A Hora da Estrela, de Clarice Lispector Colégio Interativa

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A Hora da Estrela, de Clarice Lispector Colégio Interativa"

Transcrição

1 A Hora da Estrela, de Clarice Lispector Colégio Interativa Análise da obra A hora da estrela é também uma despedida de Clarice Lispector. Lançada pouco antes de sua morte em 1977, a obra conta os momentos de criação do escritor Rodrigo S. M. (a própria Clarice) narrando a história de Macabéa, uma alagoana órfã, virgem e solitária, criada por uma tia tirana, que a leva para o Rio de Janeiro, onde trabalha como datilógrafa. É pelos olhos do narrador e através de seu domínio da palavra que a existência e a essência são expostas como interrogações. Tal presença masculina retrata um universo de fragmentos, onde o ser humano não é respeitado, mas desacreditado nessa reconstrução de uma realidade mutilada. Em A hora da estrela Clarice escreve sabendo que a morte está próxima e põe um pouco de si nas personagens Rodrigo e Macabéa. Ele, um escritor à espera da morte; ela, uma solitária que gosta de ouvir a Rádio Relógio e que passou a infância no Nordeste, como Clarice. A despedida de Clarice é uma obra instigante e inovadora. Como diz o personagem Rodrigo, estou escrevendo na hora mesma em que sou lido. É Clarice contando uma história e, ao mesmo tempo, revelando ao leitor seu processo de criação e sua angústia diante da vida e da morte. Estrutura da obra É uma obra composta de três histórias que se entrelaçam e que são marcadas, principalmente, por duas características fundamentais da produção da autora: originalidade de estilo e profundidade psicológica no enfoque de temas aparentemente comuns. A linguagem narrativa de Clarice é, às vezes, intensamente lírica, apresentando muitas metáforas e outras figuras de estilo. Há, por exemplo, alguns paradoxos e comparações insólitas, que realmente surpreendem o leitor. E também é peculiaridade da autora a construção de frases inconclusas e outros desvios da sintaxe convencional, além da criação de alguns neologismos. Foco narrativo Quanto à linguagem, o livro a apresenta fartamente, em todos os momentos em que o narrador discute a palavra e o fazer narrativo. Interessante notar que, antes de iniciar a narrativa e logo após a 'Dedicatória do autor', aparecem os treze títulos que teriam sido cogitados para o livro. O recurso usado por Clarice Lispector é o narrador-personagem, pois conforme nos faz conhecer a protagonista, também nos faz conhecê-lo. Ele escreve para se compreender. É um marginalizado conforme lemos: "Escrevo por não ter nada a fazer no mundo: sobrei e não há lugar pra mim na terra dos homens". Quanto à sua relação com Macabéa, ele declara amá-la e compreendê-la, embora faça contínuas interrogações sobre ela e embora pareça apenas acompanhando a trajetória dela, sem saber exatamente o que lhe vai acontecer e torcendo para que não lhe aconteça o pior. Macabéa, a protagonista, é uma invenção do narrador com a qual se identifica e com ela morre. A personagem é criada de forma onisciente (tudo sabe) e onipresente (tudo pode). Faz da vida dela um aprendizado da morte. A morte foi a hora de estrela. O enredo de A hora da Estrela não segue uma ordem linear: há flashbacks iluminando o passado, há idas e vindas do passado para o presente e vice-versa.

2 Além da alinearidade, há pelo menos três histórias encaixadas que se revezam diante dos nossos olhos de leitor: 1. A metanarrativa - Rodrigo S. M. conta a história de Macabéa: Esta é a narrativa central da obra: o escritor Rodrigo S.M. conta a história de Macabéa, uma nordestina que ele viu, de relance, na rua. 2. A identificação da história do narrador com a da personagem - Rodrigo S.M. conta a história dele mesmo: esta narrativa dá-se sob a forma do encaixe, paralela à história de Macabéa. Está presente por toda a narrativa sob a forma de comentários e desvendamentos do narrador que se mostra, se oculta e se exibe diante dos nossos olhos. Se por um lado, ele vê a jovem como alguém que merece amor, piedade e até um pouco de raiva, por sua patética alienação, por outro lado, ele estabelece com ela um vínculo mais profundo, que é o da comum condição humana. Esta identidade, que ultrapassa as questões de classe, de gênero e de consciência de mundo, é um elemento de grande significação no romance, Rodrigo emacabéa se confundem. 3. A vida de Macabéa - O narrador conta como tece a narrativa. Narrador e protagonista, inseridos em uma escrita descontínua e imprevisível, permitem ao leitor a reflexão sobre uma época de transição, de incoerência, como um movimento em busca de uma nova estruturação da obra literária similar à insegurança, à ansiedade e ao sofrimento. O tema é oferecido, socializando a possibilidade de ruptura. O narrador revela seu amor pela personagem principal e sofre com a sua desumanização, mas, também, com a própria tendência em tornar-se insensível. O foco narrativo escolhido é a primeira pessoa. O narrador lança mão, como recurso, das digressões, o que, aspectualmente parece dar à narrativa uma característica alinear. Não se engane: ele foge para o passado a fim de buscar informações. Espaço / Tempo O Rio de Janeiro é o espaço. Ocorre que o espaço físico, externo, não importa muito nesta história. O "lado de dentro"das criaturas é o que interessa aos intimistas. Pelos indícios que o narrador nos oferece, o tempo é época em que Marylin Monroe já havia morrido - possivelmente a década de 60 em seu fim ou a de 70 em seus começos - mas faz ainda um grande sucesso como mito que povoa a cabeça e os sonhos de Macabéa. Embora a história de Macabea seja profundamente dramática, a narrativa é toda permeada de muito humor e ironia. O próprio nome da protagonista constitui-se numa grande ironia (tragicomédia). Personagens Macabéa: Alagoana, 19 anos e foi criada por uma tia beata que batia nela (sobre a cabeça, com força); completamente inconsciente, raramente percebe o que há à sua volta. A principal característica de Macabéa é a sua completa alienação. Ela não sabe nada de nada. Feia, mora numa pensão em companhia de 3 moças que são balconistas nas Lojas Americanas (Maria da Penha, Maria da Graça e Maria José). Macabéa recebe o apelido de Maca e é a protagonista da história. Possivelmente o nome Macabéa seja uma alusão aos macabeus bíblicos, sete ao todo, teimosos, criaturas destemidas demais no enfrentamento do mundo; a alusão, no entanto, faz-se pelo lado do avesso, pois Macabéa é o inverso deles. Olímpico: Olímpico se apresentava como Olímpico de Jesus Moreira Chaves. Trabalhava numa metalúrgica e não se classificava como "operário": era um "metalúrgico". Ambicioso, orgulhoso e matara um homem antes de migrar da Paraíba. Queria ser muito rico, um dia; e

