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1 0 Treinamento esportivo como ferramenta para a educação física. Anselmo José Perez Centro de Educação Física e Desportos - CEFD/UFES Endereço: Laboratório de Fisiologia do Exercício/CEFD/UFES - Av. Fernando Ferrari,, Goiabeiras Vitória - ES - CEP 0-0 Tel. () - / anselmo.perez@ufes.br Resumo O objetivo é apresentar a importância do conhecimento sobre o treinamento esportivo contemporâneo como conteúdo fundamental para o professor de educação física utilizar durante as suas ações pedagógicas na escola e em outros campos de atuação profissional. Descreve sobre os conceitos de treinamento desde a visão restrita a atletas até a sua ampliação para não atletas, a importância da valorização do conhecimento produzido historicamente e o atual momento do treinamento esportivo, além de considerações pedagógicas para a utilização dos conteúdos do processo de treinamento objetivando re(educar) os alunos, em busca de uma postura crítica frente ao desempenho corporal humano. Palavras-chave: Educação Física e Treinamento; Ensino; Educação; Atividades Humanas; Educação da População. Abstract The purpose is to present the importance of knowledge about the contemporary sports training as a key content for physical education teacher for their educational activities at school and in other professional fields. Describes about the training concepts from the restricted view the athletes to their extension to nonathletes, the importance of valuing the knowledge produced historically and the current situation of sports training, and pedagogical considerations for the use of the training process aiming content re (education) students, in search of a critical posture to the human body performance.

2 0 Key words: Physical Education and Training; Teaching; Education; Human Activities; Population Education. Introdução O que sabemos hoje sobre treinamento esportivo é fruto da produção humana, e todo conhecimento dever ser entendido como patrimônio da humanidade, devendo estar disponível às pessoas, irrestritamente. De acordo com Barbanti et al., Tubino e DaCosta, hoje o treinamento esportivo como área de saber da Educação Física, esporte e atividades físicas de saúde e de lazer, tem posição central no Brasil entre os profissionais da área. O significado e a necessidade desses saberes, frutos das experiências humanas, devem passar por um processo de reflexão e escolha, garantindo a autonomia da pessoa que apreende o conhecimento. Para isto, a educação é o melhor caminho, além de ser direito de todos, e tende a ser permanente, uma vez que, (...)além das necessárias adaptações relacionadas com as alterações da vida profissional, ela deve ser encarada como uma construção contínua da pessoa humana, dos seus saberes e aptidões, da sua capacidade de discernir e agir. Deve levar cada um a tomar consciência de si próprio e do meio ambiente que o rodeia, e a desempenhar o papel social que lhe cabe enquanto trabalhador e cidadão. É nesse caminho que este texto seguirá, trilhando os conteúdos e experiências produzidas pelo conteúdo do treinamento esportivo a. Tradicionalmente, utiliza-se o termo treinamento esportivo para todos os conhecimentos relacionados ao processo de melhoria corporal por meio dos gestos motores, desde sua aprendizagem, passando pelo aperfeiçoamento e especialização, podendo estar relacionado aos esportes ou não. Mais acentuadamente remete ao alto rendimento, aos atletas e rendimentos em nível olímpico, recordes mundiais e profissionalismo, pois faz parte da sua tradição.

3 0 Por isso, é senso comum associar algumas etapas e conteúdos do treinamento esportivo aos desempenhos de atletas profissionais, dizendo, por exemplo, que por questões psicológicas um nadador, judoca ou iatista não venceu a sua disputa nos Jogos Olímpicos ou o mesmo para a seleção brasileira de futebol que perdeu de x para o time da Alemanha na semifinal da Copa do Mundo de Futebol de no Brasil. A preparação psicológica faz parte dos conteúdos do processo de treinamento esportivo, e nos casos exemplificados anteriormente, mesmo sem uma análise científica, permitem opiniões, que sem análise crítica gera interpretações errôneas da realidade. Porém, como descreve Betti, Podemos até considerar a possibilidade de que, em breve, muitos alunos saibam mais sobre alguns aspectos da cultura corporal de movimento do que os próprios professores de educação física, embora nem sempre se possa confiar na correção técnico-científica das informações disseminadas pelas mídias. Além disso, para Betti há um preço a ser pago pela espetacularização esportiva vinculada pelos meios de comunicação social, levando a uma fragmentação e descontextualização do fenômeno esportivo, e da experiência global do ser atleta. Na situação de espectador/audiência durante os jogos olímpicos e outras competições de maior importância competitiva mais de, bilhões de consumidores acompanharão uma transmissão olímpica, e podem ser levados a conviver com o conhecimento do processo do treinamento inconscientemente. Este processo é mais comum do que se pensa e, em um sentido pedagógico, torna-se tema necessário ao processo de educação e formação da cidadania, principalmente as vésperas de o Brasil sediar uma edição de grande evento como são os Jogos Olímpicos. Leitura, análise e compreensão sobre a organização dos jogos e dos desempenhos dos atletas só poderão ser feitas com qualidade e independência se o cidadão tiver conhecimento sobre o assunto e estiver educado para isso. Porém, estar educado é mais do que simplesmente estar informado. Segundo Cruz 0, informação, sem

