SEGURANÇA NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS E OUTRAS TERAPIAS. MÓDULO III - BOAS PRÁTICAS EM HEMOTERAPIA.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SEGURANÇA NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS E OUTRAS TERAPIAS. MÓDULO III - BOAS PRÁTICAS EM HEMOTERAPIA."

Transcrição

1 SEGURANÇA NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS E OUTRAS TERAPIAS. I MÓDULO III - BOAS PRÁTICAS EM HEMOTERAPIA.

2 PROGRAMAÇÃO CIRÚRGICA. & INDICAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES E HEMODERIVADOS. Irmgard Maria Buhr. 23 de Setembro de 2016.

3 PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA AS BOAS PRÁTICAS. Definir passo a passo os procedimentos da produção, de modo controlado e consistente. Seguir os procedimentos, minuciosamente, para evitar contaminações, misturas e erros. Documentar todo procedimento feito em uma produção, a fim de haver conformidade e traçabilidade. Verificar se as normas estão sendo seguidas, para validar o trabalho. Promover maquinário e edificação adequados, a fim de integrar produtividade, qualidade do produto e segurança do trabalhador. Fazer a manutenção apropriada da área e dos equipamentos. Poder definir, desenvolver e demonstrar claramente a competência do trabalho executado. Proteger produtos contra contaminação através de boas práticas de higiene diárias. Gerar qualidade ao produto através do controle sistemático dos materiais (produção, empacotamento, etiquetamento, testagem, distribuição e marketing). Conduzir auditorias periódicas, a fim de verificar a consistência dos métodos de produção (conformidade e performance).

4 BOAS PRÁTICAS. No Brasil, as boas práticas em hemoterapia são determinadas pela ANVISA e pelo Ministério da Saúde e abrange todo o ciclo do sangue. Sangue. RDC/ANVISA nº 34/2014 dispõe sobre as Boas Práticas no Ciclo do Portaria/MS nº 158/2016 Redefine o regulamento técnico de procedimentos hemoterápicos. Fonte: Imagens Google, 2016.

5 CICLO DO SANGUE Processo sistemático que abrange as atividades de captação e seleção do doador, triagem clínico-epidemiológica, coleta de sangue, triagem laboratorial das amostras de sangue, processamento, armazenamento, transporte e distribuição e procedimentos transfusionais e de hemovigilância. (ANVISA). Fonte: Autora, Fonte: Imagens Google, 2016.

6 HISTÓRIA DA HEMOTERAPIA: Período da prática empírica e o período científico. PRÁTICA EMPÍRICA. Povos primitivos untavam-se, banhavam-se e bebiam o sangue de jovens guerreiros e gladiadores, para beneficiarem-se das qualidades deles e como fonte de vigor, juventude e coragem. Fonte: Imagens Google, 2016.

7 Com a aproximação do século XX, muitos cientistas resolveram o problema das reações transfusionais, alguns dedicaram-se a descobrir como estocar o sangue, enquanto outros, aumentavam seus conhecimentos de quando indicar uma transfusão. PERÍODO CIENTÍFICO. Tem início em 1900, com Karl Landsteiner, um médico imunologista e biólogo austríaco, que descobriu os antígenos de grupos sanguíneos e descreveu os tipos sanguíneos O, A e B. Landsteiner recebeu o prêmio Nobel de Medicina em Fonte: Imagem Google, 2010.

8 No século XX, o sangue pôde ser usado como agente terapêutico, passando por três etapas: - antes de ser possível armazená-lo; - após a preservação in vitro; - após a preservação in vitro, com a separação em componentes para uso racional, seletivo e eficaz. Fonte: Imagens Google e Hemope, 2010.

9 No Brasil, na década de 30, foi fundado no Rio de Janeiro, o primeiro Serviço de Transfusão de Sangue. De organização simples, constava de um médico, de aparelho para passar o sangue do doador para o receptor e de um grupo de doadores do grupo O, que passavam por exame de saúde. Por ser simples e de fácil manuseio e esterilização, a seringa de Jubé foi a de maior aceitação no Brasil. Fonte: Imagens Google, 2010.

10 Audrey Smith relata o uso de glicerol como crioprotetor para concentrado de hemácias congeladas. Uma das mais influentes aquisições entre a evolução técnica em bancos de sangue, foi a bolsa plástica desenvolvida por Carl Walter e W.P. Murphy Jr., como sistema de coleta de sangue seguro e de simples manuseio, para preparar múltiplos componentes do sangue, a partir de uma unidade de sangue total. Fonte: Imagens Google, 2010.

11 O sistema transfusional brasileiro continuou funcionando totalmente livre de controle governamental, até meados da década de 60. O quadro era sombrio: doadores profissionais viciados em doar sangue, sem observar os preceitos de higiene e os intervalos recomendados entre as doações; sangue coletado e transfundido sem critérios técnicos e higiênicos; frequente transmissão de doenças. A Cooperação Brasil-França em Hemoterapia iniciou-se em Jânio Quadros incumbiu Luiz Tavares da Silva, eminente cirurgião pernambucano e professor universitário, de comprar na França, dois bancos de sangue e instalá-los no Rio de Janeiro e em São Paulo. Não aconteceu, em virtude da renúncia do presidente. Em 1962, Tavares da Silva viaja para a França e o governo francês coloca à sua disposição, quatro bolsas de estudo para especialização em Hematologia e transfusão de sangue e uma delas coube ao Dr. Luiz Gonzaga dos Santos.

12 Em 1977, intensificação do Programa Brasil-França, visando a capacitação técnico-científica e a formação de recursos humanos inauguração do HEMOPE pelo médico Luiz Gonzaga dos Santos. Fonte: Imagem Google, 2010.

13 1980, Programa Nacional de sangue e Hemoderivados (PRO-SANGUE). Diretrizes: Não comercialização do sangue; Atendimento universalizado à população; Qualidade na prestação de serviços. Fonte: Imagem Google, 2010.

14 2004, com a lei nº , é criada a HEMOBRAS. Final de 2007 supervisão técnica de enfermagem na AT do HC-UFPE durante o Congresso, votação e junção definitiva das duas representações da Hematologia e da Hemoterapia brasileiras: o Colégio Brasileiro de Hematologia (CBH) e a Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (SBHH), originando a ABHH. Fonte: Imagem Google, 2010.

15 O CONTEMPORÂNEO. Conceito de Hemoterapia Clínica: O hemoterapeuta, além de administrar a agência transfusional, tem suas atividades ligadas à assistência aos pacientes e à orientação aos colegas das especialidades clínicas e cirúrgicas, conscientizando-os da utilização adequada dos componentes sanguíneos, seus riscos e benefícios. Crescente desenvolvimento da Genética Molecular e da Biotecnologia: conhecimento da estrutura, composição e função do DNA e do RNA, o que tornou possível o esclarecimento da patogenia de inúmeras doenças. Na Hemoterapia estes avanços já se refletem em novos testes diagnósticos e em produtos recombinantes. Advento de novas terapêuticas celulares: envolve o desenvolvimento de separação e cultura de células com uso de fatores de crescimento, citoquinas e anticorpos monoclonais.

16 O CONTEMPORÂNEO. Renovação dos equipamentos: é constante e crescente, da ordem de 30% ao ano, obrigando os Serviços de Hemoterapia a uma constante adequação e modernização. Automação e computação: aplicabilidade em processos científicos, educacionais e administrativos, permitindo maior eficiência e precisão nos processos administrativos de uma organização. Sistemas da qualidade: busca crescente de processos administrativos adequados, documentados e seguros, com o princípio de melhoria contínua ou aperfeiçoamento, visando superar as expectativas dos pacientes/clientes. Pulverização das atividades da Hemoterapia em diversas sociedades científicas: nos países mais desenvolvidos e também já no Brasil, verificamos a participação do hemoterapeuta em áreas de imuno-hematologia, hemostasia e trombose, terapia celular e transplantes.

17 SANGUE E HEMOCOMPONENTES Fonte: Imagem Hemope, Indicação Solicitação Prescrição Decisões e atribuições médicas

18 Procedimentos fundamentais para decidir, solicitar e prescrever transfusão de sangue ou de hemocomponentes: Avaliar o quadro clínico do paciente; Identificar e tratar comorbidades; Verificar os resultados de exames laboratoriais; Esgotar alternativas terapêuticas; Conhecer os produtos do sangue; Pesar os riscos e os benefícios da transfusão; e Consultar Protocolos e o Comitê Transfusional do hospital e basear-se em evidências e no bom senso.

