A ergonomia biomecânica na gestão de pessoas estudo de caso na mecânica industrial

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1 A ergonomia biomecânica na gestão de pessoas estudo de caso na mecânica industrial Ivana Márcia Oliveira Maia (UTFPR/ CEFET MA) Antonio Carlos de Francisco (UTFPR) Resumo: Este artigo apresenta a ergonomia sob forma de ferramenta de manutenção biomecânica do trabalhador como estratégia na gestão de pessoas em uma organização. Tem a finalidade de verificar as conseqüências físicas e cognitivas relacionadas à ocorrência de dores e desconforto postural dos trabalhadores em função das suas tarefas diárias de trabalho. A pesquisa foi realizada no setor de manutenção mecânica em uma empresa concessionária de veículos na cidade de Imperatriz, Ma. e sugere modificações na organização do trabalho a fim de favorecer a saúde e produtividade dos trabalhadores. Através da observação direta e entrevista simultânea à execução da tarefa, foram destacadas as posturas mais freqüentes em cada função. As imagens registradas dessas posturas foram comparadas ao diagrama de Corlett e Manenica, determinando a localização da dor e o índice de desconforto do trabalhador. Palavras-chave: Ergonomia, postura, biomecânica. 1. Introdução A ergonomia se faz necessária em todas as esferas de atividade do homem, desde a sua casa ao seu trabalho, lazer, enfim em toda área de atuação humana. Segundo Iida, (2003), ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho ao homem. Neste conceito, a palavra trabalho tem uma interpretação bastante ampla, não se limitando ao relacionamento homem-máquina, mas envolvendo todas as situações pertinentes ao desenvolvimento de tarefas. Dessa forma, envolve não somente o ambiente físico, mas todos os aspectos de organização, controle e produção de resultados. Para Abrahão e Torres (2004), o trabalho constitui um elemento fundamental da existência humana, podendo tanto contribuir para o bem-estar como para a manifestação de sintomas que afetam a saúde. 1

2 Para adaptar o trabalho aos seres humanos é necessário ter-se conhecimento o máximo possível sobre eles. Rio e Pires (2001) recomendam que adaptações sejam feitas no trabalho para que o ato de trabalhar não seja entrópico, não leve ao desgaste desnecessário. As exigências do trabalho devem corresponder às capacidades físicas e cognitivas do trabalhador. Quando há desequilíbrio entre estes dois fatores, há perdas tanto na qualidade do trabalho como na saúde do trabalhador. Um dos efeitos desse desequilíbrio é o estresse no trabalho. A definição do estresse no trabalho corresponde ao desalinhamento entre as condições da tarefa e as condições individuais dos trabalhadores. É visto por Baker e Karasek (2000) como as respostas físicas e emocionais prejudiciais que ocorrem quando as exigências do trabalho não estão em equilíbrio com as capacidades, recursos ou necessidades do trabalhador. Na gama de aspectos que podem vir a influenciar no bem estar do trabalhador em execução da sua tarefa e tornar-se um agente estressor, um em especial torna-se agente de desconforto e mal estar: a postura. A posição e o tempo de permanência são fatores determinantes na qualidade da postura de trabalho. Este artigo sugere a ergonomia como ferramenta de manutenção biomecânica do trabalhador. Tem a finalidade de verificar a ocorrência de dores ou desconforto postural dos trabalhadores em função das suas tarefas diárias de trabalho no setor de manutenção mecânica de uma organização. 2. Referencial teórico O tempo, a postura e o movimento são de grande importância para a ergonomia. Tanto no cotidiano como na execução do trabalho, eles são determinados pela atividade em função da tarefa e pelo posto de trabalho. A postura correta faz a pessoa sentir-se bem. Estudos apontam para a afirmação de que a postura correta é a postura sem esforço, esteticamente correta e indolor (Iida, 2003; Cailliet,1999). Alguns dos maus hábitos posturais ocorrem pela atividade do ser humano em função da tarefa que exerce, outros apenas por hábitos pessoais. 2

