PERFIL ÉTNICO DOS ESCRAVIZADOS EM SÃO LUÍS DO MARANHÃO, COM BASE NO RECENSEAMENTO FEITO EM 1855.

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1 PERFIL ÉTNICO DOS ESCRAVIZADOS EM SÃO LUÍS DO MARANHÃO, COM BASE NO RECENSEAMENTO FEITO EM Resumo: A partir do Recenseamento de 1855 para cidade de São Luís do Maranhão, verificamos que houve mudanças no perfil étnico da população escravizada cotejando com estudos já realizados para o início dos oitocentos. Apesar de ter restado apenas o Primeiro Caderno de Recenseamento, temos informações sobre nove mil pessoas, como nome, cor, origem, idade, condição jurídica e civil. Os livres somavam e os cativos 3.605, chegavam a 40% da população contada. Utilizando o método demográfico, quantificamos os dados e averiguamos que houve uma reprodução endógena desse segmento, dada a hegemonia dos nacionais (cafuzos, mulatos e pretos) com relação aos nascidos em África. Por outro lado, é evidente a intenção das autoridades que elaboraram o Recenseamento em construir/reafirmar uma hierarquia social com base na cor, como atestam inúmeros estudos já realizados sobre essa temática.

2 Ao contrário do período áureo da agroexportação de algodão e arroz, em que os africanos eram a maioria dos escravizados no Maranhão, o Recenseamento de 1855 mostra que os nacionais já predominavam. Na cidade de São Luís, onde estava localizado o principal porto da província, vimos que a origem desse contingente de trabalhadores ainda ficava no continente africano, pois foram nominados como mulatos cafuzos e pretos nas listagens, sendo estes últimos a maioria. Portanto, mesmo após a proibição em definitivo do tráfico transatlântico de escravos, os proprietários maranhenses ainda se utilizavam dessa mão de obra para reorientar sua economia e sobreviver à conjuntura de baixa dos preços do algodão. Objetivamos chegar ao perfil étnico da população escravizada, permitindo o aprofundamento de estudos que já existem sobre esse período. Apesar de ter restado apenas o Primeiro Caderno do referido recenseamento, o mesmo traz informações sobre nove mil pessoas, destacando nome, origem, idade, condição jurídica e civil. Os livres somavam e os cativos 3.605, chegavam a 40% da população contada. Utilizando o método demográfico, verificamos que na listagem nominativa de moradores os cativos estavam espalhados por toda a cidade, em grandes, médias e pequenas posses. Quanto à faixa etária, vimos que era uma população jovem, a maioria entre 14 e 49 anos, sendo que observamos que poucas indicações de empregos foram feitas seguindo seus nomes, o que indica que poucos conseguiram se especializar em algum ofício. A partir desse recenseamento e de inúmeras outras fontes produzidas no período é possível fazer algumas considerações sobre o perfil étnico dos trabalhadores em foco, uma vez que qualificar a cor era muito importante para os que organizaram o recenseamento. Tal enquadramento refletia diretamente na posição social do indivíduo, definindo o lugar a ser ocupado naquela sociedade. Tanto que na parte final do Caderno as cores foram resumidas: Tabela 1 - A cor na população de São Luís, MA, Brancos Pardos Mulatos Cafuzos Pretos Total Fonte: Primeiro Caderno de Recenseamento, 1855, Arquivo Público do Estado. Da forma hierárquica acima foram listadas as pessoas em cada casa, o que indica a importância dessa variável na estratificação social. Nessa parte da cidade,

3 correspondente ao primeiro caderno, os escravizados representavam 40% da população ludovicense, totalizando pessoas; a imensa maioria indicada como de cor preta. Mais, a população de cor, incluindo os mulatos e cafuzos alcançavam 57%; portanto, era uma cidade miscigenada em sua maior porção. Mais detidamente, vimos que entre os indicados como de cor, os africanos que aparecem não raro estavam em idade avançada. Constatamos tal fato na escravaria da proprietária Ana Joaquina Jansen Ferreira, moradora da travessa do Sineiro, que à época contava 55 anos. Já viúva, chefiava uma pequena família composta por mais duas pessoas, aparentemente seus filhos. Quarenta e três nomes aparecem com a denominação escravo em sua residência, uma vez que controlava o abastecimento de água em São Luís. Um dos negócios mais rentáveis naquela conjuntura, ainda que chefiado por uma mulher, eram braços jovens e masculinos que o moviam. A maioria destes trabalhadores nasceram no Maranhão, sendo doze mulatos, cinco cafuzos e o restante dado como preto. Dentre estes últimos, onze haviam nascido no continente africano e eram os mais velhos da escravaria, com média de idade de 48 anos. As mulheres africanas se chamavam Marcelina, Josefa, Juliana e Jacinta e os homens Julião, Thomaz, João, Adriano, Bernardo e Mariano. Apenas três menores de 14 anos aparecem na listagem dos escravizados da casa dos Jansen, sendo impossível saber se são filhos ou netos de algum outro morador, pois foram ordenados pela cor. Portanto, o Recenseamento de 1855 faz muito bem a distinção étnica entre os moradores. Existe uma larga discussão entre os estudiosos da escravidão a esse respeito. Assunção diz que se trata de uma construção social, tanto que havia uma hierarquia social em que a cor era usada para discriminar, pois quanto mais próximo da origem africana, mais baixo na escala social. Certo é que, no recenseamento primeiro vinham os brancos proprietários, depois os pardos, a seguir os cafuzos e por último os pretos, escravizados quase sempre. Quanto mais perto da matriz africana, mais baixo na hierarquia social, atendendo à lógica escravista. As pequenas posses também aparecem na Lista nominativa, sendo que nestes era mais difícil encontrar africanos. No quarteirão limitado pela rua Formosa, Grande e do Pontal, havia várias dessas moradias que tinham em média seis pessoas. No número 23 moravam Manoel Joaquim de Meirelles, português de trinta anos,

