ANÁLISE DO NÍVEL DE ESFORÇO DESPENDIDO DE PREENSÃO MANUAL E A RELAÇÃO COM DOENÇAS MÚSCULOESQUELÉTICAS: ATIVIDADE DE ASSENTAMENTO DE TIJOLOS

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1 XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubro de ANÁLISE DO NÍVEL DE ESFORÇO DESPENDIDO DE PREENSÃO MANUAL E A RELAÇÃO COM DOENÇAS MÚSCULOESQUELÉTICAS: ATIVIDADE DE ASSENTAMENTO DE TIJOLOS Leandro Martinez Vargas (UTFPr) leandro.vargas@uol.com.br Luiz Alberto Pilatti (UTFPr) lapilatti@utfpr.edu.br Assim como em outros ramos da indústria, a construção civil local ainda apresenta condições de trabalho muito aquém do que seria aceitável e muito distante do ideal. O desgaste físico do trabalhador deste setor é acentuado pela pouca industtrialização dos seus processos de produção. Ainda, impera, nos canteiros de obras, atividades de trabalho que expõem os operários a esforços considerados extenuantes. Quantificar a força máxima de preensão manual (FMPM) antes, durante e após a jornada de trabalho de operários que atuam na função de pedreiro e que especificamente realizam o assentamento de tijolos pode contribuir para os estudos que buscam relacionar as condições de trabalho com a qualidade de vida. Especificamente, mensurar a porcentagem de perda de força de pega e relacioná-la com o perímetro antropométrico do antebraço dos trabalhadores poderá prover as informações necessárias para adoção de programas de prevenção de perdas laborais e na recuperação de trabalhadores afastados do trabalho por conta de lesões osteomusculares. As variáveis avaliadas foram: a força máxima voluntária da preensão manual da mão dominante e não dominante do trabalhador, perímetro do antebraço dominante e não dominante e o nível de dor e desconforto na região lombar através do diagrama de Corlett. Entre as variáveis antropométricas, somente o perímetro do antebraço do lado dominante demonstrou moderada correlação com a FMPM (r = -0,74). Pôde-se observar que aqueles indivíduos que apresentaram menor percentual de perda de força foram aqueles que possuem maior circunferência do antebraço. Nas entrevistas realizadas com os trabalhadores, a grande maioria se queixou de dores na coluna principalmente na região lombar. 90% dos avaliados apresentaram dor/desconforto na região costas-inferior (8) após a jornada de trabalho. O principal achado deste estudo foi que, além da força máxima voluntária de preensão manual, a capacidade de gerar elevadas tensões com os músculos flexores dos dedos é uma variável importante para o desempenho do assentamento de tijolos.