3 A postura modifica os aspectos mecânicos, estáticos e cinéticos das funções músculo-esqueléticas, explica Cailliet (1999). E associada diretamente à má postura, está a dor. Estudos concluíram que a curto, médio ou longo prazo, a dor e o sofrimento estão entre os fatores agravantes do baixo rendimento produtivo do ser humano. Uma postura defeituosa está envolvida em todas as condições patológicas dolorosas devidas a lesões, excesso de uso, mal uso e envelhecimento (CAILLIET,1999). A postura trata-se de uma atitude. Não é uma tarefa. Nessa diferença reside a característica específica da postura. Sendo uma atitude, ela é individual e pode ser modificada e adequada a partir da adequação da tarefa e da pretensão do indivíduo. Postura é a atitude assumida pelo ser humano na posição sentada ou em pé, que vem a influenciar todos os aspectos musculoesqueléticos, segundo Cailliet (1999). Do desenvolvimento e das modificações posturais podem surgir doenças, traumas e fatores de alteração psicológicos. Contemplando o ser humano como parte do processo produtivo, indispensável, mas sujeito a problemas tanto de ordem física como psíquica ou social que podem vir a comprometer sua participação e produtividade, este artigo aborda a ergonomia como ferramenta de manutenção da saúde deste importante componente do sistema produtivo: o elemento humano. Em uma época de grande velocidade de inovação tecnológica, competitividade e valorização do trabalhador, a manutenção tem assumido importante papel no bem estar do homem. Em 1989, Nepomuceno já se referia ao caráter humanitário da manutenção: Pela adoção de métodos de serviços mais confortáveis, pela adequação dos ambientes de trabalho e pela implantação de processos indiretos de controle, a manutenção também dá grandes passos na humanização do trabalho, com repercussões altamente favoráveis na vida do trabalhador. Segundo Araújo e Santos (2005), manutenção constitui-se na conservação de todos os equipamentos de forma que estejam em condições ótimas de operação quando solicitados, ou em caso de defeitos, possam ser reparados em menor tempo possível e da forma tecnicamente mais correta. 3

4 Da mesma forma, o organismo humano necessita de prevenções e correções posturais a fim de evitar ou eliminar dores e desconfortos provenientes de posições inadequadas em função do exercício do trabalho. O estresse causado pela dor associa constrangimentos de ordens físicas e cognitivas em torno de uma situação e um mesmo personagem. Estudos envolvendo o comportamento individual do trabalhador apontam a biomecânica do trabalho como eixo na análise das interações e das conseqüências da relação homem-trabalho, do ponto de vista dos movimentos musculoesqueletais, conforme Xavier (2006). 3 Metodologia Neste estudo enfoca-se a questão biomecânica do trabalho através da análise postural de trabalhadores da área de manutenção de autos em um estudo de caso em uma concessionária de veículos na cidade de Imperatriz, Maranhão. Através de observação direta e entrevistas, além de registros fotográficos, verificaram-se as posturas assumidas durante o desempenho das tarefas destes trabalhadores e suas conseqüências. A grandeza adotada na avaliação postural é a dor musculoesquelética. De acordo com Cailliet (1999), dor é um adjunto psicológico a um reflexo protetor, cuja finalidade é fazer com que o tecido afetado se afaste de estímulos potencialmente nocivos e lesivos. A função dor é essencial à sobrevivência, é como um sinal de alerta para proteger o corpo de danos. A postura envolve todos os aspectos do sistema musculoesquelético. É uma atitude assumida pelo ser humano e quando defeituosa vem a acarretar condições patológicas dolorosas. A ergonomia contemporânea sugere métodos de análise de trabalho ou a Análise Ergonômica do Trabalho (AET) que prevê mecanismos de identificação de dores, desconforto e insatisfação do trabalhador. A metodologia adotada nesta pesquisa trata-se da observação e registro de imagens do trabalhador em seu posto de trabalho em execução da tarefa, entrevistas e aplicação de questionários com a finalidade de verificar a ocorrência ou não de dores ou desconforto postural dos trabalhadores em função das suas 4

5 tarefas diárias de trabalho na organização. A maior dificuldade em analisar e corrigir a má postura está em identificá-la. Para tanto, foi adotada na pesquisa como grandeza a dor, por ser conseqüente do mal posicionamento no confronto atividade - tarefa. O setor de manutenção da empresa em estudo é composto de dezesseis trabalhadores, citados no artigo por suas funções. Na empresa todos os trabalhadores têm carga horária diária de oito horas com intervalo de duas horas para almoço, em uma jornada semanal de quarenta e quatro horas. Através da observação direta e entrevista simultânea à execução da tarefa, foram destacadas as posturas mais freqüentes em cada função. As imagens registradas dessas posturas e o tempo de execução foram comparados ao diagrama de Corlett e Manenica (Iida, 2003) que determina a localização da dor e apresenta um índice de desconforto em escala que vai de 0 a 7, numa variação de confortável a extremamente desconfortável. Tanto a localização da dor como o índice desconforto são definidos pelo entrevistado. Em algumas situações, a aplicação do método foi desnecessária, em face à natureza da postura e das queixas do trabalhador. 4 Análise dos postos de trabalho Os postos de trabalho são citados no artigo de acordo com as funções dos trabalhadores: 4.1-Consultor técnico A: Função: Recepção dos veículos para a oficina mecânica e elétrica. Característica do trabalho: O funcionário avalia que passa 90% do tempo de trabalho diário em pé (postura assumida por opção) variando entre trabalho estático e dinâmico. Principais reclamações: Dores nas pernas, varizes. O trajeto entre a oficina e a recepção é longo e o piso desnivelado dificulta a execução da tarefa de condução de documentos entre os dois setores. Segundo Iida (2003), a posição parada em pé é altamente fatigante porque exige muito trabalho estático da musculatura envolvida para manter essa posição. 5

