Fundação Lar de Cegos de Nossa Senhora da Saúde

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1 Fundação Lar de Cegos de Nossa Senhora da Saúde Março de 2014 Joana Coimbra

2 Intervenção Psicológica 1. Intervenção com os Utentes A intervenção psicológica é planeada, conjuntamente com todo o Serviço de Ação Social e em parceria com o Serviço de Saúde e Serviço de Pessoal, de forma a responder a todas as necessidades dos utentes, incidindo em diversas frentes: Acompanhamento Psicológico, Acompanhamento Psicossocial; Projeto Porta-a- Porta ; Estimulação Cognitiva; Avaliação Psicológica e Intervenção com os Funcionários.

3 1.1 Acompanhamento Psicossocial / Acompanhamento Psicológico O Acompanhamento Psicossocial consiste em prestar atendimento especializado, através do serviço de Psicologia e do Serviço Social aos utentes da Fundação Lar que apresentem problemas de ordem clínica, familiares e funcionais, bem como outros, os quais possam estar a interferir na sua vida diária e na sua integração com o meio.

4 O Acompanhamento Psicológico (psicoterapia de apoio) é estruturado de acordo com as necessidades de cada utente, não tendo um tempo limite, o que por si só já constitui uma vantagem, pois a consciência da disponibilidade contínua pode ser muito tranquilizador para o idoso. O psicólogo deve ter uma atitude atenta, empática e motivadora, sendo flexível e disponível. Por vezes, as pessoas que rodeiam o idoso estão tão envolvidas no seu trabalho e nos seus problemas, que não têm disponibilidade para o escutar. O facto de poderem falar abertamente e saber que estão a ser compreendidos é uma medida terapêutica.

5 Reminiscência A reminiscência pode ser definida como as memórias pessoais do passado. Memórias antigas de acontecimentos, em que o sujeito é, simultaneamente, participante e observador A teoria da revisão de vida de Butler (1963) propõe que o idoso reveja, reflita e avalie os acontecimentos de vida passados, no sentido de preparar o seu futuro e até a sua morte. Uma maneira de não haver falhas na revisão de vida do idoso é estipular domínios conhecidos da experiência de vida dos participantes e debate-los um por um (Knight, 1996). A reminiscência desempenha um importante papel no envelhecimento ótimo.

6 1.2 Projeto Porta-a-Porta Este projeto procura promover um acompanhamento mais direto aos residentes. É feito diariamente, segundo um planeamento cuidado (de forma a que haja uma uniformidade entre os utentes), sendo feito um registo semanal das visitas. No início de cada semana é atribuído um andar por cada técnica (Psicóloga e Gestora de Utentes), existindo um mapa de visitas e um registo das ocorrências (F3M). No final de cada semana é efetuada uma reunião para passagem de informação. Este projeto tem como objetivos combater a solidão, evitar e gerir conflitos, integrar os utentes nas atividades da instituição, registar ocorrências e permitir que o idoso tenha com quem partilhar as suas histórias e confissões.

7 1.3 Estimulação Cognitiva / Atividades de Desenvolvimento Pessoal Quando existe uma perda, podemos compensá-la através de ajudas externas, como um calendário, e de ajudas internas, que aparecem sobre a forma de treino cognitivo. A estimulação cognitiva ajuda a prevenir a perda de capacidades e a otimizar outras. Algumas perdas, que não tenham por base uma demência, podem ser compensadas através de estimulação e prática. Temos mais desenvolvidas as habilidades que praticamos mais, assim sendo, a perda de capacidades deve-se, em parte, à falta de uso. As pessoas de idade têm uma grande capacidade de reserva que permite compensar a diminuição de algumas habilidades (Calero, 2002).

8 1.4 Avaliação Psicológica A Avaliação Psicológica tem como objetivos despistar e avaliar perturbações psicológicas, elaborar relatórios e encaminhar sempre que necessário, para o Serviço de Saúde. Este trabalho conjunto tem tido resultados muito positivos, sendo que um acompanhamento adequado conjugado com a medicação correta permite a melhoria de determinadas patologias, e por sua vez, o bem-estar do idoso. Instrumentos: - MMSE (Mini Mental State Examination), (Folstein, 1975) - Escala de Solidão Social e Emocional, (Stroebe, Stroebe, Abakoumkin & Schut, 1996) - GDS (Geriatric depression Scale), (Yesavage et al., 1983) - MAB (Método de Avaliação Biopsicossocial), (Botelho, 2005)

9 2. Intervenção com os Colaboradores da FLar. A Intervenção Psicológica junto dos funcionários procura apoiar o desenvolvimento de estratégias e competências. Sendo um trabalho duro (quer física quer psicologicamente), é importante que seja atingido um equilíbrio emocional, não só através da ventilação da emoção (desabafar), como obtendo informação que permita resolver determinados problemas. - Formação - Dinâmicas de Grupo

10 Fundação Lar de Cegos de Nossa Senhora da Saúde Formação Profissional dos Funcionários -Psicologia do Envelhecimento - Filme: Testamento de um idoso com Alzheimer Março de 2009

11 Oqueéademência? É o resultado de doenças que afectam o cérebro de forma grave, afectando a memória, pensamento, orientação, compreensão, linguagem e personalidade. Ter queixas de memória não significa que sofre de demência.

