Mapas populacionais: análise demográfica do Rio de Janeiro, em 1797

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1 Mapas populacionais: análise demográfica do Rio de Janeiro, em 1797 Ana Paula Souza Rodrigues* Introdução Vários autores já demonstraram a possibilidade do uso da demografia, enquanto método, para analisar o período colonial e imperial brasileiro. Desde a década de 80, sobretudo para a capitania de São Paulo, devido a existência de séries de listas nominativas, vários autores utilizaram técnicas demográficas trazendo resultados interessantes sobre a população de outrora. 1 Tal método, aliado aos interesses da disciplina de História contribuiu para a riqueza e diversidade das análises historiográficas. Contudo, nem sempre o pesquisador tem acesso a esse tipo de fonte para a localidade em que trabalha, para a capitania do Rio de Janeiro, por exemplo, se tem feito uso dos registros paroquiais e inventários para a realização de análises populacionais. 2 Há alguns meses, ao realizar pesquisas onomásticas no site projeto resgate, que disponibiliza online milhares de documentos do Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), me deparei com dois mapas populacionais, do ano de 1797, um para o distrito de Guaratiba e outro do mesmo ano para o distrito de Cabo Frio, ambos localizados no Rio de Janeiro. 3 * Doutoranda da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Bolsista da Faperj. 1 Sobre análises populacionais, por exemplo, ver: MARCÍLIO, Maria Luiza. A população do Brasil Colonial. In: BETHELL, Leslie (org). História da América Latina, vol. II - América Latina Colonial. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, MARCÍLIO, Maria Luiza. Crescimento demográfico e evolução agrária paulista, São Paulo: Editora Hucitec, BALHANA, Altiva Pillati. A população. In: SILVA, Maria Beatriz Nizza. O Império Luso-Brasileiro Lisboa: Estampa, v. VIII, p ; BOTELHO, Tarcísio Rodrigues. População e nação no Brasil do século XIX. São Paulo, p. Tese, Doutorado. Universidade de São Paulo. NADALIN, Sergio Odilon. História e demografia: elementos para um diálogo. Campinas: Associação Brasileira de Estudos Populacionais ABEP, Para alguns exemplos, ver: FLORENTINO, Manolo & GÓES, José R. A paz das senzalas: famílias escravas e tráfico atlântico. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997; FLORENTINO, Manolo. Em costas negras. Uma história do tráfico de escravos entre a África e o Rio de Janeiro (séculos XVIII e XIX). São Paulo: Companhia das Letras, FRAGOSO, João Luís Ribeiro. Fidalgos e parentes de pretos: notas sobre a nobreza principal da terra do Rio de Janeiro ( ). In: ALMEIDA, Carla Maria Carvalho de; FRAGOSO, João; SAMPAIO, Antonio Carlos Jucá de (org.). Conquistadores e negociantes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007; FARIA, Sheila de Castro. A colônia em movimento. Fortuna e família no cotidiano colonial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, Endereço do site:

2 Basicamente, no período colonial, fazia-se levantamentos demográficos com duas finalidades: ou religiosa ou militar (PRADO JR, 2011, p. 33). Contudo, principalmente a partir do período pombalino, durante a segunda metade do século XVIII, uma série de mudanças ocorreram para o fortalecimento do poder da Coroa, centralização e burocracia do Estado. Reformulações em diversas áreas como educação, economia, política, dentre outras, se intensificaram neste período. 4 Dentro desse quadro, houve uma preocupação por parte da Coroa em melhorar e expandir as informações referentes à população do seu vasto Império, o que influenciaria na eficiência de sua política, burocracia e sistema tributário (MATOS; SOUSA, 2015, p.75-99). Como continuidade desta política, foram realizados diversos censos na América Portuguesa, dentre eles o relatório ao Marquês do Lavradio, assim como o mapa da população do distrito de Guaratiba, em A finalidade da realização destes mapas não era o de somente recensear a população, mas também o de realizar um levantamento sobre a posse de bens móveis e imóveis e sobre a produção das lavouras alimentícias e de exportação. Assim, encontramos diversas informações neste mapa: nome do chefe do domicílio, sua idade e estado civil, número de escravos divididos por sexo de grupos de maior e menoridade, agregados divididos pelo estado civil, escravos dos agregados também divididos pelo sexo e grupos de maior e menoridade, extensão das terras dos chefes de domicílio e se suas terras são litigiosas ou aforadas, gêneros de cultivo, informações sobre colheita e exportação destes produtos, porto pelo qual se escoa estes gêneros, a quantidade de animais e, por fim, o lucro anual. Podemos observar, assim, a diversidade das informações contidas nestes documentos. Desde 1779, ano do relatório do Marquês do lavradio, temos notícias sobre o distrito de Guaratiba e Cabo Frio, pertencentes à cidade do Rio de Janeiro. O de Guaratiba era composto por sete freguesias e uma aldeia: São Salvador do Mundo de Guaratiba, São Francisco Xavier de Itaguaí, Nossa Senhora do Desterro de Campo Grande, Nossa Senhora do Loreto de Jacarepaguá, Santo Antônio de Jacutinga, Nossa Senhora da Piedade de Iguaçu, Nossa Senhora da Conceição de Marapicú e a aldeia dos índios de Itaguaí. O de Cabo Frio era formado por três freguesias e uma aldeia: Nossa Senhora da Assunção de Cabo Frio, Nossa Senhora de Nazareth 4 Para mais detalhes ver: FALCON, Francisco José Calazans. A época pombalina: política econômica e monarquia ilustrada. São Paulo: Ática, 1982.

3 de Saquarema, Sagrada Família de Ipuca e Aldeia de São Pedro. 5 Em uma sociedade católica, era a partir do espaço eclesiástico que os indivíduos referenciavam os diferentes territórios do Rio de Janeiro, sobretudo por meio do estabelecimento de freguesias. Freguesia era a unidade espacial mínima do domínio da Igreja; o pároco, ou cura das almas, exerciam a função religiosa interferindo na vida individual e coletiva 6. Por causa da delimitação do texto iremos analisar apenas três elementos entre as várias informações contidas nestes mapas. A primeira é sobre a população dos dois distritos de maneira geral e as características dos chefes de domicílio, em particular. Em seguida analisaremos a estrutura da posse de cativos e a utilização da mão de obra escrava nas diversas atividades econômicas destas localidades. Por fim, examinaremos, juntamente com o ponto anterior, a produção econômica dos distritos, visando identificar as principais atividades, mão de obra utilizada e forma de escoamento. Deste modo, demonstramos que o uso da demografia, enquanto ferramenta metodológica para o historiador, torna-se fundamental para o melhor conhecimento do seu objeto de pesquisa. População dos distritos de Guaratiba e Cabo Frio em 1797 Em fins do século XVII e início do XVIII, diversas freguesias foram surgindo na região, que posteriormente seria o distrito de Guaratiba e Cabo Frio. Estas localidades foram influenciadas pelas mudanças ocorridas em 1730, quando a descobertas auríferas em Minas Gerais fez com que o Rio de Janeiro se transformasse no centro comercial da América portuguesa, beneficiando-se da venda de escravos e alimentos para Minas Gerais (FRAGOSO; FLORENTINO, 2001, p.74-76). Destarte, a produção de alimentos em terras fluminenses se dinamizou e adquiriu igual importância na economia local. Produtos como a farinha de mandioca foram também acrescentados aos artigos mais cultivados. Já nos finais do século XVIII, mais do que açúcar os distritos de Guaratiba e Cabo Frio produziram gêneros alimentícios como farinha, arroz, feijão e milho. Chefes de família, agregados e escravos estavam inseridos dentro dessa dinâmica econômica, contribuindo, cada 5 Estatísticas realizada pelo Governo do Marquês do Lavradio, entre RIHGB. Tomo LXXVI, 1ª Parte, 1913, p De acordo com Cristina Nogueira e Hespanha a freguesia foi, durante o Antigo Regime, uma circunscrição territorial decisiva no enquadramento político do espaço (...) é, também, um fator de dispersão política do espaço. Ibidem, p. 38.