2 Palavras-chaves: Força de preensão manual, antropometria, assentamento de tijolos 2

3 1. Introdução A preocupação com o bem estar, a saúde e a segurança do trabalhador em suas atividades laborais, sejam elas leves ou pesadas, vem aumentando nos últimos anos, pois quando a preocupação com as condições do trabalho representa apenas uma obrigação ou necessidade, a situação é desfavorável tanto para o empregador quanto para o empregado (GRANDJEAN, 1998). Na construção civil não é diferente, muitos postos de trabalho desse ramo da indústria apresentam condições de trabalho muito aquém do que seria aceitável e muito distante do ideal. O desgaste físico do trabalhador desse setor é acentuado pela pouca industrialização dos seus processos de produção. Ainda impera nos canteiros de obras atividades de trabalho que expõem os operários a esforços considerados extenuantes. Grande parte dos postos de trabalho na construção civil são móveis, pouco estruturados e grande parte das tarefas é executada ao ar livre, sob calor e chuvas (IIDA, 2005). Particularmente na atividade de assentamento de tijolos, os pedreiros que o realizam inclinamse mais de 1000 vezes ao dia para pegar tijolo, pegar argamassa com a colher e fazer os assentamentos (SAAD, 2008). Após esta verificação, Saad (2008) observou que durante a tarefa do levantamento de paredes há a presença de diversos fatores que segundo estudos de Ghisleni e Merlo (2005) são responsáveis pelo desenvolvimento de doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho (DORT). Constata-se, então, que na atividade de assentamento de tijolos, a ação mecânica de diversas articulações corporais está presente. Essa situação pode indicar que, guardadas as respectivas proporções, os mecanismos responsáveis pela fadiga muscular atuam significativamente o aparecimento de DORT a partir do elevado número de repetições e tempo de duração que o operário realiza determinada ação mecânica durante uma jornada. Uma situação de trabalho contém dois componentes centrais: as exigências do trabalho e seus objetivos e os modos através dos quais o trabalhador responde às exigências. O fato de todo trabalhador ser um operador do processo de trabalho, o torna submetido à carga de trabalho, que é exatamente o produto das exigências com as condições de realização (VERDE, 2003). As atividades, inclusive o trabalho, têm três aspectos que podem determinar uma sobrecarga, são eles: físico, cognitivo e psíquico. Cada um deles pode determinar uma sobrecarga e estão inter-relacionados (WISNER, 1994). Então, partindo do pressuposto que o trabalho manual dos pedreiros na tarefa de assentamento de tijolos gera fadiga muscular, desenvolvendo significativa perda de força manual durante a jornada de trabalho e que parte dos aparecimentos de DORT na construção civil, é resultado do excesso de exigências físicas e más condições de trabalho, e que uma das maneiras de prevenir tais aparecimentos é aprofundando-se nas especificidades da tarefa do trabalhador, justifica-se a importância deste estudo, o qual permitiu mensurar a perda de força do segmento corporal mais utilizado em atividade de levantamento de paredes pelo operário da construção civil, as mãos. Permitindo assim identificar elementos que podem contribuir para amenizar tais desgastes a fim de proporcionar ao trabalhador menos riscos a saúde e ao sistema produtivo, maior produtividade. 3

4 1.3 Objetivo Objetivo geral: Mensurar a força de preensão manual de operários da construção civil antes, durante e após o assentamento de tijolos e estabelecer a porcentagem de perda de força manual, correlacionando-a com o perímetro antropométrico do antebraço dos trabalhadores, a fim de verificar as implicações da atividade em relação ao sistema musculoesquelético Objetivos específicos: a) verificar a existência de dor e/ou desconforto na atividade de assentamento de tijolos; b) quantificar a força de preensão manual antes, durante e após a jornada de trabalho e estabelecer a porcentagem de perda de força de cada um e relacioná-la com o perímetro antropométrico do antebraço dos trabalhadores. 2. Referencial teórico 2.1. DORT e a terceirização na construção civil Para Lianza (2001) DORT são afecções relacionadas às atividades laborativas associadas às repetições diversas, realizadas em movimentos bruscos, ou não, com interrupções súbitas, esforço físico com grau alterado de força exigida, pressão mecânica constante sobre determinados segmentos, equipamentos inadequados, estresse e predisposição individual. Na construção civil, a relação entre DORT e a terceirização da mão de obra tem sido tratada com mais atenção. O uso desta forma de contratação é algo normal nos dias de hoje, uma vez que sua prática traz grandes benefícios para as empresas contratantes. Segundo Meireles (2008) a terceirização advêm de um neologismo da ciência da administração, pela qual uma empresa transfere para outras determinadas atividades produtivas, em regra, não relacionadas diretamente a sua atividade produtiva principal. Na construção civil, configura-se como uma atividade precariamente remunerada e sem vinculo empregatício, onde o trabalhador se vê obrigado a manter altos índices de produtividade para que ocorra uma remuneração satisfatória (SAAD, 2008). Desta forma, os excessos de horas trabalhadas reduzem a produtividade por hora, e também provoca um aumento característico de faltas devido às doenças ou acidentes (KROEMER e GRANDJEAN, 2005). No trabalho terceirizado nos canteiros de obra há um ambiente insalubre, ausência de estrutura para atendimento das necessidades básicas dos operadores, inadequação e ausência de manutenção em equipamentos e a não utilização de equipamentos individuais de proteção (EPI) (FRANCO, 1997). Fatores estes que potencializam a brevidade no aparecimento de doenças relacionadas ao trabalho em trabalhadores inseridos na produção por empreitada no canteiro de obras. As probabilidades de ocorrerem acidentes ou doenças dependem, entre outros fatores, do grau de maturidade empresarial, da atividade econômica, das tecnologias utilizadas, dos métodos e das condições de trabalho, da qualificação da mão-de-obra e dos dispositivos de segurança existentes. 4

