SGI SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO
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- Diego Estrada Rocha
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1 SGI SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO Qual o significado de ISO? ISO International Organization for Standardization, é uma organização não governamental com sede em Genebra, na Suíça, que foi criada em 1946 e tem como associados organismos de normalização de cerca de 160 países que respondem por cerca de 95% do PIB mundial. A ISO tem como objetivo criar normas que facilitem o desenvolvimento da padronização e de atividades correlacionadas e que promovam boas práticas de gestão e o avanço tecnológico, além de disseminar conhecimentos. Histórico da Qualidade nas Organizações: As normas, de uma maneira, surgiram pouco após a 2ª Guerra Mundial, em razão da necessidade de padronização da munição usada pelo armamento militar. Desde então, a indústria bélica deu início a um processo de normatização dos processos até os dias atuais. A migração para as indústrias de artefatos comerciais se deu também em função da necessidade de elaborar padrões de fabricação para que a qualidade e segurança fossem asseguradas. Antes da ISO.9000: Durante a 2ª Guerra Mundial, as empresas britânicas de alta tecnologia, como de munição, estavam tendo diversos problemas com a qualidade de seus produtos. Na época, muitas bombas acabavam explodindo dentro das empresas no momento da fabricação ou durante o transporte. A solução adotada foi solicitar aos fabricantes procedimentos documentados de fabricação, garantindo que seriam obedecidos. ISO.9000 versão 1987: Nesta versão existiam 3 modelos de gerenciamento: ISO.9001:1987 modelo de garantia da qualidade para projeto, desenvolvimento, produção, montagem e prestadores de serviço. Era destinada a organizações que tinham, em suas atividades, a criação de novos produtos. ISO.9002:1987 modelo de garantia da qualidade para produção, montagem e prestação de serviços. Tinha basicamente o mesmo material da ISO.9001, mas sem abranger a criação de novos produtos. ISO.9003:1987 modelo de garantia da qualidade para inspeção final e teste. Abrangia somente a inspeção final do produto e não se preocupava com a forma como o produto era fabricado. ISO.9000 versão 1994: Esta versão enfatizava a garantia da qualidade por meio de ações preventivas, em vez de inspeção final (permanecia a exigência de evidencias de conformidade com processos documentados). Esta primeira edição, acabou ocasionando um problema para as empresas, que acabavam por criar seus próprios requisitos, gerando diversos manuais e procedimentos e consequentemente, burocratizando demais esta norma. ISO.9000 versão 2000: Esta versão combina a 3 normas ISO.9001, ISO.9002 e ISO.9003, em apenas uma, denominada ISO Os processos de projeto e desenvolvimento são requeridos apenas para empresas que de fato investem na criação de novos produtos. A versão 2000 procura fazer uma mudança radical na forma de pensar, estabelecendo o conceito de controle de processo antes e durante o processo. A versão 2000 também exige o envolvimento da alta direção da empresa, para fazer a integração da qualidade dentro da empresa, definindo um responsável pelas ações da qualidade. Outro objetivo era melhorar o processo por meio de medição de desempenho, isto é, indicadores para medir a efetividade das ações e atividades desenvolvidas. Mas a principal mudança na norma foi à introdução da visão do foco no cliente. Antes, o cliente era visto como externo a organização. Atualmente o cliente é considerado dentro do sistema da organização. A qualidade é considerada uma variável de múltiplas dimensões e definida pelo cliente, a partir de suas necessidades. Além disso, não são considerados clientes apenas os consumidores finais do produto, mas todos aqueles envolvidos na cadeia de produção (fornecedores e parceiros). Prof.Valmir Gonçalves Carriço Página 1
