Introdução à Psicologia do Envelhecimento 4ªe 5ª aula teórica

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1 Introdução à Psicologia do Envelhecimento 4ªe 5ª aula teórica Maria Eugénia Duarte Silva Faculdade de Psicologia

2 3. A necessidade da compreensão bio-psico-social do envelhecimento 3.1. O ponto de vista biológico e a compressão da morbilidade 3.2. O ponto de vista psicológico e a compressão da morbilidade cognitiva 3.3. O ponto de vista social e o envolvimento em redes sociais 2

3 7 proposições relativas à natureza do envelhecimento humano (perspectiva do life-span) (Schroots, 1996) 1. Diferenças major entre o envelhecimento normal, patológico e óptimo 2. No curso do envelhecimento há grande heterogeneidade 3. Há muitas capacidades em reserva na velhice 4. Há perda de capacidades em reserva ou de capacidade de adaptação com o envelhecimento 5. O conhecimento social individual enriquece o pensamento e compensa o declínio da inteligência fluída 6. Com a idade, o equilíbrio entre ganhos e perdas torna-se progressivamente negativo 7. O self mantém-se um sistema resiliente de coping e de manutenção da integridade 3

4 Funcionamento biológico Vários aspectos do funcionamento biológico (sistemas e orgãos relevantes) alteram-se no percurso para a velhice O padrão típico do declínio biológico é inicialmente gradual e começa no meio da idade adulta Impacto variável no que toca à saúde Na perspectiva do life span importa explorar a interrelação entre o funcionamento físico e psicológico à medida que se envelhece 4

5 Porque é que envelhecemos e como é que envelhecemos Falta de um programa evolutivo para o envelhecimento Acumulação de mutações provocadas por germes Recursos metabólicos parcos Aspectos genéticos responsáveis apenas por 25% do que determina a longevidade do indivíduo. 5

6 Teorias evolutivas do envelhecimento predizem como factores genéticos estão envolvidos no envelhecimento os Não há genes específicos para o envelhecimento Os genes com particular importância no envelhecimento e longevidade são os mesmo que governam a durabilidade e a manutenção do soma Podem existir outros trade-offs geneticamente determinados entre os benefícios aos organismos jovens e a sua viabilidade na velhice Pode existir uma variedade de mutações nos genes com posteriores efeitos perniciosos e que contribuem para senescência 6

7 A predisposição genética para uma longevidade acima da média associa-se a uma fertilidade abaixo da média O equilíbrio entre a resistência às infecções por um lado e a gravidez com sucesso por outro, parece estar geneticamente controlado e parece resultar do meio em que vivemos (selecção, na perspectiva de Darwin) Muitas das doenças associadas à idade iniciam-se ou pioram com inflamações sistemáticas Uma vida mais longa, em melhores condições de saúde ou em piores condições? 7

8 Qual o valor biológico da menopausa? Porque é que uma mulher deixa de poder reproduzir-se demasiadamente cedo, tendo em conta o seu potencial biológico de vida, relativamente aos outros mamíferos? Uma vida mais longa, sem capacidade para gerar filhos, como uma adaptação que reflecte o valor do envolvimento em grupos sociais? 8

9 Lentificar o processo de envelhecimento Se o envelhecimento pudesse ser lentificado aumentaria o número de centenários Restrição calórica (comida suficiente mas adequada) Peso diminuto e défice nutricional aumenta o risco de infecções e mortalidade precoce Compensar o declínio hormonal Ingestão de anti-oxidantes 9

10 O funcionamento psicológico: A reactividade emocional, processos perceptivos, personalidade, memória, inteligência, estilos de relacionamento inter-pessoal Duas áreas privilegiadas na investigação sobre alterações com o processo de envelhecimento: capacidades cognitivas e personalidade 10

11 Capacidades cognitivas A memória: diversos tipos de memória, umas mais alteradas que outras em função do processo de envelhecimento Bases de intervenção ao nível da memória: capacidade de reserva cerebral, neuroplasticidade, neurogénese, capacidade de aprendizagem A inteligência: inteligência fluída e inteligência cristalizada (Cattel, 1972) Factores biológicos relacionados com o declínio cognitivo lentificação dos processo periféricos sensoriais e motores 11

12 Compressão da morbilidade cognitiva, o grande desafio No envelhecimento normal No envelhecimento patológico Morbilidade cognitiva como fazendo parte do envelhecimento terciário 12

13 Tema para discussão Personalidade: estabilidade ou mudança com o processo de envelhecimento? 13

14 Personalidade: A consistência e relativa estabilidade dos traços da personalidade A extroversão, o neuroticismo, a abertura à experiência, a amabilidade, a conscienciosidade: O que pode mudar e em que circunstâncias. Comparação entre a situação de doença física versus a doença mental 14

15 Emoções positivas e emoções negativas: alegria, amor, interesse; zanga, medo, tristeza e desgosto. Será que muda a capacidade de sentir (frequência, intensidade e tipo de emoção)? As defesas pessoais perante as vicissitudes da vida (mecanismos de defesa e estilos de coping): Será que mudam com o processo de envelhecimento? 15

16 Algum paralelismo entre a capacidade para analisar a complexidade das emoções experimentadas e o nível das capacidades cognitivas disponíveis. Na demência, as emoções permanecem intactas mais tempo e podem ser um ponto chave no contacto. São um sinal de vitalidade. A teoria da selectividade sócio-emocional (Carstensen et al., 2003) e sua relevância nas experiências inter-relacionais ocorridas na velhice. 16

17 A androginia no processo de envelhecimento: a descoberta do mundo dos afectos e de formas adaptativas ditas femininas para os homens, e a descoberta do mundo das competências, da assertividade e do controlo dos outros e de formas adaptativas ditas masculinas para as mulheres. 17

18 Sociedade orientada para a juventude ou um mundo mais incluso, aberto e cheio de possibilidades para todos? A experiência dos mais velhos do ponto de vista espacial, situa- os como prisioneiros do espaço? Relevância das relações dos mais velhos com os recursos ambientais (necessidade de analisar as características do idoso e os atributos e propriedades ambientais): O conceito de congruência (Carp, 1987) e o conceito de competência (Lawton, 1986). 18

19 Como é que o meio ambiente contribui para manter, estimular e apoiar a actividade e a participação social do idoso: interferência no estatuto funcional, no auto-conceito e no bem-estar. A relevância desta avaliação no contexto da residência, seja ela a casa ou a instituição 19

20 Avaliação através do bem-estar emocional, da satisfação em geral (ambiental e com a vida) e do nível óptimo de desempenho. Relevância da análise das condições ambientais e pessoais tendo como referência a história de vida de cada um. 20

21 Envelhecimento no contexto de redes complexas de relações pessoais em micro-sistemas mas também em macro-sistemas que afectam directamente e indirectamente os indivíduos. O processo de envelhecimento ocorrendo a par da sucessão de um conjunto de papéis sociais, cujos contornos são definidos em grande parte pela sociedade e cultura em que estamos inseridos: a construção social. 21

22 Tema para discussão A velhice como um processo de desinvestimento, desengajamento? Ou como um processo de continuação da actividade? 22

23 A história do indivíduo como uma orientação para essa compreensão. Vantagens e desvantagens precoces como o estatuto parental e a educação formal, com impacto persistente e duradouro, mas os recursos e acontecimentos do meio da vida com um impacto relevante nas disponibilidades económicas e no estatuto de saúde. A globalização e a velhice: o efeito da sociedade de informação (os conflitos, outros estilos de vida mais apetecíveis, a possibilidade de todos sermos viajantes pelo menos em espírito) 23

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