5 Para a maioria dos acidentes costuma ser atribuído ao erro humano. Porém, quando se fala em erro humano automaticamente pensamos da desatenção ou negligência do trabalhador. Entretanto isso não é tão simples assim, uma vez que para essa desatenção ou negligência resultar em acidente, houve uma série de decisões anteriores que criaram as condições para que isso acontecesse (IIDA, 2005, p. 422). Principalmente os operários inexperientes, ao executarem suas tarefas com mais rapidez, e, assim, com maior desgaste de sua força de trabalho, podem desempenhar condutas equivocadas que permitam à ocorrência de acidentes (MEDEIROS e RODRIGUES, 2001). Enfatizando a compreensão em termos de caracterização das DORT, pode-se observar que a dor instala-se anteriormente a incapacidade funcional, e normalmente apresenta-se como um aviso ao trabalhador de que existe algo afetando negativamente seu organismo (XAVIER, 2009) Atividade de assentamento de tijolos A atividade no canteiro de obras exige constantemente movimentos repetitivos e manuseio de cargas, sendo assim, caracterizado como trabalho pesado, dificultando padrões posturais corretos, ocasionando o uso excessivo da musculatura e desencadeando doenças ocupacionais (SAAD, 2008). A utilização de membros superiores, quando não estruturada e planejada, é nociva à saúde do trabalhador, pois são grandes geradores de fadiga (XAVIER, 2009). Durante as fases do assentamento de tijolos, ocorre uma vasta quantidade de movimentos repetitivos, associados principalmente as extremidades dos membros superiores (SAAD, 2008). Após uma análise ergonômica do trabalho especifica da atividade de assentamento de tijolos, classificou a atividade de assentamento de tijolos algumas fases, são elas (SAAD, 2008): - o funcionário pega a massa do balde com a colher de pedreiro colocando-a sobre o tijolo anteriormente assentado, repetindo esta tarefa três vezes; - retira o tijolo do chão com a mão não dominante; - coloca o tijolo no local do assentamento, apoiando-o com as duas mãos; - bate por três vezes com a colher de pedreiro em cima do tijolo; - retira o excesso de massa ao redor do tijolo assentado; - devolve o excesso de massa ao balde; - confere visualmente o tijolo assentado; - verifica o prumo. A postura de braços e ombros pode ser afetada pelo design das empunhaduras das ferramentas. Pegas que não se ajustam nas mãos adequadamente e que estão em conformidade com a biomecânica do trabalho manual podem levar a um desempenho ruim ou mesmo acarretar problemas para o operador. As mãos e dedos são capazes de realizar uma grande faixa de movimentos e ações de preensão, que dependem, parcialmente, de se poder dobrar o pulso e rodar o antebraço (KROEMER e GRANDJEAN, 2005). 3. Procedimentos metodológicos O estudo proposto caracteriza-se como Quantitativo-Descritivo que consiste em investigações de pesquisas empíricas cuja principal finalidade é o delineamento ou análise das 5