2 Elementos da ISO.9001: A ISO.9001:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Requisitos, é um documento disponível nos órgãos representantes em cada país, com todas as solicitações necessárias que são acompanhadas nas auditorias realizadas pelos órgãos certificadores. Os 6 (seis) documentos obrigatórios da norma são: Item Controle de documentos; Item Controle de registros; Item Auditorias internas; Item 8.3 Controle de produto / Serviço não conforme; Item Ação corretiva; Item Ação preventiva. Em acréscimo aos requisitos da ISO.9001:2000, é necessário definir e implementar uma política da qualidade e um manual da qualidade, para que cada organização avalie o seu processo por inteiro. Quais são os princípios da gestão da qualidade? A ISO.9001 é baseada em 8 princípios, são eles: 1. Foco no cliente 2. Liderança 3. Envolvimento de todos 4. Abordagem de processos 5. Abordagem sistêmica 6. Melhoria contínua 7. Decidir baseado em fatores reais e concretos 8. Benefícios mútuos entre a organização, os clientes e os fornecedores. Quais são as principais vantagens de se ser certificado na ISO 9001? Muitos são os benefícios de se aplicar de maneira efetiva os requisitos preconizados na ISO Vamos relacionar alguns que considero importante: Melhorar a imagem da empresa perante o mercado; Aumentar a confiança do cliente; Reduzir o número de auditorias dos clientes nos fornecedores; Melhorar o desempenho dos produtos; Redução de custos por ineficiência e reclamações; Aumento da auto-estima dos trabalhadores; Diminuição dos riscos do negócio; Melhoria na eficiência dos fornecedores; Redução de sucata; Possibilidade de atuação no mercado global. A versão atual é a ABNT.NBR.ISO.9001:2008 Sistemas de Gestão da Qualidade. Prof.Valmir Gonçalves Carriço Página 2
3 ISO.TS.16949: Desde 1999 a ISO.TS é um pré-requisito para acesso à indústria automotiva no mundo. É elaborada pelos membros da IATF International Automotiva Task Force, que é um grupo formado pelos fabricantes: GM, Ford, Chrysler, Mercedes Benz, BMW, Citroën, Volkswagem, Renault e Fiat. Esta norma define requisitos do sistema da qualidade baseados na ISO.9001:2000, AVSQ (Itália), EAQF (França), QS.9000 (USA) e VDA.6.1 (Alemanha). É aplicável às plantas de organizações onde produtos específicos pelo cliente são manufaturados para produção e/ou reposição. Certificar o sistema de Gestão da Qualidade, de acordo com a ISO.TS.16949, irá impactar positivamente o sucesso da organização e proporcionar os seguintes benefícios: 1. Reduzir o número de múltiplas certificações de auditorias de terceira parte para uma certificação; 2. Melhorar a produção e a qualidade dos processos; 3. Reduzir a variação da produção e aumentar sua eficiência; 4. Proporcionar maior credibilidade quando da participação em concorrências de contratos mundiais; 5. Reduzir o número de auditorias de segunda parte; 6. Facilitar a compreensão dos requisitos de qualidade para toda a cadeia de fornecimento (fornecedores e subcontratados). Termos da ISO.TS.16949: Requisitos do Cliente: são as exigências específicas do cliente para determinado processo do fornecedor. Pode-se estender também à manutenção como, por exemplo, a implementação da manutenção autônoma, visto que esta metodologia não é um requisito específico da norma. Plano de Contingência: trata de ações específicas para processos fora do controle ou eventos não previstos. Na manutenção, mesmo que a empresa não seja certificada, é interessante manter procedimentos indicando ações e responsáveis para determinados eventos que podem parar um determinado negócio, como por exemplo, contingência para falta de energia elétrica. O plano pode ser no estilo 5W1H e após concluído e documentado, deve ser divulgado a todos os envolvidos. Melhoria Contínua: refere-se aos diversos programas de melhorias, como aperfeiçoamento dos ativos, com o objetivo de aumentar a produtividade ou segurança. O termo melhoria contínua é traduzido como KAIZEN e é muito difundido por consultorias especializadas. Itens de Controle: item extremamente importante para a Manutenção. este controle deve comprovar que existe monitoramento e ações corretivas e preventivas. Uma das questões polêmicas durante a auditoria da qualidade são justamente os gastos departamentais relativos à manutenção dos ativos. Conclusão: A qualidade tratada de maneira séria, é o diferencial para os clientes, seja interno ou externo. Portanto, a Gestão da Qualidade determina posturas comportamentais, como: 1. Foco no cliente; 2. Liderança participativa; 3. Envolvimento de todos; 4. Abordagem sistemática dos processos; 5. Melhoria contínua em todos os níveis da organização; 6. Relacionamento de mútuo benefício com os fornecedores. A versão atual é a ISO.TS.16949:2010 Sistemas de Gestão da Qualidade Automotiva. Prof.Valmir Gonçalves Carriço Página 3