4 um à sua maneira, para o desenvolvimento comercial não só da capitania do Rio de Janeiro, como do próprio império português. Coletamos os dados demográficos do mapa populacional de 1797 e elaboramos a tabela a seguir: Tabela 1 População do distrito de Cabo Frio e Guaratiba (1797) DISTRITO DE CABO FRIO DISTRITO DA CIDADE DE GUARATIBA QUALIDADES QUANTIDA PERCENTUAL QUANTIDADE PERCENTUAL DE EM EM NÚMEROS NÚMEROS CHEFES DE FAMÍLIAS ECLESIASTICOS 20 1,1 38 2,1 CHEFES CASADOS , ,7 CHEFES SOLTEIROS 101 5, ,0 CHEFES SOLTEIRAS 51 2,7 76 4,3 CHEFES VIUVOS 105 5, ,2 CHEFES VIUVAS , ,6 TOTAL DE CHEFES DE FAMILIAS OU DE FOGOS , ,0 FILHOS ATE A IDADE DE 10 ANOS , ,3 FILHAS DA MESMA IDADE , ,2 FILHOS DE 10 ANOS PARA CIMA , ,7 FILHAS DA MESMA IDADE , ,8 TOTAL DOS FILHOS , ,0 ESCRAVOS DE TODO O TRABALHO , ,1

5 ESCRAVAS DE TODO O TRABALHO , ,1 ESCRAVOS MENORES , ,3 ESCRAVAS MENORES , ,6 TOTAL DOS ESCRAVOS , ,0 AGREGADOS DIFERENTES CASAS MULHERES DOS CHEFES DE FAMILIAS CASADAS 345 2, , , ,4 TOTAL DA POPULAÇÃO Fontes: AHU_ACL_CU_017, Cx. 163, Doc [sem numeração]; AHU_ACL_CU_017, Cx. 161, Doc [sem numeração]. Em todo o distrito de Cabo Frio havia 1898 chefes de domicílio e em Guaratiba 1769, no final do século XVIII, sendo que no primeiro 82,6% foram administrados por homens e 17,5%por mulheres, tendo resultados semelhantes para o segundo onde 82,1% chefiados por homens e 17,9% por mulheres, tal como demonstrado na tabela 1. De acordo com Antonio de Morais e Silva, ser chefe era ser o cabeça, pessoa principal, pessoa em que começou a família portanto, administrar bens e cuidar dos filhos, agregados e escravos 7. Em uma sociedade com traços de antigo regime as mulheres chefiavam os domicílios apenas quando da morte do marido (viúvas) ou no estado de solteiras, o que não inviabiliza a importância da administração das residências por esta pequena porcentagem de mulheres. Até porque, de acordo com Silvia Brügger, o comando de algumas família pelo sexo feminino não inviabiliza a sociedade patriarcal, o que estava em questão era a representação do poder familiar pelo patriarca, o qual possuía a responsabilidade de manter, expandir e perpetuar sua casa (BRÜGGER, 2007, p. 49). O próprio autor Gilberto Freyre assinala que em algumas famílias foram as mulheres que assumiram o comando familiar (FREYRE, 1980). Apesar de ter sido diminuta a participação das mulheres na chefia dos lares em freguesias do entorno do Recôncavo da Guanabara, no final do século XVIII, havia um certo 7 SILVA, Antonio Moraes. Diccionario da lingua portugueza - recompilado dos vocabularios impressos ate agora, e nesta segunda edição novamente emendado e muito acrescentado, por ANTONIO DE MORAES SILVA. Lisboa: Typographia Lacerdina, 1813, p. 264.

