Prof. Coordenador - Escola Sup. de Enfermagem do Porto. Presidente da Sociedade Port. de Enf. de Saúde Mental
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- Luiza Álvares de Almeida
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1 Estado da Arte em de Saúde Mental Prática Clínica em de Saúde Mental e Psiquiátrica Carlos Sequeira, PhD. Prof. Coordenador - Escola Sup. de do Porto Presidente da Sociedade Port. de Enf. de Saúde Mental carlossequeira@esenf.pt // dir.spesm@gmail.com Como é que os Enfermeiros devem/podem oferecer as melhores respostas (prática clinica), nos contextos atuais, às Necessidade das pessoasem Cuidados de enfermagem? 1
2 1ª Constatação Não há dados fiáveis sobre as necessidades em cuidados de enfermagem em Saúde Mental, nos diferentes contextos?? Distribuição da doença mental no sistema de saúde (Golberg e Huxley, 1980) Doentes internados 0,5% Serviços de saúde mental (doentes ext. + int.) 0,5% Doentes em cuidados de saúde primários (reconhecidos) 10% Doentes em cuidados de saúde primários (reconhecidos + não reconhecidos) 22% Comunidade 25-35% Admissão Encaminhamento Reconhecimento Consciencialização 2
3 Organização Rede de referenciação de psiquiatria e saúde mental (2004) DGS 3
4 Plano Nacional de SM (PNSM) I - Introdução Diagnóstico 3. Serviços de SM em Portugal Os dados sobre a prevalência dos problemas mentais em Portugal são escassos Os serviços de SM sofrem insuficiências importantes em termos de acessibilidade, equidade e qualidade dos cuidados; O nº e de pessoas que entra em contacto com os serviços de SM é escasso (1,7%) face à Incidência anual de perturbações psiquiátricas com certa gravidade (5 a 8%); A cobertura de recursos humanos é assimétrica; As equipas de SM continuam a contar com um nº escasso de Enfermeiros e outros técnicos não médicos; O internamento consome a maioria dos recursos (83%), quando a evidência científica mostra que na comunidade as intervenções são mais eficazes; Faltam: Equipas de SM Comunitárias com: a) Programas de gestão integrada de casos; b) Intervenção na Crise; c) Trabalho com as famílias. Maior participação dos utentes e famílias; Maior produção científica no sector da SMP; Mais investigação epidemiológica Melhores respostas ás necessidades dos grupos vulneráveis; Mais e melhores programas de promoção/ prevenção (são inexistentes) 1. Licenciaturas com UC sobre saúde/doença mental 2. Cursos de Pós-licenciatura em de Saúde Mental e Psiquiátrica 2ª Constatação - Formação 3. Mestrados em de Saúde Mental 4. Doutoramentos em Saúde Mental,,. 5. Outras formações (pós-graduações, cursos, ) Articulação com a prática Competências 4
5 Prática Clínica em Os Modelos em uso nas instituições Saúde Mental Os modelos expostos na Formação SISTEMA DE SAÚDE Por uma melhor articulação entre os diferentes contextos Por uma melhor formação direcionada aos contextos da prática clinica Por uma melhor Implementação da evidência cientifica nos contextos clinicos Intervenção Hospitalar/ Intervenção na comunidade Intervir na saúde/doença Mental Potencial de recuperação (recovery) Pessoa/grupo/família/comunidade Avaliar a situação Diagnóstico da situação Indicadores de Resultado Promover a manutenção da recuperação, prevenir reinternamentos, Apoio familiar/suporte social Rever a situação Problemas? Diagnostico de situação Recursos? Alternativas? Intervenção Dado a Dado b Dado c ( ) Estabelecer um plano de acção Prevenção Diagnóstico Promoção Pessoa com capacidade de integração Avaliar situação Monitorização Planear, Executar, Orientar, Informar, apoiar, encaminhar, estimular, Trabalhar com a pessoa, família, comunidade,,.. 5
6 Focos de Atenção mais frequentes em Psiquiatria Reparação Actividade motora Sensações... Bem estar Cognição Aprendizagem Memória Emoção Vontade de viver Adaptação (stress e coping) Autocontrolo Auto-estima/Imagem corporal Personalidade Estilos de vida (álcool, droga,..) Auto agressão Suicídio/risco de Anorexia/bulimia... Família/comunidade Processo familiar Satisfação familiar Resiliência familiar Comportamentos de risco... Utilizar como instrumentos de apoio à tomada de decisão: Escalas; Índices Indicadores NOC Conjunto de critérios definidos em termos internacionais: DSMIV CID10 CIF Intervenções? NIC; Trabalhos de investigação; manuais, Protocolos; directivas, Assistir no autocuidado Informar sobre doença Gerir a terapêutica Promover a adesão à terapêutica Apoiar; Instruir Informar Administrar Tratamento/reabilitação Relaxamento Orientação para a realidade Actuação na crise Reestruturação cognitiva Técnica de modificação de comportamentos Terapia pela arte Terapia individual Terapia de grupo Terapia pela reminiscência Musicoterapia Terapia ocupacional Treino da memória Potenciação da consciência de si mesmo Técnica de interacção Potenciação dos mecanismos de coping Técnica de interacção Promoção da abstinência Intervenção Breve/intensiva Promoção de saúde mental Prevenção da doença Inserção na comunidade Promoção de estilos de vida saúdaveis Saúde mental positiva Promoção de bem estar 6
7 Reestruturação Cognitiva Outras Técnica de modificação de comportamentos Intervenção em crise Relação de ajuda NIC Aconselhamento Estimulação cognitiva Relaxamento Suporte emocional Dados de Dados relevantes caracterização relevantes da para Dados o processo relevantes para população para o processo diagnóstico o processo diagnóstico diagnóstico os de risco grupos/comportament Diagnóstico/ Diagnóstico/ Diagnóstico/ de de de potenciais de Diagnóstico reais ou Articulação entre formação, prática clinica, organizações, Intervenções de Intervenções de Intervenções de Intervenções de Procedimentos Procedimentos Procedimentos Procedimentos Normas Normas Normas Normas 7
8 Hospitais Psiquiátricos / departamentos de Psiquiatria Articulação em saúde mental Recursos: Famílias Comunidade ACES USF UCC / ECCISM Inserção / Integração Programas Profissionais de saúde Tipologia dos Indicadores? Estrutura Horas de cuidados Grau de dependência Níveis de satisfação dos doentes/enfermeiros Processo Epidemiológicos Taxa de efectividade diagnóstico de risco. Ex: convulsão (Relação entre o risco potencial e o risco real) Nº de casos com risco e evoluem para o diagnóstico/ nº total de casos que desenvolvem o problema Taxa de modificações positivas nos diagnósticos de enfermagem Nº de casos que resolveram determinado diagnóstico/ nº total de casos com o diagnóstico, e num determinado período Taxa de ganhos em saúde nº de casos que atinge um determinado resultado esperado/ nº total de casos com o diagnóstico e num determinado período Taxa de incidência = nº de novos casos / população existente /período Taxa de prevalência = nº de casos, num dado momento / população existente /período 8
9 A prática clinica deve centrar-se na evidência cientifica e nos dados da Monitorização da saúde mental, de modo a fornecer aos políticos informação para decidirem em conformidade Verifica-se uma Maior Vulnerabilidade humana face à aumento dos fatores de risco e dos determinantes da doença mental Família Necessidade de cuidados Acesso ao s cuidados Pessoa com doença mental risco de estigma Relação Integração na comunidade Apoio Profissional Resposta em saúde Muito obrigado pela atenção dispensada Carlos Sequeira 9
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