ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR
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- Thiago Monteiro de Vieira
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1 ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR
2 INDICAÇÕES PARA TRANSFUSÃO DE PLASMA FRESCO CONGELADO E CRIOPRECIPITADO Apoliano Albuquerque
3 PLASMA FRESCO CONGELADO - PFC Consiste na porção acelular do sangue obtida por centrifugação a partir de uma unidade de sangue total e transferência em circuito fechado para uma bolsa satélite. Pode ser obtido também a partir do processamento em equipamentos automáticos de aférese. É constituído basicamente de água, proteínas (albumina, globulinas, fatores de coagulação e outras), carboidratos e lipídios.
4 PLASMA FRESCO CONGELADO - PFC Separação até 6 horas após coleta de sangue total. Congelamento completo até 8 horas após a coleta. Tempo de congelamento de no máximo duas horas. Armazenamento à temperatura de, no mínimo, -20ºC sendo, porém, recomendada a temperatura igual ou inferior a - 30ºC. Portaria/MS 1353, de 14 de junho de 2011
5 VALIDADE DO PFC e PFC24 12 meses, se mantido em temperatura entre -20ºC e -30ºC. 24 meses, se mantido à temperatura de -30ºC ou mais frio.
6 PREPARAÇÃO DO PLASMA
7 PREPARAÇÃO DO PLASMA
8 PREPARAÇÃO E DESTINO DO PLASMA
9 ESPECIFICAÇÕES Portaria/MS 1353, de 14 de junho de 2011
10 WHO recommendations for the production, control and regulation of human plasma for fractionation out 2005
11 TRANSFUSÃO DE PLASMA FRESCO CONGELADO - PFC A transfusão de PFC envolve riscos imediatos ou tardios a despeito das tecnologias envolvidas em sua obtenção. É uma alternativa terapêutica que envolve custos elevados na produção, armazenamento e transfusão. Recurso obtido apenas a partir de doações voluntárias de sangue. Guia para o Uso Clínico de Hemocomponentes MS, Brasil, 2009
12 Avaliação da necessidade transfusional Que melhoria clínica está sendo buscada para o paciente? Quais são especificamente os indicadores clínicos e laboratoriais em que se baseia a determinação da necessidade transfusional do paciente? Os benefícios da transfusão são maiores que os riscos a ela associados? OMS,1998
13 Indicações para transfusão de Plasma Fresco Congelado Sangramento ativo ou risco de sangramento desencadeado por deficiência de múltiplos fatores da coagulação. Hemorragia grave associada ao uso de anticoagulantes orais ou situações em que há indicação de urgência na reversão da anticoagulação oral. Transfusão maciça com hemorragia relacionada a coagulopatia. Guia para uso de hemocomponentes, MS, 2010
14 Indicações para transfusão de Plasma Fresco Congelado Sangramento ou profilaxia de hemorragia em deficiências isoladas de fatores da coagulação sem hemoderivado disponível. Púrpura Trombocitopênica Trombótica. Deficiências específicas de proteínas plasmáticas (Inibidor da C1-esterase). Guia para uso de hemocomponentes, MS, 2010
15 Algoritmo para avaliação da indicação da transfusão - PFC HEMORRAGIA SIM NÃO TAP>1,5x TAP>1,5x TAP<1,5x S/ TAP Pré procedimento Sem procedimento Transfusão justificada Transfusão passível de revisão Transfusão contra-indicada Fonte: Comitê Transfusional HGCC
16 Plasma Fresco Congelado Uso não justificável Expansão de volume na hipovolemia. Elevação dos níveis séricos de albumina. Estados de perda protéica e de imunodeficiência. Profilaxia de distúrbio de coagulação em politransfundidos Tratamento de coagulopatias corrigidas apropriadamente com administração de vitamina K, crioprecipitado, ou reposição de fatores específicos da coagulação. Correção de testes anormais da coagulação sem sangramento.
17 Transfusão de Plasma Fresco Congelado - dose terapêutica Considerar a situação clínica e hemodinâmica do paciente, doença de base e meia vida do fator de coagulação que se deseja repor. A utilização de ml/ kg de peso aumenta em 20% a 30% os níveis dos fatores de coagulação. Infundir cada unidade preferencialmente em uma hora. 1ml de PFC contém 1U de todos os fatores da coagulação ml/kg aumentam em 20 a 30% os níveis das proteínas da coagulação
18 TRANSFUSÃO MACIÇA (TM) A coagulopatia é comum. Quando presente é de difícil correção. A manutenção da coagulação plasmática com no mínimo 40% da atividade dos fatores da coagulação do valor normal e uma contagem de plaquetas nos limites de 50 a 100 x 10 9 /l habitualmente sustentam uma hemostasia adequada. A terapia intensiva e precoce com plasma e plaquetas está relacionada a melhores desfechos. Malone, Hess e Fingerhut (2006)
19 Compatibilidade ABO na transfusão de PFC COMPATIBILIDADE NA TRANSFUSÃO DE PFC GRUPO ABO DO PACIENTE A B O AB PODE RECEBER PFC DO GRUPO A e AB B e AB A, B, AB e O AB Paciente RhD positivo pode receber hemácias RhD positivas e negativas. Paciente RhD negativo deve receber preferencialmente hemácias negativas, sob risco de imunização.
20 Compatibilidade sanguínea na transfusão de Plasma Fresco Não há necessidade de considerar compatibilidade para o sistema Rh (considerando que as unidades usadas no hospital apresentam uma pequena contaminação com hemácias). Não há necessidade de realização de provas de compatibilidade.
21 Preparo para transfusão Descongelar imediatamente antes da infusão. Em banho-maria a 37 C ou equipamento específico. Protegido por saco plástico Usar preferencialmente logo após o descongelamento. Não é possível recongelar.
22 Crioprecipitado Volume: ml Conteúdo: Fator de von Willebrand Fibrinogênio Fator VIII Fator XIII Validade: 1 ou 2 anos
23 Transfusão de Crioprecipitado Repor fibrinogênio em pacientes com CIVD e graves hipofibrinogenemias. Repor fator XIII em pacientes com hemorragia por déficit de fator XIII quando não se dispuser do concentrado industrial. Repor FvW em pacientes que não respondem ao DDAVP ou quando não se dispuser de DDAVP, concentrado de FvW ou concentrados ricos em multímeros de von Wilebrand. Compor a fórmula da cola de fibrina. RDC 23, de 24 de janeiro de 2002 ANVISA
24 Transfusão de Crioprecipitado dose 1 unidade de Crioprecipitado para cada 5-10 kg/peso corporal do paciente. Não é preciso respeitar compatibilidade ABO e Rh.
25 OBRIGADO!
26
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