6 equilíbrio entre a população feminina e masculina nestas localidades. Além disso, os dois distritos tiveram resultados parecidos ao somarmos os dados da tabela 1, onde em Guaratiba 53,1 % da população era composta de homens e 46,9% era de mulheres e em Cabo Frio 53,2% eram homens e 46,8% mulheres. Do dotal dos chefes de domicílio, poucos tiveram sua cor identificadas, em Guaratiba 36 foram nomeados por pretos ou pardos (2% do total) e em Cabo Frio apenas 6 (0,3%). Devemos ressaltar que as referências à cor envolvem mais complexidade do que a simples referência à cor da tez 8. As relações sociais e a ascensão social contribuíram para a mudança ou para o silêncio da cor, o que pode ser verificado por meio do acompanhamento das trajetórias dessas pessoas, principalmente por meio dos registros paroquiais. (MATTOS, 1995). O tamanho da população escrava variou nas diversas localidades do Império português, em alguns lugares, sobretudo nas áreas agrícolas, o número de cativos foi maior do que o número de livres, onde a maior parte da mão de obra utilizada nas plantations e lavouras era a do escravo. No Rio de Janeiro, as atividades exercidas no distrito de Guaratiba, durante os setecentos, era basicamente de caráter agrário, talvez, por isso, em 1797 havia mais escravos do que livres entre seus habitantes, 58,8% escravos e 41,9% de livres, como consta na tabela 2. Em Cabo Frio sua população também vivia basicamente da produção agrária, contudo a população cativado distrito era menor do que a de Guaratiba, totalizando 41,9%. Isto pode ser explicado pelo fato de em Guaratiba existirem 34 engenhos em atividade, enquanto em Cabo Frio apenas 8. Sobre a população de forma geral, em Cabo Frio, a população livre e escrava cresceu durante os anos finais dos setecentos, já em Guaratiba a população escrava permaneceu praticamente estável enquanto o número de habitantes livres diminuiu. Tabela 2 População livre e população escrava do distrito de Cabo Frio e Guaratiba ( ) Localidade 1779ª 1797b População Livre População Escrava População Livre População Escrava # % # % # % # % Distrito de Cabo Frio , , , ,9 8 A cor de um indivíduo está muito mais ligado à sua condição social. Para mais detalhes, ver: PRADO JR, Caio Prado. Formação do Brasil Contemporâneo. 1 a edição. São Paulo, Companhia das Letras, 2011; GUEDES, Roberto. Egressos do cativeiro: trabalho, família, aliança e mobilidade social: (Porto Feliz, São Paulo, c c. 1850). Rio de Janeiro: Mauad X: Faperj, 2008;

7 Distrito de Guaratiba , , , ,8 Fontes: AHU_ACL_CU_017, Cx. 163, Doc [sem numeração]; AHU_ACL_CU_017, Cx. 161, Doc [sem numeração]. Posse escrava Mais um vez recorremos aos mapas populacionais para responder perguntas em relação à posse escrava. A primeira conclusão é que houve mais possibilidade de ser senhor de escravos em Guaratiba do que em Cabo Frio, assim, se em Guaratiba quase 2/3 dos chefes de residência possuíram cativos, do outro lado da Baía de Guanabara menos da metade da população era escravista. Apesar da disseminação da mão de obra cativa no distrito de Guaratiba, quando analisamos as faixas de propriedade das escravarias observamos que a maior parte dos escravos estava nas mãos de poucos indivíduos, principalmente dos senhores de engenho. A produção do açúcar não só requeria mais mão de obra como absorveu a maior parte da população escrava fluminense. Para darmos um exemplo de tal concentração, os chefes que detiveram mais de 20 escravos em Guaratiba, os quais representavam 4,6% do total de chefes de todo o distrito, partilharam quase metade (49,5%) de todos os escravos da região. Em Cabo Frio, 1,8% dos chefes possuíram mais de 20 cativos e, juntos, 31,5% de toda a escravaria. Tabela 3 Estrutura de posse escrava do distrito de Cabo Frio e Guaratiba (1797) Faixas de Propriedade de escravos Guaratiba Quantidade de Chefes de domicílio Quantidade de escravos Cabo Frio Quantidade de Chefes de domicílio Quantidade de escravos # % # % # % # % Não possuem ,4 0 0, ,8 0 0 escravos , , , , , ,5 85 4, , , ,7 20 1, , , ,6 6 0, , , ,4 1 0, , , ,6 1 0, , , ,2 3 0, ,4 Total , Fontes: AHU_ACL_CU_017, Cx. 163, Doc [sem numeração]; AHU_ACL_CU_017, Cx. 161, Doc [sem numeração].