3 um dia queria também ser deputado. Um secreto desejo era ser toureiro, gostava de ver sangue. Rodrigo S. M.: Narrador-personagem da história. Ele tem domínio absoluto sobre o que escreve. Inclusive sobre a morte de Macabéa, no final. Glória: Filha de um açougueiro, nascida e criada no Rio de Janeiro, Glória rouba Olímpico de Macabéa. Tem um quê de selvagem, cheia de corpo, é esperta, atenta ao mundo. Madame Carlota: É a mulher de Olaria que porá as cartas do baralho para "ler a sorte"de Macabéa. Contará que foi prostituta quando jovem, que depois montou uma casa de mulheres e ganhou muito dinheiro com isso. Come bombons, diz que é fã de Jesus Cristo e impressiona Macabéa. Na verdade, Madame Carlota é uma enganadora vulgar. Outras personagens: As três Marias que moram com Macabéa no mesmo quarto, o médico que a atende e diagnostica a gravidade da tuberculose e o chefe, seu Raimundo, que reluta em mandá-la embora. Enredo Macabéa (Maca) foi criada por uma tia beata, após a morte dos pais quando tinha dois anos de idade. Acumula em seu corpo franzino a herança do sertão, ou seja, todas as formas de repressão cultural, o que a deixa alheia de si e da sociedade. Segundo o narrador, ela nunca se deu conta de que vivia numa sociedade técnica onde ela era um parafuso dispensável. Ignorava até mesmo porque se deslocara de Alagoas até o Rio de Janeiro, onde passou a viver com mais quatro colegas na Rua do Acre. Macabéa trabalha como datilógrafa numa firma de representantes de roldanas, que fica na Rua do Lavradio. Tem por hábito ouvir a Rádio Relógio, especializada em dizer as horas e divulgar anúncios, talvez identificando com o apresentador a escassez de linguagem que a converte num ser totalmente inverossímil no mundo em que procura sobreviver. Tinha como alvo de admiração a atriz norte-americana Marilyn Monroe, o símbolo social inculcado pelas superproduções de Hollywood na década de Macabéa recebe de seu chefe, Raimundo Silveira, por quem ela estava secretamente apaixonada, o aviso de que será despedida por incompetência. Como Macabéa aceita o fato com enorme humildade, o chefe se compadece e resolve não despedi-la imediatamente. Seu namorado, Olímpico de Jesus, era nordestino também. Por não ter nada que ajudasse Olímpico a progredir, ela o perde para Glória, que possuía atrativos materiais que ele ambicionava. Glória, com certo sentimento de culpa por ter roubado o namorado da colega, sugere a Macabéa que vá a uma cartomante, sua conhecida. Para isso, empresta-lhe dinheiro e diz-lhe que a mulher, Madame Carlota, era tão boa, que poderia até indicar-lhe o jeito de arranjar outro namorado. Macabéa vai, então, à cartomante, que, primeiro, lhe faz confidências sobre seu passado de prostituta; depois, após constatar que a nordestina era muito infeliz, prediz-lhe um futuro maravilhoso, já que ela deveria casar-se com um belo homem loiro e rico - Hans - que lhe daria muito luxo e amor. Macabéa sai da casa de Madame Carlota 'grávida de futuro', encantada com a felicidade que a cartomante lhe garantira e que ela já começava a sentir. Então, logo ao descer a calçada para atravessar a rua, é atropelada por um luxuoso Mercedes Benz amarelo. Esta é a hora da estrela de cinema, onde ela vai ser "tão grande como um cavalo morto". Ao ser atropelada, Macabéa descobre a sua essência: Â Hoje, pensou ela, hoje é o primeiro dia de minha vida: nasciâ. Há uma situação paradoxal: ela só nasce, ou seja, só

4 chega a ter consciência de si mesma, na hora de sua morte. Por isso antes de morrer repete sem cessar: Â Eu sou, eu sou, eu sou, eu souâ. Por ter definido a sua existência é que Macabéa pronuncia uma frase que nenhum dos transeuntes entende: Â Quanto ao futuro.â (...) Â Nesta hora exata Macabéa sente um fundo enjôo de estômago e quase vomitou, queria vomitar o que não é corpo, vomitar algo luminoso. Estrela de mil pontas.â Com ela morre também o narrador, identificado com a escrita do romance que se acaba. Referências Disponível em: < > Acesso 07/06/2015. Exercícios complementares da obra A hora da estrela, de Clarice Lispector. 1. (FUVEST) Sobre o narrador de A hora da estrela, de Clarice Lispector, pode-se afirmar que: (A) é do tipo observador, pois revela não ter conhecimento sobre o que se passa no universo sentimental e psíquico da personagem (Macabéa). (B) é onisciente, pois assume o papel de criador de uma vida, sobre a qual detém todas as informações; o poder da onisciência é, para ele, fonte de satisfação, pois Rodrigo S. percebe que os fatos dependem de seu arbítrio. (C) é do tipo observador, pois limita-se a descrever superficialmente as emoções de Macabéa, o que fica evidente nas ocorrências enigmáticas do termo explosão, apresentado sempre entre parênteses. (D) constitui-se como um personagem, pois narra em primeira pessoa; não há, entretanto, referências à sua história pessoal, visto que seu objetivo é falar sobre um personagem de ficção (Macabéa). (E) é um dos personagens do livro; entretanto, ao apresentar-se não só como narrador, mas também como criador da história, problematiza a essência da literatura de ficção, que reside na recriação arbitrária do real. 2. (FUVEST) Identifique a afirmação correta sobre A hora da estrela, de Clarice Lispector: (A) A força da temática social, centrada na miséria brasileira, afasta do livro as preocupações com a linguagem, freqüentes em outros escritores da mesma geração. (B) Se o discurso do narrador critica principalmente a própria literatura, as falas de Macabéa exprimem sobretudo as críticas da personagem às injustiças sociais. (C) O narrador retarda bastante o início da narração da história de Macabéa, vinculando esse adiamento a um autoquestionamento radical. (D) Os sofrimentos da migrante nordestina são realçados, no livro, pelo contraste entre suas desventuras na cidade grande e suas lembranças de uma infância pobre, mas vivida no aconchego familiar. (E) O estilo do livro é caracterizado, principalmente, pela oposição de duas variedades lingüísticas: linguagem culta, literária, em contraste com um grande número de expressões regionais nordestinas. 3. (FUVEST) Devo registrar aqui uma alegria. é que a moça num aflitivo domingo sem farofa teve urna inesperada felicidade que era inexplicável: no cais do porto viu um arco-íris. Experimentando o leve êxtase, ambicionou logo outro: queria ver, como uma vez em Maceió, espocarem mudos fogos de artifício. Ela quis mais porque é mesmo

5 uma verdade que quando se dá a mão, essa gentinha quer todo o resto, o zé-povinho sonha com fome de tudo. E quer mas sem direito algum, pois não é? (Clarice Lispector, A hora da estrela ) Considerando-se no contexto da obra o trecho sublinhado, é correto afirmar que, nele, o narrador: (A) assume momentaneamente as convicções elitistas que, no entanto, procura ocultar no restante da narrativa. (B) reproduz, em estilo indireto livre, os pensamentos da própria Macabéa diante dos fogos de artifício. (C) hesita quanto ao modo correto de interpretar a reação de Macabéa frente ao espetáculo. (D) adota uma atitude panfletária, criticando diretamente as injustiças sociais e cobrando sua superação. (E) retoma uma frase feita, que expressa preconceito antipopular, desenvolvendo-a na direçao da ironia. 4. (FUVEST) Ele se aproximou e com voz cantante de nordestino que a emocionou, perguntou-lhe: E se me desculpe, senhorinha, posso convidar a passear? Sim, respondeu atabalhoadamente com pressa antes que ele mudasse de idéia. E, se me permite, qual é mesmo a sua graça? Macabéa. Maca o quê? Bea, foi ela obrigada a completar. Me desculpe mas até parece doença, doença de pele. Eu também acho esquisito mas minha mãe botou ele por promessa a Nossa Senhora da Boa Morte se eu vingasse, até um ano de idade eu não era chamada porque não tinha nome, eu preferia continuar a nunca ser chamada em vez de ter um nome ninguém tem mas parece que deu certo. Parou um instante etomando o fôlego perdido e acrescentou desanimada e com pudor pois como o senhor vê eu vinguei... pois é... Também no sertão da Paraíba promessa é questão de grande divida de honra. Eles não sabiam como se passeia. Andaram sob a chuva grossa e pararam diante da vitrine de uma loja de ferragem onde estavam expostos atrás do vidro canos, latas, parafusos grandes e pregos. E Macabéa, com medo de que o silêncio já significasse uma ruptura, disse ao recém-namorado: Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor? Da segunda vez em que se encontraram caia uma chuva fininha que ensopava os ossos. Sem nem ao menos se darem as mãos caminhavam na chuva que na cara de Macabéa parecia lágrimas escorrendo. (Clarice Lispector, A hora da estrela) Neste excerto, as falas de Olímpico e Macabéa: (A) aproximam-se do cômico, mas, no âmbito do livro, evidenciam a oposição cultural entre a mulher nordestina e o homem do sul do País. (B) demonstram a incapacidade de expressão verbal das personagem, reflexo da privação econômica de que são vitimas. (C) beiram às vezes o absurdo, mas, no contexto da obra, adquirem um sentido de humor e sátira social. (D) registram, com sentimentalismo, o eterno conflito que opõe os princípios antagônicos do Bem e do Mal. (E) suprimem, por seu caráter ridículo, a percepção do desamparo social e existencial das personagens. 5. (FUVEST) A ação desta história terá como resultado minha transfiguração em outrem ( ).