4 0 uma mente que a analise, que a reflita, que a compreenda e que a use adequadamente, é inútil para o crescimento intelectivo do sujeito. Muitas informações poderão ser disponibilizadas pelos meios de comunicação, mas a leitura crítica da realidade pode ser influenciada pela autonomia de pensamento que a educação de qualidade proporciona 0-. Por exemplo, não só as técnicas apresentadas pelos atletas podem influenciar, já que a imitação sobrepõe-se à educação, mas o próprio agir e pensar dos protagonistas dos Jogos Olímpicos, divulgados nos meios de comunicação, pode influenciar na busca por imitações sociais, considerando o prestígio social dos mesmos. A emoção vinculada a eventos esportivos sobrepõe-se a razão, dificultando a sua crítica. Desta forma, este artigo apresentará o conteúdo do treinamento esportivo como ferramenta necessária para o professor de educação física trabalhar, por meio de suas ações pedagógicas, considerando os seguintes enfoques: a) os conceitos de treinamento, treinamento esportivo e a construção do seu conhecimento; e b) o sentido pedagógico para o ensino do treinamento nas atividades profissionais do professor de educação física. Conceito de treinamento Antes mesmo de buscar conceitos específicos sobre treinamento esportivo é importante descrever sobre o conceito de treinamento, que é mais amplo e se relaciona ao fato de permitir que uma pessoa realize movimentos que atendam suas necessidades e interesses, tanto individuais como coletivos, e não somente movimentos corporais específicos aos esportes. Por exemplo, cortar a grama do jardim, limpar as janelas, dançar, caminhar, praticar musculação, não são esportes e são treináveis. Treinar é um processo pelo qual se submete alguém à busca de melhoria de alguma coisa. É processo, pois envolve pelo menos três etapas: aprendizado, aperfeiçoamento, e podendo chegar à especialização b. Em uma perspectiva de educação crítica, e que será defendida aqui em oposição a uma visão educativa acrítica c, visa à melhoria, o fazer bem as

5 coisas da vida, tornando-se parte do próprio ser humano ativo e independente que, historicamente, assume ações com tendências evolutivas d, desde a fase da infância até a velhice. É difícil encontrar alguém que queira, em sã consciência, ser pior e não melhorar. Todos os seres humanos querem ser melhores no que fazem, e para isso criam - ou deveriam criar - situações e condições de atingir esses benefícios. Não se defende aqui uma postura de ser o melhor, mas simplesmente fazer o seu melhor. É diferente. 0 Apesar de sua complexidade, treinamento significa ato ou efeito de treinar, e treinar (do francês traîner), por sua vez, é tornar apto, destro, capaz para determinada tarefa ou atividade. Normalmente, fala-se em treinar animais, atletas, ou treinar para os jogos esportivos, para competição. E isso faz pensar na necessidade de uma (re)educação das pessoas na busca de informação, conhecimento, saber sobre o treinamento, possibilitando uma visão além da mecanicista e irracional do treinar o corpo humano. Treinar não é necessariamente ignorar o processo intelectivo, como se faz ao malhar o corpo. Além disso, o processo de treinamento não precisa ser entendido somente para os esportes ou para os atletas. Qualquer processo que torne alguém apto a alguma coisa pode ser entendido como treinamento. Então, por exemplo, uma pessoa que melhorou sua condição de digitar um texto, consciente ou inconscientemente, passou por um processo que lhe possibilitou essa melhoria e, portanto, treinou para isso. Nesse processo, obviamente, está incluída a etapa de aprendizagem. Isso aconteceu ao ser introduzido no dia a dia das pessoas os smartphones, com seus teclados muito menores do que aqueles dos computadores ou mesmo tablets. A mesma lógica pode ser aplicada ao ato de dirigir um veículo, de pilotar uma nave, de realizar uma cirurgia, de fazer um prato culinário, de lavar uma vidraça etc. O processo de treinamento dessas tarefas pode levar pessoas a serem especialistas e profissionais, sendo contratadas para isso.

6 0 Não seria necessário treinar para se equivaler ou se comparar a outra pessoa, muito menos para produzir algum bem comercializável, ou ainda ser uma pessoa mais produtiva em atenção às exigências mercantilistas. Se o processo de treinamento for empregado para determinada função profissional, que sejam compreendidos e respeitados princípios éticos, conscientemente aplicados para a convivência social justa, democrática, participativa e, acima de tudo, humana. É o que se pode pensar inclusive para a profissão de atleta e. O processo de treinamento, então, é mais comum e presente no dia a dia do que se imagina. Portanto, é necessário que essa informação seja o ponto de partida da reeducação das pessoas sobre o treinar para ações que fazem parte do movimento corporal desse dia a dia. Esse conhecimento é fundamental, por exemplo, para se analisar criticamente as propostas de treinamentos realizados em empresas, que manipulam a lógica do fazer bem e melhor na busca de corpos dóceis, disciplinados e produtivos, e na maioria das vezes explorados. Outro exemplo não esportivo pode ser a preparação de uma apresentação folclórica em festas juninas, tão frequentes em diversas regiões brasileiras. O que as pessoas fazem é treinar uma quadrilha para apresentação nessas festas populares. E quanto mais treinado estiver o grupo, melhor ficará a apresentação, mais bonita. O grupo se expõe, se apresenta, pensando na boniteza da apresentação, das pessoas, dos pares, das gentes. O sentido social aqui é o de apresentar-se bem, fazer bem, dentro das razões culturais do local, da região, do contexto. Muito mais do que se pode perceber homens e mulheres treinam todos os dias para realizar as coisas melhores, fazer bem feito, mesmo não identificando isso como treinamento, mesmo não tendo conhecimento ou ciência do processo que envolve esse treinamento. Isso é fato. Por outro lado, este processo de treinamento não deve remeter a ideologia neoliberal, a qual prega a ordem, o racionalismo, a competição e a iniciativa individual.