19 HEMOCOMPONENTES ERITROCITÁRIOS. (Como devem ser solicitados e prescritos). CONCENTRADO DE HEMÁCIAS (CH) eritrócitos que permanecem na bolsa depois que esta é centrifugada e o plasma extraído para uma bolsa-satélite. CONCENTRADO DE HEMÁCIAS DESLEUCOCITADO (CHD) (circuito fechado) concentrado de hemácias obtido pela remoção de leucócitos pré-estocagem. Deve conter menos que 5 x 10 6 leucócitos por unidade.

20 HEMOCOMPONENTES ERITROCITÁRIOS. CONCENTRADO DE HEMÁCIAS LAVADAS (CHL) (circuito aberto) concentrado de hemácias obtido após lavagens com solução compatível estéril, de modo que sua quantidade final de proteínas totais seja inferior a 500 mg/unidade. CONCENTRADO DE HEMÁCIAS IRRADIADAS (CHI) submetido à irradiação sobre o plano médio da bolsa com tempo de exposição configurado para garantir a dose mínima de 25 Gy (vinte e cinco Gray), sem que nenhuma parte receba mais do que 50 Gy (cinquenta Gray) e menos do que 15 Gy (quinze Gray).

21 CRITÉRIOS ACEITÁVEIS PARA TRANSFUSÃO DE CONCENTRADO DE HEMÁCIAS (CH) o National Institute of Health Consensus Conference on Perioperative Red Blood Cell Transfusions nenhum critério isolado deveria ser usado para indicar terapia transfusional de componente eritrocitário mas, considerar o estado clínico do paciente e a necessidade de liberação de oxigênio para os tecidos. A fisiopatologia da anemia está relacionada ao grau de liberação de oxigênio aos tecidos e aos mecanismos compensatórios adequados do organismo. Regra 10/30 X (1940).

22 CRITÉRIOS ACEITÁVEIS PARA TRANSFUSÃO DE CONCENTRADO DE HEMÁCIAS (CH). RECOMENDAÇÕES: Não há gatilho de Ht/Hb para indicação. Não está indicada quando Hb 10 g/dl. Habitualmente indicada com Hb 7.0g/dl (entre esses parâmetros, guiar-se pelo quadro clínico. Regra prática Quadro clínico de anemia + doença de base + idade do paciente + consequências orgânicas da anemia (cansaço fácil, dispnéia aos esforços, taquicardia) pensar em transfusão. Atenção especial às crianças, aos hipertensos, idosos, portadores de coronariopatia, uremia e pneumopatia.

23 CRITÉRIOS ACEITÁVEIS PARA TRANSFUSÃO DE CONCENTRADO DE HEMÁCIAS (CH). RECOMENDAÇÕES NA ANEMIA AGUDA: Quadro clínico da perda sanguínea VERSUS nível de hemoglobina. Não há nível de indicação embora liberação inadequada de oxigênio na maioria dos indivíduos com Hb 5.0 g/dl. Classificação de Baskett, Classificação da hemorragia conforme a repercussão clínica consequente ao volume de sangue perdido. Atenção especial às crianças, aos hipertensos, idosos, portadores de coronariopatia, uremia e pneumopatia.

24 CLASSIFICAÇÃO DE BASKETT CLASSE DA PERDA SANGUÍNEA FC PA PERFUSÃO OUTROS SINAIS HEMORRAGIA (% DO VS) TECIDUAL CLÍNICOS I N ou A N N pouco visíveis e transitórios II A N ou D D ansiedade, PA= N, FC 100 bpm, FR = 20-30, leve acidose III A D D oligúria, PA = D, FC = 120 bpm, confusão mental, FR = rpm. IV > 40 A D D sinais clínicos de choque severo, letargia, coma

25 Critérios aceitáveis para transfusão em: CONCENTRADO DE HEMÁCIAS ANEMIA CRÔNICA / ANEMIA HEMOLÍTICA AUTO-IMUNE / ANEMIA EM PACIENTES CRÍTICOS / ANEMIA PER-OPERATÓRIA / ANEMIA EM ONCOLOGIA e outras. Identificar a causa da anemia. Conhecer a fisiopatologia da doença de base. Dar prioridade aos critérios clínicos. Seguir recomendações baseadas em evidências. Consultar especialistas e diretrizes do Comitê Transfusional do seu hospital.

26 CONCENTRADO DE HEMÁCIAS DESLEUCOCITADAS Critérios aceitáveis para transfusão: Paciente cronicamente transfundido (hematologia, oncologia, em diálise). Politransfundido com reação febril não hemolítica recorrente por anticorpo(s) antileucocitário(s) e/ou antiplaquetários. Prevenir sensibilização a antígenos HLA. Necessidade transfusional de CP a longo prazo em paciente refratário. Candidato e/ou submetido a transplante de órgãos (analisar caso a caso). Paciente CMV negativo (alternativa para produto CMV negativo). Portadores de SIDA. Pediatria / Neonatologia.

27 CONCENTRADO DE HEMÁCIAS LAVADAS Critérios aceitáveis para transfusão: Na deficiência de IgA, ou em paciente politransfundido ou para paciente multípara que desenvolveram anticorpos anti-iga. Paciente politransfundido com repetidas reações transfusionais alérgicas (moderadas ou severas) por intolerância a proteínas plasmáticas e por imunização ao sistema HLA. Anemia hemolítica auto-imune dependente de complemento (raro).

28 CONCENTRADO DE HEMÁCIAS IRRADIADAS Critérios aceitáveis para transfusão (visando reduzir o risco de doença enxerto contra o hospedeiro associada à transfusão): Portadores de imunodeficiência congênita grave. Quando o receptor é parente em primeiro grau do doador. Potencial candidato a transplante de medula óssea ou recebendo terapia imunossupressora no pós transplante de medula óssea. RN prematuro ( 28 semanas) ou baixo peso ( 1200g). Transfusão intrauterina. Transfusão de componentes HLA compatíveis.

29 CONCENTRADO DE HEMÁCIAS FENOTIPADAS. Não é um hemocomponente modificado. Indicado para prevenir sensibilização e formação de anticorpos anti-eritrocitários em pacientes candidatos a transfusões crônicas. Indicado para evitar reação transfusional hemolítica aguda ou tardia em portadores de anticorpos irregulares.

30 HEMOCOMPONENTES PLAQUETÁRIOS. CONCENTRADO DE PLAQUETAS (CP) (unitário ou randômica) obtido a partir do sangue total é uma suspensão de plaquetas em plasma. Deve ter 5,5 x plaquetas em 40 a 70 ml de plasma. CONCENTRADO DE PLAQUETAS DE AFÉRESE (CPA) obtido de um único doador, deve conter, no mínimo, 3,0 x plaquetas em 200 ml de plasma. CONCENTRADO DE PLAQUETAS DESLEUCOCITADO (CP) obtido pela remoção de leucócitos por filtro beira de leito ou por equipamento de aférese. CONCENTRADO DE PLAQUETAS DE AFÉRESE IRRADIADAS (CPAI) submetido à irradiação sobre o plano médio da bolsa com tempo de exposição configurado para garantir a dose mínima de 25 Gy (vinte e cinco Gray), sem que nenhuma parte receba mais do que 50 Gy (cinquenta Gray) e menos do que 15 Gy (quinze Gray).

31 CONCENTRADO DE PLAQUETAS Critérios aceitáveis para transfusão como INDICAÇÃO TERAPÊUTICA: SANGRAMENTO ATIVO/AGUDO + plaquetas /mm 3 por deficiência de produção e / ou destruição não imune. SANGRAMENTO ATIVO/AGUDO em SNC ou oftalmológico + plaquetas /mm 3 SANGRAMENTO ATIVO/AGUDO com evidência clínica e/ou laboratorial de disfunção plaquetária (trombastenia). OBS: Maioria das disfunções plaquetárias tende a ser leve, com sangramentos em cirurgias e podem responder à DDAVP.

32 CONCENTRADO DE PLAQUETAS Critérios aceitáveis para transfusão como INDICAÇÃO PROFILÁTICA: Plaquetas /mm 3, na vigência de febre alta, ou hiperleucocitose. Plaquetas /mm 3 antes de procedimento invasivo (anestesia peridural, biópsia transbrônquica, biópsia hepática, laparotomia, punção venosa profunda, paracentese e toracocentese, biópsia gástrica (endoscópica), exodontia). Aplasia medular pós quimioterapia e/ou radioterapia + plaquetas /mm 3. RN a termo, ou prematuro + plaquetas /mm 3. RN com febre, septicemia ou hemorragia + plaquetas /mm 3.

