Políticas Públicas Para os Remanescentes Quilombolas. Ms. Prof. Maria Aparecida da Silveira

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1 Políticas Públicas Para os Remanescentes Quilombolas 1 Ms. Prof. Maria Aparecida da Silveira

2 É da terra e na terra que desenvolvem todas as atividades da vida, é onde plantam e colhem o fruto de seu trabalho e é, também, onde marcam a sua história. Glória Moura 1997 Prof. da Universidade de Brasília, doutora pela USP e pioneira em estudos e pesquisas sobre quilombos. 2

3 COMUNIDADES QUILOMBOLAS BRASILEIRAS Quilombolas: História Geografia Cultura Temos em nosso país remanescentes de antigos quilombos, mocambos, comunidades negras rurais, quilombos contemporâneos, comunidades quilombolas. Remanescentes quilombolas: filhos de escravos que vieram de várias regiões da grande África. Etimologia Significado 3 Quilombola = palavra derivada do termo quilombo, cujo significado é escravo fugido para quilombo.

4 O Decreto 4887/2003 define as comunidades quilombolas como: grupos étnico-raciais, segundo critérios de auto atribuição, com trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais específicas, com presunção de ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão histórica sofrida. 4

5 Quilombos no Brasil Os Quilombos constituídos no período da escravidão (muitos formados após a abolição formal da escravatura), era uma forma de organização comunitária a única possibilidade de viver em liberdade. Constituir um quilombo tornou-se imperativo de sobrevivência, posto que a Lei Áurea, diferente do propugnado pelo movimento abolicionista, não levou em conta mecanismos de redistribuição de terra. 5 Os territórios de comunidades remanescentes de quilombos originaram-se em diferentes situações, como: doações de terras a partir da desagregação da lavoura de monoculturas (cana de açúcar, algodão), compra de terras pelos próprios negros, que foi possibilitada pela desestruturação do sistema escravista; terras conquistadas pela prestação de serviços, inclusive de revoltas, áreas ocupadas pelos negros que fugiam da escravidão.

6 Quilombos no Brasil Os Quilombos ficaram invisíveis durante todo o tempo republicano e reapareceram como ação dos movimentos negros, através da Constituição Federal de 1988, como territórios detentores de direitos. A Fundação Cultural Palmares* mapeou comunidades quilombolas no Brasil. Outras fontes apresentam números próximos a cinco mil. 6 Criada em 1988, a Fundação Cultural Palmares é uma instituição pública vinculada ao Ministério da Cultura que tem a finalidade de promover e preservar a cultura afro-brasileira. Preocupada com a igualdade racial e com a valorização das manifestações de matriz africana, a Palmares formula e implanta políticas públicas que potencializam a participação da população negra brasileira nos processos de desenvolvimento do País.

7 Quilombos no Brasil As comunidades quilombolas localizam-se em 24 estados da federação, sendo que a maior parte estão localizados nos estados do Maranhão, Bahia, Pará, Minas Gerais e Pernambuco. Os únicos estados que não registram ocorrências destas comunidades são o Acre e Roraima, além do Distrito Federal. 7 Das comunidades remanescentes dos quilombos são certificadas pela Fundação Cultural Palmares e mais de 290 solicitações em trâmite para certificação. Estima-se que comunidades remanescentes de quilombos foram reconhecidas e devidamente certificadas.

8 Quilombos no Brasil O Quilombo dos Palmares foi o mais emblemático do durante o período colonial, localizava-se na Serra da Barriga, hoje pertencente ao estado de Alagoas. Palmares resistiu por mais de um século. 8 O Movimento Negro e os remanescentes de quilombos intensificaram a busca por direitos de cidadania. Envolvidos no processo de elaboração da Constituição Federal de 1988, asseguraram o direito à preservação de sua cultura e identidade, bem como o direito à titulação das terras ocupadas por gerações e gerações de homens e mulheres que se contrapuseram ao regime escravocrata e constituíram um novo modelo de sociedade e de relação social.