12 Principais alterações do comportamento Agressividade A agressividade é causada mais pela doença do que pela própria pessoa. Como ajudar Tentarmanteracalma Distrair o doente Evitar ralhar e aplicar castigos(o idosos não tem consciência de que foi agressivo) Não levarapeito oqueodoentediz Evitar confrontar Pedir ajuda médica quando o comportamento é muito frequente

13 Agitação(odoenteandadeumladoparaooutro,mexeemtudo) Como ajudar Manteracalmaefalarbaixo Nãoseaproximardemasiadoparaqueodoentenãosesintaameaçado Daraodoentealgoquelhemantenhaasmãosocupadas(umlenço,umterço) Apatia(o idoso passa muito tempo sentado, parado e triste) Como ajudar Nãoobrigarapessoaafazercoisasquejádeuaentenderquenãoquerfazer Incentivarafazercoisasdequeécapaz Darosparabénssemprequefazalgobem

14 Perseguição(seoidosotiveratendênciaaandarsempreatrásdesi) Como ajudar Dizeraoidosoqueaausênciaserábreve Procuraralguémqueoapoieduranteessetempo Incentivar a sua ocupação e distracção durante esses períodos Perguntas repetitivas Como ajudar Tentar responder Ignorar a pergunta

15 Comportamentos inadequados Como ajudar Evitar mostrar aborrecimento e tentar não reagir com violência Aumentar o contacto físico Alucinações e delírios Como ajudar Não questionar Procurar dar explicações Transmitir segurança Procurar eliminar causas(como espelhos ou cantos escuros)

16 Esconder e perder coisas Como ajudar Acalmar o doente e ajudar a procurar o objecto desaparecido Desvalorizar as acusações Procurar saber onde o doente costuma esconder as coisas Providenciar cópias de alguns objectos(chaves, documentos ) Diminuir os esconderijos possíveis Insónia e deambulação nocturna Como ajudar Evitarqueoidosodurmaduranteodia,mantendo-odistraídoeocupado Procurar uma eventual causa da insónia( demasiada iluminação, desconforto )

17 Comunicação A pessoa perde a capacidade de compreender a linguagem falada ou escrita, as palavras perdem o seu valor enquanto meio de comunicação Adoptar uma atitude positiva(sorrisos, olhares e gestos de carinho) Procurarfalarcomoidosonumsitiosemruídos Usarfrasescurtasesimples Falar lentamente e com clareza, num tom de voz natural, agradável e tranquilizante Repetir várias vezes a mensagem Colocar-seàsuafrenteeincentivá-loafalar Não criticar

18 Adoptar uma postura de aceitação e tranquilidade Falaremvozbaixa Evitar demasiadas correcções, críticas e chamadas de atenção Tentar um equilíbrio entre contrariar demais e deixar fazer tudo. DEMÊNCIA AFECTO

19 Envelhecimento normal Diminuição da velocidade do processamento da informação; Declínio da memória a curto prazo; A memória a longo prazo mantém-se intacta; Alterações sensoriais: diminuição da capacidade auditiva e visual, diminuição do paladar e olfacto, diminuição da sensibilidade no tacto; Diminuição do volume do cérebro; Perturbações do sono; A personalidade mantém-se estável, excepto em casos de demência; Estratégias mais adaptadas para lidar com as emoções e com o stress.

20 Por vezes, os idosos queixam-se sistematicamente, sem razão médica Tendência a exprimir o sofrimento psicológico em termos físicos

21 Imaginar que chegou à terceira idade. Imaginarqueéumaidosaqueestánumlar Imaginar que está dependente Como gostaria de ser tratada?

22 Os Prestadores de Cuidados Contribuem directamente para a qualidade de vida dos residentes Trabalho muito duro, quer física quer psicologicamente Não poder satisfazer todos os residentes Identificação com os idosos Confrontocomamorte Sofrimento do seguimento durante os últimos cuidados Não poder descarregar a acumulação das tensões emocionais Lidarcomavelhice,comadepressão,comademênciaecomamorte Exaustão física e emocional Pouco suporte de colegas e superiores

23 Estratégias de Coping Adaptativas Conversar com a pessoa em questão; Procurar ajuda junto de outra pessoa (para pedir conselhos) ou ir à procura de informação que permita resolver o problema; Ventilação da emoção (ir desabafar com outra pessoa, de modo a descarregar e tensão); Evitamento (afastar-se e tentar não pensar mais no assunto); Reavaliação positiva (tentar encontrar um lado positivo); Aceitação / rejeição da responsabilidade; Não levar as situações a peito ; Colocar-se no lugar da outra pessoa (tentar compreender a situação através do ponto de vista do idoso).

24 Não adaptativas Sermaleducado; Ser agressivo; Descarregaremquemnãotemculpa. Um bom prestador de cuidados é aquele que é capaz de se defender, de tolerar os ataques dos residentes, assim como o seu ódio normal, de conservar as suas qualidades profissionais mesmo com os idosos mais difíceis e mesmo quando a rotina dos cuidados fazem sentir rejeição ou ódio.

25 Trabalho em equipa Vantagens: Apoio físico e psicológico; Ambiente de trabalho mais positivo; Mais facilmente se atinge o objectivo comum.

26 Para trabalhar em equipa é necessário que haja: União; Respeito; Cooperação; Participação; Envolvimento; Comprometimento; Ter paciência; Manter o diálogo.

27 O trabalho não deixa de ser pesado, quer a nível físico quer a nível psicológico, os problemas não são apagados, podemos é mudar a forma como eles são encarados e tentar reagir da forma mais correcta possível. SE NÃO FAZES O QUE AMAS, AMA O QUE FAZES

28 O que me fizeram? Como reagi? Como poderia ter reagido?

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