O que são Ergogênicos? Tipos de Recursos Ergogênicos. Alimentos para atletas. Recursos ergogênicos nutricionais 20/04/2010

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1 O que são Ergogênicos? Ergo (trabalho) e Gen (produção) Profa. Dra. Cláudia Meirelles Abr 2010 Substâncias ou artifícios utilizados para aumentar a produção de energia ou recuperação, promovendo ao atleta vantagem competitiva. Ahrendt. Am Fam Physician 2001;63: Tipos de Recursos Ergogênicos 1 Recursos mecânicos Recursos psicológicos Recursos fisiológicos Recursos farmacológicos Recursos nutricionais Ahrendt. Am Fam Physician 2001;63: Recursos ergogênicos nutricionais Influenciam os processos fisiológicos e psicológicos por meio de nutrientes Ahrendt. Am Fam Physician 2001;63: Alimentos para atletas Produto especialmente formulado para auxiliar atletas a suprir suas necessidades nutricionais adicionais com o objetivo de rendimento. Visa complementar a alimentação e não deve ser utilizado como substituto de refeições ou única fonte alimentar. ANVISA,

2 1 Exercícios contra-resistência resistência Proteína Precursores de óxido nítrico Creatina HMB Tribulus Terrestris Energia: Adicionar o gasto energético do exercício ao gasto energético das atividades diárias 3 ou 6 MET por sessão Ainsworth et al. Med Sci Sports Exerc 2000; 32(9suppl.):S498 S504. Macronutrientes: Carboidratos:5 6 g.kg 1.d 1 Proteínas: : 1,6 a 1,7 g.kg 1.d 1 Lipídios:20 a 25% do VET ACSM Position stand on nutrition and performance. Med Sci Sports Exerc

3 Síntese protéica (mg.kg -1.h -1 ) Treinados Sedentários ,9 g/kg 1,4 g/kg 2,4 g/kg + Oxidação de leucina ( mol.kg -1.h -1 ) Treinados Sedentários 0,9 g/kg 1,4 g/kg 2,4 g/kg Tarnopolsky et al. J Appl Physiol 1992;73(5): Tarnopolsky et al. J Appl Physiol 1992;73(5): Quantidade Qualidade Horários timing Balanço positivo entre síntese e degradação Kerksik et al. Int Soc Sports Nutrit Position Stand: Nutrient timing J Int Soc Sports Nutr 2008;5:17. Pré-ECR Pós-ECR Síntese: 108 ± 18% Degradação: 51 ± 17% Síntese Degradação Balanço 5 H destreinados; jovens; 8 x 10 reps flexão de joelho Biolo et al. Am J Physiol 1995;268:E514 20) 3

4 8 H e M destreinados; jovens; 8 x 8 reps extensão joelhos Phillips et al. Am. J. Physiol. 1997;273:E99 E H e M destreinados; jovens; 8 x 8 reps extensão joelhos Phillips et al. Am. J. Physiol. 1997;273:E99 E semanas de TCR destreinados treinados Destreinados Treinados % Síntese horas pós-exercício Tang et al. Am. J. Physiol. 2008;294:R72 R78. Balanço Protéico Muscular Refeição Refeição Refeição Phillips et al. J Am Coll Nutr 2005;24(2):134S 139S. 4

5 O que consumir antes, durante e após o ECR? Infusão EV de AA ~ 28 g 6 homens 29 ± 5anos destreinados Modificaçã ão do basal Repouso Pós-exercício Síntese protéica Biolo et al. Am J Physiol 1997;273:E Síntese: ~ 200% Degradação: NS Transporte de AA: % Aceleração do transporte celular de aminoácidos Aumento do fluxo sangüíneo Estímulo da liberação de insulina Ativação do processo de tradução genética Fosforilação de proteínas (p70 S6k ) e fatores de iniciação (eif) envolvidos na regulação da síntese protéica Biolo et al. Am J Physiol 1997;273:E Karlsson et al. Am J Physiol Endocrinol Metab 2004;287: E1 E7. Vary et al. Am J Physiol 1999; 277:E1077 E1086. Ingestão AAE (6 g) e sacarose (35 g) Pré ou pós ECR n = 6 3 H e 3 M 30 ± 3anos destreinados n ml -1 mmol.min Síntese protéica Repouso ECR 1h pós-ecr 2h pós-ecr Tipton et al. Am J Physiol Endocrinol Metab 2001;281:E

6 Degradação protéica Balanço protéico min ml -1 mmol.m n ml -1 mmol.min Repouso ECR 1h pós-ecr 2h pós-ecr Tipton et al. Am J Physiol Endocrinol Metab 2001;281:E Tipton et al. Am J Physiol Endocrinol Metab 2001;281:E Ingestão 20 g WHEY Pré ou Pós ECR n = 8 pré + 9 pós jovens Destreinados 10 séries de 8 reps extensão de joelhos a 80 % 1 RM Tipton et al. Am J Physiol Endocrinol Metab 2006 Ingestão 100 mg.kg 1 BCAA Durante e 2 h após n = 7 10 H e 6 M Jovens treinados 4 x 10 reps leg press a 80 % 1RM 6

7 Fosforilação de p70 S6k Placebo Fosforilação de p70 S6k BCAA Ativação do processo de tradução genética Fosforilação de proteína de regulação da síntese protéica: proteína cinase 70 kda S6 p70 S6k Karlsson et al. Am J Physiol 2004;287:E1 E7 Karlsson et al. Am J Physiol 2004;287:E1 E7 Consumo de CARBOIDRATO Produção e liberação de INSULINA ANABOLISMO CATABOLISMO Ingestão 100 g maltodextrina 1 h após n = 16 balan nço protéico 10 H e 6 M Jovens destrein. Pré-ECR Pós-ECR 1 ª h 2 ª h 3 ª h Ingestão CHO = 35 g MIX = 35 g CHO + 6 g AAE AA = 6 g AAE 1 e 2 h após n = 10 6 H e 4 M Destreinados 00 ml -1 mmol.min -1.1 Balanço Protéico Børsheim et al. (J Appl Physiol 2004;96:674 8) Miller et al. Med Sci Sports Exerc 2003;35(3):

8 13 H idosos 74 ± 1anos AAE (10 g), sacarose (7 g) e lipídios (3 g) Imediatamente após ou 2 h após 12 semanas de TCR: 30 min, 3 x/semana, 3 exercícios, 8 12 RM, 1 5 séries Esmarck et al. J Physiol 2001;535: cm 3 µm 3 Imediatamente após 2 horas após Imediatamente após 2 horas após Esmarck et al. J Physiol 2001;535: Esmarck et al. J Physiol 2001;535: % 32 H destreinados 21 ± 2anos 4 grupos AA (6 g) e sacarose (41 g) ~ 30 ml entre cada série Imediatamente após 2 horas após 12 semanas de TCR: 60 min, 2 x/semana, 8 exercícios, 8 10 RM a ~75 % 1 RM, 1 5 séries Esmarck et al. J Physiol 2001;535: Bird et al. Eur J Appl Physiol 2006;97(2):

