas e minerais além de que a sua utilização valoriza o aproveitamento racional dos recursos naturais. O uso dos ingredientes da alimentação alternativa requer algumas precauções, a exemplo: os farelos devem ser adquiridos de fontes idóneas e torrados. Comer muito não significa comer bem. O equilíbrio é fundamental para a manutenção da boa saúde, pois tanto o excesso como a falta de determinados alimentos nas refeições diárias, podem causar doenças. O ideal é, portanto, uma alimentação sadia e variada em quantidade e qualidade adequadas. Os cereais integrais, os farelos de trigo e arroz, são excelentes fontes de fibras, vitaminas e minerais, principalmente as vitaminas do complexo B, o zinco, o magnésio, o cobre, o ferro, o enxofre, etc. Incorporados à dieta habitual, ajudam a reduzir a desnutrição e a manter ou melhorar o estado nutricional. São, portanto, uma boa alternativa de alimentação em meios muito carenciados, onde o acesso aos alimentos é difícil, principalmente aos alimentos de origem animal (fontes de proteínas), que são os alimentos mais caros. Desta forma a Alimentação Alternativa é uma alimentação de baixo custo e alto valor nutritivo. 24

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