7 0 Como diz Chauí, ideologia se refere a um conjunto de ideias sociais, históricas e políticas que visam a ocultar a realidade, as explorações econômicas e as dominações políticas existentes na sociedade. Além disso, afirma ainda que não há uma ideologia que não possa ser quebrada ou destruída quando uma classe social compreende sua realidade e organiza-se visando transformar a realidade em que vive e que é impossível compreender a ideologia sem ter a compreensão da luta de classes. A educação deve elevar o indivíduo a esse patamar de visão/leitura crítica dos fatos sociais. O treinamento é um fato social. Segundo Freitas, quando escolhemos alguns conteúdos escolares e omitimos outros, revelamos interesses relacionados a uma visão política, econômica e social do mundo. Ora, sendo o treinamento um processo que atende a todos os movimentos corporais humanos, a lógica social desses movimentos, suas representações e intenções, não estão blindadas de uma ideologia neoliberal que atende àqueles que detêm o poder. Poder-se-ia aludir às ideologias gerenciais de empresas que tratam de corpos de trabalhadores igualmente aos corpos dos atletas, que também são trabalhadores. Assim, Gurgel diz que, Envolvido nos valores liberais reanimados e na suspensão de algumas censuras seculares, o trabalhador contemporâneo coloca a lealdade a si próprio no mesmo plano individualista dominante. A moral assim construída não encontra limite para o que se poderia considerar, com benevolência, modos de auto-retribuição ou compensação pelos salários contidos, disparidades de ganhos, contrastes entre níveis, enfim todas as formas de sentimento de inequidade, exploração e injustiça. Influenciada pelas teorias organizacionais, o processo de treinamento sofre com distorções ideológicas que em um processo de educação formal ou não formal podem transgredir a visão de ética que se defende. Essa influência é descrita por Gurgel,

8 As organizações, em particular as empresas privadas, começam a introduzir novos elementos no discurso teórico da gestão contemporânea: a função social da empresa e a ética. Estes novos elementos são a demonstração mais recente da inesgotável capacidade que possui a teoria organizacional de operar no plano ideológico. Tal qual diria Marx do fetiche da mercadoria e sua capacidade de disfarçar as verdadeiras relações dos homens por trás das relações das coisas, assim podemos dizer da teoria de gestão e seu notável poder de apresentar suas formulações como avanços e soluções, dissimulando a ordem socialmente atrasada e problemática a que serve, criativa e docilmente. 0 Mas, o treinamento para atividades sociais como: domésticas, de trabalho para funções de produção, apresentações folclóricas, danças ritualísticas, ou até mesmo treinar para os esportes, não é identificado somente em exemplos de sociedades capitalistas. Em clãs, tribos, povos orientais, povos ocidentais, até os dias de hoje, são observadas situações de treinamento. Não que o treinamento esteja acima dos valores capitalistas, mas os males desse sistema econômico não são, ou não devem ser sinônimo de treinamento. É óbvio que querer melhorar, fazer bem feito, não é só uma questão pessoal, de ter vontade e pronto. Não se devem excluir as condições socioeconômicas, muito menos a cultura de um povo para a busca de efetivo sucesso desse processo. Quando se considera o problema em uma perspectiva social há indivíduos que não estão providos de recursos, sejam financeiros ou até mesmo sociais e culturais, para que, educado ou reeducado, saia de sua condição atual. Assim, não basta o professor de educação física de uma escola, por exemplo, simplesmente anunciar nos seus planos de ensino que ensinará o conceito de treinamento para os seus alunos. Lembra-se que tanto a educação formal (regularmente desenvolvida nas e pelas escolas), como a educação não formal (dentro das instituições religiosas, por meio da mídia, e no seio da família, entre outras), precisa ser praticada. Portanto, treinar um corpo humano é uma práxis.

9 0 Ficam questões para reflexão: você já procurou melhorar alguma coisa em sua vida? Treinou para isso? Ou seja, aprendeu, aperfeiçoou, e talvez tenha chegado a se especializar? Tinha consciência disso como processo? Conseguiu analisar criticamente esse efeito do treino para você dentro da sociedade em que vive? Precisou de alguém para treinar? E, por fim, se tivesse havido um professor para treiná-lo teria sido melhor? Todos os estímulos que são dados durante uma aula, seja nas aulas de educação física nas escolas, na academia, no clube, na empresa, ou durante os programas de atividade física regular ao ar livre, podem fazer parte de um conjunto de meios que visam à melhoria do aluno e que merecem ser observados a partir de alguns conhecimentos específicos já estudados pelas chamadas ciências do treinamento. Isso não significa, necessariamente, copiar a preparação de um atleta de alto rendimento, ou objetivar melhores rendimentos individuais em uma competição. Esses conhecimentos podem ser aplicados ao ato de jogar um jogo culturalmente enraizado na comunidade, praticar uma caminhada/corrida para perda de peso, ou até praticar esportes. Aliás, muitos métodos de treinamento eram conhecidos e utilizados antes mesmo da invenção dos chamados esportes modernos, como: o voleibol, o futebol, o basquetebol, o handebol, a natação e outros atuais esportes olímpicos f. Cita-se Newsholme et al., que afirmam que, Nos primeiros anos atléticos da Grécia, até cerca do sexto ou quarto século a.c., considerava-se que as tarefas diárias do fazendeiro (como levantar pesos, puxar o arado colhendo milho e, o melhor de tudo, pegar cavalos correndo atrás deles) consistiam num treino adequado. Mas, com o profissionalismo, veio o treinamento específico; ao fim do quarto século a.c., o programa de treinamento frequentemente envolvia um ciclo de quatro dias, onde se realizava: no primeiro dia, a fase de preparação com

10 0 0 exercícios leves e rápidos; no segundo dia, a fase de concentração, com esforços máximos até a exaustão; no terceiro dia, a fase de relaxamento consistia de repouso e recuperação; e no quarto dia, iniciava-se um novo ciclo de forma moderada, representado apenas por exercícios técnicos para algum evento especial futuro para o qual se estaria treinando. Portanto, ao se aplicar o conceito de treinamento para os esportes, de que esporte se fala quando se pensa em treinamento esportivo? O praticado nos séculos passados ou esse esporte que pode ser observado nos atuais Jogos Olímpicos? Esses conhecimentos poderão ser inferidos para outras práticas corporais além dos esportes? Há manifestações às quais se podem aplicar os conceitos de treinamento além daqueles vinculados aos atletas de alto rendimento? Principalmente, o processo de treinamento pode ser ensinado pelo professor de educação física? Conceito de treinamento esportivo Segundo Tubino e DaCosta, Em específico e de acordo com a tradição da competição esportiva, chama-se treinamento esportivo ao conjunto de meios utilizados para o desenvolvimento das qualidades técnicas, físicas, e psicológicas de um atleta ou de uma equipe, tendo como objetivo final colocá-lo(a) na forma projetada na época certa da performance, considerando-se forma como a eficiência máxima de um indivíduo ou um grupo de indivíduos (equipe) em determinada prova esportiva. Pode-se dizer que este conceito predominou até o final dos anos 0 do século XX, mas, pela necessidade de ser identificado e aplicado a outras manifestações da cultura corporal foi ampliado. Assim, ainda segundo Tubino e DaCosta, o conceito,