9 DEXA 30 min pós-ecr Massa corporal Massa muscular Massa gordura Bird et al. Eur J Appl Physiol 2006;97(2): Bird et al. Eur J Appl Physiol 2006;97(2): Degradação protéica 48 h pós-ecr carboidrato > PLA / aminoácido > PLA; carboidrato + aminoácido > TODOS Área de seção transversa de fibras Bird et al. Eur J Appl Physiol 2006;97(2): Bird et al. Eur J Appl Physiol 2006;97(2): H destreinados anos 3 grupos: 500 ml leite desnatado (17,5 g ptn) 500 ml leite de soja 500 ml maltodextrina a 9 % Logo após + 1 h após o ECR 12 semanas de TCR: 5 x/semana, 8 exercícios, 2 4 séries, 80 % 1 RM Hartman et al. Am J Clin Nutr 2007; 86:

10 Modificações na massa magra Fibras musculares tipos I e II DEXA Hartman et al. Am J Clin Nutr 2007; 86: Hartman et al. Am J Clin Nutr 2007; 86: Conclusão: Leite > Soja > Controle 13 H treinados Jovens 2 grupos: Whey protein isolado (1,5 g kg 1 ) Caseína (1,5 g kg 1 ) Quatro doses ao longo do dia P< 0,05 entre os grupos kg Composição corporal Caseína Whey protein DEXA 10 semanas de TCR: Alta intensidade; pesos livres; 3 x/semana; 5 exercícios, 2 3 séries; Periodização linear: 8 10 RM 6 RM 4RM Massa magra massa de gordura Cribb et al. Int J Sport Nutr Exerc Metab 2006;16: Cribb et al. Int J Sport Nutr Exerc Metab 2006;16:

11 Modificação na força (1 RM) Concentração plasmática de Glutamina P< 0,05 entre os grupos Caseína Whey protein kg Não significativo entre os grupos Agachamento Supino Puxada no pulley Cribb et al. Int J Sport Nutr Exerc Metab 2006;16: Cribb et al. Int J Sport Nutr Exerc Metab 2006;16: Williams AG, Oord M, Sharma A., Jones DA. Is glucose/amino acid supplementation after exercise an aid to strengh training? J Sports Med 2001; 35: Godard MP, Williamson DL, Trappe SW. Oral amino acid provision does not affect muscle strength or size gains in older men. Med Sci Sports Exerc 2002; 34(7): Candow DG, Chilibeck PD, Facci M, Abeysekara S, Zello GA. Protein supplementation before and after resistance training in older men. Eur J Appl Physiol 2006; 97: Além de quantidade e qualidade, também os horários parecem ser importantes Carboidrato e proteína podem otimizar a síntese protéica nas primeiras 3 a 4 h pós ECR Quantidade: 35 g de carboidrato + 6 g de aminoácidos essenciais Tipo de proteína: alto valor biológico Melhor horário: ANTES ou APÓS a atividade Sendo após: até 1 hora após Preocupar se com o consumo energético total Preocupar se com o consumo protéico total 11

12 Med Sci Sports Exerc 2000;32(3): Consumo decreatina noseua em 1999: Mais de 2,5 mil toneladas Mesa et al. Sports Med 2002,32(14): Concentrações basais: ATP: 5,2 mmol.kg 1 Creatina total: 37,1 mmol.kg 1 PCr: 24,1 mmol.kg 1 McMahon e Jenkins. Sports Med. 2002;32(12): segundos ~ 65% de recuperação 45minutos 4,5 ~ 85% de recuperação 14 minutos ~ 95% de recuperação Bogdanis et al. J Physiol 1995,482(2): Efeitos agudos sobre a MASSA CORPORAL Beck et al. (2000) TCR 2,0 kg Öopik et al. (1998) Karatê 1,3 kg Becke et al. (1997) TCR 2,3 kg Earnest et al. (1995) TCR NS 12

13 Suplementação de creatina aumenta concentrações intramusculares de PCr, massa corporal e água corporal total, mas não altera a distribuição de fluidos corporais Powers et al. Journal of Athletic Training 2003;38(1):44 50 Hultman et al. J Appl Physiol 1996;81: Placebo Efeitos agudos sobre a FORÇA 1 RM Becque et al. Med Sci Sports Exerc 1997;29(5 suppl.):s146 Número de repetições Creatina Volek et al. J Am Diet Assoc 1997;97: Trabalho total Johnson et al. Med Sci Sports Exerc 1997;29(5 suppl.):s251 Volek et al (1997) Aumento da taxa de ressíntese em sujeitos com baixas concentrações iniciais de PCr (com 2 min de intervalo de recuperação) Greenhaff et al. Am J Physiol 1994,266:E Aumento do turnover de ATP devido à maior disponibilidade de PCr nas fibras do tipo II Casey et al Am J Physiol 1996;271:E31 7 Mesa et al. Sports Med 2002,32 (14):

14 Redução de 20 % no tempo de relaxamento 12 contrações isométricas consecutivas (3 s) em dinamômetro isocinético (intervalo de 10 s) (p<0,05) PCr + ADP + H + Creatina + ATP Van Leemputte et al. J Appl Physiol 1999,86(3):840 4 Greenhaff et al. Clin Sci 1993;84: RM e número de repetições: Supino Goldberg e Bechtel Med Sci Sports Exerc 1997;29(5 suppl suppl.):s251 Extensão de joelhos (isocinético isocinético) Stevenson e Dudley. J Strength Cond Res 2001;15(4):413 9 Supino Meirelles et al. Dados não publicados 2003 Meirelles, Silva, Cabral e Gomes (Rev Bras Fisiol Exerc 2004;3:107) ESTUDO AGUDO Duplo cego, placebo controladocontrolado 18 H jovens fisicamente ativos 20 g creatina.d 1 (5 dias) + 5 g.d 1 (manutenção) SUPINO Crossbridges Grupo de Pesquisas em Fisiologia do Exercício - Força Número máximo de repetições com 1 min intervalo Trabalho total com 1 min intervalo Placebo Creatina Placebo Creatina 20 Before 16 After Before 16 After Before After Before After Sets Sets Meirelles, Silva, Cabral e Gomes. Rev BrasFisiolExerc2004;3:107. Meirelles, Silva, Cabral e Gomes. Rev BrasFisiolExerc2004;3:107. Crossbridges Grupo de Pesquisas em Fisiologia do Exercício - Força Crossbridges Grupo de Pesquisas em Fisiologia do Exercício - Força 14

15 Greenhaff et al. Am J Physiol 1994;266:E Grupamento muscular (Utilização de 31 PMRS): Tibial anterior: aumento ~ 10% Reto femoral: aumento ~ 18% Kreiset al. Med SiS Sci SportsExerc1999;31(12): Conteúdo de creatina na alimentação: Carne e pescado (~ 5 g kg 1 ) Tipo de fibras: Fibras tipo II conteúdo até 30 % maior Tesch et al. J Appl Physiol. 1989, 66: McArdle et al. Sports and Exercise Nutrition 1999; Lippincott Williams & Wilkins Efeitos crônicos sobre massa corporal, % gordura e força Duplo cego, placebo control. 12 sem. 22 H jovens destrein. 6 g creatina.d 1 MMII Willoughby & Rosene Med Sci SportsExerc 2001;33(10):