33 CONCENTRADO DE PLAQUETAS CONTRAINDICAÇÃO PROFILÁTICA (considerando somente o diagnóstico e não, o quadro clínico:a-indicação: Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT). Púrpura Trombocitopênica Imunológica (PTI) clinicamente estável. Púrpura pós transfusional. Síndrome HELLP (Hemolytic anemia, Elevated Liver enzymes, Low Platelet count ). Síndrome Hemolítica-Urêmica (SHU). Plaquetopenia induzida por heparina.

34 HEMOCOMPONENTES PLASMÁTICOS CONGELADOS. PLASMA FRESCO CONGELADO (PFC) é o plasma separado de uma unidade de sangue total por centrifugação e congelado completamente em até 8 (oito) horas depois da coleta, à temperatura igual ou inferior a -30 ºC (trinta graus Celsius negativos). coagulação. Com volume mínimo de 150 ml, contém todos os fatores de Fonte: Autora, 2012.

35 PLASMA FRESCO CONGELADO (PFC) Critérios aceitáveis para transfusão de plasma fresco (PFC) sem produto industrializado). Corrigir deficiência congênita ou adquirida, isolada ou combinada de fator(es) da coagulação + SANGRAMENTO ATIVO. Coagulação Intravascular Disseminada (CIVD) ou hepatopatia + SANGRAMENTO ATIVO + INR e/ou TTPA 1,5 x o controle (valor normal). Transfusão maciça com manifestação hemorrágica + INR e/ou TTPA 1,5 x o controle (valor normal). Tratamento de Púrpura Trombocitopênica Trombótica, em especial na terapia de plasmaférese.

36 PLASMA FRESCO CONGELADO (PFC) Critérios aceitáveis para transfusão de plasma fresco (PFC) sem produto industrializado). Hemorragia em recém nascido, por déficit de fatores de coagulação vitamina K dependentes. Edema angioneurótico (edema de Quincke) recidivante, por déficit de inibidor de C1- esterase. Prevenção de sangramento em hepatopatias, antes de procedimento invasivo ou cirurgia + INR e/ou TTPA 1,5 x o controle (valor normal). Trombose por déficit de antitrombina III (sem produto industrializado). Reversão de cumarínicos na vigência de sangramento com risco de morte.

37 CRIOPRECIPITADO (Crio) é a fração do plasma insolúvel em frio, obtida a partir do plasma fresco congelado, contendo glicoproteínas de alto peso molecular, principalmente fator VIII, fator de von Willebrand, fator XIII e fibrinogênio ( 150 mg). CRIOPRECIPITADO (Crio) Critérios aceitáveis para transfusão de crioprecipitado (CRIO) sem produto industrializado). HEMORRAGIA AGUDA na deficiência isolada, congênita ou adquirida de fibrinogênio. Coagulação Intravascular Disseminada (CIVD) + SANGRAMENTO AGUDO + dosagem de fibrinogênio 100 mg/dl. (Alguns protocolos recomendam 80 mg/dl). Déficit de Fator XIII + SANGRAMENTO AGUDO. Profilaxia na deficiência isolada, congênita ou adquirida de fibrinogênio e de fator XIII e procedimento invasivo.

38 HEMODERIVADOS MAIS UTILIZADOS EM HEMOTERAPIA. Concentrado de fator VIII utilizado para paciente com Hemofilia A. Concentrado de fator IX utilizado para paciente com Hemofilia B. Concentrado de fator de von Willebrand utilizado para paciente com diagnóstico de doença de von Willebrand. Concentrado de fator VII utilizado para paciente com deficiência de fator VII ou paciente com Hemofilia, portador de inibidor. Concentrado de Complexo Protrombínico deficiência de fatores de coagulação K dependentes ou com inibidor. A dose depende do peso do paciente, da indicação profilática ou terapêutica. O intervalo de administração, conforme a localização do sangramento e a meia vida do fator de coagulação.

39 PRESCRIÇÃO EM HEMOTERAPIA PRESCRIÇÃO CONC. DE HEMÁCIAS CONC. DE PLAQUETAS PLASMA FRESCO CRIO ADULTO PEDIATRIA ADULTO PEDIATRIA ADULTO PEDIATRIA ADULTO PEDIATRIA Dose Unidades *10 a 20 ml/kg Intervalo aplicação Conforme quadro clínico Conforme quadro clínico 1 U /10 Kg 1 U aférese 1 U CPBC 1 vez / dia 12 /12 h 8 / 8 h * 1 U / 5 Kg ( 30 Kg = adulto) 1 vez / dia 12 /12 h 8 / 8 h 10 a 20 ml/kg (1U/20 Kg) 4 / 4 h 6 / 6 h 8 / 8 h *10 ml / Kg ( 30 Kg = adulto) 4 / 4 h 6 / 6 h 8 / 8 h 1 U/10 Kg * 1 U / 5 Kg Meia vida do fator II = 150 h Meia vida do fator II = 150 h Tempo máximo aplicação Até 4 h. (1-2 ml/min, 15min 4 ml) Até 4 h. (1-2 ml/min, 15min 4 ml) Até 2 h. (2-5 ml/min, 5min 5 ml) Até 2 h. (2-5 ml/min, 5 min 5 ml) Até 2 h. (2-5 ml/min, 5 min 5 ml) Até 2 h. (2-5 ml/min, 5 min 5 ml) Até 2 h. ( aberto ). Até 2 h. ( aberto ). * Neonatologia volume reduzido conforme o peso corporal e velocidade máxima de 0,5 ml/kg. LEMBRETES: Velocidade de infusão: atenção em cardiopatas, idosos, crianças pequenas 1 ml / Kg / hora. Não prescrever transfusão eletiva à noite. Só transferir pacientes em hemotransfusão com acompanhamento de um médico e medicações para urgência. Ter conhecimento sobre as reações transfusionais.

40 CONSIDERAÇÕES SOBRE TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTES. O concentrado de hemácias pode ser transfundido em unidades, ou ser alicotado para paciente da pediatria e da neonatologia e para alguns pacientes adultos conforme o quadro clínico e a doença de base. Conforme o volume a ser transfundido, a alicotagem dos hemocomponentes para o paciente da neonatologia pode ser feita em bolsas de transferência, ou em seringas para infusão em bomba de seringa. Não é indicada transfusão de concentrado de hemácias, profilaticamente. adultos. O concentrado de plaquetas pode ser transfundido em pool para pacientes

41 CONSIDERAÇÕES SOBRE TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTES. O que norteia a indicação do plasma fresco e do crioprecipitado, assim como o volume, a dose e o intervalo das transfusões é o quadro clínico do paciente, o peso, o fator de coagulação que se quer repor, a sua meia vida e a ausência do concentrado do fator de coagulação industrializado. O plasma fresco não pode ser transfundido em pool, mas pode ser alicotado para paciente da pediatria e da neonatologia.

42 CONSIDERAÇÕES SOBRE TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTES. Na transfusão profilática, o início da transfusão de plasma fresco, do concentrado de plaquetas e do crioprecipitado está indicado até duas horas antes do procedimento invasivo. LEMBRAR QUE MEDICINA NÃO É MATEMÁTICA. LEMBRAR QUE OS CRITÉRIOS PARA TRANSFUSÃO E PROTOCOLOS DE HEMOTERAPIA NÃO SÃO DOGMAS E ESTÃO EM CONSTANTE ATUALIZAÇÃO.

43 SERVIÇOS PRESTADOS NA ÁREA DA SAÚDE REQUEREM NÃO SOMENTE UTILIZAR OS RECURSOS DE QUE SE DISPÕE E REGRAS CONSAGRADAS PELA PRÁTICA MAS, PRINCIPALMENTE, TREINAR E CAPACITAR-SE PARA UTILIZAR TÉCNICAS ATUALIZADAS ( ESTADO DA CIÊNCIA ), ATENTAR PARA AGIR CONFORME A EVOLUÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA UTILIZÁVEL NO MOMENTO ( ESTADO DA ARTE ) E CONHECER AS IMPLICAÇÕES DE EVENTUAL DESATENÇÃO.

44 SERVIÇOS PRESTADOS NA ÁREA DA SAÚDE NÃO PODEM SER RESULTADO DE IMPRUDÊNCIA, IMPERÍCIA OU NEGLIGÊNCIA. IMPRUDÊNCIA AGIR SEM CAUTELA; PRECIPITADAMENTE. IMPERÍCIA INABILIDADE; FALTA DE CONHECIMENTO TÉCNICO. NEGLIGÊNCIA DESCUIDO; DESCASO; OMISSÃO. (Artigo 186 do Código Civil de 2002 dispõe: Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. (Artigo 927 do Código Civil de 2002 prevê: Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo ). Em: Bushatsky, Jaques, cap 64, Responsabilidade Civil e Serviços de Hemoterapia alguns aspectos apreendidos na prática forense, em Bordin, J.O.; Langhi Jr, D.M.; Covas, D.T. Hemoterapia Fundamentos e Prática, Atheneu, 2007.)