8 Entre os 36 livres de cor arrolados como chefes de domicílio em Guaratiba, apenas 5 possuíram cativos, com média de um escravo pra cada senhor. Apesar disto, quando observamos os chefes de cor que tiveram o maior rendimento de produção naquele ano, apenas 2 foram senhores de escravos, ou seja, ser senhor de cativos entre a população de cor em Guaratiba não era um fator preponderante para a produção nas residências. Por exemplo, o maior rendimento registrado entre pessoas de cor foi o de Boaventura preto, casado, com 50 anos, morador em Inhoaíba, Campo Grande, onde em 1797, sem escravos, agregados ou filhos declarados, naquele ano obteve uma renda de 42 mil réis advinda, principalmente, da exportação do açúcar, milho, feijão e farinha. Enquanto em Cabo Frio nenhum dos 6 chefes pretos ou pardos foi senhor de escravo, apesar de ser uma amostragem pequena observamos que pessoas de cor administravam lares pobres, onde nenhum deles lidava com a plantação da cana de açúcar, mas sim com a lavoura alimentícia, pois a maioria plantou feijão milho e, principalmente, a mandioca para produzir farinha. Apesar de poucas pessoas livres de cor terem conseguido adquirir escravos, não podemos menosprezar o fato de a maioria ter conseguido ascender socialmente em uma sociedade marcada por uma rígida hierarquia, vendendo o produto de suas lavouras para o mercado externo e local (KLEIN;LUNA, 2005). De acordo com o mapa populacional a maior parte dos produtos agrícolas dos dois distritos eram transportados por via marítima, para a cidade do Rio de Janeiro, foi menor o número de chefes de domicílio, pelo menos no distrito de Guaratiba, que transportaram sua produção pela via terrestre, nos lombos de mulas ou em carroças. Conclusão Mesmo como uma proposta ensaística, analisamos as características demográficas do distrito de Guaratiba e Cabo Frio, em Assim, verificamos que no conjunto da população houve um certo equilíbrio entre homens e mulheres, mas na categoria chefes de domicílio, identificamos mais homens do que mulheres, o que não inviabiliza a administração direta dos domicílios por elas, dentro de uma sociedade de valores patriarcais. Observamos que poucos chefes tiveram cor registradas pelo recenseador, o que nos faz pensar sobre a importância da referência à cor social, para estes casos específicos. A grandes escravarias estavam nas mãos de poucos chefes de domicílios, o que não inviabilizou a disseminação da escravidão em muitos outros fogos. Essas e outras questões nos faz pensar sobre a importância da análise demográfica para o historiador.

9 Fontes Arquivo Histórico Ultramarino Descrição do distrito de Guaratiba da capitania do Rio de janeiro (...). AHU_ACL_CU_017, Cx. 163, Doc [sem numeração]. AHU_ACL_CU_017, Cx. 161, Doc [sem numeração] Bibliografia BRÜGGER, Silvia Maria Jardim. Minas patriarcal. Família e Sociedade (São João Del Rei- Séculos XVIII e XIX). São Paulo: Annablume, FLORENTINO, Manolo. Em costas negras. Uma história do tráfico de escravos entre a África e o Rio de Janeiro (séculos XVIII e XIX). São Paulo: Companhia das Letras, FRAGOSO, João; FLORENTINO, Manolo. O arcaísmo como projeto: mercado atlântico, sociedade agrária e elite mercantil em uma economia colonial tardia, Rio de janeiro, c.1790-c Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 20ª. ed. Rio de Janeiro/ Brasília: Livraria José Olympio Editora/ INL- MEC, KLEIN, Herbert S.; LUNA, Francisco Vidal. Evolução da sociedade e economia escravista de São Paulo, de 1750 a São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, MATOS, Paulo Teodoro de; SOUSA, Paulo Silveira e. A estatística da população na América Portuguesa, Revista de Historia y arqueología desde el Caribe colombiano, Barranquilla, ano 11, n. 25, jan/abr Disponível em: Acesso em: 28/09/2015. MATTOS, Hebe. Das cores do silêncio: os significados da liberdade no sudeste escravista. Brasil século XIX. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, NOGUEIRA, Ana Cristina; HESPANHA, Antonio Manoel. O quadro Espacial. In: MATTOSO, José (org). História de Portugal. O Antigo Regime ( ). Lisboa: Editorial Estampa, vol. 04, PRADO JR, Caio Prado. Formação do Brasil Contemporâneo. 1 a edição. São Paulo, Companhia das Letras, 2011.

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