16 Efeitos crônicos sobre massa muscular Outros efeitos crônicos Resistência à fadiga e pico de torque: NS Área de seção transversa de quadríceps: NS (8 semanas / treinamento voluntário + EMS / MRI) Willoughby & Rosene Med Sci SportsExerc 2001;33(10): Stevenson e Dudley (Med Sci Sports Exerc 2001;33(8): ) Favorecimento ao balanço protéico positivo Aumento da expressão de RNAm para MHC Willoughby & Rosene Med Sci SportsExerc 2001;33(10): Aumento da água intracelular: estímulo para síntese protéica Häusinger et al. Lancet 1993;341: Berneis et al. Am J Physiol 1999;276: Homens ativos: efeitos anti-catabólicos Parise et al. J Appl Physiol 2001;91: Estímulo de fatores de regulação miogênica RNAm Miogenina ug/ml ug/ml RNAm MRF 4 Willoughby & Rosene Med Sci SportsExerc 2003;35(6):

17 Estímulo de diferenciação de células satélite Células adormecidas Ativação e proliferação Estímulo de diferenciação de células satélite In vitro Diferenciação Novo mionúcleo Crescimento/reparo da fibra Hipertrofia ia Domínio nuclear Número núcleos In vivo In vivo Duplo cego, placebo controlado 16 semanas 32 H jovens destreinados CRE: 6 24 g; PTN: 20 g; CTR+TCR: placebo; CTR: repouso TCR: 3 x/semana; extensão e flexão de joelho e leg press; periodizado: RM 8 10 RM 6 8 RM Total de células satélite por miofibra Total de mionúcleos por fibra P < 0,05 comparado ao pré TCR CRE PTN TCR CTR P < 0,05 comparado ao pré TCR CRE > TCR CRE PTN TCR CTR Céls satélite e/fibra Número mionú úcleos/fibra 17

18 Em conclusão A suplementação de creatina (ou proteína) durante o TCR foi capaz de: amplificar o papel do exercício em aumentar o número de células satélite aumentar o número de mionúcleos por fibra, enquanto o TCR isolado não o fez de forma significativa Hultman E et al. J Appl Physiol 1996; 811: Hultman E et al. J Appl Physiol 1996; 811: Observações importantes NÃO DEVE ser administrada junto com cafeína. Vandemberghe et al. J Appl Physiol 1996;80(2):452 7 DEVE ser consumida com carboidrato de alto índice glicêmico Green et al. Acta Physiol Scand 1996;158: Brault et al. J Appl Physiol 2003;94:

19 Grupo Creatina: Creatina total: 21% PCr: 7% Grupo Creat + CHO: Creatina total: 33% PCr: 15% Função renal Pode ser prejudicada em indivíduos com enfermidade d prévia éi Pritchard & Kalra. Lancet 1998; 351: Preservada em saudáveis Poortmans & Francaux. Med Sci Sports Exerc 1999; 31: Green et al. Acta Physiol Scand 1996;158: Evidências de estudos crônicos (Estudo 1) Evidências de estudos crônicos (Estudo 1) 23 jogadores de futebol (19-24 anos) Grupo controle (n=13) Grupo creatina (n=10) Consumo ~ 14 g. dia -1, durante ~ 3 anos Albumina fosfatase alcalina ALT e AST Bilirubina Uréia e creatinina clearance de creatinina Não diferente entre os grupos Mayhew et al. Int J Sports Nutr Exerc Metab 2002; 12: Mayhew et al. Int J Sports Nutr Exerc Metab 2002; 12: Evidências de estudos crônicos (Estudo 2) Evidências de estudos crônicos (Estudo 2) 18 adultos saudáveis fisicamente ativos (18-35 anos) Grupo controle (n=9) Grupo creatina (n=9) Indicadores de função renal Não diferente entre os grupos Suplementação: 0,3 g.kg -1.dia -1 na 1 a semana + 0,15 g.kg -1.dia -1 nas demais 11 semanas, durante 12 semanas Gualano et al. Eur J Appl Physiol 2008;103: Gualano et al. Eur J Appl Physiol 2008;103:

20 Creatina no treinamento concorrente 16 MULHERES jovens e treinadas em ECR VO 2pico : 44 ± 4 ml min -1 PLACEBO ou CREATINA (20 g durante 5 dias + 3 g durante 7 dias) Protocolo de exercícios: Corrida em esteira a 70 % VO 2pico 45 min + 2 séries de reps máximas a 70 % 1 RM em leg press Gomes e Aoki. Rev Bras Med Esporte. 2005;11(2): Distância em 20 min de corrida Número máx de repetições a 80 % de 1 RM no leg press 14 PLACEBO CREATINA 1RM antes e após suplementação Num máx reps # # série 1 série 2 série 3 série 1 série 2 série 3 Pré P < 0,01 entre pré-pós # P < 0,01 entre PLACEBO e CREATINA Pós Gomes e Aoki. Rev Bras Med Esporte. 2005;11(2): Gomes e Aoki. Rev Bras Med Esporte. 2005;11(2): Conclusão: Indicada para adultos saudáveis Otimiza os ganhos do treinamento Apresenta efeitos agudos e crônicos Não deve ser usada por longos períodos, nem por indivíduos enfermos 20

21 Metabólito bioativo gerado a partir da degradação de LEUCINA. Síntese diária: 0,3 a 1,0g por dia Fonte dietética: peixe pintado, grapefruit, LH Compilado de Williams, 1998, Human Kinetics,317p Fundamento metabólico: diminuição da degradação protéica durante estresse, através da diminuição do catabolismo. Doses usuais: 1,5 a 3,0 g por dia Alerta: Poucos estudos e muitos com animais e publicados apenas em congressos (Abstracts). Slater & Jenkins. Sports Med 2000;30(2): Hjovens TCR 7 sem Grupos: controle, 1,5 e 3,0 g.dia 1 Duas hipóteses: (1) Pode ser precursor de estruturas de reparação celular (HMG CoA, por exemplo) Van Koevering e Nissen. Am J Physiol 1992;262:E27 31 (2) Pode atividade de enzimas responsáveis por degradação tecidual (proteolícas) Ostaszeski et al. J Anim Sci 1996;74:138 21

22 3 g vs. 6 g por dia 3 g vs. 6 g por dia Gallagher et al. Med Sci Sports Exerc 2000;32(12): Gallagher et al. Med Sci Sports Exerc 2000;32(12): Jogadores de futebol (3g por dia/ 4 semanas): 1 RM em supino e agachamento: NS Composição corporal: NS Ransone et al. J Strength Cond Res 2003;17(1):34 9 TCR (3 a 6g por dia / 4 semanas): 1 RM em supino e leg press: NS Composição corporal: NS Indicadores de catabolismo: NS Kreider et al. Int J Sports Med 1999;20:503 9 J Strength Cond Res 2009;23(3): Parece que HMB oferece benefícios ergogênicos apenas no início da suplementação e somente a indivíduos destreinados 22