6 Neste excerto de A hora da estrela, o narrador expressa uma de suas tendências mais marcantes, que ele irá reiterar ao longo de todo o livro. Entre os trechos abaixo, o único que NãO expressa tendência correspondente é: (A) Vejo a nordestina se olhando ao espelho e ( ) no espelho aparece o meu rosto cansado e barbudo. Tanto nós nos intertrocamos. (B) é paixão minha ser o outro. No caso a outra. (C) Enquanto isso, Macabéa no chão parecia se tornar cada vez mais uma Macabéa, como se chegasse a si mesma. (D) Queiram os deuses que eu nunca de escreva o lázaro porque senão eu me cobriria de lepra. (E) Eu te conheço até o osso por intermédio de uma encantação que vem de mim para ti 6. (FUVEST) Considere as seguintes comparações entre Vidas secas e A hora da estrela: I. Os narradores de ambos os livros adotam um estilo sóbrio e contido, avesso a expansões emocionais, condizente com o mundo de escassez e privação que retratam. II. II. Em ambos os livros, a carência de linguagem e as dificuldades de expressão, presentes, por exemplo, em Fabiano e Macabéa, manifestam aspectos da opressão social. III. A personagem sinha Vitória ( Vidas secas ), por viver isolada em meio rural, não possui elementos de referência que a façam aspirar por bens que não possui; já Macabéa, por viver em meio urbano, possui sonhos típicos da sociedade de consumo. Está correto apenas o que se afirma em: (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. 7. (PUC-SP) A obra A hora da estrela, de Clarice Lispector marca-se pela depuração da arte de escrever e dialoga com todo o universo ficcional da autora. Despontam nela as perplexidades da narrativa moderna. Indique a alternativa que NãO condiz com esse romance entendido como um todo: (A) A história são as fracas aventuras de uma moça alagoana, numa cidade toda feita contra ela, o Rio de Janeiro. (B) Macabéa, personagem do romance, tem a coragem e o heroísmo dos fortes e se torna, na vida, a grande estrela com que sempre sonhou. (C) A estrela que dá título à obra é a estrela de cinema e só aparece mesmo na hora da morte. (D) A narrativa constrói-se da alternância entre as reflexões do narrador que parece narrar a si mesmo e os fatos apresentados que dão o retrato da protagonista. (E) O espaço da ação é o social-urbano, mas restrito à Rua do Acre para morar e à Rua do Lavradio para trabalhar. 8. (PUC-SP) A respeito de A hora da estrela, de Clarice Lispector, indique a alternativa que NÃO confirma as possibilidades narrativas do romance: (A) Livro com muitos títulos que se resumem à história de uma inocência pisada, de uma miséria anônima. (B) História do narrador Rodrigo M. S., que se faz personagem, narrando-se a si mesmo e competindo com a protagonista. (C) História da própria narração, que conta a si mesma, problematizando a difícil tarefa de narrar. (D) História de Macabéa, moça anônima e que não fazia falta a ninguém. (E) História de Olímpico de Jesus, paraibano e metalúrgico, vivendo o mesmo drama de Macabéa e identificando-se com ela.

7 9. (PUC-SP) Assinale a alternativa que não está de acordo com a personagem Macabéa, do romance A hora da estrela, de Clarice Lispector: (A) Nordestina pobre, anônima e semi-analfabeta, era impotente para a vida e não fazia falta a ninguém. (B) Tinha a felicidade pura dos idiotas e vivia num atordoado limbo entre céu e inferno. (C) Personagem-título do romance, embora feita de matéria rala, tornou-se, na vida, a grande estrela com que sempre sonhou. (D) Ingênua, acreditou no que a cartomante lhe disse, mas acabou sendo atropelada e morta por um Mercedes amarelo. (E) Viveu um conto de fadas às avessas, delineando um contraponto bíblico sem, contudo, apresentar a coragem e o heroísmo dos fortes. 10. (FUVEST) "Será que eu enriqueceria este relato se usasse alguns difíceis termos técnicos? Mas aíque está: esta história não tem nenhuma técnica, nem de estilo, ela é ao deus-dará. Eu que também não mancharia por nada deste mundo com palavras brilhantes e falsas uma vida parca como a da datilógrafa." (Clarice Lispector, A hora da estrela) Em A hora da estrela, o narrador questiona-se quanto ao modo e, até, à possibilidade de narrar a história. De acordo com o trecho acima, isso deriva do fato de ser ele um narrador: (A) Iniciante, que não domina as técnicas necessárias ao relato literário. (B) Pós-moderno, para quem as preocupações de estilo são ultrapassadas. (C) Impessoal, que aspira a um grau de objetividade máxima no relato. (D) Objetividade, que se preocupa apenas com a precisão técnica do relato. (E) Auto-crítico que percebe a inadequação de um estilo sofisticado para narrar a vida popular. 11. (UFV) Leia o trecho abaixo: "Bem, é verdade que também eu não tenho piedade do meu personagem principal, a nordestina: é um relato que desejo frio. (...) Não se trata apenas da narrativa, é antes de tudo vida primária que respira, respira, respira. (...) Como a nordestina, ha milhares de moças espalhadas por cortiços, vagas de cama num quarto, atrás de balcões trabalhando até a estafa. Não notam sequer que são facilmente substituíveis e que tanto existiriam como não existiriam." (Clarice Lispector) Em uma das alternativas abaixo, há um aspecto do livro de Clarice Lispector, A hora da estrela, presente no fragmento acima, que o aproxima do chamado "romance de 30", realizado por escritores como Graciliano Ramos e Rachel de Queiroz: (A) A preocupação excessiva com o próprio ato de narrar. (B) O intimismo da narrativa, que ignora os problemas sociais de seus personagens. (C) A construção de personagens que têm sua condição humana degradada por culpa do meio e da opressão. (D) A necessidade de provar que as ações humanas resultam do meio, da raça e do momento. (E) A busca de traços peculiares da Região Nordeste. Há os que têm, e há os que não têm. É muito simples: a moça não tinha. Não tinha o quê? É apenas isso mesmo: não tinha. Se der para me entenderem, está bem. Se não, também está bem. Mas por que trato dessa moça quando o que mais desejo é trigo puramente maduro e ouro no estio? (Clarice Lispector. A hora da estrela, 1977.) 12. Sobre a escritora Clarice Lispector, podemos afirmar que:

8 1 - se filia ao Romantismo do século XIX, criando per s femininos semelhantes aos de José de Alencar; 2 - aborda, de modo profundo, os graves problemas existenciais do ser humano, questionando a própria subjetividade e a dificuldade de relacionamento entre as pessoas; 3 - analisa a sociedade urbana contemporânea, utilizando a ironia na crítica de costumes; 4 - utiliza uma temática já existente em alguns autores da segunda geração modernistas; 5 - descreve o mundo exterior em fragmentos rompendo com a linearidade da narrativa e recorrendo, com freqüência, à técnica do monólogo interior. Marque a alternativa correta quanto às afirmações acima: A - 1 e 3 estão corretas. B - 2 e 3 estão corretas. C - somente a 4 está correta. D - 2 e 5 estão corretas. E - 1, 3 e 4 estão corretas. Questões Discursivas Leia o trecho selecionado de A hora da estrela, livro p.42 até p.47, e responda às questões de 14 a Considerando a caracterização dos dois personagens, interprete a frase Eles não sabiam como se passeia. 14. Transcreva expressões do texto que revelam os sentimentos de Macabéa por Olímpico. 15. Os que as expressões do texto indicam a respeito da dimensão dos sentimentos da moça? 16. Nos três primeiros encontros dos dois jovens está chovendo. Qual é o efeito criado pela repetição deste fato na narrativa? 17. Macabéa é caracterizada, ao longo da narrativa, como alguém insignificante, incapaz de qualquer reação diante da vida. De que maneira essa característica pode ser percebida no momento em que Olímpico atribui a ela a responsabilidade da chuva? 18. Embora tenha a mesma origem, Olímpico não adota a mesma atitude de conformidade diante da vida apresentada por Macabéa. Como a ambição dele é insinuada pelo narrador no último parágrafo? 19. A obra de Clarice Lispector se caracteriza sobretudo pela narrativa intimista, introspectiva, sem preocupação em tratar explicitamente de questões sociais. Assim, de que maneira a construção de um protagonista como Macabéa diferencia A hora da estrela de outros textos da autora?