45 REFERÊNCIAS Marco Conceitual e operacional de Hemovigilância: Guia para a Hemovigilância no Brasil Guia para o uso de hemocomponentes, MS, Brasília, Legislação em hemoterapia: RDC / ANVISA Nº 34 de 11 de junho de Portaria / MS Nº 158 de 04 de fevereiro de 2016.

INDICAÇÕES PARA USO CLÍNICO DE HEMOCOMPONENTES. Concentrado de Hemácias (CH)

INDICAÇÕES PARA USO CLÍNICO DE HEMOCOMPONENTES. Concentrado de Hemácias (CH) Concentrado de Hemácias (CH) A transfusão de concentrados de hemácias está indicada para aumentar rapidamente a capacidade de transporte de oxigênio em pacientes com diminuição da massa de hemoglobina.

Leia mais

Estabelecer os critérios para transfusão de hemocomponentes, otimizar o uso e aumentar a segurança transfusional.

Estabelecer os critérios para transfusão de hemocomponentes, otimizar o uso e aumentar a segurança transfusional. Página: 1/7 1. INTRODUÇÃO A transfusão de concentrado de hemácias ou outro produto sanguíneo é comum nas unidades de terapia intensiva (UTI). Estima-se que mais de 40% dos pacientes recebam uma ou mais

Leia mais

RESOLUÇÃO - ANVISA nº 10, de 23 de janeiro de 2004.

RESOLUÇÃO - ANVISA nº 10, de 23 de janeiro de 2004. RESOLUÇÃO - ANVISA nº 10, de 23 de janeiro de 2004. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o art. 11, inciso IV, do Regulamento da ANVISA

Leia mais

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL N.º 01/2016 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL N.º 01/2016 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL N.º 01/2016 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS PROCESSO SELETIVO 31 TÉCNICO DE LABORATÓRIO (Hemoterapia) 01. ANULADA 11. B 21. D 02. E 12. E 22. A

Leia mais

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL USO DE HEMOCOMPONENTES ESPECIAIS

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL USO DE HEMOCOMPONENTES ESPECIAIS P. 1/8 1. OBJETIVO *2 Assegurar ao paciente politransfundido a transfusão de hemocomponentes lavado, irradiado e/ou leucorreduzidos conforme a sua necessidade. 2. APLICAÇÃO *2 Ambulatório transfusional

Leia mais

Hemocentro de Ribeirão Preto

Hemocentro de Ribeirão Preto Hemocentro de Ribeirão Preto Hemocentro de Ribeirão Preto Hemocentro de Ribeirão Preto Hemocentro de Ribeirão Preto Roteiro Introdução Arsenal Terapêutico Transfusão de Concentrado de Glóbulos Vermelhos

Leia mais

Experiências Exitosas em Hematologia e Hemoterapia: No Controle de Qualidade de Hemocomponentes/ Quality Control of blood Products

Experiências Exitosas em Hematologia e Hemoterapia: No Controle de Qualidade de Hemocomponentes/ Quality Control of blood Products 8 Simpósio de Farmácia em Hematologia e Hemoterapia Experiências Exitosas em Hematologia e Hemoterapia: No Controle de Qualidade de Hemocomponentes/ Quality Control of blood Products Gisleine Carolina

Leia mais

As transfusões do plasma devem ser ABO compatíveis com as hemácias do receptor.

As transfusões do plasma devem ser ABO compatíveis com as hemácias do receptor. 1 Os componentes eritrocitários devem ser ABO compatíveis. Quando um receptor apresentar anticorpos irregulares clinicamente significativos ou tiver antecedentes de presença de tais anticorpos, o sangue

Leia mais

Profa. Dra. Larissa Gorayb F Mota

Profa. Dra. Larissa Gorayb F Mota COAGULOPATIAS Profa. Dra. Larissa Gorayb F Mota COAGULOPATIAS Doenças hemorrágicas: alteração no mecanismo de coagulação Congênitas: hemofilia, doença de von Willebrand, deficiência de fatores de coagulação

Leia mais

ENFERMAGEM. DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM. DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos Doação de Sangue - Marcada inicialmente pela doação remunerada; - A partir da década de 80 preocupação com a doação segura = disseminação

Leia mais

É o meu primeiro dia como enfermeira!

É o meu primeiro dia como enfermeira! É o meu primeiro dia como enfermeira! Chegou um paciente no Pronto Socorro...e ele precisará fazer uma transfusão de Concentrado de Hemácias HISTÓRIA DO SANGUE Grécia antiga bebiam o sangue de gladiadores

Leia mais

ROTINA DE HEMOCOMPONENTES

ROTINA DE HEMOCOMPONENTES ROTINA DE HEMOCOMPONENTES ENFERMAGEM Rotinas Assistenciais da Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro Hemocomponentes e hemoderivados são produtos distintos. Os produtos gerados um

Leia mais

ORGANIZADOR. Página 1 de 9

ORGANIZADOR. Página 1 de 9 RESIDÊNCIA MÉDICA UERJ 0 TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA (R) / 0 PROVA DISCURSIVA Página de 9 RESIDÊNCIA MÉDICA UERJ 0 TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA (R) / 0 PROVA DISCURSIVA HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA ) Homem

Leia mais

Indicações de transfusão de Plasma e Plaquetas. Dra Maria do Carmo Favarin de Macedo Médica Assistente do Hemocentro de Ribeirão Preto

Indicações de transfusão de Plasma e Plaquetas. Dra Maria do Carmo Favarin de Macedo Médica Assistente do Hemocentro de Ribeirão Preto Indicações de transfusão de Plasma e Plaquetas Dra Maria do Carmo Favarin de Macedo Médica Assistente do Hemocentro de Ribeirão Preto Introdução Componentes terapêuticos produzidos a partir do sangue humano

Leia mais

1) Qual translocação é característica da Leucemia mielóide crônica? a) t(14;18) b) t(9,21) c) t(9;22) d) t(22,9) e) t(7;22)

1) Qual translocação é característica da Leucemia mielóide crônica? a) t(14;18) b) t(9,21) c) t(9;22) d) t(22,9) e) t(7;22) Questões Hematologia P2 Turma B 1) Qual translocação é característica da Leucemia mielóide crônica? a) t(14;18) b) t(9,21) c) t(9;22) d) t(22,9) e) t(7;22) 2) Paciente, sexo masculino, 68 anos, encaminhando

Leia mais

PROTOCOLO TRANSFUSIONAL EM OBSTETRÍCIA

PROTOCOLO TRANSFUSIONAL EM OBSTETRÍCIA PROTOCOLO TRANSFUSIONAL EM OBSTETRÍCIA OBSTETRÍCIA Rotinas Assistenciais da Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro INTRODUÇÃO Com o objetivo de uniformizar as condutas obstétricas

Leia mais

SERVIÇO O DE HEMOTERAPIA DA ACCG ENF LARISSA PEREIRA E SILVA ENF LUSINERE TAVARES DE LACERDA

SERVIÇO O DE HEMOTERAPIA DA ACCG ENF LARISSA PEREIRA E SILVA ENF LUSINERE TAVARES DE LACERDA SERVIÇO O DE HEMOTERAPIA DA ACCG H-A-J ENF LARISSA PEREIRA E SILVA ENF LUSINERE TAVARES DE LACERDA HEMOTERAPIA É a ciência que estuda o tratamento das doenças através s da utilização do sangue HEMOTERAPIA

Leia mais

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL TRANSFUSÃO MACIÇA

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL TRANSFUSÃO MACIÇA P.: 01/07 1. OBJETIVO Estabelecer uma regulamentação para a aplicação do processo de transfusão maciça na Unidade de Emergência do HC RP. 2. APLICAÇÃO Situações em que haja indicação de transfusão maciça.

Leia mais

ENFERMAGEM E A PRÁTICA TRANSFUSIONAL UM HOSPITAL DE ALTA COMPLEXIDADE EM MACEIÓ-AL. Enfermeira do HUPAA,

ENFERMAGEM E A PRÁTICA TRANSFUSIONAL UM HOSPITAL DE ALTA COMPLEXIDADE EM MACEIÓ-AL. Enfermeira do HUPAA, ENFERMAGEM E A PRÁTICA TRANSFUSIONAL UM HOSPITAL DE ALTA COMPLEXIDADE EM MACEIÓ-AL. Magalhães, Daniela 1 ; Almeida, Ingryd Leilane 2 1 Enfermeira do HUPAA, e-mail: daniermi@gmail.com 2 Enfermeira do HUPPA,

Leia mais

Seleção de Temas. Questionário - Proficiência Clínica. Área: Tema Livre Rodada: Jul/2008. Prezado Participante,

Seleção de Temas. Questionário - Proficiência Clínica. Área: Tema Livre Rodada: Jul/2008. Prezado Participante, Questionário - Proficiência Clínica Seleção de Temas Prezado Participante, Gostaríamos de contar com a sua contribuição para a elaboração dos próximos materiais educativos. Cada questionário desenvolve

Leia mais

PORTARIA Nº DE 10 DE JULHO DE 2006.