23 Poucas evidências científicas Produz efeitos discretos em iniciantes Parece não afetar ganhos de força e massa muscular em treinados Aparentemente inócuo à saúde Tribulus terrestris Hormônio luteinizante (LH) Testosterona plasmática Hipertrofia Quais são as evidências científicas Apenas 2 estudos científicos disponíveis no Medline McMahon e Jenkins. Sports Med. 2002;32(12): jovens treinados; TCR periodizado 8 semanas; 3x/semana; 5 a 9 exercícios; 3 séries 6 8 a RM Tribulus terrestris: 3,1 mg kg 1 (1 vez ao dia) Composição corporal(pesagem hidrostática): Nenhuma modificação significativa Força: 26 % (similar em ambos os grupos) Estado de humor: Nenhuma modificação significativa 23

24 Composição corporal(bia): Placebo Tribulus Massa de gordura (kg) Massa livre de gordura(kg) 22 atletas de rugby; TCR periodizado 5 semanas; 4x/semana; 5 a 6 exercícios; 4 séries 1 4, 2 8 ou 40 RM Tribulus terrestris: 450 mg dia 1 (1 vez ao dia) Concentrações de testosterona: Placebo Tribulus Poucas evidências científicas Parece não afetar ganhos de força e massa muscular Necessidade de mais estudos para permitir uma conclusão acertada Razão testosterona/epitestosterona urinária J Strength Cond Res 2007;21(2):

25 Consumo de ergogênicos voltados para melhorar a recuperação Substância Respostas sim (%) Óxido nítrico Homens 17 % Mulheres 7 % L-arginina Homens 8 % Mulheres 5 % O que diz a mídia n = 145; 89 homens; 56 mulheres atletas universitários norte-americanos Malinauskas et al. Adv Med Sci 2007;52:50-4 Informações sobre um produto comercialmente disponível no Brasil Sem suplementação Com sua fórmula avançada, este suplemento provoca um aumento permanente no volume e na densidade muscular através do NITROBOMBEAMENTO PERMANENTE! Com ele você sai "inchado" da malhação e se mantém assim o dia todo... Volume e dilatação musculares normais Com suplementação Informações sobre um produto comercialmente não disponível no Brasil Dilatação vascular e maior volume muscular Promessa: AÇÃO EM 1 DOSE 30 min antes do exercício Exercício: 5 séries de flexão de cotovelos + 5 séries de extensão de cotovelos 25

26 Resultados Informações nutricionais do primeiro produto Massa magra (g) Produto Pré exercício Pós exercício Gordura (%) Porção: 11,6 g (8 tabletes de 1,45 g) Peso Líquido: 232 g (160 tabletes) Porção % VD Carboidratos 1 g 1 Cálcio 990 mg 99 Magnésio 56 mg 26 Zinco 5,8 mg 84 Manganês 1,9 mg 81 Cromo 29,25 mcg 84 Uso de DEXA Placebo Produto Contém NitroAmino = 3 g de ARGININA Principais vias metabólicas Quais são as evidências científicas Ornitina Uréia 1 Arginase 2 Arginina descarboxilase 3 Arginina:glicina amidinotransferase 4 Óxido nitrico sintetase (NOS) 1 L-Arginina 4 L-citrulina 2 Óxido nítrico 3 Agmatina Creatina Böger e Bode-Böger. Annu Rev Pharmacol Toxicol 2001;41:79-99 Funções do óxido nítrico Via L-arginina / NO L-Arginina Modula atividade bactericida e tumoricida de macrófagos L-arginina (artéria) Shear stress; ; acetilcolina; bradicinina;... Célula endotelial NOS L-citrulina NO Controla o tônus vascular Prevene agregação plaquetária Regula a pressão arterial e transmissão sináptica no SNC Inibe adesão monócitos e neutrófilos ao endotélio L-arginina (veia) CAT-1 CAT-1 L-arginina (intracelular) NOS NO e L-citrulina Appleton J. Alter Med Review 2002;7: Böger e Bode-Böger. Annu Rev Pharmacol Toxicol 2001;41:79-99 Miner. Circulation 2004;109: Miller. Altern Med Rev 2006;11(1):

27 Via L-arginina / NO Paradoxo da Arginina NO GCs GTP Célula muscular lisa arterial síntese de NO (%) Taxa de s Situação fisiológica GMPc Miner. Circulation 2004;109: Miller. Altern Med Rev 2006;11(1):23-9 Böger RH. J Nutr 2004;134:2842S-2847S Paradoxo da Arginina Efeito AGUDO sobre a força íntese de NO (%) Taxa de sí síntese de NO (%) Taxa de s Presença de inibidor Situação (ADMA) fisiológica ADMA: assimétrico dimetil-arginina. Inibidor da enos Aumentos de até 12x em determinadas enfermidades. Böger RH. J Nutr 2004;134:2842S-2847S Estudo 1 agudo AMOSTRA: 13 sujeitos (20,9 ± 1,9 anos), crossover SUPLEMENTO Glicina (2 g) + arginina (6 g) + KIC (3,2 g) -45 min, -20 min e 0 min pré-teste de força EXERCÍCIO ISOCINÉTICO Kin-Com Extensão de joelho con-exc 35 reps a 90º s -1 no t0 Idem em +5 min, +15 min e +24 h Índice de res sistência à fadiga Controle Suplemento Stevens et al. Med Sci Sports Exerc. 2000;32(12): Stevens et al. Med Sci Sports Exerc. 2000;32(12):

28 RESULTADOS DO NOSSO LABORATÓRIO Trab balho total (J) Suplemento Controle Estudo 2 agudo AMOSTRA: 16 homens (25.3 ± 3,5 anos), duplo-cego, crossover SUPLEMENTO 6 g L-arginina ou 6 g maltodextrina 80 min antes do teste de força EXERCÍCIO ISOCINÉTICO Cybex Norm Flexão/extensão de cotovelo fase concêntrica 3 séries de 15 reps a 60º s -1 Stevens et al. Med Sci Sports Exerc. 2000;32(12): Pico de torque Placebo Arginina 70 Nm Série 1 Série 2 Série 3 Posição do voluntário no equipamento isocinético Exibição de vídeo autorizada pelo voluntário Alvares, Meirelles, Gomes. Rev Ed Física. 2007:131. Trabalho total CONCLUSÃO Evidências dos estudos agudos Placebo Arginina J Série 1 Série 2 Série 3 Apenas dois estudos e com resultados opostos Alvares, Meirelles, Gomes. Rev Ed Física. 2007:

29 Efeito CRÔNICO sobre a força Estudo 1 crônico AMOSTRA: 12 homens destreinados (23,8 ± 3,5 anos) SUPLEMENTO 3 g arginina (Targifor ) 15 dias TESTE EM EXERCÍCIO ISOCINÉTICO Biodex Índice de fadiga 15 reps flexão/extensão joelho con-con a 180º s -1 Santos et al. Isok Exerc Sci 2002;10:153-8 Estudo 2 crônico Número de voluntários Fator de resistência à fadiga (%) Ext joelho direito Ext joelho esquerdo Resistência média à fadiga na condição suplemento: 10 % no joelho direito 7,6 % no joelho esquerdo (P<0,05) AMOSTRA: 30 mulheres (~ 55 anos) SUPLEMENTO 14,2 g L-arginina ou 14,2 g dextrose 6 meses TESTES Composição corporal (Tomografia computadorizada) Salto (Plataforma de força Leonardo ) Santos et al. Isok Exerc Sci 2002;10:153-8 Fricke et al. Clin Physiol Funct Imaging 2008 Estudo 3 crônico Diferenças após seis meses de suplementação Área de gordura Área muscular CVIM Força de pico salto Força de pico - salto Potência pico salto Potência pico salto Vel máx aterrissagem Altura salto Variável L-arginina Controle AMOSTRA: 35 homens treinados SUPLEMENTO 12 g AAKG (6 g arginina + 6 g αcetoglutarato) TREINAMENTO ISOTÔNICO 8 semanas 4x/semana; 3 séries; 8-10 reps; % 1 RM TREINAMENTO AERÓBIO 30 min; 70 % FC máx Fricke et al. Clin Physiol Funct Imaging 2008 Campbell et al. Nutrition 2006;22(9):

