A ABORDAGEM HOLÍSTICA DO CUIDADO DE ENFERMAGEM NA DOENÇA A DE HUNTINGTON
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- Luiz Felipe Estrela Galindo
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1 A ABORDAGEM HOLÍSTICA DO CUIDADO DE ENFERMAGEM NA DOENÇA A DE HUNTINGTON Introdução Quando o indivíduo duo se encontra doente, ele pode aceitar ou pode ser imposto um papel dependente. Nessas condições, se faz necessária a assistência de outras pessoas para que as necessidades humanas básicas sejam atendidas, para que haja apoio emocional e para que se tomem decisões e se façam am as tarefas, no lar ou no trabalho, para o doente. Diante de certas patologias, principalmente as degenerativas, torna-se indispensável um acompanhamento terapêutico adequado para trabalhar a adaptação às s mudanças as que acontecerão na rotina do doente e de sua família. PROCESSO SAÚDE DE-DOENÇA PROCESSO SAÚDE DE-DOENÇA: HORIZONTE CLÍNICO Sintomas Período Patogênico Período Pré-Patogênico Sem Sintomas Alterações Fisiológicas psicológicas Horizonte Clínico Intersetorialidade 1
2 O processo de adoecer O adoecer é um processo que requer atenção especial não sós para o indivíduo duo doente, mas também m para as pessoas envolvidas no seu cuidado. Há percepções, avaliações e respostas diferentes às s doenças. São comuns alguns comportamentos: Agir, Não agir, Negar. Fases psicológicas da doença Negação Raiva Barganha Depressão Aceitação NÍVEIS DE ATENDIMENTO Abordagem holística Ambulatorial Hospitalar Domiciliar/ home care/psf/ad O indivíduo acometido pela doença de HUNTINGTON precisa de cuidados específicos não apenas para os achados fisiopatológicos, mas também para questões psicossociais, ambientais e familiares que se tornam intimamente ligadas à doença física. Adaptação é a busca de estabelecimento de uma resposta compatível ao estresse e ainda preservar um estado de equilíbrio. Clinica de repouso 2
3 Médico Família Fisioterapia Fonoaudiologia Psicologia Cuidador(es) Sociedade Enfermagem DOENTE Assistência jurídica Estágios da doença Estágio 1-0 a 8 anos de estabelecimento de doença - Habilidade de trabalho preservadas. Estágio 2 3 a 13 anos de estabelecimento de doença - Declínio da capacidade de trabalhar, mas necessita de pouco auxílio p/ as outras atividades. Estágio 3-5 a 16 anos de estabelecimento de doença - Incapacidade total p/ trabalhar, necessitando de maior assistência nas atividades básicas. b Estágio 4 9 a 21 anos de estabelecimento de doença - Necessidade maior de suporte nas atividades de vida diárias. Estágio 5 11 a 26 anos de estabelecimento de doença - Necessidade total de suporte nas atividades de vida diárias. Cuidado clínico em período integral. Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3 Estágio 4 Estágio 5 incio da Movimentação constante e perda contínua nua do equilíbrio Movimentação constante e perda contínua nua do equilíbrio Deambulação afetada Deambulação bastante afetada Nã deambula Cuidado de Enfermagem na Doença de Huntington Alienaçã e apatia OBSERVAÇÃO: Medidas de Segurança Apoio psicológico Suporte nutricional dieta hipercalórica rica Observação das atividades diarias Inicio de tratamento medicamentoso Bruxismo inicio do deficit da ficit de mastigação e deglutição Emagrecimento intenso SUPERVISÃO: Higine avaliação da cavidade oral Deixar o ambiente livre de quaisquer obstáculos Dieta semi -pastosa Suporte nutricional dieta hipercalórica rica Re-adaptação das rotinas de vida AJUSTE DO MEDICAMENTO Bruxismo Agitação noturna Déficit de mastigação e deglutição (constantes engasgos) Emagrecimento intenso Déficit Nutricional SUPERVISÃO:/AUXÍLIO: Deambulação com apoio Estimular auto cuidado Assistir parcialmente a dieta Dieta fracionada Dieta pastosa Dieta hipercalórica, rica, hipersódica, hiperprotéica ica Administração das medicações Deixar o