6 características de fatos ou fenômenos, a avaliação de programas, ou o isolamento de variáveis principais ou chave, tendo por objetivo a coleta sistemática de dados sobre populações, programas, ou amostras de populações através da utilização de várias técnicas como entrevistas, questionários etc. e emprega procedimentos de amostragem. (LAKATOS e MARCONI, 1991). O experimento foi realizado com trabalhadores da indústria da construção civil da cidade de Ponta Grossa, que atuam na função de pedreiro. Na ocasião, os operários que participaram do estudo realizavam o assentamento de tijolos cerâmicos na segunda laje da construção de um prédio. A população avaliada é composta por 20 operários, todos do sexo masculino, com idades variando entre 18 e 51 anos Relatos de dor A pesquisa avaliou a presença e a intensidade da dor através do diagrama de avaliação de Corlett (1976) acoplada a uma escala analógica visual. O diagrama foi aplicado duas vezes, a primeira antes dos operários iniciarem o trabalho e a segunda após o termino da jornada. Para definir estatisticamente o nível de semelhança ou diferença entre dois momentos, foi utilizado o teste T pareado (BARROS e REIS, 2003) Medidas antropométricas Os equipamentos utilizados para obter as medidas antropométricas foram todos devidamente aferidos e calibrados antes da realização da coleta dos dados. A estatura dos operários foi medida com uma fita métrica metálica fixada numa parede. A massa corporal total (MCT) foi mensurada através de uma balança digital marca Britânia com capacidade de 150 kg. O perímetro do antebraço dos avaliados foram medidos por meio de uma fita métrica normal emborrachada. A medida foi realizada com o avaliado na posição ortostática, com os braços estendidos e relaxados, conforme padronização sugerida por Pompeu (2004) 3.4. Preensão Manual Para mensurar a força máxima voluntária da preensão manual (FMPM) foi utilizado um dinamômetro manual com capacidade de 50/100 Kgf. As medidas foram realizadas na mão dominante e não dominante de cada sujeito, na posição ortostática, mantendo-se os braços estendidos e pronados ao lado do corpo. Durante a preensão não poderia apoiar o equipamento no corpo. Foram feitas três avaliações, a primeira antes do trabalho, onde teoricamente o indivíduo estaria descansado, a segunda antes do almoço, imediatamente após o fim das atividades pela parte manhã, e a terceira após o fim da jornada de trabalho. A FMPM foi estabelecida pelo maior valor gerado em três tentativas. Foi considerado como lado dominante aquele que o sujeito utilizava para realizar a maioria de suas tarefas cotidianas Análise estatística 6

7 Os dados foram analisados por meio do programa Microsoft Excel e apresentados como médias ± desvios padrão. O nível de associação das medidas antropométricas (circunferências dos antebraços) com a variável funcional (FMPM) dos indivíduos foi analisado mediante o coeficiente de correlação de Pearson. Para todos os procedimentos estatísticos foi adotado o nível de significância de p < 0, Análise e discussão dos resultados Na pesquisa realizada por Saad (2008), sobre Análise ergonômica do trabalho do pedreiro: o assentamento de tijolos a autora verificou que entre todas as regiões corporais, as costas inferiores, a mesma que a região lombar, destacou-se como a com maior número de relatos de dor. Houve 37 relatos ou 26,24% do número total de relatos (figura 1) e 59,67% dos trabalhadores que relataram dor. Fonte: Saad (2008) Figura 1 - Número de relatos de dor x regiões corporais Após analisar o nível de dor e desconforto na região lombar dos operários que realizam a atividade de assentamento de paredes, 40% apresentavam dor na região lombar antes mesmo 7

8 de iniciar o trabalho (figura 2). Após o trabalho, 90% dos trabalhadores pesquisados, apresentaram relatos positivos para dor na região lombar (figura 3) Fonte: dados da pesquisa (2009) Figura 2 - Porcentagem de obreiros com e sem relatos de dor na região lombar antes do trabalho Fonte: dados da pesquisa (2009) Figura 3 - Porcentagem de obreiros com e sem relatos de dor na região lombar após o trabalho 8