30 Ganhos de força (1 RM no supino) Massa magra Mo odificação (kg) kg Nenhuma diferença SIG 50 AAKG: 9 ± 7 kg PLA: 3 ± 9 kg Semanas Semanas PLA AAKG Campbell et al. Nutrition 2006;22(9): Campbell et al. Nutrition 2006;22(9): Gordura corporal CONCLUSÃO Evidências dos estudos crônicos Nenhuma diferença SIG 30 Três estudos apontando melhora 25 em alguma variável, mas TODOS % Semanas PLA AAKG apenas especularam os possíveis mecanismos envolvidos. Campbell et al. Nutrition Campbell 2006;22(9): et al. Nutrition 2006;22(9): OUTROS RESULTADOS DO NOSSO LAB Espectroscopia no infra-vermelho próximo (NIRS) HbOxi + HbDesoxi = Volume sanguíneo (Mbv) HbOxi - HbDesoxi = Oxigenação sanguínea (Mox) AMOSTRA: 16 homens (25,3 ± 3,5 anos); duplo-cego, crossover SUPLEMENTO 6gL-arginina ou 6 g maltodextrina 80 min antes do teste de força EXERCÍCIO ISOCINÉTICO Cybex Norm Flexão/extensão de cotovelo fase concêntrica Imagem com autorização do voluntário 3 séries de 15 reps a 60º s -1 30

31 Monitoração com NIRS no repouso Volume sangüíneo no repouso e arbitrária) O.D. (Unidad Tempo (seg.) de arbitrária) O.D. (Unidad 0,350 0,300 0,250 0,200 0,150 0,100 0,050 0,000 0,183 0,173 ARG PLA 181 Alvares, Meirelles, Bhambhani, Gomes. Med Sci Sport Exerc. 2008;40:S402. Oxigenação muscular no repouso Monitoração com NIRS no exercício 0,800 ade arbitrária) O.D. (Unida 0,160 0,140 0,120 0, ,080 0,060 0,040 0,020 0,000 0,068 ARG 0,048 PLA O.D. (Unid dade arbitrária) 0,600 0,400 0,200 0, ,200 0,400 Aquecimento Série Série Série Time (s) 0,600 Mbv Mox Alvares, Meirelles, Bhambhani, Gomes. Med Sci Sport Exerc. 2008;40:S402. Alvares, Meirelles, Bhambhani, Gomes. Med Sci Sport Exerc. 2008;40:S402. Volume sanguíneo no exercício Oxigenação muscular no exercício 1,500 1,200 L ARG PLA 1,000 0,900 0,800 O.D. (Unidade arbitrária) 0,900 0,600 0,300 0,000 0,81 0,38 0,65 0,62 0,43 0,26 P < 0,05 (L-ARG vs. PLA) O.D. (Unidade arbitrária) 0,700 0,600 0,500 0,400 0,300 0,200 0,100 0, ,49 0,38 L ARG 0,57 0,58 0,43 0,36 PLA Set 1 Set 2 Set 3 Set 1 Set 2 Set 3 Alvares, Meirelles, Bhambhani, Gomes. Med Sci Sport Exerc. 2008;40:S402. Alvares, Meirelles, Bhambhani, Gomes. Med Sci Sport Exerc. 2008;40:S

32 Pesquisas em andamento no nosso Laboratório Área sob a curva (NOx) NOx = Nitrato + nitrito Análise de aminoácidos no plasma Indicadores da produção de NO Repouso Diferente do PLA (P<0,05) # Diferente de Arg + Exerc (P<0,05) Alvares et al., resultados não publicados Referência Bode-Böger et al. (1998) Tangphao et al. (1999) Campbell et al. (2006) Schwedhelm et al. (2008) Suplementação Dose via oral 2 g 3,0 g 3,2 g 6,0 g 10 g 60 min (LNG) 180 min (LG) Min min min (LNG) 222 min (LG) LG liberação gradual; LNG liberação não gradual - Relação dose/efeito Dose via oral 3,0 g 5,6 6,6 g 12,6 16 g Santos et al., 2002 Rector et al., 1996 Rector et al., 1996 Angeli et al., 2006 Ceremuzinski et al., 1997 Flicke et al., Bednarz et al., 2000 Böger et al., Maxwell et al., Campbell et al., HAVERIA RISCO DE TOXICIDADE? Ingestão de até 20 g/dia é considerada segura em indivíduos saudáveis Não é possível concluir que os suplementos a base de L arginina são efetivos. Contudo, não há também um corpo de evidências robusto o bastante para afirmar o contrário ou contra indiciar seu uso. Necessidade de mais estudos, inclusive analisando os mecanismos fisiológicos. 32

33 L-ARGININE AS A POTENTIAL ERGOGENIC AID IN HEALTHY SUBJECTS Thiago Silveira Alvares 1,2; Cláudia Mello Meirelles 1,3; Yagesh N. Bhambhani 4 ; Vânia Margaret Flosi Paschoalin 2 ; Paulo Sergio Gomes Laboratory Crossbridges, Center for Interdisciplinary Research in Health, Department of Physical Education, Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro, RJ, Brazil. 2 - Chemistry Institute, Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brazil. 3 - Escola de Educação Física do Exército, Rio de Janeiro, RJ, Brazil. 4 - Department of Occupational Therapy, University of Alberta, Canada. 2 Exercícios aeróbios Para aprofundamento da leitura Sports Med No prelo Carboidratos Hidratação Med Sci Sports Exerc 2009 Cafeína Rev Bras Med Exerc 2009 Funções dos Carboidratos: Geração de energia Formação de glicogênio Energia para tecidos especiais Integrante do DNA e RNA Poupança de proteínas (evitar gliconeogênese) Participação no metabolismo lipídico Shils et al. Nutrition in Health and Disease. Lea & Febiger (1998) 33