Lista de Recuperação de literatura- 2º ano. 1. (FUVEST) Sobre o narrador de A hora da estrela, de Clarice Lispector, pode-se afirmar que:

Lista de Recuperação de literatura- 2º ano. 1. (FUVEST) Sobre o narrador de A hora da estrela, de Clarice Lispector, pode-se afirmar que: Lista de Recuperação de literatura- 2º ano Questões: A Hora da Estrela, de Clarice Lispector 1. (FUVEST) Sobre o narrador de A hora da estrela, de Clarice Lispector, pode-se afirmar que: (A) é do tipo

Leia mais

A Hora da Estrela. Clarice Lispector ( )

A Hora da Estrela. Clarice Lispector ( ) A Hora da Estrela Clarice Lispector (1920-1977) A HORA DA ESTRELA A culpa é minha ou A hora da estrela ou Ela que se arranje ou O direito ao grito Clarice Lispector Quanto ao futuro ou Lamento de um blue

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9 ANO 4 BIMESTRE AUTORIA MILLENA LEMOS DE ARAUJO DE QUEIROS Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O texto gerador I faz parte da obra A Hora

Leia mais

O conto é a forma narrativa, em prosa, de menor extensão (no sentido estrito de tamanho), ainda que contenha os mesmos componentes do romance.

O conto é a forma narrativa, em prosa, de menor extensão (no sentido estrito de tamanho), ainda que contenha os mesmos componentes do romance. Ensino Médio 1º ano O conto é a forma narrativa, em prosa, de menor extensão (no sentido estrito de tamanho), ainda que contenha os mesmos componentes do romance. Entre suas principais características,

Leia mais

Nasceu na cidade de Chechelnyk, Ucrãnia em 1920 Seus pais, judeus, fugiam da Guerra Civil Russa. Chegou ao Brasil em 1922 estabeleceu-se no

Nasceu na cidade de Chechelnyk, Ucrãnia em 1920 Seus pais, judeus, fugiam da Guerra Civil Russa. Chegou ao Brasil em 1922 estabeleceu-se no Nasceu na cidade de Chechelnyk, Ucrãnia em 1920 Seus pais, judeus, fugiam da Guerra Civil Russa. Chegou ao Brasil em 1922 estabeleceu-se no Pernambuco. Aos 9 anos, perdeu a mãe. Ingressa na Faculdade de

Leia mais

O NARRADOR E A BUSCA DA ESSÊNCIA NA OBRA A HORA DA ESTRELA, DE CLARICE LISPECTOR 1

O NARRADOR E A BUSCA DA ESSÊNCIA NA OBRA A HORA DA ESTRELA, DE CLARICE LISPECTOR 1 O NARRADOR E A BUSCA DA ESSÊNCIA NA OBRA A HORA DA ESTRELA, DE CLARICE LISPECTOR 1 Francisca Lourenço Soares 2 RESUMO: Este artigo se deteve a uma análise feita a partir da obra A hora da estrela de Clarice

Leia mais

Questões: A Hora da Estrela, de Clarice Lispector

Questões: A Hora da Estrela, de Clarice Lispector Aluno(a): nº: Turma: Nota Ano: 9º Ano E.F. Série Professor(a): Tatiana Data: /08/2019 Trabalho Recuperação Matéria: Literatura Valor: 10,0 Sua prova deve ser feita à caneta azul ou preta. Não rasure e

Leia mais

Análise de discursos textuais: questões

Análise de discursos textuais: questões Análise de discursos textuais: questões Com base no texto a seguir, responda às questões (1) e (2): Os Poemas Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês. Quando fechas

Leia mais

Aulas 21 à 24 TEXTO NARRATIVO

Aulas 21 à 24 TEXTO NARRATIVO Aulas 21 à 24 Prof. Sabrina Moraes TEXTO NARRATIVO Maioritariamente escrito em prosa, o texto narrativo é caracterizado por narrar uma história, ou seja, contar uma história através de uma sequência de

Leia mais

Pós-Modernismo - Prosa

Pós-Modernismo - Prosa Pós-Modernismo - Prosa Pós-Modernismo Prosa (Parte II) Texto para as questões 1, 2, 3 e 4. 1. O texto de Clarice Lispector aborda, genericamente, o insucesso de relações amorosas. Esse enfoque genérico

Leia mais

A HORA DA ESTRELA O PAGADOR DE PROMESSAS TODA POESIA MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS

A HORA DA ESTRELA O PAGADOR DE PROMESSAS TODA POESIA MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS A HORA DA ESTRELA O PAGADOR DE PROMESSAS TODA POESIA MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS Autor: Clarice Lispector Gênero: Narrativo Obra contemporânea (década 70) Estrutura da obra É uma obra composta de três

Leia mais

Tempo Caracteriza o desencadear dos fatos. Tempo cronológico ou tempo da história - determinado pela sucessão cronológica dos acontecimentos

Tempo Caracteriza o desencadear dos fatos. Tempo cronológico ou tempo da história - determinado pela sucessão cronológica dos acontecimentos Tempo Caracteriza o desencadear dos fatos. Tempo cronológico ou tempo da história - determinado pela sucessão cronológica dos acontecimentos narrados. Tempo histórico - refere-se à época ou momento histórico

Leia mais

LISTA DE RECUPERAÇÃO DE LINGUAGENS 7º ANO CARLA

LISTA DE RECUPERAÇÃO DE LINGUAGENS 7º ANO CARLA LISTA DE RECUPERAÇÃO DE LINGUAGENS 7º ANO CARLA TEXTO 1. De onde vem a narradora e protagonista do texto? (0,4) 2. Para a autora o que apagava as lembranças de sua infância? (0,4) 3. Retire do texto dois

Leia mais

Tempo Caracteriza o desencadear dos fatos. Tempo cronológico ou tempo da história - determinado pela sucessão cronológica dos acontecimentos

Tempo Caracteriza o desencadear dos fatos. Tempo cronológico ou tempo da história - determinado pela sucessão cronológica dos acontecimentos Tempo Caracteriza o desencadear dos fatos. Tempo cronológico ou tempo da história - determinado pela sucessão cronológica dos acontecimentos narrados. Tempo histórico - refere-se à época ou momento histórico

Leia mais

A marca de uma lágrima

A marca de uma lágrima A marca de uma lágrima O autor O livro é uma obra de Pedro Bandeira, o autor responsável pela minha paixão por livros nacionais. É comum encontrarmos leitores com um alto teor de preconceito em relação

Leia mais

Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS

Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS GÊNEROS LITERÁRIOS Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS Gêneros Literários GÊNERO ÉPICO (NARRATIVO) = Quando é contada uma história.

Leia mais

O caminho para crer em Jesus. Jo 6,41-51

O caminho para crer em Jesus. Jo 6,41-51 O caminho para crer em Jesus Jo 6,41-51 As autoridades dos judeus começaram a criticar, porque Jesus tinha dito: "Eu sou o pão que desceu do céu." E comentavam: - Esse Jesus não é o filho de José? Nós

Leia mais

Centro de Ensino Médio 02 do Gama Professor: Cirenio Soares

Centro de Ensino Médio 02 do Gama Professor: Cirenio Soares Centro de Ensino Médio 02 do Gama Professor: Cirenio Soares TIPOS DE DISCURSO DISCURSO DIRETO = REPRODUÇÃO O próprio personagem fala. Paulo disse a ele: _ Venha cá. DISCURSO INDIRETO = TRADUÇÃO O autor

Leia mais

1. Qual a importância das descrições e dos registros feitos nessa parte do livro para o entendimento da obra?

1. Qual a importância das descrições e dos registros feitos nessa parte do livro para o entendimento da obra? C7S 9ºANO 2016 1. Qual a importância das descrições e dos registros feitos nessa parte do livro para o entendimento da obra? 2. Em suas descrições, Euclides da Cunha faz referência a um jogo de opostos,

Leia mais

(Luís Bueno. Guimarães, Clarice e antes. In: Teresa. São Paulo: USP, n. 2, 2001, p. 254.)