4 ISO versão 2004: A série ISO tem por objetivo contribuir para a melhoria da qualidade ambiental, diminuindo a poluição e integrando o setor produtivo na otimização do uso dos recursos ambientais. São normas que também atendem às exigências ambientais do consumidor consciente de nossa época. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL: É um conjunto de procedimentos e técnicas sistêmicas que visam dotar uma organização dos meios que permitam definir sua política ambiental e que assegurem o atendimento dos principais requisitos: Comprometimento com a melhoria contínua e a prevenção da poluição; Comprometimento com o atendimento à legislação ambiental do país e outros requisitos dos mercados que se deseja atingir; Estabelecimento de objetivos e metas ambientais; Avaliação e monitoramento do atendimento aos seus objetivos e metas ambientais; Conscientização e treinamento de todo o pessoal envolvido; Comunicação a todas as partes interessadas (acionistas, empregados, consumidores); Avaliação crítica do desempenho ambiental e adoção de medidas corretivas. VANTAGENS DA IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL: São muitas as vantagens, entre as quais: Para a empresa: Criação de uma imagem "verde" Acesso a novos mercados Redução de acidentes ambientais e custos de remediação Conservação de energia e recursos naturais Racionalização de atividade Menor risco de sanções do poder público Redução de perdas e desperdícios Maior economia Facilidade de acesso a financiamentos Para os clientes: Confiança na sustentabilidade do produto Acompanhamento da vida útil do produto Cuidados com a disposição final do produto Incentivo à reciclagem, se for o caso Produtos e processos mais limpos Conservação dos recursos naturais Gestão dos resíduos industriais Gestão racional do uso da energia Redução da poluição global ORIENTAÇÕES PARA IMPLANTAÇÃO DA ISO.14001: De acordo com as orientações de uso da NBR.ISO.14001, a documentação pode ser integrada com as de outros sistemas implementados, não precisando estar na forma de um único manual. Lembrando que a extensão da documentação pode variar dependendo do porte e tipo da empresa e suas atividades, produtos ou serviços, da complexidade dos processos e suas interações e da competência do pessoal. No caso da empresa não possuir outro sistema implementado, deve documentar: Política ambiental, objetivos e metas ambientais; Descrição do escopo do sistema da gestão ambiental; Descrição dos principais elementos do sistema da gestão ambiental e sua interação e referência aos documentos associados; Documentos incluindo registros, determinados pela empresa como sendo necessários requeridos pela NBR ISO Prof.Valmir Gonçalves Carriço Página 4
5 PROCEDIMENTOS EXIGIDOS PELA ISO.14001: Aspectos ambientais; Requisitos legais; Competência, treinamento e conscientização; Comunicação; Controle de documentos; Controle Operacional (este é obrigatório); Preparação e resposta à emergência; Monitoramento e medição; Avaliação do atendimento a requisitos legais e outros; Não-conformidade, ação corretiva e ação preventiva; Controle de registros; Auditoria interna. Correspondência entre as normas: ABNT.NBR.ISO.14001:2004 ABNT.NBR.ISO.9001: Controle de documentos Controle de documentos Controle de registros Controle de registros Auditorias internas Auditorias internas Preparação e resposta a emergências Controle de produto / Serviço não conforme Não conformidade, ação corretiva e ação preventiva Ação corretiva Ação preventiva A versão atual é a ABNT.NBR.ISO.14001:2004 Sistemas de Gestão Ambiental. Confirmada em: 14/10/2010 Prof.Valmir Gonçalves Carriço Página 5