11 0 Em geral e mais recentemente, contudo, o treinamento esportivo passou a visar à melhoria de uma determinada qualidade física (força, resistência etc.) para fins de forma física (fitness), como também saiu da perspectiva única do rendimento para uma abrangência mais ampla de acesso ao lazer e à saúde e de pleno direito à cidadania. O treinamento esportivo caracteriza a aplicação do conceito de treinamento para os esportes. Não só isso, os conhecimentos restritos originalmente aos esportes são aplicados a todos os programas que envolvem movimentos corporais. Movimentos esses que se apresentam de formas variadas e são denominados de exercícios físicos g nos colóquios e na linguagem popular. Essa aplicação não é recente, como já citada anteriormente, visto que jogos e esportes eram praticados e treinados com base em fundamentos que até hoje fazem parte do processo de treino. Por isso, sem engano, qualquer modismo de novos métodos, qualquer novo inventor de método de treinamento revolucionário nos dias atuais pode estar nada mais nada menos fazendo coisas que já se fazia a milhares de anos. A partir de diversas obras,- que apresentam o tema para conceituar o processo de treinamento esportivo, devem-se considerar como componentes deste processo: ) três preparações - preparação técnico-tática, física e psicológica; ) controle do treino, baseado nas variáveis fisiológicas, biomecânicas, cinesiológicas, nutricionais, de doenças, de hábitos de vida; ) identificação das variáveis influenciadoras e condicionantes, como: clima, altitude, material esportivo. Esses componentes devem estar sistematizados e organizados por uma comissão técnica, permitindo planejamento com no mínimo: a) identificação clara do(s) objetivo(s) a ser(em) atingido(s) e quando se pretende alcançá-lo(s); b) identificação e descrição dos recursos necessários incluindo humanos, materiais e financeiros; c) periodização das cargas do treinamento; d) administração do projeto de planejamento

12 0 visando a sua realização. Todos esses componentes juntos possibilitam a formação do conceito de treinamento esportivo que poderá ser ensinado pelo professor de educação física. Imprescindível é que este professor domine os princípios científicos do treinamento esportivo, pelos quais terá a base do conhecimento que permitirá a compreensão da aplicação dos componentes citados anteriormente. Em geral o conceito está relacionado ao esporte de alto rendimento e aos atletas de alto nível competitivo. Funciona como a ideia de aplicação dos investimentos tecnológicos em carros de fórmula para carros de passeio. Ou seja, o que funciona para a vida dos atletas principalmente em relação aos seus bons rendimentos passa a ser entendido como também importante para ser aplicados aos não atletas h, até mesmo porque os primeiros representam uma grande oportunidade de experimentos e vivências. Por outro lado, o esporte em si pode ser considerado uma instituição social, portanto a prática educativa como prática social humana deve ser realizada em seu meio. Só com essa identificação já bastaria para afirmar que o processo educativo, de ensino intencional e sistemático, deveria ocorrer em todos os locais da prática esportiva. Para esta tarefa foi destinada à Educação Física, por meio de seus profissionais, o papel de cumprir com tal responsabilidade. Portanto, todo saber relativo ao processo do treinamento de esportes deve fazer parte de um corpo de conhecimentos fundamentais para a formação do profissional que trabalhará nessa área de atuação, proporcionando-lhe competência técnica de ensino 0. Segundo Barbanti et al., Qualquer que seja o nome utilizado, esta disciplina acadêmica cobre um grande número de sub-disciplinas, algumas já estabelecidas há longo tempo, outras ainda por se estabelecer. As sub-disciplinas (Biomecânica do Esporte; Fisiologia do Esporte; Medicina do Esporte; Psicologia do Esporte; Bioquímica do

13 0 Esporte; Nutrição do esporte etc.) desenvolveram áreas específicas de conhecimento, o chamado corpo de conhecimento, com muitas informações importantes para esta área do conhecimento. A compartimentalização dos componentes do treinamento, que parece ser uma ajuda no sentido didático para o estudo dos seus conteúdos, dificulta não só a visão de corpo desfragmentado como ajuda a esquartejar o corpo que treina, interferindo em sua compreensão e, principalmente, dificultando a interpretação de um resultado esportivo. Mesmo assim, pode-se concordar com Miguel, quando afirma que, ( )a estrutura compartimentalizadora que assume o saber humano no espaço acadêmico é fruto de um conjunto variável de condicionamentos que pode incluir, por exemplo: o projeto político-acadêmico da comunidade de prática científica; o contexto geopolítico de ação de tal comunidade; o estado do conhecimento científico, tecnológico, filosófico e do conhecimento em geral em cada momento; as demandas e pressões políticas, econômicas, sociais e profissionais que imperam sobre a comunidade de prática científica em cada momento; o estado das instituições científicas, das instituições definidoras de políticas científicas, dos recursos tecnológicos e dos investimentos científicos; as relações institucionais de poder que envolvem os membros da comunidade de prática científica, bem como aquelas que se estabelecem entre essa e outras comunidades etc. Com esta visão, se aceita a tese de que deve existir uma forma em particular de se juntar os conhecimentos e possibilitar interpretações científicas, e ao mesmo tempo aplicações práticas a problemas relacionados ao processo de treinamento, criadas a partir da própria prática pedagógica do professor em sua atividade de aula.