9 Fonte: dados da pesquisa (2009) Figura 4 - Nível do aumento da intensidade de dor na região lombar Visualizando a figura acima, pode-se notar que 90% dos avaliados apresentou aumento do nível de dor na região lombar entre o início e após a jornada de trabalho. A relevância entre os dados obtidos antes e após o trabalho, relativo ao aumento da intensidade de dor, possui o grau de liberdade foi de 19 (gl=20-1) e um nível de significância de 0,005. Assim, pela tabela correspondente, o valor crítico foi de t tabelado =2,86094, e com os dados coletados pela pesquisa obteve-se na região das costas-inferior o t calculado = 8,596. Desta forma, o valor calculado supera o valor crítico tabelado, concluindo-se que há diferença entre os níveis com um intervalo de confiança de 99,5%. Em relação à FMPM, o Quadro 1 apresenta os resultados encontrados na medição entre os valores da FMPM das mãos dominantes e não dominantes dos trabalhadores nos respectivos momentos. Foi constatada uma leve superioridade para o lado dominante, entretanto, sem muita significância. Antes do trabalho Durante o trabalho Após o trabalho Dominante Não dominante Dominante Não dominante Dominante Não dominante 9

10 FMPM 37,9 ± 5,7 36,8 ± 5,5 31,6 ± 6,8 31,6 ± 5,1 35,6 ± 7,7 34,9 ± 4,3 Fonte: dados da pesquisa (2009) Quadro 1 - Força máxima voluntária da preensão manual (FMPM) antes, durante e após o trabalho nas mãos dominante e não dominante (Kgf.) Após comparar os resultados obtidos através das avaliações nos três momentos da jornada de trabalho, pôde-se constatar que houve uma diminuição da força durante o trabalho, cerca de 21% para o lado dominante e 18% para o não dominante, e após a jornada de trabalho foram 22% de perda de força para o lado dominante e 21% para o lado não dominante (Quadro 2). Durante o trabalho Após a jornada de trabalho Dominante Não dominante Dominante Não dominante 21% ± 0,08 18% ± 0,1 22% ± 0,12 21% ± 0,15 Fonte: dados da pesquisa (2009) Quadro 2 Porcentagem de perda de força máxima voluntária da preensão manual (FMPM) durante e após o trabalho nas mãos dominante e não dominante em relação à FMPM antes do trabalho. Entretanto, a diminuição da força de preensão máxima observada pode representar uma falha do método, e muito embora, como um dado isolado, ela possa não ter valor significativo na avaliação funcional mais ampla. Relativamente à correlação entre a circunferência do antebraço e a FMPM, foi obtida a classificação de moderada para o lado dominante (r = 0,74) e muito fraco para o lado não dominante (r = 0,34) (figura 1). Ambos os perímetros, do antebraço dominante (PAD) e não dominante (PAND), apresentaram correlação com a porcentagem de perda de FMPM (figura 5). Porém, somente o perímetro do antebraço do lado dominante demonstrou moderada correlação com FMPM (r = -0,74). 10

11 Fonte: dados da pesquisa (2009) Legenda: - Correlação entre PAD e % de perda de FMPM (r= -0,74) - Correlação entre PAND e % de perda de FMPM (r= -0,34) Figura 5 - Nível de associação entre a perda de força máxima voluntária da preensão manual durante a jornada de trabalho e a circunferência do antebraço dominante Entretanto, essa relação causal deve ser considerada com cautela, pois o método utilizado no presente estudo determina apenas um ponto anatômico, no caso o antebraço, para representar as adaptações morfológicas em virtude da atividade exercida pelos trabalhadores. Assim, pôde-se observar que aqueles indivíduos que apresentaram menor percentual de perda de força foram aqueles que apresentaram maior circunferência do antebraço. O percentual de perda de força diagnosticada nos trabalhadores variou entre 0% a 38%. 5. Considerações finais Após a análise dos resultados obtidos no presente estudo observou-se que o desempenho dos operários que realizam a atividade de assentamento de tijolos, está associado à força máxima de preensão manual (FMPM), uma vez que foi observado que devido à intensidade do uso das mãos para realizar as atividades do ramo de trabalho objeto deste estudo, as medidas sofreram 11