6 OHSAS Occupational Health and Safety Assessment Services (Serviços de Avaliação de Saúde e Segurança Ocupacional) Auxiliando todos os esforços de uma organização em manter uma política prevencionista forte e com credibilidade, muitas empresas adotam outra medida que é a certificação através de um órgão credenciado na norma de Saúde e Segurança Ocupacional. A norma OHSAS consiste em um sistema de gestão, assim como a ISO.9001, ISO.TS ou a ISO.14001, porém com o foco voltado para a saúde e segurança ocupacional. Em outras palavras, a OHSAS é uma ferramenta que permite uma empresa atingir e sistematicamente controlar e melhorar o nível do desempenho da Saúde e Segurança do trabalho por ela mesma estabelecido. O Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional também possui objetivos, indicadores, metas e planos de ação. A implantação da OHSAS retrata a preocupação da empresa com a integridade física de seus colaboradores e parceiros. O envolvimento e participação dos funcionários no processo de implantação desse sistema de segurança são de fundamental importância. A OHSAS baseia-se na premissa de que a organização irá, periodicamente, analisar criticamente e avaliar o seu Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho, de forma a identificar oportunidades de melhoria e a implementação das ações necessárias. Com a implantação de um sistema de gestão podem ser obtidos benefícios econômicos. O recomendado é que estes benefícios sejam claramente identificados de forma a demonstrar às partes interessadas, sobretudo os acionistas, o valor de uma gestão eficaz da segurança e saúde dos trabalhadores para a organização. Isso também dá a uma empresa a oportunidade de ligar objetivos de Segurança e Saúde no Trabalho a resultados financeiros específicos, assegurando assim que os recursos necessários estejam disponíveis. Os benefícios potenciais associados a um eficaz Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no trabalho incluem: Assegurar aos clientes o comprometimento com uma gestão da SST demonstrável; Manter boas relações com os sindicatos dos trabalhadores; Fortalecer a imagem da organização e sua participação no mercado; Aprimorar o controle do custo de acidentes; Facilitar a obtenção de licenças e autorizações; Demonstrar atuação cuidadosa; Reduzir acidentes que impliquem em responsabilidade civil; Melhorar as relações entre a indústria e o governo. Para efeitos desta especificação OHSAS.18001, aplicam-se vários termos e definições, tais como: Objetivos, acidente, auditoria, melhoria contínua, incidente e outros. Serão destacados os seguintes: Perigo: Fonte ou situação com potencial para provocar danos em termos de lesão, doença, dano à propriedade, dano ao meio ambiente do local de trabalho ou uma combinação destes. Identificação de Perigos: Processo de reconhecimento que um perigo existe e de definição de suas características. Risco: Combinação da probabilidade de ocorrência e das consequências de um determinado evento perigoso. Avaliação do Risco: Processo global de estimar a magnitude dos riscos e decidir se um risco é ou não tolerável. Risco Tolerável: Risco que foi reduzido a um nível que pode ser suportado pela organização, levando em conta suas obrigações legais e sua própria política de SST. Prof.Valmir Gonçalves Carriço Página 6
7 Elementos do Sistema de Gestão da SST: Melhoria Contínua Análise crítita pela administração Verificação e ação corretiva Política de SST Planejamento Implementação e operação A versão atual da OHSAS.18001: Occupational Health and Safety Assessment Services (Serviços de Avaliação de Saúde e Segurança Ocupacional) Prof.Valmir Gonçalves Carriço Página 7
8 ABNT.NBR.ISO/IEC REQUISITOS GERAIS PARA A COMPETÊNCIA DE LABORATÓRIOS DE ENSAIO E CALIBRAÇÃO: Objetivo: Esta norma especifica os requisitos gerais para a competência em realizar ensaios e/ou calibrações, incluindo amostragem. Ela cobre ensaios e calibrações realizados utilizando métodos normalizados, métodos não normalizados e métodos desenvolvidos pelo laboratório. FORMATO DA NORMA: Esta norma está dividida em: Requisitos da direção; Requisitos técnicos. REQUISITOS DA DIREÇÃO: Organização: o laboratório ou a organização da qual faça parte deve ser uma entidade que possa ser legalmente responsável em realizar suas atividades de calibração de modo a atender os requisitos da norma. Sistema de Gestão: o laboratório deve estabelecer, implementar e manter um sistema de gestão apropriado ao escopo das suas atividades. Controle de Documentos: o laboratório deve estabelecer e manter procedimentos para controlar todos os documentos que fazem parte de seu sistema de gestão, tais