34 Tipos de Carboidratos: Índice glicêmico Monossacarídeos (Glicose, frutose, galactose, xilose) Frutas, digestão do amido Dissacarídeos (sacarose, lactose, maltose) Açúcar, leite, digestão do amido Polissacarídeos (amidos, glicogênio, fibras alimentares) Pães, massas, batata, maltodextrina Área sob a curva da resposta glicêmica à ingestão de determinado tipo de carboidrato Área sob a curva da resposta glicêmica i à ingestão do carboidrato padrão Expresso em % Shils et al. Nutrition in Health and Disease. Lea & Febiger (1998) Índice glicêmico Categorização do Índice Glicêmico (%) ALTO Glicose 100 Cenoura 92 Corn flakes 80 Arroz 72 Batata 69 Arroz integ. 66 Beterraba 64 Passas 64 Banana 62 MODERADO Milho 59 Sacarose 59 All bran 51 Batata frita 51 Pêra 51 Macarrão 50 Aveia 49 Batata doce 48 Mac. Integ. 42 Laranja 40 BAIXO Maçã 39 Feijão 31 Lentilha 29 Frutose 20 Amendoim 13 McArdle et al. (1999) Fatores intervenientes: LIPÍDIOS FIBRAS ALIMENTARES PROTEÍNAS Importante considerar: CARGA GLICÊMICA CG = IG x total CHO alimento / 100 Bi Baixa CG: < 10 Alta CG: > 20 Universidade de Sidney, Austrália 34

35 CARBOIDRATO NA DIETA aumento do glicogênio muscular aumento do glicogênio hepático homeostase da glicemia Recomendações gerais de consumo: OTIMIZAÇÃO DO RENDIMENTO ESPORTIVO Coyle. Am J Clin Nutr 1995;61(Suppl.):968S-79S Glicogênio Muscular X Glicogênio Hepático Ingestão diária: 7 a 8 g. kg -1. dia -1 Até 10 g em períodos de supercompensação de glicogênio Importante: Índice glicêmico Antes Durante Após O que consumir antes, durante e após o exercício? Med Sci Sports Exerc 2009 Antes da atividade Objetivos da refeição: - Recuperar glicogênios hepático/muscular - Manter a glicemia Oferecer: - Alimentos de fácil digestibilidade 3 a 4 h antes: 200 a 300 g Neufer et al. J Appl Physiol 1987;62: Sherman et al. Med Sci Sports Exerc 1989;21: h hora antes: controverso Hipótese da hipoglicemia de rebote Foster et al. Med Sci Sports Exerc 1979;11:1-5 - Alimentos ricos em carboidratos 35

36 Importante: ÍNDICE GLICÊMICO Carboidrato de BAIXO índice glicêmico: 20 min no tempo de endurance até a exaustão, quando comparado ao de alto índice glicêmico (117 ± 11 vs. 97 ± 11 min). Thomas et al. Am J Clin Nutr 1994;59(Suppl.):791S Durante a atividade Leve, mod ou intensa < 60 min: necessário apenas água Exercícios moderados a intensos 60 min: bebida hidroeletrolítica Position Stand of the Am Coll Sports Med, Disponível em -Manter a glicemia Objetivos: - Poupar glicogênio hepático mmol.kg -1.h -1 Depois da atividade Oferecer: Bebida com teor controlado de carboidrato A B C D Taxa de síntese de glicogênio durante 4 h pós-exercício Ivy et al. J Appl Physiol 1988;65: Então... 1,0 a 1,5 g.kg -1 imediatamente após e 2 h após o exercício Carboidrato de alto índice glicêmico 36

37 Redução de 1 % da massa corporal já prejudica o desempenho aeróbio Importante evitar perdas > 2 % Condições climáticas? Desidratação reduz Débito cardíaco Perfusão periférica Capacidade de termorregulação Intensidade e duração do exercício Condições climáticas Temperatura Umidade d relativa do ar Tipo de roupas/equipamentos Características individuais Massa corporal Herança genética Aclimatação Concentração de eletrólitos no suor Sódio ~ 35,0 (10 70) meq.l 1 Potássio 5,0 meq.l 1 Cálcio 1,0 meq.l 1 Magnésio 0,8 meq.l 1 Cloreto 30,0 meq.l 1 Taxa de sudorese Dieta Predisposição genética Aclimatação Objetivo: identificar os efeitos da aclimatação sobre a concentração de Na +2 no suor, distinguindo dos efeitos simultâneos sobre a taxa de sudorese Amostra: Três Tê sujeitos ji não aclimatados Allan & Wilson. J Appl Physiol 1971;30(5): Utilizou cápsulas Perspex contendo filtros de papel Aclimatação: 3 semanas. Banhos de imersão diários para elevar e manter a temperatura a 38 o C durante 1 h Medidas: 10 antes e 10 após a aclimatação Perspex Coleta de suor Taxa de sudorese de acordo com a aclimatação Aclimatação Sujeito Taxa sudorese (g.h 1 ) Antes J.R.A. 740 J.M. 790 C.G.W. 765 Após J.R.A. J.M. C.G.W Allan & Wilson. J Appl Physiol 1971;30(5): Allan & Wilson. J Appl Physiol 1971;30(5):

38 Relação entre a [Na +2 ] a taxa de sudorese sódio (meq q/l) Sujeito J.M. não aclimatado aclimatado Taxa de sudorese (mg/cm2/min) Conclusões Perda de sódio aumenta em relação direta com a taxa de sudorese A concentração de sódio reduz em resposta à aclimatação Mecanismos propostos Prioritariamente periférico, não neural Provável: aumento das unidades sudoríparas em cada glândula Allan & Wilson. J Appl Physiol 1971;30(5): Allan & Wilson. J Appl Physiol 1971;30(5): P < 0,05 Objetivo: Determinar o efeito da aclimatação sobre as concentrações de sódio e a osmolaridade do suor. Métodos: 8 homens caminharam 3 x 30 min em esteira durante 10 dias consecutivos em uma câmara a temperaturas de 36, 40, and 42 C e UR de 40, 40. Suor foi coletado no braço durante 1 os 30 min nos dias 1 e 10. io] (mmol/l) [Sód Taxa de sudorese (mg/cm 2 /min) Buono et al. J Appl Physiol 2007;103: Buono et al. J Appl Physiol 2007;103: P < 0,05 Conclusões Osmo olaridade (mosm ol/kg H2O) Primeiro trabalho a mostrar que a aclimatação ativa reduz a osmolaridade e as taxas de perda de sódio no suor. Mecanismos propostos Taxa de sudorese (mg/cm 2 /min) Resultados sugerem que ocorre um aumento de reabsorção de sódio pelas glândulas sudoríparas Buono et al. J Appl Physiol 2007;103: Allan & Wilson. J Appl Physiol 1971;30(5):

39 Frequencia cardíaca (bpm) Objetivo: determinar o efeito da aclimatação sobre as concentrações de minerais no suor. Temperatura retal (º C) Métodos: 8 homens caminharam 100 min a 3,5 m/h, com inclinação de 4% durante 10 dias consecutivos em uma câmara a 45 o Ce 20% UR. Suor foi coletado no braço durante 1 os 30 min nos dias 1 e 10. Chinevere et al. Med Sci Sports Exerc 2008;40(5): Chinevere et al. Med Sci Sports Exerc 2008;40(5): P < 0,05 P < 0,05 Conclusões Aclimatação com exercício reduziu significativamente as perdas de cálcio, cobre e magnésio e não significativamente as perdas de ferro e zinco na maioria dos voluntários P < 0,05 Mecanismos propostos O mecanismo pode estar relacionado à conservação ou ao aumento da capacidade de reabsorção de minerais nos dutos das glândulas sudoríparas Chinevere et al. Med Sci Sports Exerc 2008;40(5): Allan & Wilson. J Appl Physiol 1971;30(5): Idade 23 3,0 anos Massa corporal 73,6 6,6 kg Estatura 173,0 5,0 cm Gordura corporal 10,2 5,3 % Massa muscular 18,8 1,9 kg Sá, Meirelles, Gomes e Mazza II Encontro Brasileiro de Fisiologia do Exercício 39