PORTARIA Nº DE 10 DE JULHO DE 2006. PORTARIA Nº 1.469 DE 10 DE JULHO DE 2006. Dispõe sobre o ressarcimento de custos operacionais de sangue e hemocomponentes ao Sistema Único de Saúde (SUS), quando houver fornecimento aos não-usuários do

Leia mais

Transfusão Em Cirurgia

Transfusão Em Cirurgia Transfusão Em Cirurgia Dante Mário Langhi Jr Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo 2006 Transfusão em Cirurgia Lesões traumáticas - importante causa de morte entre 1 e 44 anos de idade

Leia mais

Desvendando as Legislações

Desvendando as Legislações Desvendando as Legislações (RDC 57/ 2010 e Portaria 1353/2011) Biomédica Ruth Hensel ruthzh@gmail.com RDC nº 57 (16-12-2010): Determina o Regulamento Sanitário para Serviços que desenvolvem atividades

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO. Enfa. Dra. Livia Maria Garbin

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO. Enfa. Dra. Livia Maria Garbin UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO Enfa. Dra. Livia Maria Garbin Sangue Composição Indicações básicas para transfusão Restaurar: A capacidade de transporte de oxigênio A capacidade

Leia mais

Fluidoterapia. Vias de Administração. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Enteral Via oral Via intra retal

Fluidoterapia. Vias de Administração. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Enteral Via oral Via intra retal Vias de Administração Enteral Via oral Via intra retal Parenteral Via Subcutânea Via Intramuscular Via endovenosa Via Intra Óssea Via Intra Cardíaca Via Intra Traqueal Via Epidural Via Subaracnóidea Via

Leia mais

1. Objetivo Descrever o procedimento para transfusão de hemocomponente. 2. Aplicação Aplica-se à instalação e transfusão de hemocomponentes.

1. Objetivo Descrever o procedimento para transfusão de hemocomponente. 2. Aplicação Aplica-se à instalação e transfusão de hemocomponentes. 1. Objetivo Descrever o procedimento para transfusão de hemocomponente. 2. Aplicação Aplica-se à instalação e transfusão de hemocomponentes. 3. Referências Portaria Nº 158, de 4 de fevereiro de 2016. Brasília,

Leia mais

I Curso de Choque Faculdade de Medicina da UFMG INSUFICIÊNCIA DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS MODS

I Curso de Choque Faculdade de Medicina da UFMG INSUFICIÊNCIA DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS MODS I Curso de Choque Faculdade de Medicina da UFMG INSUFICIÊNCIA DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS MODS Alterações Hematológicas Anatomia. Circulação. Distribuição. Função. Adaptação x Disfunção. Alterações Hematológicas

Leia mais

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL TRANSFUSÃO - 2 *2

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL TRANSFUSÃO - 2 *2 P.: 1/7 1. OBJETIVO Padronizar a coleta e encaminhamento de amostras de sangue ao Laboratório de Compatibilidade e realização de transfusão conforme normatização do Ministério da Saúde. *23 2. APLICAÇÃO

Leia mais

Data Versão/Revisões Descrição Autor 06/06/ Proposta inicial F.A.A.C; M.C.V, S.R.P.T

Data Versão/Revisões Descrição Autor 06/06/ Proposta inicial F.A.A.C; M.C.V, S.R.P.T UTIPrCL06 1 de 6 Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autor 1.00 Proposta inicial F.A.A.C; M.C.V, S.R.P.T 1 Objetivo Fornecer um sistema seguro de administração de heparina por

Leia mais

MANUAL DE TERAPÊUTICA TRANSFUSIONAL VITÓRIA APART HOSPITAL UNIHEMO-CLÍNICA DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA

MANUAL DE TERAPÊUTICA TRANSFUSIONAL VITÓRIA APART HOSPITAL UNIHEMO-CLÍNICA DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA MANUAL DE TERAPÊUTICA TRANSFUSIONAL VITÓRIA APART HOSPITAL UNIHEMO-CLÍNICA DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA MAIO DE 2009 COMITÊ TRANSFUSIONAL MULTIDISCIPLINAR Dr. Aminadab Francisco de Sousa Enfª Rosimélia

Leia mais

EMERGÊNCIA NO PRONTO ATENDIMENTO: MANEJO DOS PACIENTES COM LEUCEMIA PROMIELOCÍTICA AGUDA

EMERGÊNCIA NO PRONTO ATENDIMENTO: MANEJO DOS PACIENTES COM LEUCEMIA PROMIELOCÍTICA AGUDA EMERGÊNCIA NO PRONTO ATENDIMENTO: MANEJO DOS PACIENTES COM LEUCEMIA PROMIELOCÍTICA AGUDA Reunião de atualização em temas relevantes na prática clínica Dra Isabela Assis de Siqueira Residente Hematologia

Leia mais

SEGURANÇA TRANSFUSIONAL

SEGURANÇA TRANSFUSIONAL SEGURANÇA TRANSFUSIONAL Isamara Flores da Rocha Enfermeira pela EEUSP em 1981 Mestrado em Saúde do Adulto pela EEUSP Enfermeira da Fundação Pró-Sangue/HSP desde 1990 isamara@prosangue.sp.gov.br Medula

Leia mais

relacionamento(s): última atualização: Decreto nº 5045, de 08 de abril de 2004

relacionamento(s): última atualização: Decreto nº 5045, de 08 de abril de 2004 título: Decreto nº 3990, de 30 de outubro de 2001 (Versão Consolidada pela Procuradoria da ANVISA) ementa: Regulamenta o art. 26 da Lei nº 10.205, de 21 de março de 2001, que dispõe sobre a coleta, processamento,

Leia mais

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DO CURSO QUALIFICAÇÃO DO ATO TRANSFUSIONAL DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DO CURSO QUALIFICAÇÃO DO ATO TRANSFUSIONAL DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DO CURSO QUALIFICAÇÃO DO ATO TRANSFUSIONAL DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ Rosimary da Silva Barbosa; Geórgia de Mendonça Nunes Leonardo; Maria Verônica Almeida de Brito;

Leia mais

PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA PEDIÁTRICA

PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA PEDIÁTRICA PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA PEDIÁTRICA 1. JUSTIFICATIVA A solicitação do credenciamento do segundo ano na área de atuação em Hematologia e Hemoterapia

Leia mais

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL P. 1/7 1. OBJETIVO Realizar a investigação imunohematológica em gestantes com risco de Doença Hemolítica Perinatal (DHPN) e Testes Pré-transfusionais para transfusão em pacientes com até 4 meses de vida,

Leia mais

Cartão de Alerta do Paciente

Cartão de Alerta do Paciente Cartão de Alerta do Paciente Hemcibra MD (emicizumabe) Injeção subcutânea Cartão de Alerta do Paciente para garantir o uso seguro de Hemcibra MD (emicizumabe) no tratamento da hemofilia A. Este material

Leia mais

NOVOS CONCEITOS NA MEDICINAL TRANSFUSIONAL DE CÃES E GATOS MARCIO MOREIRA SANIMVET UNVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

NOVOS CONCEITOS NA MEDICINAL TRANSFUSIONAL DE CÃES E GATOS MARCIO MOREIRA SANIMVET UNVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI NOVOS CONCEITOS NA MEDICINAL TRANSFUSIONAL DE CÃES E GATOS MARCIO MOREIRA SANIMVET UNVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI EVOLUÇÃO DA MEDICINA TRANSFUSIONAL NA VETERINÁRIA QUAL A MELHOR TRANSFUSÃO A SER REALIZADA?