12 variações durante a jornada de trabalho, provavelmente em decorrência do número de repetições do movimento realizado e o tempo de duração da atividade. No estudo realizado por Saad (2008), já citado anteriormente, verificou-se que na atividade de assentamento de tijolos, apesar de o risco ergonômico ser maior para os membros inferiores em comparação aos membros superiores, o número de queixas em membros superiores tornou-se mais expressiva. Conclui-se com esta observação que também existe demanda acentuada para os membros superiores durante a atividade do levantamento de paredes. Pôde-se observar, também, que aqueles indivíduos que apresentaram menor percentual de perda de força foram aqueles que possuíam maior circunferência do antebraço. O percentual de perda de força diagnosticada nos trabalhadores variou entre 0% a 38%. Porém, os resultados obtidos a partir da referida variável não deve ser utilizada exclusivamente como requisito de seleção no momento da contratação dos operários, uma vez que o desempenho e a produtividade do trabalhador não estão ligados apenas a fatores físicos, mas também com aspectos psíquicos e sociais. O principal achado desse estudo é que, além da força máxima voluntária da preensão manual, a capacidade de gerar elevadas tensões com os músculos flexores dos dedos é uma variável importante para o desempenho do assentamento de tijolos e, sendo assim, a hipótese do presente estudo O trabalho manual dos pedreiros na tarefa do assentamento de tijolos gera fadiga muscular, apresentando significativa perda de força manual durante a jornada de trabalho apresentou-se como verdadeira. Quantificar a força máxima de preensão manual (FMPM) antes, durante e após a jornada de trabalho de operários que atuam na função de pedreiro e que especificamente realizam o assentamento de tijolos pode contribuir para os estudos que buscam relacionar as condições de trabalho com a produtividade. Mensurar a porcentagem de perda de força de pega e relacioná-la com o perímetro antropométrico do antebraço dos trabalhadores poderá prover as informações necessárias para adoção de programas de prevenção de perdas laborais e na recuperação de trabalhadores afastados do trabalho por conta de lesões osteomusculares. 12

13 Referências BARROS, M. V. G.; REIS, R. S. Análise de Dados em Atividade Física e Saúde. 1. ed. Londrina - PR: Midiograf, CORLETT, E. M.; BISHOP, R. P. A. Technique for assessing postural discomfort. Ergonomics; FRANCO, E. M. A gestão do canteiro de obras na construção civil: análise dos aspectos antropotecnológicos. In: VIII Congresso Brasileiro de Ergonomia. Anais GHISLENI, A. P.; MERLO, A. R. C. Trabalhador Contemporâneo e Patologias por Hipersolicitação. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 18 (2), p , GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia - Adaptando o trabalho ao homem, Porto Alegre, Artes Médicas Sul, IIDA, I. Ergonomia: Projeto e execução. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blücher; KROEMER, K. H. E.; GRANDJEAN E. Manual de ergonomia: Adaptando o trabalho ao homem. 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2005, 327p. LAKATOS E.M.; MARCONI M. A. Fundamento de metodologia científica. 3º ed. Atlas S/A: São Paulo, LIANZA, S. Medicina de reabilitação, 3 e.d. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; MEDEIROS, J. A. D. M.; RODRIGUES, C. L. P. Existência de riscos na indústria da construção civil e sua relação com o saber operário. In: XXI ENEGEP, Anais MEIRELES, L. M. S.Terceirização. Disponível em: < em: 11 jun POMPEU, F. A. M. S. Manual de cineantropometria. Rio de Janeiro. Ed. Sprint Acesso SAAD, V. L. Análise ergonômica do trabalho do pedreiro: o assentamento de tijolos f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) -Universidade Tecnológica do Paraná, Campus Ponta Grossa, Curso de Pós Graduação em Engenharia de Produção. Ponta Grossa, VERDE, R. V. Avaliação da frequência cardíaca como indicador biológico na prevenção dos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho f. Dissertação (Mestrado em Engenharia da Produção) - Universidade Federal de Santa Catarina, Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. Florianópolis, WISNER, A. A inteligência no trabalho: textos selecionados de ergonomia. São Paulo: Fundacentro, XAVIER, A. A. P.; MICHALOSKI, A. O; SAAD, V. L. Avaliação da existência de DORT de membros superiores através de testes musculares específicos e relatos de dor em pedreiros na tarefa do assentamento de tijolos. Revista Gestão Industrial. v. 05, n. 04: p ,

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