6 Alternar com trabalhos dinâmicos pode vir a reduzir a fadiga. 4.2-Consultor técnico B: Função: Acompanhamento das tarefas na oficina. Característica do trabalho: Grande variação nas posturas adotadas. Utiliza o microcomputador sentado e percorre longos trajetos. Alterna entre o trabalho estático e o dinâmico. O trabalhador apresenta queixas maiores de origens cognitivas (estresse) e comportamento do trabalhador apresenta características de ansiedade. Principais reclamações: Dor lombar, fadiga, nervoso e estresse causado pelo acúmulo de responsabilidades. 4.3-Escritório: Função: secretariado. Característica do trabalho: A trabalhadora avalia que passa 98% do tempo de trabalho diário na posição sentada. Frequentemente mantêm-se na posição sentada por quatro horas ininterruptas, sem modificação de posição. Principais reclamações: Dores nas costas, nos ombros e nas pernas. Índice de desconforto apontado pela trabalhadora: Apontamento: Função: Delegar as tarefas aos colaboradores da oficina, de acordo com suas habilitações. Característica do trabalho: Alterna entre o trabalho predominantemente estático e o predominantemente dinâmico. Varia entre a posição sentada e em pé ou caminhando. Principais reclamações: Não apresenta. Está no cargo há apenas um mês. 4.5-Mecânicos: Função: Serviços mecânicos nos veículos. Equilibrada variação entre manutenção preventiva e corretiva. Em menor número ocorre a preditiva. Característica do trabalho: Maior parte do tempo em trabalho predominantemente estático. Adotam posturas variadas, dentre elas algumas 6

7 incômodas registradas a seguir: FIGURA 1 Mecânico Fonte: arquivos do autor A figura1 demonstra posição em pé como postura principal para as tarefas que envolvem as rodas do automóvel, com o trabalhador de coluna em posicionamento neutro, braços levantados ortogonais em relação ao corpo. Essa postura merece atenção devido ao posicionamento dos braços, que estão afastados do eixo vertical do corpo do trabalhador. Índice de desconforto apontado pelo trabalhador: 5. A altura do automóvel pode variar de acordo com a necessidade da tarefa. Muito tempo nesta posição acarreta fadiga e dores nos ombros, segundo Iida (2003). FIGURA 2 Mecânico Fonte: Arquivos do autor A figura 2 apresenta o trabalhador na postura em pé com flexão dorsal. Os braços estendidos sem apoio determinam posição fatigante sujeita a dores e lesões musculoesqueléticas. Indice de desconforto apontado pelo trabalhador: 5 7

8 FIGURA 3 Mecânico Fonte: Arquivos do autor A figura 3 registra o trabalhador em postura de pé com flexão dorsal. Improvisação na compensação da altura. Posição fatigante, exigindo tensão constante dos músculos. Índice de desconforto: Eletricistas de autos. Função: Serviços elétricos nos veículos. Equilibrada variação entre manutenção preventiva, preditiva e corretiva. Posição mais freqüente: Trabalho estático. Adota posturas variadas, dentre elas algumas incômodas registradas a seguir: FIGURA 4 Eletricista de autos Fonte: Arquivos do autor Na figura 4 o trabalhador se posiciona sentado sem apoio com pernas flexionadas, dorso ereto, braços apoiados nos joelhos, leve inclinação do pescoço. Posição fatigante, causadora de dores musculoesqueléticas nas pernas e ombros. O trabalhador aponta o índice 4 de desconforto. 8

9 FIGURA 5 Eletricista de autos Fonte: arquivos do autor Figura 5 - Trabalho predominantemente estático. A posição é classificada pelo trabalhador como a de maior incômodo na realização da tarefa. As flexões dorsal e do pescoço causam dores na altura da coluna lombar, dorsal e ombros. Em algumas situações é necessário o uso das duas mãos na tarefa, o que elimina o apoio do braço, registrado na foto. O trabalhador tem sua auto-estima afetada devido às situações de constrangimento e desconforto postural de sua profissão. Índice de desconforto 7. FIGURA 6 Eletricista de autos Fonte: Arquivos do autor A figura 6 apresenta uma situação extrema de incômodo. De todas as posturas observadas é a que acarreta maior desconforto postural. A posição exige flexão e torção em quase todo o corpo. O tapeceiro não se queixa somente de dores, mas também de tontura ao desfazer a posição. Aponta como índice de desconforto o nível máximo (7). 4.7 Tapeceiros. Função: Serviços de tapeçaria nos veículos. 9