Leia mais

Medicamentos Hemoderivados

Medicamentos Hemoderivados Medicamentos Hemoderivados Carlos Sinogas (Preparados de sangue humano) Medicamentos de Biotecnologia - Elementos figurados (lábeis) - Sangue completo - Células (eritrócitos e plaquetas) - Substâncias

Leia mais

Principais Doenças do Sistema Hematológico

Principais Doenças do Sistema Hematológico Principais Doenças do Sistema Hematológico Medula Óssea Sangue é um tecido conjuntivo liquido, responsável por carrear nutrientes e oxigênio por todo corpo. Em um adulto o volume total de sangue é 5,5

Leia mais

1. INTRODUÇÃO. 2. OBJETIVO Os objetivos desse protocolo são:

1. INTRODUÇÃO. 2. OBJETIVO Os objetivos desse protocolo são: Página: 1/5 1. INTRODUÇÃO A anticoagulação é um procedimento frequente em unidades de terapia intensiva e sua utilização implica em riscos para o paciente. Assim, é importante que esse procedimento seja

Leia mais

Hemocomponentes filtrados, irradiados e lavados. Fabiana Sinnott Ghaname

Hemocomponentes filtrados, irradiados e lavados. Fabiana Sinnott Ghaname Hemocomponentes filtrados, irradiados e lavados Fabiana Sinnott Ghaname Hemocomponentes filtrados Hemocomponentes filtrados Filtração: remoção de leucócitos (99,9%) < 5 x 10 6 leucócitos/ unidade atividade

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO-SENSU EM HEMATOLOGIA E BANCO DE SANGUE ( )

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO-SENSU EM HEMATOLOGIA E BANCO DE SANGUE ( ) ACADEMIA DE CIÊNCIA E ECNOLOGIA Rua Bonfá Natale, 1860 Bairro Santos Dumont CEP 15020-130 São José do Rio Preto-SP e-mail: a.c.t@terra.com.br site: www.ciencianews.com.br CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO-SENSU

Leia mais

SERVIÇO DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS MANUAL PRÁTICO DE HEMOTERAPIA

SERVIÇO DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS MANUAL PRÁTICO DE HEMOTERAPIA SERVIÇO DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS MANUAL PRÁTICO DE HEMOTERAPIA 1 ABREVIATURAS AHAI- Anemia Hemolítica Autoimune CIVD- Coagulação Intravascular Disseminada CMV- Citomegalovírus

Leia mais

Informações de Impressão. Informações de Impressão. Questão:

Informações de Impressão. Informações de Impressão. Questão: Questão: 735300 Em relação ao Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), julgue os itens a seguir. Hospital sentinela é aquele que trabalha com educação permanente para diminuir os riscos de quedas

Leia mais

Evaluation of the use of whole blood bags or blood components in dogs in veterinary clinics in Ribeirão Preto and region.

Evaluation of the use of whole blood bags or blood components in dogs in veterinary clinics in Ribeirão Preto and region. 1) TÍTULO Avaliação da utilização de bolsas de sangue total ou hemocomponentes em cães nas clínicas veterinárias de Ribeirão Preto e região. Evaluation of the use of whole blood bags or blood components

Leia mais

T E R M O D E C O N S E N T I M E N T O E S C L A R E C I D O TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA TRANSPLANTE AUTÓLOGO

T E R M O D E C O N S E N T I M E N T O E S C L A R E C I D O TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA TRANSPLANTE AUTÓLOGO Clínica: Unidade de Transplante Considerando o artigo 22 do Código de Ética Médica (Resolução CFM 1931/2009) e os artigos 6 III e 39 VI da Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor), que garantem ao

Leia mais

O sangue e seus constituintes. Juliana Aquino. O sangue executa tantas funções que, sem ele, de nada valeria a complexa organização do corpo humano

O sangue e seus constituintes. Juliana Aquino. O sangue executa tantas funções que, sem ele, de nada valeria a complexa organização do corpo humano O sangue e seus constituintes Juliana Aquino O sangue executa tantas funções que, sem ele, de nada valeria a complexa organização do corpo humano O sangue e seus constituintes É através da circulação sanguínea

Leia mais

Hemotransfusões em Terapia Intensiva. Sidney Maciel dos Santos Rosa

Hemotransfusões em Terapia Intensiva. Sidney Maciel dos Santos Rosa Hemotransfusões em Terapia Intensiva Sidney Maciel dos Santos Rosa Em terapia intensiva Nº elevado de transfusões 50% 2-3 concentrados/ semana 0,2 a 0,4 concentrados de hemácias/dia Critérios empíricos

Leia mais

1ª Edição Fortaleza/CE

1ª Edição Fortaleza/CE 1ª Edição Fortaleza/CE ELABORAÇÃO Elisabete Terezinha Santos Fernanda Colares de Borba Netto Josiane Xavier do Nascimento Bento Rivianny Arrais Nobre Lima Rodrigo Monteiro Ribeiro COLABORAÇÃO Elizângela

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS TÍTULO: TESTE DE FENOTIPAGEM ERITROCITÁRIA PROFILÁTICO EM PACIENTES POLITRANSFUNDIDOS. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com relação ao atendimento ao candidato para doação sanguínea, julgue os itens a seguir. 41 Um homem, de 65 anos de idade, hipertenso, que, no atendimento, apresente pressão arterial sistólica de 140 mmhg

Leia mais

MÉTODO DO PROCESSO TRANSFUSIONAL EM UM HOSPITAL DE MÉDIO PORTE DO NOROESTE PAULISTA: ANÁLISE DO PERFIL DAS REAÇÕES TRANSFUSIONAIS

MÉTODO DO PROCESSO TRANSFUSIONAL EM UM HOSPITAL DE MÉDIO PORTE DO NOROESTE PAULISTA: ANÁLISE DO PERFIL DAS REAÇÕES TRANSFUSIONAIS 56 MÉTODO DO PROCESSO TRANSFUSIONAL EM UM HOSPITAL DE MÉDIO PORTE DO NOROESTE PAULISTA: ANÁLISE DO PERFIL DAS REAÇÕES TRANSFUSIONAIS METHOD OF THE TRANSFUSIONAL PROCESS IN A HOSPITAL OF THE NORTHWEST PAULISTA:

Leia mais

Guia do paciente / cuidador

Guia do paciente / cuidador Guia do paciente / cuidador Hemcibra MD (emicizumabe) Injeção subcutânea Guia do paciente / cuidador para garantir o uso seguro de Hemcibra MD (emicizumabe) no tratamento da hemofilia A. Este material

Leia mais

ANEXO VII NOTAS: (2) As ME (micro empresas) e EPP (empresas de pequeno porte) estão dispensadas do pagamento das referidas taxas.

ANEXO VII NOTAS: (2) As ME (micro empresas) e EPP (empresas de pequeno porte) estão dispensadas do pagamento das referidas taxas. ANEXO VII Nota: Retificação da Portaria CVS 4, de 21-3-2011, retificada em 31-3-2011, 17-1-2013 e 24-10-2014. NOTAS: (1) O Laudo Técnico de Avaliação (LTA) é parte integrante do projeto de edificação avaliado

Leia mais

FAURGS HCPA Edital 01/2010 PS 04 BIOMÉDICO I Hemoterapia Pág. 1

FAURGS HCPA Edital 01/2010 PS 04 BIOMÉDICO I Hemoterapia Pág. 1 Pág. 1 HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 01/20 /2010 0 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS PROCESSO SELETIVO 04 BIOMÉDICO I - Hemoterapia 01. A 11. B 21. A 31. A 02. C 12. E 22.

Leia mais

Protocolo para Transfusão de Hemocomponentes em Crianças Grupo Hospitalar Conceição - Hospital da Criança Conceição.

Protocolo para Transfusão de Hemocomponentes em Crianças Grupo Hospitalar Conceição - Hospital da Criança Conceição. Protocolo para Transfusão de Hemocomponentes em Crianças Grupo Hospitalar Conceição - Hospital da Criança Conceição. 1. Introdução: Atualmente, a transfusão de hemocomponentes é considerado um procedimento

Leia mais

ESPECIALIZAÇÃO EM HEMATOLOGIA E BANCO DE SANGUE. Aulas Teóricas: On Line Práticas: Presenciais

ESPECIALIZAÇÃO EM HEMATOLOGIA E BANCO DE SANGUE. Aulas Teóricas: On Line Práticas: Presenciais ESPECIALIZAÇÃO EM HEMATOLOGIA E BANCO DE SANGUE Aulas Teóricas: On Line Práticas: Presenciais Início: 21/05/2016 Término: 23/09/2017 PROGRAMAÇÃO DO CURSO 1ª AULA PRESENÇA OBRIGATÓRIA (P) 21 e 22 de maio

Leia mais

ENFERMAGEM. DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM. DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos Composição do Sangue: Doenças Hematológicas Plasma = parte liquida; 55% sangue; é constituído por 90% de água, sais minerais, proteínas