4 juntamente com Bernardino da Silva Fortuna, de mesma nacionalidade, ambos solteiros, este último dado como caixeiro, ocupação muito comum numa cidade portuária. Nessa casa foram anotados três escravos, João, Josefa e José, todos maranhenses, dados como pretos e com idades de 30 a 36 anos, solteiros e sem referência de emprego. Sobre as denominações dadas à população cativa e liberta, Maristela Simão sintetiza a opinião dos estudiosos (2010, p.82): Preto indicava origem africana do escravo, tanto que um indivíduo liberto era denominado preto forro, do mesmo modo, o escravo nascido no Brasil (na casa do senhor), era um crioulo. Já a palavra 'negro' designava sempre a condição cativa do indivíduo. A prevalência destes termos, e destes significados parece estar sobremaneira relacionado com as continuidades culturais entre Reino e Colônia. Estas formas de classificação remetem, deste modo, ao Antigo Regime português, e a naturalização das desigualdades e hierarquias sociais que essa concepção de sociedade trazia consigo. A listagem de moradores feita em 1855 para São Luís do Maranhão expressa essas desigualdades e hierarquias construídas. Sobre a Rua de Santana e sua concentração de residências de pessoas de cor, sabemos que Adriana Monteiro realizou um estudo sobre o cotidiano dos escravizados na década de trinta, mencionando uma listagem feita pela guardas de pedestre sobre os escravos e libertos que alugavam casas na cidade, muitos com a autorização do senhor. Na relação elaborada pelas autoridades municipais, os escravos que alugaram casas foram 107, a maioria homens e morando sozinhos. A lista trazia o nome do senhor e a qualidade do morador, quando então ficamos sabendo que apenas dois eram mulatos, todos os outros foram dados como negros ou negras, outra denominação dada aos que estavam na parte mais baixa da hierarquia social. Os escravos registrados nessa listagem tinham ocupações as mais diversas, mas a maioria pagava a semana, portanto, ganhavam a vida ao ganho. Muitos foram anotados como vendedores de doces e frutas, mas também havia oficiais, como: sapateiro, barbeiro e pedreiro. Outro contingente significativo se empregava na Praça do Açougue, localizada bem próximo das ruas anteriormente mencionadas. Alguns escravizados se destacaram por suas habilidades diferenciadas, como a negra Rosa, escrava de D. Maria Alexandrina, que segundo foi anotado: compra arroz que os pretos podem diligenciar ; ou Antônio, que se ocupava em negociar carne de porco ao público ; este último dividia a casa de n o 31 da rua de Santa Ana com dois outros

5 companheiros de escravidão: Trajano e Simão, escravos de outros senhores (Monteiro, 2015, p ) Pretendemos apresentar na ABEP 2018 os resultados desse mapeamento com base na cor da população sob cativeiro, assim como sua quantificação: total de mulatos e pretos, tamanho das posses onde foram contados e sua localização nos diversos bairros e ruas da cidade. Acentuar a cor da população escravizada era estratégico para os que organizaram o Contagem, tanto que este dado se sobrepunha ao sexo da pessoa, à idade, à estrutura familiar que porventura tivessem. Naqueles tempos de proibição do tráfico transatlântico urgia novos mecanismos de sujeição, sendo a construção de uma estratificação social com base na cor um dos mais eficientes. Por outro lado, os dados indicam que houve um crescimento endógeno da população cativa, daí a explicação para a grande incidência de mulatos entre os escravizados. Referências ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO. Primeiro Caderno de recenseamento da População da cidade de São Luís do Maranhão, ASSUNÇÃO, M. R. De caboclos a Bem-te-vis: formação do campesinato numa sociedade escravista, Maranhão ( ). São Paulo, SP: AnnaBlume, MOTA, A. S.; CUNHA, M. F. No âmago da africanização: pessoas negras e de cor nos Mapas Populacionais do Maranhão colonial ( ). Revista Brasileira de Estudos de População, v. 34, n. 3, pp (2017). MONTEIRO, A. S. O cotidiano da resistência escrava: São Luís do Maranhão, década de Dissertação de mestrado - Programa de Pós-Graduação em História Social, CCH/UFMA, SIMÃO, M. dos S. As irmandades de Nossa Senhora do Rosário e os africanos no Brasil. Mestrado em História da África, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa, Portugal, 2010.

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