14 0 De qualquer forma, o conhecimento sobre o treinamento esportivo, proposto como conteúdo para as ações pedagógicas do professor de educação física, quer seja nas aulas de educação física escolar ou em outros campos profissionais, emergem de conteúdos culturais universais, constituindo-se em domínio de conhecimento relativamente autônomos, incorporados pela humanidade e reavaliados, permanentemente, em face da realidade social. Não se trata necessariamente de treinar os alunos para determinado fim esportivo e de rendimento, mas sim ensiná-los sobre os conteúdos que permitirão a compreensão e o conhecimento sobre a área do saber, contribuindo com a educação e formação de sua cidadania nas três dimensões: atitudinal, conceitual e procedimental. Por exemplo, você não precisa ser o melhor jogador da sala de aula e muito menos ser campeão olímpico para aprender sobre a importância das preparações técnico-tática, física e psicológica, ou sobre a importância da formação de base para futuras evoluções de desempenho, ou qualquer outro conteúdo do processo de treinamento. Não se distingue aqui a função de professor simplesmente pelo local de atuação, ou seja, quando na quadra de uma escola ou na quadra de um clube ou de uma comunidade. O técnico esportivo, sobretudo professor de educação física, antes de tudo é educador e deve atuar com o compromisso pedagógico de educar, até mesmo por meio de uma escolinha de esporte. É claro que a escola, como espaço institucional, é o ambiente mais bem apropriado para essa ação educativa, porém nem sempre o único local para se ensinar/educar. Então, porque abrir mão dessa oportunidade e, assim, destinar verdadeiros professores para assumirem essa função? O professor de educação física é reconhecidamente o agente mais importante, no que se vê na prática no Brasil, na força do binômio escola-clube em desenvolver o processo tradicional de formação de atletas, identificado pelos mesmos como um dos principais coautores nas primeiras letras no esporte e condutor na transição do estágio de iniciação ao estágio de aperfeiçoamento.

15 0 A construção do conhecimento sobre o treinamento esportivo e o seu ensino O contexto deste conhecimento sobre o treinamento esportivo que se propõe como ferramenta de ensino é aquele que, de acordo com Saviani, é etapa fundamental da autonomia de ação proporcionada pela educação, no caso específico por meio da Educação Física e dos conteúdos sobre o treinamento corporal. Portanto, para se atingir o processo educativo/pedagógico por meio dos saberes/conhecimentos o ponto de partida é informar, conhecer e saber sobre determinado fenômeno, permitindo uma interpretação crítica pelo aprendiz. Segundo Dias, inúmeros documentos ao longo da história tem procurado garantir a educação como direito da pessoa, e a Declaração de Viena, de, descreve sobre, ( )a importância de a educação em direitos humanos ser efetivada no contexto da educação formal e não-formal, considerando-a como elemento essencial de promoção de relações harmoniosas entre as comunidades, capaz de fomentar o respeito mútuo, a tolerância e a paz, reiterada pela exposição de conteúdos e processos mediante os quais a tarefa de educar em direitos humanos pode ser realizada. O conhecimento constrói-se, fundamentalmente, a partir da base material, caracterizado pela prática social humana nos processos de transformação da natureza; porém as organizações culturais, artísticas, políticas, econômicas, religiosas, jurídicas e esportivas também são expressões sociais que inferem na construção do conhecimento. Portanto, é a existência social entre essas pessoas que gera o conhecimento, pois este resulta do trabalho humano, no processo histórico de transformação do mundo e da sociedade. O conhecimento, como fato histórico e social, supõe sempre continuidades, rupturas, reelaborações, reincorporações, permanências e avanços.

16 0 E assim ocorreu e está ocorrendo com o treinamento esportivo. Nos primórdios das civilizações foi se buscando a melhoria da força, da resistência e das habilidades motrizes para vencer os obstáculos naturais exigidos para a sobrevivência, para o trabalho. Como afirmam Almeida et al., Pode-se considerar que muitas dessas práticas se processavam de forma inconsciente, como na pré-história, onde o homem objetivava apenas e tão somente a sua sobrevivência cotidiana em relação aos animais predadores, bem como os de sua própria espécie, através de um excepcional condicionamento físico adquirido no cotidiano. Esta é uma suposição plausível quando se imagina a capacidade de o homem utilizar o seu corpo para a sua sobrevivência e a dos seus companheiros. Atividades diárias que aos poucos foram sendo ocupadas pelo cultivo da lavoura e cuidados com as criações, considerando que as tribos procuravam se estabelecer em territórios. Essas atividades hoje em dia são consideradas atividades físicas e fundamentais para a saúde da população, conceituada como qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos e que resulta em um dispêndio de energia, enquanto que o exercício é o movimento corporal planejado, estruturado e repetitivo, executado com a finalidade de melhorar ou manter um ou mais componentes da aptidão física. Com esta diferenciação se reforça a necessidade de a população adotar hábitos de uma vida ativa, que aos poucos foram deixados de lado pelo avanço tecnológico, enquanto caracteriza a importância do conhecimento sobre o conteúdo do treinamento esportivo ser aplicado aos programas de exercício corporal, não deixando a mercê das tendências consumistas de saúde e culto ao corpo. Retornando ao progresso histórico, segundo Tubino e DaCosta, As origens do treinamento particularizado para a competição atlética remontam à Grécia Antiga quando a preparação dos atletas

17 0 para os Jogos Olímpicos e outras competições similares era metodizada por sessões de aplicação de trabalhos além do normal para cada atleta (sobrecargas) com halteres, corridas etc. alternados com descanso. E em continuidade ao progresso do conhecimento a respeito do treinamento esportivo dizendo: Historicamente, o treinamento esportivo retoma o momento grego datado na tradição das Olimpíadas entre a. C. e da era cristã nas últimas décadas do século XIX, sobretudo com a restauração dos Jogos Olímpicos em, privilegiando uma postura de melhoria técnica nos movimentos a serem aperfeiçoados para a performance e correspondente adoção de sobrecargas. Este é o motivo histórico da grande influência do treinamento esportivo sobre os programas de exercícios corporais não só para atletas, mas também para não atletas hoje em dia. É uma tradição milenar que avança gerações e se manifesta nas mais diversas formas de aplicação dos princípios do treinamento, entre eles o da sobrecarga. Esta história, portanto a construção do conhecimento sobre o treinamento esportivo, os seus métodos, as suas vivências aplicadas a homens e animais, as diversas gerações de atletas, desde os que veneravam os deuses do Olímpio até os astros hollywoodianos de hoje, também pode ser contada pelas etapas evolutivas, divididas em período segundo Tubino et al.. Resumidamente ela passa pelo Período da Arte, que inclui o conhecimento deixado pelos Gregos não só sobre métodos de treinamento, mas todo o processo de preparação dos atletas para os jogos e combates, que faziam parte dos Jogos Olímpicos, onde se saudavam as tradições e se elegiam por seus feitos esportivos e atléticos os representantes dos deuses em que acreditavam orientar os destinos da sua civilização, e