Leia mais

USO DE HEMOCOMPONENTES NA EMERGÊNCIA MÉDICA

USO DE HEMOCOMPONENTES NA EMERGÊNCIA MÉDICA USO DE HEMOCOMPONENTES NA EMERGÊNCIA MÉDICA Mariana Ibaldi Rodrigues Maisa Carla Campos Liana Elias Fernandes Mariza Schaan UNITERMOS TRANSFUSÃO DE COMPONENTES SANGUÍNEOS/utilização; TRANSFUSÃO DE COMPONENTES

Leia mais

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR TESTES IMUNOHEMATOLÓGICOS PRÉ TRANSFUSIONAIS JORNADA INTERIORANA DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA QUIXADÁ HISTÓRIA... Em 1492: escritor italiano

Leia mais

HEMATÓCRITO e HEMOSSEDIMENTAÇÃO. Prof. Carolina Vicentini

HEMATÓCRITO e HEMOSSEDIMENTAÇÃO. Prof. Carolina Vicentini HEMATÓCRITO e HEMOSSEDIMENTAÇÃO Prof. Carolina Vicentini HEMATÓCRITO É O PERCENTUAL DE CÉLULAS VERMELHAS NO SANGUE. VALORES PARA MULHERES: 38-48% VALORES PARA HOMENS: 40-50% FATORES INFLUENCIADORES. ALTITUDE

Leia mais

Distúrbios da Coagulação

Distúrbios da Coagulação Distúrbios da Coagulação Hemofilias HEMOFILIAS Doenças hemorrágicas resultantes da deficiência quantitativa e/ou qualitativa do fator VIII ou fator IX da coagulação Genética (cromossomo X) / adquirida

Leia mais

BANCO DE SANGUE PAULISTA PROCEDIMENTO OPERACIONAL. DESCONGELAMENTO DE HEMOCOMPONENTES Pagina 1 de 5

BANCO DE SANGUE PAULISTA PROCEDIMENTO OPERACIONAL. DESCONGELAMENTO DE HEMOCOMPONENTES Pagina 1 de 5 DESCONGELAMENTO DE HEMOCOMPONENTES Pagina 1 de 5 1. OBJETIVO Realizar o descongelamento dos hemocomponentes criopreservados, de forma a preservar os seus constituintes, garantindo assim eficácia e a qualidade

Leia mais

- NOTA TÉCNICA - 3. Uso de Concentrado de Hemácias: Rh positivo X Rh negativo

- NOTA TÉCNICA - 3. Uso de Concentrado de Hemácias: Rh positivo X Rh negativo - NOTA TÉCNICA - DISTRIBUIÇÃO DE SANGUE E HEMOCOMPONENTES PARA OS HOSPITAIS DE REFERÊNCIA E DEMAIS UNIDADES DURANTE OS JOGOS OLÍMPICOS E PARALÍMPICOS RIO 2016 1. Introdução Como parte integrante do planejamento

Leia mais

SANGUE PLAQUETAS HEMOSTASIA

SANGUE PLAQUETAS HEMOSTASIA SANGUE PLAQUETAS HEMOSTASIA Fisiologia Molecular BCT 2S/2011 Universidade Federal de São Paulo EPM/UNIFESP DISTÚRBIOS RELACIONADOS ÀS HEMÁCEAS CASO 1: Paciente portador de úlcera péptica Diagnóstico: Anemia

Leia mais

BANCO DE SANGUE. Doe sangue. Salve vidas

BANCO DE SANGUE. Doe sangue. Salve vidas BANCO DE SANGUE Doe sangue. Salve vidas Banco de sangue O banco de sangue do A.C.Camargo Cancer Center segue rigorosamente os padrões de qualidade e excelência das normas vigentes e possui médicos especialistas

Leia mais

Capítulo 07: O SANGUE. CIÊNCIAS Profa. Jéssica 2019

Capítulo 07: O SANGUE. CIÊNCIAS Profa. Jéssica 2019 Capítulo 07: O SANGUE CIÊNCIAS Profa. Jéssica 2019 COMPOSIÇÃO DO SANGUE - O coração é o órgão que bombeia o sangue para todo o corpo humano. - O sangue é um tecido formado por: muitas células, fragmentos

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS De acordo com o comando a que cada um dos itens de 51 a 120 se refira, marque, na folha de respostas, para cada item: o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com

Leia mais

GABARITO RESIDÊNCIA MÉDICA (UERJ-FCM) 2018 PROVA DISCURSIVA PRÉ-REQUISITO R3 TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA (307)

GABARITO RESIDÊNCIA MÉDICA (UERJ-FCM) 2018 PROVA DISCURSIVA PRÉ-REQUISITO R3 TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA (307) QUESTÃO 01) Trombocitopenia da gravidez (TG) OU trombocitopenia incidental da gravidez; Púrpura trombocitopênica imunológica (PTI); Trombocitopenia espúria OU erro laboratorial; Doença de von Willebrand;

Leia mais

TRABALHO CIENTÍFICO (MÉTODO DE AUXÍLIO DIAGNÓSTICO PATOLOGIA CLÍNICA)

TRABALHO CIENTÍFICO (MÉTODO DE AUXÍLIO DIAGNÓSTICO PATOLOGIA CLÍNICA) 1 TRABALHO CIENTÍFICO (MÉTODO DE AUXÍLIO DIAGNÓSTICO PATOLOGIA CLÍNICA) ESTABILIDADE DO PLASMA FRESCO CONGELADO CANINO EM DIFERENTES PROTOCOLOS DE CONGELAMENTO E ARMAZENAMENTO STABILITY OF CANINE FRESH

Leia mais

Investigação de soroconversão de receptor com suspeita de HIV transfusional: um olhar da Vigilância Sanitária

Investigação de soroconversão de receptor com suspeita de HIV transfusional: um olhar da Vigilância Sanitária Investigação de soroconversão de receptor com suspeita de HIV transfusional: um olhar da Vigilância Sanitária Regina Lucia Cardoso; Maria Filomena M. Saiki; Marcelo L. S. de Souzai Equipe Técnica de Hemoterapia

Leia mais

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL P. 1/9 1.OBJETIVO Definir o fluxo de atendimento nas situações de hemorragia maciça, desde da ativação do protocolo de transfusão maciça (PTM) até a sua suspensão. 2. APLICAÇÃO Todos os casos de hemorragia

Leia mais

Transfusão de sangue. Informação para os pacientes sobre os benefícios, riscos e alternativas

Transfusão de sangue. Informação para os pacientes sobre os benefícios, riscos e alternativas Transfusão de sangue Blood Transfusion Portuguese Informação para os pacientes sobre os benefícios, riscos e alternativas Quais são os benefícios da transfusão de sangue? A transfusão de sangue pode ajudar

Leia mais

PROTOCOLO TRANSFUSIONAL AGÊNCIA TRANSFUSIONAL CONTROLE HISTÓRICO

PROTOCOLO TRANSFUSIONAL AGÊNCIA TRANSFUSIONAL CONTROLE HISTÓRICO Padrão nº: PRS-AGT-001 Revisão nº: 10 CONTROLE HISTÓRICO Revisão Data Nº Páginas Histórico Alteração Nº 00 29/07/2006 12 Emissão Inicial Elaboração Verificação Aprovação Dra Adrieli Loureiro e Dr. Antônio

Leia mais

HEMOSTASIA E COAGULAÇÃO. Instituto de Hematologia e Oncologia Curitiba

HEMOSTASIA E COAGULAÇÃO. Instituto de Hematologia e Oncologia Curitiba HEMOSTASIA E COAGULAÇÃO Instituto de Hematologia e Oncologia Curitiba 1.Petéquias: DISTÚRBIOS DA COAGULAÇÃO O PACIENTE QUE SANGRA alteração dos vasos ou plaquetas 2.Equimoses, melena, hematúria, hematêmese,

Leia mais

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL SANGRIA TERAPÊUTICA

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL SANGRIA TERAPÊUTICA P.: 01/05 1. OBJETIVO Padronizar o atendimento de solicitação de Sangria Terapêutica, ST, nas Agências Transfusionais do HCRP. *1 2. APLICAÇÃO Na realização de Sangria Terapêutica ou flebotomia terapêutica.