40 Desenho experimental Métodos ACT MCT ACT MCT Sauna Controle via MCT Sauna ( 2% MCT) Recuperação ord ACT MCT ACT MCT ACT MCT em aleatória Sauna ( 2% MCT) Recup + reidratação : coleta sangue; : coleta de urina; MCT: massa corporal total; ACT: água corporal total Gravidade específica da urina Impedância bioelétrica Resultados MCT (kg) GEU ACT (L) VP (%) DESIDRAT Pré sauna 73,5 6,1 1016,4 7,8 42,9 4,6 4,6 55,3 2,2 Pós sauna 72,2 6,0 1025,4 6,1 43,0 5,9 55,3 3,6 3,6 DES/REIDRAT Pré sauna 73,9 6,8 1018,2 7,9 45,5 6,4 54,4 1,7 Pós sauna 72,5 6,7 1027,8 3,8 44,8 4,4 4,4 54,4 2,0 Pós reidrat 73,9 6,8 1010,6 6,0 6,0 44,1 4,6 4,6 54,9 2,8 Hematócritoe hemoglobina P < 0,05 entre pré e pós sauna (teste t) P < 0,05 entre pré e pós sauna e P < 0,05 entre pós sauna e pós reidratação (ANOVA com medidas repetidas e teste post hoc de Bonferroni). Ainda... Coloração da urina Conclusão Maior sensibilidade da medida de massa corporal e da gravidade específica da urina como indicadores das alterações agudas do estado de hidratação Aplicação no âmbito esportivo: praticidade, baixo custo e não invasivos Casa et al. NATA Position Statement. J Athl Train 2000;35(2):

41 População sedentária Alimento (L) Homens Bebidas (L) Água total (L) 4 8 anos 9 13 anos anos 0,5 0,6 0,7 1,2 1,8 2,6 1,7 2,4 3,3 > 19 anos 0,7 3,0 3,7 Mulheres 4 8 anos 9 13 anos anos > 19 anos 0,5 0,5 0,5 0,5 1,2 1,6 1,8 2,2 1,7 2,1 2,3 2,7 Byars A. Fluid Regulation for Life and Human Performance. In: Nutritional Supplements in Sports and Exercise. Human Press População fisicamente ativa Adicionar água durante: Exercíciosintensos intensos 60 min Position Stand of The Am Coll Sports Med 2009 Disponível em msse.org Hidratar e repor sódio Manter a glicemia Poupar glicogênio hepático : : Bebida com teor controlado de carboidrato American College of Sports Medicine (2007) Antes da atividade: Até 4 h antes: ~ 5 7 ml kg 1. Até 2 h antes: pode adicionar ~ 3 5 ml kg Durante: 400 a 800 ml h 1 Após: kg 1 Consumir 1,5 L de água para cada 1 kg perdido. Composição da bebida Carboidrato: 6 a 8 % (30 a 60 g.h 1 ) (4 8 %; ANVISA, 2009) Sódio: 460 a 1150 mg.l 1 (ANVISA, 2009) Freqüência: a cada min Temperatura: o C A ANVISA proíbe outros elementos e impõe que a osmolalidade não ultrapasse 330 mosm.kg 1 41

42 Efeito da corrida de dez quilômetros sobre o estado de hidratação de atletas Vasconcellos e Meirelles. Congresso Brasileiro de Alimentação e Nutrição (2007) 9 homens (7 triatletas e 2 corredores) Corrida noturna de 10 km em pista de atletismo 47 ±4 min de atividade Amostra Idade (anos) Estatura (cm) MCT (kg) Gordura (%) 31 ± ± 0,04 76,3 ± 7,5 9,8 ± 5,7 MCT massa corporal total ALTERAÇÃO NA MASSA CORPORAL TOTAL TAXA DE SUDORESE (TS) % 0-0,2-0,4-0,6-0,8-1 -1,2-1,4-1,6-1, Média: 1,3 ± 0,2 % ( 1,0 ± 0,2 kg; P = 0,000) h ml/ Média: 358 ±79 ml h TS = _[MCT inicial (kg) + ingestão hídrica (ml)] [MCT final (kg) + VU]_ tempo (min) CONCLUSÃO As recomendações do American College of Sports Medicine (2007) foram apropriadas para manter níveis de hidratação nos atletas, ao menos nas condições de teste do presente estudo. 42

43 Objetivo: identificar os efeitos individuais e combinados da hidratação e do consumo de carboidratos sobre a potência neuromuscular, a termorregulação e o metabolismo Amostra: oito atletas ciclistas Exercício: 122 min a 62 % do VO 2 máx. Temp: 35 o C Medidas: potência durante 6 min em 26, 56, 86 e 116 min Grupos crossover: (1) água, (2) água + CHO: ~ 3,3 L+ 204 g (3) 204 g CHO e (4) placebo: ~ 0,4 L água. Antes: 1/3 do volume. Durante (8, 31, 61 e 91 min): restante Fritzsche et al. J Appl Physiol 2000;88:730 7 Potência Glicemia H 2 O + CHO H 2 O CHO PLA W H 2 O + CHO H 2 O CHO PLA mm minutos Fritzsche et al. J Appl Physiol 2000;88:730 7 minutos Fritzsche et al. J Appl Physiol 2000;88: min 1 μmol.kg 1 Oxidação de carboidrato minutos H 2 O + CHO H2 O CHO PLA Fritzsche et al. J Appl Physiol 2000;88:730 7 Conclusões Ingestão de grandes volumes de fluidos: atenua o declínio na potência comparado ao placebo. Adição de carboidrato: atenuou ainda mais Apenas carboidrato: resposta similar ao placebo Mecanismos propostos Redução da PSE com grande volume de fluidos Aumento da oxidação de carboidratos Fritzsche et al. J Appl Physiol 2000;88:

44 Alcalóide classificado como METILXANTINA Substância lipossolúvel e 100% absorvida Maiores concentrações sangue: min após consumo. Mais comum: 60 min antes da atividade. Comitê Olímpico Internacional (até 2004): Concentração urinária permitida 12 µg L 1 Sawynok e Yaksh. Pharmacol Rev 1993;45(1):43 51 BAIXAS DOSAGENS (~ 2 mg kg 1 ): estado de vigília sonolência liberação de catecolaminas freqüência cardíaca Consumo no mundo País mg/d/pessoa Brasil 40 EUA 168 França 239 Noruega 400 diurese Freldholm et al. Pharmacol Rev 1999; 51: Quantidade nas bebidas Café infusão 50 ml Café expresso 50 ml mg 67 mg Coca cola l ( (normal/light) mg Chá 150 ml Guaraná em pó 1 g Red bull lata 36 mg 200 mg 80 mg Barone e Roberts. Food Chem Toxicol 1996; 34: K.J. Cureton (ACSM meeting, 2006) apud G.L. Warren (comunicação pessoal ACSM, 2008) 44