18 0 avança pelo Período da Improvisação, Sistematização, Pré-Científico e até o Período Científico com ênfases metodológica, bioquímica e tecnológica, possibilitando um crescente envolvimento das nações não somente com as competições, em especial os Jogos Olímpicos da Era Moderna, mas também com especial atenção a aptidão física voltada à saúde. Com o avanço dos meios de comunicações e das informações, cresce o conhecimento sobre o que fazer e o que não fazer por meio dos esportes e das diversas atividades corporais. Assim, ao mesmo tempo em que o esporte se profissionalizava, surgiam propostas de treinamento voltadas ao fitness. Hoje, por exemplo, já é fácil saber pela internet sobre a complexidade do treinamento de vários atletas, assim como ter dicas e opiniões sobre como perder peso por meio do exercício. É interessante citar que mesmo com todo o avanço no conhecimento científico ainda as descobertas de talentos esportivos acontecem ao acaso, se é assim que se poderia chamar. Veja o caso do atual recordista mundial da maratona, o queniano Denis Kimetto, que trabalhou como agricultor cultivando milho e cuidando do gado e só iniciou os seus treinos competitivos após os vinte e cinco anos de idade, convidado por um já consagrado corredor de maratonas, o também queniano Geoffrey Mutai, que ao ver o compatriota correndo viu no corredor um futuro campeão, o que reforça a noção de talento natural apresentada por Gibbons et al. e do desempenho valorizado pelo desempenho em competições. Em uma situação muito semelhante ao processo de tentativa e erro social visto no Brasil, Kimetto sempre exibiu uma propensão para as corridas e frequentemente vencia corridas escolares. Mas a realidade da vida o impediu de seguir o seu talento como atleta. Com a família passando necessidade, o atleta não teve escolha, precisou buscar o cultivo do milho e criar gado para conseguir lutar pela alimentação 0. Essa relação antagônica entre avanço científico e realidade para aplicação desses avanços também deve fazer parte do processo pedagógico de ensino sobre o treinamento esportivo apresentado

19 0 neste artigo, considerando a sua intencionalidade e as relações significativas entre o aprendiz e o conhecimento produzido pelos homens e mulheres em seu processo social e histórico de produção das condições materiais de sua existência. Atualmente, treinar as habilidades por meio dos esportes e outros movimentos corporais faz parte da vida de muitos alunos, estimulando-os e muitas vezes os atraindo mais do que outros componentes curriculares,,. Isso só não basta. Como afirmam Darido et al., mais do que ensinar a fazer (dimensão procedimental), o objetivo das aulas de educação física é que os alunos e alunas obtenham uma contextualização das informações como também aprendam a se relacionar com os colegas (dimensão atitudinal), reconhecendo quais valores estão por trás de tais práticas (dimensão conceitual). Por meio do tema Jogos Olímpicos, por exemplo, como Tema Transversal ou não, alunos e alunas poderão vivenciar essas três dimensões. O trato pedagógico aqui é defendido por meio do olhar da pedagogia históricocrítica,, pensando no processo do treinamento como aquele vivido no dia a dia dos movimentos corporais humanos, principalmente pela prática social dos esportes, quer seja na escola ou fora dela. Histórico, porque é um processo que interfere sobre a sociedade, podendo contribuir para a sua transformação. Crítica, pois permitir consciência da determinação exercida pela sociedade sobre a educação da qual estamos falando. O foco da defesa de que o treinamento esportivo deve ser conteúdo fundamental do ensino é didático, porém, segundo Lavoura et al., "Ilusão acharmos que encontraremos a abordagem perfeita, pois sabemos que ela não existe; mas podemos refletir sobre a nossa forma dentro da abordagem escolhida ou ainda dentro do próprio modo de trabalhar." Tem-se consciência de que, normalmente, o treinamento é associado às abordagens pedagógicas tradicionais e tecnicistas, e que contribui com a competitividade e o individualismo, contrários ao cooperativo e coletivo objetivado pelas tendências

20 0 pedagógicas que surgiram na educação física a partir da década de 0 do século passado, em contraposição exatamente a limitada visão de educação física de origem militar e médica, e até mesmo da visão esportivista e mecanicista das décadas de 0 e 0. Com um sentindo de denúncia à rígida padronização dos movimentos predeterminados e a execução de gestos mecânicos visando à melhoria de rendimento e habilidade na prática da educação física escolar, os conteúdos do treinamento esportivo foram condenados por alguns autores a quase um exorcismo categórico, sugerindo serem evitados não só nas práticas, mas também no discurso escrito e falado entre os professores. Gestos mecânicos e rendimento sem sentido/significado não são problemas apresentados pelo treinamento esportivo, mas sim por ações didáticas incompetentes e mal executadas. Por exemplo, não se tem dúvida de que atletas de alto rendimento e fenomenais como o jamaicano Usain Bolt, do atletismo, expressam-se por meio de gestos corporais com sentido, significado, livres e espontâneos, e principalmente, com muita alegria, a ponto de quebrar regras biomecânicas seculares sobre a capacidade máxima de o homem correr. Além disso, em uma visão moderna do processo de treinamento, não se admite uma didática empregada pelo professor que não respeite as dimensões afetivas, cognitivas, sociais e motoras. Não se pode pensar no esporte de alto rendimento desligado das estruturas organizativas sociais, pois sem um acesso ao conhecimento esportivo como um todo, a sua prática se insere nos objetivos conservadores das sociedades que visam abrir novas áreas de consumo e manter os privilégios das classes dominantes, considerando que a competição penetrou em todo o patrimônio cultural a ponto de constituir a manifestação mais atual da motivação profunda do ser humano em todo o seu comportamento social. Além disso, os aprendizados que o esporte de rendimento possibilitam por meio do treinamento esportivo, assim como o próprio esporte, não estão afastados da neutralidade. Sendo uma prática sociocultural, ele representa as contradições e problemas que a sociedade apresenta em sua organização e em suas ações, além de caracterizar as