(Luís Bueno. Guimarães, Clarice e antes. In: Teresa. São Paulo: USP, n. 2, 2001, p. 254.) Modernismo 2ª fase 1. Texto para as questões 1 e 2. Texto I "Agora Fabiano conseguia arranjar as ideias. O que o segurava era a família. Vivia preso como um novilho amarrado ao mourão, suportando ferro

Leia mais

Estrutura da narração

Estrutura da narração Narração Conceito: A Narração é um tipo de texto que relata uma história real, fictícia ou mescla dados reais e imaginários. Não se esqueça que tudo na narrativa depende do narrador, da voz que conta a

Leia mais

01- Esse texto pode ser classificado como anúncio publicitário ou campanha comunitária? Justifique. R.: a) anunciante: b) público-alvo: c) objetivo:

01- Esse texto pode ser classificado como anúncio publicitário ou campanha comunitária? Justifique. R.: a) anunciante: b) público-alvo: c) objetivo: PROFESSOR: EQUIPE DE PORTUGUÊS BANCO DE QUESTÕES - PRODUÇÃO TEXTUAL - 6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================= Nesta etapa, estudamos os

Leia mais

Felicidade Clandestina. Clarice Lispector

Felicidade Clandestina. Clarice Lispector Felicidade Clandestina Clarice Lispector FELICIDADE CLANDESTINA Autor: Clarice Lispector Escola literária: Terceira Geração Modernista (1945 / 1960) Principais características: 1. Temática intimista: o

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA LPLB Pág. 41 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA Questões de 01 a 06 01. Pode-se dizer que Nelson Rodrigues foi um homem polêmico, inovador do teatro brasileiro, que mexeu com toda a estrutura dramatúrgica

Leia mais

SUPLEMENTO DE ATIVIDADES

SUPLEMENTO DE ATIVIDADES SUPLEMENTO DE ATIVIDADES NOME: N O : ESCOLA: SÉRIE: 1 Honoré de Balzac ficou mundialmente famoso por sua enorme A comédia humana, obra que reúne quase cem romances e constitui um grande painel da sociedade

Leia mais

Roteiro de recuperação Professora: Cássio Data: / / 2º Trim. Aluno (a): Nº: Nota:

Roteiro de recuperação Professora: Cássio Data: / / 2º Trim. Aluno (a): Nº: Nota: Roteiro de recuperação Professora: Cássio Data: / / 2º Trim. Aluno (a): Nº: Nota: 9 º ano Ensino Médio Período: Matutino Valor: 10,0 Assuntos: Reler a crônica A cartomante de Machado de Assis e estudar

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A UNIDADE FAMILIAR: UMA PROPOSTA DIDÁTICA SOBRE VIDAS SECAS

REFLEXÕES SOBRE A UNIDADE FAMILIAR: UMA PROPOSTA DIDÁTICA SOBRE VIDAS SECAS REFLEXÕES SOBRE A UNIDADE FAMILIAR: UMA PROPOSTA DIDÁTICA SOBRE VIDAS SECAS Igor Duarte Ismael Moreira Jardim 1. APRESENTAÇÃO Partimos do ponto comum que literatura é toda forma de manifestação poética,

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia Disciplina: Língua Portuguesa / ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS Ano: 3º - Ensino Fundamental - Data: 6 / 4 / 2018

Colégio Santa Dorotéia Disciplina: Língua Portuguesa / ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS Ano: 3º - Ensino Fundamental - Data: 6 / 4 / 2018 Conteúdo de estudo para a Trimestral Gêneros textuais: poema, texto narrativo e tirinha Interpretação de texto Ordem alfabética Parágrafo Frase Substantivos comuns e próprios Classificação de palavras

Leia mais

01- Por que não podemos classificar o texto acima como uma campanha comunitária? R.:

01- Por que não podemos classificar o texto acima como uma campanha comunitária? R.: PROFESSOR: EQUIPE DE PORTUGUÊS BANCO DE QUESTÕES - PRODUÇÃO TEXTUAL - 6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================================= No decorrer

Leia mais

Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2015. LISTA DE LITERATURA

Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2015. LISTA DE LITERATURA Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2015. LISTA DE LITERATURA Orientações: - A lista deverá ser respondida na própria folha impressa ou em folha de papel

Leia mais

Material Suplementar Informações Importantes sobre a Obra: Quarto de Despejo Diário de uma favelada. Prof. Luquinha - Literatura

Material Suplementar Informações Importantes sobre a Obra: Quarto de Despejo Diário de uma favelada. Prof. Luquinha - Literatura Material Suplementar Informações Importantes sobre a Obra: Quarto de Despejo Diário de uma favelada Prof. Luquinha - Literatura Quarto de Despejo Diário de uma Favelada Carolina Maria de Jesus Quarto

Leia mais

TEXTO NARRATIVO: COMO É ESSE GÊNERO?

TEXTO NARRATIVO: COMO É ESSE GÊNERO? AULAS 9 À 12 Prof. Sabrina Moraes TEXTO NARRATIVO: COMO É ESSE GÊNERO? A narração é um tipo de texto que conta uma sequência de fatos, sejam eles reais ou imaginários, nos quais as personagens atuam em

Leia mais

ELEME M NT N O T S O D A D A NA N R A RAT A I T V I A V Mariana Bandeira

ELEME M NT N O T S O D A D A NA N R A RAT A I T V I A V Mariana Bandeira ELEMENTOS DA NARRATIVA Mariana Bandeira A narração é um relato centrado em uma sequência de fatos em que as personagens atuam (se movimentam) em um determinado espaço (ambiente) e em um determinado tempo.

Leia mais

Slides por Carlos Daniel S. Vieira

Slides por Carlos Daniel S. Vieira Slides por Carlos Daniel S. Vieira Portugal (início do século XX) invasão das tropas de Napoleão vinda da Família Real para o Brasil Reino Unido a Portugal e Algarve A burguesia de Portugal entra em crise

Leia mais

Renata Viol Ferreira da Silva. Lílian Veiga de Carvalho

Renata Viol Ferreira da Silva. Lílian Veiga de Carvalho MANSUR, Felipe. A sexta história: a face trágica da narrativa em A hora da estrela. São Paulo: Annablume, 2011. 122 p. ISBN: 978-85-3910-207-5 Renata Viol Ferreira da Silva Graduada em Normal Superior

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9º ANO 4º BIMESTRE AUTORIA ALINE DE SOUZA RAMOS Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I A Moreninha, obra publicada em 1844, traz uma história

Leia mais

PROVA DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO CÓD. 01. A vida em cliques

PROVA DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO CÓD. 01. A vida em cliques 14 PROVA DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO CÓD. 01 A vida em cliques Era uma vidinha monótona sem perspectivas: medíocre emprego numa empresa, as conversas inconseqüentes com os amigos, o trânsito congestionado.

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA MARCILENE SANTOS FERREIRA DA SILVA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I 110 a 117. O trecho a seguir foi extraído

Leia mais

2 Reescreva o texto acima na variedade padrão.

2 Reescreva o texto acima na variedade padrão. TRABALHO DE RECUPERAÇÃO REDAÇÃO 1º SEMESTRE NOME: PROFESSORA: VIVIANE MARQUES PARTE 1 ESTRUTURA E CARACTERÍSTICAS DOS GÊNEROS LITERÁRIOS ESTUDADOS 1 Leia o texto abaixo e assinale a única alternativa correta:

Leia mais

como diz a frase: nois é grossa mas no fundo é um amor sempre é assim em cima da hora a pessoa muda numa hora ela fica com raiva, triste, feliz etc.

como diz a frase: nois é grossa mas no fundo é um amor sempre é assim em cima da hora a pessoa muda numa hora ela fica com raiva, triste, feliz etc. SEGUIR EM FRENTE seguir sempre em frente, nunca desistir dos seus sonhos todos nós temos seu nivel ou seja todos nós temos seu ponto fraco e siga nunca desistir e tentar até voce conseguir seu sonho se

Leia mais

ORANDO POR NOSSOS RELACIONAMENTOS Texto Base: Filipenses

ORANDO POR NOSSOS RELACIONAMENTOS Texto Base: Filipenses Julho/19 1ª Semana ORANDO POR NOSSOS RELACIONAMENTOS Texto Base: Filipenses 1.1-11 Em uma palavra, descreva o que representa a oração em sua vida. Qual foi a carta que causou mais alegria em você? Explique.

Leia mais

7 GERAL DA RELAÇÃO Duas cartas que representam a essência da relação, a energia envolvida no relacionamento de ambas as partes.