ambiente livre de quaisquer obstáculos Medidas de segurança Apoio psicológico Prevenção de ulceras de pressão. Aspiração e asfixia Impregnação medicamentosa Emagrecimento intenso Déficit Nutricional AUXÍLIO: Banho de aspersão Uso de lençó çóis e roupas de cama macios, acolchoar laterais e cabeceira do leito, manter a pele limpa e livre de umidade Usar emolientes, hidratantes e loções de limpeza. Deixai o doente sentado pelo maior tempo possível Dieta fracionada Dieta pastosa Dieta hipercalórica, rica, hipersódica, hiperprotéica ica Assistir a dieta de forma integral Prevenção de ulceras de pressão. Aspiração e asfixia Impregnação medicamentosa Incontinência urinaria e fecal Emagrecimento intenso Déficit Nutricional AUXÍLIO: Assistir a dieta de forma integral (SNE) Banho de aspersão Uso de lençó çóis e roupas de cama macios, acolchoar laterais e cabeceira do leito, manter a pele limpa e livre de umidade Usar emolientes, hidratantes e loções de limpeza. Mudança a de decúbito de 3 em 3 horas Dieta fracionada Dieta pastosa e laxativa Dieta hipercalórica, rica, hipersódica, hiperprotéica ica Assistir a dieta de forma integral 3
4 Comunicação Transmissão de informações de uma pessoa para outra, requer uma integração complexa do pensamento, controle muscular e respiração, a DH pode prejudicar essas três funções Comunicação verbal Comunicação não verbal Interação relacional A FAMÍLIA Cuidados Redes de interação Estabelecimento de vínculosv Família: É uma palavra que desperta diferentes imagens,depende da área que é vista: sociologia, direito e biologia, porem chama-se de família o grupo de pessoas com vínculos afetivos de consangüinidade ou de convivência. Família é o primeiro núcleo de socialização dos indivíduos. Trata-se de uma micro unidade de pessoas que estabelecem profundo relacionamento, e dividem as funções de cuidado, proteção,alimentação e socialização. Os fatores que influenciam a família são: O CUIDADOR Cuidar de alguém m com DH é um desafio emocional e físicof sico Culturais Sociais Saúde Crenças,valores e papeis Padrões e enfrentamentos Práticas de saúde e processo de saúde e doença 4
5 Cuidando da família Cuidar é mais que um ato; é uma atitude que abrange mais que um momento de atenção, zelo e desvelo. Representa uma atitude de ocupação, responsabilidade e envolvimento afetivo com o outro. Cuidando da família Quando se cuida de alguém, inúmeros sentimentos difíceis de lidar são cultivados raiva, medo, culpa, tristeza, irritação e outros e isso é absolutamente normal. Em contra partida, existem também m sentimentos como esperança, a, fé, f, amor, carinho e solidariedade servindo de estímulo para que o cuidado seja levado a diante. Cuidando da família A dualidade de sentimentos, pode atrapalhar o cuidar e é necessário buscar ajuda tão logo esse fato seja percebido. Palavra Chave: PACIÊNCIA - instrumento indispensável para que não desistamos dos nossos objetivos maiores que são o bem estar do doente e, principalmente, a boa convivência com ele. Cuidando da família Outro ponto importante é o tempo livre dos cuidadores. Esse tempo é necessário para que não haja sobrecarga de funções sobre uma única pessoa e conseqüente ente estresse. Uma alternativa interessante são os grupos de cuidadores para promover a troca de experiências sobre o cuidar, funcionando como uma rede de apoio. 5
6 Aspectos positivos Resgate dos laços familiares Manutenção da auto-estima do doente Relato de experiência Inserção do doente no ambiente sócio s familiar Referências Bibliográficas OTAVIANO, Thatiana. A ABORDAGEM HOLÍSTICA DO CUIDADO DE ENFERMAGEM NA DOENÇA A DE HUNTINGTON. Centro Universitário rio São Camilo: São Paulo, PAULSEN, Jane S. ALTERAÇÕES DE COMPORTAMENTO NA DOENÇA A DE HUNTINGTON. The Huntington Society of Canada: : Canadá,,
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