9 Marco Legal CF/1988 Artigo 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, assegura o seguinte: Aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras é reconhecida a propriedade definitiva, devendo o Estado emitir-lhes os títulos respectivos. CF/1988 Artigos 215 e 216 reconhecem as áreas ocupadas por comunidades remanescentes de quilombos como parte do patrimônio cultural do país. 9

10 Convenção 169 da OIT de 1989: Marco Legal Artigo 14 dever-se-á reconhecer os povos remanescentes os direitos de propriedade e de posse sobre as terras que tradicionalmente ocupam. Artigo 16 Sempre que for possível esses deverão ter o direito de voltar as suas terras tradicionais assim que deixarem de existir as causas que motivaram seu translado e reassentamento. 10

11 Estatuto da Igualdade Racial Marco Legal Lei /2010: Seção I Acesso à Terra Art.27. O poder público elaborará e implementará políticas públicas capazes de promover acesso da população negra à terra e às atividades produtivas no campo. Art.31. Aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras é reconhecida a propriedade definitiva, devendo o Estado emitir-lhes os títulos respectivos. 11 Art. 33. Para fins da política agrícola, os remanescentes das comunidades dos quilombos receberão dos órgãos competentes tratamento especial diferenciado, assistência técnica e linhas especiais de financiamento público, destinados à realização de suas atividades produtivas e de infraestrutura.

12 Marco Legal Decreto 4.887/ Regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos de que trata o art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Art. 1º - Os procedimentos administrativos para a identificação, o reconhecimento, a delimitação, a demarcação e a titulação definitiva das terras ocupadas por remanescentes das comunidades quilombolas. Art.2º - Consideram-se remanescentes das comunidades dos quilombos, para fins do Decreto, os grupos étnicos-raciais, segundo critérios de auto atribuição, com trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais específicas, com presunção de ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão histórica sofrida. 12

13 Marco Legal Lei /2003 Altera 9394/1996 (LDB): inclusão no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira. Art 1.º 1º - O conteúdo programático incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil º - Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministradas no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e Histórias Brasileiras.

14 Programa Brasil Quilombola O Programa foi lançado em março de 2004, com o objetivo de consolidar os marcos da política de Estado para as áreas quilombolas, constituindo a Agenda Social Quilombola, que agrupa as ações voltadas às comunidades em várias áreas: acesso à terra, saúde, educação, saneamento básico, eletrificação, conforme os eixos: Eixo 1: Acesso a terra: Regularização fundiária das áreas de quilombo. O processo se inicia com a certificação da comunidade e se encerra com a titulação base para implementação de alternativas de desenvolvimento para as comunidades, além de garantir a sua reprodução física, social e cultural; 14

15 Programa Brasil Quilombola Eixo 2: Infraestrutura e qualidade de vida consolidação de mecanismos efetivos para a destinação de obras de infraestrutura: habitação, saneamento, eletrificação, comunicação e vias de acesso; além da construção de equipamentos sociais: educação, saúde e assistência social; Eixo 3: Inclusão Produtiva e Desenvolvimento local apoio ao desenvolvimento produtivo local e autonomia econômica. Eixo 4: Direitos e Cidadania: fomento de iniciativas de garantia de direitos promovidas por diferentes órgãos públicos e organizações da sociedade civil, estimulando a participação ativa dos representantes quilombolas nos espaços coletivos de controle e participação social, como: conselhos e fóruns locais e nacionais de políticas públicas. 15

16 Bibliografia: Site: Lei de 20 de julho de 2010 Estatuto da Igualdade Racial Lei de 09 de janeiro de 2003 Ensino obrigatório História e Cultura da África Decreto de 20 de novembro de 2003 Decreto Regulariza a titulação das terras ocupadas por remanescentes quilombolas. Constituição Federal de

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