7 GERAL DA RELAÇÃO Duas cartas que representam a essência da relação, a energia envolvida no relacionamento de ambas as partes. ANTÔNIO LEITURA PARA RELACIONAMENTO MÉTODO TEMPLO DE AFRODITE CASAS 1 E 2 MENTAL ELA E ELE Estas casas se referem a tudo que é pensamento racional, o que cada um pensa do outro e da relação, seus medos,

Leia mais

Cronos Da Crônica Rachel de Queiroz o nosso humilde ofício de escrever

Cronos Da Crônica Rachel de Queiroz o nosso humilde ofício de escrever Cronos Da Crônica Rachel de Queiroz o nosso humilde ofício de escrever Por Gustavo Magnani Rachel de Queiroz; escritora romancista, tradutora, cronista [das espetaculares], dramaturga, jornalista, humana

Leia mais

VESTIBULAR INVERNO 2015

VESTIBULAR INVERNO 2015 LÍNGUA PORTUGUESA E REDAÇÃO PROVA COMENTADA VESTIBULAR INVERNO 2015 Baixe este e outros materiais em medium.com/plantão-resolveulbra OFICINA DE REDAÇÃO FONTE: UFRGS/2011 MATERIAL DE USO EXCLUSIVO DOS ALUNOS

Leia mais

Estudo dos gêneros literários

Estudo dos gêneros literários Estudo dos gêneros literários Os gêneros literários são um conjunto de obras que apresentam características semelhantes tanto em termos de forma como conteúdo. Existem três categorias básicas de gênero:

Leia mais

NATURALISMO NO BRASIL - 1. Professora Maria Tereza Faria

NATURALISMO NO BRASIL - 1. Professora Maria Tereza Faria NATURALISMO NO BRASIL - 1 Professora Maria Tereza Faria Os Bêbados, José Malhoa Fim de romance, Antônio Parreiras CARACTERÍSTICAS 1. Análise de grupos marginalizados (aqueles que não costumavam aparecer

Leia mais

Sou eu quem vivo esta é minha vida Prazer este

Sou eu quem vivo esta é minha vida Prazer este Vivo num sonho que não é realidade Faz parte do meu viver Crescer sonhando esquecendo os planos Sou eu quem vivo esta é minha vida Prazer este EU Hoje deixei pra lá me esqueci de tudo Vivo minha vida sobre

Leia mais

UNICAMP II GÊNEROS DISCURSIVOS. CRÔNICA: Trata fatos do cotidiano cujo objetivo é despertar no leitor reflexão. CONTEÚDO:

UNICAMP II GÊNEROS DISCURSIVOS. CRÔNICA: Trata fatos do cotidiano cujo objetivo é despertar no leitor reflexão. CONTEÚDO: UNICAMP II GÊNEROS DISCURSIVOS CRÔNICA: Trata fatos do cotidiano cujo objetivo é despertar no leitor reflexão. CONTEÚDO: Temas cotidianos; Tom de realidade; Conteúdo subjetivo por não ser fiel à realidade.

Leia mais

Romance. Romance: da palavra ROMANÇO/ROMÂNICO (obra em linguagem popular, com muita imaginação e aventura).

Romance. Romance: da palavra ROMANÇO/ROMÂNICO (obra em linguagem popular, com muita imaginação e aventura). Literatura: romance Romance Chamamos de romance o gênero de texto narrativo que conta uma história mais longa e mais complexa. Nesse gênero, apesar de haver personagens principais, suas narrativas são

Leia mais

Cargo: M03 TÉCNICO EM CONTABILIDADE Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA. Conclusão (Deferido ou Indeferido) Questão Gabarito por extenso Justificativa

Cargo: M03 TÉCNICO EM CONTABILIDADE Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA. Conclusão (Deferido ou Indeferido) Questão Gabarito por extenso Justificativa Cargo: M03 TÉCNICO EM CONTABILIDADE transformação inesperada experenciada pelo eu lírico no contato com outra(s) pessoa(s). A banca entende que há também a possibilidade de interpretação de que o poema

Leia mais

O Conto da Mentira Rogério Augusto

O Conto da Mentira Rogério Augusto PROFESSOR: EQUIPE DE PORTUGUÊS BANCO DE QUESTÕES - PORTUGUÊS - 6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================= Leia o texto e resolva às questões

Leia mais

Provas de Acesso ao Ensino Superior. Exame de Língua Portuguesa TEXTO

Provas de Acesso ao Ensino Superior. Exame de Língua Portuguesa TEXTO Provas de Acesso ao Ensino Superior Para Maiores de 23 Anos Candidatura de 2018 Exame de Língua Portuguesa Tempo para realização da prova: 2 horas Tolerância: 30 minutos Material admitido: exclusivamente

Leia mais

ND 35 Usando SIMILES nas DESCRIÇÕES! NITRODICAS 35 #dicasparaescritores

ND 35 Usando SIMILES nas DESCRIÇÕES! NITRODICAS 35 #dicasparaescritores ND 35 Usando SIMILES nas DESCRIÇÕES! NITRODICAS 35 #dicasparaescritores INTRODUÇÃO Olá pessoal, eu sou o escritor Newton Nitro, do Nitroblog, Blog de Resenhas Literárias e Dicas para Escritores, NitroDungeon

Leia mais

Modernismo - (3ª Fase) Visão Geral

Modernismo - (3ª Fase) Visão Geral Modernismo - (3ª Fase) Visão Geral Início: 1945 Também chamada de Pós- Modernismo A fase da Reflexão e da Ponderação com a linguagem Se opunha a 1ª fase do modernismo e por isso era ridicularizada com

Leia mais

Aluno(a): nº: Turma: Data: / / Matéria: Português. O diamante

Aluno(a): nº: Turma: Data: / / Matéria: Português. O diamante Aluno(a): nº: Turma: Nota Ano: 6º Ano EF Data: / / 2018 Trabalho Recuperação Semestral Professor(a): Regiane Matéria: Português VALOR: O diamante Um dia, Maria chegou em casa da escola, muito triste. O

Leia mais

Escola Secundária com 3º Ciclo de Manuel da Fonseca Santiago do Cacém. Literatura Portuguesa

Escola Secundária com 3º Ciclo de Manuel da Fonseca Santiago do Cacém. Literatura Portuguesa Escola Secundária com 3º Ciclo de Manuel da Fonseca Santiago do Cacém PROVA DE EXAME A NÍVEL DE ESCOLA PARA A CONCLUSÃO E CERTIFICAÇÃO GENERALISTA DE NÍVEL SECUNDÁRIO DE EDUCAÇÂO (Decreto-Lei nº 357/2007

Leia mais

Abordagem fria. Por que fazer abordagem fria? Onde fazer abordagem fria?

Abordagem fria. Por que fazer abordagem fria? Onde fazer abordagem fria? ABORDAGEM O que significa? R: Abordagem é o termo utilizado para caracterizar um tipo de aproximação, seja entre pessoas ou coisas. Normalmente, a abordagem é o modo como determinada pessoa se aproxima

Leia mais

Bárbara da Silva. Literatura. Parnasianismo

Bárbara da Silva. Literatura. Parnasianismo Bárbara da Silva Literatura Parnasianismo O Parnasianismo foi um movimento essencialmente poético, surgido na segunda metade do século XIX, reagindo contra o sentimentalismo e o subjetivismo dos românticos.

Leia mais

Língua Portuguesa- 7º ano / 2015 Profª : Fernanda Braga. Zap

Língua Portuguesa- 7º ano / 2015 Profª : Fernanda Braga. Zap Língua Portuguesa- 7º ano / 2015 Profª : Fernanda Braga Nome: Nº: Turma EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO Leia o seguinte texto para responder às questões 1 a 6 Zap Moacyr Scliar Não faz muito que temos esta

Leia mais

2ª FEIRA 8 de outubro

2ª FEIRA 8 de outubro 2ª FEIRA 8 de outubro NA FAMÍLIA INTRODUÇÃO Bom dia a todos e boa semana! Esta semana será dedicada a um tema de que todos gostamos: a família. Seremos convidados a olhar para as nossas famílias e a refletirmos.