45 Bell, '98 Graham RCOF, '98 Graham DCOF+CAF, '98 Graham CAF, '98 Van Soeren (4 W), '98 Van Soeren (2 W), '98 Van Soeren (0 W), '98 Alves, '95 Graham (9), '95 Graham (6), '95 Graham (3), '95 Trice, '95 M acinto sh, '95 Passman (13), '95 Passman (9), '95 Passman (5), '95 Fulco (CA), '94 Fulco (AA), '94 Fulco (SL), '94 Spriet, '92 Graham (Cycle), '91 Graham (Run), '91 French, '91 Sasaki, '87 Butts (M ), '85 Butts (F), '85 Cadarette (8.8), '83 Cadarette (4.4), '83 Cadarette (2.2), '83 Ivy, '79 Costill, ' m swim Work in 2 h % Change From Placebo K.J. Cureton (ACSM meeting, 2006) apud G.L. Warren (comunicação pessoal ACSM, 2008) Norager, '05 McLellan W+CF5, '04 McLellan COF+CF7, '04 McLellan COF+CF5, '04 McLellan COF+CF3, '04 McLellan D+CF5, '04 Bell SD, '04 Conway 33, '03 Conway 60, '03 Bell PM, '03 Bell PM R, '03 Bell PM, '03 Bell AM, '03 Bell AM, '03 Bell, '02 Bell 6NU, '02 Bell 3NU, '02 Bell 1NU, '02 Bell 6U, '02 Bell 3U, '02 Bell 1U, '02 Bell, '02 Greer, '00 10 k run % Change From Placebo 21 estudos, sendo 33 experimentos J Strength Cond Res 2009;3(1): Time trial (desempenho máximo no menor tempo possível). Inclusão: Teste de exercício 5 min. Cafeína em cápsula, líquido e com outras substâncias Exclusão: tempo de endurance até a exaustão Uso da escala PEDro. Exclusão: escore < 6,0 Resultado: 9,3/10,0 (16 receberam escore 10,0) Média: 2,3 ±3,2 % Ingestão antes do exercício Média: 4,3 43± 5,3 53% Ingestão antes e durante o exercício % melhora acima do placebo Ganio et al. J Strength Cond Res 2009;3(1): Time trial: Principais resultados (melhora acima do placebo) Cicloergômetro (21): 4,4 ± 5,0 % Corrida (6): 0,9 ± 0,7 % Remo (4): 1,1 ± 0,3 % Natação (1): 1,7 % Cross country skiing (1): 1,1 % Trabalho máximo em tempo pré determinado: 4,3 ± 4,1 % Tempo para completar determinado número de voltas (W): 5,2 ± 6,2 % Ganio et al. J Strength Cond Res 2009;3(1):

46 Considerando TODOS: (melhora acima do PLACEBO) 3,2 ±4,3 % ( 0,3 a 17,3 %) Ganio et al. J Strength Cond Res 2009;3(1): Efeitos musculares Inicialmente acreditava se: economia de glicogênio muscular aumento da lipólise maior disponibilidade de cálcio no RS inibição da fosfodiesterase Atualmente: Melhora do desempenho resutante de mecanismos neurais Kalmar e Cafarelli. Exerc Sport Sci Rev 2004;32(4):143 7 Efeitos no Sistema Nervoso Central Antagonismo aos receptores de adenosina via efeitos pré e pós sinápticos Adenosina: neuromodulador neurônios estimulantes e taxa de disparo Cafeína Adenosina Kalmar e Cafarelli. Exerc Sport Sci Rev 2004;32(4):143 7 Efeitos no SNC Antagonismo aos receptores de adenosina: Efeitos no SNC Favorece a transmissão de dopamina via efeitos pré e pós sinápticos. Condições naturais Suplementado A2a AMPc AMPc adenosina cafeína Dopamina: favorece motivação e atividade motora espontânea. Prolonga o tempo de exercício Dopamina Kalmar e Cafarelli. Exerc Sport Sci Rev 2004;32(4):143 7 Kalmar e Cafarelli. Exerc Sport Sci Rev 2004;32(4):

47 Efeitos no SNC Efeitos no SNC Aumenta a produção de serotonina a nível espinhal (+) motoneurônios alfa e ( ) nociceptores Condições naturais PRÉ Ca +2 A1 Serotonina: muitas vezes associada à fadiga central, mas não a nível espinhal Serotonina A2a PÓS A2a Suplementado Dopamina/ serotonina adenosina cafeína Kalmar e Cafarelli. Exerc Sport Sci Rev 2004;32(4):143 7 Kalmar e Cafarelli. Exerc Sport Sci Rev 2004;32(4):143 7 RESULTADO FINAL Promove estado de alerta e vigilância sensação de geração de força Produz efeito analgésico Efeitos no SNC Aumentaa a atividademotora espontânea Força a 50% CVM subjetiva Ciclo a 60% VO 2 máx Kalmar. Med Sci Sports Exerc 2005;37(12): Timing Pico plasmático em 30 a 75 min Meia vida de 4 a 5 horas Forma Cápsula melhor do que café Graham et al. (J Appl Physiol 1998;85:883 9) McLellan & Bell (Int J Sport Nutr Exerc Metab 2004;14: Dose Pode depender do consumo habitual 47

48 Não usuários Usuários moderados Grandes usuários Tolerância? Desenvovida em 5 a 6 dias de uso. Mecanismos prováveis: (1) aumentoda receptividade dos receptores de adenosina e (2) redução da atividade beta adrenérgica. Dose (mg/kg/dia) Sökmen et al. J Strength Condit Res Sökmen et al. J Strength Condit Res Efeitos psicológicos Dependência? Sintomas alcançam pico em 28 a 48 h após a suspensão de uso. Voltam ao normal em 4 a 7 dias Principal sintoma: cefaléia, teoricamente causada por vasodilatação cerebral Dois a quatro dias de cessação de uso anula os possíveis efeitos ergogênicos Ideal: reduzir progressivamente nos 1 os 3 a 4 dias Fator Ingestão aguda Ingestão crônica Cessação Vigilância Humor Cansaço Dor de cabeça Nervosismo ou Percepção de dor Sono ou Sökmen et al. J Strength Condit Res Sökmen et al. J Strength Condit Res Suspensão Usuário que uso Usuário crônico Contra indicações Hipertensão Insônia Gastrite Doenças cardíacas Dias Sökmen et al. J Strength Condit Res Sökmen et al. J Strength Condit Res

49 Amostra: 16 ciclistas Bebidas: Placebo Carboidratos + eletrólitos (CHO+E) Cureton et al. Int J Sport Nutr Exerc Metab 2007;17: Carboidratos + eletrólitos + Cafeína (CHO+E+Caf) Exercício: 135 min, alternando 60 e 75 % VO 2 máx a cada 15 min até 120 min. Últimos 15 min: máximo possível Medidas: CVM dos extensores de joelho 20 min após exercício e PSE durante Intensidade do esforço nos 15 min finais Percepção subjetiva de esforço Modificações na CVM 20 min pós esforço Conclusões CHO+E+Caf atenua a perda de força após esforço intenso Melhora do desempenho não depende de modificações metabólicas, mas associada ao trabalho muscular a um menor nível de fadiga, desconforto e dor Consistente com a ação da cafeína Cureton et al. Int J Sport Nutr Exerc Metab 2007;17:

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