21 0 possibilidades democráticas ou não de promoção da cidadania, de melhores condições de vida das populações, de qualidade de vida, e de usufruir de todos os benefícios das práticas corporais, quer seja para o lazer, para a educação ou para o rendimento em seu aspecto amador ou profissional. Ainda é possível concordar com Lima quando afirma que, Para nós o desporto de alta competição constitui a última etapa do processo social de uma prática desportiva que responda às necessidades de desenvolvimento do indivíduo e da sociedade etapa que contribui de um modo particularmente vasto e dinâmico para a criação, individual e coletiva, de fatos culturais que se integram no desenvolvimento e no progresso social da humanidade. Torna-se um verdadeiro desafio olhar o processo de treinamento por outra lente. Uma lente que permite ver esse processo como uma possibilidade educativa para a cidadania fundamentada na lógica social e da democracia, que permite um ser humano livre, participativo e com a sua dignidade respeitada e protegida. Se houvesse uma forma ideal de democracia, segundo Saviani, que pudesse solucionar os problemas encontrados na democracia liberal que vivemos, os seguintes princípios deveriam ser seguidos: liberdade individual, com o direito a não ser discriminado e de não ser submisso aos proprietários dos meios de produção e detentores de poder político abusivo; igualdade e justiça social, perante a lei e na distribuição do bolo em termos econômicos e socioculturais, permitindo oportunidades iguais para todos, incluindo aqueles desfavorecidos física, social ou mentalmente; e solidariedade, para atender as vítimas da injustiça e desigualdade e aqueles que dependem de outros para conviver. Reforçando a partir de Saviani, educar é o processo de promoção do ser humano que, no caso, significa formar o homem cada vez mais capaz de conhecer os elementos de

22 0 sua situação para intervir nela, transformando-o no sentido de uma ampliação da comunicação e colaboração entre os homens. Daí a necessidade de um profissional de educação física educador e conhecedor das possibilidades de ensinar os conteúdos aqui sugeridos, procurando mais do que exigir mecanicamente memorização, repetições cadenciadas de gestos e estratégias muitas vezes inertes, ser sim crítico, desafiador e contextualizador. O corpo educado para um jogo é aquele que resolve os problemas que surgem durante o jogar. Mal resolvidos, os problemas se transformam em gestos inférteis, e o jogo pode se distanciar do prazer. Por isso, descontentar-se com as condições esportivas atuais também deve fazer parte da educação de técnicos e atletas que lidam com o treinamento esportivo. E é esse professor de educação física educador que precisa estar atuante nos diversos campos profissionais. Para se educar verdadeiramente o atleta, por exemplo, são necessárias atitudes corajosas além de simples repetições. O resultado do processo de treinamento de atletas de alto nível cita-se mais uma vez como exemplo Usain Bolt, do atletismo não deveria ser um adestramento, mas um efetivo processo de ensinamento, proporcionando-lhe um correr que vai além da mera repetição do gesto e atinge uma aprendizagem criativa e autônoma. Você pode dizer: mas ele é um fenômeno! Já reparou que sempre há um atleta quebrando barreiras, atingindo novos recordes e se apresentando como fenômeno? Estariam esses atletas vivendo um verdadeiro processo de ensinamento, aperfeiçoamento, ou treinamento propriamente dito? Será que não se pode pensar que o problema que atinge o treinamento de alto rendimento não é semelhante ao da maioria das escolas formais quanto à ineficiência no ato de ensinar? Ou seja, é tão ineficiente e ineficaz e baseado na tentativa e erro que atende a poucos? Com professores mais preocupados com conteúdos do que com o processo de ensinamento? Freire nos diz que (...) ensinar não é transferir conhecimento, conteúdos, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção. e que,

23 0 (...)nem formar é a ação pela qual um sujeito criador dá forma, estilo ou alma a um corpo indeciso e acomodado. Não há docência sem discência, as duas se explicam e seus sujeitos, apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem à condição de objeto, um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. Quem ensina ensina alguma coisa a alguém. Por isso é que, do ponto de vista gramatical, o verbo ensinar é um verbo transitivo-relativo. Verbo que pede um objeto direto alguma coisa e um objeto indireto a alguém. É claro que Paulo Freire não se referia aos atletas, muito menos ao corredor Usain Bolt. Mas um processo de treinamento deveria ser um exemplo da ótima relação entre educando e educador, chamados de atleta e técnico. Ainda se apropriando do ensinamento de Freire, (...)ensinar é algo mais que um verbo transitivo-relativo. Ensinar inexiste sem aprender e vice-versa e foi aprendendo socialmente que, historicamente, mulheres e homens descobriram que era possível ensinar. Foi assim, socialmente aprendendo, que ao longo dos tempos mulheres e homens perceberam que era possível depois, preciso trabalhar maneiras, caminhos, métodos de ensinar. Aprender precedeu ensinar ou, em outras palavras, ensinar se diluía na experiência realmente fundante de aprender. Essa concretude do processo do ensinamento deve ser aliada do processo de treinamento sem que ele seja um processo inibitório, impreciso, desrespeitador da condição humana, e infecundo. Desrespeitar esse processo seria pelo despreparo de seus ensinadores? E mesmo neste terreno infértil seria possível ver atletas educados? uma vez que (...) é a força criadora do aprender de que fazem parte a comparação, a repetição, a