10 Condição mais freqüente: Trabalho estático. Adotam posturas variadas, dentre elas algumas incômodas registradas a seguir: FIGURA 7 Tapeceiro Fonte: Arquivo do autor Figura 7 - Trabalho predominantemente estático. As pernas flexionadas, dorso ereto, braços apoiados dos joelhos sugerem um volume apoiado somente nas pontas dos pés. Além de incômoda, a posição causa constrangimentos ao trabalhador e afeta a sua auto-estima.índice de desconforto indicadopelo trabalhador: 4. FIGURA 8 Tapeceiro Fonte: Arquivos do autor Figura 8 - Posição estática sentada. Apontada pelo colaborador como bastante incômoda com índice de desconforto 5. Exige atividade muscular do dorso e do ventre para manter a posição. Praticamente todo o peso do corpo é suportado pela pele que cobre o osso ísquio, nas nádegas. A falta de apoio nas costas torna a postura mais fatigante. Estudos de biomecânica ocupacional concluem que posturas inadequadas podem vir a gerar alguns comprometimentos específicos, citados no quadro abaixo: QUADRO 1 - Relação das posturas e riscos de dores POSTURA RISCO DE DORES EM PÉ PÉS E PERNAS (VARIZES) 10

11 SENTADO SEM ENCOSTO MÚSCULOS EXTENSORES DO DORSO ASSENTO MUITO ALTO ASSENTO MUITO BAIXO BRAÇOS ESTICADOS PEGAS INADEQUADAS EM FERRAMENTAS PARTE INFERIOR DAS PERNAS, JOELHOS E PÉS. DORSO E PESCOÇO. OMBROS E BRAÇOS. ANTEBRACOS. Fonte: Adaptado de Iida (2003) Muitas vezes ocorre a adoção de posturas inadequadas apenas por hábito ou por influência das tarefas diárias. Segundo Cailliet (1999), uma postura ideal é aquela sem esforço, cosmeticamente correta e indolor. Em algumas tarefas na área de manutenção de autos ocorrem posturas incômodas, merecedoras de atenção em curto prazo ou imediata, por comprometerem a saúde do trabalhador e consequentemente sua produtividade. 5 Conclusões Nesta pesquisa observou-se que durante uma jornada de trabalho, os trabalhadores do setor de manutenção da empresa estudada assumem uma série de posturas diferentes que variam entre predominantemente dinâmica ou predominantemente estática, acionando variados conjuntos de músculos e ossos, alguns deles sujeitos a dores, desconfortos e lesões. Em algumas situações a tarefa é determinante na postura adotada pelo trabalhador, em outros casos, a postura é assumida independentemente à tarefa, por opção exclusiva do trabalhador, que desconhece os efeitos futuros da sua atitude. A correção da tarefa é ação de responsabilidade da organização. Diferentemente de problemas em máquinas e equipamentos, as dores e desconfortos que afetam os trabalhadores ultrapassam o domínio físico e acarretam conseqüências de âmbito cognitivo afetando a satisfação e auto-estima dos funcionários, o que pode comprometer sua produtividade e bem-estar físico e emocional. O estudo aponta a existência de um problema merecedor de atenção que pode ser solucionado ou reduzido com mudanças na organização do trabalho, informação e conscientização do trabalhador, porém sem limitar-se aos aspectos ergonômicos físicos, mas contemplando a valorização do ser humano e estimulando o empenho dos trabalhadores. 11

12 Referências ABRAHÃO, J; TORRES, C. Entre a organização do trabalho e o sofrimento: o papel de mediação da atividade. Revista Produção, vol.14 no.3 São Paulo Set./Dez ARAUJO, I. M. SANTOS, C.K. Manutenção Elétrica Industrial.UFRN. Rio Grande do Norte,2005. BAKER D; KARASEK, R.A. Occupational health: recognize and preventing workrelated disease and injury.4ed. Philadelphia, Lippincott Williams & Wwilkins, CAILLIET R. Dor, mecanismos e tratamentos. Artmed. Porto Alegre, IIDA, I. Ergonomia, Projeto e Produção. Edgard Blücher. São Paulo,2003. NEPOMUCENO, L. X. Técnicas de Manutenção Preditiva. Vol. 1. São Paulo: Ed Edgard Blücher,1989. RIO R.P, PIRES,L. Ergonomia: fundamentos da prática ergonômica. São Paulo: LTr, XAVIER, A. Ergonomia. Curitiba: UTFPR, Área temática: Desenvolvimento estratégico de empresas 12

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