Leia mais

ANEXO I PROCEDIMENTO DE CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS DT 01/2016

ANEXO I PROCEDIMENTO DE CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS DT 01/2016 ANEXO I TERMO TÉCNICO PARA ELABORAÇÃO DE PROPOSTA CONTRATAÇÃO DE PESSOA JURÍDICA ESPECIALIZADA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS RELATIVOS AO FORNECIMENTO DE SANGUE E HEMOCOMPONENTES PROCEDIMENTO DE CONTRATAÇÃO

Leia mais

UNISALESIANO. Profª Tatiani

UNISALESIANO. Profª Tatiani UNISALESIANO Profª Tatiani CARACTERÍSTICAS FÍSICO- QUÍMICAS DO SANGUE O sangue constitui o líquido corporal que se encontra dentro dos vasos sanguíneos e que através do sistema circulatório participa da

Leia mais

R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho

R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho CASO CLÍNICO Homem, 45 anos, com cirrose por HCV foi admitido com queixa de fraqueza e icterícia de início recente. O paciente possuía

Leia mais

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR INDICAÇÕES PARA TRANSFUSÃO DE PLASMA FRESCO CONGELADO E CRIOPRECIPITADO Apoliano Albuquerque PLASMA FRESCO CONGELADO - PFC Consiste na

Leia mais

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ REFERÊNCIA DO AUTOR.

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ REFERÊNCIA DO AUTOR. ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR. hemocomponentes. Maria Angela Pignata Ottoboni Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto Histórico Durante a 1ª Guerra Mundial- Oswald Robertson

Leia mais

1. Objetivo. 2. Aplicação. 3. Responsabilidades. 4. Condições Gerais: PROCEDIMENTO OPERACIONAL HEMOCENTRO RP POMS REV.: 02 P.

1. Objetivo. 2. Aplicação. 3. Responsabilidades. 4. Condições Gerais: PROCEDIMENTO OPERACIONAL HEMOCENTRO RP POMS REV.: 02 P. 1. Objetivo HEMOCENTRO RP P.: 01/11 Normatizar o processo de coleta, processamento e transfusão de concentrado de leucócitos em pacientes submetidos a transplante de medula óssea (TMO) de doador familiar

Leia mais

Relatório de Atividade dos Serviços de Sangue, Medicina Transfusional e Pontos Transfusionais 2014

Relatório de Atividade dos Serviços de Sangue, Medicina Transfusional e Pontos Transfusionais 2014 Relatório de Atividade dos Serviços de Sangue, Medicina Transfusional e Pontos Transfusionais 2014 O presente pdf destina-se somente a apoiar o preenchimento do Relatório de Atividade de 2014. Mantem-se

Leia mais

12/03/2018 GRANDES ANIMAIS

12/03/2018 GRANDES ANIMAIS 1 2 3 GRANDES ANIMAIS Manutenção da Vida Volume : 45% células sangüíneas 55% plasma Células : hemácias, leucócitos, plaquetas Plasma : 90% água 1% (potássio, sódio, ferro, cálcio) 7% (albumina, imunoglobulinas,

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE HEMÁCIAS FENOTIPADAS:

UTILIZAÇÃO DE HEMÁCIAS FENOTIPADAS: FENOTIPADAS: VANTAGENS E DESVANTAGENS Mariza Mota HIAE- São Paulo Hemácias fenotipadas Outros antígenos além de ABO e RhD Antígenos mais imunogênicos Antígenos mais comuns Antígenos mais raros Banco de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS (CIPHARMA) IMUNO-HEMATOLOGIA. Doutoranda Débora Faria Silva

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS (CIPHARMA) IMUNO-HEMATOLOGIA. Doutoranda Débora Faria Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS (CIPHARMA) IMUNO-HEMATOLOGIA Doutoranda Débora Faria Silva Prof. Drª Simone Aparecida Rezende Maio/ 2016 Produtos

Leia mais

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL P. 1/11 1. OBJETIVO *3 Realizar o atendimento médico aos pacientes que necessitam de transfusões de hemocomponentes. 2. APLICAÇÃO *7 Pacientes que utilizam a Sala de Transfusão (ST). 3. RESPONSABILIDADES

Leia mais

Abordagem da sepse na emergência Rodrigo Antonio Brandão Neto

Abordagem da sepse na emergência Rodrigo Antonio Brandão Neto Abordagem da sepse na emergência Rodrigo Antonio Brandão Neto Perguntas as serem respondidas Esse paciente tem choque? Quais os critérios de sepse? Qual abordagem inicial ao choque neste paciente? Quais

Leia mais

Reação Hiperhemolítica em gestante com doença falciforme. Maria Tereza Taroni Marques de Moraes Patrícia R. S. Cardoso Vanessa Maria Fenelon da Costa

Reação Hiperhemolítica em gestante com doença falciforme. Maria Tereza Taroni Marques de Moraes Patrícia R. S. Cardoso Vanessa Maria Fenelon da Costa Reação Hiperhemolítica em gestante com doença falciforme Maria Tereza Taroni Marques de Moraes Patrícia R. S. Cardoso Vanessa Maria Fenelon da Costa 1 PCCB 25 anos, diagnóstico de Anemia Falciforme Eletroforese:

Leia mais

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL P.: 1/11 1. OBJETIVO Padronizar o treinamento para tratamento domiciliar de hemofílicos atendidos no Hemocentro de Ribeirão Preto. 2. APLICAÇÃO No treinamento de pacientes hemofílicos e/ou responsável

Leia mais

QUE PODE SALVAR VIDAS

QUE PODE SALVAR VIDAS #informaçãoaoutente CONTACTOS FAX 217 229 842 @ imunohemoterapia@ipolisboa.min-saude.pt Pavilhão Rádio - 2º piso f in You Tube Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, E.P.E. Rua Professor

Leia mais

LOCAL: CENTRO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE ABRAM SZAJMAN (CESAS) BLOCO A 1ºSS 26 DE JUNHO DE 2018, TERÇA-FEIRA

LOCAL: CENTRO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE ABRAM SZAJMAN (CESAS) BLOCO A 1ºSS 26 DE JUNHO DE 2018, TERÇA-FEIRA Programação Preliminar LOCAL: CENTRO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE ABRAM SZAJMAN (CESAS) BLOCO A 1ºSS 26 DE JUNHO DE 2018, TERÇA-FEIRA I SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR EM ONCOLOGIA PEDIÁTRICA *Atividade simultânea ao

Leia mais

Serviço de Sangue. Directora de Serviço: Dra. Anabela Barradas. Orientador: Dr. António Barra. Alexandra Gil

Serviço de Sangue. Directora de Serviço: Dra. Anabela Barradas. Orientador: Dr. António Barra. Alexandra Gil Serviço de Sangue Directora de Serviço: Dra. Anabela Barradas Orientador: Dr. António Barra Alexandra Gil 30 de Junho 2011 OPTIMIZAÇÃO DO USO DO COMPLEXO DE PROTROMBINA EXPERIÊNCIA DO SERVIÇO DE IMUNOHEMOTERAPIA

Leia mais

Coleta de Amostra Pré-Transfusional ATUE

Coleta de Amostra Pré-Transfusional ATUE P.: 01 / 05 1. OBJETIVO Estabelecer uma rotina pré-transfusional de coleta de amostras que assegure a realização correta dos testes e inspeção final da bolsa, conferindo os registros para liberação da

Leia mais

MÉTODO DO PROCESSO TRANSFUSIONAL EM UM HOSPITAL DE MÉDIO PORTE DO NOROESTE PAULISTA: ANÁLISE DO PERFIL DAS REAÇÕES TRANSFUSIONAIS

MÉTODO DO PROCESSO TRANSFUSIONAL EM UM HOSPITAL DE MÉDIO PORTE DO NOROESTE PAULISTA: ANÁLISE DO PERFIL DAS REAÇÕES TRANSFUSIONAIS MÉTODO DO PROCESSO TRANSFUSIONAL EM UM HOSPITAL DE MÉDIO PORTE DO NOROESTE PAULISTA: ANÁLISE DO PERFIL DAS REAÇÕES TRANSFUSIONAIS CAROLINE PEREIRA LIMA 1 UNITOLEDO EVERSON STABILE 2 UNITOLEDO RESUMO O

Leia mais

TRANSPLANTE DE CÉLULAS VIVAS: UM NOVO OLHAR SOBRE A TRANSFUSÃO DE SANGUE

TRANSPLANTE DE CÉLULAS VIVAS: UM NOVO OLHAR SOBRE A TRANSFUSÃO DE SANGUE 1 TRANSPLANTE DE CÉLULAS VIVAS: UM NOVO OLHAR SOBRE A TRANSFUSÃO DE SANGUE A transfusão de sangue é uma terapia amplamente utilizada na medicina, que presta suporte a diversas clínicas, sendo permeada

Leia mais

Guide for the preparation, utilization and quality assurance of blood components. 31. Transfusão

Guide for the preparation, utilization and quality assurance of blood components. 31. Transfusão Guide for the preparation, utilization and quality assurance of blood components 14th edition Council of Europe Publishing 31. Transfusão 1. Medidas de segurança... 1 2. Vigilância clínica... 2 3. Manipulação

Leia mais