24 0 constatação, a dúvida rebelde, a curiosidade não facilmente satisfeita, que supera os efeitos negativos do falso ensinar.. Ir mais além de seus condicionantes parece ser uma característica positiva humana. É claro que isso apenas não garante uma formação crítica a um cidadão atleta ou não atleta que se aproprie do saber do treinamento. Vejamos o exemplo de Mark Spitz, nadador norte-americano que influenciou toda natação mundial na década de 0 do século passado, e que registrou seu nome como um dos maiores atletas olímpico. Segundo o seu técnico, James Counsilman, ao receber os ensinamentos de como dar a braçada do nado crawl, de forma rebelde percebeu que não fazia o que o seu técnico mandava. A fundamentação de Counsilman não explicava o deslocamento na água. Counsilman dizia para ele que empurrasse a água para trás e ele, ao contrário, sentia que se apoiava em massas de água a sua frente, o que permitia o seu deslocamento. O ensinamento do mestre era infecundo, e o seu aluno o desrespeitou. Assim, surgia a aplicação da teoria do deslocamento em forma elíptica (o efeito Bernoulli). Spitz não só não obedeceu a seu professor como foi capaz de respeitar a sensibilidade do seu corpo na água. Por outro lado, Doc, como era conhecido o professor James Counsilman, apesar de técnico da maior equipe de natação do mundo na época, não só aprendeu com o fato como utilizou os conhecimentos de forma cientifica para melhorar o processo de ensino-aprendizagem da natação. Esse rico exemplo mostra que estimular e permitir um ambiente de diálogo, como sugere Freire, é fundamental para o ensino e só foi possível toda a descoberta e mudança de rumo nas pesquisas científicas da natação, pois o processo de treinamento permitiu cumplicidade devido às horas e horas de convívio entre professor e aprendiz i. Mas poderia se perguntar: então porque nem todos os atletas aprendem assim? Ou os seus técnicos não são bons professores, como deveriam? Freire nos diz: (...)não temo dizer que inexiste validade no ensino de que não resulta um aprendizado em que o aprendiz não se tornou capaz de criar ou de refazer o ensinado, em que o ensinado que não

25 0 foi aprendido não pode ser realmente aprendido pelo aprendiz. Queremos atletas críticos e reflexivos, para ativamente atuantes no processo de treinamento, e professores que permitam tais ações. Sujeitos instigadores, curiosos, criadores, persistentes e humildes. Assim, o treinamento não será somente rotina, repetição, ficando a esperança de que a busca do novo surpreenda nas disputas individuais e coletivas. Essa condição que pode parecer absurda para alguns que preferem fugir aos olhos da realidade permite a formação de um atleta que, antes de tentar copiar outro atleta já bem sucedido, vislumbrando altos salários e sucesso esportivo, aprenda primeiro a jogar e ser atleta profissional em uma sociedade mercantilizada. Ensinar o aluno sobre isso é prepará-lo, para se atleta for, não ser refém de estruturas que queiram explorá-lo, ou pior, não o prepare com competência. Por isso mesmo há necessidade de outro olhar, até mesmo outro paradigma, para permitir o conhecimento sobre o que é e o que representa o processo de treinamento, além das perspectivas do rendimento e da disputa com valores que desrespeitam o ser humano e a convivência democrática, servindo de contraponto àqueles que querem dificultar a socialização do conhecimento e àqueles os quais interessa um esporte, e um treinamento corporal que reproduza as relações de produção mercantilista, canalizando as pessoas à atitudes consumistas. Considerações finais Pelo exposto é possível verificar não só a necessidade atual de uma ação didática por parte dos professores de educação física quanto ao aprendizado sobre os conteúdos do treinamento e treinamento esportivo, considerando a produção histórica deste conhecimento e os valores que eles representam em termos educativos da sociedade brasileira, principalmente neste momento que vivemos o ambiente dos Jogos Olímpicos. É uma proposta que se apresenta inédita não nos conceitos vistos em separado, mas na necessidade de reuni-los e aplicá-los na formação dos cidadãos, que com certeza em algum

26 momento terão sido alunos de um professor. Isto permitiria sugerir o conceito de treinamento corporal humano, mais abrangente do que treinamento esportivo, que estaria contido no primeiro. 0 Não se preocupou aqui com propostas e apresentações de possíveis ações didáticas para o ensino desses conteúdos, mas sim com a apresentação de pressupostos que caracterizam o treinamento esportivo como conteúdo imprescindível nos planos de ensino dos professores da escola, e, além disso, ações pedagógicas que vão além da dimensão atitudinal por parte dos professores de escolinhas de esportes, pensando na reeducação não só dos alunos/atletas, mas abrangendo outras pessoas que convivam no meio esportivo. Por outro lado, não se abre mão de uma educação para a autonomia do cidadão, possibilitando, por meio do autoconhecimento e do saber, atitudes de escolha consciente. Os professores de educação física já atingiram essa maturidade pedagógica para possibilitar uma aprendizagem que permita ao aluno escolher as ações ligadas ao processo do treinamento. Parafraseando Sêneca j, não escolha as coisas que são elogiadas, pois essas podem não ser importantes, podendo até mesmo ser indesejadas, mas sim escolha as coisas que são desejáveis, e, portanto necessárias. O que é necessário além da aprendizagem das atividades corporais? O que representa o desempenho que se pode atingir por meio do treinamento? Como interpretar o desempenho dos atletas? Essas respostas poderão ser dadas pelo aluno que aprende o que é o treinamento corporal humano (treinamento esportivo). Com essa educação para a cidadania autônoma, haverá alunos que, por opção, não irão querer avançar além da etapa de aprendizagem do processo de treinamento. Por outro lado, outros podem querer chegar ao seu máximo, e para isso os professores deverão ser os seus guias. Referências

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