como: regulamentos, normas e outros documentos normativos, métodos de ensaio e/ou calibração, desenhos, especificações, instruções e manuais. Análise Crítica de Pedidos, Propostas e Contratos: o laboratório deve estabelecer e manter procedimentos para análise crítica dos pedidos, propostas e contratos, para que qualquer divergência futura entre eles sejam sanadas pela comparação destes documentos. Subcontratação de Ensaios e Calibrações: estas atividades devem assegurar que o subcontratado seja competente e aceito pelo cliente. Aquisição de Serviços e Suprimentos: assegurar que os serviços e suprimentos adquiridos, que possam afetar a qualidade dos ensaios ou calibrações, estejam de acordo com as especificações. Atendimento ao Cliente: oferecer cooperação ao cliente e permitir que este monitore o desempenho do laboratório em relação ao trabalho realizado. Reclamações: solucionar as reclamações recebidas de clientes. Controle de Trabalhos de Ensaios e/ou Calibrações Não-Conformes: tomar ações imediatas quando qualquer aspecto de seu trabalho de ensaio e/ou calibração não estiver em conformidade com seus próprios procedimentos ou com os requisitos acordados com os clientes. Ação Corretiva: implementar ações corretivas para eliminar as causas de uma determinada não conformidade, evitando a sua reincidência. Ação Preventiva: implementar ações para prevenir a ocorrência de não conformidade e buscar a melhoria contínua. Controle de Registros: manter registros técnicos e da qualidade legíveis de forma a permitir que as informações contidas nestes possam ser recuperadas a qualquer momento Auditorias Internas: verificar, periodicamente, se suas atividades continuam atendendo aos requisitos da norma. Análise Crítica pela Direção: a Alta Direção do laboratório deve realizar periodicamente uma análise crítica do sistema de gestão do laboratório e das atividades de ensaio e/ou calibração, para assegurar sua contínua adequação e eficácia e para introduzir mudanças ou melhorias necessárias. REQUISITOS TÉCNICOS: Generalidades: fatores que determinam a confiabilidade dos resultados de ensaio e calibração. Pessoal: assegurar a competência do pessoal para operar equipamentos, realizar ensaios e calibrações, analisar e aprovar resultados. Acomodações e Condições Ambientais: verificar as instalações e monitorar as condições ambientais de forma a evitar que os resultados dos ensaios e calibrações sejam invalidados. Métodos de Ensaios, Calibração e Validação dos Métodos: assegurar que somente métodos apropriados sejam utilizados: Equipamentos: assegurar que os equipamentos e softwares utilizados pelo laboratório atendam à exatidão requerida e às especificações dos ensaios e calibrações. Prof.Valmir Gonçalves Carriço Página 8
9 Rastreabilidade de Medição: assegurar a rastreabilidade dos seus próprios materiais de referência e dos padrões e instrumentos de medir que tiverem efeito significativo sobre os resultados dos ensaios e calibrações. Amostragem: ter planos e procedimentos para amostragem que assegurem a validade e aplicabilidade dos resultados do ensaio e calibração Manuseio de Itens de Ensaio e Calibração: transportar, receber, armazenar, preparar, proteger, reter e remover os itens de ensaio e calibração de forma a assegurar sua segurança e integridade e sua adequação para o ensaio ou calibração. Garantia da Qualidade de Resultados de Ensaio e Calibração: Monitorar a validade dos resultados de ensaio e calibração por meio de atividades de controle da qualidade. Apresentação de Resultados: Relatar os resultados dos ensaios e calibrações com exatidão, clareza, incluindo toda a informação solicitada pelo cliente e necessária à sua interpretação. A versão atual é a ABNT.NBR.ISO/IEC.17025:2005 Requisitos Gerais para a Competência de Laboratórios de Ensaio e Calibração. IEC - International Electrotechnical Commission Comissão Eletrotécnica Internacional BIBLIOGRAFIA: PEREIRA, Mário Jorge. Engenharia de Manutenção Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna Ltda., Disponível em: < introducao/>. Acesso em 25 mar Disponível em: < Acesso em 25 mar Disponível em: < Acesso em 25 mar Disponível em: < Acesso em 25 mar Prof.Valmir Gonçalves Carriço Página 9
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