Mindfulness: possibilidades na saúde. Carolina Seabra

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1 Mindfulness: possibilidades na saúde Carolina Seabra 1

2 Mindfulness Caracteriza-se pela habilidade de modificar a relação com o sofrimento sendo menos reativo a ele (Germer, 2016). Manejo da dor Terapias da terceira geração em TCC e busca reconhecer o que esta acontecendo no momento presente (foco na atenção) e a aceitá-lo (Germer, 2016). 2

3 Histórico STRESS REDUCTION PROGRAM University of Massachusetts Medical School Dr. Jon Kabat-Zinn MINDFULNESS BASED STRESS REDUCTION (MBSR) Redução de estresse baseada em mindfulness 3

4 O que é o mindfulness? Mindfulness é um constructo multifacetado observar e prestar atenção à experiência interna não reagir à experiência interna (sensações observadas no ambiente orgânico). descrever e dar nome à experiência aceitar e não julgar a experiência Capacidade de exercer atividades de forma consciente 4

5 Mindfulness Três elementos básicos: 1. reestruturação cognitiva, 2. retomada das atividades e 3. elaboração das emoções negativas. A reestruturação neste caso irá trabalhar na modificação das crenças relativas à dor, abordando o medo e a associação de dor com crenças relacionadas a piora no quadro clínico e à possibilidade morte próxima. A partir disso, são trabalhadas possíveis atividades e o reconhecimento das emoções para aceita-las como naturais da vida e reconhecer que, apesar do sofrimento ocasionado pela dor, é possível manter a funcionalidade do paciente (Siegel, 2016). 5

6 O termo mindfulness pode ser aplicado a um mecanismo central de mudança terapêutica auxiliando a modificação do relacionamento que o paciente mantém com as suas experiências. a prática de mindfulness é terapêutica porque pode auxiliar a promover a reflexão dos comportamentos e experiências, tais como: pensamentos, imagens, emoções e sensações fisiológicas. 6 (Roemer e Orsillo, 2010)

7 Habilidades em mindfulness Percepção aprender a focar a atenção em vez de dirigi-la para vários lugares ao mesmo tempo; perceber pensamentos, emoções e sensações corporais, assim como imagens, sons, cheiros e gostos. Observação não julgadora desenvolver um senso de compaixão em relação à própria experiência interna; perceber os julgamentos constantes que fazemos sobre as nossas experiências; recuar e perceber as experiências sem rotulá-las como boas ou más. Permanecer no momento observar o aqui e o agora, em vez de focar o passado e o futuro; praticar a paciência no momento presente, em vez de apressar para o que quer que esteja por vir; participar das experiências conforme elas acontecem. Pensamento de principiante observar as coisas como realmente são, em vez de deixar que o que pensamos saber tornar-se a verdade e venha tornar obscura a nossa experiência; abrir-se para novas possibilidades. 7

8 Dor Experiência sensorial desagradável dor Modalidades Aguda Crônica gerais 8

9 Fundamentação Steven C. Hayes teórica Mindfulness e ACT (terapia da aceitação e compromisso) comprometimento do paciente para uma mudança comportamental 9

10 Reações emocionais disfuncionais ACT: O sofrimento é fruto da linguagem 10

11 Hexágono da flexibilidade psicológica 11

12 ACT rejeita a ideia de que os pensamentos e sentimentos causam ações porque os eventos individuais estão inseridos num contexto, e até que este contexto seja especificado, o objetivo de predizer e influenciar o comportamento não pode ser alcançado. Pensamentos e sentimentos são elaborados através de técnicas de atenção plena (mindfulness) e aceitação, ao invés da reestruturação cognitiva e equivalentes. Afinal, por não assumir que os eventos privados são causa do comportamento, o foco não está em mudar tais eventos, mas sim em mudar a relação do indivíduo com seu mundo 12

13 Objetivos Sentir, estar consciente Ressignificar a experiência (reestruturação cognitiva) Aceitar e com isso aprender formas de manejo 13

14 Possibilidades no hospital Estudos comprovam que a utilização deste recurso no contexto hospitalar melhora na aceitação da dor e os mecanismos que levam a senti-la, redução de estresse, diminuição dos níveis de agressividade, tristeza e depressão e melhora da qualidade de vida e da autoeficácia em saúde. Intervenções breves 14

15 Contraindicações Pacientes em fase aguda de qualquer transtorno (depressão maior, bipolar, psicoses) Pacientes em risco ou antecedentes de crises dissociativas (conversão, transt. personalidade, epilepsia, etc.) Pacientes com déficit cognitivo grave, agitação, pobre insight ou muito medicados Pessoas com baixa motivação, hipercríticas ou com atitude oposicionista 15

16 Saúde Como terapia complementar (e não alternativa), o mindfulness se mostrou eficaz: FONTE: Massachusetts Medical School: 16

17 Prática dos 3 minutos 17

18 Instrumentos facilitadores 18

19 Obrigada! 19

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