Residência Saúde Fisioterapia DISCURSIVA C COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO D A. wwww.cepuerj.uerj.br ATIVIDADE DATA LOCAL 31/10/2011
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- Edson Machado Brás
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1 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO C COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO D A Fisioterapia DISCURSIVA Residência Saúde 2012 ATIVIDADE DATA LOCAL Divulgação do gabarito - Prova Discursiva 31/10/2011 Interposição de recursos contra o gabarito da PD Divulgação do resultado dos recursos 31/10 a 04/11/ /11/2011 wwww.cepuerj.uerj.br Resultado final da Prova Discursiva 25/11/2011 1
2 FISIOTERAPIA Questão 1 Rui tem 30 anos e, ao treinar judô com os amigos, prendeu o dedo indicador da mão esquerda no quimono. Ao ser atendido na emergência, refere que a ponta do dedo dobrou e não levantou. Foi diagnosticada fratura da falange distal e lesão no leito ungueal. A ) Diante deste quadro clínico, além da dor crônica, cite 2 (duas) complicações comuns esperadas na evolução de Rui. perda da extensão na porção distal do dedo indicador rigidez em extensão na articulação interfalangeana distal Após 2 meses de imobilização em extensão com tala de alumínio, Rui ainda apresenta dor e edema no local da fratura. Por esta razão é encaminhado para tratamento fisioterapêutico. b) Descreva, de forma sucinta, a fisiopatologia da dor crônica da polpa digital observada na evolução de Rui. A dor crônica é resultado da fibrose secundária á formação de hematoma e edema provocados pelo trauma. c) Cite 2 (dois) critérios que devem ser avaliados antes da indicação de início de cinesioterapia passiva para Rui. se a fratura está consolidada se os tecidos moles suportam estresse 3
3 Questão 2 Cristina tem 62 anos e sofreu acidente vascular encefálico (AVE) isquêmico há 3 (três) dias. Evoluiu com ataxia. Na avaliação fisioterapêutica, Cristina errou o alvo na prova dedo-nariz e houve piora quando solicitada a aumentar a velocidade do movimento. a) Nomeie o sinal encontrado na avaliação de Cristina durante a prova dedo-nariz. Dismetria b) Explique, sucintamente, o mecanismo causal desta manifestação clínica de Cristina. A dismetria resulta da deficiência em definir precisamente direção, extensão, força e tempo do movimento do membro. Na continuidade do exame clínico o fisioterapeuta observa que Cristina deambula com aumento da base de apoio, sem balanceio dos braços, com ritmo alterado, passos irregulares e eleva demais os pés do chão ao caminhar. Relata, ainda, medo de cair. c) Cite 2 (duas) condutas para melhorar a deambulação de Cristina. uso de pistas visuais uso de apoios externos encorajar movimento suave uso de dispositivo auxiliar (órtese) realizar atividades que requerem sustentação de força realizar exercícios em cadeia cinética aberta e fechada trabalhar em várias amplitudes e velocidades incluindo início e parada em diferentes pontos trabalhar atividades que exijam variada distribuição de ajustes posturais (preparatórios e durante o movimento) 4
4 Após uma semana de internação, Cristina tem alta hospitalar e é encaminhada ao ambulatório de fisioterapia próximo à sua residência pois ainda deambula com dificuldade. Durante sua primeira avaliação ambulatorial Cristina demonstra preocupação com o retorno ao trabalho devido à sua dificuldade com as mãos. Informa à Marina, fisioterapeuta, que trabalha como secretária e precisa digitar documentos. Cristina e Marina pactuam que esta será uma das prioridades do tratamento. d) Identifique, no relato acima, 2 (dois) princípios ou diretrizes do SUS. Justifique sua resposta, considerando o contexto de Cristina. preservação de autonomia : o tratamento é direcionado para a independência e retorno ao trabalho favorecendo recuperação de integridade física e moral. regionalização: encaminhamento pós alta para ambulatório próximo a residência; resolutividade: o tratamento direciona-se para a resolução das demandas clínicas e pessoais de Cristina. integralidade: o tratamento tem objetivos curativos (melhora de ataxia) e preventivos (risco de queda). 5
5 Questão 3 Catarina tem 78 anos e foi submetida à lobectomia inferior direita há 2 (dois) dias. Permanece na enfermaria acordada, cooperativa, com dreno torácico e redução do murmúrio vesicular à direita. Durante o atendimento, Victor, o fisioterapeuta, dentre outras condutas, irá deambular com ela. a) Cite 3 (três) cuidados que Victor deve ter com o dreno de tórax de Catarina ao colocá-la de pé. não tracionar o dreno evitar dobras ao longo do sistema verificar se não há vazamento de ar no circuito observar o nível de líquido no tubo de conexão e no frasco coletor manter o frasco de drenagem abaixo da altura do tórax de Catarina b) Justifique, sucintamente, por que o líquido no dreno oscila com a respiração. A oscilação no selo d'agua do dreno de tórax reflete a variação da pressão pleural. Outra conduta que Victor indica para Catarina é a Inspirometria de Incentivo. c) Cite 2 (dois) efeitos terapêuticos do esforço inspiratório sustentado, incluído no plano terapêutico pós-operatório de Catarina: liberação de surfactante redução das constantes de tempo aumento da complacência pulmonar diminuição do espaço morto fisiológico redução da desigualdade da relação V/Q 6
6 Catarina realiza os exercícios orientados por Victor e durante um dos atendimentos questiona: Como tanto ar chega até os pulmões? Victor então explica que o ar é um fluido e que a passagem do fluxo de ar nas vias aéreas desde a traquéia até as vias de pequenos calibre ocorre por diferentes pressões no sistema respiratório. d) Nomeie os 3 (três) tipos de fluxo presentes nas vias aéreas e o local onde cada um deles ocorre. fluxo turbulento grandes vias aéreas fluxo transicional médias vias aéreas fluxo laminar pequenas vias aéreas 7
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