Leia mais

Informações de Impressão

Informações de Impressão Questão: 553451 Considerando as relações de significação do texto acima, julgue os seguintes itens. O discurso em questão se vale de recursos que evidenciam a intenção de não revelar, de indeterminar o

Leia mais

FRONTEIRAS DA LITERATURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA: A REPRESENTAÇÃO DO

FRONTEIRAS DA LITERATURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA: A REPRESENTAÇÃO DO FRONTEIRAS DA LITERATURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA: A REPRESENTAÇÃO DO OUTRO EM O LUSTRE (1946) E A HORA DA ESTRELA (1977). Danieli Adriane da Rocha Aguiar¹; Rogério da Silva Pereira² ¹Bolsista de Iniciação

Leia mais

SUPLEMENTO DE ATIVIDADES

SUPLEMENTO DE ATIVIDADES SUPLEMENTO DE ATIVIDADES 1 NOME: N O : ESCOLA: SÉRIE: Considerado um dos mais importantes romances brasileiros, Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, se inscreveu de forma

Leia mais

2ª FEIRA 8 de outubro

2ª FEIRA 8 de outubro 2ª FEIRA 8 de outubro NA FAMÍLIA INTRODUÇÃO Bom dia a todos e boa semana! Esta semana será dedicada a um tema de que todos gostamos: a família. Seremos convidados a olhar para as nossas famílias e a refletirmos.

Leia mais

Você conhece a sua bíblia?

Você conhece a sua bíblia? Você conhece a sua bíblia? RECORDANDO... Um breve tratado sobre as Escrituras - 66 livros: 39 AT + 27 NT - Ela é a revelação de Deus - Autores diferentes mas uma mesma mente formadora Interpretando a Bíblia

Leia mais

A Mística do Educador:

A Mística do Educador: A Mística do Educador: A educação popular é um ato de amor. É um gesto humano e político de entrega a fim de que as pessoas se realizem como gente, como classe e como povo. A missão educativa junto a sujeitos

Leia mais

A literatura é o lugar das possibilidades : entrevista com Ana Maria Gonçalves

A literatura é o lugar das possibilidades : entrevista com Ana Maria Gonçalves Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea ISSN: 2316-4018 Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea ou Programa de Pós-Graduação em Literatura da Universidade de Brasília (UnB) A literatura

Leia mais

COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO. Prof. Me. William Alves INSTITUTO VENTURO

COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO. Prof. Me. William Alves INSTITUTO VENTURO COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO Prof. Me. William Alves INSTITUTO VENTURO Compreensão e interpretação de textos é um tema que, geralmente, está presente em todos os concursos públicos. Porém, a maioria

Leia mais

HIPNOSE ERICKSONIANA E PSICODRAMA INTERNO DIFERENÇAS E APROXIMAÇÕES EM SUA APLICAÇÃO PSICOTERÁPICA

HIPNOSE ERICKSONIANA E PSICODRAMA INTERNO DIFERENÇAS E APROXIMAÇÕES EM SUA APLICAÇÃO PSICOTERÁPICA HIPNOSE ERICKSONIANA E PSICODRAMA INTERNO DIFERENÇAS E APROXIMAÇÕES EM SUA APLICAÇÃO PSICOTERÁPICA Sergio Ennes 14/11/2015 Definições: Esta abordagem leva em consideração a singularidade do paciente e

Leia mais

A literatura é o lugar das possibilidades : entrevista com Ana Maria Gonçalves

A literatura é o lugar das possibilidades : entrevista com Ana Maria Gonçalves DOI: http://dx.doi.org/10.1590/2316-40185113 A literatura é o lugar das possibilidades : entrevista com Ana Maria Gonçalves Por Graziele Frederico, 1 Lúcia Tormin Mollo 2 e Paula Queiroz Dutra 3 Ana Maria

Leia mais

CONTAR UMA HISTÓRIA É DAR UM PRESENTE DE AMOR.

CONTAR UMA HISTÓRIA É DAR UM PRESENTE DE AMOR. CONTAR UMA HISTÓRIA É DAR UM PRESENTE DE AMOR. LEWIS CARROL Elaborado pelas assessoras Patrícia Ribeiro e Rosinara Nascimento, em 2011, nas oficinas pedagógicas para as educadoras, ocorridas nas Livrarias

Leia mais

REVISÃO PARA NP-1 Disciplina: COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO Prof.: ANDERSON FRANÇA

REVISÃO PARA NP-1 Disciplina: COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO Prof.: ANDERSON FRANÇA Instituto de Saúde Campus Brasília REVISÃO PARA NP-1 Disciplina: COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO Prof.: ANDERSON FRANÇA NOTA Nome do aluno: RA: Turma: Assinatura do aluno: Data da Prova: INSTRUÇÕES 1. Essa avaliação

Leia mais

Quarto de Despejo: Diário de uma favelada

Quarto de Despejo: Diário de uma favelada Quarto de Despejo: Diário de uma favelada Carolina Maria de Jesus Suelen Oliveira Dorneles Carolina Maria de Jesus Nasceu: por volta de 1914 Morreu: 13.02.1977 De Sacramento, MG Imigra para São Paulo em

Leia mais

2ª FEIRA 8 de outubro

2ª FEIRA 8 de outubro 2ª FEIRA 8 de outubro NA FAMÍLIA INTRODUÇÃO Bom dia a todos e boa semana! Esta semana será dedicada a um tema de que todos gostamos: a família. Seremos convidados a olhar para as nossas famílias e a refletirmos.

Leia mais

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST ÁREA LINGUAGENS

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST ÁREA LINGUAGENS Título do Podcast Área Segmento Duração Elementos do texto narrativo Linguagens Ensino Fundamental 4min16seg SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST ÁREA LINGUAGENS Habilidades: Ensino Fundamental: H1, H2 e H3 Tempo

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO. 1º Bimestre 2018 Português/Jhonatta CONTEÚDO DO BIMESTRE CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO TÓPICOS DO CONTEÚDO CONTEÚDO DO BIMESTRE

ESTUDO DIRIGIDO. 1º Bimestre 2018 Português/Jhonatta CONTEÚDO DO BIMESTRE CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO TÓPICOS DO CONTEÚDO CONTEÚDO DO BIMESTRE CONTEÚDO DO BIMESTRE Mistério: suspense policial e sobrenatural Revisão: pronomes Conto Carta do leitor Estratégias de construção do humor Função determinante dos pronomes Posicionamento: A carta do leitor.

Leia mais

2ª FEIRA 19 de novembro INTRODUÇÃO Bom Dia! Esta semana iremos falar de Generosidade! A esta palavra somos capazes de ligar outras como a Bondade e a Partilha. Vamos ver agora um vídeo que nos fala da

Leia mais

MEDITAÇÃO Kids 2 e 3

MEDITAÇÃO Kids 2 e 3 MEDITAÇÃO Kids 2 e 3 SEMANA 2 A CRIAÇÃO (Parte 2) Nome: Professor: / Turma: ( ) 2A ( ) 2B ( ) 2C ( ) 3A ( ) 3B ( ) 3C Sessão: ( ) 1ª ( ) 2ª ( ) 3ª Versículos para Decorar (Estamos usando a Bíblia na Nova

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Tema Transversal: Cultivar e guardar a Criação Disciplina: Língua Portuguesa / ESTUDOS AUTÔNOMOS Ano: 2º - Ensino Fundamental Aluno(a): N o : Turma: Professora: Data: 14 / 6 / 2017

Leia mais

Os gêneros literários. Literatura Brasileira 3ª série EM Prof.: Flávia Guerra

Os gêneros literários. Literatura Brasileira 3ª série EM Prof.: Flávia Guerra Os gêneros literários Literatura Brasileira 3ª série EM Prof.: Flávia Guerra Os gêneros literários O termo gênero é utilizado para determinar um conjunto de obras que apresentam características semelhantes

Leia mais

Aluno(a): Professor(a): Turma: n o : Data: Leia o texto a seguir com atenção.

Aluno(a): Professor(a): Turma: n o : Data: Leia o texto a seguir com atenção. Aluno(a): Professor(a): Turma: n o : Data: Leia o texto a seguir com atenção. LAERTE/ACERVO DO CARTUNISTA Laerte. Classificados. São Paulo: Devir, 2001. p. 45. 1 Nessa tira há uma situação do cotidiano

Leia mais

1º SIMULADO DE PORTUGUÊS 6º ANO CMBH/ 1º SEMESTRE

1º SIMULADO DE PORTUGUÊS 6º ANO CMBH/ 1º SEMESTRE CENPRO 1 1º SIMULADO DE PORTUGUÊS 6º ANO CMBH/ 1º SEMESTRE 1ª parte Leia atentamente o texto a seguir e depois responda aos itens de 01 a 20. O DIAMANTE Luís Fernando Veríssimo 05 10 15 20 25 30 35 40

Leia mais

RESOLUÇÃO COMENTADA 2014 NOME DO PRODUTO: Simulado 7 Caderno 1 COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa e Literatura

RESOLUÇÃO COMENTADA 2014 NOME DO PRODUTO: Simulado 7 Caderno 1 COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa e Literatura RESOLUÇÃO COMENTADA 2014 NOME DO PRODUTO: Simulado 7 Caderno 1 COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa e Literatura QUESTÃO ASSUNTO GABARITO NÍVEL / COMENTÁRIO Habilidade 22 Relacionar, em diferentes

Leia mais

O LIVRO SEM PALAVRAS

O LIVRO SEM PALAVRAS Momento com Deus NOME: DATA: 13/07//2014 O LIVRO SEM PALAVRAS Versículos para Decorar: 1. Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o

Leia mais

LITERATURA. PROF(a). REBEKKA MENEZES

LITERATURA. PROF(a). REBEKKA MENEZES LITERATURA PROF(a). REBEKKA MENEZES // QUESTÃO 01 Porque a realidade é inverossímil Escusando-me1 por repetir truísmo2 tão martelado, mas movido pelo conhecimento de que os truísmos são parte inseparável

Leia mais

TECENDO SENTIDOS: PLANEJAMENTO DE AULA SOBRE O CONTO A MOÇA TECELÃ, DE MARINA COLASANTI

TECENDO SENTIDOS: PLANEJAMENTO DE AULA SOBRE O CONTO A MOÇA TECELÃ, DE MARINA COLASANTI TECENDO SENTIDOS: PLANEJAMENTO DE AULA SOBRE O CONTO A MOÇA TECELÃ, DE MARINA COLASANTI Público-alvo: alunos do 8º ano do Ensino Fundamental Tempo estimado: duas semanas (cerca de 10h/aula) Objetivo geral

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE ALAGOAS. Coordenadoria Permanente do Vestibular (COPEVE)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE ALAGOAS. Coordenadoria Permanente do Vestibular (COPEVE) UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE ALAGOAS Coordenadoria Permanente do Vestibular (COPEVE) PSS - 2004 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA INSTRUÇÕES

Leia mais

VINICIUS LEAL MIRANDA DA SILVA

VINICIUS LEAL MIRANDA DA SILVA VINICIUS LEAL MIRANDA DA SILVA Representando a nação em verso Produção poética de autores brasileiros como tradução do imaginário/sentimento de nação: a história, o homem e o lugar TUBARÃO 2010 Autor e

Leia mais

Sexta Estação ROTEIRO 1 ACADEMIA DA ALMA 1

Sexta Estação ROTEIRO 1 ACADEMIA DA ALMA 1 ROTEIRO 1 ENCONTRO: Se você pudesse ser mais parecido com alguém, quem seria e por quê? EXALTAÇÃO: Ler o Salmo 1. Dividir em duplas agradecendo a Jesus por ter nos mostrado o caminho certo e a direção

Leia mais

ROTEIRO DE ESTUDOS PARA RECUPERAÇÃO FINAL EM REDAÇÃO PROFESSORA STELA GARCIA. Módulo 22 apostila 2: Narrativas de humor páginas 90 a 96.

ROTEIRO DE ESTUDOS PARA RECUPERAÇÃO FINAL EM REDAÇÃO PROFESSORA STELA GARCIA. Módulo 22 apostila 2: Narrativas de humor páginas 90 a 96. ROTEIRO DE ESTUDOS PARA RECUPERAÇÃO FINAL EM REDAÇÃO PROFESSORA STELA GARCIA Disciplina: Professor (a): Redação Stela Garcia Conteúdo: Módulo 07 apostila 1: O texto narrativo: foco narrativo páginas 57

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA EJA 4ª PROF. JOSÉ FRANCISCO PROF.ª RISONILDE ARAÚJO

LÍNGUA PORTUGUESA EJA 4ª PROF. JOSÉ FRANCISCO PROF.ª RISONILDE ARAÚJO LÍNGUA PORTUGUESA EJA 4ª PROF. JOSÉ FRANCISCO PROF.ª RISONILDE ARAÚJO CONTEÚDOS E HABILIDADES Unidade I Tecnologia: corpo, movimento, linguagem na era da informação. 2 CONTEÚDOS E HABILIDADES Aula 6.1

Leia mais

O VELÓRIO DA DONA JUSTINA

O VELÓRIO DA DONA JUSTINA O VELÓRIO DA DONA JUSTINA (MINI COMÉDIA) Autor: Ivan Ferretti Machado Sinopse: O texto tenta mostrar a intensidade e ao mesmo tempo o poder mutativo que envolve as palavras, através dos diálogos, onde

Leia mais

O corte, o contínuo e o simultâneo Carlos Vogt... 9

O corte, o contínuo e o simultâneo Carlos Vogt... 9 sumário O corte, o contínuo e o simultâneo Carlos Vogt.... 9 vestígios O gosto áspero na boca... 17 Não é mais madrugada... 19 E se ele se depara... 21 O corte no braço... 23 A mulher lhe veio aos braços...

Leia mais

Luiz Vilela Tremor de Terra contos

Luiz Vilela Tremor de Terra contos Luiz Vilela Tremor de Terra contos 10ª edição 2017 Confissão, 7 Júri, 14 O buraco, 22 Por toda a vida, 38 Imagem, 50 Chuva, 59 Nosso dia, 69 O violino, 73 Dois homens, 89 Espetáculo de fé, 91 Velório,

Leia mais

Na Estrada. Rita de Cássia da Silva Cardoso

Na Estrada. Rita de Cássia da Silva Cardoso Na Estrada Rita de Cássia da Silva Cardoso Apresentação Este livro tem sua origem nas frases que são escritas nos para-choques de caminhões. Elas representam parte da cultura do povo brasileiro que vive

Leia mais

AS QUESTÕES OBRIGATORIAMENTE DEVEM SER ENTREGUES EM UMA FOLHA À PARTE COM ESTA EM ANEXO.

AS QUESTÕES OBRIGATORIAMENTE DEVEM SER ENTREGUES EM UMA FOLHA À PARTE COM ESTA EM ANEXO. ENSINO MÉDIO Conteúdos da 1ª Série 1º/2º Bimestre 2015 Trabalho de Dependência Nome: N. o : Turma: Professor(a): Glauber Data: / /2015 Unidade: Cascadura Mananciais Méier Taquara Redação Resultado / Rubrica

Leia mais

DATA: 26 / 09 / 2014 II ETAPA AVALIAÇÃO DE RECUPERAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA 1.º ANO/EM ALUNO(A): Nº: TURMA:

DATA: 26 / 09 / 2014 II ETAPA AVALIAÇÃO DE RECUPERAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA 1.º ANO/EM ALUNO(A): Nº: TURMA: SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA Mantenedora da PUC Minas e do COLÉGIO SANTA MARIA DATA: 26 / 09 / 2014 1 UNIDADE: II ETAPA AVALIAÇÃO DE RECUPERAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA 1.º ANO/EM ALUNO(A): Nº: TURMA: PROFESSOR(A):

Leia mais

Leia abaixo um fragmento de Música ao Longe, de Érico Veríssimo. Depois, responda às perguntas.

Leia abaixo um fragmento de Música ao Longe, de Érico Veríssimo. Depois, responda às perguntas. PROVA DE LÍNGUA PORT. E INTERP. DE TEXTOS GRADUAÇÃO FEV/2005 PG 1 ATENÇÃO: EM SUAS RESPOSTAS, RECOMENDAMOS NÃO INICIAR PERÍODO COM A CONJUNÇÃO POIS. NÃO CONSIDERE O RETÂNGULO COLOCADO AO LADO DE CADA QUESTÃO.

Leia mais

É Maria quem nos convida a refletir e guardar no coração a

É Maria quem nos convida a refletir e guardar no coração a É Maria quem nos convida a refletir e guardar no coração a vida e projeto de seu FILHO. A missão dela era nos dar Jesus e fez isso de maneira ímpar. Vamos refletir nos fatos na vida de Jesus onde ELA está

Leia mais